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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 
FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - FACET 
CURSO ENGENHARIA CIVIL/ CONTROLE E AUTOMAÇÃO 
Marley Rosa Luciano 
Mateus Avelar Lima Rodrigues 
Marcus Rocha Campos 
Thiago Gonçalves Costa 
AFERIÇÃO DE UM MANÔMETRO DE BOURDON 
Relatorio da disciplina mecanica dos fluidos 
do curso de engenharia civil e controle e 
automação do centro universitário Newton, 
quarto período, como requisito parcial ao 
desenvolvimento de avaliação de 
aprendizagem. 
Orientador: Professor Lucas Paglioni Pataro 
Faria 
Belo Horizonte 
09/2014
Introdução: 
O funcionamento deste tipo de manómetros é baseado na alteração da curvatura 
originada num tubo de secção elíptica pela pressão exercida no seu interior. A 
secção elíptica tende para uma secção circular com o aumento da pressão no 
interior do tubo levando a que o tubo se desenrole. Este tubo tem a uma das 
extremidades fechadas e ligada a um mecanismo (com rodas dentadas e 
mecanismos de alavanca) que permite transformar o seu movimento de 
"desenrolar" (originado pelo aumento de pressão no interior do tubo) no 
movimento do ponteiro do manômetro. A medida da pressão é relativa uma vez 
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Objetivo: 
Aferir um manômetro do tipo Bourdon mediante a comparação de suas medidas 
com aquelas obtidas através de um manômetro padrão digital. 
Procedimento: 
1. Aplicar diversas cargas de pressão em um manômetro padrão e comparar 
suas medidas com aquelas obtidas no manômetro a ser aferido 
2. Calcular o erro absoluto entre as medidas obtidas no manômetro padrão 
e no manômetro a ser aferido 
Observação: O teste de aferição não deve usar a carga máxima que o 
manômetro a ser aferido suporta, pois pode estar descalibrado e isso pode fazer 
com que este quebre e não tenha reparos. 
A tabela 1.0 mostra a relação entre as cargas aplicadas e os resultados obtidos 
no manômetro padrão e no manômetro a ser aferido e o erro absoluto 
encontrado. 
O erro absoluto é calculado através da equação 1.0 
Equação 1.0: 퐸 = 푣푎푙표푟2 − 푣푎푙표푟1 equação 1.0 
Onde: 
E = Erro absoluto (Kgf/cm2) 
valor2 = Valor obtido no manômetro a ser aferido (Kgf/cm2) 
valor1 = Valor obtido pelo manômetro padrão (Kgf/cm2)
Tabela 1.0 
Manômetro padrão Manômetro a ser aferido Erro absoluto 
0 Kgf/cm² 0 Kgf/cm² 0 Kgf/cm² 
1 Kgf/cm² 1,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
2 Kgf/cm² 2,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
3 Kgf/cm² 3,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
4 Kgf/cm² 4,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
5 Kgf/cm² 5,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
6 Kgf/cm² 6,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
7 Kgf/cm² 7,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
8 Kgf/cm² 8,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
9 Kgf/cm² 9,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 
Conclusão: 
O manômetro aferido no laboratório não se encontra calibrado dentro das 
normas técnicas e termos regulamentados pelo inmetro, mas foi possível realizar 
a pratica, encontrando valores excelentes, tal fato justifica pois dependendo do 
tipo especifico e função da indústria em que ele é utilizado o erro do manômetro 
ainda e aceitável, e seus erros são sistemáticos, ou seja, seguem uma variação 
padrão ou apresenta um baixo desvio entre os resultados no calculo do erro 
absoluto. 
A diferença de valores pode ser fruto de má utilização do manômetro que foi 
aferido, das impurezas que pode estar presentes no óleo automotivo usado para 
gerar a variação de pressão, o nivelamento da arquibancada, como as medidas 
foram visualizadas em um leitor não digital há o erro humano das casas 
decimais, o tubo flexível dentro do manômetro pode estar desgastado e 
apresentar uma resistência à pressão menor do que a esperada. Porém o 
manômetro aferido pode não ser o manômetro defeituoso visto que aparenta 
estar bem conservado e guardado de forma apropriada 
No entanto conclui-se que a pratica introdutória sobre um manômetro, foi 
concluída com êxito, e demonstrou a suma importância que ela tem no meio 
industrial, e seus devidos cuidados a serem tomados, tanto teórico em relação a 
sistemas métricos, e tecnicamente sobre o uso correto e cuidado com o material.
Referencias bibliográficas: 
Fox, R.W.; McDonald, A.T.; Pritchard, P.J. Introdução à Mecânica dos 
Fluidos. Editora LTC, 6ª Edição, 2006. 
WIKKA MANÔMETROS MECANICOS. Disponível em: < 
http://www.wika.com.br/products_LP_PM_manometros_mecanicos_pt_br.WIKA 
l>. Acesso em: 20. Set. 2014.

