Este capítulo discute que a Lei de Deus sempre existiu desde a criação, representando o caráter imutável de Deus. A Lei existia antes de Adão e foi dada a ele no Paraíso, não surgindo apenas no Monte Sinai. A Lei diferencia o certo do errado e é necessária para haver pecado e justiça.
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Introdução
Muito já se escreveu sobre o Sábado e muito será ainda escrito sobre ele
porque é o único dos Dez Mandamentos que foi mudado e, desde então,
defensores da manutenção ou da mudança deste dia de descanso
escreveram e escreverão a respeito. Não é de se estranhar, pois, que Peter
Goldschmidt tenha resolvido tomar sua pena e trazer seus argumentos. Ele
chegou a conclusão de que, em assuntos de religião, ou seja, de re-ligação
com Deus , o único caminho certo e seguro é seguir a Palavra e os
ensinamentos divinos.
Das minhas recordações das salas de aulas, lembro-me sempre de um
detalhe marcante na vida do professor: sua capacidade de ensinar sob as
mais variadas formas, porque, se o aluno não entende o assunto explicado
de uma maneira, vai compreendê-lo quando for ensinado de outra e,
nessas tentativas, o mestre se vai esforçando até que a mente do aprendiz
se abra para a verdade. Por que me lembrei disto? Muito simples. Porque
Peter Goldschmidt argumenta sobre o Sábado de uma forma peculiar, a sua
própria, detendo-se num diálogo simples e claro
sobre o tema. Seu estilo é mais uma tentativa de levar o homem a pensar
sobre a importância do dia de repouso cristão. O tempo gasto na leitura
desta sua obra será recompensado com paz de espírito nesta terra e, na
eternidade, com a salvação
Renato Emir Oberg
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Antes de ler este livro, fechando seus olhos, ore:
“ Senhor Jesus, tu sabes que eu te amo e pretendo fazer a tua vontade;
por isto, ilumina-me com teu Espírito Santo, para que eu possa
compreender as tuas palavras. Amém.”
Sobre a Salvação
Leia os seguintes textos,antes de ler este livro:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna.”
S. João 3:16
“...pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é
dom de Deus...”
Efésios 2:8
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3. “De maneira que a Lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo,
a fim de que fôssemos justificados por fé.”
Gálatas 3:24
“...logo, já não sou eu quem vive,mas Cristo vive em mim; e esse
viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que
me amou e a si mesmo se entregou por mim.”
Gálatas 2:20
“Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se
tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um
só, muitos se tornarão justos.” Romanos 5:19
Quanto a este assunto da Salvação, não há muita dúvida entre nós
Cristãos.
Não há nada que eu possa fazer para me salvar.
A minha salvação é um Dom.Uma doação.
Um Dom imerecido e gratuitamente fornecido por Deus, pela morte de
Jesus Cristo por nós. Cabe a mim somente aceitá-lo, e eu serei salvo.
Então para que este livro?
Para que falar de Lei e de Sábado se eu já estou salvo em Cristo?
Bem, entenderemos isto, não no início, mas até o final destas páginas, com
certeza.Ao longo desta boa Leitura,você terá sua resposta.
Que Deus abençoe seus olhos e seu coração, enquanto ler este livro.
Que assim seja.
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Os dez mandamentos
Êxodo 20.3-17
1º “Não terás outros deuses diante de mim.” (v. 3)
2º “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que
há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem na águas debaixo de
terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu
Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira
e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil
gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
(vs. 4-6)
3º “Não tomarás o nome do Senhor, t neu Deus, em vão, porque o Senhor
não terá por inocente o que tomar
o seu nome em vão.” (v. 7)
4º “Lembra-te do dia de SÁBADO, para o santificar. Seis dias trabalharás e
farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o SÁBADO do Senhor, teu Deus;
não farás nenhum trabalho,nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o
teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas
portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o
mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 01 - A Lei
Onde surgiu a Lei?
Esta pergunta simples é de vital importância para a compreensão da
Salvação e da função da graça de Cristo. Alguns erroneamente pensam
que a Lei e os Dez mandamentos, surgiram com Moisés no monte Sinai.
A Lei sempre existiu
A Lei, seja ela resumida em dez preceitos (Êxodo 20:3-17) ou em apenas
dois (Marcos 12:29-31), existe desde antes da criação do nosso mundo, ou
melhor, antes da criação do universo, ou ainda, existe desde a eternidade.
