1. O que é um sistema de ficheiros? (Pág. 2)
Sistemas de ficheiros mais conhecidos - Apple Macintosh (Págs. 3 a 4)
- UNIX (Págs. 5 a 15)
- MS-DOS/Microsoft Windows (Págs. 16 a 22)
Trabalho realizado por: Iolanda Salvador Alfaiate
Turma: TIIGR
Formador: Ricardo Silva
2. O que é um sistema de ficheiros?
• Sistema de ficheiros é a forma de organização de dados em algum meio de armazenamento de
dados em massa frequentemente feito em discos magnéticos. Sabendo interpretar o sistema de
arquivos de um determinado disco, o sistema operacional pode decodificar os dados armazenados
e lê-los ou gravá-los.
• Tal organização assemelha-se a uma biblioteca escolar. O bibliotecário organiza os livros
conforme um padrão, cuja busca, convenientemente, pretende deixar mais fácil, sem ocupar
muitas prateleiras e assegurando a ordenação deste. Ainda, certamente, organiza os livros
segundo as suas características (assunto, etc...). Depois de organizados, ou durante a
organização, o bibliotecário cria uma lista com todos os livros da biblioteca, com os seus
assuntos, localizações e códigos respetivos.
• Aplicando a analogia à informática, o sistema operacional seria o bibliotecário da "biblioteca de
dados" do computador, o disco de armazenamento. Exatamente igual à organização de uma
biblioteca, o sistema operacional guarda os dados nos espaços vazios do disco. Sabendo a
posição do arquivo a ser aberto/gravado, o sistema operacional solicita a leitura
desta, descodifica/codifica e realiza a abertura/gravação do dado.
• Um sistema de ficheiro é assim: uma forma de criar uma estrutura lógica de acesso a dados numa
partição. Sendo assim, também é importante referir que nunca poderá ter dois ou mais tipos de
sistemas de ficheiros (formatos) numa mesma partição.
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3. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
• Apple Macintosh:
-
HFS (Hierarchical File System)
Hierarchical File System, ou HFS, também é um sistema de arquivos diferente encontrado no z/OS, um sistema
operacional dos mainframes da IBM.
Hierarchical File System (HFS), é um sistema de arquivos desenvolvido pela Apple Computer para uso em
computadores rodando o Mac OS. Originalmente projetado para uso em floppy e discos rígidos, também pode ser
encontrado em suporte read-only como CD-ROMs. HFS também pode ser referenciado como HFS Standard e Mac OS
Standard, sendo que o seu sucessor HFS+ também é chamado HFS Extended ou Mac OS Extended.
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4. -
HFS+
Sistemas de ficheiros mais conhecidos
O que é? HFS+ ou HFS Plus é o sistema de arquivos desenvolvido pela Apple, Inc. para substituir o antigo (HFS)
como sistema de arquivos primário usados em computadores OS X e iOS, é um dos formatos, por exemplo, do iPod.
Ferramentas - O HFS+ oferece ao usuário conseguir formatar a unidade desejada com um registro cronológico. Com
ele, toda vez que seu Mac OS X ou outro sistema for reiniciado indevidamente, ao invés de procurar em todos os
arquivos e pastas as informações, apenas basta verificar as últimas coisas que ocorreram no disco rígido através
desta tabela.
Ao utilizar com um disco do tipo GUID, o Mac OS X formata uma partição invisível ao usuário de 200 Mb no início do
disco no formato FAT-32, para drivers utilizados pela EFI, porém, a Apple não utiliza esta partição para instalar
nenhum tipo de driver, tanto é que no "Utilitário de Disco", não consta esta partição
O HFS+ supera o seu antecessor HFS em vários quesitos: pode trabalhar com endereços de bloco de arquivos de até
32bits, contra 16bits do sistema anterior; aceita nomes de arquivos com até 255 caracteres, em vez de apenas 31; tem
formato de nome de arquivo Unicode, em vez do já antiquado MacRoman; possibilidade de lidar com arquivos de até
8EB (Exabytes). Um Exabyte equivale a um bilhão de Gigabytes. Essa possibilidade é o que faz os editores de vídeo
gostarem tanto de usar um produto Apple.
