2. A pele humana
• Epiderme com 10 a
15 camadas
celulares;
• Glândulas
sudoríparas apócrinas
e exócrinas;
• pH aproximado 7,0;
• Crescimento
contínuo do pelo;
• Renovação da
epiderme: 28 dias.
5. O sebo protege os pêlos e a
própria pele dos agentes externos
O sebo, produzido pelas glândulas sebáceas da
pele, é composto por várias substâncias que
atuam como lubrificantes naturais do pêlo,
evitando que fique quebradiço.
Também lubrifica a pele, diminuindo a
evaporação de água quando a umidade do ar
está baixa.
O sebo protege ainda contra o excesso de água
na superfície e promove a emulsão de algumas
substâncias.
6.
7. • Para se ter saúde,
adotar bons hábitos
de higiene é uma
das medidas
necessárias para
tal.
• Dentre estes, o
banho é um dos
principais.
8. A pele, o maior órgão do corpo humano, funciona
como uma barreira natural contra a entrada de
micro-organismos.
Contendo diversas bactérias comensais, estas
protegem a pele contra a entrada de outros seres
vivos, causadores de doenças.
Entretanto, quando a proliferação destas primeiras
é acentuada (ou quando estas são drasticamente
eliminadas), a pele pode ser danificada, permitindo
a infestação, ou mesmo a infecção, destes outros
organismos.
9.
10. A principal causa desta superpopulação
é a alteração do pH da pele.
Suor, oleosidade excessiva e células
mortas; além de poluentes, restos de
comida e sujeiras em geral, são alguns
dos fatores que propiciam esta alteração.
O mau cheiro é um indicador de que tais
mudanças estão ocorrendo...
11. • Assim, além de propiciar
ao indivíduo um
momento de conforto e
reenergização, o banho
permite com que estes
itens, acumulados
durante o dia, sejam
removidos; juntamente
com algumas bactérias
comensais, promovendo
o equilíbrio de sua
população.
12.
13. Dessa forma, estes momentos diários evitam a
ocorrência de determinados desconfortos, como
assaduras, micoses, piolhos e sarnas; doenças; ou
mesmo alergias, proporcionando também um
aroma agradável.
Além disso, desobstruem os poros, permitindo que
a pele respire adequadamente; e evitam problemas
relacionados ao convívio social, já que pessoas
cuja higiene pessoal deixa a desejar tendem a ser
excluídas do convívio do grupo.
14. • Para o banho, água e
sabonete são
essenciais. A
primeira retira as
partículas mais fáceis
de serem levadas
com ela, e permite
que o sabonete seja
dissolvido de forma
mais eficaz,
formando espuma.
15. • Este interage com os
componentes que não são
solúveis em água,
facilitando sua eliminação.
Juntamente com a esponja
(preferencialmente
vegetal, para não danificar
a pele), sujeiras mais
resistentes são removidas,
o tecido cutâneo é
massageado e a
circulação sanguínea,
estimulada.
16. • Especialistas indicam que,
para evitar a destruição
das bactérias comensais e
da camada lipídica
protetora, o sabonete deve
ser usado apenas uma vez
ao dia em todo o corpo;
utilizando-o nos outros
banhos apenas em regiões
mais propensas à
proliferação exagerada
destas, como as axilas,
genitais, glúteos, pés e
dobras do corpo.
17. • Vale também
ressaltar que,
apesar de
extremamente
prazeroso, o
desperdício de
água afeta a
saúde... do seu
bolso e do
planeta!
18. Fatores que alteram as
características da Pele:
• Envelhecimento
• Exposição excessiva
à radiação ultra-
violeta
• Hidratação
deficiente
• Estado nutricional
debilitado
• Processos
patológicos
• Uso de
medicamentos
• Uso de sabões
20. MICOSE
Os ambientes
quentes e úmidos
favorecem as
micoses.
O risco de sair da
praia com micoses
é alto. A areia é um
ambiente propício
para a proliferação
de vários fungos.
