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CURSO NR 10
COMPLEMENTAR
SEGURANÇA NO
SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA - SEP
ORGANIZAÇÃO DO SEP
Sistema Elétrico de Potência
(SEP).
É o conjunto de todas as
instalações e os equipamentos
destinados à geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica.
GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
É a usina elétrica na qual a
energia elétrica é obtida por
conversão da energia potencial
gravitacional da água.
Podemos encontrar usinas
hidrelétricas do tipo:
Usina (hidrelétrica) a fio d’água –
usina hidrelétrica que utiliza
diretamente a vazão do rio, tal
como se apresenta no local;
Usina (hidrelétrica) com
acumulação – usina hidrelétrica
que dispõe do seu próprio
reservatório de regularização
Usina elétrica na qual a energia elétrica é
obtida por conversão da energia térmica.
Os tipos mais utilizados no Brasil são:
•Unidade (termelétrica) a combustão
interna – unidade termelétrica cujo motor
primário é um motor de combustão
interna;
•Unidade (termelétrica) a gás – unidade
termelétrica cujo motor primário é uma
turbina a gás;
•Unidade (termelétrica) a turbina –
unidade termelétrica cujo motor primário
é uma turbina a vapor;
•Usina nuclear – usina termelétrica que
utiliza a reação nuclear como fonte
térmica.
Usina Hidrelétrica Usina Termoelétrica
GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Usina Nuclear
Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de
consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão,
dependendo também dos aspectos de segurança e conservação
ambiental.
Como fontes alternativas de energia elétrica:
Energia solar fotovoltaica;
Usinas eólicas;
Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de
cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as
que utilizam a força das marés.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Transmissão
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o transporte
de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão:
Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora
em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e
fornecendo energia elétrica a um grande consumidor.
Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois
concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo
concessionário.
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada
podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230
kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. Os sistemas de subtransmissão contam
com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV,69 kV ou 88 kV.
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
No caso de transmissão em
corrente alternada, o sistema
elétrico de potência é
constituído basicamente de:
Geradores
Estações de
tensão;
elevação de
Linhas de
Subestações
Estações
transmissão
seccionadoras
transformadoras
abaixadoras.
Corrente Alternada Corrente Continua
Na transmissão em corrente
contínua, a estrutura é
essencialmente a
diferindo apenas pela
mesma,
presença
conversoras junto à
das estações
subestação elevadora
retificação da corrente) e
subestação abaixadora
(para
junto a
(para
inversão da corrente) e, ainda, pela
ausência de subestações
intermediárias abaixadoras ou de
seccionamento.
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV)
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um
sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.
Subestação
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local,
compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de
transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de
manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de
montagem, podendo incluir também transformadores, equipamentos
conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de
subestação: Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a
tensão de saída é maior que a tensão de entrada;
Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão
de saída é menor que a tensão de entrada;
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:
• Redes primárias;
• Redes secundárias;
• Ramais de serviço;
• Medidores;
• Transformadores de distribuição;
• Capacitores e reguladores de rede.
Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos
em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda).
Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição:
2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV.
Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários
220/127 volts
380/220 volts
230/150 volts
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos.
A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores
por meio dos reguladores de velocidade, equipamentos que injetam
mais ou menos água , vapor ou gás nas turbinas que acionam os
geradores, dependendo do aumento ou da diminuiçã o da dema
nda.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Os riscos típicos do SEP– Sistema Elétrico de Potência é
caracterizado por:
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas
Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que
seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.
•Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que
seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros
tipos de acidentes.
•Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas,
devem ser dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que você tenha um
trabalho seguro.
•As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade
de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser isoladas por barreiras
que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
•Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que
eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local
acessível a contatos.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas
•As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre
que tecnicamente possível, ser providas de proteção
devem
controle a distância, manual e/ou
complementar por meio de
automático.
•As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto
com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser
projetadas e executadas, em especial, quanto à blindagem, ao
isolamento e ao aterramento.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas
•Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e
fase-terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato,
ao potencial e a distância).
•As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às
atividades, devendo contemplar a condutibilidade, a
inflamabilidade e as influências eletromagnéticas.
•É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros)
pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas
•Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada
devem ser realizados mediante procedimentos específicos
respeitando as distâncias previstas na tabela B.
Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada,
não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de
tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos
apropriados ao trabalho.
Zona controlada: Entorno de parte condutora
energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
Faixa de tensão
Nominal da
instalação
elétrica em KV
Rr – Raio de
delimitação entre
zonas de riscos e
controlada em metros
Rc – Raio de
delimitação entre
zonas controlada
e livre em metros
<1 0,20 0,70
≥10 e <3 0,22 1,22
≥3 e <6 0,25 1,25
≥6 e <10 0,35 1,35
≥10 e <15 0,38 1,38
≥15 e <20 0,40 1,40
≥20 e <30 0,56 1,56
≥30 e 36 0,58 1,58
≥36 e <45 0,63 1,63
≥45 e <60 0,83 1,83
≥60 e <70 0,90 1,90
≥70 e <110 1,00 2,00
≥110 e<132 1,10 3,10
≥132 e <150 1,20 3,20
≥150 e <220 1,60 3,60
≥220 e <275 1,80 3,80
≥275 e <380 2,50 4,50
≥380 e <480 3,20 5,20
≥480 e <700 5,20 7,20
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas
ZL= Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores
autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores
autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material
resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Indução Eletromagnética
A passagem de corrente elétrica pelos condutores gera um campo eletromagnético
que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim,
pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele
estiver próximo a outro energizado. Por isso é fundamental que você, alem de
desligar o circuito no qual vai trabalhar, é de bom senso confirmar com
equipamentos apropriados (voltímetro ou detectores de tensão), se o circuito esta
efetivamente sem tensão.
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e ou paralelas deve se utilizar o
aterramento
promover a
indevida do
sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. O
temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a
equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização
circuito em intervenção.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Descargas Atmosféricas
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas
elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o
crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de
exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a
necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os
mesmo para o sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser
projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas
atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores
trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou
seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar
em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se
diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Eletridade Estática
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é
gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons
localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado
pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo
elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram
a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo
tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação
dos corpos, da umidade e de diversos fatores.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Campo Elétrico e Magnético
A maioria
sensibilidade à
dos equipamentos tem certo grau de
perturbação de origem eletromagnética. Um
simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos
sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode
causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse
equipamento será danificado, mas será levada a ele uma
informação que será codificada, não como um raio que caiu,
mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai
ser errada.
Isso é uma perturbação de origem eletromagnética,
porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar
o mau funcionamento dos comandos do controle de operação.
RISCOS TÍPICOS NO
SEP
Campo Magnético
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para
evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao
mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza
de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento
quanto o de outros.
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha
adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou
seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o
equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são
provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito, por
exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência
de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial
quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador.
"Corrente elétrica gera campo magnético"
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Comunicação, Identificação e Sinalização
É importante ressaltar que a comunicação e identificação são
partes importantes do controle do risco, como padronização
dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma
linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando
métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e
padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por
corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer
outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que
você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são
realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle
de outras energias e dispositivos além da energia elétrica.
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára-
quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a
serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava- quedas) e padronizações
de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a
utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de
uso).
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos
especiais.
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos
de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a
prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de
acionamento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo
que:
A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de
trabalho;
B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra
pessoa que não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo
operador ou de qualquer outra forma acidental;
E - Não acarrete riscos adicionais.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.
1– o local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou com que estejam trabalhando embaixo.
Ex. Cuidado – Homens Trabalhando acima desta Área.
2 – É obrigatório o uso de cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
3– O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4– Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaime,
plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.
5– Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais e apropriadas.
6 – Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.
7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho em
Alturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que
devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com
histórico de hipertensão ou epilepsia.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Recomendações para trabalho em altura
• Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.
• Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.
•Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma
prancha móvel.
• Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.
• Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.
•É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado
(cordas ou cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material
deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa Contratante
•Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e
ferramentas.
•Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas
autorizados.
• Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
• Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar.
• Não Improvisar.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar acidentes
elétricos em sua empresa.
a) desenergização
b) aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção, temporário.
c) Equipotencialização
d) Seccionamento automático da alimentação
e) Dispositivo a corrente de fuga
f) Extra baixa tensão
g) Barreiras e invólucros
h) Bloqueios e impedimentos
i) Obstáculos e anteparos
j) Isolamento das partes vivas
k) Isolações duplas ou reforçadas
l) Colocação fora do alcance
m) Separação elétrica
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.
Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de
eventos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo
homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico.
O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor
limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento
de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões
mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como
para o público externo e o meio ambiente.
Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo
está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco
está associado à probabilidade e consequências.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.
Gerenciamento de riscos: É a formulação e a execução de
medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o
objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor
medidas de controle objetivando mantê-lo operando dentro dos
requerimentos de segurança considerados toleráveis
“Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma
mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da
prevenção como no aspecto da ação.”
A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como
“minimização de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A
ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de
trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com isto
alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser
estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com
afastamento.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.
No caso da ação, a mudança está na forma de atuação
gerencial. No conceito inicial, o responsável pela segurança de
uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função
de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que
por mais competentes que fossem esses profissionais, não
poderiam estar em todos os lugares o tempo todo fazendo
prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e
sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos
operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a
responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos
nas atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo
dos profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria
e de consultoria para assuntos específicos de segurança
industrial.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.
Análise de riscos:
“A análise de riscos procura identificar antecipar os
perigos nas instalações, nos processos, nos produtos e
nos serviços, e analisar os riscos associados ao
homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo
medidas para o seu controle”.
Os principais passos para a avaliação dos riscos:
• identificar e avaliar o perigo;
• estimar a probabilidade e gravidade do dano;
• analisar o risco;
• decidir se o risco é tolerável;
• controlar o risco (com medidas de controle).
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
SUBESTAÇÃO
Perigos Efeitos Medidas preventivas
Pontos/partes energizadas.
Choque elétrico com queimaduras, contração
muscular/fibrilação ventricular.
- Não se aproximar de pontos/partes energizadas.
- Não tocar em equipamentos, cubículos e
estruturas.
-Usar botas.
-Aguardar 10 minutos para descarga dos
capacitores.
Disjuntores e chaves
seccionadoras.
Desconforto, mal–estar, sobressalto, correria e
queda devido ao grande estampido quando os
disjuntores são manobrados, assim como na
ocorrência de arco elétrico, quando da
manobra de chaves seccionadoras.
- Manter a calma.
Parte baixa dos equipamentos e
construções com baixa altura.
Pancada na cabeça com lesões leves ou
graves.
- Observar as caixas de ar–condicionado das
edificações.
