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                                                                               <br />PLANO DE FORMAÇÃO PARA UMA EMPRESA<br />Noções de pedagogia<br />96012062230000383095519685000<br />                     Trabalho Final<br />                                 Trabalho realizado por: Joana Martins<br />Formadora: Mafalda Vicente<br />832485139573000Dia: 06-01-2011<br />Índice<br />1-Introdução<br />2-Diagnóstico de necessidades de formação<br />3-Designação da acção de formação<br />4-Definição do público-alvo<br />5-Definição dos objectivos da formação<br />6-Definição dos conteúdos programáticos e respectivas cargas horárias<br />7-Métodos e técnicas pedagógicas a operacionalizar<br />8-Metodologia de avaliação da formação<br />9-Meios materiais e humanos necessário para o desenvolvimento do curso    de formação <br />10-Conclusão <br />11-Referências bibliográficas<br />1. INTRODUÇÃO<br />O trabalho que se segue foi proposto e realiza-se no âmbito do Módulo: Noções de Pedagogia.<br />Assim sendo, este tem por objectivo aplicar os métodos e técnicas de identificação de necessidades de formação, tendo em conta os conteúdos abordados ao longo das sessões de formação.<br />Um trabalho desta natureza pressupõe então a detecção de uma necessidade e, consequentemente, a proposta de uma acção correctiva de uma determinada área. E é sempre mais fácil detectar uma necessidade nos espaços e nas realidades das quais nos vão chegando informações.<br />2-DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO<br /> Constantemente, assistimos à divulgação, nomeadamente, através dos órgãos de comunicação social e da ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) do crescente aumento de sinistralidade laboral. Estes acidentes de trabalho, na sua maioria, acontecem por culpa das empresas que não cumprem as normas de segurança e não agem preventivamente. <br />Segundo estudos realizados e como se pode constatar através da análise do gráfico 1, em Portugal, a profissão identificada como a susceptível de maior risco de sinistralidade é a de operário da construção civil (48%), seguida da de operário pirotécnico (18%), operário metalúrgico (12%), e mineiro (10%).<br />Gráfico 1 - Profissões com maior risco de sinistralidade.<br />      <br />Podemos então constar que o sector da construção civil é o responsável pelo maior número de acidentes de trabalho. Mas o elevado nível de sinistralidade não se circunscreve à construção civil. Os ramos da indústria transformadora são também causadores de inúmeras vítimas mortais.<br />Gráfico 2 - Acidentes mortais segundo as causas.<br /> Sendo que o esmagamento foi referido em primeiro lugar, seguido da queda em<br />altura como as principais causas desta sinistralidade. Estas surgem, sobretudo, associadas ao não cumprimento das regras de segurança, à não utilização de dispositivos de segurança, à utilização de forma desadequada destes equipamentos ou ao seu mau estado de conservação. Precisamente, numa época em que atravessamos um período de crise económica e esta crise estar afectar o sector empresarial. Contudo, isto não pode ser desculpa para tal desleixo. <br />Não devendo, no entanto, deixar de desresponsabilizar também os trabalhadores uma vez que, a fadiga, a ingestão de bebidas alcoólicas e as hipoglicémias, por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o pequeno-almoço, também são apontes como algumas das causas de acidentes de trabalho.<br />A consciencialização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho e também do empregador são a melhor forma de prevenir acidentes. Prevenir, quer na perspectiva do trabalhador quer na do empregador, é a melhor forma de evitar que os acidentes aconteçam. <br />Neste sentido é importante adquirir conhecimentos ao nível da segurança e higiene no trabalho, embora as acções e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho estejam directamente dependentes do tipo de actividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas utilizadas.<br />O programa de acção de Segurança e Higiene no Trabalho que ora se apresenta procura então dar resposta actualizada a tais necessidades.  <br />3. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO <br />Segurança e Higiene no Trabalho<br />4. DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO<br />Esta acção de formação está indicada para ser ministrada a trabalhadores da área da construção civil. <br />Tendo como pré-requisitos:<br />. Idade igual ou superior a dezoito anos, do sexo masculino.