E, como nós sabemos, a Lei é baseada no caráter de Deus, é a Lei do
Amor.
A mesma Lei, que regeu a vida dos anjos, criaturas de Deus, rege hoje o
homem e regerá no futuro a vida dos salvos pela eternidade.
A Lei é a representação do caráter de Deus
A Lei é a própria representação do caráter de Deus.
A Lei sempre existiu e foi dada ao homem muito antes de Moisés. O
primeiro homem a conhecê-la aqui neste mundo foi Adão. Foi ele que
conheceu de perto ao nosso Criador. Foi ele o primeiro que ouviu do eterno
amor de Deus, sobre a importância de cuidar de suas obras, sobre a
importância de honrá-lo com um dia especial de guarda, sobre a
importância de ser fiel à sua esposa, sobre a importância de ter Deus em
primeiro lugar.
Se você ler os dois primeiros capítulos de Gênesis e depois Êxodo capítulo
20, você verá claramente a mesma Lei de Deus exposta de diferentes
maneiras, embora com um só significado.
Nosso Deus é um Deus de ordem, um Deus perfeito; e todas as suas obras
são feitas com perfeição e harmonia. O mesmo Universo, criado por Deus,
há não sei quantos zilhões de anos atrás, continua funcionando como um
máquina perfeita; as estrelas nascem, passam por todos os seus processos
e morrem. Sua matéria restante se transforma em nebulosas que, por sua
vez, dão origem a outras estrelas, e assim por diante.
As Leis do universo são imutáveis.
Nosso Deus é imutável e suas Leis também.
“Porque Eu, o Senhor, não mudo….” Mal.3:6
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do
Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de
mudança.” Tiago 1:17
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6. Nosso Deus não é igual aos deuses mitológicos que mudavam de humor de
acordo com a oferenda a eles oferecida. Muito pelo contrário, Ele é um
Deus fiel e justo.
Como confiaríamos em um Deus que não fosse assim?
Como confiaríamos em um Deus que mudasse as regras quando bem lhe
aprouvesse?
A Lei de Deus sempre existiu.
Nunca foi e nunca será mudada, pois ela representa o caráter de um Deus
imutável.
Adão e Eva foram tirados do Jardim por desobedecerem a Lei de Deus.
Caim foi rejeitado por não tê-la obedecido. Noé foi achado justo perante a
Lei de Deus.
Era a Lei que fazia a distinção entre os Filhos de Deus e os Filhos dos
homens na era antediluviana. O patriarca Abrãao viveu segundo a Lei de
Deus. Foi assim com Isaque, Jacó, José e tantos outros.
No princípio, a Lei não foi escrita
Outro ponto a ser analisado é que a Lei, no princípio, não foi escrita. Não
havia esta necessidade. Nossos primeiros pais viviam em contato direto
com Deus. Os preceitos eram passados de pai para filho oralmente.
A Lei foi escrita somente no Sinai com o objetivo de lembrar ao povo de
Deus aquilo que eles haviam esquecido durante os 400 anos de
escravidão. Durante todas as épocas houve sempre alguém que manteve
vivos os Preceitos Divinos, até mesmo quando o povo de Israel se afastou
de Deus. Havia necessidade de relembrar a Lei.
A Lei é tão importante, que foi diferenciada do resto dos preceitos dados
por Deus.
A Lei de Deus difere dos preceitos humanos
A Lei diferia tanto dos preceitos humanos que foi colocada em lugar
diferenciado: na Arca da Aliança.
“ E porás na arca o Testemunho, que eu te darei.” Êxodo 25.16
Ela foi separada do resto dos preceitos e das Leis cerimoniais de Israel. Os
40 anos de Israel no deserto constituíram uma grande escola, onde todos
os preceitos de saúde, de convivência justa e de amor foram ensinados. O
próprio santuário no deserto foi colocado para que, através de seus
simbolismos, os homens de Israel entendessem o plano de salvação que
era tão claro nas vidas de Adão, Noé e Abraão.
Deus resumiu em Êxodo 20 tudo aquilo que sempre existiu no céu:
O amor a Deus acima de todas as coisas,
e o respeito e amor ao próximo, seja ele um ser humano ou um anjo.
