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Princípios de Engª de Fabricação
Introdução à Metrologia Industrial

 Metrologia,        Inspeção e Controle de
  Qualidade
   Definições
      Metrologia: ciência das medidas
      Qualidade: Q, C, A, M, S

      Controle de Qualidade:

            natureza do material, estado físico e características
             mecânicas;
            forma geométrica e dimensões;
            acabamento superficial.

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                      Trindade de Castro                             1
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Princípios de Engª de Fabricação
Introdução à Metrologia Industrial

   Dificuldadesna obtenção das
    dimensões ideais:
      defeitos de precisão provocados pela própria
       máquina-ferramenta;
      deformações elásticas nos órgãos das

       máquinas e ou da peça;
      fixação defeituosa da peça;

      desgaste das ferramentas;

      dilatação térmica;

      vibrações;

      heterogeneidade do material da peça.
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Introdução à Metrologia Industrial

 Padrões         e unidades de medidas
   Histórico
   Unidades        de comprimento
        Sistema Métrico (1960, XI Conferência Geral
         de Pesos e Medidas)
             Metro: “corresponde à transição entre os níveis 2p10
              – 5d5 do átomo de criptônio 86 e igual, por
              convenção, a 1.650.763,73 vezes o comprimento de
              onda desta radiação no vácuo.”
        Sistema Inglês (assumido em 1959, por EUA,
         Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, África do Sul)
             Jarda (nova jarda industrial) = 0,914400 m
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Introdução à Metrologia Industrial
            Múltiplos e Submúltiplos
   Unidades  de ângulo: rad, grado e graus
   Outras unidades:
      temperatura;
      volume;

      massa;

      força;

      velocidade;

      pressão;

      etc.
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   Medição:  medir uma grandeza física significa
    compará-la com a unidade de medida
   Tipos   de medição:
      medição direta;
      medição indireta ou comparativa.




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   Sensibilidade: capacidade do instrumento
    de medida de acusar uma variação dinâmica
    da grandeza medida.
   Acuracidade:   máxima quantia que o
    resultado da medida difere do real.
   Exatidão:  quanto a graduação do
    instrumento se aproxima do padrão real.
   Precisão:  há precisão quando as medidas
    obtidas pelo instrumento têm pequena
    variação (pequeno desvio padrão).
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   Precisão:   A precisão é proporcional a
    diferença entre si dos valores observados
    para obter-se uma medida. Assim, quanto
    maior a concordância entre os valores
    individuais de um conjunto de medidas maior
    é a precisão.




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 Erro: diferença entre medida real e o valor medido
      Tipos de erros
           Erros de acurácia
                Falhas (ou erros grosseiros): São erros cometidos
                 por desconhecimento do assunto tratado,
                 inabilidade, distração, etc., e, portanto, desqualificam
                 o experimentalista.
                Erros Sistemáticos: Podem ser causados por
                 falhas do aparelho de medida, calibração incorreta e
                 aproximações teóricas incorretas (por exemplo,
                 desprezar a resistência do ar, pode levar a um erro
                 sistemático nos resultados.).
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   Tipos      de erros
        Erros de precisão
             Erro Instrumental (ou Erro de Escala): Está
              embutido em todo aparelho de medida, não há como
              eliminá-lo. Quando a medida corresponde a uma
              fração da menor divisão da escala do instrumento,
              há certa imprecisão na medida. Considera-se que o
              erro instrumental de um aparelho analógico seja
              igual a metade da menor divisão da escala do
              aparelho; e de um aparelho digital como sendo a
              menor divisão da escala do aparelho. O erro
              instrumental (instrumental) representa a limitação
              do instrumento.
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   Tipos      de erros
        Erros de precisão
             Erro aleatório (aleatório): As vezes, as
              condições sob as quais um experimento é
              realizado podem não ser exatamente as
              mesmas a cada vez que se realiza o
              experimento, como por exemplo situações em
              se mede o tempo com um cronômetro (há o
              tempo de reflexo do operador). Há então uma
              flutuação aleatória em torno de um valor,
              chamado de valor mais provável

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   Melhor     estimativa do erro:
        "O valor mais provável que uma série de
         medidas de igual confiança nos permite atribuir
         a uma grandeza é a média aritmética dos
         valores individuais da série".
   Erro    absoluto ou desvio absoluto:
      O erro absoluto ou desvio absoluto (dA) de
       uma medida é calculado como sendo a
       diferença entre valor experimental ou medido e
       o valor adotado que no caso é o valor médio:
      dA = | valor adotado - valor experimental |
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   Desvio     Médio:
        O desvio médio é dado pela média aritmética
         dos desvios
   Valor    Médio Mais Provável:
      Média das medidas +- desvio médio
      Quando é realizada uma única medida,

       considera-se o desvio como sendo igual à
       metade da menor divisão do aparelho de
       medida.


