4. Capítulo I
Ò o desespero na vila herdade da serra de Belchonte; anda por lá à solta a monstra de Belchonte;
escarrapachada e ninchada de nódoas e bolores e o bolote negro na bochecha, a monstra víuva, lá se
faz passear e atrevida, à arregateada da vila, em saias ciganas à frente de toda a gente idosa e
incrédula da vila de Belchonte; "assassina" diz de longe e alta crude voz bezerra , um velhaco aleijado
e a bruxa lá mais uma vez , esquiva se da ordiniçe e mete se à soslaia e nada arrependida no café das
esquinas e esconde se atrás da porta escarafuncha na casa de banho,; a monstra de Belchonte é
afamada por matar velhinhos à paulada e com seringas com sida e antriplégicos e acamados e a ficar
lhes com todas as reformas; á ditos e ditos que até assalta caixas multibancos em crimes organizados
ou com os talibans das aldeias vizinhas e rouba lhes as contas bancárias e até os xailes das comandres
e cobertores das ciganas e tapetes persas e mais os animais de estimação e enterra os nos quintais
vardescos, ou em sítios de regaços mortos fluviais, os desgraçados antes que os parentes por ali e
ao desvairo dos bufos e de mais longes ali venham ou vá a cabra perder o a estribeiras e mata los à
coronhada de caçadeiras, e se por ali lebres haja, e um dia o feitiço vire se contra o feiticeiro e ainda
vá a desgraçada levar a trepa dos revoltosos e apareça morta no canto de uma das muitas ruazinhas
e beirinhas de ervas daninhas de terra batida, atropelada, e mais os panascos e juncosos filhotes pois
ao que se consta na vila são todos uns merlos e uns bedelhos abestalhados; A esta monstra de
Belchonte vai o costume de ali chamarem na de Constantina”a bêbada”, embora da vinhaça, pouca
beba o veneno e tenha nos porões da casa e nos esponjosos secos celeiros e nos manjares que consome
e de tão maléficos garfos que leva à boca e flamejados de tanta podridão. aquela língua na indecência
que as idosas da vila, pouca a vêm nas missas das igrejas evangélicas, e vá se lá o Diabo revoltar e
ainda quiçá em bruxarias e dar lhe com os cajados nos cornos e que bem merecia” diziam "os mais
insensatos idosos, esgueirados e preguiçosos nas soleiras dos jardins todos os fins das tardes, a
jogarem às biscas e ao burro”; mas a justiça e a providência se as houvesse, por ali, seria a besta
vingança a monstra de Belchonte manchar os cornos com sangue os pecados e erros as injúrias, e a
malfadada vila se visse livre de tão apregoada aberração para sempre. ”Mas indulgente... Oh! o
perdão/ É perdido no vilão/ Que de ti há-de zombar.; já diria Garrett, nas suas “folhas caídas”.
Capítulo[….]
