SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 97
Universidade TecnológicaUniversidade Tecnológica
Federal do ParanáFederal do Paraná
Engenharia CivilEngenharia Civil
CV37– SANEAMENTOCV37– SANEAMENTO
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
Prof. Dr. Roque Passos PiveliProf. Dr. Roque Passos Piveli
Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira FilhoProf. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
Adaptado por: Eudes José ArantesAdaptado por: Eudes José Arantes
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
 IntroduçãoIntrodução
 Mecanismos de transporteMecanismos de transporte
 Floculação PericinéticaFloculação Pericinética
 Floculação OrtocinéticaFloculação Ortocinética
 Floculação por SedimentaçãoFloculação por Sedimentação
DiferencialDiferencial
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
 Gradientes de VelocidadeGradientes de Velocidade
 Cinética de Floculação deCinética de Floculação de
Suspensões ColoidaisSuspensões Coloidais
 Agregação e RupturaAgregação e Ruptura
 Concepção de Sistemas deConcepção de Sistemas de
FloculaçãoFloculação
 ExercícioExercício
TRATAMENTO CONVENCIONAL DETRATAMENTO CONVENCIONAL DE
ÁGUASÁGUAS
DE ABASTECIMENTODE ABASTECIMENTO
Manancial Coagulação Floculação Sedimentação
FiltraçãoDesinfecçãoFluoretaçãoCorreção de pH
Água Final
Agenteoxidante
CAP
Coagulante
Alcalinizante
Agenteoxidante
Polímero
Polímero Agente oxidante
Agenteoxidante
Flúor
Alcalinizante
Sistemas de floculação !!!
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
Sistema de floculação
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHODISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO
DE PARTÍCULAS EM ÁGUASDE PARTÍCULAS EM ÁGUAS
NATURAISNATURAIS
11 µµmm1010-3-3
µµmm PartículasPartículas
coloidaiscoloidais
Partículas emPartículas em
suspensãosuspensão
PartículasPartículas
dissolvidasdissolvidas
 TurbidezTurbidez
 Cor aparenteCor aparente
 SSTSST
 Cor realCor real
 SDTSDT
 CompostosCompostos
dissolvidosdissolvidos 0,450,45 µµmm
COAGULANTES EMPREGADOSCOAGULANTES EMPREGADOS
EM ENGENHARIA AMBIENTALEM ENGENHARIA AMBIENTAL
 Sulfato de alumínio (sólido ouSulfato de alumínio (sólido ou
líquido)líquido)
 Cloreto férrico (líquido)Cloreto férrico (líquido)
 Sulfato férrico (líquido)Sulfato férrico (líquido)
 Cloreto de polialumínio (sólido ouCloreto de polialumínio (sólido ou
líquido)líquido)
 Coagulantes orgânicos catiônicosCoagulantes orgânicos catiônicos
(sólido ou líquido)(sólido ou líquido)
DOSAGENS DE COAGULANTEDOSAGENS DE COAGULANTE
USUALMENTE EMPREGADOS NOUSUALMENTE EMPREGADOS NO
TRATAMENTO DE ÁGUAS DETRATAMENTO DE ÁGUAS DE
ABASTECIMENTOABASTECIMENTO
 Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100
mg/l)mg/l)
 Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l)Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l)
 Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l)Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l)
 Coagulantes orgânicos catiônicos (1Coagulantes orgânicos catiônicos (1
mg/l a 4 mg/l)mg/l a 4 mg/l)
 Definição: É um processo físicoDefinição: É um processo físico
no qual as partículas coloidaisno qual as partículas coloidais
são colocadas em contato umassão colocadas em contato umas
com as outras, de modo acom as outras, de modo a
permitir o aumento do seupermitir o aumento do seu
tamanho físico, alterando, destatamanho físico, alterando, desta
forma, a sua distribuiçãoforma, a sua distribuição
granulométricagranulométrica
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
Partículas Choques Agregação
Processo Físico
(Transporte)
Estabilidade do Colóide
(Coagulação)
FLOCULAÇÃO:OBJETIVOFLOCULAÇÃO:OBJETIVO
Diâmetro das partículas
FrequênciarelativaÁgua bruta
Água coagulada
Água floculada
Diâmetro crítico
dp > dc
Partículas
sedimentáveis
COALESCÊNCIA ECOALESCÊNCIA E
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
Coalescência
Floculação
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
MECANISMOS DE TRANSPORTEMECANISMOS DE TRANSPORTE
•Floculação Pericinética (MovimentoFloculação Pericinética (Movimento
Browniano)Browniano)
As partículas coloidais apresentam umAs partículas coloidais apresentam um
movimento aleatório devido ao seu contínuomovimento aleatório devido ao seu contínuo
bombardeamento pelas moléculas de água. Abombardeamento pelas moléculas de água. A
energia propulsora da floculação pericinética éenergia propulsora da floculação pericinética é
a energia térmica do fluído.a energia térmica do fluído.
•Floculação Ortocinética (Gradientes deFloculação Ortocinética (Gradientes de
Velocidade)Velocidade)
As partículas são colocadas em contato umasAs partículas são colocadas em contato umas
com as outras através do movimento do fluídocom as outras através do movimento do fluído
(Presença de gradientes de velocidade).(Presença de gradientes de velocidade).
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
MECANISMOS DE TRANSPORTEMECANISMOS DE TRANSPORTE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
MECANISMOS DE TRANSPORTEMECANISMOS DE TRANSPORTE
•Floculação por Sedimentação DiferencialFloculação por Sedimentação Diferencial
Partículas coloidais com velocidades distintasPartículas coloidais com velocidades distintas
podem chocar-se umas com as outras em umpodem chocar-se umas com as outras em um
elemento de volume.elemento de volume.
CONCEITO: GRADIENTE DECONCEITO: GRADIENTE DE
VELOCIDADEVELOCIDADE
vdFdPot
.=
vdAdy
dy
dv
vdAdPot
..... ττ −





+=
dy
dy
dv
dAdPot
... 