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   Algarismos      Significativos:
      Consideramos algarismos significativos de uma
       medida os algarismos corretos mais o primeiro
       duvidoso.
      Ex: Quando se mede o valor de um espaço S =

       5,81 cm com a régua milimetrada, tem-se
       certeza sobre os algarismos 5 e 8, que são os
       algarismos corretos (divisões inteiras da
       régua), sendo o algarismo 1 avaliado
       denominado duvidoso.

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   Algarismos      Significativos:
      Sempre que apresentamos o resultado de uma
       medida, este será representado pelos
       algarismos significativos.
      Veja que duas medidas 5,81cm e 5,83cm,

       ambas feitas com a mesma régua milimetrada,
       não são fundamentalmente diferentes, porque
       diferem apenas no algarismo duvidoso.
      Os zeros à esquerda não são considerados

       algarismos significativos. Assim, o número
       0,000123 contém apenas três algarismos
       significativos.
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     Operações com Algarismos Significativos:
        O número de algarismos significativos no resultado
         da multiplicação, ou da divisão de vários números
         não pode ser maior que o menor número de
         algarismos significativos de qualquer dos fatores,
         ou divisores.
        O resultado da adição ou da subtração de dois

         números, não tem algarismos significativos além da
         última casa decimal na qual os números originais
         têm algarismos significativos.
        “O resultado de um cálculo não pode ser mais
         preciso que o termo menos preciso envolvido no
         cálculo.” Profa. M. Sc. Maria Amália
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 Instrumentos             comuns de
  medidas
   Escalas:  apresentam graduações que
    podem ser maiores ou menores que as
    medidas reais indicadas.
   Réguas:   quando graduadas, indicam a
    medida real.
      Tipos e aplicações: comum, de encosto,
       de profundidade etc.
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 Instrumentos             comuns de
  medidas
   Trenas:   fitas graduadas feitas de aço ou
    lona.
   Paquímetros:       instrumento de medidas
    lineares que utilizam o princípio do nônio
    (vernier), sendo bastante utilizados em
    oficinas mecânicas.

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 Instrumentos             comuns de
  medidas
   Micrômetros:    são instrumentos de
    medida que permitem medir, por leitura
    direta, dimensões reais de uma peça com
    acuracidade de 1 a 10 µ m.




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 Instrumentos             comuns de
  medidas
   Tipos   de micrômetros:
      para roscas;
      de profundidade;

      para medidas internas;

      de arco profundo;

      para medidas internas, com três contatos.



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 Instrumentos   comuns de medidas
   Características de um micrômetro:
      possuir graduação uniforme;
      apresentar traços finos, profundos e salientes;

      apresentar a reta longitudinal da bainha bem
       definida;
      possuir as faces de encosto e da haste
       rigorosamente planas e paralelas;
      ter medida bem calibrada;

      possuir dispositivo de fricção em bom
       funcionamento, para assegurar pressão suave.
               Profa. M. Sc. Maria Amália
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 Instrumentos   comuns de medidas
   Características de um micrômetro:
        Adicionalmente, em um micrômetro de alta
         precisão devemos encontrar:
             arco de aço especial e tratado termicamente afim de
              se eliminar tensões e munido de placas isolantes:
             parafuso micrométrico de aço temperado e dureza
              de 65 Rc;
             rosca retificada em máquinas especiais, com uma
              precisão aproximada de 0,001 mm no passo.


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 Tiposde Aplicação de Instrumentos
  de medidas
   Monitoria    de Processos de Operações
        ex: termômetro, barômetro etc.
   Controle    de Processos e Operações
        ex: termostato de geladeira
   Análise    Experimental de Engenharia
        ex: teoria e prática (medições) aplicadas
         conjuntamente na solução de problemas de
         engenharia
                 Profa. M. Sc. Maria Amália
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 Blocos      Padrão
   Generalidades