-Evitar se abaixar para observar a parte inferior
dos equipamentos de grande porte.
-Olhar para cima com o fim de observar se existem
componentes suspensos ou em fase de montagem.
-Não permanecer e, mesmo, evitar passar debaixo
de carga suspensa.
Manobras indevidas de
equipamentos, dispositivos
elétricos e válvulas.
Desligamentos e problemas operacionais. - Não acionar qualquer comando.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
SUBESTAÇÃO
Perigos Efeitos Medidas preventivas
Barramentos e conexões de
equipamentos apresentando baixa
altura.
Induções elevadas e arco elétrico.
- Manter distância de segurança;
não levantar os braços, escadas e
nem qualquer outro objeto.
Falha de equipamentos em
manobra.
Lesões leves ou graves.
-Manter distância dos
equipamentos em manobra.
Bases sem equipamentos. Lesões leves ou graves.
- Não andar sobre as tampas das
canaletas devido à possibilidade de
quebra.
Tampas de caneletas quebradas ou
enfraquecidas.
Queda com possibilidade de lesões
leves ou graves.
- Evitar toque entre pessoas
Induções e cargas eletrostáticas. Lesões leves ou graves
- Não devem ter acesso às
instalações, os portadores de apa-
relhos eletrônicos, a exemplo de
marca–passos.
- Observar a base, mantendo
distância dos chumbadores exis-
tentes e eventual sobra de material.
Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele.
- Utilizar óculos com proteção UV.
- Utilizar protetor solar.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
DISTRIBUIÇÃO
Perigos Efeitos Medidas Preventivas
Pontos / partes energizadas
Choque elétrico com queimaduras, contração
muscular/fibrilação ventricular.
- Não tocarnas estruturase nem fazero seu
escalamento
- Não levantar peças metálicasde grande
dimensão debaixo de linhas.
- Usar bota.
Acidente de trânsito Lesões leves ou graves
- Direçãodefensiva;
- Sinalizaçãoda área de localizaçãode
muncks e outrosveículos;
- Sinalizaçãoadequada da áreade trabalho.
Animais peçonhentos Envenenamento.
- Usar botas de cano médio
- Permaneceralertapara o perigo na
existênciade vegetação.
Desnível acentuado da estrada de acesso.
Queda com possibilidade de lesões leves ou
graves
- Observar a existência de grandes buracos no
acesso
Descarga atmosférica Lesões graves
- Não ficardebaixo de árvorese nem nas suas
proximidades
- Permanecer debaixo da linha ou deitado no
solo.
Poda de árvores com tombamento no sentido
das linhas de distribuição
Lesões leves ou graves quando da ocorrência de
arcos elétricos.
- Solicitarinstrução à profissional
especializado.
Parte inferiordas estruturas. Pancadana cabeçacom lesões leves ou graves
- Utilizarcapacetenos trabalhos na regiãodas
estruturas.
Aproximação de cabos energizados.
Choque elétrico podendo provocar lesões leves
ou graves
- Manter a distância de segurança na
utilização de máquinas, caminhões (caçambas
/ munks).
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
A nova NR-10, visando a garantir uma maior
proteção aos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade, estabeleceu diversos
procedimentos a serem seguidos durante a realização
dessas atividades.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Aausência ou a deficiência de qualqueruma das condições a seguir, impedem o inicio
ou o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP.
Ressaltamos que estas são as principais, pois na análise do serviço, podemos
constataroutras situações que possam impedir a execução da atividade
As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em
corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua, só podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR 10
(habilitação, qualificação, capacitação e autorização);
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT,bem como aquelas
executadas no SEP,não podem ser realizados individualmente e sem a “ ordem de
serviço” específica para data e local, assinada por superior responsável pela área;
Todotrabalhador em instalações elétricas, energizadas em BT/AT,bem como
aqueles envolvido em atividades no SEP,devem dispor de equipamento que permita
a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço;
Falta ou deficiência de EPC´s e ou de EPI´s.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
Outros aspectos
Condições ambientais:
Condições climáticas – depende das características da atividade;
Serviço em linha viva – só poderá ser realizado durante o dia e em condição
climática favorável;
Condições pessoais:
Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a
integridade física da equipe;
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação
das condições físicas e mentais.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
Instalações elétricas desenergizadas / energizadas
Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR-10 irá lhe
informar que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os
procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo:
A- Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
"Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve
efetuar a liberação dos trabalhos."
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
 Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir dos
seguintes passos:
A- Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização;
C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de seccionamento.
As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas
em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e
mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações
elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades
dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.
Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e
a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia.
Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos
seguros envolvendo risco elétrico.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser
realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por
profissional autorizado.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites
estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação,
também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento
automático do circuito, sistema ou equipamento.
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com
identificação da condição de desativação, conforme procedimento de
trabalho específico padronizado.
Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados
com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos,
obedecendo-se às especificações do fabricante, aos procedimentos da
empresa e na ausência destes, anualmente.
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
 Proteção contra incêndio e explosão
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos
devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão.
Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os
sistemas destinados à
aplicação em instalações elétricas de
potencialmente explosivas devem ser
ambientes com atmosferas
avaliados quanto à sua
conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular
eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de
dispositivos de descarga elétrica.
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PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO
As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser
exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos
respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança.
Na execução de todo e qualquer serviços em instalações elétricas, deve-se levar sempre em
consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico.
Verifiquea seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são
evidenciados.
Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível de
ser detalhada em uma seqüência lógica;
Agarantia da segurança em serviços no SEPé fundamental e obrigatória;
Os trabalhos no SEPestão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção e
operação de instalações;
A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção na qual os
trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores
energizados;
Os trabalhos podem ser executados em instalações industrias ou de concessionárias, de
instalação localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de
energia, urbanas ou rurais.
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PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO
Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissionais é a falta de tempo
para preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento.
Muitas vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada, em
particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta dos riscos
envolvidos nas atividades, porém sempre é necessário encontrar tempo para socorrer
vítimas e reparar equipamentos em função dessa negligência.
A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a serem
realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da avaliação do
trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos
humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admitidos
para essa realização.
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PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO
Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser
confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. O planejamento
recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao
processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico
e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da
disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.
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PROCEDIMENTOSDETRABALHO – ANÁLISEEDISCUSSÃO
No gerenciamento dos projetos:
Pode-se considera qualquer intervenção em
sistemas elétricos, energizados ou não, como
fase posterior de um projeto em execução.
Considerando que
temporária para
propósito único e
um projeto é
produzir um
sob condições
uma ação
serviço de
únicas de
recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e
condições de segurança (níveis de perigo), deve
ser tratado pelas normas e práticas adequadas
de gerenciamento, definindo os procedimentos
para um bom planejamento de trabalho. As
avaliações das condições de segurança passam,
então, necessariamente por esta etapa.
No gerenciamento de processos:
O trabalho a ser desenvolvido, em sistemas
elétricos, energizados ou não, independente de sua
forma ou classificação, ou seja: É composto por
processos distintos;
A solicitação de um serviço é um
procedimento que antecede a realização de
qualquer trabalho;
Os processos têm em comum uma definição
clara de procedimentos. Ex.: serviços de
montagem em instalações de alta tensão;
serviços de manutenção em instalação de
alta tensão; Serviços de operação em
instalações de alta tensão.
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PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO
Desenvolvimento do programa executivo
Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o entendimento em sua execução.
Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e
órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados.
Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão utilizados na manutenção,
deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes
ações:
A- Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum componente;
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
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PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO
Transporte/comunicação
A- Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção.
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação
confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor-te/comunicação.
D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.
D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual acidentado.
F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das
clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Objetiva a apresentação orientativa da Norma para trabalhar com equipamentos e ferramentas, bem como os
procedimentos necessários para a sua segurança.
Aseguir apresentamos alguns cuidados, importantes, que deverão ser do conhecimento dos trabalhadores.
Cuidados especiais:
Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequadas aos serviços a executar e
aprovadas pela empresa;
Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados, devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado
de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondicionados e guardados em locais apropriados;
Os que estiverem em mau estado ou defeituosos, devem ser retirados de serviço e enviado para reparo e/ou
substituição;
Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não padronizados, pela empresa, não devem ser usados sem a
aprovação prévia dos setores competentes;
As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser usadas quando devidamente amoladas; fora de uso, as lâminas
de corte e as pontas devem ser protegidas;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
• O trabalhador não deve trabalhar com ferramentas no bolso ou junto ao corpo, não deve, também
arremessá-la e nem colocá-la em locais que ofereçam riscos de queda;
• As ferramentas e os equipamentos, em geral, devem ser transportados em sacolas ou em caixas
adequadas e guardadas em locais apropriados;
• Não é recomendado o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano
com reforço metálico.
• Os cabos de aço de guindaste, o guincho a talha de tração, o andaime e outros equipamentos, devem ser
substituídos quando apresentarem fios partidos, desgastes ou defeitos conforme orientação do fabricante e
das Norma Técnicas vigentes;
• Os cabos de aço, devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam o seu deslizamento e o seu
desgaste; As lâmpadas elétricas portáteis, só podem ser utilizadas se os punhos e os condutores
estiverem com o isolamento em bom estado.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Escada – Inspeção em escadas:
Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada,
examinando: Se há nos montantes, lascas, farpas, trincas ou desgastes excessivos
pelo uso;
Se os degraus estão soltos, com lascas, farpas, trincas ou desgastes
em excesso; Se na roldana há folga excessiva no eixo;
Se na corda existem pontos corroídos, parcialmente cortados ou marcados
Se nas catracas há mola ou parafuso solto, falta ou excesso de lubrificação ou se a lingüeta
esta quebrada; Se há braçadeira solta, torta ou danificada;
Se há folga no aperto dos tirantes;
Se o verniz e a pintura, da escada, estão desgastados;
Aexistência de corda para fixação da escada na parte superior;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Especificação dos equipamentos e das ferramentas.
Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as
atividades de trabalho, no ato do planejamento.
Controle de riscos
Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deverão garantir e atender os
seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e
construção de sistemas elétricos de potência:
• Ser dielétricamente isolado, quando pertinente;
Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no
sistema elétrico de potência são:
• Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme
especificações técnicas da empresa e dos acessórios);
• Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e
solado bidensidade (conforme especificação técnica da
empresa);
•Botina de segurança com biqueira de aço para atividades
sem contato com energia elétrica (conforme especificação
técnica da empresa);
•Óculos de segurança com característica UVA e UVB,
tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação
técnica da empresa);
•Capacete Classe B;
•Equipamentos isolados para linha
viva;
•Capa de chuva ou similar;
•Roupa e bota;
•Luva de vaqueta/raspa;
•Luva de proteção/cobertura para luvas
de borracha;
•Luva isolante de borracha utilização
de acordo com as classes de tensão;
•conjunto de aterramento AT/BT;
•Detector de tensão;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Ensaio de ferramentas e equipamentos
Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração
as seguintes atividades:
Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas
de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de
fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica,
resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia;
Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim
rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével
nos equipamentos e nas ferramentas aprovados;
Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e
certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir
seu uso.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
Conceitos principais da sinalização
Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de
limitar a área de trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e
desenergizados, os canteiros de obras e o trânsito de veículos e de
pedestres.
