2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema
1. UEMA – CCT – DEMECP
Princípios de Engª de Fabricação
Introdução à Metrologia Industrial
Metrologia, Inspeção e Controle de
Qualidade
Definições
Metrologia: ciência das medidas
Qualidade: Q, C, A, M, S
Controle de Qualidade:
natureza do material, estado físico e características
mecânicas;
forma geométrica e dimensões;
acabamento superficial.
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Introdução à Metrologia Industrial
Dificuldadesna obtenção das
dimensões ideais:
defeitos de precisão provocados pela própria
máquina-ferramenta;
deformações elásticas nos órgãos das
máquinas e ou da peça;
fixação defeituosa da peça;
desgaste das ferramentas;
dilatação térmica;
vibrações;
heterogeneidade do material da peça.
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Padrões e unidades de medidas
Histórico
Unidades de comprimento
Sistema Métrico (1960, XI Conferência Geral
de Pesos e Medidas)
Metro: “corresponde à transição entre os níveis 2p10
– 5d5 do átomo de criptônio 86 e igual, por
convenção, a 1.650.763,73 vezes o comprimento de
onda desta radiação no vácuo.”
Sistema Inglês (assumido em 1959, por EUA,
Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, África do Sul)
Jarda (nova jarda industrial) = 0,914400 m
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Múltiplos e Submúltiplos
Unidades de ângulo: rad, grado e graus
Outras unidades:
temperatura;
volume;
massa;
força;
velocidade;
pressão;
etc.
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Introdução à Metrologia Industrial
Medição: medir uma grandeza física significa
compará-la com a unidade de medida
Tipos de medição:
medição direta;
medição indireta ou comparativa.
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Sensibilidade: capacidade do instrumento
de medida de acusar uma variação dinâmica
da grandeza medida.
Acuracidade: máxima quantia que o
resultado da medida difere do real.
Exatidão: quanto a graduação do
instrumento se aproxima do padrão real.
Precisão: há precisão quando as medidas
obtidas pelo instrumento têm pequena
variação (pequeno desvio padrão).
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Precisão: A precisão é proporcional a
diferença entre si dos valores observados
para obter-se uma medida. Assim, quanto
maior a concordância entre os valores
individuais de um conjunto de medidas maior
é a precisão.
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Erro: diferença entre medida real e o valor medido
Tipos de erros
Erros de acurácia
Falhas (ou erros grosseiros): São erros cometidos
por desconhecimento do assunto tratado,
inabilidade, distração, etc., e, portanto, desqualificam
o experimentalista.
Erros Sistemáticos: Podem ser causados por
falhas do aparelho de medida, calibração incorreta e
aproximações teóricas incorretas (por exemplo,
desprezar a resistência do ar, pode levar a um erro
sistemático nos resultados.).
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Tipos de erros
Erros de precisão
Erro Instrumental (ou Erro de Escala): Está
embutido em todo aparelho de medida, não há como
eliminá-lo. Quando a medida corresponde a uma
fração da menor divisão da escala do instrumento,
há certa imprecisão na medida. Considera-se que o
erro instrumental de um aparelho analógico seja
igual a metade da menor divisão da escala do
aparelho; e de um aparelho digital como sendo a
menor divisão da escala do aparelho. O erro
instrumental (instrumental) representa a limitação
do instrumento.
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Tipos de erros
Erros de precisão
Erro aleatório (aleatório): As vezes, as
condições sob as quais um experimento é
realizado podem não ser exatamente as
mesmas a cada vez que se realiza o
experimento, como por exemplo situações em
se mede o tempo com um cronômetro (há o
tempo de reflexo do operador). Há então uma
flutuação aleatória em torno de um valor,
chamado de valor mais provável
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Melhor estimativa do erro:
"O valor mais provável que uma série de
medidas de igual confiança nos permite atribuir
a uma grandeza é a média aritmética dos
valores individuais da série".
Erro absoluto ou desvio absoluto:
O erro absoluto ou desvio absoluto (dA) de
uma medida é calculado como sendo a
diferença entre valor experimental ou medido e
o valor adotado que no caso é o valor médio:
dA = | valor adotado - valor experimental |
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Desvio Médio:
O desvio médio é dado pela média aritmética
dos desvios
Valor Médio Mais Provável:
Média das medidas +- desvio médio
Quando é realizada uma única medida,
considera-se o desvio como sendo igual à
metade da menor divisão do aparelho de
medida.
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Algarismos Significativos:
Consideramos algarismos significativos de uma
medida os algarismos corretos mais o primeiro
duvidoso.
Ex: Quando se mede o valor de um espaço S =
5,81 cm com a régua milimetrada, tem-se
certeza sobre os algarismos 5 e 8, que são os
algarismos corretos (divisões inteiras da
régua), sendo o algarismo 1 avaliado
denominado duvidoso.
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Algarismos Significativos:
Sempre que apresentamos o resultado de uma
medida, este será representado pelos
algarismos significativos.
Veja que duas medidas 5,81cm e 5,83cm,
ambas feitas com a mesma régua milimetrada,
não são fundamentalmente diferentes, porque
diferem apenas no algarismo duvidoso.
Os zeros à esquerda não são considerados
algarismos significativos. Assim, o número
0,000123 contém apenas três algarismos
significativos.
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Operações com Algarismos Significativos:
O número de algarismos significativos no resultado
da multiplicação, ou da divisão de vários números
não pode ser maior que o menor número de
algarismos significativos de qualquer dos fatores,
ou divisores.
