1) O documento fornece dicas sobre como se apresentar em público, incluindo cuidados com a linguagem corporal, vocal, planejamento do discurso e como lidar com nervosismo.
2) Aborda também os tipos comuns de "traição" que podem ocorrer, como gesticular demais ou falar baixo, e explica a importância da competência e confiança do apresentador.
3) Fornece ainda os "10 mandamentos" e "pecados capitais" de um comunicador bem-sucedido.
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A mensagem eficaz:
O QUE comunicar: a MENSAGEM.
QUEM vai comunicar: o EMISSOR.
QUEM vai ser comunicado: o RECEPTOR.
COMO vai ser comunicado: o CANAL UTILIZADO.
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Tipos comuns de “traição”:
Você se sente inibido com certa pessoa na
platéia e tende a ignorar a região onde ela está
sentada. O contrário também ocorre, quando
você precisa impressionar alguém na platéia e
faz sua apresentação somente para aquele
indivíduo, se esquecendo do público.
Você não sabe o que faz com as mãos.
Tendência a gesticular demais: atos obscenos;
“golpes” em objetos ou em alguém; a platéia
fica no aguardo do incidente.
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Comportamento vicioso: passar a mão pelo
cabelo, ajeitar os óculos, estalar os dedos.
Isso faz com que a platéia comece a contar os
gestos.
Se perde em suas memórias.
Fala baixo, mesmo após reclamações da
platéia (um “cabo de aço”).
Tipos comuns de “traição”:
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Cuidados na linguagem oral:
Escolher palavras que façam parte da realidade do
grupo.
Evitar o uso de gírias e/ou vícios lingüísticos como
“né”, “entende”, “ok”, “tipo assim”, entre outros.
Evitar palavras de baixo calão.
Evitar a “pausa lingüística para pensar”, como o
“hammm” ou qualquer outro som sem valor.
Conhecer bem os termos técnicos para não ficar com a
língua “travada”.
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Observação da postura corporal: postura muito
relaxada; vestuário adequado; vestidos muito curtos ou
decotes exagerados; sapato barulhento;
Gesticulação: o gesto complementa a palavra, mas não
a substitui. Manter as mãos sempre à frente do corpo;
nunca cruzar os braços; não apontar o dedo pra
ninguém.
Expressão ou mímica facial: movimentos com os
músculos da cabeça, olhos, nariz e lábios. Ser simpático
com a platéia, mas mantenha a simpatia controlada.
Atenção ao olhar: olhar dirigido a todos, não somente
a uma pessoa. Manter o contato visual com todos.
Dentro da imagem corporal:
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Pontuação na leitura.
Projeção da voz: controlar a respiração para
“pausá-la” no momento certo.
Volume: nem alto demais, nem baixo demais.
Estridente nunca.
Manter ritmo na voz.
Estética vocal:
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Um discurso se divide, basicamente,
em três partes:
Prólogo (ou exórdio) – é a introdução, o primeiro
contato entre o orador e seu público. É neste momento
que o orador deve provocar a simpatia e atenção da
platéia. Antes de cumprimentar a platéia, cumprimentar
a banca, começando pelo professor orientador e
passando para os examinadores.
Tese (ou logus) – é o corpo do discurso, onde se
desenvolve a idéia principal. É a razão de ser do
discurso.
Epílogo (ou peroração) – é o desfecho do discurso,
onde se apresenta uma síntese das idéias principais, se
conclui a apresentação e se fazem os agradecimentos de
praxe.
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Barreiras mais comuns para a
transmissão da mensagem:
EMISSOR RECEPTOR MENSAGEM
PSICOLÓGICAS
Insegurança
Rejeição ao
emissor/defesa.
Discurso prolixo
Medo
Preocupações paralelas
Discurso agressivo
Ansiedade Discurso com desdém.
Timidez, falta de convicção Insatisfação
Discurso de interpretação
dúbia
TÉCNICAS
Falta de domínio do
assunto
Total desconhecimento
do assunto
Discurso técnico demais
Falta de conhecimento dos
recursos audiovisuais
Acomodações
desconfortáveis
Termos estrangeiros de
desconhecimento dos
ouvintes
Falta de planejamento
Momento e locais
inadequados
Informações incorretas
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A timidez:
Sob o olhar de terceiros, o tímido fica acanhado,
temeroso.
Sente-se reduzido diante da possibilidade de uma
comparação que, às vezes, sequer vai existir.
Ele praticamente se autodestrói antes mesmo da
apresentação.
Ele prevê a derrota e aceita-a antecipadamente.
Não confia na própria capacidade e teme o ridículo.