= τ
dzdydx
dy
dv
dPot
.... 





= τ
dzdydx
dy
dv
dy
dv
dPot
..... 











= µ
dy
dy
dv
v .





+
dx
dy
dz
v
dzdydx
dy
dv
dy
dv
dPot
..... 











= µ
dzdydx
dy
dv
dPot
....
2






= µ






=
dy
dv
G
dzdydxGdPot
.... 2
µ=
ol
ot
V
P
G
.µ
=
CONCEITO: GRADIENTE DECONCEITO: GRADIENTE DE
VELOCIDADEVELOCIDADE
dy
dy
dv
v .





+
dx
dy
dz
v






=
dy
dv
G
ol
ot
V
P
G
.µ
=
G=Gradiente de velocidade (s-1
)
holol
ot
H
V
HQ
V
P
G
θµ
γ
µ
γ
µ .
.
.
..
.
∆
=
∆
==
L
HV
V
HAV
V
HQ
G
olol
.
..
.
...
.
..
µ
γ
µ
γ
µ
γ ∆
=
∆
=
∆
=
CONCEITO: GRADIENTE DECONCEITO: GRADIENTE DE
VELOCIDADEVELOCIDADE
dy
dy
dv
v .





+
dx
dy
dz
v
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
Floculadores hidráulicosFloculadores hidráulicos
•Floculadores hidráulicos de fluxo horizontalFloculadores hidráulicos de fluxo horizontal
•Floculadores hidráulicos de fluxo verticalFloculadores hidráulicos de fluxo vertical
•Floculador AlabamaFloculador Alabama
•Floculadores em meio porosoFloculadores em meio poroso
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
ETA DUARTINA (SABESP)ETA DUARTINA (SABESP)
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
HORIZONTALHORIZONTAL
ETA DUARTINA (SABESP)ETA DUARTINA (SABESP)
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
HORIZONTALHORIZONTAL
ETA SANTA ISABELETA SANTA ISABEL
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
HORIZONTALHORIZONTAL
ETA SANTA ISABELETA SANTA ISABEL
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
HORIZONTALHORIZONTAL
ETA SANTA ISABELETA SANTA ISABEL
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
HORIZONTALHORIZONTAL
ETA RIBEIRÃO DA ESTIVAETA RIBEIRÃO DA ESTIVA
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
VERTICALVERTICAL
ETA RIBEIRÃO DA ESTIVAETA RIBEIRÃO DA ESTIVA
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
VERTICALVERTICAL
ETA RIBEIRÃO DA ESTIVAETA RIBEIRÃO DA ESTIVA
FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO
VERTICALVERTICAL
ETA ALDEIA DA SERRAETA ALDEIA DA SERRA
FLOCULADOR ALABAMAFLOCULADOR ALABAMA
ETA ALDEIA DA SERRAETA ALDEIA DA SERRA
FLOCULADOR ALABAMAFLOCULADOR ALABAMA
ETA ALDEIA DA SERRAETA ALDEIA DA SERRA
FLOCULADOR ALABAMAFLOCULADOR ALABAMA
PROCESSO DE FLOCULAÇÃOPROCESSO DE FLOCULAÇÃO
FLOCULADORES ALABAMAFLOCULADORES ALABAMA
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
Dispositivos mecânicosDispositivos mecânicos
•Agitadores de fluxo radialAgitadores de fluxo radial
•Agitadores de fluxo axialAgitadores de fluxo axial
•Agitadores de fluxo radial e axialAgitadores de fluxo radial e axial
SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO
ESCOAMENTO AXIAL EESCOAMENTO AXIAL E
RADIALRADIAL
SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO
ESCOAMENTO AXIAL EESCOAMENTO AXIAL E
RADIALRADIAL
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO DA BOA VISTAETA ALTO DA BOA VISTA
Sistemas de floculação
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO DA BOA VISTAETA ALTO DA BOA VISTA
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO DA BOA VISTAETA ALTO DA BOA VISTA
Sistemas de floculação !!!
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA GUARAÚ (SABESP)ETA GUARAÚ (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA GUARAÚ (SABESP)ETA GUARAÚ (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA GUARAÚ (SABESP)ETA GUARAÚ (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
Sistemas de floculação
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
PROCESSO DEPROCESSO DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
Agitadores de fluxo radial
vFP aot
.=
2
... 2
vAC
F pd
a
ρ
=
2
... 3
vAC
P pd
ot
ρ
=
Agitadores de fluxo axial
53
... DnKP Tot
ρ=
Fa=força de arraste (N)
v=velocidade (m/s)
Cd=coeficiente de arraste
Ap=área projetada
n=rotação (rps)
D=diâmetro do rotor (m)
P=Potência (W)
CÁLCULO DO GRADIENTECÁLCULO DO GRADIENTE
DE VELOCIDADEDE VELOCIDADE
Agitadores de fluxo axial
53
... DnKP Tot
ρ=
Fa=força de arraste (N)
v=velocidade (m/s)
Cd=coeficiente de arraste
Ap=área projetada
n=rotação (rps)
D=diâmetro do rotor (m)
P=Potência (W)
ol
ot
V
P
G
.µ
=
Tipo de rotor Valor de KT
Hélice propulsora marítima (3
hélices)
0,87
Turbina (seis palhetas retas) 5,75
Turbina (seis palhetas curvas) 4,80
Turbina com quatro palhetas
inclinadas a 450
1,27
Turbina com quatro palhetas
inclinadas a 320
1,0 a 1,2
Turbina com seis palhetas inclinadas a
0
1,63
CÁLCULO DO GRADIENTECÁLCULO DO GRADIENTE
DE VELOCIDADEDE VELOCIDADE
SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO
ESCOAMENTO RADIALESCOAMENTO RADIAL
5,55 aKT ≅
SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO
ESCOAMENTO RADIALESCOAMENTO RADIAL
0,25,1 aKT ≅
SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO
ESCOAMENTO AXIALESCOAMENTO AXIAL
8,05,0 aKT ≅
SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO
ESCOAMENTO AXIALESCOAMENTO AXIAL
3,12,1 aKT ≅
SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO
ESCOAMENTO AXIALESCOAMENTO AXIAL
4,03,0 aKT ≅
UNIDADES DEUNIDADES DE
FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
DIMENSIONAMENTODIMENSIONAMENTO
 Gradientes de velocidade situados entreGradientes de velocidade situados entre
80 s80 s-1-1
e 20 se 20 s-1-1
 Gradientes de velocidade escalonados eGradientes de velocidade escalonados e
decrescentes de montante para jusantedecrescentes de montante para jusante
 03 a 05 câmaras de floculação em série03 a 05 câmaras de floculação em série
 Tempo de detenção hidráulico situadoTempo de detenção hidráulico situado
entre 20 e 40 minutos (Tratamentoentre 20 e 40 minutos (Tratamento
convencional)convencional)
 Vazão: 1,0 mVazão: 1,0 m33
/s/s
 Dimensionamento deDimensionamento de
floculadores hidráulicos defloculadores hidráulicos de
fluxo verticalfluxo vertical
 Dimensionamento de sistemasDimensionamento de sistemas
de floculação mecanizadosde floculação mecanizados
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE FLOCULAÇÃOSISTEMAS DE FLOCULAÇÃO
 Condicionantes de ProjetoCondicionantes de Projeto
 Tempo de detenção hidráulico = 30Tempo de detenção hidráulico = 30
minutosminutos
 Sistema de floculação composto por trêsSistema de floculação composto por três
câmaras em série, com gradientes decâmaras em série, com gradientes de
velocidade escalonados (70 svelocidade escalonados (70 s-1-1
, 50 s, 50 s-1-1
e 20e 20
ss-1-1
))
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
 Profundidade da lâmina líquida=4,5 mProfundidade da lâmina líquida=4,5 m
 Número de decantadores=04Número de decantadores=04
 Largura do decantador=12,0 mLargura do decantador=12,0 m
 Será admitido que uma das dimensõesSerá admitido que uma das dimensões
do floculador é conhecido, sendo estado floculador é conhecido, sendo esta
função da largura do decantadorfunção da largura do decantador
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
 Cálculo do volume do floculadorCálculo do volume do floculador
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
33
450min/60.min30./25,0. mssmQV hf === θ
 Cálculo da área superficial doCálculo da área superficial do
floculadorfloculador
2
100 m
h
V
A
f
S ==
 Cálculo da largura do floculadorCálculo da largura do floculador
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
m
B
A
B
d
S
f 33,8
12
100
===
 Portanto, será admitido umPortanto, será admitido um
floculador com largura total de 8,4floculador com largura total de 8,4
m, tendo cada canal uma larguram, tendo cada canal uma largura
individual de 2,8 metrosindividual de 2,8 metros
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORES HIDRÁULICOSFLOCULADORES HIDRÁULICOS
Floculador
Decantador convencional 12,0 m
8,4 m
2,8 m
 Cálculo do número de espaçamentosCálculo do número de espaçamentos
entre chicanas em cada câmara deentre chicanas em cada câmara de
floculaçãofloculação
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
3
2
.
..
.045,0 h
Q
GLa
n θ