   Material    usados: aço liga temperado, ou em
    casos específicos, carboneto de tungstênio ou
    cromo.
   Processos      de Fabricação:
        Retificação inicial, alívio de tensões, retificação
         de acabamento, lapidação e controle
         dimensional com a aparelhos especiais por
         meios interferométricos.
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 Blocos   Padrão
   Classes   de Blocos Padrão
      Oficina: aqueles com tolerâncias mais abertas e de
       uso geral em oficinas e ferramentarias.
      Inspeção: usados para controlar os instrumentos

       do setor de oficina.
      Calibração: usados para calibrar comparadores ou

       máquinas que irão controlar blocos das classes
       “Inspeção” e “Oficina”.
      Referência: usados como referência para calibrar
       comparadores na aferição de blocos “calibração”.
                Profa. M. Sc. Maria Amália
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 Blocos    Padrão
   Cuidados    no uso:
      usar em ambiente controlado;
      evitar desgaste, oxidação e riscos;

      evitar rebarbas, quedas e batidas;

      manter os blocos limpos durante o uso e
       protegidos com vaselina quando
       estocados.

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 Blocos    Padrão
   Aplicações:
      medidas diretas;
      como referências.




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 Blocos    Padrão
   Jogos   de blocos. Ex:
      1 bloco de 1,0005 mm
      9 blocos de 1,001 a 1,009 mm   (Δ = 0,001 mm)
      49 blocos de 1,01 a 1,49 mm    (Δ = 0,01 mm)
      1 bloco de 1,000 mm

      4 blocos de 1,6 a 1,9          (Δ = 0,1 mm)
      46 blocos de 2,5 a 24,5 mm     (Δ = 0,5 mm)
      8 blocos de 30,000 a 100,000 mm (Δ = 10 mm)

      1 bloco de 75,000 mm


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 Blocos    Padrão
   Jogos   de blocos. Ex:
      1 bloco de 1,005 mm
      9 blocos de 1,001 a 1,009 mm (Δ      = 0,001 mm)
      49 blocos de 1,01 a 1,49 mm (Δ       = 0,01 mm)
      49 blocos de 0,5 a 24,5 mm   (Δ      = 0,5 mm)
      4 blocos de 25 a 100 mm      (Δ      = 25 mm)




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 Blocos    Padrão
   Exemplo    de construção de medidas
     30,325 mm
       1 bloco de 1,005 mm
       1 bloco de 1,320 mm

       1 bloco de 8,000 mm

       1 bloco de 20,000 mm

                 ___________
               = 30,325 mm


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Introdução à Metrologia Industrial

 Bibliografia
   LIRANI, JOÃO. Introdução à Metrologia
    Industrial. Apostila publicada pela
    USP/EESC. São Carlos: 1979, 79 p.
   Site acessado em 28 de julho de 2005
          http://geocities.yahoo.com.br/prcoliveira2000/m
           etrologia.html
     Sites acessados em 11 de agosto de 2005
        http://www.ucb.br/fisica/downloads/normasgera
         is.doc
        http://educar.sc.usp.br/fisica/erro.html