A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela
empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou as
condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda,
aplicados para a identificação dos circuitos ou partes.
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados,
documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores próprios e os
prestadores de serviços.
Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador
luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais
materiais de sinalização.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização
elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme
estabelecido na NR-10.
Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes
desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador,
pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por
um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não
garante a segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede
de ATé fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas.
Aterramento temporário em redes de Baixa tensão
Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve
certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector
de tensão acoplado a uma vara de manobra.
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de
cabos de aterramento provisórios:
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
MantaAlta Tensão
Manta Baixa Tensão
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
Detector de Tensão Travas e Bloqueadores
Medidas de Proteção Individual
Quando as medidas de proteção coletiva forem inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos em trabalhos em
instalações elétricas, devem ser adotados equipamentos de
proteção individual (EPIs) específicos e adequados às
atividades desenvolvidas, de acordo com a NR6. As
vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades,
devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e
influências eletromagnéticas. Seguindo a NR10, é vedado o
uso de peças pessoais nos trabalhos com instalações elétricas
ou em suas proximidades.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância
Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações
com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões
isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes
de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são
menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio
de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é
projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos
postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das
articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações
das cadeias de isoladores.
Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de
trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado.
3,8 kV – 0,64 m
34,5 kV – 0,75 m
69 kV – 0,95 m
138 kV – 1,10 m
230 kV – 1,55 m
345 kV – 2,15 m
500 kV – 3,40 m
As distâncias mínimas para
trabalho em linha viva são
fornecidas a seguir.
Descrição dos Serviços
Substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou
amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou
duplas;
Substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com
isolador de pino ou suspensão;
Instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples;
Substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil
acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta
aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita eficiência para
atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra muito útil nas
estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de
isoladores, pára-raios, etc.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE
TRABALHO
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato
Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas
isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo
equipado com cesta aérea, ele executa os serviços diretamente com as
mãos. Toda a zona de trabalho é protegida, também, com coberturas
isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se
descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa,
tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma
emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder
fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de
trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionando um
curto-circuito. Esse método é utilizado somente para linhas de
distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV.
Descrição dos Serviços
Praticamente todos os serviços que se
fazem necessários nas redes de distribuição
aérea podem ser executados com as redes
energizadas, especialmente agora com o
desenvolvimento de ferramentas e de
equipamentos que garantem a segurança
dos trabalhadores.
SISTEMAS DE CONTROLE
Procedimento de Segurança para Trabalho em
Painéis e Cubículos.
Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalha-
dores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e
arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na
segurança em primeiro lugar.
Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos segu-
ros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes.
Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel
ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho,
onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos.
Além disso, tome os seguintes cuidados:
SISTEMAS DE CONTROLE
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;
Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em
questão;
Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;
Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores,
animais ou água;
Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;
Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de
segurança elétrica;
Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de
sua empresa referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho;
Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de
segurança;
Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;
Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;
Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados;
Importante:
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas
04 categorias de risco:
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de
entrada e outros cabeamentos externos.
CAT III– Distribuição da instalação, incluindo
barramentos principais, alimentadores e demais
circuitos; cargas permanentemente instaladas.
CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CATI – Circuitos eletrônicos protegidos.
SISTEMAS DE CONTROLE
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos
materiais em laboratórios passam por rígidos processos de
engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são
necessariamente submetidos a outros testes e a ensaios
elétricos. Em função disso, devemos implantar uma sistemática
de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam
aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição,
aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantindo
maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes
energizadas.
SISTEMAS DE CONTROLE
Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra
de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a
necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de
suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se
colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave
fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc.
Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma
tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem
usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento.
SISTEMAS DE CONTROLE
Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São
utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há
ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também
conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para
operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém,
face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente
na manutenção de instalações elétricas energizadas.
A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas
(emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a
realização de manobras de isolamento para restabelecimento da
eletricidade, o mais rápido possível.
Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se
utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e
internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como
‘Bastão ou Vara de Manobra’.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Método de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – A distância)
Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a
escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de
trabalho é de fundamental importância para que se evite a
ocorrência de acidentes.
Manutenção com linha Energizada – Linha Viva
Esta Atividade deve ser realizada mediante a adoção de
procedimentos e de metodologia específica que garantam a
segurança dos trabalhadores.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas
não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equi-
pamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem
ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo
esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e
EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de
segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Método a Distância
Lembre-se que neste método o trabalhador interage
com a parte energizada a uma distância segura pelo emprego
de procedimentos, equipamentos, ferramentas e dispositivos
isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados,
como varas de manobra, bastões e escadas, devem ser
submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá
potencial de choque elétrico para o operador.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Prontuário e Cadastro das Instalações.
A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10 (Portaria 598
de 07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de controle e sistema
preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade, e no item 10.2.4 determina que:
As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW devem
constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas. contendo,
além do disposto no subitem 10.2.3.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
-Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e
cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos;
-Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,
implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes;
-Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos;
- Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
-Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos
profissionais e treinamentos realizados;
- Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas;
-Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações,
contemplando os itens anteriores.
“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos
seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e
dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
1. O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)?
É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica da
empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas
que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos riscos
elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE
atualizado.
2- Como organizaro prontuário?
Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6.
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
1. C o m o Estruturar o Prontuário?
O prim eiro p a s s o para org a nizar o prontu ário d a s Instalações Elétricas é a realização de u m
D i ag n ó sti co N R 10 de s i t uaç ão da em p res a que analis e e indique os requisit os da N R 10 ai n d a não
at endi dos pel a em pres a (não c onf orm id ad e). E c aso a em pres a não pos s ua, s erá t am bém nec es sári o
elaborar os L au d o s Té c n i c o s d a s I n s t al a ç õ e s El étri cas e L a u d o d o S P D A ( Si s t e m a d e Proteção Contra
Descar g as At mosféricas).
N o t a : O diagnóstico, j u n tam e n t e c o m o la ud o d a s Instalações Elétricas vai faze r parte do Rel ató r io T é c n i c o
d a s I n sp e ç õ e s . Este, por s u a vez, j u nt am e nt e c om o Laudo do S P D A , vai fazer a b as e para a estrutura do
Pront uário.
R e s u m i n do:
Laudo das Instalaç ões Elét ricas + Diagnós tico NR 10 = Relat ório Téc ni co das Inspeç ões .
Relat ório Téc nico das Inspeções + Laudo S P D A = Bas e para o Pront uário Elétrico.
La ud o T éc nic o da s Instalações Elétricas – T e m a finalidade de verificar a
conf ormidade c o m as N B R 5410 (BT), N B R 14039 (MT), N B R 5418
(Instalações em áreas classif icadas) e outros .
La udo Té cnic o de I ns pe çã o do S P D A – É u m do cu men to técnico d as
inspeções e me d içõ e s re aliza das no S P D A e Aterramento Elétrico da
emp res a c o m a finalidade de verificar a conformidade c o m a N B R 5419 e
NR 10. (Item 10.2.4)
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Programação e Planejamento dos Serviços
Programação dos Serviços
Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execução de
serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os
recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e
os equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as
interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho.
Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção
do que se está fazendo. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é
de fundamental importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa,
mas pensar em quê?
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
- Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa;
-Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou
controles exagerados.
- No modo mais barato de fazer a tarefa;
- No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;
- Num procedimento que seja mais rápido;
- Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e
uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não
cause a poluição do ar, da água e do solo.
FUNÇÃO DO RESPONSAVEL
Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos as solicitações de intervenção que tenham
rebatimento nessa etapa.
Falar sobre os prazos de desligamento,
Faze apresentação completa das normas e dos procedimentos internos relativos ao planejamento executivo e
analise de riscos envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em decorrência da liberação de
instalações e de equipamentos, Nessa etapa, deverão serem discutidas e analisadas as responsabilidades entre os
membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do
planejamento in loco.
Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de instalações e equipamentos,
incluindo a realização de manobras, a delimitação e a sinalização da área de trabalho e o bloqueio de impedimento
de reenergizacão (apresentar os itens da norma e dos procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança
dos trabalhos pertinentes).
Execução dos serviços, inclusive o passo a passo de procedimentos de manutenção
Devolução para operação e a normalização da instalações e do equipamento (apresentar os itens da norma e dos
procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança dos trabalhos pertinentes).
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Liberação de instalações e Equipamentos (Desenergização e Reenergização de circuitos)
A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da necessidade de
manutenção preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você esta fazendo um
curso que visa a sua segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança
preconizados pela NR10 é imperioso o cumprimento das condições que se seguem.
Definição de Desenergização
A desenergização é um conjunto de ações coordenadas entre si, sequenciadas e controladas,
destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho
durante o tempo de intervenção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada
desenergizada a instalação elétrica liberada para o trabalho mediante os procedimentos
apropriados e obedecida toda a sequencia que você estudará a seguir, porem o desligamento
de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na desenergização estão prevista todas
as medidas contra a reenergização acidental, já do desligamento não estão necessariamente
contempladas todas as medidas contra essa reenergização.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas
para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência
abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d)instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada ;
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Seccionamento - Nesta etapa a equipe de manutenção, em conjunto
com a de operação, através da análise de diagrama funcional e de
inspeção visual in loco, deverá verificar se efetivamente foi promovido
o seccionamento do trecho onde haverá a atividade de manutenção em
atendimento ao Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de
Perigo. O referido seccionamento deverá garantir que não existem
fontes de tensão alimentando circuitos existentes na área de trabalho
que possam colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos,
direta ou indiretamente, na atividade de manutenção;
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Impedimento da Reenergização
Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação,
através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual “in
loco”, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de
travamentos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento
suficientes para garantir que não haverá possiblidade de reversão
indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam
os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer riscos a pessoas
envolvidas na intervenção.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Constatação da ausência de tensão
Uma das etapas mais importantes de todo o processo, nela é realizada a
verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito
elétrico. Deve ser feita com instrumentos de medição dos painéis ou
instrumentos detectores de tensão. Todos os equipamentos devem ser
testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada
por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos
específicos.