Se você ainda tem dúvidas, veja por este lado. Só há pecado se houver
Lei.
“Todo aquele que pratica pecado também transgride a Lei: porque
o pecado é a transgressão da Lei.” I João 3.4
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7. Seguindo este raciocínio lógico, chegamos às seguintes conclusões:
Se Lúcifer pecou no céu, então havia Lei no céu.
Ele se colocou acima de Deus.
Se Adão pecou, era porque havia Lei no Éden.
Ele colocou sua mulher e o desejo de conhecimento acima de Deus.
Se Caim foi condenado, era por que a Lei continuava valida depois da
saída de seus pais do Paraíso. E assim por diante.
Não existe justiça sem que haja alguma Lei.
Se não houver um padrão de atitudes, não há como diferenciar o “certo”
do “errado”.
Como Deus poderia ter expulso Adão e Eva do Paraíso, sem que houvesse
uma Lei a ser transgredida?
Como punir os antediluvianos, por suas ações imorais?
Como destruir Sodoma e Gomorra, se não houvesse Lei?
Adão, Caim, Abraão, Moisés,... todos pecaram. Pecaram porque havia Lei.
E, uma vez que nosso Deus e seu caráter são imutáveis, a mesma Lei, que
os condenou, também nos condena hoje.
A mesma fé e graça, que os salvaram, são a mesma fé e graça que nos
salvam hoje.
O Plano da Salvação é um só.
É um só, desde a criação do mundo até o final dos tempos. Jesus já havia
se proposto a morrer por todos os pecadores quando ainda estava no céu.
Morrer por todos. Antes e depois da sua vinda.
“ ...aqueles, cujos nomes não foram escritos no livro do Cordeiro,
que foi morto desde a fundação do mundo.” Apoc. 13:8
Adão perdeu o Jardim do Éden, mas não perdeu a fé em um Salvador
vindouro. A sua salvação veio pela fé, que ele tinha no Messias que viria. E
não foi só ele.
“Não foi por intermédio da Lei que, a Abraão ou à sua
descendência, coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e, sim,
mediante a justiça da fé.” Rom. 4:13
E, assim por diante, poderíamos citar dezenas de exemplos bíblicos de
pessoas que foram salvas pela sua fé, e não pelas suas obras.
O Plano de Salvação é este.
É, sempre foi, e sempre será, até a volta de Cristo Jesus. O Plano de
Salvação é o mesmo.
A Lei, que revela o caráter de Deus, também é a mesma.
Pergunta:
Se sou salvo pela Graça, por que tenho que
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8. guardar a Lei?
Resposta:
Você não tem que guardar a Lei para ser salvo, mas
guardará a Lei porque já é salvo e liberto por Jesus Cristo.
Leia os seguintes versos:
“Porque Deus amou ao mundo, de tal maneira,
que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé;
e isso não vem de vós; é dom de Deus.” Efésios 2:8
“De maneira que a Lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo,
a fim de que fôssemos
justificados por fé.” Gálatas 3.24
Crendo em Cristo e na sua morte por nossos pecados, não dependemos
mais dos nosso próprios esforços para buscar a salvação. Se assim fosse,
estaríamos todos perdidos, pois nenhum homem foi jamais capaz de
guardar a Lei durante toda sua vida, exceto Jesus Cristo, o Nazareno.
Sendo assim,todos estaríamos condenados. Não só nós como também
todos que viveram antes de nós, inclusive Abraão e Moisés.
Bem, vamos relembrar o que já vimos:
Para sermos salvos, precisamos estar perdidos;
se estamos perdidos, é porque nós pecamos;
se nós pecamos, é porque existe Lei.
A mesma Lei, que sempre existiu.
“...porque a Lei suscita a ira; mas onde não há Lei, também não há
transgressão.” Rom. 4:15
Então você pergunta de novo:
Muito bem, se, para sermos salvos, não precisamos da Lei, então, para
que serve a Lei?
Os versículos já nos disseram. A Lei nos serve de aio, de guia para nos
mostrar
a diferença entre o certo e o errado.
Se somos do pecado, somos condenados pela Lei. Se somos salvos em
Cristo, pela fé, somos aprovados pela Lei.
A Lei mostra, para aquele que escolheu seguir a Cristo, qual deve ser o
seu verdadeiro proceder em relação ao Pai: O que Lhe agrada, e quais são
Seu planos de vida para nós.
