O poema descreve a dor da separação de um amor oculto, com o eu lírico sentindo suas fibras presas ao tentar se libertar, enquanto o amor geme sufocado e é inundado por lágrimas. A solidão faz o eu lírico sonhar com corpos entrelaçados, enquanto procura em vão o fantasma do amado que levou seus versos.

3. Ao tentar me libertar e dizer adeus,
sinto as fibras do meu corpo retesarem
presas no tecido da pele como um bordado
em relevo de suave cinzelado.

5. O amor oculto geme sufocado, sem saída,
inundado em águas salgadas que descem
em ondas dos olhos sombrios da distância.

7. Nessa solidão, me encontro explodindo em
sonhos dantescos onde corpos entrelaçados
dormem nos braços da noite, escondidos
entre teias de mentiras.

9. Procuro na escuridão seu vulto que escorre
nos vãos do tempo levando meus versos,
apagando meus sonhos...

11. Ao tentar me libertar e dizer adeus,
sinto as fibras do meu corpo retesarem
presas no tecido da pele como um bordado
em relevo de suave cinzelado.
O amor oculto geme sufocado, sem saída,
inundado em águas salgadas que descem
em ondas dos olhos sombrios da distância.
Nessa solidão, me encontro explodindo em
sonhos dantescos onde corpos entrelaçados
dormem nos braços da noite, escondidos
entre teias de mentiras.
Procuro na escuridão seu vulto que escorre
nos vãos do tempo levando meus versos,
apagando meus sonhos...
Cinzelado
Marcia Portella
Goiânia – Go
Brasil
09/01/2010

12. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Marcia Portella
http://marciaportellago.blogspot.com
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Ernesto Cortazar Fly With Me - Instrumental
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 19 de Dezembro de 2018