Este lúdico conto seria óbito, se Camilla, pelo seu ar tão desgarrado e desatrevido e infeliz e ainda
magoada com a notícia do pai, estar enfermo; não estaria fugaz e muito longe de pensar no ridículo
destino do mesmo e agachada e a coçar as partes ,no assento da frente do carro , vislumbrava a
5. verdura da paisagem, na auto estrada suicida e em veloz correria num dia mais tempestivo de
trovoadas e reboadas e chuvas e rasantes para alcançar Belchonte ainda de noite e de dedos
entrelaçados nos calças de berguilha aberta ao acaso de Schillingnauer !e ainda meiga, isto a fizera
esquecer por momentos aquela dor de doçe e de delírios que acalentava antes de ir mijar no próximo
posto da gasolineira: Schillingnauer saíra de Hassntraten rumo a Belchonte nesse inesquecível dia
de beijocas e afeções com toda a força bruta de um cavalo a conduzir um Cabriolet. Camilla, e até
aquele pérfido e enfadonho destino atrás das crespas serras e mais feias que os solísticios das dunas
da abérrima grenolândia; eram amantes sem paixão e se amor existisse e fosse perfeito, que não o
era, á mingua do que sabemos do amor, este amor era o bem-me-quer, mal-me-quer; e porventura
não seria este mais o logro ou um milagre, se há que se creia em milagres de s. Bento de Núrsia, a
sair das grutas negras, e o lugar nefasto de borregos que nessa noite os acalmou; Pai, …gritou Camilla
de euforia exagerada diga se, ao vê-lo numa cadeira de rodas acambalhoado, e de abraços distendidos
para o chão por tanto rodar aqueles pneus desgastados e dai caíram lhe as lágrimas de um dilúvio
nessa sala onde as gente que tivessem coração, porque vai se lá saber o porquê, entre os laços da
pretensa caridade instantânea e nunca num enrolho de bodes expiatórios , se pode ou não se saber
onde se esconde a falsidade. A Constantina”A bêbada”, reformada enfermeira auxiliar de cuidados
paliativos ao vê la de supresa e sem contar e ao encontro do pai de Camilla, desviou se e recolhida,
fujiu de passinhos mansos para outros aposentos assustada, onde durmiam alguns gatos meio
siameses outros vádios, em silêncio tumular; Camilla chorava se de tantas lágrimas , de viva alma e
de alegria por ver o pai, e o síndrome das imagens antes fatídicas que recebera ao telefone desde os
Luxemburgus, tiravam lhe da mente a dor que a afogava de súbito ; Schillingnauer saíra dali coído
de tanta mazela e agonia ali expalhadas para o café, para abandona la a matar,.. saudades imprópias.
Depois e de tanto combalidos das tantas emoções, lá foram jantar no hotel “ Trapadilho”e naquele
lugarejo tremendo de frio, e o único que por ali existia no meio de tantos ferozes lobos e feras e a
avaliar pelo mórbido silêncio do restaurante, de cheiro a vinhaça tinto e verde vindos dos escafandros
da adéga e vazio na época do mês de Dezembro; eram apenas passados que chegassem uns dias
depois do Natal, seria mesmo o dezembro. Entre o vinho espumante rafeiro e a comida de arroz xâo
xâo e aconchegos de petiscos de patês e pescada frita, riam se com desânimo e loucos de despaixão
ao desceram a escadaria sem se tropeçarem e ainda uns minutitos para tirarem uns selfies de fotos
juntos antes de acabarem deleitados e sem tomarem banho de chuveiro que arcajava a gotas num
quarto arejo de sorte de uma compadre idosa” Rebecca “a velejeira” da vila arranjado à ultima da
hora por intercedência de uns rabiscos de agenda tirados de um velho diário da Constantina“a
bebedolas, quiçá para parecer bondosa e prestável ainda que não fosse esse o afeto ,aos comensais
vindos de tão longe.
- Estranho, não é !!!.. O que é estranho? Estranho não nos oferecer nada, nem um café, um
6. descafeinado, um leite com café! desabafou Camilla naquela noite entre linhas rendilhadas das
cuequinhas brancas que ninguém conseguia dormir por tanto atrato dos sentidos desejos. Os dedos de
Schillingnauer percorriam as costas dela, em desanuvio e cios e rios de massagens até ela se sentir
alvitrar de pecados com tantas pecaminosas sensações. “Tanta lástima e carinhos/ Tanto dó, nenhum
rigor! És rosa e não tens espinhos! Ai! Que não te entendo, flor; já diria Garrett nas suas “folhas
caídas”.
