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ÁLVARO DE CAMPOS
 TRAÇOS DA SUA POÉTICA
- poeta modernista
- poeta sensacionista (odes)
- cantor das cidades e do cosmopolitanismo (“Ode Triunfal”)
- cantor da vida marítima em todas as suas dimensões (“Ode Marítima”)
- cultor das sensações sem limite
- poeta do verso torrencial e livre
- poeta em que o tema do cansaço se torna fulcral
- poeta da condição humana partilhada entre o nada da realidade e o tudo dos sonhos
(“Tabacaria”)
- observador do quotidiano da cidade através do seu desencanto
- poeta da angústia existencial e da autoironia
 1ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS – DECADENTISMO (“Opiário”, somente)
- abulia, tédio de viver
- procura de sensações novas
- busca de evasão
 2ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS
 Futurismo
- elogio da civilização industrial e da técnica (“Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r
eterno!”, Ode Triunfal)
- rutura com o subjetivismo da lírica tradicional
- atitude escandalosa: transgressão da moral estabelecida
 Sensacionismo
- vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as maneiras” –
afastamento de Caeiro)
- sadismo e masoquismo (“Rasgar-me todo, abrir-me completamente,/ tornar-me
passento/ A todos os perfumes de óleos e calores e carvões...”, Ode Triunfal)
- cantor lúcido do mundo moderno
 3ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS – PESSIMISMO
- dissolução do “eu”
- a dor de pensar
- conflito entre a realidade e o poeta
- cansaço, tédio, abulia
- angústia existencial
- solidão
- nostalgia da infância irremediavelmente perdida (“Raiva de não ter trazido o passado
roubado na algibeira!”, Aniversário)
“E afinal o que quero é fé, é calma/ E não ter
estas sensações confusas.”
“E eu vou buscar o ópio que consola.”
 TRAÇOS ESTILÍSTICOS
- verso livre, em geral, muito longo
- assonâncias, onomatopeias (por vezes ousadas), aliterações (por vezes ousadas)
- grafismos expressivos
- mistura de níveis de língua
- enumerações excessivas, exclamações, interjeições, pontuação emotiva
- desvios sintáticos
- estrangeirismos, neologismos
- subordinação de fonemas
- construções nominais, infinitivas e gerundivas
- metáforas ousadas, oximoros, personificações, hipérboles
- estética não aristotélica na fase futurista

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  • 1. ÁLVARO DE CAMPOS  TRAÇOS DA SUA POÉTICA - poeta modernista - poeta sensacionista (odes) - cantor das cidades e do cosmopolitanismo (“Ode Triunfal”) - cantor da vida marítima em todas as suas dimensões (“Ode Marítima”) - cultor das sensações sem limite - poeta do verso torrencial e livre - poeta em que o tema do cansaço se torna fulcral - poeta da condição humana partilhada entre o nada da realidade e o tudo dos sonhos (“Tabacaria”) - observador do quotidiano da cidade através do seu desencanto - poeta da angústia existencial e da autoironia  1ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS – DECADENTISMO (“Opiário”, somente) - abulia, tédio de viver - procura de sensações novas - busca de evasão  2ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS  Futurismo - elogio da civilização industrial e da técnica (“Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!”, Ode Triunfal) - rutura com o subjetivismo da lírica tradicional - atitude escandalosa: transgressão da moral estabelecida  Sensacionismo - vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as maneiras” – afastamento de Caeiro) - sadismo e masoquismo (“Rasgar-me todo, abrir-me completamente,/ tornar-me passento/ A todos os perfumes de óleos e calores e carvões...”, Ode Triunfal) - cantor lúcido do mundo moderno  3ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS – PESSIMISMO - dissolução do “eu” - a dor de pensar - conflito entre a realidade e o poeta - cansaço, tédio, abulia - angústia existencial - solidão - nostalgia da infância irremediavelmente perdida (“Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!”, Aniversário) “E afinal o que quero é fé, é calma/ E não ter estas sensações confusas.” “E eu vou buscar o ópio que consola.”
  • 2.  TRAÇOS ESTILÍSTICOS - verso livre, em geral, muito longo - assonâncias, onomatopeias (por vezes ousadas), aliterações (por vezes ousadas) - grafismos expressivos - mistura de níveis de língua - enumerações excessivas, exclamações, interjeições, pontuação emotiva - desvios sintáticos - estrangeirismos, neologismos - subordinação de fonemas - construções nominais, infinitivas e gerundivas - metáforas ousadas, oximoros, personificações, hipérboles - estética não aristotélica na fase futurista