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1
ACADEMIA MILITAR "MARECHAL SAMORA MACHEL"
DIRECÇÃO CIENTÍFA
MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO
APLICADA (TIA)
(EM REVISÃO)
Elaborado do Prof. Doutor Pedro Marcelino
Nampula, 2018
2
Manual de Orientação TIA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO…………………………………………………………….…………….3
1. ORIENTAÇÕES DE TIA NA INSTITUIÇÃO……..……………….……………5
2. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR ORIENTADOR DE TIA……..……….7
3. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR CO-ORIENTADOR DE TIA ,,,,,,,….9
4. COMPETÊNCIAS DO CADETE ORIENTADO………..…………………….10
5. COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO DE TIA ….……………………….11
6. PROCESSO DE ORIENTAÇÃO………………………………………………..12
7. ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
PESQUISA
………………………..…………………………………………………………….16
5. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TIA…………………..28
3
INTRODUÇÃO
Este Manual de Orientação tem como objetivo orientar docentes e
discentes na realização do Trabalho de Investigação Aplicada (TIA).
O TIA é um trabalho científico e como tal deve ser elaborado com
rigorosidade metodológica adequada ao campo da ciência no qual está
inserido. Sua construção é uma etapa fundamental na formação científica
do cadete, pois demonstra se o mesmo desenvolveu competências
acadêmicas mínimas para sua actuação profissional após a graduação.
Portanto, o TIA deve ser também priorizado no processo de formação
profissional, não sendo relegado a algo de menor valor, ou como uma
tarefa meramente burocrática e desinteressante necessária para
finalização do curso.
Todos os professores da Academia Militar estão aptos para prestarem
orientação aos cadete, conforme tema de sua formação, actuação ou
especialização. Cabe ao professor orientador não só fornecer informações
técnicas relativas ao desenvolvimento do TIA, mas, sobretudo, estimular
os estudantes a desenvolverem proactividade, autonomia e espírito crítico
na busca de soluções para os problemas científicos levantados.
Este documento serve como guia orientador para a importante etapa de
elaboração do TIA. Nele estão contidas orientações básicas dos processos
4
administrativos e pedagógicos adoptados pela Academia Militar "Marechal
Samora Machel" para normatizar a elaboração dos TIA, contendo uma
visão geral dos trâmites necessários, as competências dos cadetes e
orientadores, orientações sobre procjeto de pesquisa e elaboração do TIA, e
os critérios fundamentais de avaliação dos trabalhos.
Espera-se que a partir das orientações deste documento o processo de
elaboração dos TIA seja facilitado transcorrendo com objectividade, clareza
e eficiência, atendendo com rigor as competências acadêmicas necessárias
para essa tão importante etapa de formação e aprimoramento científico de
discentes e docentes.
5
1. ORIENTAÇÕES DO TIA NA ACADEMIA MILITAR "MSM"
Todos os cadetes do Curso de Formação de Oficiais (CFO) da AM"MSM"
para finalização da sua graduação devem submeter à instituição um TIA.
Mais que um mero documento escrito, o TIA é um processo rico de
aprendizagem, onde o cadete com ajuda do seu professor orientador
desenvolve habilidades acadêmicas fundamentais para sua formação
humana, científica e profissional.
O trabalho é desenvolvido individualmente, sempre com a orientação de
professores da instituição dentro de um processo regularmente
formalizado que será acompanhando sistematicamente pela Direcção
Cientifica da AM na qualidade de coordenador de TIA.
Como processo, o Trabalho de Investigação Aplicada inicia-se com
apresentação de um pré-projecto de pesquisa por meio do qual os cadetes
terão de elaborar o Projeto de Pesquisa que norteará todo o processo. O
sucesso de um TIA depende então da qualidade do pré-projecto de
pesquisa. Nesse sentido, o cadete só poderá seguir adiante para o TIA se
seu pré-projecto e projecto for positivamente qualificado apresentando os
elementos essenciais de uma pesquisa, a saber: delimitação de uma tema
específico, objetivos (geral e específicos), hipóteses (quando aplicáveis) ou
questões de investigação, justificativa, metodologia, cronograma,
referências e orçamento (opcional) de forma coerente e adequada com os
princípios epistemológicos da área de conhecimento onde se insere.
6
Depois da aprovação positiva do projecto os estudantes executarão o TIA
sob auxílio do professor orientador que os ajudarão em todas as etapas
subsequentes que culmina com a defesa pública perante um júri.
A figura 1. representa esquematicamente o fluxograma do processo de
construção de TIA.
Figura 1 – Fluxograma básico do processo de elaboração do TIA na
Academia Militar "Marechal Samora Machel".
7
2. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR ORIENTADOR DE TIA
Compete ao professor orientador do TIA na Academia Militar:
Elaborar Plano de encontros de orientação do TIA);
Atender os estudantes sob sua orientação em dias e horários previamente
fixados;
Registar os encontros de orientação mediante ficha padrão a ser
encaminhada à Direcção Cientifica mensalmente;
Acompanhar o TIA, registando as ocorrências pertinentes e necessárias;
Orientar a elaboração do TIA com rigor teórico e metodológico;
Acompanhar e avaliar o desempenho do estudante, mediante registos,
anotações e observações pertinentes;
Auxiliar o estudante na resolução de problemas conceptuais, técnicos e
de relacionamento decorrentes da actividade;
Comunicar por escrito à Direcção Cientifica possíveis irregularidades
quanto ao processo de orientação e não cumprimento de prazos e
tarefas pelos estudantes sob sua orientação;
Ser apenas um orientador (guia) dos trabalhos e nunca fazer ou
entregar o trabalho pronto para os estudantes;
Frequentar as reuniões convocadas pela Direcção Cientifica sobre TIAs;
8
Verificar com rigorosa atenção a existência de plágio total ou parcial,
directo ou indirecto nos trabalhos apresentados pelos estudantes
buscando coibir esta prática.
