O documento descreve o Ano Litúrgico da Igreja Católica, que é organizado em tempos e festas que celebram os mistérios da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O ano litúrgico não coincide com o ano civil e usa cores litúrgicas para cada tempo. Os principais tempos incluem o Advento, Natal, Quaresma e Páscoa.
1. MCC / GED
ANO LITÚRGICO
ESCOLA VIVENCIAL
4º DIA: MISSÃO DE TODO CURSILHISTA
CONHECER A RIQUEZA DA IGREJA
PARA VIVER E SERVIR MELHOR!
DECOLORES
2.
3.
4. O ANO LITÚRGICO tem como
coração o MISTÉRIO PASCAL DE
CRISTO, centro vital de todo o seu
organismo.
Nele palpitam as pulsações do
coração de Cristo, enchendo da
vitalidade de Deus o corpo da Igreja
e a vida dos cristãos.
5. ANO RELIGIOSO – ANO CIVIL
O Ano Litúrgico é o “calendário religioso”,
organizado por tempos litúrgicos. Por ele, o
povo cristão revive anualmente todo o
Mistério da Salvação centrado na Pessoa de
Jesus, o Messias. O Ano Litúrgico contém as
datas dos acontecimentos da História da
Salvação; contudo, NÃO COINCIDE com o
ano civil, que começa no dia primeiro de
janeiro e termina no dia 31 de dezembro.
6. O Horizonte do ano litúrgico é a
Páscoa de Jesus (Mistério Pascal). E
o foco é o Domingo, dia do Senhor
(nossa Páscoa semanal). A Essência
do Ano Litúrgico é Cristo, Senhor do
tempo. O tempo que pertence a Cristo.
Portanto, o Ano Litúrgico é o ano de
“Cristo”. Mas também é o ano da
“Igreja” porque a Igreja o faz seu para
santificar o tempo e a existência dos
homens.
7. ANO LITURGICO
(LECIONÁRIO DOMINICAL)
• ANO A (...2020...) – Mateus (Mt)
• ANO B (...2021...) – Marcos (Mc)
• ANO C (...2022...) – Lucas (Lc)
JOÃO (Jo) é DISTRIBUIDO NOS 3 ANOS
NÃO É BASEADO AO ANO CIVIL
(LECIONÁRIO SEMANAL)
• ANO PAR (...2020...)
• ANO IMPAR (...2021...)
A 1ª Leitura muda e o Evangelho é o mesmo
8.
9. CORES LITURGICAS
DE ACORDO COM O TEMPO LITURGICO – Vestes
Litúrgicas (Estola e Casula)
ROXO – Advento – Quaresma - Penitência
ROSA – 3º Dom Advento e Quaresma
BRANCO – Natal e Pascal e Festas Solenes
VERDE - Comum
VERMELHO – Pentecostes – Santos
Mártires – Domingo Paixão
– Sexta-feira Santa
PRETO - Defuntos
10. ANO CIVIL E ANO RELIGIOSO
• Calendário Solar (Cristão/Civil) – o ano tem 365 dias
5h 48s o tempo de duração da translação da terra em
volta do sol, o dia é calculado pela rotação da terra do
seu próprio eixo – 23h53m4s)
• Calendário Lunar: São aqueles que têm como base o
movimento da Lua. Segundo esse tipo de calendário, o
dia começa no pôr-do-sol. Durante o ano, são
contadas 12 lunações, de 29 dias e 12 horas cada. No
fim de um ano, temos 354 ou 355 dias. A diferença de
11 dias entre o calendário lunar e o solar é acertada
com a inclusão de um mês extra no ano.
• Calendários Lunisolares: basicamente é uma mistura
entre os calendários lunar e solar. Um exemplo é o
calendário Hebreu.
11. DIA E NOITE – SOL E LUA
• Deus criou o sol e a lua; o sol para
governar o dia, fazendo a separação
entre dia e noite, e a lua para
governar a noite (Gênesis 1:14-18).
• O dia completo com tarde (noite) e
manhã têm 24 horas (Gênesis 1:3-31),
contado do nascer do pôr-do-sol tem
12 horas (Eclesiastes 1:4-5; João 11:8-
9).
12. O sol é o relógio de Deus (II Reis 20:8-11)
para marcar os dias e suas horas. O dia se
inicia com a noite, e termina ao pôr-do-sol
do dia seguinte, pois primeiro existiu a
noite, depois Deus criou o dia (Gênesis 1:3-
23).