Ano de Criação: 2001
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5. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
• Unix (FreeBSD, OpenBSD, Linux, Solaris, Red Hat, Android, etc.):
- UFS
O Sistema de Arquivos Unix, do inglês Unix File System (UFS), é um sistema de arquivos usado por muitos
sistemas operacionais Unix e assemelhados. Também é conhecido como Berkeley Fast File System, BSD Fast
File System ou simplesmente FFS.
Um volume UFS é composto das seguintes partes:
Alguns blocos no inicio da partição reservados para blocos de boot (os quais devem ser inicializados
separadamente do sistema de arquivos);
Um superbloco, contendo um número mágico identificando-o como um sistema de arquivos UFS, e alguns
outros números virtuais descrevendo sua geometria, estatísticas e parâmetros de ajuste comportamental;
Uma coleção de grupos de cilindros. Cada grupo contendo os seguintes componentes:
Uma cópia de segurança do superbloco;
Um cabeçalho de grupo de cilindros, com estatísticas, listas livres etc., sobre o grupo de cilindros, similar a
àqueles no superbloco;
Um número de nós-i, cada qual contendo atributos de arquivos;
Um número de blocos de dados.
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6. -
Sistemas de ficheiros mais conhecidos
Ext2, Ext3 e Ext4
- Ext2
Ext2 significa segundo sistema de arquivos estendido. Foi introduzido em 1993. Desenvolvido por Rémy Card. Este foi
desenvolvido para superar a limitação do sistema de ficheiros originais ext. Tamanho de arquivo individual máxima pode
ser de 16 GB para 2 TB. Tamanho geral do sistema de arquivos ext2 pode ser de 2 TB para 32 TB.
-
Ext3
Ext3 significa terceiro sistema de arquivos estendido. Foi introduzido em 2001. Desenvolvido por Stephen Tweedie. A
partir de Linux Kernel 2.4.15 ext3 estava disponível. O principal benefício do ext3 é que ele permite journaling. Journaling
tem uma área dedicada no sistema de arquivos, onde todas as alterações são controladas. Quando o sistema falha, a
possibilidade de corrupção do sistema de arquivos é menor por causa do journaling. O tamanho do arquivo individual
máxima pode ser de 16 GB para 2 TB. O tamanho geral do sistema de arquivos ext3 pode ser de 2 TB para 32 TB.
Existem três tipos de diário disponível no sistema de arquivos ext3:
Jornal - Os metadados e conteúdo são salvos na revista.
Ordenada - Apenas os metadados são salvos na revista. Metadados são registradas apenas depois de escrever o
conteúdo para o disco.
Write-back - Só os metadados são salvos na revista. Os metadados podem ser registradas no diário antes ou depois que
o conteúdo é gravado no disco. É possível converter um sistema de arquivos ext2 para sistema de arquivos ext3
diretamente (sem backup / restore).
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7. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
-
Ext4
Foi introduzido em 2008. A partir do Linux Kernel 2.6.19 ext4 estava disponível. Suporta grande tamanho de arquivo
individual e tamanho geral do sistema de arquivos. O tamanho de arquivo individual máxima pode ser de 16 GB para 16
TB O tamanho do sistema de arquivos ext4 máximo geral é de 1 EB (Exabyte). 1 EB = 1024 PB (petabytes). 1 PB =
1.024 TB (terabyte). O directory pode conter um máximo de 64.000 subdiretórios (em oposição a 32.000 em ext3)
Também pode-se montar um fs ext3 existente como ext4 fs (sem ter que atualizá-lo). Vários outros novos recursos são
introduzidos na ext4: alocação multibloco, alocação atrasada, soma de verificação do jornal.
- SWAP
Memória virtual, é uma técnica que usa a memória secundária como uma cache para armazenamento secundário.
Houve duas motivações principais: permitir o compartilhamento seguro e eficiente da memória entre vários programas e
remover os transtornos de programação de uma quantidade pequena e limitada na memória principal.
A memória virtual consiste em recursos de hardware e software com três funções básicas: realocação (ou recolocação),
para assegurar que cada processo (aplicação) tenha o seu próprio espaço de endereçamento, começando em zero;
proteção, para impedir que um processo utilize um endereço de memória que não lhe pertença; paginação (página) ou
troca (swapping), que possibilita a uma aplicação utilizar mais memória do que a fisicamente existente (essa é a função
mais conhecida).
