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Baixar para ler offline
jovens apelam para as bebi-
das para tentar ficar felizes
e esquecer os problemas,
ou até ganhar atenção me-
recida.
A cada ano as coisas ficam
mais difíceis para os pais e o
consumo de álcool por par-
te dos jovens só piora os
problemas que já existem.
Isso poderia ser diminuído
com psicólogos em escolas
tentando trabalhar com os
pais e adolescentes, fazendo
com que eles consigam re-
fletir e tomar decisões me-
lhores.
Karol e Vinícius
A equipe do jornal da EMEF
Érico Veríssimo fez uma
pesquisa entre os alunos da
escola sobre o consumo de
álcool na adolescência. A
pesquisa foi elaborada pela
nossa equipe e respondida
na escola durante as aulas
de informática. Os alunos
acessavam um site com as
questões e não precisavam
se identificar. Dos 44 alunos
que responderam 97,7%
têm entre 14 e 16 anos.
65,9% já fizeram o uso de
bebidas alcoólicas e 54,5%
já compraram bebidas
(mesmo sendo proibido).
Isso mostra que cada vez
mais os jovens adolescentes
estão fazendo o uso de be-
bidas alcoólicas.
Os jovens hoje em dia têm
mais facilidade para com-
prar bebidas alcoólicas, e
na maioria das vezes eles
são influenciados pelos ami-
gos e pelos pais – conforme
indicam os resultados da
nossa pesquisa feita pelo
Google docs.
O fato de os jovens também
serem influenciados pelos
próprios pais acontece por
vários fatores, como depres-
são ou falta de atenção, e os
Pesquisa: Álcool e Adolescência
Editorial
Este ano o projeto de jornal
voltou, produzido por alu-
nos, é claro. O projeto tem
membros do sexto ao nono
ano, e é dirigido pela profes-
sora Aline. Não somos pro-
fissionais, mas estamos nos
esforçando para ter uma
edição todo mês.
Há alguns anos apenas uma
única edição foi feita, para
um trabalho de TCA. E an-
tes, uma outra edição para
um projeto.
O jornal é importante den-
tro de uma escola, assim
como os demais projetos
que temos, pois ele permite
aos alunos produzir algo
que seja para eles, incentiva
a pesquisa e o trabalho em
equipe.
Nós estaremos cobrindo os
eventos da escola que estão
por vir, como o campeonato
de cubo mágico. Além disso,
traremos informações sobre
outros projetos e aconteci-
mentos de nossa escola.
Cauã
Veríssimo
Nesta edição:
 Pesquisa sobre
o consumo de
álcool na ado-
lescência;
 Entrevista;
 Esportes na
escola.
Abril/Maio de 2019 Volume 1, edição 1
Nesta edição:
Álcool na adoles-
cência
1
Entrevista 2
Esportes 4
Notinhas 4
Passatempo 5
Alunos participantes do projeto (da esq. para dir.:
Alana, Giovanna, Ana Luisa, Giovanna, Karoline, Yasmim,
Gabriel, Luis, Eduardo, Vinícius, Cauã, Otávio e Letícia)
Em nossa primeira edição entrevistamos Elizabeth de Holanda Limeira a diretora da EMEF Éri-
co Veríssimo. A entrevista tenta explicar de forma clara como gerenciar a escola e o quão difí-
cil isto é. Aborda suas formações, quanto tempo ela demorou para se formar e para chegar ao
cargo. Fala também sobre o que ela gostaria de fazer fora da educação, seus objetivos com a
escola e o seu jeito de administrar.
Cauã, Giovanna e Eduardo.
Entrevista
Eduardo: É difícil administrar uma escola?
Elizabeth: O que você acha? Administrar uma escola é de
uma grande responsabilidade, porque é um espaço que
envolve vários atores: os alunos, funcionários, estagiá-
rios, professores, envolve a parte da gestão... Então é
bem difícil nesse sentido, de você ter que pensar em tu-
do. Você não pode pensar em apenas uma sala de aula,
em apenas um aluno, em apenas um professor. Todas as
ações na escola, a gente tem que pensar no todo, em
todas as salas, em todos os alunos, em todos os profes-
sores. Então nesse sentido é difícil, porque contemplar a
todos é bem complicado... cada um tem suas especifica-
ções, cada um tem uma forma de fazer, de agir. Cada um
tem a sua necessidade, então, apesar de você ter que
pensar no todo, você também tem que ver os casos es-
pecíficos.