Também foi criada a lua para marcar o
primeiro mês do ano, o primeiro dia de cada
mês e os dias de festividades do povo de
Israel (Êxodo 12:1-2; Números 9:1-5;
Salmos 81:3-5; Eclesiástico 43:6-8;
Jeremias 31:35).
13. "Êxodo, 12
1.O Senhor disse a Moisés e a Aarão: 2.“Este mês
será para vós o princípio dos meses: vós o tereis como
o primeiro mês do ano.
3.Dizei a toda a assembleia de Israel: no décimo dia
deste mês cada um de vós tome um cordeiro por
família, um cordeiro por casa. 4.Se a família for
pequena demais para um cordeiro, então o tomará em
comum com seu vizinho mais próximo, segundo o
número das pessoas, calculando-se o que cada um
pode comer. 5.O animal será sem defeito, macho, de
um ano; podereis tomar tanto um cordeiro como um
cabrito. 6.E o guardareis até o décimo quarto dia deste
mês; então toda a assembleia de Israel o imolará no
crepúsculo.*"
14. A Igreja Romana no Concílio de
Niceia modificou a data da
comemoração da Páscoa.
A Páscoa era comemorada no dia 14
de Nisan – mês da Primavera
(abril), no primeiro dia da Lua Cheia;
passou a ser comemorada no
domingo subsequente a este dia,
caso o dia 14 de Nisan não caísse
no domingo. (cf. CIC 1170)
15.
16. EQUINÓCIO e SOLSTICIO
• O equinócio ocorre também em dois momentos
do ano, marcando o início da primavera e do
outono. A primavera inicia-se em março no
Hemisfério Norte e em setembro no Hemisfério
Sul. Já o outono tem início em setembro no
Hemisfério Norte e em março no Hemisfério Sul.
• O solstício ocorre em dois momentos do ano,
marcando o início do inverno e do verão. O
verão inicia-se em junho no Hemisfério Norte e
em dezembro no Hemisfério Sul. Já o inverno
tem início em dezembro no Hemisfério Norte e
em junho no Hemisfério Sul.
19. Este Calendário tem como base
não o movimento do Sol, mas o
da Lua. O sol é Jesus Cristo que
ilumina a todos. A Igreja não se
iguala a Jesus Cristo mas se
compara a Lua que, não tendo luz
própria, apenas reflete a luz do
Sol que é Jesus Cristo e transmite
esta luz às demais pessoas.
20.
21. • TEMPO DO ADVENTO
Início: Primeiro Domingo do Avento
Término: 24 de dezembro, à tarde
• Duração do tempo: quatro semanas
Espiritualidade: Esperança
Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias
Cor: Roxa
• O terceiro Domingo é chamado Domingo
“Gaudete”, ou seja, Domingo da alegria. Essa
alegria é por causa do Natal que se aproxima.
Nesse dia, pode-se usar cor-de-rosa. É uma cor
mais suave.
ANO LITURGICO
CICLO
DO
NATAL
22.
23. TEMPO DO ADVENTO
- Esse tempo é dividido em duas partes: do início até o dia
16 de dezembro, a Igreja se volta para a segunda vinda do
Salvador, que vai acontecer no fim dos tempos. A partir do
dia 17 até o final, a Igreja se volta para a primeira vinda do
Salvador, que se encarnou no ventre de Maria e nasceu
na pobre gruta de Belém.
- Personagens bíblicos mais lembrados nesse tempo:
Isaías, João Batista e Maria.
- O Símbolo mais comum desse Tempo é a Coroa do
Advento, com quatro velas a serem acesas a cada
Domingo.
- Outras anotações: usa-se instrumentos musicais e
ornamenta-se o altar com flores; porém, com moderação.
A recitação do Hino de Louvor (“Glória a Deus nas
alturas”) é omitida.
ANO LITURGICO
CICLO
DO
NATAL
24. TEMPO DE NATAL
• Início: 25 de dezembro
Toda semana seguinte a esse dia é chamada Oitava de
Natal. São dias tão solenes quanto o dia 25.
• No primeiro Domingo após o dia 25 de dezembro,
celebra-se a Festa da Sagrada Família; porém,
quando o Natal do Senhor ocorrer no Domingo, a Festa
da Sagrada Família se celebra no dia 30 de dezembro.
• No dia 01 de Janeiro, celebra-se a Solenidade da
Santa Maria, Mãe de Deus.