9
3. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR CO-ORIENTADOR DE TIA
Compete ao professor co-orientador do TIA:
Atender os estudantes quando for solicitado em dias e horários
previamente fixados;
Registar os encontros de co-orientação mediante ficha padrão a ser
encaminhada à Direcção Cientifica mensalmente;
Co-orientar a elaboração do TIA com rigor teórico e metodológico;
Auxiliar o estudante na resolução de problemas conceituais,
técnicos e de relacionamento decorrentes da atividade;
Respeitar os aspectos teóricos e metodológicos do professor
orientador;
Comunicar por escrito à Direecao Cientifica possíveis
irregularidades quanto ao processo de orientação e não
cumprimento de prazos e tarefas pelos alunos sob sua orientação;
Frequentar as reuniões convocadas pela Direção Cientifica sobre
TIAs;
Verificar com rigorosa atenção a existência de plágio total ou parcial,
directo ou indirecto nos trabalhos apresentados pelos estudantes
buscando coibir esta prática;
10
4. COMPETÊNCIAS DO ESTUDANTE ORIENTADO
Compete ao cadete orientando:
Comparecer às palestras e actividades de orientação do TIA
Elaborar o projeto de pesquisa de TIA apresentá-lo ao professor
orientador, dentro dos prazos e normas estabelecidas;
Executar projeto de pesquisa elaborado e aprovado;
Elaborar o TIA sob orientação do professor orientador dentro dos
prazos e normas estabelecidas;
Responsabilizar-se pela revisão gramatical do trabalho científico
elaborado, inclusive o abstract;
Emitir quatro (4) cópias do TIA o Juri de defesa após aprovação
prévia do trabalho pela Direcção Cientifica;
Depositar na Secção de Registo Académico (1) cópia do TIA impresso
encadernado e (1) cópia em CD-ROM com as devidas correções quando
solicitadas;
Comunicar à Coordenação do TIA por escrito possíveis irregularidades
quanto ao processo de orientação.
11
5. COMPETÊNCIAS DA DIRECÇÃO CIENTIFICA NO ÂMABITO DOS TIA
Esclarecer sobre o conjunto de actividades a ser desenvolvido no
decorrer do TIA aos professores e estudantes;
Acompanhar os docents orientadores no desenvolvimento de suas
atividades;
Promover palestras e encontros focados na temática TIA aos
professores e também cadetes quando necessários;
Auxiliar aos cadetes na escolha do orientador;
Receber, mensalmente, a Ficha de Acompanhamento, devidamente
preenchida e assinada pelo professor orientador;
Tomar no âmbito de sua competência as medidas necessárias ao
efetivo cumprimento deste Manual.
12
6. PROCESSO DE ORIENTAÇÃO DO TIA
As orientações abaixo deverão ser atendidas e seguidas rigorosamente
pelos professores e estudantes, visando padronizar os procedimentos
administrativos e pedagógicos dos trabalhos de conclusão de curso dentro
da Instituição.
6.1 Pre-projecto do TIA
O estudante deve escolher um tema no Pre-pojecto que continuará no
TIA sendo desenvolvido, sob orientação do professor orientador;
O professor que orienta a elaboração do pre-projecto poderá ser o
orientador do processo de elaboração do projeto de pesquisa. Seu foco
deverá ser a construção do TIA;
O pre-projecto deve estar de acordo com as normas da APA de Trabalhos
Académicos
6.2 O projecto de TIA
O professor será o orientador do processo de elaboração do projeto de
pesquisa que culminará na elaboração do TIA. Seu foco deverá ser o
acompanhamento da execução da pesquisa e elaboração do trabalho
final;
13
O professor orientador de TIA será considerado co-responsável pelo trabalho
e responderá juntamente com os cadetes pela execução e qualidade
acadêmica do trabalho de conclusão de curso, desta feita:
No processo de orientação o cadetes deve solicitar do professor
orientador material de apoio para realização do trabalho;
Os encontros de orientação deverão ser presenciais de acordo com
agenda pré-estabelecida entre professor e estudante, não sendo
consideradas orientações formais aquelas realizadas por e-mail, web-
conferência, telefone, ou outros meios de comunicação;
As orientações formais mediante os encontros presenciais serão
registadas em formulário padrão e entregues mensalmente à DC
(ver modelo padrão em anexo);
O estudante deverá participar da orientação sempre munido das
questões e dúvidas a serem tratadas com o orientador, ou seja, não
deverá participar dos encontros de orientação sem estar preparado;
Cada professor orientador poderá no máximo orientar 5 trabalhos;
14
Cada professor orientador poderá distribuir as horas de orientação como desejar sempre combinando com o cadete;
Academia Militar "Marechal Samora Machel"
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO do TIA
Cadete:_________________________________________________________________________________________________
Curso:________________________________________________Período:__________________________________________
Tema:___________________________________________________________________________________________________
Orientador:______________________________________________________________________________________________
Data Assunto(s) discutido(s) Horário/tempo Assinatura do estudante
Assinatura do professor
orientador
OBS.: Esta ficha deverá ser entregue no final de cada processo de orientação à Direcção Científica
15
7. ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJECTO
DE PESQUISA
O pressuposto essencial para elaboração de TIA inicia-se com a
elaboração de um projecto de pesquisa. É impossível uma pesquisa sem
que se faça antes o seu projecto que consiste na planificação das
diversas e etapas a serem seguidas com a definição da metodologia a
ser empregada ao longo da pesquisa.
Os modelos dos projectos variam, mas essencialmente eles devem
conter os seguintes elementos:
1. Delimitação do Tema:
O resultado de uma pesquisa depende da adequada escolha do tema,
ou seja, o problema a ser investigado. Um bom tema é aquele sobre o
qual há fontes acessíveis aos interesses teóricos do pesquisador.
O pesquisador precisa demonstrar um razoável grau de curiosidade,
dispor de condições para alcançar amplitude e profundidade do
problema, considerar a relevância do conteúdo abordado, bem como,
avaliar o tempo que será disponibilizado para a realização da pesquisa.
A delimitação do tema também chamada de problema ou situação-
problema consiste na indicação, de modo breve (no máximo 20 linhas),
do assunto a ser pesquisado. Além de breve, esta indicação deve ser
clara e precisa, tanto para o pesquisador quanto para o leitor.
Uma delimitação deve ser a mais específica possível, definindo
claramente o campo do conhecimento a que pertence o assunto, bem
como o lugar e o período de tempo considerado na abordagem de
estudo.
16
2. Objetivos (geral e específicos):
É a espinha dorsal do projecto de pesquisa. O objectivo geral demonstra
o que se pretende conseguir como resultado no final da investigação. Os
objetivos específicos são objetivos intermediários necessários para se
alcançar ao final da pesquisa o objetivo geral.
O enunciado dos objetivos deve iniciar sempre por um verbo no
infinitivo exprimindo uma ação precisa ser executada na pesquisa.
Exemplos: estudar, analisar, questionar, comparar, introduzir, elucidar,
explicar, discutir, apresentar, verificar, identificar, descrever, etc.
Importa acentuar que o enquadramento do verbo na taxonomia de
Bloom define a profundidade da pesquisa.
A seguir estão apresentados os verbos usados nos objectivos de
pesquisa, de acordo com cada tipo de pesquisa.
