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MISSÃO É ANUNCIAR A ALEGRIA DO EVANGELHO 
Guiúa, 4 de Dezembro de 2014 
Rev.mo Senhor Bispo 
Reverendos Padres 
Amados irmãos e irmãs, 
O SAP propõe que iluminemos o caminho deste ano 2015, dedicado à missão, com a 
exortação apostólica “EVANGELII GAUDIUM” do Papa Francisco, que é um apelo 
reencontrar a alegria que vem da salvação em Cristo, como indica a introdução do 
documento: “A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira 
daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados 
do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem 
cessar a alegria” (EG 1). 
A nossa fé e toda vida cristã se nutem deste grande encontro, decisivo, como já tinha 
deixado claro Bento XVI: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma 
grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um 
novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo.» (Deus caritas est 1) 
Por isso, o Papa Francisco apela a empreendermos uma nova etapa evangelizadora, 
marcada justamente por esta alegria (EG 1). E a sua proposta chega em boa hora para 
esta assembleia. Neste sentido, o primeiro passo a dar é o acolhimento da salvação, da 
vida nova, da alegria que Cristo nos traz: 
Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje 
mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de 
se deixar encontrar por Ele, de o procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para 
alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que «da alegria trazida 
pelo Senhor ninguém é excluído»1. Quem arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando 
alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de 
braços abertos a sua chegada. Este é o momento para dizer a Jesus Cristo: «Senhor, 
deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente 
para renovar a minha aliança convosco. Preciso de Vós. Resgatai-me de novo, 
Senhor; aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.» Como nos faz bem 
voltar para Ele, quando nos perdemos! Insisto uma vez mais: Deus nunca se cansa de 
perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia. Aquele que nos 
convidou a perdoar «setenta vezes sete» (Mt 18,22) dá-nos o exemplo: Ele perdoa 
setenta vezes sete. Volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros. Ninguém 
nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere. Ele 
permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda 
e sempre nos pode restituir a alegria. Não fujamos da ressurreição de Jesus; nunca
nos demos por mortos, suceda o que suceder. Que nada possa mais do que a sua vida 
que nos impele para diante! (EG 3) 
O segundo passo a empreender, uma vez colmados desta alegria, é ir ao encontro dos 
irmãos com o entusiamo que esta salvação nos comunica, 
“porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que 
pode conter o desejo de o comunicar aos outros?” (EG 8) 
O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de 
beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma 
libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma 
vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com 
dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o 
seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: «O amor 
de Cristo nos absorve completamente» (2Cor 5,14); «ai de mim, se eu não evangelizar!» 
(1Cor 9,16). 
A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: «Na doação, a 
vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais 
desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela 
missão de comunicar a vida aos demais.» 
Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar 
aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: «Aqui descobrimos outra 
profunda lei da realidade: “A vida alcança-se e amadurece à medida que é entregue 
para dar vida aos outros.” Isto é, definitivamente, a missão». 
Consequentemente, um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de 
funeral. Recuperemos e aumentemos o fervor de espírito, «a suave e reconfortante 
alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas! (...) E que o 
mundo do nosso tempo, que procura, ora na angústia ora com esperança, possa receber 
a Boa-Nova dos lábios, não de evangelizadores tristes e descoroçoados, impacientes ou 
ansiosos, mas sim de ministros do Evangelho cuja vida irradie fervor, pois foram quem 
primeiro recebeu em si a alegria de Cristo» (EG 9-10) 
Esta abertura ao outro se realiza como comunicação de uma perene novidade, pois como 
afirmava Santo Ireneu: «Na sua vinda, [Cristo] trouxe consigo toda a novidade.» 
E diz então o papa Francisco que 
com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comunidade, e a 
proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e fraquezas eclesiais, nunca 
envelhece. Jesus Cristo pode romper também os esquemas enfadonhos em que 
pretendemos aprisioná-lo, e surpreende-nos com a sua constante criatividade divina. 
Sempre que procuramos voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho, 
despontam novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais 
eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo atual. Na realidade, 
toda a acção evangelizadora autêntica é sempre «nova» (EG 11).
E nesta tarefa o Papa coloca dois pilares fundamentais: 
* A iniciativa divina: 
Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos 
para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade 
é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, 
aquela que Ele provoca, aquela que Ele orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em 
toda a vida da Igreja, deve sempre manifestar-se que a iniciativa pertence a Deus, 
«porque Ele nos amou primeiro» (1Jo 4,19) e é «só Deus que faz crescer» (1Cor 3,7) 
(EG 12) 
* A memória: e diz o Papa que “a alegria evangelizadora refulge sempre sobre o 
horizonte da memória agradecida” (EG 13). 