Simplificadamente, um usuário ou programador vê um espaço de endereçamento virtual, que pode ser igual, maior ou
menor que a memória física (normalmente chamada memória DRAM - Dynamic Random Access Memory).
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8. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- ReiserFS
Suporta a journaling, o mesmo foi integrado desde de seu desenvolvimento. Diferentemente do que acontece no ext3 e
ext4, que foi implementado em versões posteriores após o desenvolvimento da primeira versão.
O extFS permite trabalhar em vários modos de operação, já no ReiserFS é importante frisar que as técnicas de
journaling limitam-se, por padrão, aos metadados (conjuntos de informação sobre arquivos, como
tamanho, proprietário, permissões, data de alteração etc.). Contudo, o usuário poderá alterar seu modo de operação
para journal ou writeback, pois o ReiserFS também suporta os três modos de operação assim como no extFS, versão 3
e 4.
Como o journaling está presente desde o inicio, faz com que esse sistema de arquivos seja eficiente na recuperação do
sistema operacional como um todo em caso de problemas.
No caso de um desligamento incorreto do sistema, o ReiserFS é capaz de recuperar a consistência do sistema de
arquivos em pouco tempo e a possibilidade de perda de pastas ou partições é reduzida. Em compensação, os arquivos
que eventualmente estiverem sendo gravados no exato momento em que acabou a energia, ficarão com seus dados
corrompidos, haverá acesso aos arquivos normalmente, mas o conteúdo estará truncado ou incompleto.
Organização dos objetos do sistema de arquivos em uma estrutura de dados chamada B+Trees (árvores B+). Neste
esquema, os dados são fixados em posições organizadas por divisões denominadas folhas.
As folhas por sua vez são organizadas por nós, chamados de sub-árvores, que estão ligados a um nó raiz. Esse
processo organizacional é mais complexo, porém apresenta performance superior na gravação e no acesso aos dados
se comparado a outros sistemas de arquivos.
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9. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
-
ReiserFS
Alocação dinâmica de inodes (em poucas palavras, inodes são estruturas que contém informações sobre os
arquivos), diminuindo o desperdício de espaço. Outros sistemas de arquivos têm blocos de tamanho fixo para
alocação, assim, se não for necessário usar um bloco inteiro, o espaço restante fica em desuso. No ReiserFS a
alocação é feita com base no tamanho do arquivo.
ReiserFS tem progsreiserfs, que é um conjunto de utilitários para gerenciamento de sistema de arquivos, para
checagem, formatação, depuração etc. A formatação em ReiserFS é muito rápida.
Uma desvantagem do ReiserFS é seu consumo de CPU muito elevado, chegando a usar até 99% quando a atividade de
disco é elevada.
O futuro do ReiserFS é atualmente dado como incerto, em virtude da prisão, em 10 de Outubro de 2006, de Hans
Reiser, seu criador, e sua condenação em 28 de Abril de 2008 pelo assassinato de sua mulher no início de Setembro de
2006.
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10. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- HPFS
Foi escrita por Gordon Letwin e outros na Microsoft e adicionado ao OS/2 versão 1.2, na altura ainda um compromisso conjunto
da Microsoft e IBM. Entre as suas melhorias são: Apoio à mista caso nomes de arquivos, em diferentes páginas código. Suporte
para nomes de arquivos longos (256 caracteres por oposição ao FAT's 8 +3 caracteres).
Utilização mais eficiente do espaço em disco (arquivos não são armazenados usando vários clusters do sector, mas em uma
base por setor). Uma arquitetura interna que mantém os itens relacionados próximos uns dos outros sobre o volume de disco.
Menor fragmentação de dados. Medida com base em espaço de alocação.
Separada para datestamps última modificação, último acesso, e criação (em oposição a uma FAT da última modificação data).
Uma árvore B + estrutura de diretórios. Localizado no diretório raiz do meio-ponto, em vez de início do disco, para o acesso mais
rápido média.
O HPFS também pode manter 64 KiB de metadados ( "estendido atributos") por arquivo.
IBM oferece dois tipos de IFS drivers para esse sistema de arquivos: Um padrão com um cache limitado a 2 MiB. HPFS386
fornecido com o servidor versões do OS / 2
HPFS386 do cache é limitado pela memória disponível e foi implementado em assembler. Assim, HPFS386 é mais rápido, mas
é obrigada a pagar IBM Microsoft para cada cópia vendida. É altamente sintonizável por administradores experientes.