17
3. Hipóteses
É uma proposição que se faz na tentativa de verificar as possíveis
respostas existentes para um problema de pesquisa. É uma suposição
que antecede a constatação dos factos sendo uma formulação
provisória. Deve ser testada para que a sua validade seja determinada.
Correta ou errada, de acordo ou contrária ao senso comum, a hipótese
sempre conduz a uma verificação prática.
Portanto, a hipótese é uma resposta antecipada, suposta, provável e
provisória que o pesquisador levanta e que funciona como um guia para
os passos seguintes do projeto e para o percurso da pesquisa. Pode ser
confirmada ou não ao final da pesquisa, precisando ser testada para
verificação de sua validade.
Em pesquisa de cunho qualitativo é comum, no lugar de hipóteses
recorrer-se a questões orientadoras ou questões de investigação; na
realidade, nas questões orientadoras estão implícitas as hipóteses de
pesquisa.
4. Justificativa:
O pesquisador procura demonstra o valor do seu objecto de estudo.
Para tanto, destacará a relevância do assunto, tanto em termos
acadêmicos quanto nos seus aspectos de utilidade social, mostrará a
viabilidade do tema enquanto objeto de pesquisa e indicará as razões de
ordem pessoal que o levaram a eleger este tópico do conhecimento.
Deve ser redigida a partir das seguintes perguntas:
18
 O que esta pesquisa pode acrescentar à ciência onde se inscreve?
(Relevância Científica);
 Que benefício pode trazer a comunidade com a divulgação dos
resultados? (Relevância Social);
 O que levou o pesquisador a se interessar e, por fim, escolher por
este tema? (Interesse).
5. Referencial teórico
Parte principal e mais extensa da pesquisa. Deve conter a
fundamentação teórica (usar os conceitos essenciais da teoria que
visam explicar ou esclarecer o problema de pesquisa). Usar tópicos e
subtópicos para fundamentar a pesquisa.
Fazer uso de citações diretas longas e curtas e citações indiretas, para
reforçar e fundamentar as ideias apresentadas.
6. Metodologia:
Deve-se explicar o(s) método(s) que serão adotados na pesquisa do TIA,
indicando também a forma de recolha de dados.
Quando o objecto do estudo está bem definido e bem elaborado já deixa
transparente para o pesquisador quais os métodos que deverão ser
utilizados e o instrumento de recolha de dados mais adequados.
É bom lembrar que não existe um único método. O método mais
apropriado deve estar coerente com a maneira como o problema foi
formulado, com os objetivos definidos, considerando as limitações
práticas de tempo, custo e dados disponíveis.
É normal que se explore, na fase inicial de elaboração do projecto, o
ambiente a ser pesquisado para se identificar mais claramente o
problema, com a adopção de uma postura de ouvir o que o público alvo
da pesquisa tem a dizer, sem que isso possa influenciar os
19
respondentes ou o processo da pesquisa que está em andamento. Em
uma fase seguinte, buscar-se-á medir os factos de forma mais
sistemática.
Deve-se também, definir a natureza da pesquisa (abordagem), cujos
modelos básicos são:
a) Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável
ou traduzido em números para posteriormente classificar e
analisar. È muito comum neste tipo de abordagem o uso de
métodos estatísticos (percentagem, média, mediana, desvio
padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, análise de
variância, etc.).
Na recolha de dados quantitativos utilizam-se instrumentos que
buscam a mensuração da realidade observada como objeto de
investigação.
b) Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre
o mundo real e aquilo que está sendo estudado a partir do pressuposto
de que há um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a sua
subjectividade, que não pode ser traduzido em números. Ou seja:
a. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são essenciais no processo de pesquisa
qualitativa;
b. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas, mas
pode usá-los apenas como suporte;
c. O ambiente natural é a fonte directa para recolha de
dados e o pesquisador é o instrumento chave nesse
processo;
Os instrumentos comuns de recolha de dados da pesquisa qualitativa são: a
observação participante, a entrevista, o questionário, o estudo de caso e os
grupos focais.
20
Detalhar os procedimentos metodológicos significa justificar os caminhos
que orientam e dão suporte ao estudo:
a. Tipo de pesquisa (natureza e método);
b. Escolha do local da pesquisa;
c. Escolha da categoria a ser pesquisa;
d. Estabelecimento dos critérios de amostragem ou da escolha
dos participantes (para pesquisas qualitativas)
e. Definição dos instrumentos e procedimentos para recolha de
dados.
f. Definição do método de análise dos dados.
De acordo com procedimentos técnicos existem três Tipos de Pesquisa
Científica que são:
a. Pesquisa Bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado:
livros, artigos de periódicos e internet (trabalhos científicos online).
b.Pesquisa Descritiva ou Exploratória: visa descrever as
características de determinada população ou fenômeno ou relações
entre variáveis. Exige o uso de técnicas padronizadas de recolha de
dados.
c. Pesquisa Experimental: busca identificar factores que determinam
ou contribuem para a ocorrência de determinados fenômenos.
Requer o uso de métodos experimentais em condições controladas
pelo pesquisador.
21
7. Cronograma:
Consiste em relacionar as actividades ao tempo disponível, ou seja,
planear o tempo em função das actividades previstas para a conclusão
do trabalho proposto.
8. Orçamento (opcional):
Quando for necessário devem ser especificados os recursos humanos e
materiais indispensáveis para a realização do procjeto com uma
estimativa dos custos.
9. Referências:
Conter uma lista ordenada de todas as obras citadas no artigo.
Obedecer as Normas da APA
22
4. ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO APRESENTAÇÃO
DO TIA
Concluída a etapa da elaboração do projeto de pesquisa (planeamento
do Trabalho de Investigação Aplicada - TIA), o cadete executará o
trabalho cujos resultados irão constituir o TIA.
Na Academia Militar o TIA é um trabalho realizado por um pesquisador,
sob a orientação de um orientador, que visa relatar uma pesquisa
científica com a utilização de processos bibliográficos ou de campo,
redigida originalmente.
Segundo a norma APA 6ª Edição em uso na AM um TIA é uma
publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias,
métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento. O TIA possui sua estrutura de apresentação da seguinte
forma:
1. Elementos pré-textuais
a) título, e subtítulo (se houver);
b) nome(s) do(s) autor(es);
c) resumo na língua do texto;
d) palavras-chave na língua do texto.
2. Elementos textuais
a) introdução;
23
b) desenvolvimento (referencial teórico, metodologia, resultados e
discussões);
c) conclusão.