Veja as principais
ameaças:
21. Dicas do Farmacêutico e
Bioquímico
Tipo de micose
Pitiríase versicolor:
também chamada
micose de praia ou
pano branco, ela
causa manchas
brancas no
pescoço e no
tronco,
principalmente.
22. Tinea capitis
• Muito freqüente em
crianças pré-escolares e
escolares. Apresenta-se
como uma placa de
cabelos picotados, com
descamação no centro
ou com reação
inflamatória. Quando
apresenta muitos
abscessos ou pus, forma
o quadro denominado de
Kerion celsii, podendo
até deixar cicatriz.
23. Micose de virilha:
(Tinea cruris)
costuma atacar os
homens. A fricção
provocada pelo
elástico do calção
abre o caminho para
essa infecção, que
faz surgir manchas
avermelhadas.
24. Tinea Crural
• É a tinha
localizada entre as
coxas, podendo se
alastrar para área
genital. E mais
comum em
homens e no
verão (pelo
aumento da
temperatura local
e umidade).
25. Tinea Corporis
• Pode aparecer
em qualquer área
do corpo, em
geral com
aspecto bem
característico, e
crescimento
pelas bordas,
com
microvesículas,
avermelhada.
26. Tinea barbae
• Ocorre na área da barba.
Pode ter aspecto
inflamatório, semelhante
à infecção ou apresentar
uma lesão com bordas
bem delimitadas, com
microvesículas e um
centro descamativo, com
crescimento pelas
bordas, como é típico de
todas lesões de tinhas.
27. Tinea manuum
• Pode se
apresentar
como uma
descamação
difusa ou com
pequenas
bolhas
semelhantes a
disidrose.
28. Frieira:
também conhecida por
tinha-de-pé, (tinea pedis)
causa vermelhidão,
bolhas e descamação,
sobretudo entre os dedos.
Extremamente
contagiosa, exige que o
chão do box do chuveiro
seja desinfetado depois
de ter sido utilizado
29. • Nome popular: "frieira" ou "pé de atleta" -
é a micose mais comum.
• Pode se manifestar no meio dos dedos
com fissuras ou na planta dos pés,
também com aspecto descamativo ou
com vesículas (pequenas bolhas)
similares à disidrose
31. O que é onicomicose?
• As onicomicoses constituem
manifestações muito freqüentes na
prática dermatológica.
• Elas são caracterizadas pelo
crescimento de fungos nas unhas
e dobras periungueais (ao redor
de uma unha.), sendo a lâmina
atacada principalmente por
dermatófitos e eventualmente pela
Candida albicans .
32. Época de bichos geográficos
Eles são, na verdade,
larvas que deixam seus
ovos nas fezes de bichos
domésticos, como cães
e gatos. Como muita
gente leva animais para a
praia... Bem, o fim
da história é que um único
passeio do cãozinho pode
deixar nas areias
centenas de ovos.
Estes logo viram mais
larvas, que adoram
penetrar na pele dos
banhistas.
Por baixo dela, vai se
deslocando e desenhando
sua trajetória - uma linha
irregular,
avermelhada e que, ainda
por cima, coça demais.
33.
34.
35. É mais comum naquelas partes do corpo que
tocam o chão, ou seja, os pés e o bumbum.
Nas crianças, claro, o corpo inteiro acaba
virando zona de risco.
O tratamento consiste em matar a larva com
uma pomada específica, aplicada por vários
dias.
Se existem mais larvas no corpo, porém, aí não
tem jeito: a vítima deverá apelar também
para remédios por via oral.
A melhor proteção é nunca dispensar a toalha
na hora de sentar na areia da praia e, claro,
evitar ficar perto de esgotos - e isso não só por
causa dos bichos geográficos
41. Pediculose da cabeça (Piolhos)
O que é?