Digo novamente: Não temos que guardar a Lei para sermos salvos. Nós a
guardamos, porque amamos ao Deus que nos salvou.
Jesus disse:
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” S. João 14:15
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 02 - A Lei da Liberdade
“Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como aqueles que
hão de ser julgados pela Lei da liberdade.” Tiago 2:12
“Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante,
assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto
natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se
esquecer de como era a sua aparência. Mas aquele que considera,
atentamente, a Lei perfeita, Lei da liberdade, e nela persevera, não
sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem
aventurado no que realizar.”
Tiago 1:23-25
Nestes dois textos, escritos por Tiago, discípulo de Jesus, vemos a
importância de guardar a Lei de Deus para os que são salvos em Cristo.
Ele nos alerta que não só devemos ouvir, mas também praticar a Lei em
nossa vida, para adquirirmos perfeita liberdade.
Vemos aqui duas palavras, que parecem estar em oposição. Lei e
Liberdade. Tiago nos diz que guardar a Lei é ter liberdade. E é verdade!
Em nossa sociedade, temos liberdade apenas quando fazemos as coisas
dentro de uma ordem que foi pré estabelecida (lei). Veja o seguinte
exemplo:
Se você estacionar o carro em lugar proibido e prejudicar o trânsito,com
certeza será multado.
Se você roubar o seu vizinho, com certeza será preso.
Se você matar uma outra pessoa, provavelmente passará os próximos 30
anos trancado em uma jaula.
Viram?
Guardar a Lei não prende e não escraviza; pelo contrário, dá liberdade a
você.
E mais, a Lei serve para proporcionar a você uma vida melhor. Imagine se
cada um dirigisse seu carro por qualquer lado da rua, em qualquer direção.
Imagine um cruzamento sem semáforo, guardas ou preferenciais.
A nossa vida seria um caos. As Leis de trânsito tornam possível a você ir
de um local para outro em relativa ordem e segurança. Elas permitem que
você dirija a 100K/H em uma auto-estrada, que passe a menos de um
metro de outro veiculo em direção contrária, sem que haja qualquer
acidente.
A Lei de Deus tem a mesma função: Proteger-nos e nos dar uma vida
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11. melhor.
Se você não adulterar, com certeza sua família será mais estável, seus
filhos terão pais exemplares e você terá uma vida feliz.
Se você honrar e respeitar a seus pais, com certeza seu filhos e amigos
também respeitarão a você.
Se você confiar em Deus como seu guia e único Deus, sua vida será mais
feliz e saudável.
Se você separar um dia para louvar a Deus, aprender sobre Ele e
descansar de sua obras diárias, dificilmente, você terá problemas com
stress, fadiga ou excesso de preocupação.
A Lei liberta, não escraviza. A Lei é para liberdade, não para prisão.
Veja por exemplo o violão:
Para conseguir qualquer som de sua cordas, elas precisam estar presas de
maneira correta nas tarraxas. Com isto, você consegue tirar delas
melodias maravilhosas.
Se a corda estiver solta, dificilmente vai produzir qualquer som; muito pelo
contrário, vai causar só incomodo. Afinal, para que serve um corda de
violão, fora do violão?
Da mesma forma, Deus só pode tirar “som” de sua vida, se você aceitar
viver de modo agradável a Ele.
Simples, não? Afinal, foi Ele quem nos criou. Deus conhece cada pedaço do
nosso corpo e sabe o que é melhor para nós.
“Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro
foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e
determinado, quando nem um deles havia ainda.” Salmo 139:16
Veja o que disse o próprio Jesus:
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua
alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e
amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse:
Faze isto e viverás.” S. Lucas 10:27,28
Muito bem, se você leu este livro até agora, de coração aberto, conferiu as
passagens bíblicas com cuidado, deve ter então a mesma opinião que eu:
Sou salvo pela fé, e devo obedecer a Deus, por opção, pois O amo e quero
fazer a Sua vontade.
Deixe Jesus salvar você, entregue sua vida a ele e faça a Sua vontade por
amor a Ele
e certamente você viverá.
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 03 - O Sábado
É estranho que hoje, as pessoas aceitem os Dez mandamentos como
sendo apenas nove.