Capítulo[…]
De uma noite agitadíssima e a morrinhiçe de se levantar tão cedo, deu lugar a uma preguiça goriliana
que Schillingnauer aproveitou sem apego aos lençóis, para sair com o Cabriolet e subir à rallytesco
até à colina e visitar um convento monástico podre de ruínas e o único também e de valor burlesco
na Saldanha e na sitiada Belchonte de outros tempos pré históricos: Após o almoço Camilla
empoleirava se aos baloiços e de braços agarrados por debaixo da berguilha e dada catita e como
loira que era e despenteada e formosa e salto alto, de ténis, logo ali era fustigante alvo de todas as
pecaminosas atenções dos idosos que deambulavam com muletas pelas ruas da vila, aliás a única rua
da vila porque apenas havia uma e, também sacrificada com todos os clérogiais, tais como os
correios assaltado cem vezes, a comarca a cair de cortinados rotos e um ou outro café de bilhares
nunca usados e mais ícones varejos de um lugar na mais medonha das serras. Mas o cultivo de uvas
de toda esta vinha, seria o enredo da herança do pai caso este, coitado, fosse desta para pior e o receio
de Camilla, por ser a sua única e legitima filha, saber como seria herdeira das contas bancárias já
meio desfalcadas e quintas se houvessem, para a sua posse assim de mãos beijadas; isto claro se o
enrolado segredo que amedrontava Camilla sempre que festejava o dia dos hallowens, por o seu pai
ter se entregue às bruxarias e a casa, e vindo a ser cuido de vazelinas na vizinha do mesmo prédio
assim tão de repente , à Constantina”a bêbada”. Schillingnauer temia e não temia, estava mais
num” queroqueçefoda”! pela a ingenuidade dela e como já a desmamava á uns tempos ,dava lhe
todas as ajudas de oferta ,uns cafezitos e jurista e parceiro colegial nestas matérias; passaram então
a tarde na intenção de darem ao pai não logo ali, um caixão “ credo” mas uma procuração em que
este subordinava a filha como a sua eleita herdeira; ”tu serás a primeira a sabe lo” dizia o pai de
bigodes enchunfrados e pegajosos das papas cerélac que comia: Camilla colava se ao colo de
Schillingnauer para excita lo e embreiava se nos abraços e ao longo das ruas da vila, e os forasteiros
idosos que eram uns mais que as pulgas e todos pareciam uns pacóvios de um filme no far-
west, !Camilla era elitista e modelo da revista “elite” e passerelle nos momentos vagos e assim
os vilões do far-oest sugavam lhes todos os passos de cinderella mal acreditada e , não
acostumados a tamanca visita uma vigilância escurecedora e trevaliana ao que dava o tom cinzento
e azulado de serem de gestos, os eleitos e os heróis naquele dia assolarado por milagres e uns
7. instantes pois o retorno á noite iria ser estonteante de nuvens e trovoadas e cearas de fogos e cerradas
no regresso. Não deixaram a procuração por descuido e porque numa vila pequena faltavam
advocacias pois era muita coisa chique e mais as burocracias outra coisa ainda mais chique que a
outra, mas deixaram tudo escrito num papel de rascunho para o pai e a cumplicidade da Constantina”A
bêbada” de e nas semanas seguintes, irem ao notário cheio de otários naquela vila celebrarem o por
lá o ato, coisa duvidosa; e se há razões mil e as paredes das casas houvessem orelhas e ouvidos e
não como as cantigas e nem às paredes confesso,e pudessem dar alertas como fazem os iphones e,
como os quantas coisas que não se fazem no metro, não se saberiam; e sabe se lá e foi assim que
Schillingnauer e Camilla reconfortados na eloquência de estarem a fazer jus ao seu programinha de
acompanhantes, regressaram a Hassntraten. Esse dia diga se o que disserem foi dos mais climáticos,
mau clima e maus,e o pior de todo o ano; e foi nesse húmido e molhado mas forte aguaceiro e nas
mais difíceis rotas da auto estrada caduca como um raio que os desaventureiros e colididos de
despaixôes enfrentaram o desígnio do desromance; e haviam aterrados saírem dali, de amor ao