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Manometro de bourdon final

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - FACET CURSO ENGENHARIA CIVIL/ CONTROLE E AUTOMAÇÃO Marley Rosa Luciano Mateus Avelar Lima Rodrigues Marcus Rocha Campos Thiago Gonçalves Costa AFERIÇÃO DE UM MANÔMETRO DE BOURDON Relatorio da disciplina mecanica dos fluidos do curso de engenharia civil e controle e automação do centro universitário Newton, quarto período, como requisito parcial ao desenvolvimento de avaliação de aprendizagem. Orientador: Professor Lucas Paglioni Pataro Faria Belo Horizonte 09/2014
  • 2. Introdução: O funcionamento deste tipo de manómetros é baseado na alteração da curvatura originada num tubo de secção elíptica pela pressão exercida no seu interior. A secção elíptica tende para uma secção circular com o aumento da pressão no interior do tubo levando a que o tubo se desenrole. Este tubo tem a uma das extremidades fechadas e ligada a um mecanismo (com rodas dentadas e mecanismos de alavanca) que permite transformar o seu movimento de "desenrolar" (originado pelo aumento de pressão no interior do tubo) no movimento do ponteiro do manômetro. A medida da pressão é relativa uma vez que o exterior do tubo está sujeito à pressão atmosférica Objetivo: Aferir um manômetro do tipo Bourdon mediante a comparação de suas medidas com aquelas obtidas através de um manômetro padrão digital. Procedimento: 1. Aplicar diversas cargas de pressão em um manômetro padrão e comparar suas medidas com aquelas obtidas no manômetro a ser aferido 2. Calcular o erro absoluto entre as medidas obtidas no manômetro padrão e no manômetro a ser aferido Observação: O teste de aferição não deve usar a carga máxima que o manômetro a ser aferido suporta, pois pode estar descalibrado e isso pode fazer com que este quebre e não tenha reparos. A tabela 1.0 mostra a relação entre as cargas aplicadas e os resultados obtidos no manômetro padrão e no manômetro a ser aferido e o erro absoluto encontrado. O erro absoluto é calculado através da equação 1.0 Equação 1.0: 퐸 = 푣푎푙표푟2 − 푣푎푙표푟1 equação 1.0 Onde: E = Erro absoluto (Kgf/cm2) valor2 = Valor obtido no manômetro a ser aferido (Kgf/cm2) valor1 = Valor obtido pelo manômetro padrão (Kgf/cm2)
  • 3. Tabela 1.0 Manômetro padrão Manômetro a ser aferido Erro absoluto 0 Kgf/cm² 0 Kgf/cm² 0 Kgf/cm² 1 Kgf/cm² 1,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 2 Kgf/cm² 2,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 3 Kgf/cm² 3,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 4 Kgf/cm² 4,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 5 Kgf/cm² 5,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 6 Kgf/cm² 6,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 7 Kgf/cm² 7,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 8 Kgf/cm² 8,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² 9 Kgf/cm² 9,2 Kgf/cm² 0,2 Kgf/cm² Conclusão: O manômetro aferido no laboratório não se encontra calibrado dentro das normas técnicas e termos regulamentados pelo inmetro, mas foi possível realizar a pratica, encontrando valores excelentes, tal fato justifica pois dependendo do tipo especifico e função da indústria em que ele é utilizado o erro do manômetro ainda e aceitável, e seus erros são sistemáticos, ou seja, seguem uma variação padrão ou apresenta um baixo desvio entre os resultados no calculo do erro absoluto. A diferença de valores pode ser fruto de má utilização do manômetro que foi aferido, das impurezas que pode estar presentes no óleo automotivo usado para gerar a variação de pressão, o nivelamento da arquibancada, como as medidas foram visualizadas em um leitor não digital há o erro humano das casas decimais, o tubo flexível dentro do manômetro pode estar desgastado e apresentar uma resistência à pressão menor do que a esperada. Porém o manômetro aferido pode não ser o manômetro defeituoso visto que aparenta estar bem conservado e guardado de forma apropriada No entanto conclui-se que a pratica introdutória sobre um manômetro, foi concluída com êxito, e demonstrou a suma importância que ela tem no meio industrial, e seus devidos cuidados a serem tomados, tanto teórico em relação a sistemas métricos, e tecnicamente sobre o uso correto e cuidado com o material.
  • 4. Referencias bibliográficas: Fox, R.W.; McDonald, A.T.; Pritchard, P.J. Introdução à Mecânica dos Fluidos. Editora LTC, 6ª Edição, 2006. WIKKA MANÔMETROS MECANICOS. Disponível em: < http://www.wika.com.br/products_LP_PM_manometros_mecanicos_pt_br.WIKA l>. Acesso em: 20. Set. 2014.