Eduardo: Qual é a sua formação?
Elizabeth: Eu sou formada em matemática. Depois que
eu terminei meu curso de matemática eu fui fazer Mes-
trado em Engenharia de energia. Depois que eu terminei
o mestrado fui dar aula. Depois eu fui fazer curso de Pe-
dagogia para ser diretora.
Eduardo: O que é necessário para ser uma diretora?
Elizabeth: Para ser uma diretora, na prefeitura por exem-
plo, inicialmente você tem que ser um professor da pre-
feitura. Depois de você ser um professor da prefeitura
você tem que fazer pedagogia, outro curso de gradua-
ção. Depois você deve prestar um concurso para diretor,
e ser chamado. Agora, na prática, o que é ser um dire-
tor... é ser alguém que pensa em todos, não pensa em si
próprio, não pensa em como eu quero, como é que eu
gosto disso, não. Como todos gostam, como todos que-
rem. Isso é ser diretor.
Eduardo: Você já tinha intenção de trabalhar como dire-
tora?
Elizabeth: Quando eu entrei para ser professora eu já
sabia que queria ser diretora. Então, sete anos atrás, em
2012, eu me decidi: “quando sair o concurso de diretora,
eu vou prestar e vou ser diretora”. Só que demorou... 5
anos depois saiu o concurso. Nesse meio tempo, sabe o
que fiz? Fiz pedagogia, que é uma formação obrigatória
para o diretor.
Eduardo: Você já teve algum trabalho além de diretora
e professora?
Elizabeth: Não, desde pequenininha o único trabalho
imaginário que eu tinha era ser perueira, mas aí o que eu
fazia? (risos) Eu tinha uma sala de aula imaginária e nes-
sa sala eu dava aula pros alunos que não existiam. Eu
levava eles para casa, que também não existia... Desde
pequenininha eu queria ser professora. Diretora, não.
Diretora eu só quis ser depois que eu entrei na prefeitu-
ra.
Eduardo: Qual é seu critério para dividir a verba da es-
cola?
Elizabeth: A nossa escola da prefeitura recebe dois tipos
de verba, um que vem do governo federal e outro da
prefeitura. Como a gente divide esse dinheiro? Primeiro
a gente faz um plano de ação, o PAA, o que pode ser fei-
to durante o ano com essa verba? Então, a gente vê
quais são os problemas estruturais do prédio, tudo isso é
contemplado por uma parte da verba. A outra parte vai
pra questão pedagógica da escola, quais são os projetos
que existem, dentro do projeto o que a gente pode com-
prar, quais são as atividades que o professor vai dar du-
rante o ano... não sei se vocês percebem, algum de vocês
compram cartolina? Não, né? Porque a escola, com essa
verba, compra cartolina... Algum de vocês compra cola,
durex, todo esse material escolar que, por exemplo, toda
criança de uma escola particular tem que comprar? Vo-
cês, aqui, não, porque a escola fornece. Então a nossa
verba a gente divide entre a questão do prédio escolar e
com a parte pedagógica, material para que os professo-
res possam dar aulas diferenciadas.
Eduardo: Você gosta de trabalhar aqui, no Érico?
Elizabeth: Eu amo, eu amo. Já estou no segundo ano,
mas no primeiro dia que coloquei o pé nessa escola eu
sabia que era aqui que eu queria ficar, era aqui que eu
precisava ficar. Apesar de algumas adversidades que em
tantos lugares a gente tem... qualquer lugar para onde a
gente for, vamos ter os aspectos bons e ruins. Essa esco-
la só tem aspectos bons, ruins são poucos ou quase na-
da.
Página 2
Veríssimo
“Eu tinha
uma sala de
aula
imaginária”
Entrevistada e Entrevistadores
Giovana: Essa é a primeira escola em que você trabalha
como diretora?
Elizabeth: Eu fui professora de matemática por 5 cinco
anos em uma escola aqui perto chama Emef Alckimin.
