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Apresentação e divulgação das obras de arte
Profa. Dra. Catarina Argolo
Objetivo:
Conhecer a estrutura e
conteúdos mínimos que se
deve ter em consideração,
ao elaborar uma proposta
de curadoria expositiva.
Profa. Dra. Catarina Argolo
1. Apresentação
2. Desenvolvimento conceitual
3. Relação de artistas e obras
selecionadas para exposição
4. Descrição técnica do projeto
5. Desenhos construtivos, imagens,
maquetes, rendering*, etc.
6. Plano de trabalho e/ou cronograma
7. Orçamento
* Processo de criação e composição
de imagens digitais que inclui
iluminação, sombras, texturas, etc.
Profa. Dra. Catarina Argolo
1. Apresentação
•Título do projeto
•Resumo curricular do/a
curador/a relacionado
ao projeto.
Profa. Dra. Catarina Argolo
2. Desenvolvimento conceitual
do projeto expositivo
- Justificativa que argumente a ideia
do projeto e os motivos que levaram
à criação da proposta.
- Temática
- Filosofia
- Motivações
- Interesse
- Pertinência
- Intenções
- Objetivos, etc.
- Não se incluem dados técnicos nem
processos e trabalho.
- Pode-se incorporar as referências.
Profa. Dra. Catarina Argolo
3. Relação de artistas e obras
selecionadas para a exposição
• Nome dos artistas escolhidos.
• Justificativa resumida desta
seleção (exemplo slide)
• Referência curricular de conjunto
(exposição coletiva), ou individual
dos participantes, em função da
orientação da proposta.
Profa. Dra. Catarina Argolo
Exemplo de CV de artista participante: nome, justificativa e referências
Fulano A. Soares é artista com criações em dança, teatro e artes visuais. Graduado em (nome da graduação) pela
Faculdade de Artes do Rio de Janeiro e mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em (nome da graduação) do
PPGAC – UF__. Fez parte do projeto de formação (nome do projeto), no Centro Coreográfico de Montreux em
2001, com mais 11 artistas de diferentes nacionalidades. Fundador do (nome da instituição/comunidade/grupo),
importante coletivo artístico brasileiro criado em 2001 com finalização anunciada em 2011.
Criador do projeto (nome em destaque), que une trabalhos de X criadores brasileiros, foi premiado com X
(quantificar) financiamentos em [citar ano(s)]: www.wordpress.com/nomedoprojeto/riodejaneiro. Este ano, circula
pelo interior de (Estado), pelas 5 regiões brasileiras e por Nova Yorque.
Seus trabalhos já foram subvencionados e premiados por vários prêmios brasileiros, dentre eles estão: “Kodak”
(Cultura Inglesa Festival 2011), “Título do projeto” (Rumos Itaú Cultural Dança 2006/07), “Título do projeto” (Bolsa
para produção de Artes Visuais - Fundação Cultural de Vitória) e “Título do projeto” (apresentado em mais de 35
cidades brasileiras). SUAS CRIAÇÕES ATUALMENTE ENFOCAM TEMAS SOBRE A VIDA NAS MEGALÓPOLIS, GÊNERO,
E CULTURA AFROPOP.
Além de dedicar-se à criação, Fulano A. Soares coordena ambientes pedagógicos como residências e workshops e
atualmente colabora em projetos dos artistas: Beltrano Neto, Cicrano Filho, Fulano Júnior e Fulano Neto.
Fulano A. Soares é co-curador do (nome do projeto), (nome do projeto) e do (nome do projeto) e coordenador do
projeto (nome do projeto) - pautado em entrevistas como formato de discussão e produção de discurso em arte,
com desdobramento de versões nos eventos: (nome do evento), (nome do evento), (nome do evento) e (nome do
evento).
Profa. Dra. Catarina Argolo
4. Descrição técnica do projeto.
•Características materiais,
técnicas e tecnológicas
concretas.
•Recursos necessários para o
conjunto da exposição.
•Descrições técnicas de cada
uma das obras que compõem
o projeto.
Profa. Dra. Catarina Argolo
5. Desenhos construtivos,
imagens, maquetes,
rendering, etc.
•Planos técnicos
•Croquis
•Maquetes
•Simulacro do projeto
mediante uso de programas
informáticos.
•Se o conjunto da obra estiver
finalizado, incorporar imagens
das peças (ex.: obras de arte).
Profa. Dra. Catarina Argolo
6. Plano de trabalho e/ou cronograma
•Informação sobre o
desenvolvimento temporal previsto
para a materialização do projeto.
•Planificação de trabalho
•Cronograma com detalhamento do
processo de trabalho:
•Produção.