• No segundo domingo depois do Natal (entre 2 e 8 de
janeiro), celebra-se a Solenidade da Epifania do
Senhor.
ANO LITURGICO
CICLO
DO
NATAL
25.
26. TEMPO DE NATAL
• O Tempo do Natal termina com a Festa do
Batismo do Senhor.
• Cor: Branco
• Espiritualidade: Fé, alegria, acolhimento
• Ensinamento: O Filho de Deus se fez Homem
• Símbolos: Presépio; Luzes
• Desmontar a árvore de Natal, o presépio e toda a
decoração natalina é 6 de janeiro, o Dia de Reis. “É
nesse dia que três magos, pessoas sábias, encontram
o menino Jesus e ele é então revelado a todas as
nações.”
ANO LITURGICO
CICLO
DO
NATAL
27.
28.
29. • TEMPO COMUM – I PARTE
• Início: primeiro dia logo após a Festa do Batismo
do Senhor
• O Tempo Comum é interrompido pela Quaresma.
Com isso, essa primeira parte vai até a Terça-feira
de Carnaval, pois na Quarta-feira de Cinzas já
começa o Tempo da Quaresma.
• Cor: Verde
• Espiritualidade do Tempo Comum: Escuta da
Palavra de Deus.
• Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
ANO LITURGICO
30.
31. • TEMPO DA QUARESMA – 40 DIAS
• Início: Quarta-feira de Cinzas
• Término: Quinta-feira Santa de manhã
• Espiritualidade: Penitência e conversão
• Ensinamento: A Misericórdia de Deus
• Cor: Roxa
• O quarto Domingo é chamado “Laetare”, ou seja,
Domingo da Alegria. Semelhante ao terceiro
Domingo do Advento, o quarto da Quaresma
também é caracterizado pela alegria da Páscoa que
se aproxima. Nesse dia, também pode-se usar
paramento cor-de-rosa, que é uma cor mais suave.
ANO LITURGICO
CICLO
DA
PÁSCOA
32.
33. • TEMPO DA QUARESMA – 40 DIAS
• O sexto Domingo da Quaresma é Domingo de
Ramos na Paixão do Senhor. Nesse dia, a cor
Vermelha. Também nesse dia, inicia-se a
Semana Santa.
• Observações para o Tempo da Quaresma:
excetuando o Domingo “Laetare” (Alegria), não
se ornamenta o altar com flores e o toque de
instrumentos musicais é só para sustentar o
canto. Durante todo o Tempo, omite-se o
Aleluia, bem como também o Hino de Louvor.
ANO LITURGICO
CICLO
DA
PÁSCOA
34.
35. • TRÍDUO PASCAL – GRANDE FESTA DA PÁSCOA
• Terminado a Quaresma na Quinta-feira Santa de manhã,
a partir da tarde desse dia, começa o Tríduo Pascal:
Quinta-feira Santa; Sexta-feira Santa e Sábado Santo.
• Na Quinta-feira, à tarde, celebra-se a Missa da Ceia do
Senhor e Lava-pés. A cor do paramento é BRANCA.
Trata-se de uma Missa solene e deve-se ornamentar o
altar com flores. Ao final da Celebração é feito o
translado do Santíssimo Sacramento.
• Na Sexta-feira Santa, celebra-se a Ação Litúrgica da
Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa
celebração não é Missa. A cor é VERMELHA. É o único
dia do ano, que não há celebração da Missa.
• No Sábado Santo, à noite, celebra-se a Vigília Pascal,
mãe de todas as vigílias. NÃO FOR, PERDEU O ANO
ANO LITURGICO
CICLO
DA
PASCOA
36.
37. CIC 1168. Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz,
o tempo novo da ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua
claridade. Progressivamente, dum lado e doutro desta fonte, o
ano é transfigurado pela liturgia. Ele é realmente o ano da
graça do Senhor (48). A economia da salvação realiza-se no
quadro do tempo, mas a partir do seu cumprimento na Páscoa
de Jesus e da efusão do Espírito Santo, o fim da história é
antecipado, pregustado, e o Reino de Deus entra no nosso
tempo.
CIC 1169. É por isso que a Páscoa não é simplesmente uma
festa entre outras: é a «festa das festas», a «solenidade das
solenidades», tal como a Eucaristia é o sacramento dos
sacramentos (o grande sacramento). Santo Atanásio chama-
lhe «o grande domingo» (49), tal como a Semana Santa é
chamada no Oriente «a semana maior». O mistério da
ressurreição, em que Cristo aniquilou a morte, penetra no nosso
velho tempo com a sua poderosa energia, até que tudo Lhe
seja submetido.