A IBM ainda não tinha tido direito durante HPFS, mas não HPFS386.Isto foi um resultado a partir da Microsoft e IBM
colaboração que ambos IBM e Microsoft tinha direito a usar o Windows e OS / 2 tecnologia. Microsoft utilizou o HPFS no
Windows NT. Devido à dependência da Microsoft e os longos tempos disco verificação após uma falha, a IBM portado o diário
do sistema de ficheiros JFS para OS / 2 como um substituto.
DOS e Linux através do apoio HPFS drivers de terceiros. Windows NT versões 3.51 e anteriores tinham suporte nativo para
HPFS.
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11. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- JFS
O JFS (Journaling FileSystem) é um sistema de arquivos desenvolvido pela IBM, disponível em licença open source, com
o intuito de ser utilizado nos "UNIXes" que a IBM vendia. Além de possuir journal, ele permite que as partições do
sistema sejam redimensionadas sem que seja necessário desligar o computador. O sistema de arquivos JFS também
usa a estrutura inode para armazenar a localização dos blocos de cada arquivo nas estruturas físicas do disco, a versão
JFS2 armazena esses inodes em uma árvore binária para acelerar o acesso a essas informações. Esses blocos podem
variar de 512 a 4096 bytes, e a alocação dos inodes é feita conforme é necessário.
Entretanto, inicialmente o JFS sofreu uma perda de credibilidade devido a constantes instabilidades e defeitos, caso este
que atualmente. É um sistema de arquivo criado pela IBM, para o sistema operacional AIX, utilizado também para uso no
GNU/Linux e posteriormente teve seu código fonte liberado. Criado para uso de servidores corporativos. Sendo um
sistema com estrutura inode, que armazena a localização dos blocos de cada arquivo nas estruturas do disco.
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12. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- JFS
O JFS é formado pelas seguintes estruturas internas:
Agregado: matriz de blocos de disco que inclui um superbloco e um mapa de alocação.
Fileset: contém as estruturas de controle, sendo O superbloco agregado, o mapa de alocação de disco, o descritor de
arquivos, o mapa de inodes, os inodes, os diretórios e as estruturas de endereçamento representam as estruturas de
controle ou metadados do JFS.
Logs: Os logs do JFS são mantidos em cada agregado e usados para gravar informações sobre operações nos
metadados. Journaling: armazena em logs os metadados.
JFS aloca dinamicamente o espaço para inodes de disco conforme sua necessidade, liberando esse espaço quando
deixar de ser requerida. Esse suporte impede que os inodes se localizem em regiões fixas do disco. A versão JFS2
armazena esses I-nodes em uma árvore binária utilizada para acelerar o acesso a essas informações
e, consequentemente, aumentar a velocidade de acesso aos dados dos arquivos, podem variar de 512 a 4096 bytes.
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13. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- XFS
Possui journaling na sua estrutura, porém o journal no XFS se comporta de forma similar a outros sistemas de
arquivos, mantendo somente a gravação dos metadados dos arquivos no journaling, fazendo com que a consistência
do sistema de arquivos como um todo fique preservada. XFS faz uso do journaling Lógico, assim, se um arquivo
estiver sendo usado e as alterações dos metadados não forem gravadas antes de um erro ou falha (falta de energia por
exemplo), o arquivo poderá ficar corrompido, já que seu conteúdo não foi salvo e os metadados não foram colocados
no journal antes da gravação do arquivo no sistema de arquivos.
É um sistema de arquivos de 64 bits compatível com sistemas de 32 bits também. Em sistemas 64 bits há um limite de
tamanho de 8 EiB para cada arquivo, já em sistema de 32 bits o tamanho máximo do volume ou arquivo é limitado a 16
TiB.
Os tamanhos de blocos variáveis: tamanho de blocos do sistema representa a unidade de alocação mínima. XFS
permite que o sistema de arquivos seja criado com tamanhos de blocos que variam entre 512 bytes e 64
kilobytes, permitindo que o sistema de arquivos ajuste-o para o uso esperado.
Quando está trabalhando com muitos arquivos pequenos, um tamanho de bloco pequeno é o ideal, mas para um
sistema lidando principalmente com arquivos grandes, um tamanho de bloco maior pode proporcionar uma vantagem
quanto ao desempenho.