destino e sobrevivido e ainda a tempo de se repastarem no restaurante;”tregolonitas à noite! ”Foi o
melhor lugar que me trouxeste para comer mariscada”; entre risos e malícias - comentou ela - e
devoraram o marisco e o “bife do vazio” naquela noite e se fosse naquela noite, naquelas noites…
Macia - deve a relva luzidia /Do leito - ser por certo em que me deito/ Mas quem, ao pé de ti, quem
poderia /Sentir outras carícias/ Tocar noutras delícias/ Senão em ti! - em ti! já diria Garrett nas suas
“folhas caídas”:
Capítulo […]
Mas foram precisos mais de dois e intermináveis dias e meses na foda do carcere para estarem juntos ;
pois Camilla voltaria do Luxemburgus para lhe dar a premeditada e mais que premeditada quiçá mas
sempre terrível notícia; o pai havia falecido. Por perjúrio, bênção ou quiçá por um amor inaudito,
aqueles amores que os acolhia e os rimava desleixados a admirarem se a cada segundo nos sofás, a
cada frenético lazer das suas deleixadas vidas,e aos dias convidativos de despaixão estiverem ao
rubro; de noite saiam de mãos dadas e entrelaçadas, pelas calçadas das ruas escuras e sem se
resguardarem dos olhares dos vampiros, ou se esconderem do mundo animal cabriolesco pois a eles
de nada importava que o mundo animal e vegetal visse o quanto estavam apaixonados e
desapaixonados, o quanto queridos e fôfos eram, o quanto elegantes de calçilhas e de par eram a
junção, e tudo isso era visível, nos jantares de ameixõas, nas danças do hip hop, nos clubes nocturnos
e, nos restaurantes de lixos à porta onde os risos e feições douradas de Camilla ,reproduziam um ouro
nas chávenas de café que brilha com as emoções; o amor, um amor vislumbre que não deixava
8. indiferente e quente ao oferecer lhe rosas murchas á noite e numa mesa de esplanada de mendigos
loucos à volta e imbuídos de paixão ouviam o gado, de ovinos e bovinos ao longe e num acaso, numa
rentrée de um lugar de catacumbas que entravam sem planeos, porque tudo o que faziam era á sorte
e ao deusdará e ao vento dos seus insaciáveis desejos, aqueles desejos brutos e aromáticos e
inexplicáveis, que ao amor se escrevem com linhas de ouro nos poemas dos poetas e nas
estrelas; ”quando me vês, vês a luz” dizia o Schillingnauer quando ela aparecia de rompante, para
empolga la; e as trevas notícias do seu pai, nem essas e quem queria saber, se confundiam com
aqueles encontros baudelaires e delamure. Belchonte era sombria agora, era distante e distinta e
infernal. Camilla já não acreditava nem em anjos e nem em demónios e sem ter visto o filme, tudo
se espaireceu, as vãs virtudes, as maldições, os piores desrumores ovulavam se. Mas, a jornada do
falacio enredo, drama ou quiçá pesadelo á vista estava prestes a desvendar se , dos piores agoiros,ou
a má sorte e uma bestalhada confusão para os montes, os orvalhos cheios de frios daquelas colinas,
onde a neve se derretia porque não conseguia, com o começo da primavera. Schillingnauer e ela
aterravam de vez, a Belchonte e os idosos já os fintavam como alguém dos muito bem conhecidos.
Não se ouviam sussurros, nem as moscas que por lá poisavam eram surdas, nem o sol era de uma
outra aurora marciana; o monte era o mesmo podre de sempre, e as gentes idosas e solitárias nas
ruas, apenas via se uns e outros assaltarem galinheiros e, uns e outros segredavam mais planos de
assaltos nas esquinas. Schillingnauer mostrava ao pleito de quem era o dono”whos the boss” e de
uns ajustes por ali com a sua coltre á cintura; não se inibia de fazer lambiriçes e ao que vinha “dar
uns coiçes se fosse preciso “ e para defender a sua dama; mostrava o bem na rua e pelo ajustes”dava
tiros para o ar” ao que estava pronto a atirar, embora ainda na ignorância; nada se sabia, não se sabia
nada e apenas havia o conjúrio. De Constantina”a bêbada” nem pó. Camilla nem e quase nem o