<br />. 6º ano de escolaridade. <br />. Activos empregados.<br />5. DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS DE FORMAÇÃO<br />No final da acção de formação Segurança e Higiene no Trabalho os formandos deverão ter adquirido conhecimentos a nível teórico-prático necessários e imprescindíveis, no sentido de lhes permitir, um correcto cumprimento do uso de equipamentos de protecção e regras básicas de segurança.<br />Em termos específicos, os formandos deverão no final da acção ser capazes de: <br />1. Identificar os fundamentos de segurança do trabalho; <br />2. Avaliar os riscos profissionais; <br />3. Identificar procedimentos de prevenção e correcção de potenciais situações de acidente; <br />4. Aplicar os conhecimentos adquiridos no trabalho em obra. <br />6- DEFINIÇÃO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS E RESPECTIVAS CARGAS HORÁRIAS<br />MódulosCarga horária1.Responsabilidades dos trabalhadores e entidades patronais.22.Acidentes de trabalho e doenças profissionais na construção civil.43.Trabalho em altura e riscos associados.64.Utilização de máquinas e equipamentos de trabalho e legislação aplicável.45. Movimentos de materiais (manual e mecânico).46. Equipamentos de protecção colectiva.47. Equipamentos de protecção individual.48.Fadiga, a ingestão de bebidas alcoólicas e hipoglicémia.49.Procedimentos em caso de emergência210.Regulamentos internos da empresa2TOTAL36<br />7. MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS A OPERACIONALIZAR<br />Serão utilizados métodos e técnicas diversificadas, que envolverão sessões teóricas e práticas.<br />Assim, está prevista a utilização do método expositivo ao longo de toda a acção de formação, através de exposições teóricas com recurso a meios audiovisuais.<br />O conteúdo dos módulos de formação ao longo de toda a acção de formação Segurança e Higiene no Trabalho será apresentado também com recurso ao método interrogativo, por se considerar fundamental que os formandos participem activamente, reflictam e também fundamental para o formador uma vez que permite tomar consciência do nível de conhecimentos de cada formando sobre a temática. <br />Nos módulos 4, 5, 6, 7 e 9 do curso de formação nos quais se prevê a componente prática, utilizar-se-á o método activo. Componente prática esta que comporta a simulação de casos reais, para que individualmente e em grupo, se ponha à prova a capacidade de acção de cada formando e em evidência as vantagens do trabalho de equipa. <br />O método demonstrativo será também uma constante ao longo de toda acção de formação. <br />As técnicas a utilizar nesta acção de formação serão: <br />. Trabalho individual que consistirá na realização de pequenas actividades individuais. <br />. Trabalho de grupo que pressupõe a realização de trabalhos de grupo.<br />. Simulação que consistirá na reprodução de uma ou várias situações de trabalho no sentido de testar as capacidades técnicas ou os conhecimentos obtidos pelos formandos, permitindo o aperfeiçoamento de competências e aptidões.<br />O debate e a troca de experiências serão também uma constante ao longo de toda a acção. <br />8. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO<br />A avaliação será contínua. Assim, no decurso de cada um dos módulos, será aferida a apreensão de conhecimentos pelos formandos através da realização de trabalhos individuais e em grupo.<br />As simulações efectuadas no local de trabalho serão, obviamente, as mais valorizadas.<br />No final de cada módulo haverá lugar à avaliação dos formandos. <br />No final da acção de formação, será também efectuada pelos formandos uma apreciação geral à formação que incidirá sobre o desempenho dos formadores, o modelo organizativo da acção, a estrutura do programa, a metodologia e os recursos técnicos e materiais utilizados.<br />9. MEIOS MATERIAIS E HUMANOS NECESSÁRIOS PARA O DESESENVOLVIMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO<br />A formação será ministrada nas instalações da empresa Máquinas e Martelos Lda. Sendo necessária apenas a disponibilização de uma sala onde irá decorrer a acção de formação. Deverá ser espaçosa, climatizada e com luminosidade para poder garantir as condições favoráveis à aprendizagem.