O teste dos equipamentos realizado antes e depois de seu uso garante que
ele esteja funcionando durante a atividade. Deve ser feito em um local
energizado primeiramente, depois no local que foi desenergizado e, assim
que constatada a ausência de tensão, o teste deve ser realizado novamente
em local energizado para constatar que este não se deteriorou durante o
processo.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos
Após finalizar os processos realizados para eliminar a tensão do circuito,
um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a
uma haste que deve ser conectada a terra. Isso é importante para que sejam
reduzidos os riscos relacionados à energização do sistema durante a
realização dos trabalhos, uma vez que isso pode acontecer devido ao atrito
dos trabalhadores e dos equipamentos com o sistema, por ação da natureza,
dentro outros fatores. Isso garante a equipotencialização dos condutores do
circuito com a terra.
É importante sempre realizar as atividades de trabalho entre dois pontos
devidamente aterrados, de forma a minimizar os riscos.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
A zona controlada, quando em relação a um sistema elétrico, é definida
como a área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível,
de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no
Anexo II da NR10 e já apresentado antes. Podendo ser feito com anteparos,
dupla isolação invólucros etc.
É importante verificar a existência de equipamentos energizados nas
proximidades do circuito ou dos equipamentos que vão sofrer intervenção.
Também é importante verificar os procedimentos, os materiais e os EPI e
EPC necessários para a execução dos trabalhos, além disso, se deve
obedecer a tabela da zona de risco e da zona controlada.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização
Mesmo com os diversos mecanismos de impedimento e a atenção dos responsáveis
pela desenergização, ela ainda pode ser desfeita por alguma pessoa que não participou
ou foi devidamente informada da atividade. Por isso, deve ser adotado um sistema
efetivo de sinalização de segurança, destinada à advertência e à identificação da razão
de desenergização e informações do responsável. Os cartões, avisos, placas ou
etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e
adequadamente fixados, esse processo é tão importante quando os outros
procedimentos.
Os mesmos responsáveis pela instalação dos processos de desenergização e pela
realização dos serviços tem a responsabilidade de, após inspeção geral e certificação
da retirada de todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciaram a remoção
dos conjuntos de aterramento, e adotaram os procedimentos de liberação do sistema
elétrico para operação. Os serviços a serem executados em instalações elétricas
desenergizadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão,
devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6. da NR10, que diz respeito a
segurança em instalações elétricas energizadas.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
“Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações
elétricas poderão ser consideradas liberadas para os serviços de
manutenção”..
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Reenergização de Circuitos
O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a
seguir.
A - Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa , a equipe de
manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona
controlada, afim de permitir a liberação da instalação.
B - Retirada da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação, e retirada da
zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização.
C - Remoção de aterramento temporário, da Equipotencialização e das proteções adicionais –
Deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas
próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da Equipotencialização.
E importante observar que o procedimento se inicia numa instalação desenergizada, mas termina
em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e
procedimentos próprios para circuitos energizados. Preferencialmente, os membros da equipe
designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a
instalação.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização – a equipe de
manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada de placas e
dos avisos de impedimento de reenergização pela equipe de operação. Esta
atividade também será realizada com medidas e técnicas adotadas para os
trabalhos com circuitos energizados.
E - Destravamento e religamento dos dispositivos de seccionamento –
Efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do travamento ou mesmo de
reinserção de elementos condutores que foram retirados para garantir o não-
religamento e, finalmente a reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo
a condição de funcionamento das instalações. Nessa etapa, os membros da
equipe de manutenção, que detêm algum componente do bloqueio em seu
poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de
operação.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Situações Especificas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição,
ampliação ou até mesma a eliminação em função das peculiaridades de cada situação
por profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante justificativa técnica
previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança
originalmente preconizado.
Circuitos com Possiblidade de Reenergização
Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam possíveis,
caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser adotadas técnicas
de trabalho em circuitos energizados vigentes na empresa.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem executados em
qualquer
instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por
meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”.
Item 10.6 – Segurança em Instalações Elétricas Energizadas
Além disso, é muito importante que antes de qualquer serviço, em alta tensão, seja
realizada uma avaliação prévia para gerenciamento dos riscos conforme a NR10, subitem
10.7.5 – “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato
e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, deve realizar uma avaliação previa,
estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a tender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança m eletricidade aplicáveis
ao serviço.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Isto quer dizer que antes do inicio de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potencia, o
responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:
- Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar
-Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao
uso de praticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e
aprovadas.
-Alertar acerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos
procedimentos.
- Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades.
-Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no
procedimento de trabalho.
-Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de
equipamentos de segurança e trabalho.
- Difusão de conhecimentos, criando novas motivações.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 1
Acidentes ocorridos em serviços de intervenção elétrica
Descrição do acidente
O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina, realizando reparo
em chave-bóia, utilizada para comandar bomba de drenagem. O empregado
retirou a proteção que envolvia o relé de acionamento, expondo fiações
energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o reparo na
bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo o aterramento elétrico
através de seu corpo. Como estava com o queixo apoiado em estrutura
metálica sobre a qual estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes
do contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico. Houve lesões
decorrentes do choque (queimadura no braço e boca) e lesão aberta na boca
e gengiva.
Causas imediatas
•Exposição de partes
energizadas;
Deixar de isolar ou delimitar a área
de risco.
Causas básicas
• Falta de supervisão;
•Inexistência de padrões de
segurança para essa tarefa;
•Trabalho executado em
condições de risco e sem
acompanhamento.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 2
Descrição do acidente
O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar
inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da
caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o
ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de
entrada na lateral da caixa de medição. Utilizaram o fumacê
concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista
observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores.
Causas imediatas
•Condições ambientais perigosas
(animais); Inspeção incompleta.
Causas básicas
• Equipamento exposto ao tempo;
• Motivação inadequada.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 3
Descrição do acidente:
O eletricista ao subir na escada para efetuar reparos na
iluminação pública, recebeu choque elétrico no cabo
mensageiro, caindo ao solo. O eletricista foi encaminhado
ao hospital para exames, sendo constatado apenas um
pequeno corte na cabeça e luxação no pé esquerdo, sendo
liberado após algumas horas.
Causas imediatas
•Contato com o cabo mensageiro
energizado sem a utilização dos
equipamentos de proteção individual
pertinente a atividade, (luva isolante
de borracha com luva de proteção).
Causas básicas
• Supervisão inadequada;
• Motivação inadequada;
•Equipamento energizado
acidentalmente.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 4
Descrição do acidente
O empregado ao subir na escada para efetuar uma religação no
postinho (pingadeira) veio a desprender da base, causando a queda
do eletricista bem no portão do cliente, onde 180 este possui
lanças. O eletricista foi levado ao hospital, onde ocorreu cirurgia e
o afastamento.
Causas imediatas
•Não inspecionar o postinho do
cliente (Obs.: o acidente teve início no
corte);
Base do postinho do cliente podre.
Causas básicas
•Não cumprimento dos padrões de
execução da tarefa;
• Desgaste natural do postinho
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 5
Descrição do acidente
A equipe de 15kV, composta por 2 eletricistas, realizava inspeção e medição
preventiva no religador. Posicionaram 2 escadas no poste, uma abaixo do painel
de controle e a outra abaixo da cinta inferior de sustentação do religador.
Solicitaram a autorização ao Centro de Operação (CO) para executar o serviço.
Iniciou a execução das tarefas sacando a proteção terra no painel de controle.
Fecharam as chaves facas "By-Pass" e abriram as chaves facas fonte e carga do
religador esquecendo-se de uma chave faca fonte (lado rua) fechada. Não
realizaram o teste de ausência de tensão e não aterraram as chaves verticais fonte/
carga. Posicionando-se sobre o suporte de sustentação do religador, com a perna
esquerda encostada em uma das saias das buchas, levou a chave em direção ao
terminal da bucha fonte, lado rua, provocando a abertura de um arco elétrico e
consequentemente a condução de corrente elétrica pelo corpo do acidentado até a
panturrilha da perna esquerda a qual estava encostada na saia de uma das buchas,
ficando desfalecido temporariamente, sendo resgatado pelo outro integrante de
turma.
Causas imediatas
•Não cumprimento de procedimentos
de abertura de chaves e trabalho em
estrutura desenergizada;
•Não testaram e não aterraram o
circuito.
Causas básicas
• Motivação inadequada;
• Falta de supervisão e planejamento
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 6
Descrição do acidente
Uma calculadora foi esquecida em uma banca de capacitor da SE, o
operador da SE é solicitado para pegá-la. Existia um cercado para acesso,
onde que para entrar, necessitaria da chave 02. (Existiam duas chaves -
interlock não separáveis). Para pegar a chave do cadeado do cercado o
operador deveria desligar a banca com a chave 01, retirá-la junto com a
chave 02, mas o padrão estava alterado (chave 02 com argola removível).
Operador retirou a chave 02 sem desligar a banca. Abriu o cadeado do
cercado e foi em direção da calculadora, que estava em cima da banca, com
aproximadamente 40 kV de carga. Recebeu descarga elétrica, ocorrendo
queimaduras de 3o o acidentado veio a falecer após cinco dias.
Causas imediatas
•Descumprimento de normas e
procedimentos;
•Falta de comunicação do operador
com o Centro de Operação;
• Falha na interpretação do risco.
Causas básicas
•Irregularidade no jogo de chaves
(deveria ser impossível abrir o
cadeado sem desligar a banca de
capacitores);
•Anomalia não comunicada para o
Centro de Operação
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
A eletricidade é a mais comum e onerosa das fontes de ignição de
incêndio e explosões em indústrias. Entretanto, ela é, ao mesmo tempo,
vital ao funcionamento da instalação industrial maquinário/equipamento
de produção, iluminação, dispositivos de controle, computadores, etc).
Ao prevenir incêndios de origem elétrica, a empresa estará evitando a
desagradável possibilidade de ter de reprogramar os recursos para
reparar equipamentos avariados e a reconstrução de prédios.
“Incêndios causados por
eletricidade normalmente ocorrem
por sobreaquecimento ou
formação de arco elétrico”.
Imagem termográfica do lado direito, detecta aquecimento acima do normal dos disjuntores
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
PROTEÇÃO CONTRAINCÊNDIO
A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do
que possa parecer. A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos
equipamentos de combate à incêndio fixados nas edificações, porem
esta é apenas uma parte de um sistema, é necessário o conhecimento e o
treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão identificar e
operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio, bem como
agir com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo,
extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do
telefone 193.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Qual a diferença entre o fogo e incêndio?
O fogo ou combustão é consiste na rápida oxidação de um determinado material
combustível liberando calor e luz, porém de forma programada e em beneficio ao
homem.
Já, o incêndio consiste na rápida oxidação de um determinado material
combustível liberando calor e luz, porém de forma descontrolada e em prejuízo ao
homem.
Para a ocorrência do fogo ou incêndio são necessários 3 (três) componentes, que
são: combustível, oxigênio e calor. No entanto, alguns autores acrescentam mais
um quarto componente, que é a reação em cadeia.