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  • 1. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Metrologia, Inspeção e Controle de Qualidade  Definições  Metrologia: ciência das medidas  Qualidade: Q, C, A, M, S  Controle de Qualidade:  natureza do material, estado físico e características mecânicas;  forma geométrica e dimensões;  acabamento superficial. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 1
  • 2. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Dificuldadesna obtenção das dimensões ideais:  defeitos de precisão provocados pela própria máquina-ferramenta;  deformações elásticas nos órgãos das máquinas e ou da peça;  fixação defeituosa da peça;  desgaste das ferramentas;  dilatação térmica;  vibrações;  heterogeneidade do material da peça. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 2
  • 3. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Padrões e unidades de medidas  Histórico  Unidades de comprimento  Sistema Métrico (1960, XI Conferência Geral de Pesos e Medidas)  Metro: “corresponde à transição entre os níveis 2p10 – 5d5 do átomo de criptônio 86 e igual, por convenção, a 1.650.763,73 vezes o comprimento de onda desta radiação no vácuo.”  Sistema Inglês (assumido em 1959, por EUA, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, África do Sul)  Jarda (nova jarda industrial) = 0,914400 m Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 3
  • 4. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Múltiplos e Submúltiplos  Unidades de ângulo: rad, grado e graus  Outras unidades:  temperatura;  volume;  massa;  força;  velocidade;  pressão;  etc. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 4
  • 5. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Medição: medir uma grandeza física significa compará-la com a unidade de medida  Tipos de medição:  medição direta;  medição indireta ou comparativa. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 5
  • 6. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Sensibilidade: capacidade do instrumento de medida de acusar uma variação dinâmica da grandeza medida.  Acuracidade: máxima quantia que o resultado da medida difere do real.  Exatidão: quanto a graduação do instrumento se aproxima do padrão real.  Precisão: há precisão quando as medidas obtidas pelo instrumento têm pequena variação (pequeno desvio padrão). Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 6
  • 7. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Precisão: A precisão é proporcional a diferença entre si dos valores observados para obter-se uma medida. Assim, quanto maior a concordância entre os valores individuais de um conjunto de medidas maior é a precisão. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 7
  • 8. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Erro: diferença entre medida real e o valor medido  Tipos de erros  Erros de acurácia  Falhas (ou erros grosseiros): São erros cometidos por desconhecimento do assunto tratado, inabilidade, distração, etc., e, portanto, desqualificam o experimentalista.  Erros Sistemáticos: Podem ser causados por falhas do aparelho de medida, calibração incorreta e aproximações teóricas incorretas (por exemplo, desprezar a resistência do ar, pode levar a um erro sistemático nos resultados.). Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 8
  • 9. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Tipos de erros  Erros de precisão  Erro Instrumental (ou Erro de Escala): Está embutido em todo aparelho de medida, não há como eliminá-lo. Quando a medida corresponde a uma fração da menor divisão da escala do instrumento, há certa imprecisão na medida. Considera-se que o erro instrumental de um aparelho analógico seja igual a metade da menor divisão da escala do aparelho; e de um aparelho digital como sendo a menor divisão da escala do aparelho. O erro instrumental (instrumental) representa a limitação do instrumento. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 9
  • 10. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Tipos de erros  Erros de precisão  Erro aleatório (aleatório): As vezes, as condições sob as quais um experimento é realizado podem não ser exatamente as mesmas a cada vez que se realiza o experimento, como por exemplo situações em se mede o tempo com um cronômetro (há o tempo de reflexo do operador). Há então uma flutuação aleatória em torno de um valor, chamado de valor mais provável Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 10
  • 11. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Melhor estimativa do erro:  "O valor mais provável que uma série de medidas de igual confiança nos permite atribuir a uma grandeza é a média aritmética dos valores individuais da série".  Erro absoluto ou desvio absoluto:  O erro absoluto ou desvio absoluto (dA) de uma medida é calculado como sendo a diferença entre valor experimental ou medido e o valor adotado que no caso é o valor médio:  dA = | valor adotado - valor experimental | Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 11
  • 12. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Desvio Médio:  O desvio médio é dado pela média aritmética dos desvios  Valor Médio Mais Provável:  Média das medidas +- desvio médio  Quando é realizada uma única medida, considera-se o desvio como sendo igual à metade da menor divisão do aparelho de medida. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 12
  • 13. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Algarismos Significativos:  Consideramos algarismos significativos de uma medida os algarismos corretos mais o primeiro duvidoso.  Ex: Quando se mede o valor de um espaço S = 5,81 cm com a régua milimetrada, tem-se certeza sobre os algarismos 5 e 8, que são os algarismos corretos (divisões inteiras da régua), sendo o algarismo 1 avaliado denominado duvidoso. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 13
  • 14. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Algarismos Significativos:  Sempre que apresentamos o resultado de uma medida, este será representado pelos algarismos significativos.  Veja que duas medidas 5,81cm e 5,83cm, ambas feitas com a mesma régua milimetrada, não são fundamentalmente diferentes, porque diferem apenas no algarismo duvidoso.  Os zeros à esquerda não são considerados algarismos significativos. Assim, o número 0,000123 contém apenas três algarismos significativos. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 14