Depois a diretora da escola me convidou para ser Assis-
tente de Direção, o mesmo papel que é da Alessandra,
que você conhece, e é como se fosse vice-diretora. Então
eu fiquei um ano como vice diretora, e quando acabou o
ano inteiro certinho eu vim ser diretora. É a primeira
escola e vai ser a única, quem sabe? (risos).
Cauã: Aqui na escola não temos deficientes auditivos.
Caso venhamos a ter, existe algum plano para modificar
a estrutura a ajudá-los?
Elizabeth: Essa pergunta se encontra com pergunta do
Eduardo sobre as verbas. A cada ano a gente pensa na
necessidade, então, por exemplo, o Cauã disse que eu
não tenho nenhum aluno deficiente auditivo... se tiver,
o que é que eu tenho que fazer? Pegar verba, destinar
uma parte do recurso para que esse aluno seja acolhido
pela nossa escola. Além disso, Cauã, ele vai ter outros
atendimentos, a gente vai encaminhar esse aluno para
que ele vá atrás daquele aparelho auditivo, ele vai ter
acompanhamento na sala de RM, serviços multifuncio-
nais. Além da sala de aula, ele vai ter acompanhamentos
fora com outros profissionais.
Giovana: Se você não fosse diretora o que você seria,
fora da área da educação? Você acha que você tem vo-
cação para alguma outra coisa?
Elizabeth: Difícil, eihn?! Eu não parei para pensar, por-
que tem que dar certo, Giovana, tem que dar certo. Se
não der, eu não sei o que farei da vida. Na verdade acho
que a minha vocação é ser professora primeiramente.
Então, se eu fizesse algo muito errado assim e me exone-
rassem, me tirassem do cargo de direção, eu volto a ser
professora que é o que eu gosto também. Lidar com pes-
soas, fazer com que elas aprendam e ver o desenvolvi-
mento delas acho que é o mais importante para mim. Eu
gostava de esporte, eu era boa! Com qualquer esporte
eu me encanto. Eu jogava futebol muito bem, eu gosto
muito de assistir qualquer partida, torneio... É logico que
com a minha idade eu não conseguiria nada no esporte
hoje em dia (risos). Mas se eu tivesse que começar tudo
de novo e se me perguntar assim “você faria outra coi-
sa?” eu acho que não. Mas se tivesse alguma outra op-
ção, alguma coisa no esporte.
Eduardo: Por isso que tá fazendo tanto projeto tipo vô-
lei, futsal?
Elizabeth: Ah, eu não posso estar fazendo tudo que eu
quero, Eduardo. Mas colocar aquilo que eu gosto em
cada cantinho eu posso, por exemplo esporte, realizar o
esporte, pegar parte da verba e dedicar aos projetos,
isso é uma meta minha, até porque vocês merecem. O
dinheiro da nossa escola tem que ser revertido para vo-
cês e de tudo isso eu tenho certeza que vocês vão valori-
zar. Quando vocês saírem daqui, quem sabe médicos,
atrizes, jornalistas, quem sabe jogadores de futebol ou
de vôlei, quem sabe um cubista ou uma pessoa que me-
xa com computador ou qualquer outra profissão. Mas
sempre pessoas que são capazes de desempenhar aque-
la profissão, seja qual for, você tem que ser o melhor
naquilo. Então essa é a minha intenção, eu gosto do es-
porte, valorizo e ponho aqui na escola, ponho meu dedi-
nho em cada coisa aqui porque eu acho que é importan-
te a gente valorizar. Você viu quanto troféu a gente teve
esse ano? Importante né? Também é uma forma de in-
centivar. Você viu lá a outra premiação do cubo mágico,
será que a gente consegue de novo? Não sei, pode ser
que outra escolas estejam melhores, essa é a intenção:
conseguir competir, por que não? A gente mora aqui na
zona norte, afastado, mas a gente consegue também
competir naquilo que a gente se propõe. Então é muito
importante a valorização desses projetos.
Giovana: O que você acha que é uma escola bem admi-
nistrada?