De acordo, a NR-23 (Proteção Contra Incêndios) do Ministério do Trabalho e
Emprego, estabelece que todos os empregadores devem adotar medidas de
prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Reação em Cadeia
Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse
calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores
combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação
em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação
gerando outra transformação.
Conceito de Fogo:
Fogo é um processo químico
de transformação.
Podemos também defini-lo
como o resultado de uma
reação química que
desprende luz e calor devido
à combustão de materiais
diversos.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Temperaturas importantes dos gases
Ponto de Fulgor: é a temperatura (uma para cada combustível), na qual um
combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados por uma fonte
externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a combustão.
Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível acima da qual ele desprende
vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de
calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte de calor.
Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar os vapores que estejam
se desprendendo de um combustível. Após ter visto tudo isto, podemos concluir que
se abaixarmos a temperatura de um combustível, ou da região onde seus vapores
flutuam, abaixo da sua temperatura de ignição, cessará a combustão. Este é o
segundo método básico de extinção de incêndios, e é conhecido como resfriamento.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Combustível
Temperatura de
Inflamação
Temperatura de
Combustão
Temperatura de
Ignição
Gasolina - 40 º C - 20 º C 277 º C
Fuel oil 66 ºC 93 º C 230 º C
Madeira 204 ºC ---- 232 º C
Gasóleo 90 ºC 104 º C 330 º C
Álcool 13 ºC ---- 370 º C
Butano - 60 ºC ---- 430 º C
Benzeno - 12 ºC ---- 538 º C
Éter - 45 ºC ---- 170 º C
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO:
Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo do fogo.
Na ausência de qualquer um desses três componentes, o fogo se extinguirá.
RESFRIAMENTO
Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando seu resfriamento e
consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo.
ABAFAMENTO
Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirarmos esse
componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo.
ISOLAMENTO
Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura de uma
trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o triângulo.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de
material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes:
ClasseA
denomina-se Fogo ClasseAquando ele ocorre em materiais de fácil combustão
com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.
Classe B
denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que
queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas,
vernizes, tintas, gasolina, etc.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Classe C
denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos
energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D
denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado
A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas
atividades, disponibilizando os meios para sua aplicação.
Bastão de salvamento para afastamento do
acidentado da área energizada.
Tesourão isolado para corte de condutores.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado
Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem
estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque
elétrico.
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a realizar o resgate e prestar
primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação
cardio-respiratória.
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar
equipamentos de prevenção e combate a incêndios existentes nas instalações
elétricas.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Resgate em Poste – Resgate em alturas moderadas
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Plano de Emergência da Empresa
As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com
eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Acidentes típicos
Algumas causas que podem gerar acidentes:
-Imperícia;
-Displicência;
-Excesso de confiança;
-Inexperiência.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Responsabilidades
As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR-10 são solidárias aos
contratantes e contratados envolvidos.
É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados
sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos
procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Cabe aos trabalhadores:
-Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
-Responsabilizar-se junto à empresa pelo cumprimento das disposições
legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de
segurança e saúde; e
-Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as
situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras
pessoas.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Cabe ao empregador:
-Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como
atividade permanente da empresa ou instituição.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Cabe ao trabalhador:
-Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
-Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do
PPRA;
-Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu
julgamento, possa implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Responsabilidade do Profissional:
-É de responsabilidade dos profissionais, conhecer suas atribuições para
não incorrer no exercício ilegal da profissão.
Responsabilidade do Superior Hierárquico:
-É de responsabilidade dos superiores hierárquicos e do empregador, não
exigir por coação ou constrangimento o exercício ilegal da profissão de
seus subordinados.
Obrigado!
Rico Engenharia e Consultoria Empresarial
CNPJ: 27.339.445/0001-57
Tel: (92) 3642-7775 / (92) 99382-5597

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  • 1. CURSO NR 10 COMPLEMENTAR SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - SEP
  • 2. ORGANIZAÇÃO DO SEP Sistema Elétrico de Potência (SEP). É o conjunto de todas as instalações e os equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
  • 3. GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia potencial gravitacional da água. Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo: Usina (hidrelétrica) a fio d’água – usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local; Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de regularização Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são: •Unidade (termelétrica) a combustão interna – unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de combustão interna; •Unidade (termelétrica) a gás – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás; •Unidade (termelétrica) a turbina – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor; •Usina nuclear – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica. Usina Hidrelétrica Usina Termoelétrica
  • 4. GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Usina Nuclear Geração Nuclear Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental. Como fontes alternativas de energia elétrica: Energia solar fotovoltaica; Usinas eólicas; Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés.
  • 5. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Transmissão Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão: Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e fornecendo energia elétrica a um grande consumidor. Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário. As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV,69 kV ou 88 kV.
  • 6. TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de: Geradores Estações de tensão; elevação de Linhas de Subestações Estações transmissão seccionadoras transformadoras abaixadoras. Corrente Alternada Corrente Continua Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a diferindo apenas pela mesma, presença conversoras junto à das estações subestação elevadora retificação da corrente) e subestação abaixadora (para junto a (para inversão da corrente) e, ainda, pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento.
  • 7. TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV) É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição. Subestação É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação: Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior que a tensão de entrada; Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é menor que a tensão de entrada;
  • 8. TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são: • Redes primárias; • Redes secundárias; • Ramais de serviço; • Medidores; • Transformadores de distribuição; • Capacitores e reguladores de rede. Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda). Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição: 2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV. Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários 220/127 volts 380/220 volts 230/150 volts
  • 9. TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos. A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores por meio dos reguladores de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água , vapor ou gás nas turbinas que acionam os geradores, dependendo do aumento ou da diminuiçã o da dema nda.
  • 10. RISCOS TÍPICOS NO SEP Os riscos típicos do SEP– Sistema Elétrico de Potência é caracterizado por: a) proximidade e contatos com partes energizadas; b) indução; c) descargas atmosféricas; d) estática; e) campos elétricos e magnéticos; f) comunicação e identificação; e g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
  • 11. RISCOS TÍPICOS NO SEP Proximidade e contato com partes energizadas Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando. •Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes. •Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que você tenha um trabalho seguro. •As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser isoladas por barreiras que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais. •Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
  • 12. RISCOS TÍPICOS NO SEP Proximidade e contato com partes energizadas •As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, ser providas de proteção devem controle a distância, manual e/ou complementar por meio de automático. •As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.
  • 13. RISCOS TÍPICOS NO SEP Proximidade e contato com partes energizadas •Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância). •As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas. •É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
  • 14. RISCOS TÍPICOS NO SEP Proximidade e contato com partes energizadas •Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas na tabela B. Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho. Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados. Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em KV Rr – Raio de delimitação entre zonas de riscos e controlada em metros Rc – Raio de delimitação entre zonas controlada e livre em metros <1 0,20 0,70 ≥10 e <3 0,22 1,22 ≥3 e <6 0,25 1,25 ≥6 e <10 0,35 1,35 ≥10 e <15 0,38 1,38 ≥15 e <20 0,40 1,40 ≥20 e <30 0,56 1,56 ≥30 e 36 0,58 1,58 ≥36 e <45 0,63 1,63 ≥45 e <60 0,83 1,83 ≥60 e <70 0,90 1,90 ≥70 e <110 1,00 2,00 ≥110 e<132 1,10 3,10 ≥132 e <150 1,20 3,20 ≥150 e <220 1,60 3,60 ≥220 e <275 1,80 3,80 ≥275 e <380 2,50 4,50 ≥380 e <480 3,20 5,20 ≥480 e <700 5,20 7,20
  • 15. RISCOS TÍPICOS NO SEP Proximidade e contato com partes energizadas ZL= Zona livre. ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. PE = Ponto da instalação energizado. SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
  • 16. RISCOS TÍPICOS NO SEP Indução Eletromagnética A passagem de corrente elétrica pelos condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro energizado. Por isso é fundamental que você, alem de desligar o circuito no qual vai trabalhar, é de bom senso confirmar com equipamentos apropriados (voltímetro ou detectores de tensão), se o circuito esta efetivamente sem tensão. Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e ou paralelas deve se utilizar o aterramento promover a indevida do sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. O temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização circuito em intervenção.
  • 17. RISCOS TÍPICOS NO SEP Descargas Atmosféricas As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o sistema de aterramento. Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
  • 18. RISCOS TÍPICOS NO SEP Eletridade Estática A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente. O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores.
  • 19. RISCOS TÍPICOS NO SEP Campo Elétrico e Magnético A maioria sensibilidade à dos equipamentos tem certo grau de perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai ser errada. Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle de operação.
  • 20. RISCOS TÍPICOS NO SEP Campo Magnético Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros. Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo. Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador. "Corrente elétrica gera campo magnético"
  • 21. RISCOS TÍPICOS NO SEP Comunicação, Identificação e Sinalização É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas.
  • 22. RISCOS TÍPICOS NO SEP Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica. Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára- quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava- quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).
  • 23. RISCOS TÍPICOS NO SEP Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo que: A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador; D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de qualquer outra forma acidental; E - Não acarrete riscos adicionais.
  • 24. RISCOS TÍPICOS NO SEP Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Regras Gerais Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa. 1– o local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou com que estejam trabalhando embaixo. Ex. Cuidado – Homens Trabalhando acima desta Área. 2 – É obrigatório o uso de cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros. 3– O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada. 4– Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaime, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas. 5– Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais e apropriadas. 6 – Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante. 7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho em Alturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com histórico de hipertensão ou epilepsia.
  • 25. RISCOS TÍPICOS NO SEP Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Recomendações para trabalho em altura • Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço. • Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço. •Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma prancha móvel. • Usar cinto de segurança ancorado em local adequado. • Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado. •É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa Contratante •Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas. •Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados. • Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la. • Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar. • Não Improvisar.
  • 26. RISCOS TÍPICOS NO SEP Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa. a) desenergização b) aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção, temporário. c) Equipotencialização d) Seccionamento automático da alimentação e) Dispositivo a corrente de fuga f) Extra baixa tensão g) Barreiras e invólucros h) Bloqueios e impedimentos i) Obstáculos e anteparos j) Isolamento das partes vivas k) Isolações duplas ou reforçadas l) Colocação fora do alcance m) Separação elétrica
  • 27. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP Técnicas de Analise de Risco. Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de eventos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico. O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio ambiente. Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e consequências.
  • 28. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP Técnicas de Analise de Risco. Gerenciamento de riscos: É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle objetivando mantê-lo operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis “Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.” A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento.
  • 29. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP Técnicas de Analise de Risco. No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos específicos de segurança industrial.
