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Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Introdu¸c˜ao a Redes de Computadores
Marcilio N. Guimar˜aes
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE F´ISICA
FIS146 - Inform´atica Aplicada a F´ısica
(1◦ semestre de 2016)
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
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Vis˜ao Geral
A mistura das ´areas de comunica¸c˜ao e inform´atica tem feito ao
longo do tempo um aumento na ideia da descentraliza¸c˜ao em uma
organiza¸c˜ao. O modelo de uma m´aquina gigante atendendo todas
as necessidades computacionais foi substitu´ıdo por “redes de
computadores”onde partes do sistema operam separadas, mas
interconectadas.
Estudaremos a conex˜ao entre um ou mais computadores,
equipamentos e conceitos ligados a esta ´area de estudo.
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Utiliza¸c˜ao de Redes de Computadores
Aplica¸c˜oes Comerciais: Geralmente, um sistema de informa¸c˜ao
de uma empresa consiste em um ou mais bancos de dados
armazenados em um computador mais poderoso chamado de
servidor e os clientes que ir˜ao acessar dados remotamente.
Aplica¸c˜oes Dom´esticas: Acesso a informa¸c˜oes remotas (web,
arquivos, etc...); Comunica¸c˜ao entre as pessoas (chats,
mensagens instantˆaneas, etc...); Entretenimento interativo
(Jogos, m´usicas online, etc..); Com´ercio Eletrˆonico (ifood,
amazon, lojas americanas, etc..).
Usu´arios M´oveis: Al´em desses computadores pessoais, existem
tamb´em os computadores m´oveis (notebooks, smartphone,
tablets, etc). Esse tipo de rede sem fio fazem com que a
pessoa n˜ao fique limitada geograficamente. Tamb´em permite
que lugares que ficariam onerosos ou at´e mesmo onde seria
imposs´ıvel a instala¸c˜ao de uma infraestrutura cabeada,
possuam conex˜oes entre os computadores.
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Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
N˜ao existe nenhuma regra de classifica¸c˜ao de redes, mas
geralmente elas podem ser divididas utilizando 2 caracter´ısticas
b´asicas:
Tecnologia de Transmiss˜ao
Escala
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Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao
Redes de difus˜ao
As redes de difus˜ao geralmente possuem apenas um canal de
comunica¸c˜ao comum para todas as m´aquinas da rede.
A difus˜ao (broadcasting) ocorre quando o pacote ´e endere¸cado
para todos os computadores que estejam na mesma rede. A
multidifus˜ao (multicasting) ocorre quando o modo de endere¸car ´e
enviar a mensagem para algum subconjunto de m´aquinas.
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Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao
Redes ponto a ponto
O contr´ario das redes de difus˜ao, as redes ponto a ponto consistem
em conex˜oes entre pares de m´aquinas. Para chegar da origem ao
destino, o pacote nesse tipo de tecnologia ter´a que passar por
m´aquinas intermedi´arias e com isso chegar ao destino.
Logo, existem in´umeras rotas para chegar ao destino e um dos
desafios desse tipo de tecnologia ´e conseguir descobrir qual a
melhor rota para o destino.
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Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao
Quando o meio de transmiss˜ao ´e compartilhado e suporta apenas
uma transmiss˜ao por m´aquina, deve existir algum mecanismo de
arbitragem para resolver conflitos quando duas ou mais m´aquinas
quiserem fazer uma transmiss˜ao simultaneamente.
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Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao
Topologia em Barramento Linear
O mecanismo de arbitragem pode ser centralizado ou
descentralizado.
Um exemplo de uma rede de difus˜ao de barramento com controle
descentralizado ´e o padr˜ao IEEE 802.3, conhecido como
ETHERNET.
Este mecanismo funciona da seguinte maneira:
1 Qualquer computador pode transmitir dados quando quiser
2 Caso ocorra uma colis˜ao de dados, cada um deles ir´a esperar
tempos aleat´orios diferentes para fazer a retransmiss˜ao dos
dados.
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Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao
Topologia em Anel
Na topologia em anel o controle de arbitragem descentralizado. O
sinal originado por uma esta¸c˜ao (ou n´o) passa em torno do anel,
sendo que em cada n´o o sinal ´e regenerado e retransmitido. Cada
n´o atende por um endere¸co que, ao ser reconhecido por uma
esta¸c˜ao, aceita a mensagem e a trata.
Uma desvantagem ´e que se, por acaso apenas uma das m´aquinas
falhar, toda a rede pode ser comprometida.
O padr˜ao mais conhecido de topologia em anel ´e o Token Ring
(IEEE 802.5) da IBM. Nele, um pacote (token) fica circulando no
anel, pegando dados das m´aquinas e distribuindo para o destino.
Somente um dado pode ser transmitido por vez neste pacote.
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Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao
Topologia em Estrela
Esta ´e a topologia mais recomendada. Nela, todas as esta¸c˜oes s˜ao
conectadas a um perif´erico concentrador (Hub ou Switch).
Ao contr´ario da topologia linear onde a rede inteira parava quando
um trecho do cabo se rompia, na topologia em estrela apenas a
esta¸c˜ao conectada pelo cabo rompido p´ara. Al´em disso temos a
grande vantagem de podermos aumentar o tamanho da rede sem a
necessidade de par´a-la.
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Classifica¸c˜ao por Escala
A classifica¸c˜ao por escala da rede tem a ver com a distˆancia entre
as m´aquinas que ir˜ao fazer as comunica¸c˜oes.
Tabela: Exemplo de classifica¸c˜ao por escala
Distˆancia entre as m´aquinas Exemplo de localidade Tipo de rede
1 metro O metro quadrado Pessoal
10 metros Sala pequena Local
100 metros Pr´edio Local
1 km Universidade Local
10 km Cidade Metropolitana
100 km Pa´ıs Geograficamente
distribuida
1.000 km Continente Geograficamente
distribuida
10.000 km Planeta Internet
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Classifica¸c˜ao por Escala
Redes Locais (LAN)
As redes LANs (Local Area Networks) ou Redes Privadas s˜ao
utilizadas para a interconex˜ao de equipamentos para a troca de
dados. Estas redes tˆem tamanho restrito, o que significa que
quanto maior a distˆancia de um equipamento da rede a outro,
maior ser´a a taxa de erros, devido a degrada¸c˜ao do sinal
transmitido.
Geralmente uma LAN ´e composta por:
Esta¸c˜oes;
Sistema operacional de rede;
Meios de Transporte;
Dispositivos de redes;
Protocolos de comunica¸c˜ao;
Servidores.
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Classifica¸c˜ao por Escala
Redes Metropolitanas (MAN)
A ideia de uma Rede MAN (Metropolitan Area Network) ´e de
abranger uma cidade.
Um exemplo de rede MAN, apesar de n˜ao ser uma rede de
computadores, ´e a da televis˜ao a cabo. Esse tipo de sistema surgiu
a partir de antigos sistemas de antenas comunit´arias usadas em
´areas com fraca recep¸c˜ao de sinal de televis˜ao. Uma grande antena
era colocada no alto de uma colina pr´oxima e o sinal era conduzido
at´e a casa dos assinantes.
Com a populariza¸c˜ao e uso em massa da Internet, as operadoras de
TV a cabo viram que com uma pequena mudan¸ca no seu sistema,
poderia oferecer servi¸co de Internet em partes n˜ao utilizadas dos
seus cabos. Consequentemente o sistema de TV paulatinamente
foi se transformando tamb´em em uma rede metropolitana.
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Classifica¸c˜ao por Escala
Redes Metropolitanas (MAN)
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Classifica¸c˜ao por Escala
Redes Geograficamente Distribu´ıdas (WAN)
A Rede WAN (Wide Area Network) ou Rede de longa distˆancia ´e
uma rede de computadores que abrange uma grande ´area
geogr´afica, com frequˆencia um pa´ıs ou continente.
Vamos primeiro estabelecer alguns termos para conseguir entender
a estrutura de uma rede WAN.
host - ´e conjunto de m´aquinas em qualquer rede, com a
fun¸c˜ao de executar programas para os usu´arios. Os hosts
pertencem aos usu´arios (computadores pessoais).
sub-redes - muitos hosts conectados entre si em uma regi˜ao
local s˜ao as chamadas redes LAN e essas LANs est˜ao
conectadas entre si por meio das chamadas sub-redes de
comunica¸c˜ao. A sub-rede pertence geralmente `a operadora de
telefonia ou a um provedor de servi¸co de internet.
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Classifica¸c˜ao por Escala
Redes Geograficamente Distribu´ıdas (WAN)
Os principais componentes deste tipo de rede s˜ao as linhas de
transmiss˜ao e os elementos de computa¸c˜ao:
linhas de transmiss˜ao - podem ser feitas de fios de cobre, fibra
´optica ou enlace de r´adios.
elementos de computa¸c˜ao - s˜ao computadores especiais com o
objetivo de encaminhar dados de uma rede a outra. Outro
nome comum para estes tipos de equipamentos ´e
“roteador”(router).
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Classifica¸c˜ao por Escala
Redes Geograficamente Distribu´ıdas (WAN)
Figura: Roteadores (em azul) e v´arias redes locais ligadas a estes
roteadores.
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Classifica¸c˜ao por Escala
Redes Sem Fio
Existem basicamente trˆes categorias principais de redes sem fio.
Interconex˜ao de equipamentos - quer dizer conectar
componentes utilizando r´adios de pequeno alcance.
LANs sem fio (Padr˜ao IEEE 802.11) - s˜ao sistemas onde cada
computador possui um dispositivo de r´adio e uma antena para
se comunicar com os outros dispositivos. Geralmente existe
uma antena no teto que permite a comunica¸c˜ao das m´aquinas,
mas tamb´em, se os dispositivos estiverem perto um do outro,
poder˜ao se comunicar diretamente sem nenhuma hierarquia.
WANs sem fio - a rede de r´adio utilizada para a telefonia
celular ´e um exemplo de rede sem fio utilizada no nosso
cotidiano.
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Classifica¸c˜ao por Escala
Inter-redes
Em geral, um conjunto qualquer de redes conectadas ´e chamado
de inter-rede.
N˜ao existe nenhuma terminologia padr˜ao sobre isso, mas a ideia
b´asica ´e que se vocˆe tiver duas redes distintas quanto a escala ou
quanto a tecnologia utilizada nas duas redes, logo vocˆe ter´a uma
“inter-rede”
No mundo existem v´arios tipos de redes das mais diversas
tecnologias. Para que pessoas em redes distintas possam
comunicar-se ´e necess´ario algum equipamento para conseguir essa
conex˜ao e fazer a compatibilidade de tecnologias t˜ao distintas.
Esse equipamento ´e chamado de “gateway”. Ele converte, em
termos de hardware e software, a comunica¸c˜ao entre as mais
diversas redes.
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Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
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Hierarquia de Protocolos
Imagine duas pessoas normais de pa´ıses diferentes querendo se
comunicar seja por carta ou email (camada 3), um deles fala
chinˆes e o outro ´arabe.
1 O chinˆes passa a mensagem para seu tradutor (camada 2) que
traduz para qualquer l´ıngua (por exemplo holandˆes);
2 O tradutor repassar´a para a secret´aria (camada 1);
3 A secret´aria depois encaminhar´a a mensagem por fax para a
outra secret´aria;
4 Este mesma envia a mensagem em holandˆes para o tradutor;
5 O tradutor ir´a traduzir a mensagem e a passar´a em ´arabe.
Essa seria a ideia b´asica da independˆencia de camadas no conceito
de hierarquia de protocolos.
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Hierarquia de Protocolos
Para simplificar um projeto para implementa¸c˜ao de uma tecnologia
de rede a maioria deles ´e organizado como uma pilha de camadas.
O n´umero de camadas, o nome, o conte´udo e a fun¸c˜ao difere de
uma rede para outra, mas todas tˆem o objetivo de oferecer servi¸cos
para camadas superiores, isolando cada camada dos detalhes de
implementa¸c˜ao desses recursos.
Para a comunica¸c˜ao entre duas m´aquinas, uma camada n deste
computador se comunica com a camada n de outro computador.
As regras e conven¸c˜oes que estabelecem como ser´a feita troca de
informa¸c˜ao se chamam protocolo da camada n.
Um conjunto de camadas e protocolos ´e chamado de arquitetura
de uma rede.
