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Trabalho realizado por:
 João Pedro Nº 12
 Luís Coelho Nº13
 Pedro Alves Nº17
A Esclerose em Placas também conhecida por Esclerose Múltipla (EM) afecta mais de 2
milhões de pessoas em todo o mundo.
Trata-se uma doença inflamatória crónica desmielinizante e degenerativa do sistema
nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a
visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras.
ESCLEROSE EM PLACAS
Denomina-se Esclerose pelo facto de, em
resultado da doença, se formar um tecido parecido
com uma cicatriz, que endurece, formando uma
placa em algumas áreas do cérebro e na medula
espinal.
Denomina-se Múltipla, porque várias áreas
dispersas do cérebro e medula espinal são
afectadas.
É desmielinizante porque há caracteristicamente
lesão das bainhas de mielina que envolvem as fibras
nervosas. É degenerativa porque surge também
lesão da própria fibra nervosa, por vezes
irreversível.
ESCLEROSE EM PLACAS
ESCLEROSE EM PLACAS
A. Surto-Remissão: caracteriza-se por surtos, seguidos por períodos de remissão com
recuperação total ou parcial dos efeitos sentidos.
B. Secundária Progressiva: este tipo de EM inicia-se com a forma clínica de surtos, e à
medida que o tempo passa instala-se uma perda gradual das funções, sendo as
recuperações frequentemente incompletas.
C. Primária Progressiva: este tipo de EM não apresenta surtos, mas num período de anos
vai-se instalando uma perda gradual e insidiosa das funções do corpo.
D. Benigna: este tipo inicialmente caracteriza-se por EM por Surto-Remissão, mas depois
de muitos anos a incapacidade continua praticamente inexistente ou muito reduzida.
Lesões no cérebro podem provocar:
 Visão dupla;
 Visão turva;
 Perda da Percepção das cores.
 Falta de força e de sensibilidade nos membros;
 Falta de controlo dos movimentos finos das
mãos;
 Desequilíbrio;
 Alterações na memória;
 Fadiga;
De lesões da espinal-medula
pode resultar:
 Entorpecimento e fraqueza
dos membros;
 Perturbações da bexiga;
 Rigidez e sensação de
membros pesados;
 Dormência, dores, comichão;
 Dificuldades de locomoção;
ESCLEROSE EM PLACAS
A Esclerose Múltipla continua a ser um dos
mistérios da medicina, não é uma doença evitável
ou curável, embora neste momento já existam
medicamentos que, apesar de não curarem,
modificam de forma benéfica a sua evolução.
O nosso organismo tem um sistema de defesa -
sistema imunitário - que destrói os vírus e as
bactérias, e se este sistema se "engana” e começa a
atacar as células do próprio corpo. Neste caso, a
lesão da mielina surge por haver produção de auto
anticorpos que a atacam.
Há um padrão de pessoas susceptíveis de
contrair a Esclerose Múltipla, nomeadamente os
adultos jovens, uma vez que os sintomas são
habitualmente mais evidentes entre os 20 e os 40
anos de idade.
A Esclerose Múltipla ocorre poucas vezes em
pessoas com menos de 15 e com mais de 50 anos
de idade, sendo mais frequente nas mulheres do
que nos homens.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
ESCLEROSE EM PLACAS
• Corticosteróides: são substâncias relacionadas com as hormonas produzidas pelas
glândulas supra-renais, são usadas há muito tempo como tratamento importante para
encurtar a duração dos surtos de EM; (recorre-se a este método quando há
progressão gradual da doença);
• Interferões: são proteínas libertadas pelo corpo quando ocorre uma inflamação e que
podem reduzir ou estimular a inflamação;
 A maioria das fibras nervosas está envolvida por
uma bainha isolante constituída por gorduras,
denominada mielina, a qual atua de forma a
acelerar a condução dos impulsos.
 A bainha de mielina contém interrupções
chamadas "nós" de "Ranvier". Ao saltar de "nó"
em "nó", a condução do impulso torna-se muito
mais rápida do que se tivesse de ser efectuada
ao longo de todo o comprimento da fibra
nervosa.
 A perda de bainha de mielina que envolve o
nervo origina o atraso (ou mesmo bloqueio) da
transmissão dos impulsos nervosos.
 Uma área onde a mielina foi destruída é
denominada lesão ou placa.
 Este atraso de condução nervosa e o "curto-
circuito" dos impulsos nervosos provocados
pelas lesões, originam vários sintomas
relacionados com a actividade do sistema
nervoso.
ESCLEROSE EM PLACAS
Não sabemos com exactidão qual a causa de EM. Pode ser diagnosticada através da
história clínica, combinada com os resultados de exames auxiliares. Não é uma tarefa fácil.
Existem alguns exames médicos que podem ser muito úteis. São eles:
 Ressonância nuclear magnética (RNM)
 Punção lombar
 Estudo de Potenciais Evocados
ESCLEROSE EM PLACAS
 http://www.spem.pt/esclerose-multipla/o-que-e-a-esclerose-multipla
 http://www.spem.pt/esclerose-multipla/etiologia--causas
 http://www.spem.pt/esclerose-multipla/diagnostico
 http://www.spem.pt/esclerose-multipla/tipologia
 http://www.spem.pt/esclerose-multipla/sintomas
 http://www.spem.pt/esclerose-multipla/tratamento
 http://www.youtube.com/watch?v=Mp1t2XYtKlw
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Trabalho esclerose em placas