E ao falar de memória o pensamento vai em primeiro lugar para a Eucaristia, memorial 
perene da salvação cristã. As nossas comunidades quase se habituaram a viver sem 
Eucaristia! A missão pode encontrar modos de recuperar a centralidade da Eucaristia e 
obter daí nova vitalidade para as famílias e para as comunidades. 
Cristo é também a Palavra de Deus e os discípulos se encontram com o Senhor nas 
palavras da Escritura. Merece louvor o trabalho do Pe. António Fonseca Maheme e 
equipa para tornar o texto bíblico disponível em língua chope, a ser apresentado 
brevemente. Merece louvor o trabalho feito pelo Pe. Alceu Agarez e Manuel Magalhães 
para tornar disponível o texto bíblico em chitswa, esperamos que ainda neste ano da 
missão possamos ver esse texto publicado; merecem louvor os trabalhos da equipa do 
frei Amaral para que saia o texto bíblico em gitonga, esperamos também seja para 
breve. Felizmente os irmãos de língua ndau já têm este texto há tempos. 
Por outro lado, a memória faz-nos presente, juntamente com Jesus, uma verdadeira «nuvem de 
testemunhas» (Heb 12,1). De entre elas, distinguem-se algumas pessoas que incidiram de 
maneira especial para fazer germinar a nossa alegria crente: «Recordai-vos dos vossos guias, 
que vos pregaram a Palavra de Deus» (Heb 13,7). Às vezes, trata-se de pessoas simples e 
próximas de nós, que nos iniciaram na vida da fé: «Trago à memória a tua fé sem fingimento, 
que se encontrava já na tua avó Lóide e na tua mãe Eunice» (2Tm 1,5). O crente é, 
fundamentalmente, «uma pessoa que faz memória» (EG 13) 
Aqui podemos referir os Mártires de Guiúa, 23 anos depois do seu belíssimo 
testemunho, sobretudo nas paróquias de origem destes nossos irmãos, onde as 
iniciativas parecem agora diminuir, bem como nas paróquias próximas de Guiúa 
(Catedral, Jangamo, Maxixe, Mongue, etc.). 
Seria salutar recordar neste ano da missão, algumas figuras da nossa história, como é 
o caso dos dois primeiros bispos da Diocese: D. Ernesto Gonçalves, de feliz 
memória, e D. Alberto Setele, de abençoada memória. Assim como fr António 
Araújo, de feliz memória, vigário geral desta diocese durante mais de vinte anos. Os 
fundadores das nossas missões e paróquias, missionários que trabalharam antes de 
nós, catequistas, pais e mães de família, jovens e crianças, modelos de vida cristã.
Merecem louvor iniciativas como as de Guiúa, onde se recordam os antigos 
missionários; a do frei Marino que publicou um livro sobre Homoíne, etc. 
Quanto aos destinatários desta missão, o santo Padre destaca: 
* A missão ad intra: os fiéis que frequentam regularmente a comunidade, reunindo-se 
no dia do Senhor, para se alimentarem da sua Palavra e do Pão de vida eterna». 
Devem ser incluídos também neste âmbito os fiéis que conservam uma fé católica 
intensa e sincera, exprimindo-a de diversos modos, embora não participem 
frequentemente no culto. Esta pastoral está orientada para o crescimento dos crentes, 
a fim de corresponderem cada vez melhor e com toda a sua vida ao amor de Deus. 
Em segundo lugar, lembramos o âmbito das «pessoas baptizadas que, porém, não 
vivem as exigências do Baptismo», não sentem uma pertença cordial à Igreja e já não 
experimentam a consolação da fé. Mãe sempre solícita, a Igreja esforça-se para que 
elas vivam uma conversão que lhes restitua a alegria da fé e o desejo de se 
comprometerem com o Evangelho. (EG 14) 
Aqui podemos pensar em tantos cristãos que depois da confirmação, deixam de 
participar na vida da comunidade. 
* E a missão ad extra: “àqueles que não conhecem Jesus Cristo ou que sempre o 
recusaram” (EG 14). Diz com efeito, o santo Padre que 
Todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de o anunciar, sem 
excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha 
uma alegria, indica um horizonte maravilhoso, oferece um banquete apetecível. A Igreja 
não cresce por proselitismo, mas «por atracção». 
João Paulo II convidou-nos a reconhecer que «não se pode perder a tensão para o 
anúncio» àqueles que estão longe de Cristo, «porque esta é a tarefa primária da Igreja». 