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Hierarquia de Protocolos
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Modelo OSI
Para facilitar o processo de padroniza¸c˜ao e obter interconectividade
entre m´aquinas de diferentes sistemas operacionais, a ISO
(International Organization for Standardization) aprovou um
modelo de referˆencia para permitir a comunica¸c˜ao entre m´aquinas
diferentes, denominado OSI (Open Systems Interconnection).
Este modelo ´e dividido em camadas hier´arquicas, ou seja, cada
camada usa as fun¸c˜oes da pr´opria camada ou da camada anterior,
para esconder a complexidade e transparecer as opera¸c˜oes para o
usu´ario, seja ele um programa ou uma outra camada. A camada
deve apenas fornecer servi¸cos a outras camadas de modo correto,
permitindo que possam ter desenvolvimentos separados de
tecnologias novas (em cada protocolo de sua camada), sem ter que
reimplementar esta pilha inteira.
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Modelo OSI
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Modelo TCP/IP
O modelo de referˆencia mais conhecido ´e o TCP/IP (Transmisson
Control Protocol / Internet Protocol).
O modelo TCP/IP surgiu em meados da guerra fria com uma
forma de comunica¸c˜ao entre os v´arios setores do ex´ercito e outros
´org˜aos do governo e universidades americanas.
O modelo TCP/IP quando comparado com o modelo OSI tem
duas camadas que se formam a partir da fus˜ao de algumas
camadas, elas s˜ao:
As camadas de Aplica¸c˜ao = Aplica¸c˜ao, Apresenta¸c˜ao e Sess˜ao;
Rede = Link de dados e F´ısica.
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Modelo TCP/IP
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Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
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Meios de Transmiss˜ao
O objetivo da camada f´ısica ´e transmitir um fluxo de dados de uma
m´aquina a outra.
V´arios meios f´ısicos podem ser usados para este fim e cada um
deles possui suas limita¸c˜oes quanto a retardo, taxa m´axima de
transferˆencia, custo, facilidade de implanta¸c˜ao e outros.
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Meios de Transmiss˜ao cabeados
Meios Magn´eticos
Apesar de n˜ao ser propriamente um modo de transmiss˜ao de alta
tecnologia, este meio ´e o mais utilizado no transporte de
informa¸c˜ao. Basta vocˆe possuir um disco ou fita magn´etica, gravar
as informa¸c˜oes dentro e levar para o destino.
Isso ´e interessante sob o ponto de vista do custo para o
deslocamento de dados de um computador a outro, pois n˜ao
necessita de nada al´em de mandar transportar e as fitas
magn´eticas. Talvez seja o modo de transmiss˜ao mais comumente
utilizado entre as pessoas.
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Meios de Transmiss˜ao cabeados
Cabo Coaxial
A conex˜ao ´e considerada lenta, mas ainda ´e utilizada em alguns
lugares devido ao baixo custo de instala¸c˜ao.
Figura: A - Capa pl´astica protetora; B - Blindagem para o condutor interno; C -
Camada isolante; D - Condutor interno.
Figura: Faixas de frequˆencias utilizadas para tv/dados divididas dentro do cabo
coaxial
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Meios de Transmiss˜ao cabeados
Par Tran¸cado
Tem a vantagem de se atingir maior taxa de transferˆencia e
facilidade de manuten¸c˜ao da rede. D´a-se o nome de cabo de par
tran¸cado, devido aos pares de fios se entrela¸carem por toda a
extens˜ao do cabo, evitando assim interferˆencias externas, ou do
sinal de um dos fios para o outro.
Figura: A - Prote¸c˜ao Externa PVC, B - Pares Tran¸cados, C - Isolantes
dos Pares, D - Condutor de Cobre, E - Prote¸c˜ao Externa Alum´ınio
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Meios de Transmiss˜ao cabeados
Fibra ´Optica
Fibra ´optica ´e um filamento de vidro ou de materiais polim´ericos,
com capacidade de transmitir luz. A transmiss˜ao ´e feita
lan¸cando-se um feixe de luz em uma extremidade da fibra e esse
feixe percorre a fibra atrav´es de consecutivas reflex˜oes.
Para transmitir dados pela fibra ´optica, ´e necess´ario um
equipamento especial que cont´em um componente fotoemissor. O
fotoemissor converte sinais el´etricos em pulsos de luz que
representam os valores digitais bin´arios (0 e 1).
Uma caracter´ıstica importante que torna a fibra ´optica
indispens´avel em muitas aplica¸c˜oes ´e o fato de n˜ao ser suscet´ıvel `a
interferˆencia eletromagn´etica, pela raz˜ao de que n˜ao transmite
pulsos el´etricos.
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Meios de Transmiss˜ao sem fio
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Meios de Transmiss˜ao sem fio
Transmiss˜ao de R´adio
As ondas de r´adio, ainda bastante utilizadas, s˜ao f´aceis de gerar,
podem percorrer longas distˆancias e penetrar com facilidade os
edif´ıcios. Estas ondas tamb´em s˜ao omnidirecionais (se propagam
em todas as dire¸c˜oes) e por isso o transmissor e receptor n˜ao
necessitam ficar alinhados.
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Meios de Transmiss˜ao sem fio
Transmiss˜ao por Microondas
Estas ondas trafegam praticamente em linha reta e com isso
podemos concentr´a-las em uma faixa estreita atrav´es de uma
antena parab´olica, que faz com que seja poss´ıvel fazer uma
transmiss˜ao/ recep¸c˜ao de informa¸c˜oes. O problema dessa
transmiss˜ao ´e de que seja necess´ario um alinhamento de grande
precis˜ao das duas antenas (receptora e transmissora).
Um problema das microondas (ao contr´ario das ondas de r´adio) ´e
que elas n˜ao atravessam bem paredes de edif´ıcios al´em do
esmaecimento de v´arios caminhos, em que ondas atrasadas podem
chegar fora de fase em rela¸c˜ao a ondas diretas e com isso cancelar
o sinal.
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
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Meios de Transmiss˜ao sem fio
Ondas Infravermelho
Ondas infravermelho s˜ao bastante utilizadas tamb´em (veja seu
controle remoto). Estas permitem a comunica¸c˜ao de pequeno
alcance e s˜ao relativamente direcionais, econˆomicas e f´aceis de
montar, por´em este tipo de comunica¸c˜ao ´e bastante limitado: n˜ao
atravessam objetos s´olidos.
O fato de n˜ao atravessar objeto ´e vantagem tamb´em no sentido de
n˜ao interferir em outros dispositivos semelhantes instalados em
outras salas. Infelizmente pelas suas caracter´ısticas ´e pouco usado
para troca de grandes volumes de dados.
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Quest˜oes Importantes da Camada de Enlace
Essa camada possui algumas fun¸c˜oes b´asicas:
Prover um servi¸co bem definido para a camada de rede;
Cuidar dos os erros de transmiss˜ao;
Regular o fluxo de dados para evitar que receptores mais
lentos n˜ao sejam atropelados por envios mais r´apidos.
Para isso, a camada de enlace pega o pacote recebido da camada
de rede e encapsula eles em frames de transmiss˜ao contendo um
cabe¸calho, um espa¸co para colocar o pacote e um preenchimento.
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Quest˜oes Importantes da Camada de Enlace
Frame
A camada de Enlace deve detectar os erros do fluxo de dados
(bits) da camada f´ısica. Para isso dividi-se o fluxo de bits em
tamanhos fixos e computa-se para verifica¸c˜ao de erro (checksum).
Quando o frame chega ao destino, o checksum ´e feito novamente e
se for diferente, ´e feito algum procedimento para cuidar disso
(descartar frames com erro ou enviar uma mensagem de erro).
Os tipos de servi¸cos poss´ıveis s˜ao:
N˜ao orientado a conex˜ao sem confirma¸c˜ao - Bom para
aplica¸c˜oes que exigem tempo real;
N˜ao orientado a conex˜ao com confirma¸c˜ao - Bom para canais
sem confian¸ca na qual h´a muitos ru´ıdos do ambiente;
Orientado a conex˜ao com confirma¸c˜ao - Bom para canais que
exigem qualidade dos dados.
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Subcamada MAC (Medium Access Control)
Em uma reuni˜ao de trabalho, em determinado momento ter´a
algu´em falando e todos escutando, mas assim que este parar de
falar, outros tentar˜ao falar e ningu´em ir´a entender nada. O desafio
´e determinar quem ter´a direito a falar assim que um terminar. Um
modo de tratar isto seria algu´em ser o mediador da reuni˜ao e quem
quiser falar levantar a m˜ao.
Os protocolos respons´aveis pela obten¸c˜ao do canal para a
comunica¸c˜ao fazem parte da subcamada (MAC) da camada de
enlace.
Esta subcamada ´e muito importante para as LANs, que se baseiam
em conex˜oes em difus˜ao. WANs j´a n˜ao utilizam este modo, eles
s˜ao ponto-a-ponto.
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Aloca¸c˜ao Est´atica
O modo mais intuitivo e tradicional para resolver a aloca¸c˜ao, ´e
separar a largura de banda (bandwidth) em faixas de frequˆencias
fixas para n usu´arios (FDM - Frequency Division Multiplexing).
Um problema ocorrer´a, por exemplo, quando o n´umero de usu´arios
n forem maior que o n´umero de faixas dispon´ıveis, onde teremos
um problema de nega¸c˜ao de servi¸co.
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Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Aloca¸c˜ao Dinˆamica I
Para aloca¸c˜ao dinˆamica dos canais, devemos ter cuidado com
v´arios parˆametros que influenciam a eficiˆencia da transmiss˜ao:
Modelo de esta¸c˜oes: consistem em n´umeros fixos de esta¸c˜oes
em que quando uma esta¸c˜ao envia, todas as outras esta¸c˜oes
s˜ao bloqueadas at´e que todo o frame seja transmitido de
forma correta;
Canal ´unico: um ´unico canal ´e disponibilizado para toda a
comunica¸c˜ao. Todas as esta¸c˜oes podem transmitir por ele e
todos podem receber por ele;
Colis˜oes: se dois frames s˜ao transmitidos simultaneamente em
um mesmo canal, eles se sobrep˜oem e podem embaralhar o
sinal (colis˜ao). Todas as esta¸c˜oes podem detectar colis˜oes e
um frame colidido deve ser retransmitido depois;
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Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Aloca¸c˜ao Dinˆamica II
Tempo de forma cont´ınua: Ou seja, todo frame pode ser
transmitido a qualquer instante, n˜ao existe nenhuma central
controladora do tempo que possa dividir o tempo em
intervalos fixos;
Tempo de forma alocada: O tempo ´e dividido em intervalos
fixos (slots) e os frames s˜ao transmitidos sempre que chega ao
slot. Cada slot pode ter nenhum frame ou v´arios frames para
serem enviados;
Carrier Sense - significa que cada esta¸c˜ao pode perceber se o
canal est´a sendo utilizado ou n˜ao. Caso esteja, a esta¸c˜ao s´o
ir´a transmitir quando o canal n˜ao estiver ocupado;
Sem Carrier Sense - significa que as esta¸c˜oes n˜ao podem
sentir se o canal est´a sendo utilizado. Eles apenas transmitem
e perceber˜ao s´o mais tarde se a transmiss˜ao foi efetuada
corretamente.
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Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Aloca¸c˜ao Dinˆamica III
Alguns exemplos de protocolos que utilizam os conceitos citados
acima:
CSMA (Carrier Sense Multiple Access);
ALOHANET;
Ethernet;
IEEE 802.11;
Modo Ad-HOC
Modo Infra-estruturada;
Terminal Escondido e Terminal Exposto.
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Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC
Endere¸camento MAC
O endere¸co MAC ´e o endere¸co f´ısico da esta¸c˜ao, ou melhor, da
interface de rede.
Exemplo
00:16:D3:1A:27:6B
Os trˆes primeiros octetos s˜ao destinados `a identifica¸c˜ao do
fabricante, os 3 posteriores s˜ao fornecidos pelo fabricante.
´E um endere¸co universal, i.e., (teoricamente) n˜ao existem, em todo
o mundo, duas placas com o mesmo endere¸co.