=
 n=número de espaçamentosn=número de espaçamentos
 a=largura do canal do floculador ema=largura do canal do floculador em
metrosmetros
 L=comprimento do floculador emL=comprimento do floculador em
metrosmetros
 G=gradiente de velocidade em sG=gradiente de velocidade em s-1-1
 Q=vazão em mQ=vazão em m33
/s/s
 θθhh =tempo de detenção hidráulico em=tempo de detenção hidráulico em
minutosminutos
 Cálculo do espaçamento entreCálculo do espaçamento entre
chicanaschicanas
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
n
L
e =
 Cálculo das velocidades nosCálculo das velocidades nos
trechos retos e curvas 180trechos retos e curvas 180oo
eB
Q
V
f .1 = 12 .
3
2
VV =
 Quadro resumo dos cálculosQuadro resumo dos cálculos
iniciaisiniciais
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
Canal G (s-1) n e (m) V1 (m/s) V2 (m/s)
1 70 43 0,28 0,32 0,22
2 50 35 0,35 0,26 0,17
3 20 19 0,63 0,14 0,094
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORES HIDRÁULICOSFLOCULADORES HIDRÁULICOS
Floculador
Decantador convencional 12,0 m
8,4 m
2,8 m
 Cálculo da extensão dos canaisCálculo da extensão dos canais
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
1.VL ht θ=
 Cálculo do Raio HidráulicoCálculo do Raio Hidráulico
( )eB
eB
RH
+
=
.2
.
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
 Cálculo das perdas de cargaCálculo das perdas de carga
localizadaslocalizadas
2
32
.
.