A actividade missionária «ainda hoje representa o máximo desafio para a Igreja» e «a 
causa missionária deve ser (…) a primeira de todas as causas». 
Que sucederia se tomássemos realmente a sério estas palavras? Simplesmente 
reconheceríamos que a acção missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja. Nesta 
linha, os Bispos latino-americanos afirmaram que «não podemos ficar tranquilos, em 
espera passiva, em nossos templos», sendo necessário passar «de uma pastoral de mera 
conservação para uma pastoral decididamente missionária». Esta tarefa continua a ser a 
fonte das maiores alegrias para a Igreja: «Haverá mais alegria no Céu por um só 
pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de 
conversão» (Lc 15,7). (EG 14-15).

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Missão como transmissao da "Alegria do Evangelho"

  • 1. MISSÃO É ANUNCIAR A ALEGRIA DO EVANGELHO Guiúa, 4 de Dezembro de 2014 Rev.mo Senhor Bispo Reverendos Padres Amados irmãos e irmãs, O SAP propõe que iluminemos o caminho deste ano 2015, dedicado à missão, com a exortação apostólica “EVANGELII GAUDIUM” do Papa Francisco, que é um apelo reencontrar a alegria que vem da salvação em Cristo, como indica a introdução do documento: “A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria” (EG 1). A nossa fé e toda vida cristã se nutem deste grande encontro, decisivo, como já tinha deixado claro Bento XVI: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo.» (Deus caritas est 1) Por isso, o Papa Francisco apela a empreendermos uma nova etapa evangelizadora, marcada justamente por esta alegria (EG 1). E a sua proposta chega em boa hora para esta assembleia. Neste sentido, o primeiro passo a dar é o acolhimento da salvação, da vida nova, da alegria que Cristo nos traz: Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de o procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que «da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído»1. Quem arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Este é o momento para dizer a Jesus Cristo: «Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de Vós. Resgatai-me de novo, Senhor; aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.» Como nos faz bem voltar para Ele, quando nos perdemos! Insisto uma vez mais: Deus nunca se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia. Aquele que nos convidou a perdoar «setenta vezes sete» (Mt 18,22) dá-nos o exemplo: Ele perdoa setenta vezes sete. Volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros. Ninguém nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere. Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre nos pode restituir a alegria. Não fujamos da ressurreição de Jesus; nunca
  • 2. nos demos por mortos, suceda o que suceder. Que nada possa mais do que a sua vida que nos impele para diante! (EG 3) O segundo passo a empreender, uma vez colmados desta alegria, é ir ao encontro dos irmãos com o entusiamo que esta salvação nos comunica, “porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que pode conter o desejo de o comunicar aos outros?” (EG 8) O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: «O amor de Cristo nos absorve completamente» (2Cor 5,14); «ai de mim, se eu não evangelizar!» (1Cor 9,16). A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: «Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais.» Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: «Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: “A vida alcança-se e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros.” Isto é, definitivamente, a missão». Consequentemente, um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral. Recuperemos e aumentemos o fervor de espírito, «a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas! (...) E que o mundo do nosso tempo, que procura, ora na angústia ora com esperança, possa receber a Boa-Nova dos lábios, não de evangelizadores tristes e descoroçoados, impacientes ou ansiosos, mas sim de ministros do Evangelho cuja vida irradie fervor, pois foram quem primeiro recebeu em si a alegria de Cristo» (EG 9-10) Esta abertura ao outro se realiza como comunicação de uma perene novidade, pois como afirmava Santo Ireneu: «Na sua vinda, [Cristo] trouxe consigo toda a novidade.» E diz então o papa Francisco que com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-lo, e surpreende-nos com a sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo atual. Na realidade, toda a acção evangelizadora autêntica é sempre «nova» (EG 11).