Para ver qual o endere¸co MAC do seu dispositivo de rede: No
linux, digite o comando “ifconfig”e no Windows, “ipconfig”
P´agina da lista de fabricantes relacionados ao endere¸co MAC:
http://standards.ieee.org/regauth/oui/oui.txt
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Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
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Quest˜oes relacionadas a camada de rede
A camada de rede se preocupa em obter pacotes de um remetente
e os enviar por todo um caminho para um destinat´ario. Para
alcan¸car o destino, requer passar por v´arios roteadores.
Esta fun¸c˜ao difere da camada de enlace, que possui um objetivo de
apenas mover frames de uma ponta a outra.
Uma preocupa¸c˜ao desta camada ´e escolher uma rota apropriada
para evitar congestionamento e n˜ao deixar linhas ociosas. Para isso
ela deve saber como est´a a topologia de comunica¸c˜ao.
Figura: CPU1 - computador conectado a um roteador A; CPU2 - computador em uma LAN que est´a
conectado a um roteador F; B, C, D e E - roteadores que pertencem a “sub-rede”.
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Servi¸cos para a Camada de Transporte
A camada de rede tamb´em deve oferecer alguns servi¸cos para a
camada de transporte, seguindo as seguintes regras:
O servi¸co deve ser independente da tecnologia de roteamento;
A camada de transporte deve ser encapsulada de modo a n˜ao
precisar saber do n´umero, tipo e topologia dos roteadores
presentes na conex˜ao;
Os endere¸cos de rede devem ter alguma padroniza¸c˜ao,
independentemente do tipo de rede (LAN ou WAN).
Existem dois modos de organizar a camada de rede:
1 Servi¸co n˜ao orientado a conex˜ao - os pacotes s˜ao injetados na
sub-rede individualmente e roteados independentemente um
do outro.
2 Servi¸co orientado a conex˜ao - necessita reservar um caminho
do roteador remetente para um roteador destinat´ario antes de
transmitir qualquer pacote. Esse caminho ´e chamado de
circuito virtual.
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Protocolos de Roteamento
Como que o pacote consegue saber qual caminho tomar?
1 Basicamente, cada roteador mant´em uma tabela dos
roteadores para os quais ele poder´a repassar os pacotes e deve
existir algum controle para que seja atualizado esta tabela
para que tenha preferencialmente rotas que estejam menos
congestionadas e que tamb´em tenha um controle para que,
caso uma rota esteja quebrada, ser atualizada para que os
pacotes n˜ao tomem esse caminho.
2 Para servi¸cos orientados a conex˜ao, a ideia de criar um
circuito virtual ´e evitar que sempre que um pacote for
enviado, escolha outra rota al´em da estabelecida. Esta rota
faz parte da configura¸c˜ao da conex˜ao e armazena os valores
em cada roteador e cada pacote possui um identificador para
poder saber a qual caminho virtual este pacote pertence.
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Algoritmos de Roteamento I
Um pacote para ser enviado do computador para outro:
1 Passa primeiramente por um roteador mais pr´oximo.
2 O pacote ´e guardado nesse roteador at´e chegar nele por
completo e ´e aplicada uma verifica¸c˜ao de erro (checksum), e
3 Se estiver ok ser´a repassado novamente a outro roteador perto
at´e chegar ao destino.
Este mecanismo ´e chamado de store-and-forward.
O algoritmo de roteamento ´e a parte da camada de rede
respons´avel por decidir qual caminho que um pacote deve seguir.
Existe uma diferen¸ca entre (rotemento) a decis˜ao de qual rota
tomar (roteamento) e forward (repassagem de um roteador a outro
no momento que um pacote chega).
O estudos desses algoritmos s˜ao as ´areas de mais pesquisa dentro
dos projetos da camada de rede.
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Algoritmos de Roteamento II
Os bons algoritmos de roteamento precisam ser corretos, simples,
robustos, est´aveis, justos e ´otimos. Com base nisso, podem ser
agrupadas em duas classes:
Algoritmos n˜ao adaptativos - Tˆem a caracter´ıstica de que as
suas decis˜oes de roteamento n˜ao est˜ao baseadas em medidas
ou estimativas do tr´afego atual e da topologia. Ao inv´es disso,
a escolha da rota para ser usada ´e computada anteriormente e
copiada para os roteadores assim que as redes s˜ao iniciadas.
Algoritmos adaptativos - As decis˜oes de roteamento refletem
mudan¸cas na topologia da rede e no tr´afego de dados. Os
algoritmos dessa classe diferem entre si em como pegar as suas
informa¸c˜oes (ex.: localmente, pelos roteadores adjacentes, por
todos roteadores), qual medida usada para optimiza¸c˜ao (ex.:
distˆancia, n´umero de roteadores intermedi´arios, ou estimativas
de tempo de tramita¸c˜ao de pacotes) e como estes trocam as
rotas (a cada segundo, ou quando a topologia muda).
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Interliga¸c˜ao de Redes
Podemos observar abaixo diferentes redes interconectadas. Temos
uma rede ATM (Assynchronous Transfer Mode), um backbone de
fibra ´otica FDDI (Fiber Distributed Data Interface), uma rede de
mainframes SNA (Systems Network Architecture) da IBM, uma
rede sem fio 802.11 e uma rede ethernet com sa´ıda para a Internet.
Pontes, Roteadores e Switches s˜ao os equipamentos principais
utilizados para interconectar redes.
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Interliga¸c˜ao de Redes
Pontes (Bridges) I
S˜ao equipamentos que atuam na Camada de Enlace respons´avel
por fornecer servi¸cos de controle de fluxo, detec¸c˜ao e corre¸c˜ao de
erros e endere¸camento f´ısico.
Funcionam como filtros, repetindo apenas os pacotes que s˜ao
destinados aos computadores que n˜ao perten¸cam ao mesmo
segmento de redes dos computadores de origem.
Deste modo, isolam o tr´afego interno de cada segmento de rede
melhorando seu desempenho.
As pontes permitem interconex˜ao de segmento de redes de tipos
diferentes (Ethernet com FDDI, Ethernet com SNA, Ethernet com
Token Ring) ou redes de tecnologias similares (Ethernet com
Ethernet, Token Ring com Token Ring) chamadas pontes
transparentes.
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Interliga¸c˜ao de Redes
Pontes (Bridges) II
Pontes s˜ao vantajosas quando se divide grandes redes em
segmentos gerenci´aveis. Dentre as diversas vantagens, citamos:
Pontes isolam ´areas de redes espec´ıficas, deixando-as menos
expostas aos maiores problemas de rede;
Filtragem regula o tr´afego que ´e repassado para segmentos
espec´ıficos;
Pontes permitem comunica¸c˜ao entre mais dispositivos de
inter-redes que seriam suportadas em uma ´unica LAN
conectada a uma ponte;
Uso de ponte elimina a limita¸c˜ao de n´o. O tr´afego local de
rede n˜ao ´e passado `a todas as redes conectadas;
Pontes permitem a conex˜ao de esta¸c˜oes distantes, que
acarreta o aumento do n´umero de conex˜oes de uma rede;
Pontes s˜ao f´aceis de instalar e dar manuten¸c˜ao.
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Interliga¸c˜ao de Redes
Roteadores (Routers)
Atuam na Camada de Rede utilizados para interconex˜ao de redes
que utilizam a mesma camada de transporte, por´em camadas de
rede diferentes.
Tamb´em possuem papel de filtros, mas trabalhando em uma
camada acima do que as bridges.
As redes conectadas por pontes possuem segmentos f´ısicos
separados, por´em s˜ao como uma grande rede. As pontes assumem
que o nodo destino de um frame ´e ating´ıvel diretamente, sem
nodos intermedi´arios, uma vez que o n´ıvel de enlace n˜ao tem
conhecimento de inter-redes.
J´a os roteadores oferecem muito mais flexibilidade no tr´afego do
fluxo. Redes facilmente podem ser divididas em grupos distintos,
utilizando para isso conven¸c˜oes de endere¸camento.
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Interliga¸c˜ao de Redes
Hub
Opera na Camada F´ısica com a fun¸c˜ao de interligar os
computadores de uma rede local.
Recebe dados vindos de um computador e os transmite `as outras
m´aquinas. Este equipamento na verdade ´e apenas um ampliador
de sinal para que todos os computadores ligados a ele consigam se
comunicar.
Caso o cabo de uma m´aquina seja desconectado ou apresente
algum defeito, a rede n˜ao deixa de funcionar, pois ´e o Hub que a
“sustenta”.
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Protocolo IP I
Cabe¸calho IP I
IP ´e um acrˆonimo para a express˜ao inglesa “Internet Protocol”(ou
Protocolo de Internet), que ´e um dos protocolos mais populares
usado entre duas m´aquinas em rede para encaminhamento dos
dados.
Os dados numa rede IP s˜ao enviados em blocos referidos como
pacotes ou datagramas. Em particular, no IP nenhuma defini¸c˜ao ´e
necess´aria antes do host tentar enviar pacotes para um host com o
qual n˜ao comunicou previamente.
O IP oferece um servi¸co de datagramas n˜ao confi´avel, ou seja, o
pacote vem quase sem garantias. Os pacotes podem chegar
desordenados, duplicados, ou podem ser perdidos por inteiro. Se a
aplica¸c˜ao precisa de confiabilidade, esta ´e adicionada na camada
de transporte.
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Protocolo IP II
Cabe¸calho IP II
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Protocolo IP III
Cabe¸calho IP III
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Protocolo IP IV
Endere¸camento IP
O endere¸co IP, de forma gen´erica, pode ser considerado como um
conjunto de n´umeros que representa o local de um determinado
equipamento (normalmente computadores) em uma rede privada
ou p´ublica.
Para um melhor uso dos endere¸cos de equipamentos em rede pelas
pessoas, utiliza-se a forma de endere¸cos de dom´ınio. Cada
endere¸co de dom´ınio ´e convertido em um endere¸co IP pelo DNS
(Domain Name Service).
Exemplo
Endere¸co do Dom´ınio: www.fis.ufba.br
Endere¸co de IP: 192.188.11.80
Este processo de convers˜ao ´e conhecido como resolu¸c˜ao de nomes
de dom´ınio.
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Outros Protocolos de Controle da Internet
ICMP
ICMP (Internet Control Message Protocol), ´e integrante do
Protocolo IP, e utilizado para fornecer relat´orios de erros `a fonte
original.
Qualquer computador que utilize IP precisa aceitar as mensagens
ICMP e alterar o comportamento em resposta ao erro relatado.
As mensagens ICMP geralmente s˜ao enviadas automaticamente em
uma das seguintes situa¸c˜oes:
Um pacote IP n˜ao consegue chegar ao seu destino;
O Gateway n˜ao consegue retransmitir os pacotes na
freq¨uˆencia adequada;
O Roteador indica uma rota melhor para enviar pacotes.
Ferramentas baseadas nesse protocolo s˜ao: Ping e Tracert
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Protocolos de Controle da Internet
ARP
O ARP (Address Resolution Protocol) faz companhia ao IP e ao
ICMP, oferecendo uma forma simples de descobrir o endere¸co
MAC de um determinado host, a partir do seu endere¸co IP.
A esta¸c˜ao manda um pacote de broadcast (chamado “ARP
Request”), contendo o endere¸co IP do host destino e ele responde
com seu endere¸co MAC.
Como os pacotes de broadcast s˜ao custosos em termos de banda
da rede, cada esta¸c˜ao mant´em um cache com os endere¸cos
conhecidos.
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Protocolos de Controle da Internet
DHCP
Numa rede local, ´e poss´ıvel usar um servidor DHCP (Dynamic
Host Configuration Protocol) para fornecer as configura¸c˜oes da
rede para os micros, que fornece para ele toda a configura¸c˜ao da
rede de forma autom´atica, de forma que vocˆe n˜ao precise ficar
configurando os endere¸cos manualmente em cada um.
Os modems ADSL que podem ser configurados como roteadores
quase sempre incluem a op¸c˜ao de ativar o servidor DHCP. Ao
receber o pacote, o servidor DHPC usa o endere¸co MAC do cliente
para enviar para ele um pacote especial, contendo seu endere¸co IP.
Todos os provedores de acesso discado usam servidores DHCP para
fornecer dinamicamente endere¸cos IP aos usu´arios, pois o provedor
possui uma quantidade de endere¸co IP v´alidos pois trabalham
sobre a perspectiva de que nem todos acessar˜ao ao mesmo tempo.