  • 15. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Operações com Algarismos Significativos:  O número de algarismos significativos no resultado da multiplicação, ou da divisão de vários números não pode ser maior que o menor número de algarismos significativos de qualquer dos fatores, ou divisores.  O resultado da adição ou da subtração de dois números, não tem algarismos significativos além da última casa decimal na qual os números originais têm algarismos significativos.  “O resultado de um cálculo não pode ser mais preciso que o termo menos preciso envolvido no cálculo.” Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 15
  • 16. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Instrumentos comuns de medidas  Escalas: apresentam graduações que podem ser maiores ou menores que as medidas reais indicadas.  Réguas: quando graduadas, indicam a medida real.  Tipos e aplicações: comum, de encosto, de profundidade etc. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 16
  • 17. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Instrumentos comuns de medidas  Trenas: fitas graduadas feitas de aço ou lona.  Paquímetros: instrumento de medidas lineares que utilizam o princípio do nônio (vernier), sendo bastante utilizados em oficinas mecânicas. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 17
  • 18. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Instrumentos comuns de medidas  Micrômetros: são instrumentos de medida que permitem medir, por leitura direta, dimensões reais de uma peça com acuracidade de 1 a 10 µ m. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 18
  • 19. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Instrumentos comuns de medidas  Tipos de micrômetros:  para roscas;  de profundidade;  para medidas internas;  de arco profundo;  para medidas internas, com três contatos. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 19
  • 20. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Instrumentos comuns de medidas  Características de um micrômetro:  possuir graduação uniforme;  apresentar traços finos, profundos e salientes;  apresentar a reta longitudinal da bainha bem definida;  possuir as faces de encosto e da haste rigorosamente planas e paralelas;  ter medida bem calibrada;  possuir dispositivo de fricção em bom funcionamento, para assegurar pressão suave. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 20
  • 21. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Instrumentos comuns de medidas  Características de um micrômetro:  Adicionalmente, em um micrômetro de alta precisão devemos encontrar:  arco de aço especial e tratado termicamente afim de se eliminar tensões e munido de placas isolantes:  parafuso micrométrico de aço temperado e dureza de 65 Rc;  rosca retificada em máquinas especiais, com uma precisão aproximada de 0,001 mm no passo. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 21
  • 22. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Tiposde Aplicação de Instrumentos de medidas  Monitoria de Processos de Operações  ex: termômetro, barômetro etc.  Controle de Processos e Operações  ex: termostato de geladeira  Análise Experimental de Engenharia  ex: teoria e prática (medições) aplicadas conjuntamente na solução de problemas de engenharia Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 22
  • 23. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Blocos Padrão  Generalidades  Material usados: aço liga temperado, ou em casos específicos, carboneto de tungstênio ou cromo.  Processos de Fabricação:  Retificação inicial, alívio de tensões, retificação de acabamento, lapidação e controle dimensional com a aparelhos especiais por meios interferométricos. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 23
  • 24. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Blocos Padrão  Classes de Blocos Padrão  Oficina: aqueles com tolerâncias mais abertas e de uso geral em oficinas e ferramentarias.  Inspeção: usados para controlar os instrumentos do setor de oficina.  Calibração: usados para calibrar comparadores ou máquinas que irão controlar blocos das classes “Inspeção” e “Oficina”.  Referência: usados como referência para calibrar comparadores na aferição de blocos “calibração”. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 24
  • 25. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Blocos Padrão  Cuidados no uso:  usar em ambiente controlado;  evitar desgaste, oxidação e riscos;  evitar rebarbas, quedas e batidas;  manter os blocos limpos durante o uso e protegidos com vaselina quando estocados. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 25
  • 26. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Blocos Padrão  Aplicações:  medidas diretas;  como referências. Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 26
  • 27. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Blocos Padrão  Jogos de blocos. Ex:  1 bloco de 1,0005 mm  9 blocos de 1,001 a 1,009 mm (Δ = 0,001 mm)  49 blocos de 1,01 a 1,49 mm (Δ = 0,01 mm)  1 bloco de 1,000 mm  4 blocos de 1,6 a 1,9 (Δ = 0,1 mm)  46 blocos de 2,5 a 24,5 mm (Δ = 0,5 mm)  8 blocos de 30,000 a 100,000 mm (Δ = 10 mm)  1 bloco de 75,000 mm Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 27
  • 28. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Blocos Padrão  Jogos de blocos. Ex:  1 bloco de 1,005 mm  9 blocos de 1,001 a 1,009 mm (Δ = 0,001 mm)  49 blocos de 1,01 a 1,49 mm (Δ = 0,01 mm)  49 blocos de 0,5 a 24,5 mm (Δ = 0,5 mm)  4 blocos de 25 a 100 mm (Δ = 25 mm) Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 28
  • 29. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Blocos Padrão  Exemplo de construção de medidas  30,325 mm  1 bloco de 1,005 mm  1 bloco de 1,320 mm  1 bloco de 8,000 mm  1 bloco de 20,000 mm ___________ = 30,325 mm Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 29
  • 30. UEMA – CCT – DEMECP Princípios de Engª de Fabricação Introdução à Metrologia Industrial  Bibliografia  LIRANI, JOÃO. Introdução à Metrologia Industrial. Apostila publicada pela USP/EESC. São Carlos: 1979, 79 p.  Site acessado em 28 de julho de 2005  http://geocities.yahoo.com.br/prcoliveira2000/m etrologia.html  Sites acessados em 11 de agosto de 2005  http://www.ucb.br/fisica/downloads/normasgera is.doc  http://educar.sc.usp.br/fisica/erro.html Profa. M. Sc. Maria Amália Trindade de Castro 30