Este documento fornece estratégias para a evangelização de cidades, incluindo: (1) usar pontos estratégicos como avenidas e praças, (2) aproveitar eventos para divulgar o evangelho, e (3) estabelecer postos-chave e treinar equipes para apoiar o trabalho.
LIÇÃO 5 - A EVANGELIZAÇÃO URBANA E SUAS ESTRATÉGIAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8. Introdução.
Nesta lição, veremos algumas estratégias a
serem usadas na evangelização de uma cidade.
Trataremos também dos desafios enfrentados
pelo evangelista nessas áreas e, finalmente,
mostraremos como efetivar a conquista de uma
área urbana. Esta, se bem conduzida, resultará
na difusão integral da Palavra de Deus.
Por esta razão, é urgente coordenar todas as
nossas ações na abordagem de uma cidade,
para que sejam implementados os pontos
básicos do evangelismo autenticamente
bíblicos: discipulado, estabelecimento de igrejas
e missões.
9.
10. Na evangelização urbana, levemos em conta a
estratégia de Jonas, do Pentecostes e dos pioneiros
pentecostais.
1. A estratégia de Jonas. O profeta não dispunha de
tempo para percorrer toda Nínive com o juízo de Deus.
Por isso, traçou uma estratégia simples, porém eficaz:
"E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um
dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive
será subvertida" (Jn 3.4). Ele usou as vias principais da
capital assíria para apregoar a mensagem divina que,
dessa forma, não demorou a chegar ao rei (Jn 3.6).
Na evangelização de uma área urbana, escolha pontos
estratégicos: avenidas, praças, terminais de ônibus,
trens e metrôs para o evangelismo pessoal. Se possível,
também faça uso de outdoors, programas de rádio e
serviço de som para anunciar a Cristo.
11.
12. 2. A estratégia do Pentecostes.
Não foi sem motivo que Deus escolheu o
Pentecostes para fundar a sua Igreja. Nesse evento
judaico tão importante, achavam-se em Jerusalém
israelitas de todas as partes do mundo (At 2.1-12).
E, quando da descida do Espírito Santo, eles
ouviram as maravilhas de Deus em sua própria
língua. Ao retornarem aos seus lugares de origem,
levaram a semente do Evangelho que, mais tarde,
germinaria congregações e igrejas.
A Igreja pode aproveitar a realização de eventos
esportivos, artísticos e culturais para divulgar o
Evangelho. Se possível, deve montar uma equipe
com falantes de outros idiomas para apresentar o
Evangelho aos representantes de outras nações.
13.
14.
15.
16.
17. 3. A estratégia dos pioneiros.
Orientados pelo Espírito Santo, Daniel Berg e
Gunnar Vingren escolheram a cidade de
Belém, no Pará, como ponto de partida para
a sua missão no Brasil. Logo em sua
chegada, em 19 de novembro de 1910,
constataram que a capital paraense era
geograficamente estratégica para se
alcançar o país em todas as direções. Por
isso, ore e estude detalhadamente a região
que você quer alcançar.
18.
19.
20. Na evangelização urbana, há desafios e
imprevistos que podem ser convertidos em
oportunidade.
1. Incredulidade e perseguição. Vivemos
tempos trabalhosos, em que falsos obreiros
anunciam um falso evangelho. É preciso anunciar
a Cristo com sabedoria, poder e eficácia (2 Tm
4.17). Nossa mensagem não pode ser confundida
com a dos mercenários e falsos profetas. A
mensagem da cruz precisa ser pregada na virtude
do Espírito Santo (1 Co 1.18).
Diante das perseguições, não podemos desistir
ou nos calar. Jesus também foi perseguido em
sua própria cidade, mas levou a sua missão até o
fim (Lc 4.28-30).
21.
22. 2. Enfermos.
As áreas urbanas acham-se tomadas de enfermos
e doentes terminais. No tempo de Jesus, não era
diferente. Ao entrar em Jericó, Ele deparou-se
com um cego que lhe rogava por misericórdia (Lc
18.35). E, às portas de Naim, encontrou o funeral
do filho único de uma viúva (Lc 7.11-17). Ungido
pelo Espírito Santo, curou o primeiro e ressuscitou
o segundo. A Igreja deve desenvolver capelanias
hospitalares, e visitar os enfermos e moribundos.
23.
24. 3. Endemoninhados.
Quem se dedica à evangelização urbana
deve estar preparado, também, para casos
difíceis de possessão demoníaca. Muitos são
os gadarenos espalhados pela cidade (Mt
8.28-34). Por isso, o evangelista precisa orar,
jejuar e ter uma vida santa (Mc 9.29).
A igreja não pode fazer da libertação dos
oprimidos um espetáculo. Mas deve, no
poder do Espírito Santo, orar pelos enfermos
e pelos cativos de Satanás (Mt 10.8).
25.
26.
27. A evangelização urbana só será bem-sucedida se
tomarmos as seguintes providências: treinamento da
equipe, estabelecimento de postos-chave e
acompanhamento do trabalho.
1. Treinamento da equipe. Antes de chegar à
Macedônia, o apóstolo Paulo já podia contar com
uma equipe altamente qualificada, para implantar o
Evangelho na Europa. Primeiro, tomou consigo a
Silas e, depois, o jovem Timóteo (At 15.40; 16.1,2).
Acompanhava-os, também, Lucas, o médico amado
(At 16.11). Com este pequeno, mas operoso grupo,
o apóstolo levou o Evangelho a Filipos, a
Tessalônica e a Bereia, até que a Palavra de Deus,
por intermédio de outros obreiros, chegasse à capital
do Império Romano (At 16.12; 17.1, 10).
28.
29. 2. Estabelecimento de postos-chave.
Sempre que chegava a uma cidade gentia,
Paulo buscava uma sinagoga, de onde
iniciava a proclamação do Evangelho (At
17.1-3). Embora o apóstolo, na maioria das
vezes, fosse rejeitado pela comunidade
judaica, a partir daí expandia sua ação
evangelística urbana até alcançar os gentios.
É necessário que sejam encontrados postos
principais para a evangelização urbana. Pode
ser a casa de um crente, ou a de alguém que
está se abrindo à Palavra de Deus (At
16.15). Na evangelização, as bases são
muito importantes.
30.
31. 3. Acompanhamento do trabalho.
Procure estar atento à nova frente evangelística.
Ao partir para uma nova área urbana, alguém
deve ser deixado como responsável para cuidar
dos novos convertidos que foram alcançados,
como fazia o apóstolo Paulo (At 17.14). E,
periodicamente, devem haver visitas até que
amadureçam o suficiente para caminhar por si
próprias (At 18.23).
Não descuide do trabalho de discipulado.
Fortaleça-os na fé, na graça e no conhecimento
da Palavra de Deus. Quem se põe a evangelizar
as áreas urbanas deve estar sempre atento. Por
isso mesmo, tenha uma equipe amorosa,
32.
33.
34.
35. Conclusão.
A evangelização urbana é o grande desafio do
século 21. As cidades tornam-se cada vez
maiores e mais complexas, exigindo da Igreja
de Cristo ações específicas, personalizadas e
efetivas. Se, por um lado, lidamos com as
massas, por outro lado, temos de tratar
particularmente com cada pessoa, para que
todos venham a ter um encontro pessoal com
Deus.
Seguindo o exemplo de Jesus e de Paulo,
façamos da evangelização urbana a base para
alcançarmos os confins da Terra. As cidades são
36.
37.
38. ACESSE O NOSSO SITE
www.escola-dominical.com
Produção dos slides
Pr. Ismael Pereira de Oliveira
&
Lournaldo Serafim