•Retirada das peças.
•Traslados
•Montagem e desmontagem, etc.
Profa. Dra. Catarina Argolo
7. Orçamento
•Deve estar detalhado ao
máximo.
•Os dados serão reais e obtidos
mediante a solicitação de
orçamentos de empresas
especializadas.
•Devidamente pormenorizado.
•Em moeda única.
•Adaptado à proposta
expositiva.
Profa. Dra. Catarina Argolo
•Honorários
•Empréstimo
•Produção
•Traslado e embalagem
•Seguros das peças indicando o
tipo de apólice (“de clavo a
clavo”, para o tempo da
exposição, para o transporte,
etc.)
•Armazenamento da exposição
(arrendamento de um espaço,
principalmente no caso de
exposições itinerantes)
•Acondicionamento da sala
(lixamento de paredes, painéis,
pintura, iluminação, etc.)
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•Publicidade e difusão da mostra
(cartazes, convites para
inauguração, notas para a imprensa)
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7. Orçamento: o que deve constar
Profa. Dra. Catarina Argolo
Apresentação e divulgação das obras de arte
Galerias de Arte
Profa. Dra. Catarina Argolo
• Não é um simples ponto
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• Criação
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artísticos e culturais
Constitui-se como um
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Galerias de Arte
Profa. Dra. Catarina Argolo
sua presença no tecido
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significativamente na
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Galerias de Arte
Por sua vez,
Profa. Dra. Catarina Argolo
Nessa perspectiva, a
concepção da Galeria
como cenário de venda
limita
a verdadeira dimensão
que ela representa como
empresa cultural.
Galerias de Arte
Profa. Dra. Catarina Argolo
Estes espaços expositivos
incidem no entorno
imediato, constituindo-se
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dinamizadores
Permitem articular novas
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Galerias de Arte
Profa. Dra. Catarina Argolo
Um ESCRITÓRIO DE ARTE tem o
compromisso de divulgar e comercializar
as obras dos artistas com os quais
trabalha. Nele existe uma liberdade
maior do que em uma galeria tanto para
o marchand como para os artistas.
O ESCRITÓRIO não se compromete em
levar os artistas às feiras nacionais e
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agenda de exposições como uma galeria.
Sendo assim, dedica-se mais à venda
sem deixar de promover exposições que
podem ter diferentes formatos.
O ESCRITÓRIO não pede exclusividade e
trabalha com um número maior de
artistas do que uma galeria.
Uma GALERIA DE ARTE tem um espaço
expositivo e uma agenda organizada de
exposições. Por conta dessa agenda e da
divulgação dos artistas e feiras, o número
de artistas normalmente é menor para
que tal função seja exercida de forma
satisfatória.
A GALERIA pode pedir exclusividade,
normalmente, quando compra obras
com regularidade, ou se compromete a
organizar exposições. Enfim, a
exclusividade pressupõe
comprometimentos de cada parte:
galerista e artista.
Algumas GALERIAS não pedem
exclusividade ou a solicita de alguns
artistas, não existe um padrão único,
depende do entendimento das partes.
Diferenças entre Escritório e Galeria de Arte
Galerias de Arte
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predominantes
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Galerias de Arte
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Relação com outras
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realizada:
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Galerias de Arte
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LINHA EDITORIAL:
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Galerias de Arte
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Recomendações
Filmes:
“Enigmas da história: Europa roubada” (YouTube)
“O melhor lance” (2013) (YouTube)
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“El falsificador español” (documentário/ YouTube)
Site:
•João Carlos Lopes dos Santos. CONSULTARTE. Disponível em: <http://www.investarte.com/consultarte/
scripts/acompanhando/5.asp>
•América Latina e Arte Contemporânea: Curadoria e Colecionismo. Disponível em: <http://www.iea.usp.
br/midiateca/video/videos-2012/america-latina-e-arte-contemporanea-curadoria-e-colecionismo>
Livros:
•OBRIST, Ulrich Hans. Uma breve história da curadoria. Tradução de Ana Resende. São Paulo: BEI, 2010.
•HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
•SANTOS, João Carlos Lopes. Manual do Mercado de Arte. São Paulo: Júlio Louzada, 1999.
•WARNKE, Martin. O artista da corte: os antecedentes dos artistas modernos. Tradução de Maria Clara
Cescato. São Paulo: EDUSP, 2001.