=
HRA
nQ
j LjHd .=∆
 Cálculo das perdas deCálculo das perdas de
carga distribuídascarga distribuídas
( )
g
VnVn
Hl
.2
.1. 2
2
2
1 −+
=∆
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
 Cálculo do gradiente deCálculo do gradiente de
velocidadevelocidade
h
H
G
θµ
γ
.
.∆
=
 Quadro resumo dos cálculos finaisQuadro resumo dos cálculos finais
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
Canal G (s-1
) L (m) Rh ∆Hd (cm) ∆Hl (cm) ∆HT (cm) G
1 70 192 0,127 5,17 32,8 38,0 73
2 50 156 0,156 2,04 17,1 19,1 52
3 20 84 0,257 0,017 2,7 2,7 19
 Condicionantes de ProjetoCondicionantes de Projeto
 Tempo de detenção hidráulico = 30Tempo de detenção hidráulico = 30
minutosminutos
 Sistema de floculação composto por trêsSistema de floculação composto por três
câmaras em série, com gradientes decâmaras em série, com gradientes de
velocidade escalonados (70 svelocidade escalonados (70 s-1-1
, 50 s, 50 s-1-1
e 20e 20
ss-1-1
))
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
 Profundidade da lâmina líquida=4,5 mProfundidade da lâmina líquida=4,5 m
 Número de decantadores=04Número de decantadores=04
 Largura do decantador=12,0 mLargura do decantador=12,0 m
 Será admitido que uma das dimensõesSerá admitido que uma das dimensões
do floculador é conhecido, sendo estado floculador é conhecido, sendo esta
função da largura do decantadorfunção da largura do decantador
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
 Cálculo do volume do floculadorCálculo do volume do floculador
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
33
450min/60.min30./25,0. mssmQV hf === θ
 Cálculo da área superficial doCálculo da área superficial do
floculadorfloculador
2
100 m
h
V
A
f
S ==
 Cálculo da largura do floculadorCálculo da largura do floculador
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
m
B
A
B
d
S
f 33,8
12
100
===
 Portanto, será admitido umPortanto, será admitido um
floculador com largura total de 8,4floculador com largura total de 8,4
m, tendo cada canal uma larguram, tendo cada canal uma largura
individual de 2,8 metrosindividual de 2,8 metros
 Cálculo do volume de cada câmaraCálculo do volume de cada câmara
de floculaçãode floculação
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
 O sistema de floculação seráO sistema de floculação será
composto por três reatores em série ecomposto por três reatores em série e
três em paralelo, o que irátrês em paralelo, o que irá
proporcionar um total de 09 câmarasproporcionar um total de 09 câmaras
de floculaçãode floculação
3
50
09
450
m
n
V
V
c
f
===
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORES MECANIZADOSFLOCULADORES MECANIZADOS
Floculador
Decantador convencional 12,0 m
8,4 m
2,8 m
 Cálculo da potência a serCálculo da potência a ser
introduzida no volume de líquidointroduzida no volume de líquido
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
 Dimensionamento do sistemaDimensionamento do sistema
de agitaçãode agitação
VGPot ..2
µ=
53
... DnKP Tot ρ=
 Seleção do sistema de agitaçãoSeleção do sistema de agitação
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
3,12,1 aKT ≅
 Diâmetro do rotor selecionadoDiâmetro do rotor selecionado
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
 Cálculo da velocidade periféricaCálculo da velocidade periférica
mDrotor 2,1=
nDVp ..π=
 Quadro resumo dos cálculosQuadro resumo dos cálculos
finaisfinais
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORESFLOCULADORES
MECANIZADOSMECANIZADOS
Câmara G (s-1
) Vol (m3
) Pot (W) D (m) n (rpm) Vp (m/s)
1 70 50 286 1,2 26 1,60
2 50 50 146 1,2 20 1,28
3 20 50 24 1,2 12 0,70
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
FLOCULADORES MECANIZADOSFLOCULADORES MECANIZADOS
Floculador
Decantador convencional 12,0 m
8,4 m
2,8 m
LAY-OUT DE ESTAÇÕES DELAY-OUT DE ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA
Canal de água coagulada
CASA DE
QUÍMICA
LAY-OUT DE ESTAÇÕES DELAY-OUT DE ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA
Canaldeáguacoagulada
CASA DE
QUÍMICA
LAY-OUT DE ESTAÇÕES DELAY-OUT DE ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA
Canal de água coagulada
CASA DE
QUÍMICA
MuitoMuito
Obrigado !!!Obrigado !!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisEdir Leite Freire
 
Hidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisHidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisDanilo Max
 
Osmose Reversa X Troca Iônica
Osmose Reversa X Troca IônicaOsmose Reversa X Troca Iônica
Osmose Reversa X Troca IônicaProjetoBr
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedoresNircele Leal
 
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoAula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoGiovanna Ortiz
 
Aula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamentoAula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamentoMarlos Nogueira
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitáriasMarcela Abreu
 
Funções inorgânicas ácidos
Funções inorgânicas   ácidosFunções inorgânicas   ácidos
Funções inorgânicas ácidosRafael Nishikawa
 
Aula 11 qualidade de água
Aula 11   qualidade de águaAula 11   qualidade de água
Aula 11 qualidade de águaSuely Machado
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)José Marcelo Cangemi
 
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidosAna Paula Romio
 
Método de separação de misturas
Método de separação de misturasMétodo de separação de misturas
Método de separação de misturasV
 

Mais procurados (20)

Taa 6
Taa 6Taa 6
Taa 6
 
Taa 7
Taa 7Taa 7
Taa 7
 
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
 
Hidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisHidráulica de Canais
Hidráulica de Canais
 
Osmose Reversa X Troca Iônica
Osmose Reversa X Troca IônicaOsmose Reversa X Troca Iônica
Osmose Reversa X Troca Iônica
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedores
 
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10Aula 11   introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
Aula 11 introdução tratamento de efluentes - prof. nelson (area 1) - 06.10
 
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoAula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
 