  • 30. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP Técnicas de Analise de Risco. Análise de riscos: “A análise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu controle”. Os principais passos para a avaliação dos riscos: • identificar e avaliar o perigo; • estimar a probabilidade e gravidade do dano; • analisar o risco; • decidir se o risco é tolerável; • controlar o risco (com medidas de controle).
  • 31. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP SUBESTAÇÃO Perigos Efeitos Medidas preventivas Pontos/partes energizadas. Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular. - Não se aproximar de pontos/partes energizadas. - Não tocar em equipamentos, cubículos e estruturas. -Usar botas. -Aguardar 10 minutos para descarga dos capacitores. Disjuntores e chaves seccionadoras. Desconforto, mal–estar, sobressalto, correria e queda devido ao grande estampido quando os disjuntores são manobrados, assim como na ocorrência de arco elétrico, quando da manobra de chaves seccionadoras. - Manter a calma. Parte baixa dos equipamentos e construções com baixa altura. Pancada na cabeça com lesões leves ou graves. - Observar as caixas de ar–condicionado das edificações. -Evitar se abaixar para observar a parte inferior dos equipamentos de grande porte. -Olhar para cima com o fim de observar se existem componentes suspensos ou em fase de montagem. -Não permanecer e, mesmo, evitar passar debaixo de carga suspensa. Manobras indevidas de equipamentos, dispositivos elétricos e válvulas. Desligamentos e problemas operacionais. - Não acionar qualquer comando.
  • 32. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP SUBESTAÇÃO Perigos Efeitos Medidas preventivas Barramentos e conexões de equipamentos apresentando baixa altura. Induções elevadas e arco elétrico. - Manter distância de segurança; não levantar os braços, escadas e nem qualquer outro objeto. Falha de equipamentos em manobra. Lesões leves ou graves. -Manter distância dos equipamentos em manobra. Bases sem equipamentos. Lesões leves ou graves. - Não andar sobre as tampas das canaletas devido à possibilidade de quebra. Tampas de caneletas quebradas ou enfraquecidas. Queda com possibilidade de lesões leves ou graves. - Evitar toque entre pessoas Induções e cargas eletrostáticas. Lesões leves ou graves - Não devem ter acesso às instalações, os portadores de apa- relhos eletrônicos, a exemplo de marca–passos. - Observar a base, mantendo distância dos chumbadores exis- tentes e eventual sobra de material. Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele. - Utilizar óculos com proteção UV. - Utilizar protetor solar.
  • 33. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP DISTRIBUIÇÃO Perigos Efeitos Medidas Preventivas Pontos / partes energizadas Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular. - Não tocarnas estruturase nem fazero seu escalamento - Não levantar peças metálicasde grande dimensão debaixo de linhas. - Usar bota. Acidente de trânsito Lesões leves ou graves - Direçãodefensiva; - Sinalizaçãoda área de localizaçãode muncks e outrosveículos; - Sinalizaçãoadequada da áreade trabalho. Animais peçonhentos Envenenamento. - Usar botas de cano médio - Permaneceralertapara o perigo na existênciade vegetação. Desnível acentuado da estrada de acesso. Queda com possibilidade de lesões leves ou graves - Observar a existência de grandes buracos no acesso Descarga atmosférica Lesões graves - Não ficardebaixo de árvorese nem nas suas proximidades - Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo. Poda de árvores com tombamento no sentido das linhas de distribuição Lesões leves ou graves quando da ocorrência de arcos elétricos. - Solicitarinstrução à profissional especializado. Parte inferiordas estruturas. Pancadana cabeçacom lesões leves ou graves - Utilizarcapacetenos trabalhos na regiãodas estruturas. Aproximação de cabos energizados. Choque elétrico podendo provocar lesões leves ou graves - Manter a distância de segurança na utilização de máquinas, caminhões (caçambas / munks).
  • 34. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS A nova NR-10, visando a garantir uma maior proteção aos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, estabeleceu diversos procedimentos a serem seguidos durante a realização dessas atividades.
  • 35. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES IMPEDITIVAS Aausência ou a deficiência de qualqueruma das condições a seguir, impedem o inicio ou o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Ressaltamos que estas são as principais, pois na análise do serviço, podemos constataroutras situações que possam impedir a execução da atividade As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua, só podem ser realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR 10 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização); Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT,bem como aquelas executadas no SEP,não podem ser realizados individualmente e sem a “ ordem de serviço” específica para data e local, assinada por superior responsável pela área; Todotrabalhador em instalações elétricas, energizadas em BT/AT,bem como aqueles envolvido em atividades no SEP,devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço; Falta ou deficiência de EPC´s e ou de EPI´s.
  • 36. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS Outros aspectos Condições ambientais: Condições climáticas – depende das características da atividade; Serviço em linha viva – só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática favorável; Condições pessoais: Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade física da equipe; Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação das condições físicas e mentais.
  • 37. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS Instalações elétricas desenergizadas / energizadas Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR-10 irá lhe informar que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo: A- Seccionamento; B - Impedimento de reenergização; C - Constatação da ausência de tensão; D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada; F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização. "Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve efetuar a liberação dos trabalhos."
  • 38. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS  Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir dos seguintes passos: A- Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de seccionamento. As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
  • 39. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS Trabalhos envolvendo alta tensão (AT) Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado. A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
  • 40. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do fabricante, aos procedimentos da empresa e na ausência destes, anualmente.
  • 41. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS  Proteção contra incêndio e explosão As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão. Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de potencialmente explosivas devem ser ambientes com atmosferas avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação. Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.
  • 42. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança. Na execução de todo e qualquer serviços em instalações elétricas, deve-se levar sempre em consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico. Verifiquea seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidenciados. Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível de ser detalhada em uma seqüência lógica; Agarantia da segurança em serviços no SEPé fundamental e obrigatória; Os trabalhos no SEPestão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção e operação de instalações; A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção na qual os trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados; Os trabalhos podem ser executados em instalações industrias ou de concessionárias, de instalação localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.
  • 43. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissionais é a falta de tempo para preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento. Muitas vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada, em particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém sempre é necessário encontrar tempo para socorrer vítimas e reparar equipamentos em função dessa negligência. A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admitidos para essa realização.
  • 44. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO Planejamento de serviços. NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo. O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.
  • 45. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP PROCEDIMENTOSDETRABALHO – ANÁLISEEDISCUSSÃO No gerenciamento dos projetos: Pode-se considera qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados ou não, como fase posterior de um projeto em execução. Considerando que temporária para propósito único e um projeto é produzir um sob condições uma ação serviço de únicas de recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e condições de segurança (níveis de perigo), deve ser tratado pelas normas e práticas adequadas de gerenciamento, definindo os procedimentos para um bom planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança passam, então, necessariamente por esta etapa. No gerenciamento de processos: O trabalho a ser desenvolvido, em sistemas elétricos, energizados ou não, independente de sua forma ou classificação, ou seja: É composto por processos distintos; A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de qualquer trabalho; Os processos têm em comum uma definição clara de procedimentos. Ex.: serviços de montagem em instalações de alta tensão; serviços de manutenção em instalação de alta tensão; Serviços de operação em instalações de alta tensão.
  • 46. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO Desenvolvimento do programa executivo Descrição do trabalho Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o entendimento em sua execução. Recursos humanos Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados. Recursos materiais Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações: A- Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção; B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum componente; C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
  • 47. TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP PROCEDIMENTOSDETRABALHO– ANÁLISEEDISCUSSÃO Transporte/comunicação A- Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção. B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema. C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor-te/comunicação. D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção. D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual acidentado. F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas imediações.
  • 48. SISTEMAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO Objetiva a apresentação orientativa da Norma para trabalhar com equipamentos e ferramentas, bem como os procedimentos necessários para a sua segurança. Aseguir apresentamos alguns cuidados, importantes, que deverão ser do conhecimento dos trabalhadores. Cuidados especiais: Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequadas aos serviços a executar e aprovadas pela empresa; Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados, devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondicionados e guardados em locais apropriados; Os que estiverem em mau estado ou defeituosos, devem ser retirados de serviço e enviado para reparo e/ou substituição; Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não padronizados, pela empresa, não devem ser usados sem a aprovação prévia dos setores competentes; As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser usadas quando devidamente amoladas; fora de uso, as lâminas de corte e as pontas devem ser protegidas;
  • 49. SISTEMAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO • O trabalhador não deve trabalhar com ferramentas no bolso ou junto ao corpo, não deve, também arremessá-la e nem colocá-la em locais que ofereçam riscos de queda; • As ferramentas e os equipamentos, em geral, devem ser transportados em sacolas ou em caixas adequadas e guardadas em locais apropriados; • Não é recomendado o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico. • Os cabos de aço de guindaste, o guincho a talha de tração, o andaime e outros equipamentos, devem ser substituídos quando apresentarem fios partidos, desgastes ou defeitos conforme orientação do fabricante e das Norma Técnicas vigentes; • Os cabos de aço, devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam o seu deslizamento e o seu desgaste; As lâmpadas elétricas portáteis, só podem ser utilizadas se os punhos e os condutores estiverem com o isolamento em bom estado.
  • 50. SISTEMAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO Escada – Inspeção em escadas: Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada, examinando: Se há nos montantes, lascas, farpas, trincas ou desgastes excessivos pelo uso; Se os degraus estão soltos, com lascas, farpas, trincas ou desgastes em excesso; Se na roldana há folga excessiva no eixo; Se na corda existem pontos corroídos, parcialmente cortados ou marcados Se nas catracas há mola ou parafuso solto, falta ou excesso de lubrificação ou se a lingüeta esta quebrada; Se há braçadeira solta, torta ou danificada; Se há folga no aperto dos tirantes; Se o verniz e a pintura, da escada, estão desgastados; Aexistência de corda para fixação da escada na parte superior;
  • 51. SISTEMAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO Especificação dos equipamentos e das ferramentas. Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento. Controle de riscos Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deverão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência: • Ser dielétricamente isolado, quando pertinente; Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação;
  • 52. SISTEMAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no sistema elétrico de potência são: • Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios); • Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa); •Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa); •Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da empresa); •Capacete Classe B; •Equipamentos isolados para linha viva; •Capa de chuva ou similar; •Roupa e bota; •Luva de vaqueta/raspa; •Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha; •Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão; •conjunto de aterramento AT/BT; •Detector de tensão;
  • 53. SISTEMAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO Ensaio de ferramentas e equipamentos Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração as seguintes atividades: Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia; Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados; Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso.
  • 54. SISTEMAS DE CONTROLE SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO Conceitos principais da sinalização Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área de trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros de obras e o trânsito de veículos e de pedestres.
  • 55. A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou as condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda, aplicados para a identificação dos circuitos ou partes. É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores próprios e os prestadores de serviços. Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais materiais de sinalização. SISTEMAS DE CONTROLE SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
  • 56. SISTEMAS DE CONTROLE SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme estabelecido na NR-10.