<br />Com vista a facilitar o processo de aprendizagem dos formandos e a dinamizar os conteúdos programáticos serão utilizados no decurso da formação os seguintes recursos didácticos:<br />. Computador Portátil para o Formador com Programa Microsoft PowerPoint<br />. Projector Multimédia<br />. Quadro branco.<br />Aos formandos será fornecida uma pasta contendo papel branco, o cronograma, os conteúdos programáticos e o regulamento de funcionamento da acção a desenvolver.<br />Aos formandos serão também fornecidas fotocópias dos conteúdos desenvolvidos com recurso a diapositivos. Serão também fornecidas fotocópias dos documentos de apoio à aprendizagem, actividades a desenvolver e testes de avaliação.<br />Na sala de formação uma mesa quadrada para o Formador, Projector Multimédia com bancada de apoio, mesas rectangulares do tipo escolar para os formandos, distribuídas em forma de U, dezasseis cadeiras e aquecedor.<br />Uma resma de papel branco de escritório formato A4, quinze esferográficas, dois furadores, apagador para utilização do quadro branco e canetas para utilização do mesmo. <br />Tendo em conta a duração da formação, e sem perder de vista os objectivos enunciados, a acção será desenvolvida com recurso a um único formador, Joana Da Silva Martins. A formadora deverá ter conhecimentos e experiência prática nas temáticas a ministrar, neste caso Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho.<br />A presente acção terá uma carga horária total de 36 horas/ 9 dias, em sessões com a duração de 2, 4 e 6 horas. Irá decorrer todas as sextas-feiras das 14 horas às 18 horas.<br />A acção funcionará com um número de 15 formandos (máximo).<br />10. CONCLUSÃO<br />Este projecto é uma solução fácil, e não muito dispendiosa, de implementar um correcto cumprimento do uso de equipamentos de protecção e regras básicas de segurança, visto que, como podemos constatar as principais causas dos acidentes em construção civil são não seguir as regras de segurança e não utilizar os dispositivos de segurança ou utilizá-los de forma desadequada.<br />Muitas destas regras passam por: <br />. Fazer com que o seu local de trabalho seja confortável;<br />. Ter muito cuidado e seguir todas as regras de segurança na realização de actividades mais perigosas;<br />. Organizar o local de trabalho ou o seu posto de trabalho, não deixar objectos fora dos seus lugares ou mal arrumados. Se tudo estiver no seu lugar não precisa de improvisar perante imprevistos e isso reduz os acidentes;<br />. Saber quais os riscos e cuidados que deve ter na actividade que desenvolve e quais as formas de protecção para reduzir esses riscos;<br />. Participar sempre nas acções ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa lhe proporcionar;<br />. Aplicar as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que lhe são facultados, designadamente o uso de vestuário de protecção adequado, como as protecções auriculares para o ruído, óculos, capacetes e dispositivos anti-queda, e equipamento de protecção respiratória, entre outras;<br />. Não recear sugerir à empresa onde trabalha a realização de palestras, seminários e acções de formação sobre prevenção de acidentes.<br />Concluindo, consciencializar e formar os trabalhadores no local de trabalho são a melhor forma de prevenir acidentes, sendo esta acção de Segurança e Higiene no Trabalho uma das melhores formas de formar e informar os trabalhadores. Sendo que, a melhor forma de prevenir o acidente é com informação.<br />Ao elaborar este trabalho foi-me permitido uma maior aprendizagem, senti alguma dificuldade na concretização deste, pois as sessões foram poucas e não nos permitiu aprofundar mais os conteúdos do módulo. <br />Foi um trabalho que implicou muita pesquisa e análise de gráficos, e uma percepção do mercado de trabalho.<br />Escolhi a área da construção civil por ser uma área em termos de segurança muito problemática onde se tem verificado muitos acidentes de trabalho e por ser uma área que me suscita algum interesse.<br />Este trabalho irá ser muito útil para o meu futuro como técnico, pois concerteza terei de aplicar os métodos acima referidos.<br />11-Referências bibliográficas<br />http://segurancahigienetrabalho.com/index.php/historia-prevencao-acidentes/06-1-2011<br />http://www.act.gov.pt 05-1-2011<br />http://osha.europa.eu05-1-2011<br />http://segurancahigienetrabalho.com/index.php/historia-prevencao-acidentes/ 28-12-2010<br />                                                                                  Joana Martins<br />