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Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
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Quest˜oes relacionadas a camada de transporte
A camada de Transporte ´e respons´avel por pegar os dados
enviados pela camada de Sess˜ao e dividi-los em pacotes que ser˜ao
repassados para a camada de rede (ou, inversamente, pegar os
pacotes recebidos da camada de Rede e remontar o dado original
para envi´a-lo `a camada de sess˜ao).
A camada de Transporte faz a liga¸c˜ao entre as camadas de n´ıvel de
aplica¸c˜ao (5 a 7), que est˜ao preocupados com os dados contidos
nos pacotes, enviando (ou entregando) para a aplica¸c˜ao
respons´avel, e as de n´ıvel f´ısico (1 a 3), que est˜ao preocupadas
com a maneira com que os dados ser˜ao transmitidos pela rede.
Ela visa prover o transporte econˆomico e confi´avel de dados,
independente da rede f´ısica ou em uso. Isso inclui controle de
fluxo, ordena¸c˜ao dos pacotes e corre¸c˜ao de erros, enviando para o
transmissor uma informa¸c˜ao de recebimento do pacote.
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Protocolo TCP
O TCP (acrˆonimo para o inglˆes Transmission Control Protocol) ´e
um protocolo do n´ıvel da camada de transporte ´e sobre o qual
assentam a maioria das aplica¸c˜oes de redes, como o SSH, FTP,
HTTP e, portanto, a World Wide Web.
O TCP ´e um dos protocolos mais importantes da Internet nos dias
de hoje. A versatilidade e robustez deste protocolo tornou-o
adequado para redes globais, j´a que este verifica se os dados s˜ao
enviados de forma correta, na seq¨uˆencia apropriada e sem erros,
pela rede.
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Protocolo TCP
Caracter´ısticas T´ecnicas
O protocolo TCP especifica trˆes fases durante uma conex˜ao:
estabelecimento da liga¸c˜ao, transferˆencia e t´ermino de liga¸c˜ao.
Figura: Diagrama de estabelecimento e t´ermino da sess˜ao TCP, feitos em 3 e 4 passos, respectivamente
Tamb´em s˜ao inicializados alguns parˆametros, como o Sequence
Number (n´umero de seq¨uˆencia) para garantir a entrega ordenada e
robustez durante a transferˆencia.
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Protocolo TCP I
Caracter´ısticas T´ecnicas
Orientado `a conex˜ao - A aplica¸c˜ao envia um pedido de
conex˜ao para o destino e usa a “conex˜ao”para transferir
dados.
Ponto a ponto - Uma conex˜ao TCP ´e estabelecida entre dois
pontos.
Confiabilidade - O TCP usa v´arias t´ecnicas para proporcionar
uma entrega confi´avel dos pacotes de dados permitindo a
recupera¸c˜ao de pacotes perdidos, a elimina¸c˜ao de pacotes
duplicados, a recupera¸c˜ao de dados corrompidos, e pode
recuperar a liga¸c˜ao em caso de problemas no sistema e na
rede.
Full duplex - ´E poss´ıvel a transferˆencia simultˆanea em ambas
dire¸c˜oes (cliente-servidor) durante toda a sess˜ao.
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Protocolo TCP II
Caracter´ısticas T´ecnicas
Handshake - Mecanismo de estabelecimento e finaliza¸c˜ao de
conex˜ao, o que permite a autentica¸c˜ao e encerramento de
uma sess˜ao completa garantindo que, no final da conex˜ao,
todos os pacotes foram bem recebidos.
Entrega ordenada - A aplica¸c˜ao faz a entrega ao TCP de
blocos de dados com um tamanho arbitr´ario num fluxo (ou
stream) de dados. O TCP parte estes dados em segmentos de
tamanho especificado pelo valor MTU (Maximum Transfer
Unit) e garante a reconstru¸c˜ao do stream no destinat´ario
mediante os n´umeros de sequˆencia em que os pacotes foram
ordenados.
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Protocolo TCP III
Caracter´ısticas T´ecnicas
Controle de fluxo - O TCP usa a janela (ou window) para
controlar o fluxo. O receptor, `a medida que recebe os dados,
envia mensagens ACK (=Acknowledgement), confirmando a
recep¸c˜ao de um segmento; tamb´em estas mensagens podem
especificar o tamanho m´aximo do buffer (armazenamento
tempor´ario de dados) na janela, determinando a quantidade
m´axima de bytes aceita por ele. O transmissor pode transmitir
segmentos com um n´umero de bytes que dever´a estar
confinado ao tamanho da janela permitido, isto ´e, o menor
valor entre sua capacidade de envio e a capacidade informada
pelo receptor.
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Protocolo TCP
Portas e Servi¸cos
O TCP introduz o conceito de porta associado a um servi¸co
(camada aplica¸c˜ao). Assim, cada um dos computadores na
conex˜ao disp˜oe de uma porta associada (um valor de 16 bits).
Alguns servi¸cos (que fazem uso de protocolos espec´ıficos) s˜ao
acess´ıveis em portas fixas, com uma numera¸c˜ao conhecida (do 1 ao
1023). Al´em destas, existem ainda duas gamas de portas:
registradas e privadas (ou dinˆamicas):
As portas registradas s˜ao atribu´ıdas pela Internet Assigned
Numbers Authority (IANA) e s˜ao utilizados por processos
(aplica¸c˜oes) com direitos de sistema ou super-utilizador em
servi¸cos triviais, como HTTP, SSH, FTP, etc.
As portas privadas seguem regras de atribui¸c˜ao espec´ıficas do
sistema operacional e serve para abrir liga¸c˜oes a outras
m´aquinas, como por exemplo acessar a web.
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Protocolo UDP
O UDP ´e um acrˆonimo do termo inglˆes User Datagram Protocol
que significa Protocolo de Datagramas de Utilizador. O UDP faz a
entrega de mensagens independentes, dando `as aplica¸c˜oes acesso
direto ao servi¸co de entrega de datagramas, como o servi¸co de
entrega que o IP d´a.
O UDP ´e pouco confi´avel, sendo um protocolo n˜ao orientado para
conex˜ao. Nele n˜ao h´a t´ecnicas no protocolo para confirmar que os
dados chegaram ao destino corretamente. As entregas podem ser
feitas fora de ordem ou at´e perdidas.
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Protocolo UDP
Diferen¸ca b´asica entre UDP e TCP
O TCP ´e um protocolo orientado `a conex˜ao, que inclui v´arios
mecanismos para iniciar e encerrar a conex˜ao, negociar
tamanhos de pacotes e permitir a retransmiss˜ao de pacotes
corrompidos. No TCP tudo isso ´e feito com muito cuidado,
para garantir que os dados realmente cheguem inalterados,
apesar de todos os problemas que possam existir na conex˜ao.
O lema ´e “transmitir com seguran¸ca”.
O UDP por sua vez ´e feito para transmitir dados pouco
sens´ıveis, como streaming de ´audio e v´ıdeo. No UDP n˜ao
existe checagem de nada, nem confirma¸c˜ao alguma. Os dados
s˜ao transmitidos apenas uma vez, incluindo apenas um fr´agil
sistema de verifica¸c˜ao de erros. Os pacotes que cheguem
corrompidos s˜ao simplesmente descartados, sem que o emissor
sequer saiba do problema. A ideia ´e “transmitir dados com o
maior desempenho poss´ıvel”.
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Vantagens do uso do UDP
Apesar da pressa, o UDP tem seus m´eritos:
Velocidade de processamento;
Utiliza¸c˜ao por aplica¸c˜oes que encaixam num modelo de
pergunta-resposta. A resposta pode ser usada como
reconhecimento positivo para a pergunta. Se uma resposta
n˜ao chega num per´ıodo de tempo estipulado, a aplica¸c˜ao
envia outra pergunta.
Utiliza¸c˜ao por em aplica¸c˜oes que usam as suas t´ecnicas para
entregas confi´aveis de dados que n˜ao necessitam do servi¸co
dos protocolos da camada de transporte. Estes s˜ao
implementados em processos.
Em resumo, o UDP ´e um protocolo de transporte que presta um
servi¸co de comunica¸c˜ao n˜ao orientado a conex˜ao e sem garantia de
entrega. Portanto, as aplica¸c˜oes que utilizam este tipo de protocolo
devem ser as respons´aveis pela recupera¸c˜ao dos dados perdidos.
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Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
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Camada de Sess˜ao
A camada de Sess˜ao permite que duas aplica¸c˜oes em
computadores diferentes estabele¸cam uma sess˜ao de comunica¸c˜ao.
Nesta se¸c˜ao, essas aplica¸c˜oes definem como ser´a feita a
transmiss˜ao de dados e coloca marca¸c˜oes nos dados que est˜ao
sendo transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores
reiniciam a transmiss˜ao dos dados a partir da ´ultima marca¸c˜ao
recebida pelo computador receptor.
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Camada de Apresenta¸c˜ao
A camada de Apresenta¸c˜ao converte o formato do dado recebido
pela camada de Aplica¸c˜ao em um formato comum a ser usado na
transmiss˜ao desse dado, ou seja, um formato entendido pelo
protocolo usado.
Pode ter outros usos, como compress˜ao de dados e criptografia:
A compress˜ao de dados pega os dados recebidos da camada
de aplica¸c˜ao e os comprime (inversamente, no receptor ela
descompacta esses dados). A transmiss˜ao dos dados torna-se
mais r´apida, j´a que haver´a menos dados a serem transmitidos.
Para aumentar a seguran¸ca, pode-se usar algum esquema de
criptografia neste n´ıvel (os dados ser˜ao decodificados no
dispositivo receptor).
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Camada de Aplica¸c˜ao I
A camada de aplica¸c˜ao faz a interface entre o protocolo de
comunica¸c˜ao e o aplicativo que pediu ou receber´a a informa¸c˜ao
atrav´es da rede.
Mesmo esta camada necessita de protocolos para que possa, de
uma forma padronizada, fazer uma comunica¸c˜ao entre duas
aplica¸c˜oes.
Segue abaixo exemplos de aplicativos de rede que existem na
camada de aplica¸c˜ao:
DNS (Domain Name System) - Sistema de gerenciamento de
nomes hier´arquico e distribu´ıdo que resolve nomes de
servidores em endere¸cos de rede (IPs).
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Camada de Aplica¸c˜ao II
E-mail (Correio Eletrˆonico) - M´etodo que permite compor,
enviar e receber mensagens atrav´es de sistemas eletrˆonicos de
comunica¸c˜ao. S˜ao baseados tanto no protocolo SMTP, como,
em sistemas conhecidos como intranets, que permitem a troca
de mensagens dentro de uma empresa ou organiza¸c˜ao, s˜ao,
normalmente, baseados em protocolos propriet´arios.
A World Wide Web (Rede de Alcance Mundial) - Rede de
computadores na Internet que fornece informa¸c˜ao em forma
de hiperm´ıdia, como v´ıdeos, sons, hipertextos e figuras.
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Camada de Aplica¸c˜ao III
Multim´ıdia - Combina¸c˜ao, controlada por computador, de pelo
menos um tipo de m´edia est´atico (texto, fotografia, gr´afico),
com pelo menos um tipo de m´edia dinˆamico (v´ıdeo, ´audio,
anima¸c˜ao). Refere-se portanto a tecnologias com suporte
digital para criar, manipular, armazenar e pesquisar conte´udos.
Um dos servi¸cos que tˆem se tornado popular ´e a webTV, que ´e a
convers˜ao do conte´udo da televis˜ao com o conte´udo da internet,
isto ´e, o sinal da televis˜ao sendo recebido via internet. Desta forma
´e poss´ıvel que o telespectador possa interagir, dando sua opini˜ao,
votando, efetuando compras, dentre outras coisas.
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Internet e Padroniza¸c˜ao de Redes
Padroniza¸c˜ao pode acontecer simplesmente por ter acontecido (por
exemplo, os computadores pessoais da IBM simplesmente se
tornaram padr˜ao do mercado porque muitos fabricantes
come¸caram a produzir computadores semelhantes ao do IBM). A
outra forma ´e por formaliza¸c˜ao adotado por algum ´org˜ao
autorizado para elaborar as padroniza¸c˜oes.