Elizabeth: Uma escola bem administrada é uma escola
onde todos sejam contemplados tanto o Ciclo I, do pri-
meiro ao quinto ano, quanto o Ciclo II, do sexto ao nono
ano. Todos têm que se sentir dentro dos projetos, que
também fazem parte da nossa administração. Não pode
ser feito de qualquer jeito, a gente tem que planejar pa-
ra que dê tudo certo. Uma boa administração é aquela
que não privilegia ninguém, é aquela que vê todos com
as suas especificidades mas em que todos precisam ser
vistos, uma escola que tem um bom planejamento e
uma boa administração.
As cozinheiras da escola são Sa-
manta, Débora, Renata e Dorlange.
Perguntamos a elas se elas gostam
do que fazem e por que. Elas res-
ponderam que sim: “Amamos o
que fazemos, porque além de ga-
nharmos bem, amamos cozinhar”.
Sobre o desperdício de comida por
parte dos alunos, elas disseram
que até que não tem tanto desper-
dício na escola. “Mas tem tanta
pessoas na rua passando fome e
eles desperdiça comida.”
Ana Luísa, Alana e Giovanna
Organização da merenda escolar:
No período da manhã, a turma do
Fundamental I tem o recreio das
09h15 às 09h35. Já o Fundamental II
desce para o intervalo, e o lanche é
servido a partir das 10h e o intervalo
se encerra às 10h20. O lanche é o
mesmo para todos. O almoço é ser-
vido às onze e meia para os menores
e alguns minutos depois é servido
para os oitavos e nonos anos. À tar-
de o fundamental I tem o intervalo
das 15h55 às 16h15, e o fundamen-
tal II das 16h40 às 17h. É bem varia-
do, servem a comida com salada, e
alguma sobremesa, como por exem-
plo: frutas, gelatina, doces etc.
Notinhas
PROJETO DE CUBO MÁGICO
A equipe conversou com o profes-
sor Thiago sobre o projeto de cubo
mágico. Ele disse que são aproxi-
madamente 30 alunos participan-
do do projeto, dos quais, 10 parti-
cipariam do campeonato na FE-
CAP, no dia 18/05.
Eduardo
ESPORTES NA E.M.E.F ÉRICO VERÍSSIMO
nos campeonatos organizados
pela DRE nas seguintes categori-
as: vôlei, futsal, tênis de mesa,
cubo mágico, natação e atletis-
mo. Com isso, nós fomos a vários
lugares para praticar e competir
nessas modalidades, dentre eles,
o Clube Espéria, SESC Pompéia,
unidades do Céu e outros.
A escola conquistou medalhas e
troféus, entre eles, um foi con-
quistado pelos times de vôlei
feminino (que conquistou o pri-
meiro lugar) e masculino (que
ficou em terceira colocação), am-
bos treinados pelo professor
Alessandro Rivaldo, de Ed. Física.
Amanda, Letícia e Otávio.
Neste ano, na E.M.E.F Érico
Veríssimo estão acontecendo
muitos projetos de esportes, co-
mo vôlei, tênis de mesa, cubo
mágico, xadrez e esporte recrea-
tivo, tudo isso envolvendo mui-
tos alunos.
Ano passado a escola estreou
Volume 1, edição 1 Página 4
Eu falei “ok, não vou rabis-
car nada!” Alguns dias se
passaram e, quando fomos
tirar foto das paredes para
a matéria, percebemos que
já havia rabiscos. A sala 07
era a sala que estava mais
rabiscada com desenhos,
tinha até chiclete embaixo
da mesa.
Logo chegaram as mesas
novas, mas quando tiraram
o plástico que as cobria elas
e estavam estragadas, en-
tão levaram elas de volta.
Quando cheguei na Érico Verís-
simo no início do ano, eu vi
que essa Escola mudou muito:
as paredes estão com uma cor
nova (o primeiro andar tem
uma cor violeta clara, já o se-
gundo andar tem um tom la-
ranja amarelado). No segundo
dia de aula, a diretora chegou
na minha sala e disse:
- Alunos como vocês viram,
temos paredes novas, então
queremos que vocês não su-
jem! Sem rabiscos, sem man-
chas e desenhos nas paredes.
No dia seguinte soubemos que
tinham chegado mesas novas!