3. Elementos pós-textuais
a. título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b. resumo em língua estrangeira;
c. palavras-chave em língua estrangeira;
d. nota(s) explicativa(s);
e. referências;
f. glossário;
g. apêndice(s);
h. anexo(s).
Deve-se dar atenção ao elemento textual “Desenvolvimento”, cuja
subestrutura varia de acordo com o tipo de pesquisa que originou o
artigo. Um TIA pode ser originado de pesquisa bibliográfica, de pesquisa
descritiva ou exploratória, ou de pesquisa experimental. Para cada tipo
de pesquisa uma subestrutura é colocada no elemento textual
“desenvolvimento” (quadro 2).
Quadro 2 – Estruturas do Artigo Científico quanto ao tipo de
pesquisa que o originou.
24
Segue abaixo os aspectos de cada elemento de pesquisa, tanto,
Bibliográfica, quanto Descritiva ou Exploratória, quanto Experimental
Quando o TIA for originado de Pesquisa Bibliográfica:
1. Introdução
 Formulação e delimitação do problema de pesquisa
 Objetivos da pesquisa (geral e específico)
 Justificativa
 Metodologia
2. Revisão da Literatura (desenvolvimento)
 Citações
 Discussão das citações
 Síntese final
3. Conclusão
 Respostas às perguntas formuladas na delimitação do problema
 Síntese de cada capítulo ou itens discutidos no desenvolvimento
 Verificação do alcance dos objetivos da pesquisa
25
Quando o TIA for originado de Pesquisa Descritiva ou Exploratória:
Introdução
 Formulação e delimitação do problema de pesquisa
 Hipóteses (opcional dependendo do caso)
 Objetivos da pesquisa (geral e específico)
 Justificativa
Referencial Teórico (desenvolvimento)
 Citações
 Discussão das citações
 Síntese final
Metodologia (desenvolvimento)
 Caracterização do objeto de pesquisa
 População o Amostra
 Local
 Instrumentos e recolha dos dados
 Procedimentos para recolha de dados
 Métodos de análise dos dados
4. Discussão dos Resultados (desenvolvimento)
 Análise e discussão quantitativa dos dados (gráficos e tabelas)
 Análise e discussão qualitativa dos dados (descrição e análise
das entrevistas, observações, e documentos estudados)
5. Conclusão
 Respostas às perguntas formuladas na delimitação do problema
 Síntese de cada capítulo ou itens discutidos no desenvolvimento
 Verificação do alcance dos objetivos da pesquisa
 Limitações (se houver)
 Sugestões (se houver)
26
Quando o TIA for originado de Pesquisa Experimental:
1. Introdução
 Formulação e delimitação do problema de pesquisa
 Hipóteses (de trabalho)
 Objetivos da pesquisa (geral e específico)
 Justificativa
 Definição de termos (termos técnicos e estatísticos)
2. Referencial Teórico (desenvolvimento)
 Citações
 Discussão das citações
 Síntese final
3. Material e Métodos (desenvolvimento)
 Caracterização do objeto de pesquisa
 População
 Amostra o Local
 Design do experimento
 Instrumentos de medida
 Tratamento experimental
 Recolha dos dados
 Método de tratamento estatístico e de análise dos dados
4. Discussão dos Resultados
 Análise e discussão quantitativa dos dados (gráficos e tabelas);
 Análise e discussão qualitativa dos dados (comparação com
resultados de outros estudos semelhantes);
 Inferência e estatística.
5. Conclusão
 Respostas às perguntas formuladas na delimitação do problema;
 Verificação do alcance dos objetivos da pesquisa;
 Confirmação ou rejeição da hipótese do trabalho formulada na
introdução;
 Exposição das limitações;
27
 Sugestões para novas pesquisas com temas semelhantes.
5. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TIA
5.1 TIA
Para a avaliação de TIA o estudante deverá submeter o seu trabalho
com o consentimento do orientador que será avaliado pela comissão de
avaliação que decide se o trabalho é “aceitável” ou “não aceitável”.
Segue modelo abaixo da Ficha e Critérios de Avaliação do TIA pela
comissao e pelo Júri:
28
Com a aceitacao ação do do TIA, o estudante eproduz em quatro copias
e submete ao Juri para a defesa.
5.3 AVALIAÇÃO DO JURI
Será considerado aprovado pelo júri o trabalho que obtiver a nota igual
ou superior a 10 (dez); e reprovado o trabalho que não for entregue ao
júri no prazo estabelecido ou obtiver nota menor que 10 (dez) não
cabendo recursos para estes casos.
29
No caso de plágio existirá reprovação imediata. No caso de nota igual ou
superior a 16 o TIA será publicado pela AM.
Após apresentação do TIA, os conceitos, considerações e a nota serão
divulgados juntamente com as orientações de correções propostas pelo
juri.
Ciente do conceito atribuído ao trabalho, o cadete deverá providenciar as
correções e sugestões apresentadas junto com seu orientador entregando
o trabalho final corrigido no prazo estipulado pelo Júri.
O trabalho aprovado definitivamente deverá ser encaminhado ao Registo
Académico da AM nos seguintes meios:
 Uma (1) cópia impressa e encadernada;
 Um (1) CD com capa contendo o trabalho elaborado.
5.4 O Juri
O Júri será composta de 3 (três) componentes:
 O presidente do Júri;
 O professor orientador;
 O professor Arguente;
O Júri avaliará o TIA através do formulário de avaliação e quando
propuser sugestões o professor orientador poderá ou não concordar, com
apresentando os devidos argumentos.
Os pré-requisitos para escolha dos componentes júri são:
 Ser professor da instituição ou professor convidado desde que
aprovado pela Direção Pedagógica da AM;
 Titulação mínima de especialista.
30
REFERÊNCIAS
Carvalho, M. C. M. (2000) Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 20 ed. Campinas: Papirus,.
Costa, M. A. F. da.; Costa, M. F. B.(2011). Projecto de Pesquisa: entenda e
faça: 2 ed. – Petrópolis- RJ: Vozes.
Lakatos, E. M. (1991). Fundamentos de metodologia científica. 3 ed. São
Paulo: Atlas,.
Matos, H.C.J. Aprenda a estudar: orientações metodológicas para o estudo.
15ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed.
São Paulo: Atlas,.
Martins, G.de A. (2007) Metodologia da investigação científica para as
ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas.
Martins, J. J. (2009). Como escrever trabalhos de conclusão de curso:
instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e
apresentar trabalhos monográficos e artigos. 3. ed. Petrópolis - RJ:
Vozes.