Aula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamentoAula de estações de tratamento
Aula de estações de tratamento
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Funções inorgânicas ácidos
Funções inorgânicas   ácidosFunções inorgânicas   ácidos
Funções inorgânicas ácidos
 
Captação e Adutoras
Captação e AdutorasCaptação e Adutoras
Captação e Adutoras
 
Aula 11 qualidade de água
Aula 11   qualidade de águaAula 11   qualidade de água
Aula 11 qualidade de água
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
 
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
 
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidos
 
Método de separação de misturas
Método de separação de misturasMétodo de separação de misturas
Método de separação de misturas
 
Drenagem Superficial
Drenagem SuperficialDrenagem Superficial
Drenagem Superficial
 

Semelhante a Aula3 floculacao

Manual cetesb outro
Manual cetesb outroManual cetesb outro
Manual cetesb outrocaslemos24
 
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...Adeildo Caboclo
 
Area Revestimentos Antiaderente
Area Revestimentos AntiaderenteArea Revestimentos Antiaderente
Area Revestimentos AntiaderenteClayton.Joaquim
 
Aula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptx
Aula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptxAula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptx
Aula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptxguilhermechiovato
 

Semelhante a Aula3 floculacao (9)

Aula 4 sedimentacao
Aula 4   sedimentacaoAula 4   sedimentacao
Aula 4 sedimentacao
 
Aula 4 sedimentacao
Aula 4   sedimentacaoAula 4   sedimentacao
Aula 4 sedimentacao
 
CoagulaçãO
CoagulaçãOCoagulaçãO
CoagulaçãO
 
Manual cetesb outro
Manual cetesb outroManual cetesb outro
Manual cetesb outro
 
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...
 
Area Revestimentos Antiaderente
Area Revestimentos AntiaderenteArea Revestimentos Antiaderente
Area Revestimentos Antiaderente
 
Aula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptx
Aula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptxAula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptx
Aula 8 - Sedimentação - 2021 - ETAS.pptx
 
Pgrss+passo+a+passo
Pgrss+passo+a+passoPgrss+passo+a+passo
Pgrss+passo+a+passo
 
Pgrss+passo+a+passo
Pgrss+passo+a+passoPgrss+passo+a+passo
Pgrss+passo+a+passo
 

Último

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 

Último (7)