A diretora chegou na minha
sala novamente e disse que as
mesmas regras da paredes vão
para as mesas novas.
Tiramos algumas fotos de pare-
des e mesas rabiscadas.
Yasmin Moreira
Falaí: Salas e Pintura
LUIZ FERNANDO DA SILVA GUEDES
GABRIEL DE SANTANA SIRINO SANTOS
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Álcool na adolescência: 65,9% dos jovens já consumiram bebidas

  • 1. jovens apelam para as bebi- das para tentar ficar felizes e esquecer os problemas, ou até ganhar atenção me- recida. A cada ano as coisas ficam mais difíceis para os pais e o consumo de álcool por par- te dos jovens só piora os problemas que já existem. Isso poderia ser diminuído com psicólogos em escolas tentando trabalhar com os pais e adolescentes, fazendo com que eles consigam re- fletir e tomar decisões me- lhores. Karol e Vinícius A equipe do jornal da EMEF Érico Veríssimo fez uma pesquisa entre os alunos da escola sobre o consumo de álcool na adolescência. A pesquisa foi elaborada pela nossa equipe e respondida na escola durante as aulas de informática. Os alunos acessavam um site com as questões e não precisavam se identificar. Dos 44 alunos que responderam 97,7% têm entre 14 e 16 anos. 65,9% já fizeram o uso de bebidas alcoólicas e 54,5% já compraram bebidas (mesmo sendo proibido). Isso mostra que cada vez mais os jovens adolescentes estão fazendo o uso de be- bidas alcoólicas. Os jovens hoje em dia têm mais facilidade para com- prar bebidas alcoólicas, e na maioria das vezes eles são influenciados pelos ami- gos e pelos pais – conforme indicam os resultados da nossa pesquisa feita pelo Google docs. O fato de os jovens também serem influenciados pelos próprios pais acontece por vários fatores, como depres- são ou falta de atenção, e os Pesquisa: Álcool e Adolescência Editorial Este ano o projeto de jornal voltou, produzido por alu- nos, é claro. O projeto tem membros do sexto ao nono ano, e é dirigido pela profes- sora Aline. Não somos pro- fissionais, mas estamos nos esforçando para ter uma edição todo mês. Há alguns anos apenas uma única edição foi feita, para um trabalho de TCA. E an- tes, uma outra edição para um projeto. O jornal é importante den- tro de uma escola, assim como os demais projetos que temos, pois ele permite aos alunos produzir algo que seja para eles, incentiva a pesquisa e o trabalho em equipe. Nós estaremos cobrindo os eventos da escola que estão por vir, como o campeonato de cubo mágico. Além disso, traremos informações sobre outros projetos e aconteci- mentos de nossa escola. Cauã Veríssimo Nesta edição:  Pesquisa sobre o consumo de álcool na ado- lescência;  Entrevista;  Esportes na escola. Abril/Maio de 2019 Volume 1, edição 1 Nesta edição: Álcool na adoles- cência 1 Entrevista 2 Esportes 4 Notinhas 4 Passatempo 5 Alunos participantes do projeto (da esq. para dir.: Alana, Giovanna, Ana Luisa, Giovanna, Karoline, Yasmim, Gabriel, Luis, Eduardo, Vinícius, Cauã, Otávio e Letícia)
  • 2. Em nossa primeira edição entrevistamos Elizabeth de Holanda Limeira a diretora da EMEF Éri- co Veríssimo. A entrevista tenta explicar de forma clara como gerenciar a escola e o quão difí- cil isto é. Aborda suas formações, quanto tempo ela demorou para se formar e para chegar ao cargo. Fala também sobre o que ela gostaria de fazer fora da educação, seus objetivos com a escola e o seu jeito de administrar. Cauã, Giovanna e Eduardo. Entrevista Eduardo: É difícil administrar uma escola? Elizabeth: O que você acha? Administrar uma escola é de uma grande responsabilidade, porque é um espaço que envolve vários atores: os alunos, funcionários, estagiá- rios, professores, envolve a parte da gestão... Então é bem difícil nesse sentido, de você ter que pensar em tu- do. Você não pode pensar em apenas uma sala de aula, em apenas um aluno, em apenas um professor. Todas as ações