Pereira, J. M. (2007). Manual de metodologia da pesquisa científica. São
Paulo: Atlas.
Rampazzo, L. (2004). Metodologia científica para alunos de graduação e
pós-graduação. 2 ed. São Paulo: Loyola.
Ruiz, J. Á. (1996). Metodologia científica: guia para a eficiência nos
estudos. 4 ed. São Paulo: Atlas.
Rudio, F. V. (1986). Introdução ao projeto de pesquisa científica. 29 ed.
Petrópolis: Vozes.

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Manual de Orientação para Trabalhos de Investigação Aplicada na Academia Militar

  • 1. 1 ACADEMIA MILITAR "MARECHAL SAMORA MACHEL" DIRECÇÃO CIENTÍFA MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO APLICADA (TIA) (EM REVISÃO) Elaborado do Prof. Doutor Pedro Marcelino Nampula, 2018
  • 2. 2 Manual de Orientação TIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO…………………………………………………………….…………….3 1. ORIENTAÇÕES DE TIA NA INSTITUIÇÃO……..……………….……………5 2. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR ORIENTADOR DE TIA……..……….7 3. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR CO-ORIENTADOR DE TIA ,,,,,,,….9 4. COMPETÊNCIAS DO CADETE ORIENTADO………..…………………….10 5. COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO DE TIA ….……………………….11 6. PROCESSO DE ORIENTAÇÃO………………………………………………..12 7. ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ………………………..…………………………………………………………….16 5. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TIA…………………..28
  • 3. 3 INTRODUÇÃO Este Manual de Orientação tem como objetivo orientar docentes e discentes na realização do Trabalho de Investigação Aplicada (TIA). O TIA é um trabalho científico e como tal deve ser elaborado com rigorosidade metodológica adequada ao campo da ciência no qual está inserido. Sua construção é uma etapa fundamental na formação científica do cadete, pois demonstra se o mesmo desenvolveu competências acadêmicas mínimas para sua actuação profissional após a graduação. Portanto, o TIA deve ser também priorizado no processo de formação profissional, não sendo relegado a algo de menor valor, ou como uma tarefa meramente burocrática e desinteressante necessária para finalização do curso. Todos os professores da Academia Militar estão aptos para prestarem orientação aos cadete, conforme tema de sua formação, actuação ou especialização. Cabe ao professor orientador não só fornecer informações técnicas relativas ao desenvolvimento do TIA, mas, sobretudo, estimular os estudantes a desenvolverem proactividade, autonomia e espírito crítico na busca de soluções para os problemas científicos levantados. Este documento serve como guia orientador para a importante etapa de elaboração do TIA. Nele estão contidas orientações básicas dos processos
  • 4. 4 administrativos e pedagógicos adoptados pela Academia Militar "Marechal Samora Machel" para normatizar a elaboração dos TIA, contendo uma visão geral dos trâmites necessários, as competências dos cadetes e orientadores, orientações sobre procjeto de pesquisa e elaboração do TIA, e os critérios fundamentais de avaliação dos trabalhos. Espera-se que a partir das orientações deste documento o processo de elaboração dos TIA seja facilitado transcorrendo com objectividade, clareza e eficiência, atendendo com rigor as competências acadêmicas necessárias para essa tão importante etapa de formação e aprimoramento científico de discentes e docentes.
  • 5. 5 1. ORIENTAÇÕES DO TIA NA ACADEMIA MILITAR "MSM" Todos os cadetes do Curso de Formação de Oficiais (CFO) da AM"MSM" para finalização da sua graduação devem submeter à instituição um TIA. Mais que um mero documento escrito, o TIA é um processo rico de aprendizagem, onde o cadete com ajuda do seu professor orientador desenvolve habilidades acadêmicas fundamentais para sua formação humana, científica e profissional. O trabalho é desenvolvido individualmente, sempre com a orientação de professores da instituição dentro de um processo regularmente formalizado que será acompanhando sistematicamente pela Direcção Cientifica da AM na qualidade de coordenador de TIA. Como processo, o Trabalho de Investigação Aplicada inicia-se com apresentação de um pré-projecto de pesquisa por meio do qual os cadetes terão de elaborar o Projeto de Pesquisa que norteará todo o processo. O sucesso de um TIA depende então da qualidade do pré-projecto de pesquisa. Nesse sentido, o cadete só poderá seguir adiante para o TIA se seu pré-projecto e projecto for positivamente qualificado apresentando os elementos essenciais de uma pesquisa, a saber: delimitação de uma tema específico, objetivos (geral e específicos), hipóteses (quando aplicáveis) ou questões de investigação, justificativa, metodologia, cronograma, referências e orçamento (opcional) de forma coerente e adequada com os princípios epistemológicos da área de conhecimento onde se insere.
  • 6. 6 Depois da aprovação positiva do projecto os estudantes executarão o TIA sob auxílio do professor orientador que os ajudarão em todas as etapas subsequentes que culmina com a defesa pública perante um júri. A figura 1. representa esquematicamente o fluxograma do processo de construção de TIA. Figura 1 – Fluxograma básico do processo de elaboração do TIA na Academia Militar "Marechal Samora Machel".
  • 7. 7 2. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR ORIENTADOR DE TIA Compete ao professor orientador do TIA na Academia Militar: Elaborar Plano de encontros de orientação do TIA); Atender os estudantes sob sua orientação em dias e horários previamente fixados; Registar os encontros de orientação mediante ficha padrão a ser encaminhada à Direcção Cientifica mensalmente; Acompanhar o TIA, registando as ocorrências pertinentes e necessárias; Orientar a elaboração do TIA com rigor teórico e metodológico; Acompanhar e avaliar o desempenho do estudante, mediante registos, anotações e observações pertinentes; Auxiliar o estudante na resolução de problemas conceptuais, técnicos e de relacionamento decorrentes da actividade; Comunicar por escrito à Direcção Cientifica possíveis irregularidades quanto ao processo de orientação e não cumprimento de prazos e tarefas pelos estudantes sob sua orientação; Ser apenas um orientador (guia) dos trabalhos e nunca fazer ou entregar o trabalho pronto para os estudantes; Frequentar as reuniões convocadas pela Direcção Cientifica sobre TIAs;
  • 8. 8 Verificar com rigorosa atenção a existência de plágio total ou parcial, directo ou indirecto nos trabalhos apresentados pelos estudantes buscando coibir esta prática.