A pediculose da cabeça
é uma doença
parasitária, causada
pelo Pediculus
humanus var. capitis,
vulgarmente chamado
de piolho. Atinge
principalmente crianças
em idade escolar e
mulheres e é
transmitida pelo contato
direto interpessoal ou
pelo uso de utensílios
como bonés, escovas
ou pentes de pessoas
contaminadas.
43. EscabioseO que é?
A escabiose ou
sarna é uma doença
parasitária, causada
pelo ácaro
Sarcoptes scabiei
(foto). É uma
doença contagiosa
transmitida pelo
contato direto
interpessoal ou
através do uso de
roupas
contaminadas. O
parasita escava
túneis sob a pele
onde a fêmea
deposita seus ovos
que eclodirão em
cerca de 7 a 10 dias
dando origem a
novos parasitas.
44. Manifestações clínicas
A doença tem como
característica principal a
coceira intensa que,
geralmente, piora durante a
noite. A lesão típica da
sarna é um pequeno trajeto
linear pouco elevado, da cor
da pele ou ligeiramente
avermelhado e que
corresponde aos túneis sob
a pele. Esta lesão
dificilmente é encontrada,
pois a escoriação causada
pelo ato de coçar a torna
irreconhecível. O que se
encontra na maioria dos
casos são pequenos pontos
escoriados ou recobertos
por crostas em
conseqüência da coçadura.
É possível a infecção
secundária destas lesões
com surgimento de pústulas
e crostas amareladas.
45. Como evitar as micoses da pele?
• seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas,
as virilhas e entre os dedos dos pés.
• evite ficar com roupas molhadas por muito tempo (sungas, maiôs, etc.)
• evite o contato prolongado com água e sabão.
• não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas.
• não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas).
• observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração
como descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário.
• evite mexer com a terra sem usar luvas.
• use somente o seu material de manicure.
• evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados. Use
sempre meias de algodão.
• evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas de
baixo. Prefira sempre tecidos leves como o algodão.
46. • Unhas sempre limpas e secas. Assim, você evita o aparecimento de
fungos e bactérias.
• Evite cortar as cutículas. Elas protegem as unhas contra infecções e
micoses.
• Utilize sempre luvas de algodão para trabalhos secos e luvas de
borracha para trabalhos com água.
• Use material individual para corte e limpeza das unhas. Ou fique atenta
na manicure se estes equipamentos foram esterilizados. Materiais
infectados podem transmitir doenças como hepatite C.
• Não roa as unhas. Nunca. Isso facilita o aparecimento de fungos! Além
de acabar com a sua imagem.
• Deixe as suas unhas respirarem de vez em quando. O uso excessivo
de esmalte pode causar problemas. Uma boa dica é retirar o esmalte
um dia antes de fazê-las. Esmaltes escuros também podem pigmentá-
las.
47. • 1. As unhas devem estar sempre compridas o bastante a garantir a
proteção das extremidades dos álices ( ponta dos dedos ). Seu corte deve
ser quadrado, nunca se permitindo o corte da cutícula, que deverá ser
apenas empurrada. Não sendo cortadas, o seu crescimento, com o tempo,
tenderá a estacionar. Ao contrário, funcionará com a poda nas plantas e
crescerão cada vez mais fortes.
• 2. É importante se passar períodos sem pintar as unhas, para que possam
respirar e se manter saudáveis.
• 3. Sempre que possível, devemos caminhar descalços e livres sobre
terrenos irregulares. Jamais devemos deixar os pés fechados em sapatos
apertados. Principalmente com as crianças esses cuidados deverão ser
observados.
• 4. A anatomia do calçado deverá ser examinada com o máximo cuidado e
os já gastos - que perderam a forma primitiva - eliminados.
• 5. É importante não se usar o sapato por dois dias seguidos - eles também
deverão ser arejados.
• 6. Evite saltos muito altos e pontas estreitas. Nada de lava-pés muito
prolongados. Eles são muito gostosos, dão alívio imediato, mas diminuem
sua resistência.