38.
39. TEMPO PASCAL – 50 DIAS
• Início: Primeiro Domingo da Páscoa
• Toda a semana seguinte a esse dia é chamada Oitava
de Páscoa. São dias tão solenes quanto àquele
primeiro Domingo.
• No sétimo Domingo da Páscoa, celebra-se a
Solenidade da Ascensão do Senhor.
• O Tempo Pascal termina com a Solenidade de
Pentecostes
• Espiritualidade do Tempo Pascal: Alegria em Cristo
Ressuscitado.
• Ensinamento: Ressurreição e vida – Experiência dos
Primeiros Apóstolos e das Primeiras Comunidades.
• Cor: Branca
ANO LITURGICO
CICLO
DA
PÁSCOA
40. • TEMPO COMUM – II PARTE
• O Tempo Comum que havia sido interrompido pela
Quaresma, reinicia na Segunda-feira após a
solenidade de Pentecostes. No Domingo
seguinte, celebra-se a Solenidade da Santíssima
Trindade. Nesse dia, a cor é BRANCA.
• Na Quinta-feira após o Domingo da Santíssima
Trindade, celebra-se a Solenidade do Corpo e
Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo (“Corpus
Christi”).
ANO LITURGICO
41.
42. • TEMPO COMUM – II PARTE
• A duração do Tempo Comum, contanto desde a
primeira parte, é de 34 semanas. Na 34ª semana, mais
especificamente na véspera do Primeiro Domingo do
Tempo do Advento, termina o Tempo Comum e,
consequentemente termina aquele Ano Litúrgico,
devendo, portanto, iniciar o outro como primeiro
Domingo do Tempo do Advento.
• Cor: Verde
• Espiritualidade do Tempo Comum: Escuta da
Palavra de Deus.
• Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
ANO LITURGICO
43. • TEMPO COMUM
No Tempo Comum não se celebra um aspecto de nossa fé, como é o caso
do Natal (Encarnação), e Páscoa (Redenção), mas celebra-se todo o
mistério de Deus, em sua plenitude. Uma temática pode, porém, nele
aparecer, quando nele se celebram algumas solenidades, como
“Santíssima Trindade”, “Corpus Christi” etc., chamadas na liturgia de
“Solenidades do Senhor no Tempo Comum”.
São quatro as celebrações assim denominadas. São também móveis, isto é,
sua data de celebração depende da Páscoa. Ei-las:
• Santíssima Trindade: Celebra-se no domingo seguinte ao de Pentecostes.
• Sagrado Corpo e Sangue do Senhor: Celebra-se na quinta-feira após a
solenidade da Santíssima Trindade.
• Sagrado Coração de Jesus: Sua celebração se dá na 2ª sexta-feira após
“Corpus Christi”.
• Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo: É celebrada no último
domingo do Tempo Comum, ocupando o lugar do 34º domingo.
ANO LITURGICO
44. GRAUS DAS CELEBRAÇÕES E PRECEDÊNCIA DOS DIAS LITÚRGICOS
Solenidade: É o grau máximo da celebração litúrgica, isto é, aquele que
admite, como o próprio nome sugere, todos os aspectos solenes e próprios
da liturgia. Na “solenidade”, então, três são as leituras bíblicas, canta-se o
“Glória” e faz-se a profissão de fé. Para a maioria das solenidades existe
também prefácio próprio. Embora no mesmo grau, as “solenidades”
distinguem-se ainda, entre si, quanto à precedência. Somente o Tríduo
Pascal da Paixão, Morte e ressurreição do Senhor está na liturgia em
posição única. As demais solenidades portanto se acham na tabela oficial
distinguindo-se apenas quanto ao lugar que ocupam no mesmo nível.
Assim, depois do Tríduo Pascal, temos: Natal, Epifania, Ascensão e
Pentecostes, o que equivale a dizer que estas quatro solenidades são as
mais importantes depois do Tríduo Pascal, mas Natal vem em primeiro
lugar, na ordem descrita.
ANO LITURGICO
SOLENIDADES – FESTAS E
MEMÓRIAS
45.