  • 3. E nesta tarefa o Papa coloca dois pilares fundamentais: * A iniciativa divina: Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, aquela que Ele provoca, aquela que Ele orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em toda a vida da Igreja, deve sempre manifestar-se que a iniciativa pertence a Deus, «porque Ele nos amou primeiro» (1Jo 4,19) e é «só Deus que faz crescer» (1Cor 3,7) (EG 12) * A memória: e diz o Papa que “a alegria evangelizadora refulge sempre sobre o horizonte da memória agradecida” (EG 13). E ao falar de memória o pensamento vai em primeiro lugar para a Eucaristia, memorial perene da salvação cristã. As nossas comunidades quase se habituaram a viver sem Eucaristia! A missão pode encontrar modos de recuperar a centralidade da Eucaristia e obter daí nova vitalidade para as famílias e para as comunidades. Cristo é também a Palavra de Deus e os discípulos se encontram com o Senhor nas palavras da Escritura. Merece louvor o trabalho do Pe. António Fonseca Maheme e equipa para tornar o texto bíblico disponível em língua chope, a ser apresentado brevemente. Merece louvor o trabalho feito pelo Pe. Alceu Agarez e Manuel Magalhães para tornar disponível o texto bíblico em chitswa, esperamos que ainda neste ano da missão possamos ver esse texto publicado; merecem louvor os trabalhos da equipa do frei Amaral para que saia o texto bíblico em gitonga, esperamos também seja para breve. Felizmente os irmãos de língua ndau já têm este texto há tempos. Por outro lado, a memória faz-nos presente, juntamente com Jesus, uma verdadeira «nuvem de testemunhas» (Heb 12,1). De entre elas, distinguem-se algumas pessoas que incidiram de maneira especial para fazer germinar a nossa alegria crente: «Recordai-vos dos vossos guias, que vos pregaram a Palavra de Deus» (Heb 13,7). Às vezes, trata-se de pessoas simples e próximas de nós, que nos iniciaram na vida da fé: «Trago à memória a tua fé sem fingimento, que se encontrava já na tua avó Lóide e na tua mãe Eunice» (2Tm 1,5). O crente é, fundamentalmente, «uma pessoa que faz memória» (EG 13) Aqui podemos referir os Mártires de Guiúa, 23 anos depois do seu belíssimo testemunho, sobretudo nas paróquias de origem destes nossos irmãos, onde as iniciativas parecem agora diminuir, bem como nas paróquias próximas de Guiúa (Catedral, Jangamo, Maxixe, Mongue, etc.). Seria salutar recordar neste ano da missão, algumas figuras da nossa história, como é o caso dos dois primeiros bispos da Diocese: D. Ernesto Gonçalves, de feliz memória, e D. Alberto Setele, de abençoada memória. Assim como fr António Araújo, de feliz memória, vigário geral desta diocese durante mais de vinte anos. Os fundadores das nossas missões e paróquias, missionários que trabalharam antes de nós, catequistas, pais e mães de família, jovens e crianças, modelos de vida cristã.
  • 4. Merecem louvor iniciativas como as de Guiúa, onde se recordam os antigos missionários; a do frei Marino que publicou um livro sobre Homoíne, etc. Quanto aos destinatários desta missão, o santo Padre destaca: * A missão ad intra: os fiéis que frequentam regularmente a comunidade, reunindo-se no dia do Senhor, para se alimentarem da sua Palavra e do Pão de vida eterna». Devem ser incluídos também neste âmbito os fiéis que conservam uma fé católica intensa e sincera, exprimindo-a de diversos modos, embora não participem frequentemente no culto. Esta pastoral está orientada para o crescimento dos crentes, a fim de corresponderem cada vez melhor e com toda a sua vida ao amor de Deus. Em segundo lugar, lembramos o âmbito das «pessoas baptizadas que, porém, não vivem as exigências do Baptismo», não sentem uma pertença cordial à Igreja e já não experimentam a consolação da fé. Mãe sempre solícita, a Igreja esforça-se para que elas vivam uma conversão que lhes restitua a alegria da fé e o desejo de se comprometerem com o Evangelho. (EG 14) Aqui podemos pensar em tantos cristãos que depois da confirmação, deixam de participar na vida da comunidade. * E a missão ad extra: “àqueles que não conhecem Jesus Cristo ou que sempre o recusaram” (EG 14). Diz com efeito, o santo Padre que Todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de o anunciar, sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte maravilhoso, oferece um banquete apetecível. A Igreja não cresce por proselitismo, mas «por atracção». João Paulo II convidou-nos a reconhecer que «não se pode perder a tensão para o anúncio» àqueles que estão longe de Cristo, «porque esta é a tarefa primária da Igreja». A actividade missionária «ainda hoje representa o máximo desafio para a Igreja» e «a causa missionária deve ser (…) a primeira de todas as causas». Que sucederia se tomássemos realmente a sério estas palavras? Simplesmente reconheceríamos que a acção missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja. Nesta linha, os Bispos latino-americanos afirmaram que «não podemos ficar tranquilos, em espera passiva, em nossos templos», sendo necessário passar «de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária». Esta tarefa continua a ser a fonte das maiores alegrias para a Igreja: «Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão» (Lc 15,7). (EG 14-15).