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 

Aula3 floculacao

  • 1. Universidade TecnológicaUniversidade Tecnológica Federal do ParanáFederal do Paraná Engenharia CivilEngenharia Civil CV37– SANEAMENTOCV37– SANEAMENTO FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO Prof. Dr. Roque Passos PiveliProf. Dr. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira FilhoProf. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho Adaptado por: Eudes José ArantesAdaptado por: Eudes José Arantes
  • 2. FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO  IntroduçãoIntrodução  Mecanismos de transporteMecanismos de transporte  Floculação PericinéticaFloculação Pericinética  Floculação OrtocinéticaFloculação Ortocinética  Floculação por SedimentaçãoFloculação por Sedimentação DiferencialDiferencial
  • 3. FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO  Gradientes de VelocidadeGradientes de Velocidade  Cinética de Floculação deCinética de Floculação de Suspensões ColoidaisSuspensões Coloidais  Agregação e RupturaAgregação e Ruptura  Concepção de Sistemas deConcepção de Sistemas de FloculaçãoFloculação  ExercícioExercício
  • 4. TRATAMENTO CONVENCIONAL DETRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUASÁGUAS DE ABASTECIMENTODE ABASTECIMENTO Manancial Coagulação Floculação Sedimentação FiltraçãoDesinfecçãoFluoretaçãoCorreção de pH Água Final Agenteoxidante CAP Coagulante Alcalinizante Agenteoxidante Polímero Polímero Agente oxidante Agenteoxidante Flúor Alcalinizante
  • 5. Sistemas de floculação !!! FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
  • 11. DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHODISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE PARTÍCULAS EM ÁGUASDE PARTÍCULAS EM ÁGUAS NATURAISNATURAIS 11 µµmm1010-3-3 µµmm PartículasPartículas coloidaiscoloidais Partículas emPartículas em suspensãosuspensão PartículasPartículas dissolvidasdissolvidas  TurbidezTurbidez  Cor aparenteCor aparente  SSTSST  Cor realCor real  SDTSDT  CompostosCompostos dissolvidosdissolvidos 0,450,45 µµmm
  • 12. COAGULANTES EMPREGADOSCOAGULANTES EMPREGADOS EM ENGENHARIA AMBIENTALEM ENGENHARIA AMBIENTAL  Sulfato de alumínio (sólido ouSulfato de alumínio (sólido ou líquido)líquido)  Cloreto férrico (líquido)Cloreto férrico (líquido)  Sulfato férrico (líquido)Sulfato férrico (líquido)  Cloreto de polialumínio (sólido ouCloreto de polialumínio (sólido ou líquido)líquido)  Coagulantes orgânicos catiônicosCoagulantes orgânicos catiônicos (sólido ou líquido)(sólido ou líquido)
  • 13. DOSAGENS DE COAGULANTEDOSAGENS DE COAGULANTE USUALMENTE EMPREGADOS NOUSUALMENTE EMPREGADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS DETRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTOABASTECIMENTO  Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100 mg/l)mg/l)  Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l)Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l)  Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l)Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l)  Coagulantes orgânicos catiônicos (1Coagulantes orgânicos catiônicos (1 mg/l a 4 mg/l)mg/l a 4 mg/l)
  • 14.  Definição: É um processo físicoDefinição: É um processo físico no qual as partículas coloidaisno qual as partículas coloidais são colocadas em contato umassão colocadas em contato umas com as outras, de modo acom as outras, de modo a permitir o aumento do seupermitir o aumento do seu tamanho físico, alterando, destatamanho físico, alterando, desta forma, a sua distribuiçãoforma, a sua distribuição granulométricagranulométrica FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO
  • 15. FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO Partículas Choques Agregação Processo Físico (Transporte) Estabilidade do Colóide (Coagulação)
  • 16. FLOCULAÇÃO:OBJETIVOFLOCULAÇÃO:OBJETIVO Diâmetro das partículas FrequênciarelativaÁgua bruta Água coagulada Água floculada Diâmetro crítico dp > dc Partículas sedimentáveis
  • 18. FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO MECANISMOS DE TRANSPORTEMECANISMOS DE TRANSPORTE •Floculação Pericinética (MovimentoFloculação Pericinética (Movimento Browniano)Browniano) As partículas coloidais apresentam umAs partículas coloidais apresentam um movimento aleatório devido ao seu contínuomovimento aleatório devido ao seu contínuo bombardeamento pelas moléculas de água. Abombardeamento pelas moléculas de água. A energia propulsora da floculação pericinética éenergia propulsora da floculação pericinética é a energia térmica do fluído.a energia térmica do fluído.
  • 19. •Floculação Ortocinética (Gradientes deFloculação Ortocinética (Gradientes de Velocidade)Velocidade) As partículas são colocadas em contato umasAs partículas são colocadas em contato umas com as outras através do movimento do fluídocom as outras através do movimento do fluído (Presença de gradientes de velocidade).(Presença de gradientes de velocidade). FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO MECANISMOS DE TRANSPORTEMECANISMOS DE TRANSPORTE
  • 20. FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO MECANISMOS DE TRANSPORTEMECANISMOS DE TRANSPORTE •Floculação por Sedimentação DiferencialFloculação por Sedimentação Diferencial Partículas coloidais com velocidades distintasPartículas coloidais com velocidades distintas podem chocar-se umas com as outras em umpodem chocar-se umas com as outras em um elemento de volume.elemento de volume.
  • 21. CONCEITO: GRADIENTE DECONCEITO: GRADIENTE DE VELOCIDADEVELOCIDADE vdFdPot .= vdAdy dy dv vdAdPot ..... ττ −      += dy dy dv dAdPot ...       = τ dzdydx dy dv dPot ....       = τ dzdydx dy dv dy dv dPot .....             = µ dy dy dv v .      + dx dy dz v
  • 22. dzdydx dy dv dy dv dPot .....             = µ dzdydx dy dv dPot .... 2       = µ       = dy dv G dzdydxGdPot .... 2 µ= ol ot V P G .µ = CONCEITO: GRADIENTE DECONCEITO: GRADIENTE DE VELOCIDADEVELOCIDADE dy dy dv v .      + dx dy dz v
  • 23.       = dy dv G ol ot V P G .µ = G=Gradiente de velocidade (s-1 ) holol ot H V HQ V P G θµ γ µ γ µ . . . .. . ∆ = ∆ == L HV V HAV V HQ G olol . .. . ... . .. µ γ µ γ µ γ ∆ = ∆ = ∆ = CONCEITO: GRADIENTE DECONCEITO: GRADIENTE DE VELOCIDADEVELOCIDADE dy dy dv v .      + dx dy dz v
  • 24. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO Floculadores hidráulicosFloculadores hidráulicos •Floculadores hidráulicos de fluxo horizontalFloculadores hidráulicos de fluxo horizontal •Floculadores hidráulicos de fluxo verticalFloculadores hidráulicos de fluxo vertical •Floculador AlabamaFloculador Alabama •Floculadores em meio porosoFloculadores em meio poroso