  • 9. 9 3. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR CO-ORIENTADOR DE TIA Compete ao professor co-orientador do TIA: Atender os estudantes quando for solicitado em dias e horários previamente fixados; Registar os encontros de co-orientação mediante ficha padrão a ser encaminhada à Direcção Cientifica mensalmente; Co-orientar a elaboração do TIA com rigor teórico e metodológico; Auxiliar o estudante na resolução de problemas conceituais, técnicos e de relacionamento decorrentes da atividade; Respeitar os aspectos teóricos e metodológicos do professor orientador; Comunicar por escrito à Direecao Cientifica possíveis irregularidades quanto ao processo de orientação e não cumprimento de prazos e tarefas pelos alunos sob sua orientação; Frequentar as reuniões convocadas pela Direção Cientifica sobre TIAs; Verificar com rigorosa atenção a existência de plágio total ou parcial, directo ou indirecto nos trabalhos apresentados pelos estudantes buscando coibir esta prática;
  • 10. 10 4. COMPETÊNCIAS DO ESTUDANTE ORIENTADO Compete ao cadete orientando: Comparecer às palestras e actividades de orientação do TIA Elaborar o projeto de pesquisa de TIA apresentá-lo ao professor orientador, dentro dos prazos e normas estabelecidas; Executar projeto de pesquisa elaborado e aprovado; Elaborar o TIA sob orientação do professor orientador dentro dos prazos e normas estabelecidas; Responsabilizar-se pela revisão gramatical do trabalho científico elaborado, inclusive o abstract; Emitir quatro (4) cópias do TIA o Juri de defesa após aprovação prévia do trabalho pela Direcção Cientifica; Depositar na Secção de Registo Académico (1) cópia do TIA impresso encadernado e (1) cópia em CD-ROM com as devidas correções quando solicitadas; Comunicar à Coordenação do TIA por escrito possíveis irregularidades quanto ao processo de orientação.
  • 11. 11 5. COMPETÊNCIAS DA DIRECÇÃO CIENTIFICA NO ÂMABITO DOS TIA Esclarecer sobre o conjunto de actividades a ser desenvolvido no decorrer do TIA aos professores e estudantes; Acompanhar os docents orientadores no desenvolvimento de suas atividades; Promover palestras e encontros focados na temática TIA aos professores e também cadetes quando necessários; Auxiliar aos cadetes na escolha do orientador; Receber, mensalmente, a Ficha de Acompanhamento, devidamente preenchida e assinada pelo professor orientador; Tomar no âmbito de sua competência as medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Manual.
  • 12. 12 6. PROCESSO DE ORIENTAÇÃO DO TIA As orientações abaixo deverão ser atendidas e seguidas rigorosamente pelos professores e estudantes, visando padronizar os procedimentos administrativos e pedagógicos dos trabalhos de conclusão de curso dentro da Instituição. 6.1 Pre-projecto do TIA O estudante deve escolher um tema no Pre-pojecto que continuará no TIA sendo desenvolvido, sob orientação do professor orientador; O professor que orienta a elaboração do pre-projecto poderá ser o orientador do processo de elaboração do projeto de pesquisa. Seu foco deverá ser a construção do TIA; O pre-projecto deve estar de acordo com as normas da APA de Trabalhos Académicos 6.2 O projecto de TIA O professor será o orientador do processo de elaboração do projeto de pesquisa que culminará na elaboração do TIA. Seu foco deverá ser o acompanhamento da execução da pesquisa e elaboração do trabalho final;
  • 13. 13 O professor orientador de TIA será considerado co-responsável pelo trabalho e responderá juntamente com os cadetes pela execução e qualidade acadêmica do trabalho de conclusão de curso, desta feita: No processo de orientação o cadetes deve solicitar do professor orientador material de apoio para realização do trabalho; Os encontros de orientação deverão ser presenciais de acordo com agenda pré-estabelecida entre professor e estudante, não sendo consideradas orientações formais aquelas realizadas por e-mail, web- conferência, telefone, ou outros meios de comunicação; As orientações formais mediante os encontros presenciais serão registadas em formulário padrão e entregues mensalmente à DC (ver modelo padrão em anexo); O estudante deverá participar da orientação sempre munido das questões e dúvidas a serem tratadas com o orientador, ou seja, não deverá participar dos encontros de orientação sem estar preparado; Cada professor orientador poderá no máximo orientar 5 trabalhos;
  • 14. 14 Cada professor orientador poderá distribuir as horas de orientação como desejar sempre combinando com o cadete; Academia Militar "Marechal Samora Machel" FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO do TIA Cadete:_________________________________________________________________________________________________ Curso:________________________________________________Período:__________________________________________ Tema:___________________________________________________________________________________________________ Orientador:______________________________________________________________________________________________ Data Assunto(s) discutido(s) Horário/tempo Assinatura do estudante Assinatura do professor orientador OBS.: Esta ficha deverá ser entregue no final de cada processo de orientação à Direcção Científica
  • 15. 15 7. ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE PESQUISA O pressuposto essencial para elaboração de TIA inicia-se com a elaboração de um projecto de pesquisa. É impossível uma pesquisa sem que se faça antes o seu projecto que consiste na planificação das diversas e etapas a serem seguidas com a definição da metodologia a ser empregada ao longo da pesquisa. Os modelos dos projectos variam, mas essencialmente eles devem conter os seguintes elementos: 1. Delimitação do Tema: O resultado de uma pesquisa depende da adequada escolha do tema, ou seja, o problema a ser investigado. Um bom tema é aquele sobre o qual há fontes acessíveis aos interesses teóricos do pesquisador. O pesquisador precisa demonstrar um razoável grau de curiosidade, dispor de condições para alcançar amplitude e profundidade do problema, considerar a relevância do conteúdo abordado, bem como, avaliar o tempo que será disponibilizado para a realização da pesquisa. A delimitação do tema também chamada de problema ou situação- problema consiste na indicação, de modo breve (no máximo 20 linhas), do assunto a ser pesquisado. Além de breve, esta indicação deve ser clara e precisa, tanto para o pesquisador quanto para o leitor. Uma delimitação deve ser a mais específica possível, definindo claramente o campo do conhecimento a que pertence o assunto, bem como o lugar e o período de tempo considerado na abordagem de estudo.
  • 16. 16 2. Objetivos (geral e específicos): É a espinha dorsal do projecto de pesquisa. O objectivo geral demonstra o que se pretende conseguir como resultado no final da investigação. Os objetivos específicos são objetivos intermediários necessários para se alcançar ao final da pesquisa o objetivo geral. O enunciado dos objetivos deve iniciar sempre por um verbo no infinitivo exprimindo uma ação precisa ser executada na pesquisa. Exemplos: estudar, analisar, questionar, comparar, introduzir, elucidar, explicar, discutir, apresentar, verificar, identificar, descrever, etc. Importa acentuar que o enquadramento do verbo na taxonomia de Bloom define a profundidade da pesquisa. A seguir estão apresentados os verbos usados nos objectivos de pesquisa, de acordo com cada tipo de pesquisa.
