Brainstorming da Formação Nacional sobre Pedagogia de Alternância. O que é a ...
Epopéia do meu amor
1. Epopéia do meu amor
Finjo que não me lembro de te. Mas é falsidade. Estou cada dia, sentado em meu quarto
buscando inspiração em nosso romance odalisca. Não sei o que passou em mim. Mas sei que
deixei-te triste, lágrimas correndo em teu rosto. E para ser verdade, nunca pensei em terminar
assim. Enfim, aconteceu!
Era o amor que sempre sonhei. Sagacidade. Insaciável, irresistível o teu toque. Amor de
novela. Que eu devia te amar como nunca amei ninguém. Apenas achei não inerente, e deixei-
te cair na estrada, sobre a escuridão. Machuquei teu coração. Andei, também me machuquei.
Afinal, fazias me sentir o homem mais feliz do mundo.
Doutra maneira, não penso eu em ti. A razão é que você sabe amar. Mas no amor não há
paralelismo. Não podíamos caminhar de mãos dadas. Era somente em teus sonhos que isso
acontecia. Amor de loucos. A que contigo experimentei.
Nunca te vi a medir consequências para mostrar que eras minha. Eu sei que fui um tolo por
não te amar. Aliás, sempre disse que eras boa mulher, nunca tinha conhecido alguém com suas
qualidades. Confesso que é verdade! Não encontro palavras para descrever aquilo que eis.
Talvez que fosse falar em todas as línguas e todos sotaques. Eis mesmo sensacional,
maravilhosa, coceguento, amiga, carinhosa, afável, dócil em si mesma, com sede de amar.
Mas deixa te dizer. Para mim era só para uma noite, não era para ser, não era para ficar em
teus braços. Nunca gostei do teu amor. Não precisava de alguém que me valorizasse de mais.
Não havia desafios de te agradar. Só de me ver, para te era tudo. O meu amor por ti, era
ziguezigue. Porém confesso que contigo experimentei o lado dócil do namoro. Não consigo
voltar a encontrar alguém tão “louca” como tu. Os teus loucos e longos beijos. Os teus
gemidos ensurdecedores. As tuas palmadas nas minhas costas. As cicatrizes das tuas unhas
ainda vivem em mim. Como posso te esquecer! Louca!
Lembro-me quando roubaste os meus pensamentos pelas tuas danças exóticas, eróticas. Onde
é que posso te encontrar, para viver mais um minuto de “selvagisse”. Deixa te dizer que agora
eu é que sofro em pensar você minha linda. Teu olhar sensual! Agora que escrevo, estou me
perguntando, porque te deixei! Como não descobri na hora o teu amor. Meu amor!
Escrevo na esperança de um dia, leres e pensares em mim também. Desejo por sumo naquele
teu umbigo e tomar com a minha língua enquanto passo o gelo nos teus seios de ouro. Nos
teus seios, como cacho de uvas, como um cacho de morangos, e cantar aquela música é “nossa
vez”. Imagino você, falando baixo meu nome, pedindo que explore mais o teu mundo,
ameaçando-me me matar de prazer. Agora penso em ti, como se tivesse de deixado ontem. O
que fizeste com o meu coração! Porque não posso parar de pensar em te!
Dos teus braços que quero ser abraçado. Agora sei que só a tua boca beija bem a minha. Só
você que pode encher-me de vida. Compreender o meu pensamento. Só você para saciar meu
coração. Louca
Mathusso Jucuiana , im “A saga que não passa”. (29 de Maio de 2017)