59. Os agentes químicos mais
utilizados são:
• Hipoclorito de sódio: é apropriado para a desinfecção de
superfícies e ambientes. A concentração mais comum para essa
finalidade é a de 1%. Na presença de restos necróticos e sangue, a
sua atividade bactericida diminui, indicando-se portanto, a limpeza
prévia dos objetos. São corrosivos a alguns metais e o contato não
deve exceder 30 minutos, devendo se proceder o enxágüe e a
secagem;
• Compostos Fenólicos: possuem a vantagem de serem eficazes
na presença de restos orgânicos, o que os torna úteis na remoção
completa de resíduos, quando esta for impossível ou não for
prática. O hexaclorofeno provavelmente é o mais importante dos
derivados fenólicos para anti-sepsia cutânea, mas devido à
incidência de reações adversas, foi removido pela Food and Drug
Administration, dos itens de venda livre. O triclosan é dotado de
atividade bactericida de amplo espectro, exceto para a
Pseudomonas aeruginosa. É incorporado a sabões antissépticos na
concentração de até 1%;
60. • Iodo: é um dos antissépticos mais antigos para aplicação na pele e mucosa.
As novas gerações de derivados de iodo possuem ação germicida, mas não
provocam manchamento e diminuíram seu efeito cáustico. Portanto, as
superfícies mucosas e pele devem ser desinfetadas pelos compostos
liberadores de iodo (iodóforos);
• Glutaraldeído: são formulados para exibir máxima atividade em diferentes
pHs. São efetivos contra todos os microorganimos, incluindo o M.
tuberculosis. Sua baixa tensão superficial permite que penetre em sangue e
exsudatos e alcancem a superfície do instrumento com maior facilidade que
os demais desinfetantes. Embora sejam excelentes desinfetantes e
esterilizantes, não funcionam como anti-sépticos. Provocam irritações na pele
e o contato direto não deve ocorrer;
• Álcoois: os álcoois etílico e isopropílico têm sido utilizados para a desinfecção
de superfícies e para a anti-sepsia da pele. São bactericidas de baixa
potência; destroem o bacilo da tuberculose e o vírus do herpes simples, mas
são inefetivos contra os vírus hidrofílicos, como o da hepatite B. São irritantes
quando deixados por períodos prolongados, causando ressecamento na pele.
Não podem ser considerados como agentes de limpeza efetivos, bem como
na preparação de procedimentos de desinfecção e esterilização. Por essas
razões, não são aceitos pela American Dental Association (ADA) como
desinfetantes de superfícies para consultórios odontológicos.
63. Bibliografia e referências
eletrônicas
• jeremiasfolder@hotmail.com
• www.dermatologiaonline.net
• BECHELLI, L. M.,CURBAN, G.V. Compêndio de dermatologia. 5. ed., Atheneu, 1978,
Cap.17.
Micoses superficiais. p. 249-250. ESTEVES, J.A., BAPTISTA, A. P., RODRIGO, F. G.
Dermatologia. Edição da Fundação
Calouste Gulbenkian, 1996 ,p.1035-1036.
• FURTADO,T. A. Micoses superficiais. In: MACHADO, J., PINTO. Doenças infecciosas
com manifestações dermatológicas. Editora Médica e Científica, 1994, p. 404-407.
• LACAZ, C. S., PORTO, E., MARTINS,J.E.C.Micoses superficiais.In: LACAZ,C.S.,
PORTO, E.,MARTINS,J. E. C. Micologia médica: fungos,actinomicetos e algas de
interesse médico. São Paulo: SARVIER, 1984.
• SAMPAIO, S.P.A.,CASTRO, R. M, RIVITTI, E. A. Dermatologia básica. 3. ed,. Artes
Médicas,1987. p.336-337.
• TALHARI, S., NEVES, R. G. Dermatologia tropical,Editora Médica e científica Ltda, 1995,
p. 128.
• TAVARES, W.. Outros quimioterápicos. In: TAVARES, W.. Manual de antibióticos e
quimioterápicos antiinfecciosos.Rio de Janeiro: ATHENEU, 1996.