Uma religião foi mais longe e transformou os dez em oito, sumindo com o
segundo e mudando o quarto, duplicando o décimo.
É estranho como as pessoas pensam… Vale o mandamento “Não
matarás”, o “amarás a Deus sobre todas as coisas”, e até vale o “não
levantarás falso testemunho”; mas o mandamento para “guardar o
sábado”, este não vale. Agem como se o Sábado tivesse sido abolido,
mudado, riscado, e cumprido. E os outros mandamentos? Não? Por que?
O Quarto Mandamento
Antes de continuar, vamos reler os Dez mandamentos, com estão na
Bíblia. Você pode ler Êxodo 20: 3-17 na sua Bíblia ou conferir, nas
primeiras páginas deste livro a sua transcrição.
Muito bem, agora que você já tem um visão geral do caráter de Deus e
sua representação na Lei, vamos analisar o “polêmico” quarto
mandamento.
Qual é sua origem, sua importância, seu objetivo e, afinal, por que ele não
é obedecido hoje em dia pela maioria dos cristãos?
O Sábado surgiu há muito e muito tempo atrás, junto com o primeiro
homem, Adão.
Na verdade, Deus fez o Sábado por causa dele, de Adão.
Com a criação, Deus estabeleceu a ordem que deveria governar o mundo.
Criou o dia e a noite, a semana, os meses lunares, os anos solares, enfim,
pôs tudo em ordem, como é de sua natureza e entregou tudo para o
homem a fim de que este usufruísse da sua criação, com sabedoria.
Junto com o “pacote” dado por Deus, veio o Sábado de descanso, criado
por Ele para que, depois de seis dias de trabalho, o homem pudesse parar
e se lembrar de que tudo o que ele tem vem de Deus, nosso Criador.
O Sábado foi criado por causa do homem. Leia o que Jesus disse:
“ O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem
por causa do Sábado.” Marcos 2:27
Da mesma forma pela qual Adão amava a Deus e procurava fazer a Sua
vontade, também guardava o Sábado como memorial eterno daquele que
o criará. Afinal, este foi um mandado especifico de Deus, e não houve
nenhum dispositivo que o revogasse.
E assim foi, de Adão para Sete, de Sete para Noé, de Noé para os
patriarcas, todos passando as Leis (o caráter de Deus) para adiante, para
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 04 - Jesus e o Sábado
Muitos crêem que, quando Jesus veio à terra, tudo mudou:
a vontade de Deus,
o caráter de Deus,
e seu plano de Salvação.
Mas, se você leu a primeira parte deste livro, você já sabe que não mudou;
que nosso Deus é imutável, seu caráter é perfeito, que seu plano é
completo.
As mesmas oportunidades são dadas a todos os homens, não importa a
época em que tenham nascido.
Veja o que Jesus disse:
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para
revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o
céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até
que tudo se cumpra.”
S. Mateus 5:17-18
“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu
amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos do
meu Pai e no seu amor permaneço.”
S. João 15:10
Jesus não só confirmou que seu Pai em nada muda, como também se
esforçou em fazer a Sua vontade, guardando os Seus mandamentos.
Em sua exortações, tanto em referência ao presente como ao futuro (após
a sua morte), Jesus apoiava a guarda do Sábado.
“ Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na
sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.”
Lucas 4:16
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito,
nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12:12
“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”
Mat. 24:20 (Referindo-se à destruição de Jerusalém em 70 d. C)
Pense comigo:
Se Jesus tivesse qualquer intenção de modificar algum dos mandamentos,
especialmente o que se refere ao Sábado, você acha mesmo que Ele daria
tanta ênfase à sua guarda?
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 05 - Mudança para o Domingo
Na Bíblia, o primeiro dia da semana, ao qual chamamos de Domingo, é
mencionado somente oito vezes.
As quatro primeiras são:
Mateus 28:1, Marcos 16:1-2, Lucas 24:1, João 20:1.
Estas passagens dizem a mesma coisa sobre o mesmo assunto:
que as mulheres foram ao sepulcro, no primeiro dia da semana para ungir
o corpo de Jesus.
Em nenhuma delas há qualquer referencia à santidade do Domingo ou a
santidade do dia da ressurreição de Cristo.
Jesus guardou o Sábado até na morte.
Morreu na Sexta,
descansou no Sábado,
e ressucitou no Domingo.