  • 57. Aterramento Temporário O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por um fator aleatório. Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede de ATé fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas. Aterramento temporário em redes de Baixa tensão Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra. Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de cabos de aterramento provisórios: SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
  • 58. MantaAlta Tensão Manta Baixa Tensão SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO Detector de Tensão Travas e Bloqueadores
  • 59. Medidas de Proteção Individual Quando as medidas de proteção coletiva forem inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos em trabalhos em instalações elétricas, devem ser adotados equipamentos de proteção individual (EPIs) específicos e adequados às atividades desenvolvidas, de acordo com a NR6. As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. Seguindo a NR10, é vedado o uso de peças pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
  • 60. Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações das cadeias de isoladores. Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado. 3,8 kV – 0,64 m 34,5 kV – 0,75 m 69 kV – 0,95 m 138 kV – 1,10 m 230 kV – 1,55 m 345 kV – 2,15 m 500 kV – 3,40 m As distâncias mínimas para trabalho em linha viva são fornecidas a seguir.
  • 61. Descrição dos Serviços Substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas; Substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; Instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples; Substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.
  • 62. SISTEMAS DE CONTROLE SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa os serviços diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é protegida, também, com coberturas isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionando um curto-circuito. Esse método é utilizado somente para linhas de distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV. Descrição dos Serviços Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas redes de distribuição aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com o desenvolvimento de ferramentas e de equipamentos que garantem a segurança dos trabalhadores.
  • 63. SISTEMAS DE CONTROLE Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos. Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalha- dores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar. Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos segu- ros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes. Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados:
  • 64. SISTEMAS DE CONTROLE Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos. Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência; Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão; Procure trabalhar em uma posição confortável e segura; Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água; Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes; Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica; Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho; Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança; Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes; Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente; Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados; Importante: De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco: CAT IV – Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos. CAT III– Distribuição da instalação, incluindo barramentos principais, alimentadores e demais circuitos; cargas permanentemente instaladas. CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis. CATI – Circuitos eletrônicos protegidos.
  • 65. SISTEMAS DE CONTROLE Equipamentos e Ferramentas de Trabalho As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos materiais em laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros testes e a ensaios elétricos. Em função disso, devemos implantar uma sistemática de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantindo maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes energizadas.
  • 66. SISTEMAS DE CONTROLE Varas de Manobra São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento.
  • 67. SISTEMAS DE CONTROLE Bastões Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações elétricas energizadas. A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a realização de manobras de isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais rápido possível. Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou Vara de Manobra’.
  • 68. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Método de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – A distância) Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de acidentes. Manutenção com linha Energizada – Linha Viva Esta Atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança dos trabalhadores.
  • 69. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Método ao Contato Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equi- pamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado. Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
  • 70. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Método a Distância Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas, devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá potencial de choque elétrico para o operador.
  • 71. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Prontuário e Cadastro das Instalações. A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10 (Portaria 598 de 07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, e no item 10.2.4 determina que: As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas. contendo, além do disposto no subitem 10.2.3.
  • 72. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA -Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos; -Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes; -Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos; - Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual; -Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos profissionais e treinamentos realizados; - Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas; -Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando os itens anteriores. “As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
  • 73. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
  • 74. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA 1. O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)? É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica da empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos riscos elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE atualizado. 2- Como organizaro prontuário? Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6. O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
  • 75. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA 1. C o m o Estruturar o Prontuário? O prim eiro p a s s o para org a nizar o prontu ário d a s Instalações Elétricas é a realização de u m D i ag n ó sti co N R 10 de s i t uaç ão da em p res a que analis e e indique os requisit os da N R 10 ai n d a não at endi dos pel a em pres a (não c onf orm id ad e). E c aso a em pres a não pos s ua, s erá t am bém nec es sári o elaborar os L au d o s Té c n i c o s d a s I n s t al a ç õ e s El étri cas e L a u d o d o S P D A ( Si s t e m a d e Proteção Contra Descar g as At mosféricas). N o t a : O diagnóstico, j u n tam e n t e c o m o la ud o d a s Instalações Elétricas vai faze r parte do Rel ató r io T é c n i c o d a s I n sp e ç õ e s . Este, por s u a vez, j u nt am e nt e c om o Laudo do S P D A , vai fazer a b as e para a estrutura do Pront uário. R e s u m i n do: Laudo das Instalaç ões Elét ricas + Diagnós tico NR 10 = Relat ório Téc ni co das Inspeç ões . Relat ório Téc nico das Inspeções + Laudo S P D A = Bas e para o Pront uário Elétrico. La ud o T éc nic o da s Instalações Elétricas – T e m a finalidade de verificar a conf ormidade c o m as N B R 5410 (BT), N B R 14039 (MT), N B R 5418 (Instalações em áreas classif icadas) e outros . La udo Té cnic o de I ns pe çã o do S P D A – É u m do cu men to técnico d as inspeções e me d içõ e s re aliza das no S P D A e Aterramento Elétrico da emp res a c o m a finalidade de verificar a conformidade c o m a N B R 5419 e NR 10. (Item 10.2.4)
  • 76. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Programação e Planejamento dos Serviços Programação dos Serviços Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e os equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho. Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção do que se está fazendo. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa, mas pensar em quê?
  • 77. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA - Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa; -Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou controles exagerados. - No modo mais barato de fazer a tarefa; - No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa; - Num procedimento que seja mais rápido; - Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não cause a poluição do ar, da água e do solo.
  • 78. FUNÇÃO DO RESPONSAVEL Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos as solicitações de intervenção que tenham rebatimento nessa etapa. Falar sobre os prazos de desligamento, Faze apresentação completa das normas e dos procedimentos internos relativos ao planejamento executivo e analise de riscos envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em decorrência da liberação de instalações e de equipamentos, Nessa etapa, deverão serem discutidas e analisadas as responsabilidades entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do planejamento in loco. Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de instalações e equipamentos, incluindo a realização de manobras, a delimitação e a sinalização da área de trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergizacão (apresentar os itens da norma e dos procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança dos trabalhos pertinentes). Execução dos serviços, inclusive o passo a passo de procedimentos de manutenção Devolução para operação e a normalização da instalações e do equipamento (apresentar os itens da norma e dos procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança dos trabalhos pertinentes).
  • 79. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Liberação de instalações e Equipamentos (Desenergização e Reenergização de circuitos) A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da necessidade de manutenção preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você esta fazendo um curso que visa a sua segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança preconizados pela NR10 é imperioso o cumprimento das condições que se seguem. Definição de Desenergização A desenergização é um conjunto de ações coordenadas entre si, sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante o tempo de intervenção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica liberada para o trabalho mediante os procedimentos apropriados e obedecida toda a sequencia que você estudará a seguir, porem o desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na desenergização estão prevista todas as medidas contra a reenergização acidental, já do desligamento não estão necessariamente contempladas todas as medidas contra essa reenergização.
  • 80. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo: a) seccionamento; b) impedimento de reenergização; c) constatação da ausência de tensão; d)instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada ; f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
  • 81. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Seccionamento - Nesta etapa a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise de diagrama funcional e de inspeção visual in loco, deverá verificar se efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho onde haverá a atividade de manutenção em atendimento ao Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de Perigo. O referido seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão alimentando circuitos existentes na área de trabalho que possam colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, na atividade de manutenção;
  • 82. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Impedimento da Reenergização Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual “in loco”, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de travamentos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento suficientes para garantir que não haverá possiblidade de reversão indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer riscos a pessoas envolvidas na intervenção.
  • 83. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Constatação da ausência de tensão Uma das etapas mais importantes de todo o processo, nela é realizada a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. Deve ser feita com instrumentos de medição dos painéis ou instrumentos detectores de tensão. Todos os equipamentos devem ser testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos específicos. O teste dos equipamentos realizado antes e depois de seu uso garante que ele esteja funcionando durante a atividade. Deve ser feito em um local energizado primeiramente, depois no local que foi desenergizado e, assim que constatada a ausência de tensão, o teste deve ser realizado novamente em local energizado para constatar que este não se deteriorou durante o processo.
  • 84. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos Após finalizar os processos realizados para eliminar a tensão do circuito, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste que deve ser conectada a terra. Isso é importante para que sejam reduzidos os riscos relacionados à energização do sistema durante a realização dos trabalhos, uma vez que isso pode acontecer devido ao atrito dos trabalhadores e dos equipamentos com o sistema, por ação da natureza, dentro outros fatores. Isso garante a equipotencialização dos condutores do circuito com a terra. É importante sempre realizar as atividades de trabalho entre dois pontos devidamente aterrados, de forma a minimizar os riscos.
  • 85. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada A zona controlada, quando em relação a um sistema elétrico, é definida como a área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no Anexo II da NR10 e já apresentado antes. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros etc. É importante verificar a existência de equipamentos energizados nas proximidades do circuito ou dos equipamentos que vão sofrer intervenção. Também é importante verificar os procedimentos, os materiais e os EPI e EPC necessários para a execução dos trabalhos, além disso, se deve obedecer a tabela da zona de risco e da zona controlada.
  • 86. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Instalação da sinalização de impedimento de reenergização Mesmo com os diversos mecanismos de impedimento e a atenção dos responsáveis pela desenergização, ela ainda pode ser desfeita por alguma pessoa que não participou ou foi devidamente informada da atividade. Por isso, deve ser adotado um sistema efetivo de sinalização de segurança, destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e informações do responsável. Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e adequadamente fixados, esse processo é tão importante quando os outros procedimentos. Os mesmos responsáveis pela instalação dos processos de desenergização e pela realização dos serviços tem a responsabilidade de, após inspeção geral e certificação da retirada de todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciaram a remoção dos conjuntos de aterramento, e adotaram os procedimentos de liberação do sistema elétrico para operação. Os serviços a serem executados em instalações elétricas desenergizadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6. da NR10, que diz respeito a segurança em instalações elétricas energizadas.
  • 87. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA “Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações elétricas poderão ser consideradas liberadas para os serviços de manutenção”..
  • 88. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Reenergização de Circuitos O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a seguir. A - Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa , a equipe de manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona controlada, afim de permitir a liberação da instalação. B - Retirada da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação, e retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização. C - Remoção de aterramento temporário, da Equipotencialização e das proteções adicionais – Deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da Equipotencialização. E importante observar que o procedimento se inicia numa instalação desenergizada, mas termina em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e procedimentos próprios para circuitos energizados. Preferencialmente, os membros da equipe designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a instalação.