na escola, a gente tem que pensar no todo, em todas as salas, em todos os alunos, em todos os profes- sores. Então nesse sentido é difícil, porque contemplar a todos é bem complicado... cada um tem suas especifica- ções, cada um tem uma forma de fazer, de agir. Cada um tem a sua necessidade, então, apesar de você ter que pensar no todo, você também tem que ver os casos es- pecíficos. Eduardo: Qual é a sua formação? Elizabeth: Eu sou formada em matemática. Depois que eu terminei meu curso de matemática eu fui fazer Mes- trado em Engenharia de energia. Depois que eu terminei o mestrado fui dar aula. Depois eu fui fazer curso de Pe- dagogia para ser diretora. Eduardo: O que é necessário para ser uma diretora? Elizabeth: Para ser uma diretora, na prefeitura por exem- plo, inicialmente você tem que ser um professor da pre- feitura. Depois de você ser um professor da prefeitura você tem que fazer pedagogia, outro curso de gradua- ção. Depois você deve prestar um concurso para diretor, e ser chamado. Agora, na prática, o que é ser um dire- tor... é ser alguém que pensa em todos, não pensa em si próprio, não pensa em como eu quero, como é que eu gosto disso, não. Como todos gostam, como todos que- rem. Isso é ser diretor. Eduardo: Você já tinha intenção de trabalhar como dire- tora? Elizabeth: Quando eu entrei para ser professora eu já sabia que queria ser diretora. Então, sete anos atrás, em 2012, eu me decidi: “quando sair o concurso de diretora, eu vou prestar e vou ser diretora”. Só que demorou... 5 anos depois saiu o concurso. Nesse meio tempo, sabe o que fiz? Fiz pedagogia, que é uma formação obrigatória para o diretor. Eduardo: Você já teve algum trabalho além de diretora e professora? Elizabeth: Não, desde pequenininha o único trabalho imaginário que eu tinha era ser perueira, mas aí o que eu fazia? (risos) Eu tinha uma sala de aula imaginária e nes- sa sala eu dava aula pros alunos que não existiam. Eu levava eles para casa, que também não existia... Desde pequenininha eu queria ser professora. Diretora, não. Diretora eu só quis ser depois que eu entrei na prefeitu- ra. Eduardo: Qual é seu critério para dividir a verba da es- cola? Elizabeth: A nossa escola da prefeitura recebe dois tipos de verba, um que vem do governo federal e outro da prefeitura. Como a gente divide esse dinheiro? Primeiro a gente faz um plano de ação, o PAA, o que pode ser fei- to durante o ano com essa verba? Então, a gente vê quais são os problemas estruturais do prédio, tudo isso é contemplado por uma parte da verba. A outra parte vai pra questão pedagógica da escola, quais são os projetos que existem, dentro do projeto o que a gente pode com- prar, quais são as atividades que o professor vai dar du- rante o ano... não sei se vocês percebem, algum de vocês compram cartolina? Não, né? Porque a escola, com essa verba, compra cartolina... Algum de vocês compra cola, durex, todo esse material escolar que, por exemplo, toda criança de uma escola particular tem que comprar? Vo- cês, aqui, não, porque a escola fornece. Então a nossa verba a gente divide entre a questão do prédio escolar e com a parte pedagógica, material para que os professo- res possam dar aulas diferenciadas. Eduardo: Você gosta de trabalhar aqui, no Érico? Elizabeth: Eu amo, eu amo. Já estou no segundo ano, mas no primeiro dia que coloquei o pé nessa escola eu sabia que era aqui que eu queria ficar, era aqui que eu precisava ficar. Apesar de algumas adversidades que em tantos lugares a gente tem... qualquer lugar para onde a gente for, vamos ter os aspectos bons e ruins. Essa esco- la só tem aspectos bons, ruins são poucos ou quase na- da. Página 2 Veríssimo “Eu tinha uma sala de aula imaginária” Entrevistada e Entrevistadores