O resultado da adição ou da subtração de dois
números, não tem algarismos significativos além da
última casa decimal na qual os números originais
têm algarismos significativos.
“O resultado de um cálculo não pode ser mais
preciso que o termo menos preciso envolvido no
cálculo.” Profa. M. Sc. Maria Amália
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Instrumentos comuns de
medidas
Escalas: apresentam graduações que
podem ser maiores ou menores que as
medidas reais indicadas.
Réguas: quando graduadas, indicam a
medida real.
Tipos e aplicações: comum, de encosto,
de profundidade etc.
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Instrumentos comuns de
medidas
Trenas: fitas graduadas feitas de aço ou
lona.
Paquímetros: instrumento de medidas
lineares que utilizam o princípio do nônio
(vernier), sendo bastante utilizados em
oficinas mecânicas.
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Instrumentos comuns de
medidas
Micrômetros: são instrumentos de
medida que permitem medir, por leitura
direta, dimensões reais de uma peça com
acuracidade de 1 a 10 µ m.
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Instrumentos comuns de
medidas
Tipos de micrômetros:
para roscas;
de profundidade;
para medidas internas;
de arco profundo;
para medidas internas, com três contatos.
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Instrumentos comuns de medidas
Características de um micrômetro:
possuir graduação uniforme;
apresentar traços finos, profundos e salientes;
apresentar a reta longitudinal da bainha bem
definida;
possuir as faces de encosto e da haste
rigorosamente planas e paralelas;
ter medida bem calibrada;
possuir dispositivo de fricção em bom
funcionamento, para assegurar pressão suave.
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Instrumentos comuns de medidas
Características de um micrômetro:
Adicionalmente, em um micrômetro de alta
precisão devemos encontrar:
arco de aço especial e tratado termicamente afim de
se eliminar tensões e munido de placas isolantes:
parafuso micrométrico de aço temperado e dureza
de 65 Rc;
rosca retificada em máquinas especiais, com uma
precisão aproximada de 0,001 mm no passo.
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Tiposde Aplicação de Instrumentos
de medidas
Monitoria de Processos de Operações
ex: termômetro, barômetro etc.
Controle de Processos e Operações
ex: termostato de geladeira
Análise Experimental de Engenharia
ex: teoria e prática (medições) aplicadas
conjuntamente na solução de problemas de
engenharia
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Blocos Padrão
Generalidades
Material usados: aço liga temperado, ou em
casos específicos, carboneto de tungstênio ou
cromo.
Processos de Fabricação:
Retificação inicial, alívio de tensões, retificação
de acabamento, lapidação e controle
dimensional com a aparelhos especiais por
meios interferométricos.
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Blocos Padrão
Classes de Blocos Padrão
Oficina: aqueles com tolerâncias mais abertas e de
uso geral em oficinas e ferramentarias.
Inspeção: usados para controlar os instrumentos
do setor de oficina.
Calibração: usados para calibrar comparadores ou
máquinas que irão controlar blocos das classes
“Inspeção” e “Oficina”.
Referência: usados como referência para calibrar
comparadores na aferição de blocos “calibração”.
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Blocos Padrão
Cuidados no uso:
usar em ambiente controlado;
evitar desgaste, oxidação e riscos;
evitar rebarbas, quedas e batidas;
manter os blocos limpos durante o uso e
protegidos com vaselina quando
estocados.
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Blocos Padrão
Aplicações:
medidas diretas;
como referências.
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Princípios de Engª de Fabricação
Introdução à Metrologia Industrial
Blocos Padrão
Jogos de blocos. Ex:
1 bloco de 1,0005 mm
9 blocos de 1,001 a 1,009 mm (Δ = 0,001 mm)
49 blocos de 1,01 a 1,49 mm (Δ = 0,01 mm)
1 bloco de 1,000 mm
4 blocos de 1,6 a 1,9 (Δ = 0,1 mm)
46 blocos de 2,5 a 24,5 mm (Δ = 0,5 mm)
8 blocos de 30,000 a 100,000 mm (Δ = 10 mm)
1 bloco de 75,000 mm
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28. UEMA – CCT – DEMECP
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Introdução à Metrologia Industrial
Blocos Padrão
Jogos de blocos. Ex:
1 bloco de 1,005 mm
9 blocos de 1,001 a 1,009 mm (Δ = 0,001 mm)
49 blocos de 1,01 a 1,49 mm (Δ = 0,01 mm)
49 blocos de 0,5 a 24,5 mm (Δ = 0,5 mm)
4 blocos de 25 a 100 mm (Δ = 25 mm)
Profa. M. Sc. Maria Amália
Trindade de Castro 28
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Blocos Padrão
Exemplo de construção de medidas
30,325 mm
1 bloco de 1,005 mm
1 bloco de 1,320 mm
1 bloco de 8,000 mm
1 bloco de 20,000 mm
___________
= 30,325 mm
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30. UEMA – CCT – DEMECP
Princípios de Engª de Fabricação
Introdução à Metrologia Industrial
Bibliografia
LIRANI, JOÃO. Introdução à Metrologia
Industrial. Apostila publicada pela
USP/EESC. São Carlos: 1979, 79 p.
Site acessado em 28 de julho de 2005
http://geocities.yahoo.com.br/prcoliveira2000/m
etrologia.html
Sites acessados em 11 de agosto de 2005
http://www.ucb.br/fisica/downloads/normasgera
is.doc
http://educar.sc.usp.br/fisica/erro.html
Profa. M. Sc. Maria Amália
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