QUADRIX_004_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR.pdf
1. CASO CLÍNICO 1
Uma paciente de 55 anos de idade, tabagista ativa,
apresenta necrose seca de hálux direito, secundária a
trauma local. Seus antecedentes revelam ausência de
diabetes mellitus e não há antecedentes cardiovasculares.
Ao exame físico, detecta-se presença apenas de pulsos
femorais (3+/3+) bilateralmente, sem pulso poplíteo e sem
pulsos distais. O índice tornozelo-braço distal do membro
inferior direito é de 0,35 na artéria pediosa, sem fluxo na
tibial posterior. Complementarmente, realizou-se a
angiografia mostrada a seguir.
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3. Descreva, sucintamente, a angiografia apresentada.
Femoral comum e femoral superficial pérvias, sem estenoses significativas. Oclusão de poplítea em segmento P1 com colaterização abundante no local, seguido de reenchimento de
P2. Segmento P3 pérvio, com artérias fibular e tibial anterior pérvias com escoamento até o pé. Tibial posterior ocluída. Arco plantar pérvio e incompleto.
Questão 1
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4. De acordo com os principais estudos sobre o tratamento da
doença arterial obstrutiva periférica, quais são os principais
critérios clínicos e as principais avaliações pré-operatórias
pertinentes à escolha do método de revascularização?
Análise da extensão da lesão dada pela angiografia, estratificação do risco operatório, mapeamento venoso para pesquisa de substituto arterial adequado e avaliação da expectativa
de vida, especialmente nos próximos 2 anos.
Questão 2
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5. Na abordagem endovascular dessa lesão, o implante de
stent é obrigatório? Cite as indicações para o uso de stent.
Não. Dissecção limitante ao fluxo, Retração elástica (recoil) e estenose residual > 30%.
Questão 3
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6. CASO CLÍNICO 2
Um paciente de 67 anos de idade, diabético, hipertenso,
tabagista ativo, com antecedente de revascularização de
miocárdio há três anos, procurou o pronto-socorro com queixa
de dor abdominal súbita de forte intensidade há cerca de duas
horas, acompanhada de sensação de desmaio sic, porém sem
perda de consciência e sem vômitos. Ao exame físico,
apresentava-se descorado, hipotenso, com pulso filiforme e
abdome globoso e doloroso à palpação profunda, difusamente.
Realizou ultrassonografia de abdome, que identificou
aneurisma de aorta abdominal medindo até 6,8 cm em seu
maior diâmetro, com líquido em retroperitônio esquerdo,
sendo diagnosticada a rotura do aneurisma de aorta
abdominal.
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7. Cite os três principais fatores de risco para a doença
presentes no caso.
Sexo masculino, sexagenário e tabagismo.
Questão 4
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8. Descreva o sinal de DeBakey e seu significado.
À palpação abdominal não detectamos o limite superior do aneurisma, o que significa que as artérias viscerais estão comprometidas.
Questão 5
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9. Quais são os locais em que geralmente ocorre a rotura e
qual é o mais frequente?
Parede anterior para peritônio livre e parede posterolateral, esta última sendo a mais frequente.
Questão 6
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10. CASO CLÍNICO 3
Uma paciente de 77 anos de idade, com leiomiossarcoma
invasivo e agressivo de pelve à direita, com tratamento
oncológico paliativo, diabética não insulinodependente e
hipertensa controlada com uma medicação, compareceu ao
pronto-socorro com queixa de dor súbita em membro inferior
esquerdo há 4 horas, com piora progressiva. Ao exame físico,
apresentava frialdade de extremidade, perfusão capilar bem
diminuída, com motricidade diminuída e hipoestesia em
pododáctilos. Havia discreto empastamento de musculatura,
ausência de sinal de Doppler arterial e sinal de Doppler
venoso presente em pé esquerdo.
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12. Qual é o diagnóstico sindrômico?
Isquêmico.
Questão 7
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13. Qual é o diagnóstico etiológico?
Trombose arterial.
Questão 8
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14. Qual é a classificação de Rutherford?
IIb
Questão 9
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15. Qual será a conduta nesse caso?
Trombectomia mecânica ou trombectomia fármaco-mecânica, entre outras.
Questão 10
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