  • 3. Giovana: Essa é a primeira escola em que você trabalha como diretora? Elizabeth: Eu fui professora de matemática por 5 cinco anos em uma escola aqui perto chama Emef Alckimin. Depois a diretora da escola me convidou para ser Assis- tente de Direção, o mesmo papel que é da Alessandra, que você conhece, e é como se fosse vice-diretora. Então eu fiquei um ano como vice diretora, e quando acabou o ano inteiro certinho eu vim ser diretora. É a primeira escola e vai ser a única, quem sabe? (risos). Cauã: Aqui na escola não temos deficientes auditivos. Caso venhamos a ter, existe algum plano para modificar a estrutura a ajudá-los? Elizabeth: Essa pergunta se encontra com pergunta do Eduardo sobre as verbas. A cada ano a gente pensa na necessidade, então, por exemplo, o Cauã disse que eu não tenho nenhum aluno deficiente auditivo... se tiver, o que é que eu tenho que fazer? Pegar verba, destinar uma parte do recurso para que esse aluno seja acolhido pela nossa escola. Além disso, Cauã, ele vai ter outros atendimentos, a gente vai encaminhar esse aluno para que ele vá atrás daquele aparelho auditivo, ele vai ter acompanhamento na sala de RM, serviços multifuncio- nais. Além da sala de aula, ele vai ter acompanhamentos fora com outros profissionais. Giovana: Se você não fosse diretora o que você seria, fora da área da educação? Você acha que você tem vo- cação para alguma outra coisa? Elizabeth: Difícil, eihn?! Eu não parei para pensar, por- que tem que dar certo, Giovana, tem que dar certo. Se não der, eu não sei o que farei da vida. Na verdade acho que a minha vocação é ser professora primeiramente. Então, se eu fizesse algo muito errado assim e me exone- rassem, me tirassem do cargo de direção, eu volto a ser professora que é o que eu gosto também. Lidar com pes- soas, fazer com que elas aprendam e ver o desenvolvi- mento delas acho que é o mais importante para mim. Eu gostava de esporte, eu era boa! Com qualquer esporte eu me encanto. Eu jogava futebol muito bem, eu gosto muito de assistir qualquer partida, torneio... É logico que com a minha idade eu não conseguiria nada no esporte hoje em dia (risos). Mas se eu tivesse que começar tudo de novo e se me perguntar assim “você faria outra coi- sa?” eu acho que não. Mas se tivesse alguma outra op- ção, alguma coisa no esporte. Eduardo: Por isso que tá fazendo tanto projeto tipo vô- lei, futsal? Elizabeth: Ah, eu não posso estar fazendo tudo que eu quero, Eduardo. Mas colocar aquilo que eu gosto em cada cantinho eu posso, por exemplo esporte, realizar o esporte, pegar parte da verba e dedicar aos projetos, isso é uma meta minha, até porque vocês merecem. O dinheiro da nossa escola tem que ser revertido para vo- cês e de tudo isso eu tenho certeza que vocês vão valori- zar. Quando vocês saírem daqui, quem sabe médicos, atrizes, jornalistas, quem sabe jogadores de futebol ou de vôlei, quem sabe um cubista ou uma pessoa que me- xa com computador ou qualquer outra profissão. Mas sempre pessoas que são capazes de desempenhar aque- la profissão, seja qual for, você tem que ser o melhor naquilo. Então essa é a minha intenção, eu gosto do es- porte, valorizo e ponho aqui na escola, ponho meu dedi- nho em cada coisa aqui porque eu acho que é importan- te a gente valorizar. Você viu quanto troféu a gente teve esse ano? Importante né? Também é uma forma de in- centivar. Você viu lá a outra premiação do cubo mágico, será que a gente consegue de novo? Não sei, pode ser que outra escolas estejam melhores, essa é a intenção: conseguir competir, por que não? A gente mora aqui na zona norte, afastado, mas a gente consegue também competir naquilo que a gente se propõe. Então é muito importante a valorização desses projetos. Giovana: O que você acha que é uma escola bem admi- nistrada? Elizabeth: Uma escola bem administrada é uma escola onde todos sejam contemplados tanto o Ciclo I, do pri- meiro ao quinto ano, quanto o