Profa. Dra. Catarina Argolo

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Apresentação e divulgação das obras de arte em galerias

  • 1. Apresentação e divulgação das obras de arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 2. Objetivo: Conhecer a estrutura e conteúdos mínimos que se deve ter em consideração, ao elaborar uma proposta de curadoria expositiva. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 3. 1. Apresentação 2. Desenvolvimento conceitual 3. Relação de artistas e obras selecionadas para exposição 4. Descrição técnica do projeto 5. Desenhos construtivos, imagens, maquetes, rendering*, etc. 6. Plano de trabalho e/ou cronograma 7. Orçamento * Processo de criação e composição de imagens digitais que inclui iluminação, sombras, texturas, etc. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 4. 1. Apresentação •Título do projeto •Resumo curricular do/a curador/a relacionado ao projeto. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 5. 2. Desenvolvimento conceitual do projeto expositivo - Justificativa que argumente a ideia do projeto e os motivos que levaram à criação da proposta. - Temática - Filosofia - Motivações - Interesse - Pertinência - Intenções - Objetivos, etc. - Não se incluem dados técnicos nem processos e trabalho. - Pode-se incorporar as referências. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 6. 3. Relação de artistas e obras selecionadas para a exposição • Nome dos artistas escolhidos. • Justificativa resumida desta seleção (exemplo slide) • Referência curricular de conjunto (exposição coletiva), ou individual dos participantes, em função da orientação da proposta. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 7. Exemplo de CV de artista participante: nome, justificativa e referências Fulano A. Soares é artista com criações em dança, teatro e artes visuais. Graduado em (nome da graduação) pela Faculdade de Artes do Rio de Janeiro e mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em (nome da graduação) do PPGAC – UF__. Fez parte do projeto de formação (nome do projeto), no Centro Coreográfico de Montreux em 2001, com mais 11 artistas de diferentes nacionalidades. Fundador do (nome da instituição/comunidade/grupo), importante coletivo artístico brasileiro criado em 2001 com finalização anunciada em 2011. Criador do projeto (nome em destaque), que une trabalhos de X criadores brasileiros, foi premiado com X (quantificar) financiamentos em [citar ano(s)]: www.wordpress.com/nomedoprojeto/riodejaneiro. Este ano, circula pelo interior de (Estado), pelas 5 regiões brasileiras e por Nova Yorque. Seus trabalhos já foram subvencionados e premiados por vários prêmios brasileiros, dentre eles estão: “Kodak” (Cultura Inglesa Festival 2011), “Título do projeto” (Rumos Itaú Cultural Dança 2006/07), “Título do projeto” (Bolsa para produção de Artes Visuais - Fundação Cultural de Vitória) e “Título do projeto” (apresentado em mais de 35 cidades brasileiras). SUAS CRIAÇÕES ATUALMENTE ENFOCAM TEMAS SOBRE A VIDA NAS MEGALÓPOLIS, GÊNERO, E CULTURA AFROPOP. Além de dedicar-se à criação, Fulano A. Soares coordena ambientes pedagógicos como residências e workshops e atualmente colabora em projetos dos artistas: Beltrano Neto, Cicrano Filho, Fulano Júnior e Fulano Neto. Fulano A. Soares é co-curador do (nome do projeto), (nome do projeto) e do (nome do projeto) e coordenador do projeto (nome do projeto) - pautado em entrevistas como formato de discussão e produção de discurso em arte, com desdobramento de versões nos eventos: (nome do evento), (nome do evento), (nome do evento) e (nome do evento). Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 8. 4. Descrição técnica do projeto. •Características materiais, técnicas e tecnológicas concretas. •Recursos necessários para o conjunto da exposição. •Descrições técnicas de cada uma das obras que compõem o projeto. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 9. 5. Desenhos construtivos, imagens, maquetes, rendering, etc. •Planos técnicos •Croquis •Maquetes •Simulacro do projeto mediante uso de programas informáticos. •Se o conjunto da obra estiver finalizado, incorporar imagens das peças (ex.: obras de arte). Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 10. 6. Plano de trabalho e/ou cronograma •Informação sobre o desenvolvimento temporal previsto para a materialização do projeto. •Planificação de trabalho •Cronograma com detalhamento do processo de trabalho: •Produção. •Retirada das peças. •Traslados •Montagem e desmontagem, etc. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 11. 7. Orçamento •Deve estar detalhado ao máximo. •Os dados serão reais e obtidos mediante a solicitação de orçamentos de empresas especializadas. •Devidamente pormenorizado. •Em moeda única. •Adaptado à proposta expositiva. Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 12. •Honorários •Empréstimo •Produção •Traslado e embalagem •Seguros das peças indicando o tipo de apólice (“de clavo a clavo”, para o tempo da exposição, para o transporte, etc.) •Armazenamento da exposição (arrendamento de um espaço, principalmente no caso de exposições itinerantes) •Acondicionamento da sala (lixamento de paredes, painéis, pintura, iluminação, etc.) •Montagem e desmontagem •Abertura da exposição •Publicidade e difusão da mostra (cartazes, convites para inauguração, notas para a imprensa) •Catálogo (diagramação, layout, impressão) 7. Orçamento: o que deve constar Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 13. Apresentação e divulgação das obras de arte Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 14. • Não é um simples ponto de comercialização de objetos artísticos. • Criação • Difusão • e Distribuição de bens artísticos e culturais Constitui-se como um espaço de: • A galeria de arte Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 15. sua presença no tecido urbano de grandes cidades (Nova York, São Paulo, Londres, por exemplo) pode influenciar significativamente na dinamização dos entornos: • econômicos • sociais • e culturais Galerias de Arte Por sua vez, Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 16. Nessa perspectiva, a concepção da Galeria como cenário de venda limita a verdadeira dimensão que ela representa como empresa cultural. Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 17. Estes espaços expositivos incidem no entorno imediato, constituindo-se em agentes socioculturais dinamizadores Permitem articular novas realidades sociais Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 18. Um ESCRITÓRIO DE ARTE tem o compromisso de divulgar e comercializar as obras dos artistas com os quais trabalha. Nele existe uma liberdade maior do que em uma galeria tanto para o marchand como para os artistas. O ESCRITÓRIO não se compromete em levar os artistas às feiras nacionais e internacionais e também não tem uma agenda de exposições como uma galeria. Sendo assim, dedica-se mais à venda sem deixar de promover exposições que podem ter diferentes formatos. O ESCRITÓRIO não pede exclusividade e trabalha com um número maior de artistas do que uma galeria. Uma GALERIA DE ARTE tem um espaço expositivo e uma agenda organizada de exposições. Por conta dessa agenda e da divulgação dos artistas e feiras, o número de artistas normalmente é menor para que tal função seja exercida de forma satisfatória. A GALERIA pode pedir exclusividade, normalmente, quando compra obras com regularidade, ou se compromete a organizar exposições. Enfim, a exclusividade pressupõe comprometimentos de cada parte: galerista e artista. Algumas GALERIAS não pedem exclusividade ou a solicita de alguns artistas, não existe um padrão único, depende do entendimento das partes. Diferenças entre Escritório e Galeria de Arte Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 19. Linhas programáticas predominantes • Decantação conceitual • Gênero e/ou disciplina • Segmento geracional Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 20. Relação com outras DISCIPLINAS: • Desenho • Arquitetura • Moda • Literatura Realização de AÇÕES DIDÁTICAS paralelas: • Cursos • Oficinas • Jornadas • Seminários Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 21. FINALIDADES da gestão realizada: • Labor cultural e/ou social • Labor comercial FORMAS jurídicas: • Sociedades limitadas • Autônomos • Cooperativas • Outros Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 22. ESTRUTURA de funcionamento •Recursos humanos disponíveis •Espaços •Infraestruturas PERFIL PROFISSIONAL dos(as) gestores(as): • Dedicação exclusiva à atividade ou • dependência de outras atividades econômicas de caráter público e/ou privado para a manutenção da atividade. Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 23. LINHA EDITORIAL: •Folhetos •Catálogos •Publicações periódicas •Presença na rede NÍVEL GEOGRÁFICO DE ATUAÇÃO: •Local •Nacional •Internacional NÍVEL DE RELAÇÃO INSTITUCIONAL: •Subvenções •Escola de Arte Participação em feiras ou outros eventos Galerias de Arte Profa. Dra. Catarina Argolo
  • 24. Recomendações Filmes: “Enigmas da história: Europa roubada” (YouTube) “O melhor lance” (2013) (YouTube) “Os falsários” (2007) (YouTube) “El falsificador español” (documentário/ YouTube) Site: •João Carlos Lopes dos Santos. CONSULTARTE. Disponível em: <http://www.investarte.com/consultarte/ scripts/acompanhando/5.asp> •América Latina e Arte Contemporânea: Curadoria e Colecionismo. Disponível em: <http://www.iea.usp. br/midiateca/video/videos-2012/america-latina-e-arte-contemporanea-curadoria-e-colecionismo> Livros: •OBRIST, Ulrich Hans. Uma breve história da curadoria. Tradução de Ana Resende. São Paulo: BEI, 2010. •HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003. •SANTOS, João Carlos Lopes. Manual do Mercado de Arte. São Paulo: Júlio Louzada, 1999. •WARNKE, Martin. O artista da corte: os antecedentes dos artistas modernos. Tradução de Maria Clara Cescato. São Paulo: EDUSP, 2001. Profa. Dra. Catarina Argolo