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Plano de formação para uma empresa mafalda

  • 1. <br />PLANO DE FORMAÇÃO PARA UMA EMPRESA<br />Noções de pedagogia<br />96012062230000383095519685000<br /> Trabalho Final<br /> Trabalho realizado por: Joana Martins<br />Formadora: Mafalda Vicente<br />832485139573000Dia: 06-01-2011<br />Índice<br />1-Introdução<br />2-Diagnóstico de necessidades de formação<br />3-Designação da acção de formação<br />4-Definição do público-alvo<br />5-Definição dos objectivos da formação<br />6-Definição dos conteúdos programáticos e respectivas cargas horárias<br />7-Métodos e técnicas pedagógicas a operacionalizar<br />8-Metodologia de avaliação da formação<br />9-Meios materiais e humanos necessário para o desenvolvimento do curso de formação <br />10-Conclusão <br />11-Referências bibliográficas<br />1. INTRODUÇÃO<br />O trabalho que se segue foi proposto e realiza-se no âmbito do Módulo: Noções de Pedagogia.<br />Assim sendo, este tem por objectivo aplicar os métodos e técnicas de identificação de necessidades de formação, tendo em conta os conteúdos abordados ao longo das sessões de formação.<br />Um trabalho desta natureza pressupõe então a detecção de uma necessidade e, consequentemente, a proposta de uma acção correctiva de uma determinada área. E é sempre mais fácil detectar uma necessidade nos espaços e nas realidades das quais nos vão chegando informações.<br />2-DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO<br /> Constantemente, assistimos à divulgação, nomeadamente, através dos órgãos de comunicação social e da ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) do crescente aumento de sinistralidade laboral. Estes acidentes de trabalho, na sua maioria, acontecem por culpa das empresas que não cumprem as normas de segurança e não agem preventivamente. <br />Segundo estudos realizados e como se pode constatar através da análise do gráfico 1, em Portugal, a profissão identificada como a susceptível de maior risco de sinistralidade é a de operário da construção civil (48%), seguida da de operário pirotécnico (18%), operário metalúrgico (12%), e mineiro (10%).<br />Gráfico 1 - Profissões com maior risco de sinistralidade.<br /> <br />Podemos então constar que o sector da construção civil é o responsável pelo maior número de acidentes de trabalho. Mas o elevado nível de sinistralidade não se circunscreve à construção civil. Os ramos da indústria transformadora são também causadores de inúmeras vítimas mortais.<br />Gráfico 2 - Acidentes mortais segundo as causas.<br /> Sendo que o esmagamento foi referido em primeiro lugar, seguido da queda em<br />altura como as principais causas desta sinistralidade. Estas surgem, sobretudo, associadas ao não cumprimento das regras de segurança, à não utilização de dispositivos de segurança, à utilização de forma desadequada destes equipamentos ou ao seu mau estado de conservação. Precisamente, numa época em que atravessamos um período de crise económica e esta crise estar afectar o sector empresarial. Contudo, isto não pode ser desculpa para tal desleixo. <br />Não devendo, no entanto, deixar de desresponsabilizar também os trabalhadores uma vez que, a fadiga, a ingestão de bebidas alcoólicas e as hipoglicémias, por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o pequeno-almoço, também são apontes como algumas das causas de acidentes de trabalho.<br />A consciencialização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho e também do empregador são a melhor forma de prevenir acidentes. Prevenir, quer na perspectiva do trabalhador quer na do empregador, é a melhor forma de evitar que os acidentes aconteçam. <br />Neste sentido é importante adquirir conhecimentos ao nível da segurança e higiene no trabalho, embora as acções e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho estejam directamente dependentes do tipo de actividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas utilizadas.<br />O programa de acção de Segurança e Higiene no Trabalho que ora se apresenta procura então dar resposta actualizada a tais necessidades. <br />3. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO <br />Segurança e Higiene no Trabalho<br />4. DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO<br />Esta acção de formação está indicada para ser ministrada a trabalhadores da área da construção civil. <br />Tendo como pré-requisitos:<br />. Idade igual ou superior a dezoito anos, do sexo masculino.