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A timidez:
Exemplos de pessoas tímidas:
Napoleão Bonaparte – “estou só, sempre só. Nada na
minha vida prospera”
Mohandas Karamchand Gandhi – primeira vez em um
tribunal de pequena instância.
Dica – quando o tímido deixa de concentrar sua
atenção em si mesmo e a transfere para um objetivo,
abraçando uma causa com afinco, torna-se o melhor de
todos os comunicadores.
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1. Manter a calma – o nervosismo natural diante
de um grupo pode ter duas causar principais:
a adrenalina que é lançada automaticamente na
corrente sanguínea sempre que você se depara
com uma situação de crise. Depois disso, o nível
de adrenalina volta ao normal.
insegurança – gerada pelas incertezas, seja
quanto à própria aparência ou quanto ao
domínio do assunto. A solução é simples:
dominar o assunto e cuidar da aparência.
COMO DRIBLAR O NERVOSISMO?
TENDO PRESENÇA EM CENA:
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2. Competência – nada pode dar mais
segurança a um apresentador do que a
consciência de que domina completamente
o assunto.
3. Confiança – é um sub-produto da
competência. Ninguém teme escrever o
próprio nome – é a confiança gerada pela
“certeza do saber”.
COMO DRIBLAR O NERVOSISMO? TENDO
PRESENÇA EM CENA:
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OS 10 MANDAMENTOS DO
COMUNICADOR BEM-SUCEDIDO
1. Procure saber tudo a respeito do assunto que vai
tratar.
2. Procure saber tudo a respeito do seu público.
3. Procure saber tudo sobre o canal que você vai usar.
4. Seja, acima de tudo, ético.
5. Duvide sempre quando achar que já sabe tudo.
6. Tenha coragem para defender suas posições.
7. Fale quando souber, escute quando não souber.
8. Seja elegante ao discordar.
9. Seja prático ao explicar.
10. Confie no seu taco.
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OS PECADOS CAPITAIS DO
APRESENTADOR
1. Olhar para o chão ou para o teto, olhar um ponto vago.
2. Olhar para um só elemento do grupo.
3. Falar com um tom de voz muito alto ou muito baixo.
4. Falar devagar ou rápido demais.
5. Ficar parado todo o tempo.
6. Querer ser o dono da verdade, usar “eu” demais ou
abusar dos exemplos pessoais, toda hora dizer seus
títulos pessoais.
7. Declarar que não teve tempo de preparar-se para o
evento.
8. Declarar que está nervoso.
9. Não usar adequadamente os recursos audiovisuais.
10. Não se preparar para a apresentação.
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OS PECADOS CAPITAIS DO
APRESENTADOR
11.Não se apresentar a platéia.
12.Portar-se inadequadamente mascando chicletes.
13.Apresentar-se com trajes impróprios.
14.Abusar dos vícios de linguagem (né, tal, ta legal, entende,
tipo assim etc.).
15.Cometer erros grosseiros de concordância.
16.Portar algum acessório que possa competir com sua
mensagem (pulseiras e relógios, chaveiros, canetas ou
papéis como apoio etc.).
17.Usar perfume forte demais.
18.Fumar durante sua apresentação.
19.Deixar o celular à mostra e ligado.
20.Utilizar fonte de consulta para apoio em sua palestra,
quebrando a cadência do discurso e o raciocínio da platéia.
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Preparação para a apresentação:
1. Reconhecimento do público.
2. Reconhecimento do espaço – modelo em “U”,
“escama de peixe” e auditório/sala de aula.
3. Coleta do material de pesquisa e consulta.
4. Confecção do material didático.
5. Utilização de recursos audiovisuais.
6. Apresentação.
7. Observação e verificação dos resultados.
8. Aperfeiçoamento.
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Por que utilizar
recursos audiovisuais?
70% 72%
85%
10%
20%
65%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Dados retidos após
3 horas
Dados retidos após
3 dias
Aprendizado quanto ao método de ensino
Ensino somente oral
Ensino somente visual
Ensino oral e visual
simultâneo
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REFERÊNCIAS
Machado, Andrea Monteiro de Barros. Falando muito bem em público. São
Paulo: Makron Books, 1999.
POLITO, Reinaldo. Assim é que se fala: como organizar a fala e transmitir
idéias. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
______. Como falar corretamente e sem inibições. 46. ed. São Paulo:
Saraiva, 1996.
______. Dicionário de oratória. Rio de Janeiro: Impetus, 2003.
______. Dicionário prático de oratória: guia definitivo para falar em
público. 2. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004.
______. Gestos e postura para falar melhor. 10. ed. São Paulo: Saraiva,
1991.