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14. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- XFS
A desfragmentação online: Embora o XFS use alocação com atraso, isso melhora significativamente a resistência do
sistema de arquivos para os problemas de fragmentação. XFS fornece um utilitário de desfragmentação que pode
desfragmentar os arquivos com o sistema de arquivos em uso.
A criação do sistema de arquivos XFS é muito rápida.
Redimensionamento online: XFS oferece a 'xfs_growfs', utilitário para executar o redimensionamento online de
sistemas de arquivos XFS.
Espaço onde se encontra o sistemas de arquivos XFS podem ser alterados desde que haja espaço restante não
alocado no dispositivo para adicionar ao XFS. Este recurso é normalmente usado em conjunto com o gerenciamento
de volume, caso contrário a partição que mantém o sistema de arquivos terá que ser ampliada separadamente.
Utilitários para gerenciamento do sistema de arquivos inclusos no xfsprogs, tais para checagem do mesmo, aplicação
do sistema de arquivos, ajustes no sistema de arquivos entre outros.
Cotas de disco: Cotas para sistemas de arquivos XFS são ativadas quando o sistema de arquivos é montado, diferente
de outros sistemas de arquivos que na maioria exigem serem montados primeiro para depois ativar a quota com o
quotaon.
Trabalha muito bem com arquivos grandes (leitura e gravação), principalmente em sistemas que armazenam muitos
arquivos de grande tamanho. Lembre-se o XFS foi desenvolvido para trabalhar em grandes sistemas, principalmente
de 64 bits.
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15. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- ZFS
ZFS é um sistema de arquivos originalmente criado pela Sun Microsystems para o sistema operacional Unix. Por ser
proprietária do SO Solaris e OpenSolaris, a solução foi implantada nas plataformas. O significado original era
"Zettabyte File System", mas agora é um acrônimo recursivo. As características do ZFS incluem grande capacidade de
armazenamento, integração de conceitos de sistema de arquivos e administração de volumes, a novel on-disk
structure, lightweight instances, e storage pool management fácil. ZFS é implementado como um software livre ('opensource') licenciado sobre a licença CDDL.
Utilizada com o Sun Storage 7000 como uma solução que mudou a história de algumas empresas de hospedagem de
arquivos nos Estados Unidos, onde, determinada empresa utilizava serviços de Storage de terceiros, gastando muito e
tendo pouco rendimento.
Através do Sun Storage 7000 com o sistema operacional OpenSolaris, a empresa obteve um grande sucesso, já que o
mesmo suporta arquivos com mais de 1 Zb em apenas um único arquivo, com uma tabela de partição
diferenciada, com sistema RAID que suporta qualquer tipo de pico de utilização, utilizando discos de SSD e HDD para
montar uma única unidade que varia de 140 Tb à 250 Tb.
Apesar de a tabela de partição servir um arquivo de 1 Zb, não existem ainda soluções no mercado, Storages solitários
(sozinhos) com esta capacidade, mas, talvez sim, um conjunto deles seja possível gravação de informações grandes.
A ZFS também possui em sua tabela de partição, suporte à acesso em nível de usuário semelhante à ACL da partição
NTFS do Windows NT, inexistente nas partições FAT e FAT32 dos sistemas Windows inferiores ao core NT.
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16. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
• MS-DOS/Microsoft Windows:
- FAT 12
FAT12 é uma versão do FAT, um sistema de arquivos, que foi utilizado pela primeira vez
no sistema operacional DOS. Atualmente pode ser verificado o seu emprego no Windows
XP (formatação de dispositivos de armazenamento de câmeras digitais para placas de
baixa capacidade). Por ser um sistema de arquivos mais simples a FAT12 ainda é
utilizada pelo Windows (mesmo com o sistema NTFS) para formatar disquetes. O sistema
FAT12 possui um limite máximo para uma partição de 16MB, com cluster de 512
bytes, 1K, 2K e 4K.
Trata-se de um sistema que funciona através de uma espécie de tabela que contém
indicações para onde estão as informações de cada arquivo. Quando um arquivo é salvo
num disquete, por exemplo, o FAT12 divide a área do disco em pequenos blocos.
Assim, um arquivo pode (e ocupa) vários blocos, mas eles não precisam estar numa
sequência. Os blocos de determinados arquivos podem estar em várias posições
diferentes, foi aí que surgiu a necessidade de uma tabela para indicar cada bloco.