nome podia pronunciar. Era um horror. Havendo indícios de crime, Schillingnauer e Camilla foram
primeiro ao posto da police; mas nem a police de uma vila tão mal afamada foram convictos; ”é o
seu marido” dizia o chefe a cheirar a bagaço que tresanda – e chamava o aparte –“se fosse eu a
vocês, não faria nada por enquanto”, nada por enquanto, era o desfortúnio, que conselho mais besta;
Camilla teria que começar por algo; e o desconselho estava à vista; ”tirem uma habilitação de
herdeiros”; Era o começo. Uma correria dos diabos entre uma diarreia nas retretes e uma tarde no
notário e mais uma secretária solteira e matrona e abarrotada de ciúmes e escrava do dever para
redigir a” habilitação dos herdeiros” que ficaria exumada no dia seguinte; e mais uma correria pela
rua e cafés da vila acima e abaixo, com um resigno único no cimo e emblemático, um museu de
“juradeus”; ora que espólio de outros tempos; um museu e um cemitério dos jurasdeus ou que lá se
quilha, algo inédito na vila tão perdida nos montes á cheiro a cabritas. Camilla ainda tivera tempo de
visitar e vomitar no cemitério mesmo ao lado dos “ dos oxadeus” onde o pai estava enterrado, e
levara lhe flores roxas; um enterro que não assistiu, nem do pai sabia o lugar onde o desgraçado
9. estaria enterrado e apenas lá foram porque lá haviam umas flores na terra do ninguém e nem se
sabe se eram frescas, de um enterro vadio, um enterro rápido e descurtido e um enterro desonrado,
ainda assim, Camilla não conseguiu não se sabe, não chorou uma lágrima, quiçá na presença de
Schillingnauer que a fazia forte nas emoções e comoções e adorações e nas canções. E nesta voraz
e derradeira aventura voltaram a Hassntraten e nas novenas, outros dias cinzentos e assim voltaram a
Belchonte até darem o dito por não dito; o velório foice assim de uma vila esquecida num feio
melodrama; e pelas curvas e cumes a salalhindrarem de lebres e subidas e descidas das longínquas
auto estradas para lá; Camilla de mãos dadas e entrelaçadas, Schillingnauer a conduzia nas noites
sem fim; até os motores cilindrados do carro”um Cabriolet com muita força” por tantas vezes
expedito nas vias, já de triunfo ,conhecia os montes e montes ; até parar numa gasolineira sem
gasolineiros e antes de irem ao banco; ”tenho mais de dois ou três dígitos” dizia o pai em vida para
a Camilla; mais de dois ou três dígitos, eram para além de cem mil euros; cem mil euros ou cem
milhões, reduzidos a dois zeros; o sangue corria lhe seco nas veias, tomara; Camilla sentou se muda
e surda no banco, do banco; Schillingnauer não sabia se havia de gritar pelos indios, chamar a
comissaire, ir dar missa aos gatos, ou de a abraçar, de a beijar; ou desbeijar, não sabia de nada; o
tempo gelava se e Camilla precisou de uns minutos antes de beber um copo de água, antes fosse
conhaque ,para encarar o real, a realidade, ou quiçá fosse melhor nunca tivesse nascido ou sabido da
notícia ;”é um escândalo” rugia a plebeia; um escândalo; a Constantina”a bêbada” era o espectro do
horrível, horrificado do espectro; havia sacado tudo mas tudo e ainda nos dias que cá estiveram; no
Natal através de uma, vai se lá saber, estas bruxas manhosas sabem na toda, ou vai ou vai
“procuração falsa” todo o dinheiro do pai; o pai que deu entrada no hospital do “Fatiga a tua fatiga”
já morto; não fizeram lhe mais nada e para quê,nenhuma autopsia; enterro rápido; uma vida jogada
ao infortúnio e toma lá para aprenderes e um crime hediondo, e não fosse e o apetece me rir agora,
na bastarda vila de Belchonte. Sobrou e ainda não se sabe tudo ,o Amor de Schillingnauer e Camilla,
Eterno[….]. Olha bem estes sítios queridos/ Vê-os bem neste olhar derradeiro.../Ai! o negro dos
montes erguidos/Ai! o verde do triste pinheiro!/ Que saudade que deles teremos.../Que saudade! ai,
amor, que saudade! já diria Garrett nas suas “folhas caídas”.
Autor ;
Carlos ac libera