  • 17. 17 3. Hipóteses É uma proposição que se faz na tentativa de verificar as possíveis respostas existentes para um problema de pesquisa. É uma suposição que antecede a constatação dos factos sendo uma formulação provisória. Deve ser testada para que a sua validade seja determinada. Correta ou errada, de acordo ou contrária ao senso comum, a hipótese sempre conduz a uma verificação prática. Portanto, a hipótese é uma resposta antecipada, suposta, provável e provisória que o pesquisador levanta e que funciona como um guia para os passos seguintes do projeto e para o percurso da pesquisa. Pode ser confirmada ou não ao final da pesquisa, precisando ser testada para verificação de sua validade. Em pesquisa de cunho qualitativo é comum, no lugar de hipóteses recorrer-se a questões orientadoras ou questões de investigação; na realidade, nas questões orientadoras estão implícitas as hipóteses de pesquisa. 4. Justificativa: O pesquisador procura demonstra o valor do seu objecto de estudo. Para tanto, destacará a relevância do assunto, tanto em termos acadêmicos quanto nos seus aspectos de utilidade social, mostrará a viabilidade do tema enquanto objeto de pesquisa e indicará as razões de ordem pessoal que o levaram a eleger este tópico do conhecimento. Deve ser redigida a partir das seguintes perguntas:
  • 18. 18  O que esta pesquisa pode acrescentar à ciência onde se inscreve? (Relevância Científica);  Que benefício pode trazer a comunidade com a divulgação dos resultados? (Relevância Social);  O que levou o pesquisador a se interessar e, por fim, escolher por este tema? (Interesse). 5. Referencial teórico Parte principal e mais extensa da pesquisa. Deve conter a fundamentação teórica (usar os conceitos essenciais da teoria que visam explicar ou esclarecer o problema de pesquisa). Usar tópicos e subtópicos para fundamentar a pesquisa. Fazer uso de citações diretas longas e curtas e citações indiretas, para reforçar e fundamentar as ideias apresentadas. 6. Metodologia: Deve-se explicar o(s) método(s) que serão adotados na pesquisa do TIA, indicando também a forma de recolha de dados. Quando o objecto do estudo está bem definido e bem elaborado já deixa transparente para o pesquisador quais os métodos que deverão ser utilizados e o instrumento de recolha de dados mais adequados. É bom lembrar que não existe um único método. O método mais apropriado deve estar coerente com a maneira como o problema foi formulado, com os objetivos definidos, considerando as limitações práticas de tempo, custo e dados disponíveis. É normal que se explore, na fase inicial de elaboração do projecto, o ambiente a ser pesquisado para se identificar mais claramente o problema, com a adopção de uma postura de ouvir o que o público alvo da pesquisa tem a dizer, sem que isso possa influenciar os
  • 19. 19 respondentes ou o processo da pesquisa que está em andamento. Em uma fase seguinte, buscar-se-á medir os factos de forma mais sistemática. Deve-se também, definir a natureza da pesquisa (abordagem), cujos modelos básicos são: a) Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável ou traduzido em números para posteriormente classificar e analisar. È muito comum neste tipo de abordagem o uso de métodos estatísticos (percentagem, média, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, análise de variância, etc.). Na recolha de dados quantitativos utilizam-se instrumentos que buscam a mensuração da realidade observada como objeto de investigação. b) Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e aquilo que está sendo estudado a partir do pressuposto de que há um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a sua subjectividade, que não pode ser traduzido em números. Ou seja: a. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são essenciais no processo de pesquisa qualitativa; b. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas, mas pode usá-los apenas como suporte; c. O ambiente natural é a fonte directa para recolha de dados e o pesquisador é o instrumento chave nesse processo; Os instrumentos comuns de recolha de dados da pesquisa qualitativa são: a observação participante, a entrevista, o questionário, o estudo de caso e os grupos focais.
  • 20. 20 Detalhar os procedimentos metodológicos significa justificar os caminhos que orientam e dão suporte ao estudo: a. Tipo de pesquisa (natureza e método); b. Escolha do local da pesquisa; c. Escolha da categoria a ser pesquisa; d. Estabelecimento dos critérios de amostragem ou da escolha dos participantes (para pesquisas qualitativas) e. Definição dos instrumentos e procedimentos para recolha de dados. f. Definição do método de análise dos dados. De acordo com procedimentos técnicos existem três Tipos de Pesquisa Científica que são: a. Pesquisa Bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado: livros, artigos de periódicos e internet (trabalhos científicos online). b.Pesquisa Descritiva ou Exploratória: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou relações entre variáveis. Exige o uso de técnicas padronizadas de recolha de dados. c. Pesquisa Experimental: busca identificar factores que determinam ou contribuem para a ocorrência de determinados fenômenos. Requer o uso de métodos experimentais em condições controladas pelo pesquisador.
  • 21. 21 7. Cronograma: Consiste em relacionar as actividades ao tempo disponível, ou seja, planear o tempo em função das actividades previstas para a conclusão do trabalho proposto. 8. Orçamento (opcional): Quando for necessário devem ser especificados os recursos humanos e materiais indispensáveis para a realização do procjeto com uma estimativa dos custos. 9. Referências: Conter uma lista ordenada de todas as obras citadas no artigo. Obedecer as Normas da APA
  • 22. 22 4. ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO APRESENTAÇÃO DO TIA Concluída a etapa da elaboração do projeto de pesquisa (planeamento do Trabalho de Investigação Aplicada - TIA), o cadete executará o trabalho cujos resultados irão constituir o TIA. Na Academia Militar o TIA é um trabalho realizado por um pesquisador, sob a orientação de um orientador, que visa relatar uma pesquisa científica com a utilização de processos bibliográficos ou de campo, redigida originalmente. Segundo a norma APA 6ª Edição em uso na AM um TIA é uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. O TIA possui sua estrutura de apresentação da seguinte forma: 1. Elementos pré-textuais a) título, e subtítulo (se houver); b) nome(s) do(s) autor(es); c) resumo na língua do texto; d) palavras-chave na língua do texto. 2. Elementos textuais a) introdução;
  • 23. 23 b) desenvolvimento (referencial teórico, metodologia, resultados e discussões); c) conclusão. 3. Elementos pós-textuais a. título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; b. resumo em língua estrangeira; c. palavras-chave em língua estrangeira; d. nota(s) explicativa(s); e. referências; f. glossário; g. apêndice(s); h. anexo(s). Deve-se dar atenção ao elemento textual “Desenvolvimento”, cuja subestrutura varia de acordo com o tipo de pesquisa que originou o artigo. Um TIA pode ser originado de pesquisa bibliográfica, de pesquisa descritiva ou exploratória, ou de pesquisa experimental. Para cada tipo de pesquisa uma subestrutura é colocada no elemento textual “desenvolvimento” (quadro 2). Quadro 2 – Estruturas do Artigo Científico quanto ao tipo de pesquisa que o originou.