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17. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
-
FAT 12
O FAT12 organiza os dados em discos fixos e disquetes. O que distingue a FAT12 é a sua convenção de nomes de
arquivos. Os nomes são constituídos por até 8 caracteres, um caráter separador constituído por um ponto (.) e uma
extensão do nome com até 3 caracteres. A grande vantagem de volumes FAT é que são acessíveis pelo DOS, pelo
Windows e pelo OS/2. Também é o único sistema de arquivos utilizado para disquetes e outros meios removíveis. Os
volumes FAT não diferenciam maiúsculas de minúsculas.
Com o surgimento de dispositivos de armazenamento com mais capacidade e cada vez mais sofisticados, o sistema
FAT12 foi ganhando alterações. Essas alterações foram necessárias porque o FAT12 era limitado à determinada
capacidade de armazenamento. Um exemplo disso, é que ele só operava com tamanho máximo de 2 GB. Assim, num
disco de 5 GB, seria necessário dividi-lo em 3 partições. Fora o fato de que o FAT12 apresentava problemas com
informações acima de 512 MB.
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18. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- Fat16
O FAT16 é uma espécie de "pau pra toda obra", já que é compatível com praticamente todos os sistemas operacionais
e também dispositivos como câmeras, palmtops, celulares e MP3players. Ele é o sistema de arquivos usado por
padrão nos cartões SD e também nos pendrives de até 2 GB. Só recentemente os cartões passaram a utilizar
FAT32, com a introdução do padrão SDHC.
No sistema FAT, o HD é dividido em clusters, que são a menor parcela do HD vista pelo sistema operacional. Cada
cluster possui um endereço único, que permite ao sistema localizar os arquivos armazenados. Um grande arquivo
pode ser dividido em vários clusters, mas não é possível que dois arquivos pequenos sejam gravados dentro do
mesmo cluster. Cada cluster pode ser composto por de 1 a 64 setores (ou seja, de 512 bytes a 32 KB), de acordo com
o tamanho da partição.1p9
A principal limitação é que, como o nome sugere, o FAT16 usa endereços de 16 bits para endereçar os clusters dentro
da partição, permitindo um máximo de 65536 clusters, que não podem ser maiores que 32 KB. Isso resulta num limite
de 2 GB para as partições criadas.
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19. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- Fat32
Com o FAT32, o desperdício em disco foi sensivelmente reduzido. O FAT16, seu antecessor, utilizava clusters de até
64 KB enquanto o FAT32 pode utilizar clusters de 4 KB. Se um arquivo ocupa 4 KB de espaço, tanto no FAT16 como
no FAT32 a ocupação será de 1 cluster, porém, no caso do FAT16 os 60 KB restantes serão alocados, apesar de
ficarem fisicamente vazios.
A maioria dos drives removíveis (PenDrives, Discos USB, Disquetes) utilizam o FAT12 (Disquete) 16 ou 32 como
sistema de arquivos. O FAT é mais adequado a pequenos volumes de disco em comparação ao NTFS, pois minimiza
o overhead de controle, ou seja, ele é menos pesado e deixa mais bytes livres para os dados em si.
O FAT32 é mais confiável, pois ele consegue posicionar o diretório principal em qualquer lugar do disco. Nos sistemas
FAT antigos, havia uma limitação no número de entradas que podiam ser alocadas no diretório principal (512 arquivos
e/ou pastas). Não há essa limitação no FAT32.
Suporta arquivos de até 4 GB e o nome dos arquivos passou de 8 para 256 caracteres e superou o antigo limite de 3
caracteres para a extensão, embora este padrão ainda seja largamente utilizado.
É possível mudar o tamanho da partição, porém essa operação é arriscada. Faça um backup (cópia de segurança)
antes, evitar perda de dados. Apesar disso, esta capacidade não foi implementada no FAT32 pela Microsoft. Para
utilizar esta facilidade deve-se usar programas particionadores que conseguem redimensionar uma partição FAT32
inserido este recurso ao sistema de arquivos, como o Partition Magic.
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20. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- Fat32
O FAT32 é cerca de 6% mais lento que o sistema FAT16. Como o tamanho do cluster é menor, existirão mais clusters
no disco tornando um pouco mais demorado o armazenamento de dados.