Padroniza¸c˜oes Internacionais
ITU ( International Telecommunication Union)
ISO (International Standards Organization)
IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers)
Padroniza¸c˜oes da Internet
Internet Society
IETF (Internet Engineering Task Force)
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Sum´ario
1 Introdu¸c˜ao
2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes
3 Arquitetura de Redes
4 Camada F´ısica
5 Camada de Enlace
6 Camada de Rede
7 Camada de Transporte
8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao
9 Bibliografia
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib
Referˆencias
CDTC - Centro de Difus˜ao de Tecnologia e Conhecimento,
Introdu¸c˜ao a Redes de Computadores, ITI - Instituto Nacional
de Tecnologia da Informa¸c˜ao, Governo Federal do Brasil
(2006).
Wikip´edia, a enciclop´edia livre: https:
//pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores.
Liane M. R. Tarouco, Redes de Computadores Locais e de
Longa Distˆancia, McGraw-Hill (1986).
M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes

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  • 1. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Introdu¸c˜ao a Redes de Computadores Marcilio N. Guimar˜aes UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE F´ISICA FIS146 - Inform´atica Aplicada a F´ısica (1◦ semestre de 2016) M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 2. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 3. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 4. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Vis˜ao Geral A mistura das ´areas de comunica¸c˜ao e inform´atica tem feito ao longo do tempo um aumento na ideia da descentraliza¸c˜ao em uma organiza¸c˜ao. O modelo de uma m´aquina gigante atendendo todas as necessidades computacionais foi substitu´ıdo por “redes de computadores”onde partes do sistema operam separadas, mas interconectadas. Estudaremos a conex˜ao entre um ou mais computadores, equipamentos e conceitos ligados a esta ´area de estudo. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 5. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Utiliza¸c˜ao de Redes de Computadores Aplica¸c˜oes Comerciais: Geralmente, um sistema de informa¸c˜ao de uma empresa consiste em um ou mais bancos de dados armazenados em um computador mais poderoso chamado de servidor e os clientes que ir˜ao acessar dados remotamente. Aplica¸c˜oes Dom´esticas: Acesso a informa¸c˜oes remotas (web, arquivos, etc...); Comunica¸c˜ao entre as pessoas (chats, mensagens instantˆaneas, etc...); Entretenimento interativo (Jogos, m´usicas online, etc..); Com´ercio Eletrˆonico (ifood, amazon, lojas americanas, etc..). Usu´arios M´oveis: Al´em desses computadores pessoais, existem tamb´em os computadores m´oveis (notebooks, smartphone, tablets, etc). Esse tipo de rede sem fio fazem com que a pessoa n˜ao fique limitada geograficamente. Tamb´em permite que lugares que ficariam onerosos ou at´e mesmo onde seria imposs´ıvel a instala¸c˜ao de uma infraestrutura cabeada, possuam conex˜oes entre os computadores. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 6. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 7. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib N˜ao existe nenhuma regra de classifica¸c˜ao de redes, mas geralmente elas podem ser divididas utilizando 2 caracter´ısticas b´asicas: Tecnologia de Transmiss˜ao Escala M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 8. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao Redes de difus˜ao As redes de difus˜ao geralmente possuem apenas um canal de comunica¸c˜ao comum para todas as m´aquinas da rede. A difus˜ao (broadcasting) ocorre quando o pacote ´e endere¸cado para todos os computadores que estejam na mesma rede. A multidifus˜ao (multicasting) ocorre quando o modo de endere¸car ´e enviar a mensagem para algum subconjunto de m´aquinas. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 9. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao Redes ponto a ponto O contr´ario das redes de difus˜ao, as redes ponto a ponto consistem em conex˜oes entre pares de m´aquinas. Para chegar da origem ao destino, o pacote nesse tipo de tecnologia ter´a que passar por m´aquinas intermedi´arias e com isso chegar ao destino. Logo, existem in´umeras rotas para chegar ao destino e um dos desafios desse tipo de tecnologia ´e conseguir descobrir qual a melhor rota para o destino. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 10. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao Quando o meio de transmiss˜ao ´e compartilhado e suporta apenas uma transmiss˜ao por m´aquina, deve existir algum mecanismo de arbitragem para resolver conflitos quando duas ou mais m´aquinas quiserem fazer uma transmiss˜ao simultaneamente. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 11. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao Topologia em Barramento Linear O mecanismo de arbitragem pode ser centralizado ou descentralizado. Um exemplo de uma rede de difus˜ao de barramento com controle descentralizado ´e o padr˜ao IEEE 802.3, conhecido como ETHERNET. Este mecanismo funciona da seguinte maneira: 1 Qualquer computador pode transmitir dados quando quiser 2 Caso ocorra uma colis˜ao de dados, cada um deles ir´a esperar tempos aleat´orios diferentes para fazer a retransmiss˜ao dos dados. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 12. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao Topologia em Anel Na topologia em anel o controle de arbitragem descentralizado. O sinal originado por uma esta¸c˜ao (ou n´o) passa em torno do anel, sendo que em cada n´o o sinal ´e regenerado e retransmitido. Cada n´o atende por um endere¸co que, ao ser reconhecido por uma esta¸c˜ao, aceita a mensagem e a trata. Uma desvantagem ´e que se, por acaso apenas uma das m´aquinas falhar, toda a rede pode ser comprometida. O padr˜ao mais conhecido de topologia em anel ´e o Token Ring (IEEE 802.5) da IBM. Nele, um pacote (token) fica circulando no anel, pegando dados das m´aquinas e distribuindo para o destino. Somente um dado pode ser transmitido por vez neste pacote. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 13. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Tecnologia de Transmiss˜ao Topologia em Estrela Esta ´e a topologia mais recomendada. Nela, todas as esta¸c˜oes s˜ao conectadas a um perif´erico concentrador (Hub ou Switch). Ao contr´ario da topologia linear onde a rede inteira parava quando um trecho do cabo se rompia, na topologia em estrela apenas a esta¸c˜ao conectada pelo cabo rompido p´ara. Al´em disso temos a grande vantagem de podermos aumentar o tamanho da rede sem a necessidade de par´a-la. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 14. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala A classifica¸c˜ao por escala da rede tem a ver com a distˆancia entre as m´aquinas que ir˜ao fazer as comunica¸c˜oes. Tabela: Exemplo de classifica¸c˜ao por escala Distˆancia entre as m´aquinas Exemplo de localidade Tipo de rede 1 metro O metro quadrado Pessoal 10 metros Sala pequena Local 100 metros Pr´edio Local 1 km Universidade Local 10 km Cidade Metropolitana 100 km Pa´ıs Geograficamente distribuida 1.000 km Continente Geograficamente distribuida 10.000 km Planeta Internet M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 15. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Redes Locais (LAN) As redes LANs (Local Area Networks) ou Redes Privadas s˜ao utilizadas para a interconex˜ao de equipamentos para a troca de dados. Estas redes tˆem tamanho restrito, o que significa que quanto maior a distˆancia de um equipamento da rede a outro, maior ser´a a taxa de erros, devido a degrada¸c˜ao do sinal transmitido. Geralmente uma LAN ´e composta por: Esta¸c˜oes; Sistema operacional de rede; Meios de Transporte; Dispositivos de redes; Protocolos de comunica¸c˜ao; Servidores. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 16. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Redes Metropolitanas (MAN) A ideia de uma Rede MAN (Metropolitan Area Network) ´e de abranger uma cidade. Um exemplo de rede MAN, apesar de n˜ao ser uma rede de computadores, ´e a da televis˜ao a cabo. Esse tipo de sistema surgiu a partir de antigos sistemas de antenas comunit´arias usadas em ´areas com fraca recep¸c˜ao de sinal de televis˜ao. Uma grande antena era colocada no alto de uma colina pr´oxima e o sinal era conduzido at´e a casa dos assinantes. Com a populariza¸c˜ao e uso em massa da Internet, as operadoras de TV a cabo viram que com uma pequena mudan¸ca no seu sistema, poderia oferecer servi¸co de Internet em partes n˜ao utilizadas dos seus cabos. Consequentemente o sistema de TV paulatinamente foi se transformando tamb´em em uma rede metropolitana. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 17. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Redes Metropolitanas (MAN) M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 18. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Redes Geograficamente Distribu´ıdas (WAN) A Rede WAN (Wide Area Network) ou Rede de longa distˆancia ´e uma rede de computadores que abrange uma grande ´area geogr´afica, com frequˆencia um pa´ıs ou continente. Vamos primeiro estabelecer alguns termos para conseguir entender a estrutura de uma rede WAN. host - ´e conjunto de m´aquinas em qualquer rede, com a fun¸c˜ao de executar programas para os usu´arios. Os hosts pertencem aos usu´arios (computadores pessoais). sub-redes - muitos hosts conectados entre si em uma regi˜ao local s˜ao as chamadas redes LAN e essas LANs est˜ao conectadas entre si por meio das chamadas sub-redes de comunica¸c˜ao. A sub-rede pertence geralmente `a operadora de telefonia ou a um provedor de servi¸co de internet. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 19. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Redes Geograficamente Distribu´ıdas (WAN) Os principais componentes deste tipo de rede s˜ao as linhas de transmiss˜ao e os elementos de computa¸c˜ao: linhas de transmiss˜ao - podem ser feitas de fios de cobre, fibra ´optica ou enlace de r´adios. elementos de computa¸c˜ao - s˜ao computadores especiais com o objetivo de encaminhar dados de uma rede a outra. Outro nome comum para estes tipos de equipamentos ´e “roteador”(router). M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 20. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Redes Geograficamente Distribu´ıdas (WAN) Figura: Roteadores (em azul) e v´arias redes locais ligadas a estes roteadores. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 21. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Redes Sem Fio Existem basicamente trˆes categorias principais de redes sem fio. Interconex˜ao de equipamentos - quer dizer conectar componentes utilizando r´adios de pequeno alcance. LANs sem fio (Padr˜ao IEEE 802.11) - s˜ao sistemas onde cada computador possui um dispositivo de r´adio e uma antena para se comunicar com os outros dispositivos. Geralmente existe uma antena no teto que permite a comunica¸c˜ao das m´aquinas, mas tamb´em, se os dispositivos estiverem perto um do outro, poder˜ao se comunicar diretamente sem nenhuma hierarquia. WANs sem fio - a rede de r´adio utilizada para a telefonia celular ´e um exemplo de rede sem fio utilizada no nosso cotidiano. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 22. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Classifica¸c˜ao por Escala Inter-redes Em geral, um conjunto qualquer de redes conectadas ´e chamado de inter-rede. N˜ao existe nenhuma terminologia padr˜ao sobre isso, mas a ideia b´asica ´e que se vocˆe tiver duas redes distintas quanto a escala ou quanto a tecnologia utilizada nas duas redes, logo vocˆe ter´a uma “inter-rede” No mundo existem v´arios tipos de redes das mais diversas tecnologias. Para que pessoas em redes distintas possam comunicar-se ´e necess´ario algum equipamento para conseguir essa conex˜ao e fazer a compatibilidade de tecnologias t˜ao distintas. Esse equipamento ´e chamado de “gateway”. Ele converte, em termos de hardware e software, a comunica¸c˜ao entre as mais diversas redes. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 23. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 24. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Hierarquia de Protocolos Imagine duas pessoas normais de pa´ıses diferentes querendo se comunicar seja por carta ou email (camada 3), um deles fala chinˆes e o outro ´arabe. 1 O chinˆes passa a mensagem para seu tradutor (camada 2) que traduz para qualquer l´ıngua (por exemplo holandˆes); 2 O tradutor repassar´a para a secret´aria (camada 1); 3 A secret´aria depois encaminhar´a a mensagem por fax para a outra secret´aria; 4 Este mesma envia a mensagem em holandˆes para o tradutor; 5 O tradutor ir´a traduzir a mensagem e a passar´a em ´arabe. Essa seria a ideia b´asica da independˆencia de camadas no conceito de hierarquia de protocolos. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 25. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Hierarquia de Protocolos Para simplificar um projeto para implementa¸c˜ao de uma tecnologia de rede a maioria deles ´e organizado como uma pilha de camadas. O n´umero de camadas, o nome, o conte´udo e a fun¸c˜ao difere de uma rede para outra, mas todas tˆem o objetivo de oferecer servi¸cos para camadas superiores, isolando cada camada dos detalhes de implementa¸c˜ao desses recursos. Para a comunica¸c˜ao entre duas m´aquinas, uma camada n deste computador se comunica com a camada n de outro computador. As regras e conven¸c˜oes que estabelecem como ser´a feita troca de informa¸c˜ao se chamam protocolo da camada n. Um conjunto de camadas e protocolos ´e chamado de arquitetura de uma rede. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 26. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Hierarquia de Protocolos M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 27. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Modelo OSI Para facilitar o processo de padroniza¸c˜ao e obter interconectividade entre m´aquinas de diferentes sistemas operacionais, a ISO (International Organization for Standardization) aprovou um modelo de referˆencia para permitir a comunica¸c˜ao entre m´aquinas diferentes, denominado OSI (Open Systems Interconnection). Este modelo ´e dividido em camadas hier´arquicas, ou seja, cada camada usa as fun¸c˜oes da pr´opria camada ou da camada anterior, para esconder a complexidade e transparecer as opera¸c˜oes para o usu´ario, seja ele um programa ou uma outra camada. A camada deve apenas fornecer servi¸cos a outras camadas de modo correto, permitindo que possam ter desenvolvimentos separados de tecnologias novas (em cada protocolo de sua camada), sem ter que reimplementar esta pilha inteira. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 28. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Modelo OSI M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 29. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Modelo TCP/IP O modelo de referˆencia mais conhecido ´e o TCP/IP (Transmisson Control Protocol / Internet Protocol). O modelo TCP/IP surgiu em meados da guerra fria com uma forma de comunica¸c˜ao entre os v´arios setores do ex´ercito e outros ´org˜aos do governo e universidades americanas. O modelo TCP/IP quando comparado com o modelo OSI tem duas camadas que se formam a partir da fus˜ao de algumas camadas, elas s˜ao: As camadas de Aplica¸c˜ao = Aplica¸c˜ao, Apresenta¸c˜ao e Sess˜ao; Rede = Link de dados e F´ısica. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 30. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Modelo TCP/IP M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 31. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 32. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao O objetivo da camada f´ısica ´e transmitir um fluxo de dados de uma m´aquina a outra. V´arios meios f´ısicos podem ser usados para este fim e cada um deles possui suas limita¸c˜oes quanto a retardo, taxa m´axima de transferˆencia, custo, facilidade de implanta¸c˜ao e outros. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 33. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao cabeados Meios Magn´eticos Apesar de n˜ao ser propriamente um modo de transmiss˜ao de alta tecnologia, este meio ´e o mais utilizado no transporte de informa¸c˜ao. Basta vocˆe possuir um disco ou fita magn´etica, gravar as informa¸c˜oes dentro e levar para o destino. Isso ´e interessante sob o ponto de vista do custo para o deslocamento de dados de um computador a outro, pois n˜ao necessita de nada al´em de mandar transportar e as fitas magn´eticas. Talvez seja o modo de transmiss˜ao mais comumente utilizado entre as pessoas. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 34. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao cabeados Cabo Coaxial A conex˜ao ´e considerada lenta, mas ainda ´e utilizada em alguns lugares devido ao baixo custo de instala¸c˜ao. Figura: A - Capa pl´astica protetora; B - Blindagem para o condutor interno; C - Camada isolante; D - Condutor interno. Figura: Faixas de frequˆencias utilizadas para tv/dados divididas dentro do cabo coaxial M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 35. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao cabeados Par Tran¸cado Tem a vantagem de se atingir maior taxa de transferˆencia e facilidade de manuten¸c˜ao da rede. D´a-se o nome de cabo de par tran¸cado, devido aos pares de fios se entrela¸carem por toda a extens˜ao do cabo, evitando assim interferˆencias externas, ou do sinal de um dos fios para o outro. Figura: A - Prote¸c˜ao Externa PVC, B - Pares Tran¸cados, C - Isolantes dos Pares, D - Condutor de Cobre, E - Prote¸c˜ao Externa Alum´ınio M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 36. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao cabeados Fibra ´Optica Fibra ´optica ´e um filamento de vidro ou de materiais polim´ericos, com capacidade de transmitir luz. A transmiss˜ao ´e feita lan¸cando-se um feixe de luz em uma extremidade da fibra e esse feixe percorre a fibra atrav´es de consecutivas reflex˜oes. Para transmitir dados pela fibra ´optica, ´e necess´ario um equipamento especial que cont´em um componente fotoemissor. O fotoemissor converte sinais el´etricos em pulsos de luz que representam os valores digitais bin´arios (0 e 1). Uma caracter´ıstica importante que torna a fibra ´optica indispens´avel em muitas aplica¸c˜oes ´e o fato de n˜ao ser suscet´ıvel `a interferˆencia eletromagn´etica, pela raz˜ao de que n˜ao transmite pulsos el´etricos. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 37. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao sem fio M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 38. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao sem fio Transmiss˜ao de R´adio As ondas de r´adio, ainda bastante utilizadas, s˜ao f´aceis de gerar, podem percorrer longas distˆancias e penetrar com facilidade os edif´ıcios. Estas ondas tamb´em s˜ao omnidirecionais (se propagam em todas as dire¸c˜oes) e por isso o transmissor e receptor n˜ao necessitam ficar alinhados. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 39. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao sem fio Transmiss˜ao por Microondas Estas ondas trafegam praticamente em linha reta e com isso podemos concentr´a-las em uma faixa estreita atrav´es de uma antena parab´olica, que faz com que seja poss´ıvel fazer uma transmiss˜ao/ recep¸c˜ao de informa¸c˜oes. O problema dessa transmiss˜ao ´e de que seja necess´ario um alinhamento de grande precis˜ao das duas antenas (receptora e transmissora). Um problema das microondas (ao contr´ario das ondas de r´adio) ´e que elas n˜ao atravessam bem paredes de edif´ıcios al´em do esmaecimento de v´arios caminhos, em que ondas atrasadas podem chegar fora de fase em rela¸c˜ao a ondas diretas e com isso cancelar o sinal. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 40. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Meios de Transmiss˜ao sem fio Ondas Infravermelho Ondas infravermelho s˜ao bastante utilizadas tamb´em (veja seu controle remoto). Estas permitem a comunica¸c˜ao de pequeno alcance e s˜ao relativamente direcionais, econˆomicas e f´aceis de montar, por´em este tipo de comunica¸c˜ao ´e bastante limitado: n˜ao atravessam objetos s´olidos. O fato de n˜ao atravessar objeto ´e vantagem tamb´em no sentido de n˜ao interferir em outros dispositivos semelhantes instalados em outras salas. Infelizmente pelas suas caracter´ısticas ´e pouco usado para troca de grandes volumes de dados. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 41. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 42. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Quest˜oes Importantes da Camada de Enlace Essa camada possui algumas fun¸c˜oes b´asicas: Prover um servi¸co bem definido para a camada de rede; Cuidar dos os erros de transmiss˜ao; Regular o fluxo de dados para evitar que receptores mais lentos n˜ao sejam atropelados por envios mais r´apidos. Para isso, a camada de enlace pega o pacote recebido da camada de rede e encapsula eles em frames de transmiss˜ao contendo um cabe¸calho, um espa¸co para colocar o pacote e um preenchimento. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 43. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Quest˜oes Importantes da Camada de Enlace Frame A camada de Enlace deve detectar os erros do fluxo de dados (bits) da camada f´ısica. Para isso dividi-se o fluxo de bits em tamanhos fixos e computa-se para verifica¸c˜ao de erro (checksum). Quando o frame chega ao destino, o checksum ´e feito novamente e se for diferente, ´e feito algum procedimento para cuidar disso (descartar frames com erro ou enviar uma mensagem de erro). Os tipos de servi¸cos poss´ıveis s˜ao: N˜ao orientado a conex˜ao sem confirma¸c˜ao - Bom para aplica¸c˜oes que exigem tempo real; N˜ao orientado a conex˜ao com confirma¸c˜ao - Bom para canais sem confian¸ca na qual h´a muitos ru´ıdos do ambiente; Orientado a conex˜ao com confirma¸c˜ao - Bom para canais que exigem qualidade dos dados. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 44. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Subcamada MAC (Medium Access Control) Em uma reuni˜ao de trabalho, em determinado momento ter´a algu´em falando e todos escutando, mas assim que este parar de falar, outros tentar˜ao falar e ningu´em ir´a entender nada. O desafio ´e determinar quem ter´a direito a falar assim que um terminar. Um modo de tratar isto seria algu´em ser o mediador da reuni˜ao e quem quiser falar levantar a m˜ao. Os protocolos respons´aveis pela obten¸c˜ao do canal para a comunica¸c˜ao fazem parte da subcamada (MAC) da camada de enlace. Esta subcamada ´e muito importante para as LANs, que se baseiam em conex˜oes em difus˜ao. WANs j´a n˜ao utilizam este modo, eles s˜ao ponto-a-ponto. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 45. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Aloca¸c˜ao Est´atica O modo mais intuitivo e tradicional para resolver a aloca¸c˜ao, ´e separar a largura de banda (bandwidth) em faixas de frequˆencias fixas para n usu´arios (FDM - Frequency Division Multiplexing). Um problema ocorrer´a, por exemplo, quando o n´umero de usu´arios n forem maior que o n´umero de faixas dispon´ıveis, onde teremos um problema de nega¸c˜ao de servi¸co. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 46. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Aloca¸c˜ao Dinˆamica I Para aloca¸c˜ao dinˆamica dos canais, devemos ter cuidado com v´arios parˆametros que influenciam a eficiˆencia da transmiss˜ao: Modelo de esta¸c˜oes: consistem em n´umeros fixos de esta¸c˜oes em que quando uma esta¸c˜ao envia, todas as outras esta¸c˜oes s˜ao bloqueadas at´e que todo o frame seja transmitido de forma correta; Canal ´unico: um ´unico canal ´e disponibilizado para toda a comunica¸c˜ao. Todas as esta¸c˜oes podem transmitir por ele e todos podem receber por ele; Colis˜oes: se dois frames s˜ao transmitidos simultaneamente em um mesmo canal, eles se sobrep˜oem e podem embaralhar o sinal (colis˜ao). Todas as esta¸c˜oes podem detectar colis˜oes e um frame colidido deve ser retransmitido depois; M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 47. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Aloca¸c˜ao Dinˆamica II Tempo de forma cont´ınua: Ou seja, todo frame pode ser transmitido a qualquer instante, n˜ao existe nenhuma central controladora do tempo que possa dividir o tempo em intervalos fixos; Tempo de forma alocada: O tempo ´e dividido em intervalos fixos (slots) e os frames s˜ao transmitidos sempre que chega ao slot. Cada slot pode ter nenhum frame ou v´arios frames para serem enviados; Carrier Sense - significa que cada esta¸c˜ao pode perceber se o canal est´a sendo utilizado ou n˜ao. Caso esteja, a esta¸c˜ao s´o ir´a transmitir quando o canal n˜ao estiver ocupado; Sem Carrier Sense - significa que as esta¸c˜oes n˜ao podem sentir se o canal est´a sendo utilizado. Eles apenas transmitem e perceber˜ao s´o mais tarde se a transmiss˜ao foi efetuada corretamente. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 48. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Aloca¸c˜ao Dinˆamica III Alguns exemplos de protocolos que utilizam os conceitos citados acima: CSMA (Carrier Sense Multiple Access); ALOHANET; Ethernet; IEEE 802.11; Modo Ad-HOC Modo Infra-estruturada; Terminal Escondido e Terminal Exposto. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 49. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Subcamada MAC Endere¸camento MAC O endere¸co MAC ´e o endere¸co f´ısico da esta¸c˜ao, ou melhor, da interface de rede. Exemplo 00:16:D3:1A:27:6B Os trˆes primeiros octetos s˜ao destinados `a identifica¸c˜ao do fabricante, os 3 posteriores s˜ao fornecidos pelo fabricante. ´E um endere¸co universal, i.e., (teoricamente) n˜ao existem, em todo o mundo, duas placas com o mesmo endere¸co. Para ver qual o endere¸co MAC do seu dispositivo de rede: No linux, digite o comando “ifconfig”e no Windows, “ipconfig” P´agina da lista de fabricantes relacionados ao endere¸co MAC: http://standards.ieee.org/regauth/oui/oui.txt M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 50. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 51. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Quest˜oes relacionadas a camada de rede A camada de rede se preocupa em obter pacotes de um remetente e os enviar por todo um caminho para um destinat´ario. Para alcan¸car o destino, requer passar por v´arios roteadores. Esta fun¸c˜ao difere da camada de enlace, que possui um objetivo de apenas mover frames de uma ponta a outra. Uma preocupa¸c˜ao desta camada ´e escolher uma rota apropriada para evitar congestionamento e n˜ao deixar linhas ociosas. Para isso ela deve saber como est´a a topologia de comunica¸c˜ao. Figura: CPU1 - computador conectado a um roteador A; CPU2 - computador em uma LAN que est´a conectado a um roteador F; B, C, D e E - roteadores que pertencem a “sub-rede”. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 52. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Servi¸cos para a Camada de Transporte A camada de rede tamb´em deve oferecer alguns servi¸cos para a camada de transporte, seguindo as seguintes regras: O servi¸co deve ser independente da tecnologia de roteamento; A camada de transporte deve ser encapsulada de modo a n˜ao precisar saber do n´umero, tipo e topologia dos roteadores presentes na conex˜ao; Os endere¸cos de rede devem ter alguma padroniza¸c˜ao, independentemente do tipo de rede (LAN ou WAN). Existem dois modos de organizar a camada de rede: 1 Servi¸co n˜ao orientado a conex˜ao - os pacotes s˜ao injetados na sub-rede individualmente e roteados independentemente um do outro. 2 Servi¸co orientado a conex˜ao - necessita reservar um caminho do roteador remetente para um roteador destinat´ario antes de transmitir qualquer pacote. Esse caminho ´e chamado de circuito virtual. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 53. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolos de Roteamento Como que o pacote consegue saber qual caminho tomar? 1 Basicamente, cada roteador mant´em uma tabela dos roteadores para os quais ele poder´a repassar os pacotes e deve existir algum controle para que seja atualizado esta tabela para que tenha preferencialmente rotas que estejam menos congestionadas e que tamb´em tenha um controle para que, caso uma rota esteja quebrada, ser atualizada para que os pacotes n˜ao tomem esse caminho. 2 Para servi¸cos orientados a conex˜ao, a ideia de criar um circuito virtual ´e evitar que sempre que um pacote for enviado, escolha outra rota al´em da estabelecida. Esta rota faz parte da configura¸c˜ao da conex˜ao e armazena os valores em cada roteador e cada pacote possui um identificador para poder saber a qual caminho virtual este pacote pertence. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 54. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Algoritmos de Roteamento I Um pacote para ser enviado do computador para outro: 1 Passa primeiramente por um roteador mais pr´oximo. 2 O pacote ´e guardado nesse roteador at´e chegar nele por completo e ´e aplicada uma verifica¸c˜ao de erro (checksum), e 3 Se estiver ok ser´a repassado novamente a outro roteador perto at´e chegar ao destino. Este mecanismo ´e chamado de store-and-forward. O algoritmo de roteamento ´e a parte da camada de rede respons´avel por decidir qual caminho que um pacote deve seguir. Existe uma diferen¸ca entre (rotemento) a decis˜ao de qual rota tomar (roteamento) e forward (repassagem de um roteador a outro no momento que um pacote chega). O estudos desses algoritmos s˜ao as ´areas de mais pesquisa dentro dos projetos da camada de rede. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 55. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Algoritmos de Roteamento II Os bons algoritmos de roteamento precisam ser corretos, simples, robustos, est´aveis, justos e ´otimos. Com base nisso, podem ser agrupadas em duas classes: Algoritmos n˜ao adaptativos - Tˆem a caracter´ıstica de que as suas decis˜oes de roteamento n˜ao est˜ao baseadas em medidas ou estimativas do tr´afego atual e da topologia. Ao inv´es disso, a escolha da rota para ser usada ´e computada anteriormente e copiada para os roteadores assim que as redes s˜ao iniciadas. Algoritmos adaptativos - As decis˜oes de roteamento refletem mudan¸cas na topologia da rede e no tr´afego de dados. Os algoritmos dessa classe diferem entre si em como pegar as suas informa¸c˜oes (ex.: localmente, pelos roteadores adjacentes, por todos roteadores), qual medida usada para optimiza¸c˜ao (ex.: distˆancia, n´umero de roteadores intermedi´arios, ou estimativas de tempo de tramita¸c˜ao de pacotes) e como estes trocam as rotas (a cada segundo, ou quando a topologia muda). M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 56. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Interliga¸c˜ao de Redes Podemos observar abaixo diferentes redes interconectadas. Temos uma rede ATM (Assynchronous Transfer Mode), um backbone de fibra ´otica FDDI (Fiber Distributed Data Interface), uma rede de mainframes SNA (Systems Network Architecture) da IBM, uma rede sem fio 802.11 e uma rede ethernet com sa´ıda para a Internet. Pontes, Roteadores e Switches s˜ao os equipamentos principais utilizados para interconectar redes. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 57. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Interliga¸c˜ao de Redes Pontes (Bridges) I S˜ao equipamentos que atuam na Camada de Enlace respons´avel por fornecer servi¸cos de controle de fluxo, detec¸c˜ao e corre¸c˜ao de erros e endere¸camento f´ısico. Funcionam como filtros, repetindo apenas os pacotes que s˜ao destinados aos computadores que n˜ao perten¸cam ao mesmo segmento de redes dos computadores de origem. Deste modo, isolam o tr´afego interno de cada segmento de rede melhorando seu desempenho. As pontes permitem interconex˜ao de segmento de redes de tipos diferentes (Ethernet com FDDI, Ethernet com SNA, Ethernet com Token Ring) ou redes de tecnologias similares (Ethernet com Ethernet, Token Ring com Token Ring) chamadas pontes transparentes. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 58. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Interliga¸c˜ao de Redes Pontes (Bridges) II Pontes s˜ao vantajosas quando se divide grandes redes em segmentos gerenci´aveis. Dentre as diversas vantagens, citamos: Pontes isolam ´areas de redes espec´ıficas, deixando-as menos expostas aos maiores problemas de rede; Filtragem regula o tr´afego que ´e repassado para segmentos espec´ıficos; Pontes permitem comunica¸c˜ao entre mais dispositivos de inter-redes que seriam suportadas em uma ´unica LAN conectada a uma ponte; Uso de ponte elimina a limita¸c˜ao de n´o. O tr´afego local de rede n˜ao ´e passado `a todas as redes conectadas; Pontes permitem a conex˜ao de esta¸c˜oes distantes, que acarreta o aumento do n´umero de conex˜oes de uma rede; Pontes s˜ao f´aceis de instalar e dar manuten¸c˜ao. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 59. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Interliga¸c˜ao de Redes Roteadores (Routers) Atuam na Camada de Rede utilizados para interconex˜ao de redes que utilizam a mesma camada de transporte, por´em camadas de rede diferentes. Tamb´em possuem papel de filtros, mas trabalhando em uma camada acima do que as bridges. As redes conectadas por pontes possuem segmentos f´ısicos separados, por´em s˜ao como uma grande rede. As pontes assumem que o nodo destino de um frame ´e ating´ıvel diretamente, sem nodos intermedi´arios, uma vez que o n´ıvel de enlace n˜ao tem conhecimento de inter-redes. J´a os roteadores oferecem muito mais flexibilidade no tr´afego do fluxo. Redes facilmente podem ser divididas em grupos distintos, utilizando para isso conven¸c˜oes de endere¸camento. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 60. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Interliga¸c˜ao de Redes Hub Opera na Camada F´ısica com a fun¸c˜ao de interligar os computadores de uma rede local. Recebe dados vindos de um computador e os transmite `as outras m´aquinas. Este equipamento na verdade ´e apenas um ampliador de sinal para que todos os computadores ligados a ele consigam se comunicar. Caso o cabo de uma m´aquina seja desconectado ou apresente algum defeito, a rede n˜ao deixa de funcionar, pois ´e o Hub que a “sustenta”. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 61. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo IP I Cabe¸calho IP I IP ´e um acrˆonimo para a express˜ao inglesa “Internet Protocol”(ou Protocolo de Internet), que ´e um dos protocolos mais populares usado entre duas m´aquinas em rede para encaminhamento dos dados. Os dados numa rede IP s˜ao enviados em blocos referidos como pacotes ou datagramas. Em particular, no IP nenhuma defini¸c˜ao ´e necess´aria antes do host tentar enviar pacotes para um host com o qual n˜ao comunicou previamente. O IP oferece um servi¸co de datagramas n˜ao confi´avel, ou seja, o pacote vem quase sem garantias. Os pacotes podem chegar desordenados, duplicados, ou podem ser perdidos por inteiro. Se a aplica¸c˜ao precisa de confiabilidade, esta ´e adicionada na camada de transporte. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 62. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo IP II Cabe¸calho IP II M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 63. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo IP III Cabe¸calho IP III M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 64. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo IP IV Endere¸camento IP O endere¸co IP, de forma gen´erica, pode ser considerado como um conjunto de n´umeros que representa o local de um determinado equipamento (normalmente computadores) em uma rede privada ou p´ublica. Para um melhor uso dos endere¸cos de equipamentos em rede pelas pessoas, utiliza-se a forma de endere¸cos de dom´ınio. Cada endere¸co de dom´ınio ´e convertido em um endere¸co IP pelo DNS (Domain Name Service). Exemplo Endere¸co do Dom´ınio: www.fis.ufba.br Endere¸co de IP: 192.188.11.80 Este processo de convers˜ao ´e conhecido como resolu¸c˜ao de nomes de dom´ınio. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 65. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Outros Protocolos de Controle da Internet ICMP ICMP (Internet Control Message Protocol), ´e integrante do Protocolo IP, e utilizado para fornecer relat´orios de erros `a fonte original. Qualquer computador que utilize IP precisa aceitar as mensagens ICMP e alterar o comportamento em resposta ao erro relatado. As mensagens ICMP geralmente s˜ao enviadas automaticamente em uma das seguintes situa¸c˜oes: Um pacote IP n˜ao consegue chegar ao seu destino; O Gateway n˜ao consegue retransmitir os pacotes na freq¨uˆencia adequada; O Roteador indica uma rota melhor para enviar pacotes. Ferramentas baseadas nesse protocolo s˜ao: Ping e Tracert M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 66. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolos de Controle da Internet ARP O ARP (Address Resolution Protocol) faz companhia ao IP e ao ICMP, oferecendo uma forma simples de descobrir o endere¸co MAC de um determinado host, a partir do seu endere¸co IP. A esta¸c˜ao manda um pacote de broadcast (chamado “ARP Request”), contendo o endere¸co IP do host destino e ele responde com seu endere¸co MAC. Como os pacotes de broadcast s˜ao custosos em termos de banda da rede, cada esta¸c˜ao mant´em um cache com os endere¸cos conhecidos. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 67. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolos de Controle da Internet DHCP Numa rede local, ´e poss´ıvel usar um servidor DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) para fornecer as configura¸c˜oes da rede para os micros, que fornece para ele toda a configura¸c˜ao da rede de forma autom´atica, de forma que vocˆe n˜ao precise ficar configurando os endere¸cos manualmente em cada um. Os modems ADSL que podem ser configurados como roteadores quase sempre incluem a op¸c˜ao de ativar o servidor DHCP. Ao receber o pacote, o servidor DHPC usa o endere¸co MAC do cliente para enviar para ele um pacote especial, contendo seu endere¸co IP. Todos os provedores de acesso discado usam servidores DHCP para fornecer dinamicamente endere¸cos IP aos usu´arios, pois o provedor possui uma quantidade de endere¸co IP v´alidos pois trabalham sobre a perspectiva de que nem todos acessar˜ao ao mesmo tempo. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 68. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 69. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Quest˜oes relacionadas a camada de transporte A camada de Transporte ´e respons´avel por pegar os dados enviados pela camada de Sess˜ao e dividi-los em pacotes que ser˜ao repassados para a camada de rede (ou, inversamente, pegar os pacotes recebidos da camada de Rede e remontar o dado original para envi´a-lo `a camada de sess˜ao). A camada de Transporte faz a liga¸c˜ao entre as camadas de n´ıvel de aplica¸c˜ao (5 a 7), que est˜ao preocupados com os dados contidos nos pacotes, enviando (ou entregando) para a aplica¸c˜ao respons´avel, e as de n´ıvel f´ısico (1 a 3), que est˜ao preocupadas com a maneira com que os dados ser˜ao transmitidos pela rede. Ela visa prover o transporte econˆomico e confi´avel de dados, independente da rede f´ısica ou em uso. Isso inclui controle de fluxo, ordena¸c˜ao dos pacotes e corre¸c˜ao de erros, enviando para o transmissor uma informa¸c˜ao de recebimento do pacote. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 70. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo TCP O TCP (acrˆonimo para o inglˆes Transmission Control Protocol) ´e um protocolo do n´ıvel da camada de transporte ´e sobre o qual assentam a maioria das aplica¸c˜oes de redes, como o SSH, FTP, HTTP e, portanto, a World Wide Web. O TCP ´e um dos protocolos mais importantes da Internet nos dias de hoje. A versatilidade e robustez deste protocolo tornou-o adequado para redes globais, j´a que este verifica se os dados s˜ao enviados de forma correta, na seq¨uˆencia apropriada e sem erros, pela rede. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 71. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo TCP Caracter´ısticas T´ecnicas O protocolo TCP especifica trˆes fases durante uma conex˜ao: estabelecimento da liga¸c˜ao, transferˆencia e t´ermino de liga¸c˜ao. Figura: Diagrama de estabelecimento e t´ermino da sess˜ao TCP, feitos em 3 e 4 passos, respectivamente Tamb´em s˜ao inicializados alguns parˆametros, como o Sequence Number (n´umero de seq¨uˆencia) para garantir a entrega ordenada e robustez durante a transferˆencia. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 72. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo TCP I Caracter´ısticas T´ecnicas Orientado `a conex˜ao - A aplica¸c˜ao envia um pedido de conex˜ao para o destino e usa a “conex˜ao”para transferir dados. Ponto a ponto - Uma conex˜ao TCP ´e estabelecida entre dois pontos. Confiabilidade - O TCP usa v´arias t´ecnicas para proporcionar uma entrega confi´avel dos pacotes de dados permitindo a recupera¸c˜ao de pacotes perdidos, a elimina¸c˜ao de pacotes duplicados, a recupera¸c˜ao de dados corrompidos, e pode recuperar a liga¸c˜ao em caso de problemas no sistema e na rede. Full duplex - ´E poss´ıvel a transferˆencia simultˆanea em ambas dire¸c˜oes (cliente-servidor) durante toda a sess˜ao. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 73. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo TCP II Caracter´ısticas T´ecnicas Handshake - Mecanismo de estabelecimento e finaliza¸c˜ao de conex˜ao, o que permite a autentica¸c˜ao e encerramento de uma sess˜ao completa garantindo que, no final da conex˜ao, todos os pacotes foram bem recebidos. Entrega ordenada - A aplica¸c˜ao faz a entrega ao TCP de blocos de dados com um tamanho arbitr´ario num fluxo (ou stream) de dados. O TCP parte estes dados em segmentos de tamanho especificado pelo valor MTU (Maximum Transfer Unit) e garante a reconstru¸c˜ao do stream no destinat´ario mediante os n´umeros de sequˆencia em que os pacotes foram ordenados. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 74. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo TCP III Caracter´ısticas T´ecnicas Controle de fluxo - O TCP usa a janela (ou window) para controlar o fluxo. O receptor, `a medida que recebe os dados, envia mensagens ACK (=Acknowledgement), confirmando a recep¸c˜ao de um segmento; tamb´em estas mensagens podem especificar o tamanho m´aximo do buffer (armazenamento tempor´ario de dados) na janela, determinando a quantidade m´axima de bytes aceita por ele. O transmissor pode transmitir segmentos com um n´umero de bytes que dever´a estar confinado ao tamanho da janela permitido, isto ´e, o menor valor entre sua capacidade de envio e a capacidade informada pelo receptor. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 75. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo TCP Portas e Servi¸cos O TCP introduz o conceito de porta associado a um servi¸co (camada aplica¸c˜ao). Assim, cada um dos computadores na conex˜ao disp˜oe de uma porta associada (um valor de 16 bits). Alguns servi¸cos (que fazem uso de protocolos espec´ıficos) s˜ao acess´ıveis em portas fixas, com uma numera¸c˜ao conhecida (do 1 ao 1023). Al´em destas, existem ainda duas gamas de portas: registradas e privadas (ou dinˆamicas): As portas registradas s˜ao atribu´ıdas pela Internet Assigned Numbers Authority (IANA) e s˜ao utilizados por processos (aplica¸c˜oes) com direitos de sistema ou super-utilizador em servi¸cos triviais, como HTTP, SSH, FTP, etc. As portas privadas seguem regras de atribui¸c˜ao espec´ıficas do sistema operacional e serve para abrir liga¸c˜oes a outras m´aquinas, como por exemplo acessar a web. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 76. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo UDP O UDP ´e um acrˆonimo do termo inglˆes User Datagram Protocol que significa Protocolo de Datagramas de Utilizador. O UDP faz a entrega de mensagens independentes, dando `as aplica¸c˜oes acesso direto ao servi¸co de entrega de datagramas, como o servi¸co de entrega que o IP d´a. O UDP ´e pouco confi´avel, sendo um protocolo n˜ao orientado para conex˜ao. Nele n˜ao h´a t´ecnicas no protocolo para confirmar que os dados chegaram ao destino corretamente. As entregas podem ser feitas fora de ordem ou at´e perdidas. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 77. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Protocolo UDP Diferen¸ca b´asica entre UDP e TCP O TCP ´e um protocolo orientado `a conex˜ao, que inclui v´arios mecanismos para iniciar e encerrar a conex˜ao, negociar tamanhos de pacotes e permitir a retransmiss˜ao de pacotes corrompidos. No TCP tudo isso ´e feito com muito cuidado, para garantir que os dados realmente cheguem inalterados, apesar de todos os problemas que possam existir na conex˜ao. O lema ´e “transmitir com seguran¸ca”. O UDP por sua vez ´e feito para transmitir dados pouco sens´ıveis, como streaming de ´audio e v´ıdeo. No UDP n˜ao existe checagem de nada, nem confirma¸c˜ao alguma. Os dados s˜ao transmitidos apenas uma vez, incluindo apenas um fr´agil sistema de verifica¸c˜ao de erros. Os pacotes que cheguem corrompidos s˜ao simplesmente descartados, sem que o emissor sequer saiba do problema. A ideia ´e “transmitir dados com o maior desempenho poss´ıvel”. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 78. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Vantagens do uso do UDP Apesar da pressa, o UDP tem seus m´eritos: Velocidade de processamento; Utiliza¸c˜ao por aplica¸c˜oes que encaixam num modelo de pergunta-resposta. A resposta pode ser usada como reconhecimento positivo para a pergunta. Se uma resposta n˜ao chega num per´ıodo de tempo estipulado, a aplica¸c˜ao envia outra pergunta. Utiliza¸c˜ao por em aplica¸c˜oes que usam as suas t´ecnicas para entregas confi´aveis de dados que n˜ao necessitam do servi¸co dos protocolos da camada de transporte. Estes s˜ao implementados em processos. Em resumo, o UDP ´e um protocolo de transporte que presta um servi¸co de comunica¸c˜ao n˜ao orientado a conex˜ao e sem garantia de entrega. Portanto, as aplica¸c˜oes que utilizam este tipo de protocolo devem ser as respons´aveis pela recupera¸c˜ao dos dados perdidos. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 79. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 80. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Camada de Sess˜ao A camada de Sess˜ao permite que duas aplica¸c˜oes em computadores diferentes estabele¸cam uma sess˜ao de comunica¸c˜ao. Nesta se¸c˜ao, essas aplica¸c˜oes definem como ser´a feita a transmiss˜ao de dados e coloca marca¸c˜oes nos dados que est˜ao sendo transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores reiniciam a transmiss˜ao dos dados a partir da ´ultima marca¸c˜ao recebida pelo computador receptor. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 81. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Camada de Apresenta¸c˜ao A camada de Apresenta¸c˜ao converte o formato do dado recebido pela camada de Aplica¸c˜ao em um formato comum a ser usado na transmiss˜ao desse dado, ou seja, um formato entendido pelo protocolo usado. Pode ter outros usos, como compress˜ao de dados e criptografia: A compress˜ao de dados pega os dados recebidos da camada de aplica¸c˜ao e os comprime (inversamente, no receptor ela descompacta esses dados). A transmiss˜ao dos dados torna-se mais r´apida, j´a que haver´a menos dados a serem transmitidos. Para aumentar a seguran¸ca, pode-se usar algum esquema de criptografia neste n´ıvel (os dados ser˜ao decodificados no dispositivo receptor). M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 82. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Camada de Aplica¸c˜ao I A camada de aplica¸c˜ao faz a interface entre o protocolo de comunica¸c˜ao e o aplicativo que pediu ou receber´a a informa¸c˜ao atrav´es da rede. Mesmo esta camada necessita de protocolos para que possa, de uma forma padronizada, fazer uma comunica¸c˜ao entre duas aplica¸c˜oes. Segue abaixo exemplos de aplicativos de rede que existem na camada de aplica¸c˜ao: DNS (Domain Name System) - Sistema de gerenciamento de nomes hier´arquico e distribu´ıdo que resolve nomes de servidores em endere¸cos de rede (IPs). M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 83. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Camada de Aplica¸c˜ao II E-mail (Correio Eletrˆonico) - M´etodo que permite compor, enviar e receber mensagens atrav´es de sistemas eletrˆonicos de comunica¸c˜ao. S˜ao baseados tanto no protocolo SMTP, como, em sistemas conhecidos como intranets, que permitem a troca de mensagens dentro de uma empresa ou organiza¸c˜ao, s˜ao, normalmente, baseados em protocolos propriet´arios. A World Wide Web (Rede de Alcance Mundial) - Rede de computadores na Internet que fornece informa¸c˜ao em forma de hiperm´ıdia, como v´ıdeos, sons, hipertextos e figuras. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 84. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Camada de Aplica¸c˜ao III Multim´ıdia - Combina¸c˜ao, controlada por computador, de pelo menos um tipo de m´edia est´atico (texto, fotografia, gr´afico), com pelo menos um tipo de m´edia dinˆamico (v´ıdeo, ´audio, anima¸c˜ao). Refere-se portanto a tecnologias com suporte digital para criar, manipular, armazenar e pesquisar conte´udos. Um dos servi¸cos que tˆem se tornado popular ´e a webTV, que ´e a convers˜ao do conte´udo da televis˜ao com o conte´udo da internet, isto ´e, o sinal da televis˜ao sendo recebido via internet. Desta forma ´e poss´ıvel que o telespectador possa interagir, dando sua opini˜ao, votando, efetuando compras, dentre outras coisas. M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 85. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Internet e Padroniza¸c˜ao de Redes Padroniza¸c˜ao pode acontecer simplesmente por ter acontecido (por exemplo, os computadores pessoais da IBM simplesmente se tornaram padr˜ao do mercado porque muitos fabricantes come¸caram a produzir computadores semelhantes ao do IBM). A outra forma ´e por formaliza¸c˜ao adotado por algum ´org˜ao autorizado para elaborar as padroniza¸c˜oes. Padroniza¸c˜oes Internacionais ITU ( International Telecommunication Union) ISO (International Standards Organization) IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers) Padroniza¸c˜oes da Internet Internet Society IETF (Internet Engineering Task Force) M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 86. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Sum´ario 1 Introdu¸c˜ao 2 Classifica¸c˜ao de Tipos de Redes 3 Arquitetura de Redes 4 Camada F´ısica 5 Camada de Enlace 6 Camada de Rede 7 Camada de Transporte 8 Camadas de Sess˜ao, Apresenta¸c˜ao e Aplica¸c˜ao 9 Bibliografia M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes
  • 87. Intro Tipos Arch N=1 N=2 N=3 N=4 N=5, 6 e 7 Bib Referˆencias CDTC - Centro de Difus˜ao de Tecnologia e Conhecimento, Introdu¸c˜ao a Redes de Computadores, ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informa¸c˜ao, Governo Federal do Brasil (2006). Wikip´edia, a enciclop´edia livre: https: //pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores. Liane M. R. Tarouco, Redes de Computadores Locais e de Longa Distˆancia, McGraw-Hill (1986). M. N. Guimar˜aes Introdu¸c˜ao a Redes