  • 24. 24 Segue abaixo os aspectos de cada elemento de pesquisa, tanto, Bibliográfica, quanto Descritiva ou Exploratória, quanto Experimental Quando o TIA for originado de Pesquisa Bibliográfica: 1. Introdução  Formulação e delimitação do problema de pesquisa  Objetivos da pesquisa (geral e específico)  Justificativa  Metodologia 2. Revisão da Literatura (desenvolvimento)  Citações  Discussão das citações  Síntese final 3. Conclusão  Respostas às perguntas formuladas na delimitação do problema  Síntese de cada capítulo ou itens discutidos no desenvolvimento  Verificação do alcance dos objetivos da pesquisa
  • 25. 25 Quando o TIA for originado de Pesquisa Descritiva ou Exploratória: Introdução  Formulação e delimitação do problema de pesquisa  Hipóteses (opcional dependendo do caso)  Objetivos da pesquisa (geral e específico)  Justificativa Referencial Teórico (desenvolvimento)  Citações  Discussão das citações  Síntese final Metodologia (desenvolvimento)  Caracterização do objeto de pesquisa  População o Amostra  Local  Instrumentos e recolha dos dados  Procedimentos para recolha de dados  Métodos de análise dos dados 4. Discussão dos Resultados (desenvolvimento)  Análise e discussão quantitativa dos dados (gráficos e tabelas)  Análise e discussão qualitativa dos dados (descrição e análise das entrevistas, observações, e documentos estudados) 5. Conclusão  Respostas às perguntas formuladas na delimitação do problema  Síntese de cada capítulo ou itens discutidos no desenvolvimento  Verificação do alcance dos objetivos da pesquisa  Limitações (se houver)  Sugestões (se houver)
  • 26. 26 Quando o TIA for originado de Pesquisa Experimental: 1. Introdução  Formulação e delimitação do problema de pesquisa  Hipóteses (de trabalho)  Objetivos da pesquisa (geral e específico)  Justificativa  Definição de termos (termos técnicos e estatísticos) 2. Referencial Teórico (desenvolvimento)  Citações  Discussão das citações  Síntese final 3. Material e Métodos (desenvolvimento)  Caracterização do objeto de pesquisa  População  Amostra o Local  Design do experimento  Instrumentos de medida  Tratamento experimental  Recolha dos dados  Método de tratamento estatístico e de análise dos dados 4. Discussão dos Resultados  Análise e discussão quantitativa dos dados (gráficos e tabelas);  Análise e discussão qualitativa dos dados (comparação com resultados de outros estudos semelhantes);  Inferência e estatística. 5. Conclusão  Respostas às perguntas formuladas na delimitação do problema;  Verificação do alcance dos objetivos da pesquisa;  Confirmação ou rejeição da hipótese do trabalho formulada na introdução;  Exposição das limitações;
  • 27. 27  Sugestões para novas pesquisas com temas semelhantes. 5. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TIA 5.1 TIA Para a avaliação de TIA o estudante deverá submeter o seu trabalho com o consentimento do orientador que será avaliado pela comissão de avaliação que decide se o trabalho é “aceitável” ou “não aceitável”. Segue modelo abaixo da Ficha e Critérios de Avaliação do TIA pela comissao e pelo Júri:
  • 28. 28 Com a aceitacao ação do do TIA, o estudante eproduz em quatro copias e submete ao Juri para a defesa. 5.3 AVALIAÇÃO DO JURI Será considerado aprovado pelo júri o trabalho que obtiver a nota igual ou superior a 10 (dez); e reprovado o trabalho que não for entregue ao júri no prazo estabelecido ou obtiver nota menor que 10 (dez) não cabendo recursos para estes casos.
  • 29. 29 No caso de plágio existirá reprovação imediata. No caso de nota igual ou superior a 16 o TIA será publicado pela AM. Após apresentação do TIA, os conceitos, considerações e a nota serão divulgados juntamente com as orientações de correções propostas pelo juri. Ciente do conceito atribuído ao trabalho, o cadete deverá providenciar as correções e sugestões apresentadas junto com seu orientador entregando o trabalho final corrigido no prazo estipulado pelo Júri. O trabalho aprovado definitivamente deverá ser encaminhado ao Registo Académico da AM nos seguintes meios:  Uma (1) cópia impressa e encadernada;  Um (1) CD com capa contendo o trabalho elaborado. 5.4 O Juri O Júri será composta de 3 (três) componentes:  O presidente do Júri;  O professor orientador;  O professor Arguente; O Júri avaliará o TIA através do formulário de avaliação e quando propuser sugestões o professor orientador poderá ou não concordar, com apresentando os devidos argumentos. Os pré-requisitos para escolha dos componentes júri são:  Ser professor da instituição ou professor convidado desde que aprovado pela Direção Pedagógica da AM;  Titulação mínima de especialista.
  • 30. 30 REFERÊNCIAS Carvalho, M. C. M. (2000) Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 20 ed. Campinas: Papirus,. Costa, M. A. F. da.; Costa, M. F. B.(2011). Projecto de Pesquisa: entenda e faça: 2 ed. – Petrópolis- RJ: Vozes. Lakatos, E. M. (1991). Fundamentos de metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas,. Matos, H.C.J. Aprenda a estudar: orientações metodológicas para o estudo. 15ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas,. Martins, G.de A. (2007) Metodologia da investigação científica para as ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas. Martins, J. J. (2009). Como escrever trabalhos de conclusão de curso: instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos monográficos e artigos. 3. ed. Petrópolis - RJ: Vozes. Pereira, J. M. (2007). Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Atlas. Rampazzo, L. (2004). Metodologia científica para alunos de graduação e pós-graduação. 2 ed. São Paulo: Loyola. Ruiz, J. Á. (1996). Metodologia científica: guia para a eficiência nos estudos. 4 ed. São Paulo: Atlas. Rudio, F. V. (1986). Introdução ao projeto de pesquisa científica. 29 ed. Petrópolis: Vozes.