<br />. 6º ano de escolaridade. <br />. Activos empregados.<br />5. DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS DE FORMAÇÃO<br />No final da acção de formação Segurança e Higiene no Trabalho os formandos deverão ter adquirido conhecimentos a nível teórico-prático necessários e imprescindíveis, no sentido de lhes permitir, um correcto cumprimento do uso de equipamentos de protecção e regras básicas de segurança.<br />Em termos específicos, os formandos deverão no final da acção ser capazes de: <br />1. Identificar os fundamentos de segurança do trabalho; <br />2. Avaliar os riscos profissionais; <br />3. Identificar procedimentos de prevenção e correcção de potenciais situações de acidente; <br />4. Aplicar os conhecimentos adquiridos no trabalho em obra. <br />6- DEFINIÇÃO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS E RESPECTIVAS CARGAS HORÁRIAS<br />MódulosCarga horária1.Responsabilidades dos trabalhadores e entidades patronais.22.Acidentes de trabalho e doenças profissionais na construção civil.43.Trabalho em altura e riscos associados.64.Utilização de máquinas e equipamentos de trabalho e legislação aplicável.45. Movimentos de materiais (manual e mecânico).46. Equipamentos de protecção colectiva.47. Equipamentos de protecção individual.48.Fadiga, a ingestão de bebidas alcoólicas e hipoglicémia.49.Procedimentos em caso de emergência210.Regulamentos internos da empresa2TOTAL36<br />7. MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS A OPERACIONALIZAR<br />Serão utilizados métodos e técnicas diversificadas, que envolverão sessões teóricas e práticas.<br />Assim, está prevista a utilização do método expositivo ao longo de toda a acção de formação, através de exposições teóricas com recurso a meios audiovisuais.<br />O conteúdo dos módulos de formação ao longo de toda a acção de formação Segurança e Higiene no Trabalho será apresentado também com recurso ao método interrogativo, por se considerar fundamental que os formandos participem activamente, reflictam e também fundamental para o formador uma vez que permite tomar consciência do nível de conhecimentos de cada formando sobre a temática. <br />Nos módulos 4, 5, 6, 7 e 9 do curso de formação nos quais se prevê a componente prática, utilizar-se-á o método activo. Componente prática esta que comporta a simulação de casos reais, para que individualmente e em grupo, se ponha à prova a capacidade de acção de cada formando e em evidência as vantagens do trabalho de equipa. <br />O método demonstrativo será também uma constante ao longo de toda acção de formação. <br />As técnicas a utilizar nesta acção de formação serão: <br />. Trabalho individual que consistirá na realização de pequenas actividades individuais. <br />. Trabalho de grupo que pressupõe a realização de trabalhos de grupo.<br />. Simulação que consistirá na reprodução de uma ou várias situações de trabalho no sentido de testar as capacidades técnicas ou os conhecimentos obtidos pelos formandos, permitindo o aperfeiçoamento de competências e aptidões.<br />O debate e a troca de experiências serão também uma constante ao longo de toda a acção. <br />8. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO<br />A avaliação será contínua. Assim, no decurso de cada um dos módulos, será aferida a apreensão de conhecimentos pelos formandos através da realização de trabalhos individuais e em grupo.<br />As simulações efectuadas no local de trabalho serão, obviamente, as mais valorizadas.<br />No final de cada módulo haverá lugar à avaliação dos formandos. <br />No final da acção de formação, será também efectuada pelos formandos uma apreciação geral à formação que incidirá sobre o desempenho dos formadores, o modelo organizativo da acção, a estrutura do programa, a metodologia e os recursos técnicos e materiais utilizados.<br />9. MEIOS MATERIAIS E HUMANOS NECESSÁRIOS PARA O DESESENVOLVIMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO<br />A formação será ministrada nas instalações da empresa Máquinas e Martelos Lda. Sendo necessária apenas a disponibilização de uma sala onde irá decorrer a acção de formação. Deverá ser espaçosa, climatizada e com luminosidade para poder garantir as condições favoráveis à aprendizagem.