  • 89. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização – a equipe de manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada de placas e dos avisos de impedimento de reenergização pela equipe de operação. Esta atividade também será realizada com medidas e técnicas adotadas para os trabalhos com circuitos energizados. E - Destravamento e religamento dos dispositivos de seccionamento – Efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do travamento ou mesmo de reinserção de elementos condutores que foram retirados para garantir o não- religamento e, finalmente a reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo a condição de funcionamento das instalações. Nessa etapa, os membros da equipe de manutenção, que detêm algum componente do bloqueio em seu poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de operação.
  • 90. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Situações Especificas As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição, ampliação ou até mesma a eliminação em função das peculiaridades de cada situação por profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. Circuitos com Possiblidade de Reenergização Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam possíveis, caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser adotadas técnicas de trabalho em circuitos energizados vigentes na empresa.
  • 91. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem executados em qualquer instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”. Item 10.6 – Segurança em Instalações Elétricas Energizadas Além disso, é muito importante que antes de qualquer serviço, em alta tensão, seja realizada uma avaliação prévia para gerenciamento dos riscos conforme a NR10, subitem 10.7.5 – “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, deve realizar uma avaliação previa, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a tender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança m eletricidade aplicáveis ao serviço.
  • 92. SISTEMAS DE CONTROLE ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Isto quer dizer que antes do inicio de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potencia, o responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos: - Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar -Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de praticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprovadas. -Alertar acerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos procedimentos. - Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades. -Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no procedimento de trabalho. -Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de equipamentos de segurança e trabalho. - Difusão de conhecimentos, criando novas motivações.
  • 93. SISTEMAS DE CONTROLE Estudos de Caso 1 Acidentes ocorridos em serviços de intervenção elétrica Descrição do acidente O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina, realizando reparo em chave-bóia, utilizada para comandar bomba de drenagem. O empregado retirou a proteção que envolvia o relé de acionamento, expondo fiações energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o reparo na bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo o aterramento elétrico através de seu corpo. Como estava com o queixo apoiado em estrutura metálica sobre a qual estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes do contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico. Houve lesões decorrentes do choque (queimadura no braço e boca) e lesão aberta na boca e gengiva. Causas imediatas •Exposição de partes energizadas; Deixar de isolar ou delimitar a área de risco. Causas básicas • Falta de supervisão; •Inexistência de padrões de segurança para essa tarefa; •Trabalho executado em condições de risco e sem acompanhamento.
  • 94. SISTEMAS DE CONTROLE Estudos de Caso 2 Descrição do acidente O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de entrada na lateral da caixa de medição. Utilizaram o fumacê concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores. Causas imediatas •Condições ambientais perigosas (animais); Inspeção incompleta. Causas básicas • Equipamento exposto ao tempo; • Motivação inadequada.
  • 95. SISTEMAS DE CONTROLE Estudos de Caso 3 Descrição do acidente: O eletricista ao subir na escada para efetuar reparos na iluminação pública, recebeu choque elétrico no cabo mensageiro, caindo ao solo. O eletricista foi encaminhado ao hospital para exames, sendo constatado apenas um pequeno corte na cabeça e luxação no pé esquerdo, sendo liberado após algumas horas. Causas imediatas •Contato com o cabo mensageiro energizado sem a utilização dos equipamentos de proteção individual pertinente a atividade, (luva isolante de borracha com luva de proteção). Causas básicas • Supervisão inadequada; • Motivação inadequada; •Equipamento energizado acidentalmente.
  • 96. SISTEMAS DE CONTROLE Estudos de Caso 4 Descrição do acidente O empregado ao subir na escada para efetuar uma religação no postinho (pingadeira) veio a desprender da base, causando a queda do eletricista bem no portão do cliente, onde 180 este possui lanças. O eletricista foi levado ao hospital, onde ocorreu cirurgia e o afastamento. Causas imediatas •Não inspecionar o postinho do cliente (Obs.: o acidente teve início no corte); Base do postinho do cliente podre. Causas básicas •Não cumprimento dos padrões de execução da tarefa; • Desgaste natural do postinho
  • 97. SISTEMAS DE CONTROLE Estudos de Caso 5 Descrição do acidente A equipe de 15kV, composta por 2 eletricistas, realizava inspeção e medição preventiva no religador. Posicionaram 2 escadas no poste, uma abaixo do painel de controle e a outra abaixo da cinta inferior de sustentação do religador. Solicitaram a autorização ao Centro de Operação (CO) para executar o serviço. Iniciou a execução das tarefas sacando a proteção terra no painel de controle. Fecharam as chaves facas "By-Pass" e abriram as chaves facas fonte e carga do religador esquecendo-se de uma chave faca fonte (lado rua) fechada. Não realizaram o teste de ausência de tensão e não aterraram as chaves verticais fonte/ carga. Posicionando-se sobre o suporte de sustentação do religador, com a perna esquerda encostada em uma das saias das buchas, levou a chave em direção ao terminal da bucha fonte, lado rua, provocando a abertura de um arco elétrico e consequentemente a condução de corrente elétrica pelo corpo do acidentado até a panturrilha da perna esquerda a qual estava encostada na saia de uma das buchas, ficando desfalecido temporariamente, sendo resgatado pelo outro integrante de turma. Causas imediatas •Não cumprimento de procedimentos de abertura de chaves e trabalho em estrutura desenergizada; •Não testaram e não aterraram o circuito. Causas básicas • Motivação inadequada; • Falta de supervisão e planejamento
  • 98. SISTEMAS DE CONTROLE Estudos de Caso 6 Descrição do acidente Uma calculadora foi esquecida em uma banca de capacitor da SE, o operador da SE é solicitado para pegá-la. Existia um cercado para acesso, onde que para entrar, necessitaria da chave 02. (Existiam duas chaves - interlock não separáveis). Para pegar a chave do cadeado do cercado o operador deveria desligar a banca com a chave 01, retirá-la junto com a chave 02, mas o padrão estava alterado (chave 02 com argola removível). Operador retirou a chave 02 sem desligar a banca. Abriu o cadeado do cercado e foi em direção da calculadora, que estava em cima da banca, com aproximadamente 40 kV de carga. Recebeu descarga elétrica, ocorrendo queimaduras de 3o o acidentado veio a falecer após cinco dias. Causas imediatas •Descumprimento de normas e procedimentos; •Falta de comunicação do operador com o Centro de Operação; • Falha na interpretação do risco. Causas básicas •Irregularidade no jogo de chaves (deveria ser impossível abrir o cadeado sem desligar a banca de capacitores); •Anomalia não comunicada para o Centro de Operação
  • 99. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA A eletricidade é a mais comum e onerosa das fontes de ignição de incêndio e explosões em indústrias. Entretanto, ela é, ao mesmo tempo, vital ao funcionamento da instalação industrial maquinário/equipamento de produção, iluminação, dispositivos de controle, computadores, etc). Ao prevenir incêndios de origem elétrica, a empresa estará evitando a desagradável possibilidade de ter de reprogramar os recursos para reparar equipamentos avariados e a reconstrução de prédios. “Incêndios causados por eletricidade normalmente ocorrem por sobreaquecimento ou formação de arco elétrico”. Imagem termográfica do lado direito, detecta aquecimento acima do normal dos disjuntores
  • 100. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO CONTRAINCÊNDIO A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que possa parecer. A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos equipamentos de combate à incêndio fixados nas edificações, porem esta é apenas uma parte de um sistema, é necessário o conhecimento e o treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão identificar e operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do telefone 193.
  • 101. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA Qual a diferença entre o fogo e incêndio? O fogo ou combustão é consiste na rápida oxidação de um determinado material combustível liberando calor e luz, porém de forma programada e em beneficio ao homem. Já, o incêndio consiste na rápida oxidação de um determinado material combustível liberando calor e luz, porém de forma descontrolada e em prejuízo ao homem. Para a ocorrência do fogo ou incêndio são necessários 3 (três) componentes, que são: combustível, oxigênio e calor. No entanto, alguns autores acrescentam mais um quarto componente, que é a reação em cadeia. De acordo, a NR-23 (Proteção Contra Incêndios) do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece que todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
  • 102. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA Reação em Cadeia Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação. Conceito de Fogo: Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.
  • 103. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA Temperaturas importantes dos gases Ponto de Fulgor: é a temperatura (uma para cada combustível), na qual um combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a combustão. Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte de calor. Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar os vapores que estejam se desprendendo de um combustível. Após ter visto tudo isto, podemos concluir que se abaixarmos a temperatura de um combustível, ou da região onde seus vapores flutuam, abaixo da sua temperatura de ignição, cessará a combustão. Este é o segundo método básico de extinção de incêndios, e é conhecido como resfriamento.
  • 104. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA Combustível Temperatura de Inflamação Temperatura de Combustão Temperatura de Ignição Gasolina - 40 º C - 20 º C 277 º C Fuel oil 66 ºC 93 º C 230 º C Madeira 204 ºC ---- 232 º C Gasóleo 90 ºC 104 º C 330 º C Álcool 13 ºC ---- 370 º C Butano - 60 ºC ---- 430 º C Benzeno - 12 ºC ---- 538 º C Éter - 45 ºC ---- 170 º C
  • 105. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO: Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo do fogo. Na ausência de qualquer um desses três componentes, o fogo se extinguirá. RESFRIAMENTO Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando seu resfriamento e consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo. ABAFAMENTO Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirarmos esse componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo. ISOLAMENTO Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura de uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o triângulo.
  • 106. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA Classes de Fogo Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes: ClasseA denomina-se Fogo ClasseAquando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc. Classe B denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.
  • 107. COMBATE A INCÊNDIOS INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA Classe C denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Classe D denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
  • 108. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para sua aplicação. Bastão de salvamento para afastamento do acidentado da área energizada. Tesourão isolado para corte de condutores.
  • 109. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a realizar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória. Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndios existentes nas instalações elétricas.
  • 110. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Resgate em Poste – Resgate em alturas moderadas
  • 111. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Plano de Emergência da Empresa As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.
  • 112. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Acidentes típicos Algumas causas que podem gerar acidentes: -Imperícia; -Displicência; -Excesso de confiança; -Inexperiência.
  • 113. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Responsabilidades As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR-10 são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
  • 114. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Cabe aos trabalhadores: -Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho; -Responsabilizar-se junto à empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e -Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
  • 115. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Cabe ao empregador: -Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição.
  • 116. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Cabe ao trabalhador: -Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; -Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; -Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possa implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
  • 117. ACIDENTES E RESPONSABILIDADES Responsabilidade do Profissional: -É de responsabilidade dos profissionais, conhecer suas atribuições para não incorrer no exercício ilegal da profissão. Responsabilidade do Superior Hierárquico: -É de responsabilidade dos superiores hierárquicos e do empregador, não exigir por coação ou constrangimento o exercício ilegal da profissão de seus subordinados.
  • 118. Obrigado! Rico Engenharia e Consultoria Empresarial CNPJ: 27.339.445/0001-57 Tel: (92) 3642-7775 / (92) 99382-5597