Ciclo II, do sexto ao nono ano. Todos têm que se sentir dentro dos projetos, que também fazem parte da nossa administração. Não pode ser feito de qualquer jeito, a gente tem que planejar pa- ra que dê tudo certo. Uma boa administração é aquela que não privilegia ninguém, é aquela que vê todos com as suas especificidades mas em que todos precisam ser vistos, uma escola que tem um bom planejamento e uma boa administração. As cozinheiras da escola são Sa- manta, Débora, Renata e Dorlange. Perguntamos a elas se elas gostam do que fazem e por que. Elas res- ponderam que sim: “Amamos o que fazemos, porque além de ga- nharmos bem, amamos cozinhar”. Sobre o desperdício de comida por parte dos alunos, elas disseram que até que não tem tanto desper- dício na escola. “Mas tem tanta pessoas na rua passando fome e eles desperdiça comida.” Ana Luísa, Alana e Giovanna Organização da merenda escolar: No período da manhã, a turma do Fundamental I tem o recreio das 09h15 às 09h35. Já o Fundamental II desce para o intervalo, e o lanche é servido a partir das 10h e o intervalo se encerra às 10h20. O lanche é o mesmo para todos. O almoço é ser- vido às onze e meia para os menores e alguns minutos depois é servido para os oitavos e nonos anos. À tar- de o fundamental I tem o intervalo das 15h55 às 16h15, e o fundamen- tal II das 16h40 às 17h. É bem varia- do, servem a comida com salada, e alguma sobremesa, como por exem- plo: frutas, gelatina, doces etc. Notinhas PROJETO DE CUBO MÁGICO A equipe conversou com o profes- sor Thiago sobre o projeto de cubo mágico. Ele disse que são aproxi- madamente 30 alunos participan- do do projeto, dos quais, 10 parti- cipariam do campeonato na FE- CAP, no dia 18/05. Eduardo
  • 4. ESPORTES NA E.M.E.F ÉRICO VERÍSSIMO nos campeonatos organizados pela DRE nas seguintes categori- as: vôlei, futsal, tênis de mesa, cubo mágico, natação e atletis- mo. Com isso, nós fomos a vários lugares para praticar e competir nessas modalidades, dentre eles, o Clube Espéria, SESC Pompéia, unidades do Céu e outros. A escola conquistou medalhas e troféus, entre eles, um foi con- quistado pelos times de vôlei feminino (que conquistou o pri- meiro lugar) e masculino (que ficou em terceira colocação), am- bos treinados pelo professor Alessandro Rivaldo, de Ed. Física. Amanda, Letícia e Otávio. Neste ano, na E.M.E.F Érico Veríssimo estão acontecendo muitos projetos de esportes, co- mo vôlei, tênis de mesa, cubo mágico, xadrez e esporte recrea- tivo, tudo isso envolvendo mui- tos alunos. Ano passado a escola estreou Volume 1, edição 1 Página 4 Eu falei “ok, não vou rabis- car nada!” Alguns dias se passaram e, quando fomos tirar foto das paredes para a matéria, percebemos que já havia rabiscos. A sala 07 era a sala que estava mais rabiscada com desenhos, tinha até chiclete embaixo da mesa. Logo chegaram as mesas novas, mas quando tiraram o plástico que as cobria elas e estavam estragadas, en- tão levaram elas de volta. Quando cheguei na Érico Verís- simo no início do ano, eu vi que essa Escola mudou muito: as paredes estão com uma cor nova (o primeiro andar tem uma cor violeta clara, já o se- gundo andar tem um tom la- ranja amarelado). No segundo dia de aula, a diretora chegou na minha sala e disse: - Alunos como vocês viram, temos paredes novas, então queremos que vocês não su- jem! Sem rabiscos, sem man- chas e desenhos nas paredes. No dia seguinte soubemos que tinham chegado mesas novas! A diretora chegou na minha sala novamente e disse que as mesmas regras da paredes vão para as mesas novas. Tiramos algumas fotos de pare- des e mesas rabiscadas. Yasmin Moreira Falaí: Salas e Pintura
  • 5. LUIZ FERNANDO DA SILVA GUEDES GABRIEL DE SANTANA SIRINO SANTOS
  • 6. Deixe uma sugestão para as próximas edições (destaque e deposite na caixa de sugestões) Volume 1, edição 1 Página 6