<br />Com vista a facilitar o processo de aprendizagem dos formandos e a dinamizar os conteúdos programáticos serão utilizados no decurso da formação os seguintes recursos didácticos:<br />. Computador Portátil para o Formador com Programa Microsoft PowerPoint<br />. Projector Multimédia<br />. Quadro branco.<br />Aos formandos será fornecida uma pasta contendo papel branco, o cronograma, os conteúdos programáticos e o regulamento de funcionamento da acção a desenvolver.<br />Aos formandos serão também fornecidas fotocópias dos conteúdos desenvolvidos com recurso a diapositivos. Serão também fornecidas fotocópias dos documentos de apoio à aprendizagem, actividades a desenvolver e testes de avaliação.<br />Na sala de formação uma mesa quadrada para o Formador, Projector Multimédia com bancada de apoio, mesas rectangulares do tipo escolar para os formandos, distribuídas em forma de U, dezasseis cadeiras e aquecedor.<br />Uma resma de papel branco de escritório formato A4, quinze esferográficas, dois furadores, apagador para utilização do quadro branco e canetas para utilização do mesmo. <br />Tendo em conta a duração da formação, e sem perder de vista os objectivos enunciados, a acção será desenvolvida com recurso a um único formador, Joana Da Silva Martins. A formadora deverá ter conhecimentos e experiência prática nas temáticas a ministrar, neste caso Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho.<br />A presente acção terá uma carga horária total de 36 horas/ 9 dias, em sessões com a duração de 2, 4 e 6 horas. Irá decorrer todas as sextas-feiras das 14 horas às 18 horas.<br />A acção funcionará com um número de 15 formandos (máximo).<br />10. CONCLUSÃO<br />Este projecto é uma solução fácil, e não muito dispendiosa, de implementar um correcto cumprimento do uso de equipamentos de protecção e regras básicas de segurança, visto que, como podemos constatar as principais causas dos acidentes em construção civil são não seguir as regras de segurança e não utilizar os dispositivos de segurança ou utilizá-los de forma desadequada.<br />Muitas destas regras passam por: <br />. Fazer com que o seu local de trabalho seja confortável;<br />. Ter muito cuidado e seguir todas as regras de segurança na realização de actividades mais perigosas;<br />. Organizar o local de trabalho ou o seu posto de trabalho, não deixar objectos fora dos seus lugares ou mal arrumados. Se tudo estiver no seu lugar não precisa de improvisar perante imprevistos e isso reduz os acidentes;<br />. Saber quais os riscos e cuidados que deve ter na actividade que desenvolve e quais as formas de protecção para reduzir esses riscos;<br />. Participar sempre nas acções ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa lhe proporcionar;<br />. Aplicar as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que lhe são facultados, designadamente o uso de vestuário de protecção adequado, como as protecções auriculares para o ruído, óculos, capacetes e dispositivos anti-queda, e equipamento de protecção respiratória, entre outras;<br />. Não recear sugerir à empresa onde trabalha a realização de palestras, seminários e acções de formação sobre prevenção de acidentes.<br />Concluindo, consciencializar e formar os trabalhadores no local de trabalho são a melhor forma de prevenir acidentes, sendo esta acção de Segurança e Higiene no Trabalho uma das melhores formas de formar e informar os trabalhadores. Sendo que, a melhor forma de prevenir o acidente é com informação.<br />Ao elaborar este trabalho foi-me permitido uma maior aprendizagem, senti alguma dificuldade na concretização deste, pois as sessões foram poucas e não nos permitiu aprofundar mais os conteúdos do módulo. <br />Foi um trabalho que implicou muita pesquisa e análise de gráficos, e uma percepção do mercado de trabalho.<br />Escolhi a área da construção civil por ser uma área em termos de segurança muito problemática onde se tem verificado muitos acidentes de trabalho e por ser uma área que me suscita algum interesse.<br />Este trabalho irá ser muito útil para o meu futuro como técnico, pois concerteza terei de aplicar os métodos acima referidos.<br />11-Referências bibliográficas<br />http://segurancahigienetrabalho.com/index.php/historia-prevencao-acidentes/06-1-2011<br />http://www.act.gov.pt 05-1-2011<br />http://osha.europa.eu05-1-2011<br />http://segurancahigienetrabalho.com/index.php/historia-prevencao-acidentes/ 28-12-2010<br /> Joana Martins<br />