  • 1. Trabalho realizado por:  João Pedro Nº 12  Luís Coelho Nº13  Pedro Alves Nº17
  • 2. A Esclerose em Placas também conhecida por Esclerose Múltipla (EM) afecta mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo. Trata-se uma doença inflamatória crónica desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras. ESCLEROSE EM PLACAS
  • 3. Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece, formando uma placa em algumas áreas do cérebro e na medula espinal. Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do cérebro e medula espinal são afectadas. É desmielinizante porque há caracteristicamente lesão das bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas. É degenerativa porque surge também lesão da própria fibra nervosa, por vezes irreversível. ESCLEROSE EM PLACAS
  • 4. ESCLEROSE EM PLACAS A. Surto-Remissão: caracteriza-se por surtos, seguidos por períodos de remissão com recuperação total ou parcial dos efeitos sentidos. B. Secundária Progressiva: este tipo de EM inicia-se com a forma clínica de surtos, e à medida que o tempo passa instala-se uma perda gradual das funções, sendo as recuperações frequentemente incompletas. C. Primária Progressiva: este tipo de EM não apresenta surtos, mas num período de anos vai-se instalando uma perda gradual e insidiosa das funções do corpo. D. Benigna: este tipo inicialmente caracteriza-se por EM por Surto-Remissão, mas depois de muitos anos a incapacidade continua praticamente inexistente ou muito reduzida.
  • 5. Lesões no cérebro podem provocar:  Visão dupla;  Visão turva;  Perda da Percepção das cores.  Falta de força e de sensibilidade nos membros;  Falta de controlo dos movimentos finos das mãos;  Desequilíbrio;  Alterações na memória;  Fadiga; De lesões da espinal-medula pode resultar:  Entorpecimento e fraqueza dos membros;  Perturbações da bexiga;  Rigidez e sensação de membros pesados;  Dormência, dores, comichão;  Dificuldades de locomoção; ESCLEROSE EM PLACAS
  • 6. A Esclerose Múltipla continua a ser um dos mistérios da medicina, não é uma doença evitável ou curável, embora neste momento já existam medicamentos que, apesar de não curarem, modificam de forma benéfica a sua evolução. O nosso organismo tem um sistema de defesa - sistema imunitário - que destrói os vírus e as bactérias, e se este sistema se "engana” e começa a atacar as células do próprio corpo. Neste caso, a lesão da mielina surge por haver produção de auto anticorpos que a atacam. Há um padrão de pessoas susceptíveis de contrair a Esclerose Múltipla, nomeadamente os adultos jovens, uma vez que os sintomas são habitualmente mais evidentes entre os 20 e os 40 anos de idade. A Esclerose Múltipla ocorre poucas vezes em pessoas com menos de 15 e com mais de 50 anos de idade, sendo mais frequente nas mulheres do que nos homens. ESCLEROSE MÚLTIPLA
  • 7. ESCLEROSE EM PLACAS • Corticosteróides: são substâncias relacionadas com as hormonas produzidas pelas glândulas supra-renais, são usadas há muito tempo como tratamento importante para encurtar a duração dos surtos de EM; (recorre-se a este método quando há progressão gradual da doença); • Interferões: são proteínas libertadas pelo corpo quando ocorre uma inflamação e que podem reduzir ou estimular a inflamação;
  • 8.  A maioria das fibras nervosas está envolvida por uma bainha isolante constituída por gorduras, denominada mielina, a qual atua de forma a acelerar a condução dos impulsos.  A bainha de mielina contém interrupções chamadas "nós" de "Ranvier". Ao saltar de "nó" em "nó", a condução do impulso torna-se muito mais rápida do que se tivesse de ser efectuada ao longo de todo o comprimento da fibra nervosa.  A perda de bainha de mielina que envolve o nervo origina o atraso (ou mesmo bloqueio) da transmissão dos impulsos nervosos.  Uma área onde a mielina foi destruída é denominada lesão ou placa.  Este atraso de condução nervosa e o "curto- circuito" dos impulsos nervosos provocados pelas lesões, originam vários sintomas relacionados com a actividade do sistema nervoso. ESCLEROSE EM PLACAS
  • 9. Não sabemos com exactidão qual a causa de EM. Pode ser diagnosticada através da história clínica, combinada com os resultados de exames auxiliares. Não é uma tarefa fácil. Existem alguns exames médicos que podem ser muito úteis. São eles:  Ressonância nuclear magnética (RNM)  Punção lombar  Estudo de Potenciais Evocados ESCLEROSE EM PLACAS
  • 10.  http://www.spem.pt/esclerose-multipla/o-que-e-a-esclerose-multipla  http://www.spem.pt/esclerose-multipla/etiologia--causas  http://www.spem.pt/esclerose-multipla/diagnostico  http://www.spem.pt/esclerose-multipla/tipologia  http://www.spem.pt/esclerose-multipla/sintomas  http://www.spem.pt/esclerose-multipla/tratamento  http://www.youtube.com/watch?v=Mp1t2XYtKlw ESCLEROSE EM PLACAS

Notas do Editor

  1. Le asnodnika dsnvpapc