  • 28. ETA DUARTINA (SABESP)ETA DUARTINA (SABESP) FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTALHORIZONTAL
  • 29. ETA DUARTINA (SABESP)ETA DUARTINA (SABESP) FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTALHORIZONTAL
  • 30. ETA SANTA ISABELETA SANTA ISABEL FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTALHORIZONTAL
  • 31. ETA SANTA ISABELETA SANTA ISABEL FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTALHORIZONTAL
  • 32. ETA SANTA ISABELETA SANTA ISABEL FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTALHORIZONTAL
  • 33. ETA RIBEIRÃO DA ESTIVAETA RIBEIRÃO DA ESTIVA FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO VERTICALVERTICAL
  • 34. ETA RIBEIRÃO DA ESTIVAETA RIBEIRÃO DA ESTIVA FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO VERTICALVERTICAL
  • 35. ETA RIBEIRÃO DA ESTIVAETA RIBEIRÃO DA ESTIVA FLOCULADOR DE FLUXOFLOCULADOR DE FLUXO VERTICALVERTICAL
  • 36. ETA ALDEIA DA SERRAETA ALDEIA DA SERRA FLOCULADOR ALABAMAFLOCULADOR ALABAMA
  • 37. ETA ALDEIA DA SERRAETA ALDEIA DA SERRA FLOCULADOR ALABAMAFLOCULADOR ALABAMA
  • 38. ETA ALDEIA DA SERRAETA ALDEIA DA SERRA FLOCULADOR ALABAMAFLOCULADOR ALABAMA
  • 39. PROCESSO DE FLOCULAÇÃOPROCESSO DE FLOCULAÇÃO FLOCULADORES ALABAMAFLOCULADORES ALABAMA
  • 40. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO Dispositivos mecânicosDispositivos mecânicos •Agitadores de fluxo radialAgitadores de fluxo radial •Agitadores de fluxo axialAgitadores de fluxo axial •Agitadores de fluxo radial e axialAgitadores de fluxo radial e axial
  • 41. SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIAL EESCOAMENTO AXIAL E RADIALRADIAL
  • 42. SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIAL EESCOAMENTO AXIAL E RADIALRADIAL
  • 43. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTAETA ALTO DA BOA VISTA Sistemas de floculação
  • 44. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTAETA ALTO DA BOA VISTA
  • 45. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTAETA ALTO DA BOA VISTA
  • 46. Sistemas de floculação !!! PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA GUARAÚ (SABESP)ETA GUARAÚ (SABESP)
  • 47. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA GUARAÚ (SABESP)ETA GUARAÚ (SABESP)
  • 48. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA GUARAÚ (SABESP)ETA GUARAÚ (SABESP)
  • 49. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP) Sistemas de floculação
  • 50. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
  • 51. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
  • 52. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
  • 53. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
  • 54. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
  • 55. PROCESSO DEPROCESSO DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
  • 56. Agitadores de fluxo radial vFP aot .= 2 ... 2 vAC F pd a ρ = 2 ... 3 vAC P pd ot ρ = Agitadores de fluxo axial 53 ... DnKP Tot ρ= Fa=força de arraste (N) v=velocidade (m/s) Cd=coeficiente de arraste Ap=área projetada n=rotação (rps) D=diâmetro do rotor (m) P=Potência (W) CÁLCULO DO GRADIENTECÁLCULO DO GRADIENTE DE VELOCIDADEDE VELOCIDADE
  • 57. Agitadores de fluxo axial 53 ... DnKP Tot ρ= Fa=força de arraste (N) v=velocidade (m/s) Cd=coeficiente de arraste Ap=área projetada n=rotação (rps) D=diâmetro do rotor (m) P=Potência (W) ol ot V P G .µ = Tipo de rotor Valor de KT Hélice propulsora marítima (3 hélices) 0,87 Turbina (seis palhetas retas) 5,75 Turbina (seis palhetas curvas) 4,80 Turbina com quatro palhetas inclinadas a 450 1,27 Turbina com quatro palhetas inclinadas a 320 1,0 a 1,2 Turbina com seis palhetas inclinadas a 0 1,63 CÁLCULO DO GRADIENTECÁLCULO DO GRADIENTE DE VELOCIDADEDE VELOCIDADE
  • 58. SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO RADIALESCOAMENTO RADIAL 5,55 aKT ≅
  • 59. SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO RADIALESCOAMENTO RADIAL 0,25,1 aKT ≅
  • 60. SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIALESCOAMENTO AXIAL 8,05,0 aKT ≅
  • 61. SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIALESCOAMENTO AXIAL 3,12,1 aKT ≅
  • 62. SISTEMAS DE AGITAÇÃOSISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIALESCOAMENTO AXIAL 4,03,0 aKT ≅
  • 63. UNIDADES DEUNIDADES DE FLOCULAÇÃOFLOCULAÇÃO DIMENSIONAMENTODIMENSIONAMENTO  Gradientes de velocidade situados entreGradientes de velocidade situados entre 80 s80 s-1-1 e 20 se 20 s-1-1  Gradientes de velocidade escalonados eGradientes de velocidade escalonados e decrescentes de montante para jusantedecrescentes de montante para jusante  03 a 05 câmaras de floculação em série03 a 05 câmaras de floculação em série  Tempo de detenção hidráulico situadoTempo de detenção hidráulico situado entre 20 e 40 minutos (Tratamentoentre 20 e 40 minutos (Tratamento convencional)convencional)
  • 64.  Vazão: 1,0 mVazão: 1,0 m33 /s/s  Dimensionamento deDimensionamento de floculadores hidráulicos defloculadores hidráulicos de fluxo verticalfluxo vertical  Dimensionamento de sistemasDimensionamento de sistemas de floculação mecanizadosde floculação mecanizados DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE FLOCULAÇÃOSISTEMAS DE FLOCULAÇÃO
  • 65.  Condicionantes de ProjetoCondicionantes de Projeto  Tempo de detenção hidráulico = 30Tempo de detenção hidráulico = 30 minutosminutos  Sistema de floculação composto por trêsSistema de floculação composto por três câmaras em série, com gradientes decâmaras em série, com gradientes de velocidade escalonados (70 svelocidade escalonados (70 s-1-1 , 50 s, 50 s-1-1 e 20e 20 ss-1-1 )) DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
  • 66.  Profundidade da lâmina líquida=4,5 mProfundidade da lâmina líquida=4,5 m  Número de decantadores=04Número de decantadores=04  Largura do decantador=12,0 mLargura do decantador=12,0 m  Será admitido que uma das dimensõesSerá admitido que uma das dimensões do floculador é conhecido, sendo estado floculador é conhecido, sendo esta função da largura do decantadorfunção da largura do decantador DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS
  • 70.  Cálculo do volume do floculadorCálculo do volume do floculador DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS 33 450min/60.min30./25,0. mssmQV hf === θ  Cálculo da área superficial doCálculo da área superficial do floculadorfloculador 2 100 m h V A f S ==