46. • Natividade de São João Batista – em 24 de junho
• São Pedro e São Paulo – em 29 de junho (ou no domingo seguinte)
• Assunção de Nossa Senhora – em 15 de agosto (no Brasil, no domingo
seguinte)
• Nossa Senhora Aparecida – em 12 de outubro
• Todos os Santos – no 1º domingo de novembro. Se, porém, o dia de
“Finados” for domingo, a solenidade de “Todos os Santos” é celebrada
então no dia primeiro, sábado. Isto porque “Finados” tem precedência
litúrgica e é celebração fixa de 2 de novembro.
• Nota: As solenidades do “Santoral”, quando caem no Domingo Comum,
ocupam também o seu lugar. É o caso aqui da “Natividade de São João
Batista” e “Nossa Senhora da Conceição Aparecida”.
ANO LITURGICO
SOLENIDADES – FESTAS E
MEMÓRIAS
47. GRAUS DAS CELEBRAÇÕES E PRECEDÊNCIA DOS DIAS LITÚRGICOS
• Festa: é a celebração um pouco inferior à “solenidade”. Identifica-se,
inicialmente, com as do dia comum, mas nela canta-se o “Glória” e pode
ter prefácio próprio, dependendo de sua importância. Com referência a
“festa” e “solenidade”, na Liturgia das Horas (Ofício das Leituras), canta-
se ainda o “Te Deum”, fora, porém, da Quaresma. Como já se falou , as
“festas” do Santoral são omitidas quando caem em domingo.
• Memória: (obrigatória ou facultativa) é, sempre, celebração de santos,
um pouco ainda inferior ao grau de “festa”. Na celebração da “memória”,
não se canta o “Glória”. A “memória” é obrigatória quando o santo goza
de veneração universal. Isto quer dizer que em toda a Igreja se celebra a
sua memória. É, porém, facultativa quando se dá o contrário, ou seja,
quando somente em alguns países ou regiões ele é cultuado.
ANO LITURGICO
SOLENIDADES – FESTAS E
MEMÓRIAS
48. GRAUS DAS CELEBRAÇÕES E PRECEDÊNCIA DOS DIAS LITÚRGICOS
• As “memórias” não são celebradas nos chamados tempos
privilegiados, a não ser como facultativas, e dentro das normas
litúrgicas para a missa e Liturgia das Horas, conforme já se falou
neste trabalho. Quando caem em domingo, são também omitidas,
repetindo-se aqui o que já foi explanado.
• A “memória” pode tornar-se “festa”, ou mesmo “solenidade”, quando
celebração própria, ou seja, quando o santo festejado for padroeiro
principal de um lugar ou cidade, titular de uma catedral, como também
quando for titular, fundador ou padroeiro principal de uma Ordem ou
Congregação. Também a “festa” pode tornar-se “solenidade” nas
circunstâncias litúrgicas aqui descritas, estendendo-se esse
entendimento às celebrações de aniversário de dedicação ou
consagração de igrejas.
ANO LITURGICO
SOLENIDADES – FESTAS E
MEMÓRIAS – CIC 1171-1178
49. Festas do “Santoral” celebradas no Tempo Comum:
• – Conversão de São Paulo, Apóstolo – em 25 de janeiro
• – Cátedra de São Pedro – em 22 de fevereiro
• – São José – 19 de março
• – São Marcos, Evangelista – em 25 de abril
• – São Filipe e São Tiago – em 3 de maio
• – São Matias, Apóstolo – em 14 de maio
• – Visitação de Nossa Senhora – em 31 de maio
• – São Tomé, Apóstolo – em 3 de julho
• – São Tiago Maior, Apóstolo – em 25 de julho
• – São Lourenço, Diácono e mártir – em 10 de agosto
• – Santa Rosa de Lima – em 23 de agosto
• – São Bartolomeu, Apóstolo – em 24 de agosto
• – Natividade de Nossa Senhora – em 8 de setembro
• – São Mateus, apóstolo e evangelista – em 21 de setembro
• – São Miguel, São Gabriel e São Rafael, arcanjos – em 29 de setembro
• – São Lucas, evangelista – em 18 de outubro
• – São Simão e São Judas Tadeu – em 28 de outubro (apóstolos)
• – Dedicação da Basílica de Latrão – em 9 de novembro
• – Santo André, Apóstolo – em 30 de novembro
ANO LITURGICO
FESTAS
SANTORAL
50. Fonte de Pesquisa
• Padre Marcelo Carlesso – Diocese de Santa Cruz do
Sul – RS
• Catequisar.com.br
• Catecismo da Igreja Católica - CIC
• Imagens Ilustrativas da Internet