Não é possível limitar o acesso de determinados arquivos a determinados usuários. O FAT32 tem apenas as mesmas
quatro permissões que existiam desde o MS-DOS (Somente Leitura, Sistema, Oculto e Arquivo).
Um outro problema da FAT32 é a "incompatibilidade" com sistemas antigos. O DOS NT 4.0 e abaixo, OS/2 e Windows
95 (antes do OSR2), não conseguem ler discos neste padrão. Da mesma forma, utilitários (como por exemplo, utilitário
de disco), que acessavam diretamente o disco, e foram desenvolvidos para FAT16, também não funcionam. Como
praticamente todos migraram para sistemas que suportam a FAT32 (Windows 98, ME, 2000, XP), e quase não se
encontram mais sistemas utilizando DOS/NT/OS2, esta incompatibilidade acabou deixando de ser um problema na
realidade atual.
Não possui recursos de segurança como o NTFS. Utiliza uma cópia backup da tabela de alocação como sistema de
segurança para corrompimentos. Este procedimento é ineficiente, pois uma queda de energia durante uma operação
que modifique os metadados pode tornar a partição inacessível ou corromper severamente diversos arquivos.
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21. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- ExFat
Limite máximo do tamanho de cada arquivo passa para 16 Exabytes, ao contrário do antigo, que só suportava 4
Gigabytes. A sua capacidade teórica é de 64 ZB (zettabyte) (64 ZB = 75.557.863.725.914.323.419.136 bytes = 70
Trilhões de Gigabytes), mas a Microsoft não recomenda capacidades acima de 512 TB. Suporte para um número maior
de arquivos no mesmo diretório, neste caso 1000. Melhor alocação e gerência do espaço livre em disco devido à
introdução de uma nova organização da memória (Bitmap).Suporte a lista de controle de acesso. Aumento do tamanho
do Cluster (Grupo de Setores ocupados num disco) para 2255 bytes e implementação do limite até 32MB.
Não é compatível com a maioria dos dispositivos (câmeras, players,...), sendo seu uso restrito a computadores com
sistemas Microsoft modernos.
Dispositivos usando exFAT não poderão usar o recurso ReadyBoost do Windows Vista. Introduzido no primeiro Service
Pack do Windows Vista e presente desde a build 6801 do Windows 7, em Janeiro de 2009, a Microsoft decidiu
implementar o exFAT no Windows XP por meio de uma actualização1 a fim de estender o suporte do sistema de arquivos
nos sistemas operacionais mais usados. Porém, existem erros no suporte ao sistema no Windows XP, visto que a
atualização só adiciona funcionalidades como formatação e reconhecimento do sistema de arquivos nos dispositivos que
usam o mesmo e este não vem por padrão e não tem ligação com outros recursos, assim, a desfragmentação do
dispositivo e outros recursos estão ausentes.
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22. Sistemas de ficheiros mais conhecidos
- NTSF
NTFS (New Technology File System) é um sistema de arquivos que surgiu com o lançamento do Windows NT, e
passou a ser bem aceito e utilizado nas outras versões do Windows posteriormente.
Uma dessas vantagens diz respeito ao quesito “recuperação”: em caso de falhas, como o desligamento repentino do
computador, o NTFS é capaz de reverter os dados à condição anterior ao incidente. Isso é possível, em
parte, porque, durante o processo de boot, o sistema operacional consulta um arquivo de log que registra todas as
operações efetuadas e entra em ação ao identificar nele os pontos problemáticos. Ainda neste especto, o NTFS
também suporta redundância de dados, isto é, replicação, como o que é feito por sistemas RAID, por exemplo.
Algumas características são: neste modelo, temos o tamanho limite do arquivo de acordo com o tamanho do volume;
os nomes dos arquivos podem ter 32 caracteres; tem suporte a criptografia, indexação e compactação; seus clusters
podem chegar a 512 bytes; é mais seguro que o FAT; permite política de segurança e gerenciamento; menos
fragmentação; melhor desempenho; recuperação de erros mais fácil; caso seja usado em mídias, podem se corromper
mais facilmente; é um pouco mais lenta que o FAT32 devido as diretivas de segurança que o FAT32 não tem e
precisam ser acessados durante leitura e gravação de dados; utiliza a tabela MFT (Master File Table) para registrar a
utilização de cada cluster de um disco;
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