  • 71.  Cálculo da largura do floculadorCálculo da largura do floculador DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS m B A B d S f 33,8 12 100 ===  Portanto, será admitido umPortanto, será admitido um floculador com largura total de 8,4floculador com largura total de 8,4 m, tendo cada canal uma larguram, tendo cada canal uma largura individual de 2,8 metrosindividual de 2,8 metros
  • 72. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOSFLOCULADORES HIDRÁULICOS Floculador Decantador convencional 12,0 m 8,4 m 2,8 m
  • 73.  Cálculo do número de espaçamentosCálculo do número de espaçamentos entre chicanas em cada câmara deentre chicanas em cada câmara de floculaçãofloculação DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS 3 2 . .. .045,0 h Q GLa n θ      =  n=número de espaçamentosn=número de espaçamentos  a=largura do canal do floculador ema=largura do canal do floculador em metrosmetros  L=comprimento do floculador emL=comprimento do floculador em metrosmetros  G=gradiente de velocidade em sG=gradiente de velocidade em s-1-1  Q=vazão em mQ=vazão em m33 /s/s  θθhh =tempo de detenção hidráulico em=tempo de detenção hidráulico em minutosminutos
  • 74.  Cálculo do espaçamento entreCálculo do espaçamento entre chicanaschicanas DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS n L e =  Cálculo das velocidades nosCálculo das velocidades nos trechos retos e curvas 180trechos retos e curvas 180oo eB Q V f .1 = 12 . 3 2 VV =
  • 75.  Quadro resumo dos cálculosQuadro resumo dos cálculos iniciaisiniciais DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS Canal G (s-1) n e (m) V1 (m/s) V2 (m/s) 1 70 43 0,28 0,32 0,22 2 50 35 0,35 0,26 0,17 3 20 19 0,63 0,14 0,094
  • 76. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOSFLOCULADORES HIDRÁULICOS Floculador Decantador convencional 12,0 m 8,4 m 2,8 m
  • 77.  Cálculo da extensão dos canaisCálculo da extensão dos canais DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS 1.VL ht θ=  Cálculo do Raio HidráulicoCálculo do Raio Hidráulico ( )eB eB RH + = .2 .
  • 78. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS  Cálculo das perdas de cargaCálculo das perdas de carga localizadaslocalizadas 2 32 . .         = HRA nQ j LjHd .=∆  Cálculo das perdas deCálculo das perdas de carga distribuídascarga distribuídas ( ) g VnVn Hl .2 .1. 2 2 2 1 −+ =∆
  • 79. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS  Cálculo do gradiente deCálculo do gradiente de velocidadevelocidade h H G θµ γ . .∆ =
  • 80.  Quadro resumo dos cálculos finaisQuadro resumo dos cálculos finais DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES HIDRÁULICOSHIDRÁULICOS Canal G (s-1 ) L (m) Rh ∆Hd (cm) ∆Hl (cm) ∆HT (cm) G 1 70 192 0,127 5,17 32,8 38,0 73 2 50 156 0,156 2,04 17,1 19,1 52 3 20 84 0,257 0,017 2,7 2,7 19
  • 81.  Condicionantes de ProjetoCondicionantes de Projeto  Tempo de detenção hidráulico = 30Tempo de detenção hidráulico = 30 minutosminutos  Sistema de floculação composto por trêsSistema de floculação composto por três câmaras em série, com gradientes decâmaras em série, com gradientes de velocidade escalonados (70 svelocidade escalonados (70 s-1-1 , 50 s, 50 s-1-1 e 20e 20 ss-1-1 )) DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS
  • 82.  Profundidade da lâmina líquida=4,5 mProfundidade da lâmina líquida=4,5 m  Número de decantadores=04Número de decantadores=04  Largura do decantador=12,0 mLargura do decantador=12,0 m  Será admitido que uma das dimensõesSerá admitido que uma das dimensões do floculador é conhecido, sendo estado floculador é conhecido, sendo esta função da largura do decantadorfunção da largura do decantador DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS
  • 85.  Cálculo do volume do floculadorCálculo do volume do floculador DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS 33 450min/60.min30./25,0. mssmQV hf === θ  Cálculo da área superficial doCálculo da área superficial do floculadorfloculador 2 100 m h V A f S ==
  • 86.  Cálculo da largura do floculadorCálculo da largura do floculador DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS m B A B d S f 33,8 12 100 ===  Portanto, será admitido umPortanto, será admitido um floculador com largura total de 8,4floculador com largura total de 8,4 m, tendo cada canal uma larguram, tendo cada canal uma largura individual de 2,8 metrosindividual de 2,8 metros
  • 87.  Cálculo do volume de cada câmaraCálculo do volume de cada câmara de floculaçãode floculação DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS  O sistema de floculação seráO sistema de floculação será composto por três reatores em série ecomposto por três reatores em série e três em paralelo, o que irátrês em paralelo, o que irá proporcionar um total de 09 câmarasproporcionar um total de 09 câmaras de floculaçãode floculação 3 50 09 450 m n V V c f ===
  • 88. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOSFLOCULADORES MECANIZADOS Floculador Decantador convencional 12,0 m 8,4 m 2,8 m
  • 89.  Cálculo da potência a serCálculo da potência a ser introduzida no volume de líquidointroduzida no volume de líquido DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS  Dimensionamento do sistemaDimensionamento do sistema de agitaçãode agitação VGPot ..2 µ= 53 ... DnKP Tot ρ=
  • 90.  Seleção do sistema de agitaçãoSeleção do sistema de agitação DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS 3,12,1 aKT ≅
  • 91.  Diâmetro do rotor selecionadoDiâmetro do rotor selecionado DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS  Cálculo da velocidade periféricaCálculo da velocidade periférica mDrotor 2,1= nDVp ..π=
  • 92.  Quadro resumo dos cálculosQuadro resumo dos cálculos finaisfinais DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORESFLOCULADORES MECANIZADOSMECANIZADOS Câmara G (s-1 ) Vol (m3 ) Pot (W) D (m) n (rpm) Vp (m/s) 1 70 50 286 1,2 26 1,60 2 50 50 146 1,2 20 1,28 3 20 50 24 1,2 12 0,70
  • 93. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOSFLOCULADORES MECANIZADOS Floculador Decantador convencional 12,0 m 8,4 m 2,8 m
  • 94. LAY-OUT DE ESTAÇÕES DELAY-OUT DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA
  • 95. LAY-OUT DE ESTAÇÕES DELAY-OUT DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA Canaldeáguacoagulada CASA DE QUÍMICA
  • 96. LAY-OUT DE ESTAÇÕES DELAY-OUT DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA