Este relatório descreve as atividades da JSD Distrital de Lisboa de Fevereiro a Abril de 2017, incluindo debates, intervenções públicas, reuniões de preparação para as eleições autárquicas e o "Mês do Emprego", com reuniões com várias organizações sobre emprego juvenil.
2. INFORMAÇÃO ESCRITA
Fevereiro a Abril de 2017 | MANDATO 2016-2018
RA-JSD | Abril 2017
A Comissão Política Distrital de Lisboa da JSD, eleita a 2 de Julho de 2016, está prestes a fazer 10
meses de atividade política. Fomos eleitos com um objetivo claro: trabalhar com dedicação para
elevar a Distrital de Lisboa a força liderante das organizações políticas juvenis do país.
Neste III Conselho Distrital de Lisboa, queria destacar que tudo temos feito para cumprir este obje-
tivo. Estabelecemos prioridades, definimos linhas de ação e procuramos diariamente implemen-
tar a estratégia definida e sufragada pelo Distrito. Percorrido este caminho, há hoje uma estabili-
dade e previsibilidade que apenas o trabalho constante permitem. A JSD Distrital de Lisboa é hoje
uma estrutura da qual todos os que acompanham as juventudes partidárias, interna e externa-
mente, sabem com o que podem contar.
Esta estabilidade e firmeza no caminho traçado tem permitido crescer em dinamismo, em ideias
e propostas, em tomadas de posição e em grandes eventos, próprios de um Distrito como o nosso.
Nada menos que isto se pode exigir à Distrital de Lisboa da JSD. Se não o fizermos, falhamos com
os militantes que nos elegeram e com o que representa ser da Distrital da capital de Portugal.
Na prática, o que então representa ser da JSD Distrital de Lisboa? Este último trimestre deu-nos um
excelente exemplo: o Fórum Jovem com o Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho. Um formato
diferente, adaptado aos jovens, com um dos políticos mais importantes de Portugal das últimas
décadas, com cerca de 150 participantes a debater vários temas relevantes para nós, jovens:
acesso ao emprego, emprego, Europa, legislação laboral, Segurança Social, extremismos políti-
cos, mobilidade, etc. Este evento, que marcou o fim do Mês do Emprego, é o que se espera de uma
Distrital como a nossa. Receber o Presidente do PSD num evento organizado pela Distrital é
motivo de orgulho para todos os que, todos os dias, trabalham por uma Lisboa Forte.
O Mês do Emprego é o facto político mais relevante da nossa atividade desde o Conselho Distrital
de Janeiro. Depois da Educação e da Cidadania, a fasquia estava alta. Conseguimos fazer um mês,
Caro Conselheiro Distrital de Lisboa,
Decidi começar este 2º relatório de actividades do mandato com
uma citação de Winston Churchill que faz um bom retracto dos
desafios que se colocam a nós, dirigentes da JSD, neste início de
2017:
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no qual reunimos e discutimos com 10 organizações que importam para o Emprego: StartUp
Lisboa, Fábrica de Startups, ANJE, Portugal Ventures, UGT - Comissão de Juventude, AICEP, CIP e
ainda, 3 empresas, o Huawei, Cabify e Santander Totta.
Este Mês do Emprego permitiu também usar as redes sociais para partilhar 20 Pensamentos de
um Jovem, no qual todos os jovens se revêm, seja por experiência própria, seja em familiares,
amigos e conhecidos. A conquista da independência por parte de um jovem esteve presente em
todos os Pensamentos que partilhámos. Sendo um tema que nos preocupa e pelo qual lutamos,
avançamos com uma medida corajosa que visa aumentar o acesso ao emprego por parte dos
jovens, dando um claro incentivo às empresas para contratar, ao mesmo tempo que permite
maior rendimento disponível para a emancipação: TSU 0 para jovens até aos 30 anos.
E porque a JSD Distrital de Lisboa acredita firmemente que cabe ao sector empresarial a criação
de emprego, escrevemos uma carta aberta a todas as Associações Empresariais de Portugal para
apelamos às nossas empresas que promovam mais estágios de verão para estudantes. Todos
temos a ganhar com a generalização deste tipo de programas, tão procurados hoje em dia por
cada vez mais jovens.
Continuámos, neste trimestre, a demonstrar que a geringonça de António Costa consegue baixar
o défice à custa de um brutal aumento de impostos indiretos, como é caso do imposto sobre os
combustíveis, que faz hoje com que Portugal seja dos países do mundo com a gasolina mais cara.
Se tudo corre tão bem, como sugere a propaganda governamental, se ultrapassamos em larga
medida os objetivos acordados para a redução do défice público, não será já o tempo de o governo
do PS decidir aliviar a elevada carga fiscal sobre as famílias e empresas?
Por outro lado, se há tema que é comum a todo o Distrito é a mobilidade, na qual mais uma vez
não percebemos a estratégia do governo, apenas preocupado em acalmar os sindicatos, em vez
de reformar e melhorar o sistema de mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa. Neste sentido,
depois da confusão no Metro de Lisboa com a falta de bilhetes, novo episódio que ilustra a
incapacidade deste governo nesta área: o passe trimodal entre a Rodoviária de Lisboa, Carris e
Metro acabou a 31 de Março de 2017. A Rodoviária de Lisboa transporta 200 mil pessoas por dia
nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira.
Com a ausência de esclarecimentos da tutela e da gestão de empresas públicas como a Carris e o
Metro de Lisboa, a JSD Distrital de Lisboa fez chegar à Autoridade Metropolitana de Transportes
4. um pedido de esclarecimentos sobre esta situação que afecta a mobilidade de milhares de
pessoas no Distrito de Lisboa. Imaginem o que diriam os sindicatos, o PCP e o Bloco de Esquerda
se isto acontecesse durante um governo PSD? É apenas mais um exemplo das prioridades deste
governo e dos seus aliados.
Mais recentemente, as notícias sobre o arrendamento de beliches em Lisboa mereceram também
uma resposta por parte da JSD Distrital de Lisboa. O que veio a pública ilustra uma geração sem
independência, condenada a viver em camaratas pagas a preço de hotel por uma política de habi-
tação ultrapassada. As alterações do governo do PS e da extrema-esquerda representam um
regresso ao passado, em que o Estado obriga os proprietários a substituírem-se à Segurança
Social, desresponsabilizando-se do seu papel social de garante do direito à habitação.
O congelamento de rendas injustificado, a falta de verbas para o Porta 65 e as reversões do PS às
reformas do arrendamento de 2012 geram menos casas, fuga de investimento para fins turísticos,
rendas mais caras e inacessíveis para os jovens se emanciparem e conseguirem a sua habitação. A
alternativa: beliches a 250€/cama em Lisboa. Este não é o futuro que os jovens portugueses
merecem.
Uma última palavra para as Autárquicas de 1 de Outubro deste ano. É com alegria que, enquanto
Presidente da JSD Distrital de Lisboa, vou assistindo e sentindo à mobilização por parte das várias
concelhias da JSD para os embates que iremos travar nos 10 concelhos do Distrito. São umas
eleições difíceis para o PSD no nosso Distrito, seja pelo contexto nacional onde o governo vai man-
tendo a ilusão de que o país está melhor hoje, seja porque somos apenas poder em 2 municípios
(Cascais e Mafra) e enfrentamos em vários municípios, Presidentes de Câmara do PS, PCP e inde-
pendentes, eleitos pela primeira vez em 2013.
Porém, estou certo que seriam mais difíceis para o PSD se não contasse, como contará, com uma
JSD mobilizada para as ruas e com ideias para fortalecer os nossos programas e estratégias. A JSD
Distrital de Lisboa continua o caminho de preparação, ao lado das concelhias, para ajudar a vencer
as próximas eleições autárquicas.
Juntos somos mais fortes. Sempre!
Alexandre Poço
Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa da JSD
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5. Reunião de Comissão Política
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
VI Reunião de CP
27 de Março
Sede do PSD Distrital de Lisboa,
Campo de Ourique
Fevereiro a Abril de 2017 | MANDATO 2016-2018
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Dias Comemorativos
Dia Internacional da Mulher
8 de Março
Dia Nacional do Estudante
24 de Março
Páscoa
14 de Abril
3. º Relatório de Actividades | FEVEREIRO A ABRIL DE 2017
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7. Dia da Liberdade: 25 de Abril de 1974
Dias Comemorativos
As operações militares começam.
Uma das senhas, a canção "E depois
do Adeus", cantada por Paulo de
Carvalho, é emitida pelos Emissores
Associados de Lisboa.
É transmitida a canção "Grândola, Vila
Morena", de José Afonso, no
programa Limite, da Rádio
Renascença. Foi a senha escolhida
pelos militares do MFA para confirmar
que as operações militares estão em
marcha e são irreversíveis.
Primeiro comunicado do MFA
difundido pelo Rádio Clube Portu-
guês.
Forças da Escola Prática de Cavalaria
de Santarém, comandadas pelo
capitão Salgueiro Maia, estacionam
no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Fragata "Gago Coutinho" toma
posição no Tejo, em frente ao Terreiro
do Paço.
As tropas de Salgueiro Maia cercam o
Largo do Carmo e recebem ordens
para abrir fogo sobre o Quartel da
GNR para obter a rendição de
Marcello Caetano. Além do presiden-
te do Conselho, no quartel estão mais
dois ministros do seu Governo.
Vivem-se momentos de tensão no
largo, onde centenas de pessoas
acompanham os acontecimentos.
24 de Abril 25 de Abril
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3. º Relatório de Actividades | FEVEREIRO A ABRIL DE 2017
8. Dias Comemorativos
25 de Abril de 1974
Depois de expirar o prazo inicial para
a rendição anunciado por megafone
pelo capitão Salgueiro Maia e de
negociações, Marcello Caetano
anuncia rendição e pede que um
oficial do MFA de patente não inferior
a coronel se apresente no quartel.
O general António de Spínola,
mandatado pelo MFA, vai negociar a
rendição do Governo no quartel do
Carmo. É hasteada a bandeira branca.
A chaimite "Bula" entra no quartel e
retira Marcello Caetano e mais dois
ministros, Rui Patrício e Moreira
Baptista. São transportados para o
Posto de Comando do MFA, no
Quartel da Pontinha.
É lida, através dos emissores do RCP,
a Proclamação do Movimento das
Forças Armadas.
É finalmente apresentada a Junta de Salvação Nacional, que inclui o
capitão-de-fragata Rosa Coutinho, coronel Galvão de Melo, general Costa Gomes,
brigadeiro Jaime Silvério Marques, capitão-de-mar-e-guerra Pinheiro de Azevedo
e o general Manuel Diogo Neto. Todos, excepto Diogo Neto, são filmados pelas
câmaras da RTP. Spínola lidera.
Rendição da PIDE/DGS. Começa a libertação dos presos
políticos de Caxias e Peniche.
26 de Abril
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9. Debates Juvenis
“Legalização das Drogas Leves?” pelo NES Camões
2 de Fevereiro
Escola Secundária de Camões
“Trump e Le Pen: será a ascenção da extrema direita?” pelo NES Camões
28 de Março
Escola Secundária de Camões
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3. º Relatório de Actividades | FEVEREIRO A ABRIL DE 2017
10. 200 mil pessoas sem mobilidade
em Lisboa
8 de Fevereiro
Intervenção
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Pedido de Informação Esclarecimento
- Rodoviária de Lisboa
16 de Fevereiro
Combustíveis a Preço de Ouro
20 de Abril
Uma Geração sem Independência
21 de Abril
11. Futurália 2017
Futurália - A vida é tua
29 de Março a 1 de Abril
Feira Internacional de Lisboa
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12. Missão 2017
Volta às Concelhias: Vila Franca de Xira
28 de Fevereiro
Volta às Concelhias: Sintra
4 de Abril
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3. º Relatório de Actividades | FEVEREIRO A ABRIL DE 2017
13. Mês do Emprego: Pensamentos de um Jovem
Pensamentos de um Jovem
8 de Fevereiro a 12 de Março
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14. Mês do Emprego: Reuniões
StartUp Lisboa
15 de Fevereiro
Fábrica de Startups
17 de Fevereiro
UGT - Comissão de Juventude
8 de Março
CIP - Confederação Empresarial
de Portugal
13 de Março
ANJE - Associação Nacional de
Jovens Empresários
24 de Fevereiro
Portugal Ventures
7 de Março
Nota:
A Comissão Política Distrital de lisboa reuniu
com a aicep Portugal Global no dia 6 de
Março de 2017 às 16h.
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15. Mês do Emprego: TSU 0
TSU 0 para Jovens até aos 30 anos
3 de Março
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16. Mês do Emprego: Conferências
“Emprego Jovem: o que temos, o que
queremos” com Hugo Carvalho,
Rui Neto Pereira e Aberto Ferreira
6 de Fevereiro
“Tecnologia, Emprego e Futuro”
com Cabify, Huawei e
Santander Totta
23 de Fevereiro
Fórum Jovem com Pedro Passos Coelho
14 de Março
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3. º Relatório de Actividades | FEVEREIRO A ABRIL DE 2017
17. Estágios de Verão
Carta aberta às Associações Empresariais de Portugal
24 de Abril
Carta aberta às
Associações Empresariais de Portugal
O Emprego é um dos pilares da vida de um jovem quando inicia a sua transição para a vida
adulta. Todos queremos uma sociedade onde o emprego e o potencial empreendedor de um
jovem são o passaporte para a realização pessoal e para uma carreira de sucesso. Para
cumprir este desiderato, é necessário construir um mercado justo e competitivo, que
potencia a atração de investimento e criação de emprego para os jovens.
A taxa de desemprego jovem média dos países da OCDE registou, em novembro de 2016,
pelo segundo mês consecutivo, os 12,8%. Em Portugal, a taxa de desemprego entre os
jovens situou-se nos 27,2% em novembro de 2016 e em 26,4% em dezembro de 2016. A
nível europeu, apenas Espanha, Grécia e Itália apresentam taxas de desemprego jovem mais
elevadas que Portugal.
Os jovens enfrentam inúmeros desafios inerentes à sua emancipação, sendo a conquista do
primeiro emprego um dos mais importantes. A capacidade de adquirir experiências
profissionais ao longo da formação educativa, nomeadamente durante o Ensino Superior, é
relevante para potenciar uma mais rápida inserção no mercado de trabalho. Acreditamos
que, a par da formação académica de qualidade, a possibilidade de realizar estágios de verão
é altamente enriquecedora para os jovens, que podem assim perceber a aplicação dos
conceitos da sala de aula ao dia-a-dia da economia, das empresas e da sociedade.
Uma economia e um tecido empresarial que potenciem estas experiências contribuem
positivamente para o futuro dos nossos jovens. As economias mais avançadas da OCDE e da
União Europeia, onde o desemprego jovem é mais baixo (Alemanha, Holanda, Dinamarca,
Reino Unido), incentivam os estudantes, desde cedo, a procurarem estágios e experiências
profissionais.
A JSD Distrital de Lisboa acredita firmemente que cabe ao sector empresarial a
criação de emprego, pelo que apelamos às empresas portuguesas que promovam
mais estágios de verão para estudantes. Todos temos a ganhar com a generalização deste
tipo de programas, tão procurados hoje em dia por cada vez mais jovens. Os benefícios são
para os jovens, mas também, para as nossas empresas.
O jovem adquirirá experiência de uma atividade que lhe interesse, o que permitirá não só o
desenvolvimento pessoal, mas também um aumento de conhecimento para a escolha
futura da profissão ou atividade, potenciando as suas hipóteses de conquistar o 1º emprego
ou até, de descobrir uma área na qual pretender abrir o seu próprio negócio. O empregador
terá, na sua equipa, um jovem com conhecimento académico atual, que traz novas ideias e
inovação à organização, ao mesmo tempo que a empresa poderá também descobrir talento
e garantir futuros grandes quadros.
JSD | ABR. 2017
Um movimento destes não necessita de legislação específica. Necessita de um movimento
generalizado das nossas empresas, de forma a consagrar esta possibilidade na vida dos
estudantes, tornando-a prática comum em todos os sectores da economia. Acreditamos
que, desta forma, poderemos fortalecer o tecido empresarial de Portugal e o
desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens – construtores do presente e do
futuro do nosso país.
JSD Distrital de Lisboa
Carta aberta às Associações Empresariais de Portugal
JSD | ABR. 2017
RA-JSD | Abril 2017
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3. º Relatório de Actividades | FEVEREIRO A ABRIL DE 2017