As outras passagens são as seguintes:
Marcos 16:9
Fala que Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana e que apareceu para
Maria Madalena.
Neste texto também, nada há referente à santidade desse dia.
João 20:19
Diz que os discípulos estavam trancados em casa, com MEDO dos Judeus.
Vale acrescentar que eles estavam reunidos desde Sexta-feira. Eles
também temiam ser presos e julgados. Não era uma reunião religiosa.
Atos 20:7
Esta é a primeira passagem que menciona uma reunião religiosa no
primeiro dia da semana, o Domingo. Paulo estava em Trôade há sete dias
e iria partir para continuar sua viagem no dia seguinte, a fim de dar as
últimas mensagens.
Por isso, convocou a reunião com os Cristãos.
Não existe nada neste verso sobre a santidade do Domingo ou coisa que
se assemelhe a isso.
Era uma reunião religiosa, como a que hoje fazemos aos Domingos à
noite, às Terças ou Quartas-feiras. O fato de nos reunirmos nesse dia não
o torna mais ou menos santo.
1 Coríntios 16:2
Este verso diz que o primeiro dia da semana era o dia destinado à
separação das coisas que iriam ser doadas aos necessitados. Note que o
apóstolo ia de casa em casa fazer a coleta. Não era um dia de reunião,
nem era considerado sagrado.
Então, como vemos, não há nada nessas oito citações bíblicas que
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18. contenha algum mandamento indicando a guarda do primeiro dia no lugar
do Sábado.
Não há nada que fale da santidade do dia da ressurreição ou que
deveríamos guardar o Domingo de alguma forma. E também não há nada
que anule qualquer um dos Dez Mandamentos.
Então, repito a pergunta:
Se Jesus tivesse a intenção de mudar algum dos mandamentos, será que
Ele não teria dito isso claramente?
Teria ele se “esquecido” de um assunto desta importância e deixado a
ordem apenas nas entrelinhas?
Se acreditamos na Bíblia como fonte de toda verdade sobre Deus e Sua
vontade, chegamos à conclusão de que nada foi dito ou escrito no sentido
de provocar uma mudança do dia de guarda do sétimo dia, O SÁBADO,
para o primeiro dia, O DOMINGO.
Além do mais, Cristo afirmou que sua Lei não mudaria, e que Ele veio
cumpri-la mas não revogá-la.
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para
revogar, vim para cumprir.”
Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem
um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.”
Mateus 5:17,18
Então, chegamos a uma pergunta crucial:
Quem, quando, como, e com que autoridade mudou o Santo Dia do Senhor
DO Sábado PARA o Domingo?
A Mudança
O primeiro dia da semana era considerado, pelos antigos Babilônicos,
como dia de culto ao Sol.
No ano de 274 depois de Cristo, o Imperador romano Aureliano adotou o
culto ao Sol como religião oficial. O imperador instituiu o primeiro dia da
semana, o Domingo, como o venerável dia do Sol, ou DIES SOLIS no
Latim.
Ainda hoje, em algumas línguas, o Domingo mostra suas origens: SUNDAY
(em Inglês) e SOONTAG (em Alemão) querem dizer “Dia do Sol”.
Sábado em Hebraico quer dizer “descanso”.
Em 321 D.C, o Imperador Constantino, baixou um decreto obrigando a
todos os que viviam sob seus domínios a honrar o dia do Sol:
“ Que os juízes e o povo das cidades,bem como os comerciantes,
repousem no venerável dia do Sol. Aos moradores dos campos,
porém, conceda-se atender, livre e desembaraçadamente, aos
cuidados da lavoura”
Convém lembrar que, desde aproximadamente o ano 100 D.C, a religião
Cristã era veementemente perseguida por Roma, e que centenas de
Página 2 de 4Dia do Senhor, Sábado ou Domingo?
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19. milhares perderam suas vidas defendendo e provando sua fé diante dos
leões e das labaredas de fogo.
Esta perseguição só teve fim com a “conversão” do imperador Constantino
ao Cristianismo.
Esta “conversão” política tinha o claro objetivo de apaziguar as
perseguições, bem como o de conceder poder à ascendente e poderosa
religião Cristã.
Nessa ocasião, muitos dos costumes da religião oficial de Roma, o culto ao
Sol, foram mescladas ao Cristianismo com o objetivo de atingir mais
facilmente os pagãos.
Um desses costumes foi a guarda do Domingo junto com a do Sábado, ou
seja, a criação do nosso final de semana.
Tiveram origem, a partir dessa data, várias festas religiosas, que
utilizaram motivos e datas pagãos, para converter os incrédulos, mais
facilmente, como por exemplo:
A Páscoa Cristã no lugar do ritual de fertilidade
O Natal de Jesus no lugar do sostício de outono.
Cerca de 40 anos mais tarde, a Igreja Cristã, já mais poderosa e
organizada, através de seus Bispos, realizou o Concílio de Laodicéia, onde,
oficialmente e sem nenhuma intervenção Divina, mudou o Santo dia de
guarda do Sábado para o Domingo:
“ Os cristãos não devem judaizar,ou estar ociosos no Sábado, mas
trabalharão nesse dia; o dia do Senhor (Domingo), entretanto,
honrarão especialmente, e, como Cristãos, não devem, se possível,
fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados
judaizando, serão separados de Cristo.”
(Cânon 29, do Concílio de Laodicéia, em 364 d.C.).
Este surpreendente decreto nos apresenta duas verdades:
A primeira é que, ao contrário do que muitos afirmam, o Sábado era
observado e honrado pelos Cristãos até o quarto século depois de Cristo.
Se não fosse o caso, não haveria necessidade de um decreto para
desobrigá-lo.
A segunda verdade é que não houve qualquer base bíblica para a mudança
do dia de adoração.
O objetivo aqui era que os Cristãos não fizessem nada que lembrasse o
Judaísmo, ou seja, o povo que matou o Senhor Jesus Cristo.
Este ato revela o grande sentimento anti-semita
vigente na época, e a ânsia, a qualquer preço, de distinguir os Cristãos
desse povo.
Notem que a ordem do concílio é guardar o Domingo “se possível”,
enquanto é bem enérgico
em dizer que quem guardar o Sábado “será separado de Cristo”.
Como vemos, a mudança foi gradativa do Sábado verdadeiro para o
Domingo.
Foi também forçada e sem qualquer base nas Escrituras.
Veja o que disse o Cardeal Gibbons, arcebispo de Baltimore e primaz da
Igreja Católica nos Estados Unidos:
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 06 - O Selo de Deus
Há poucas coisas mais difíceis do que ser cristão em um país cristão como
o Brasil.
Segundo as pesquisas, nosso país é de maioria católica, mais de 90%,
enquanto os outros 10% se dividem entre dezenas de religiões,
principalmente religiões protestantes.
Era então de se esperar, que sendo o Brasil um país predominantemente
cristão, os seus habitantes defendessem e propagassem os ensinos do
cristianismo. A religião católica, bem como a maioria dos protestantes
possuem a crença em comum de que a Bíblia, com um todo, foi inspirada
por Deus para que o homem pudesse conhece-lo, saber da onde veio, para
onde vai e como deve agir. Discussões doutrinárias a parte, é de se
esperar que os cristãos creiam no mínimo, em Cristo e na criação do
homem pelas mãos de Deus. Era de se esperar que todo o cristão fosse
Criacionista, pois é isto que Bíblia e as religiões cristãs ensinam.
Mas o que se vê é outra realidade.
Apesar de haver missa na posse dos governantes, cultos e bençãos na
inauguração de edificios e obras, ensino religiosos na escola, nós e nossos
filhos somos constantemente bombardeados por afirmações de que o
homem veio do macaco, de um dinossauro ou de uma bactéria
desenvolvida no mar primordial. Nada contra os Evolucionistas defenderem
suas teses. Acho isto justo em um país democrático com o Brasil. O que eu
não acho justo em um país democrático e “cristão” com o Brasil, é o
tratamento que o Evolucionismo tem como fato líquido e certo, enquanto o
Criacionismo é ensinado em nossas escolas como se fosse uma lenda. Vale
lembrar que nenhuma das duas “teorias” possuem hoje qualquer prova
conclusiva de sua veracidade. Em verdade, elas são muito parecidas no
que concerne a provas e a necessidade de fé para se crer nelas.
Veja estes três pontos que devem ser ressaltados:
1. A teoria da evolução também carece de provas científicas, uma vez
que as poucas existentes não passam de mera especulação. Para os
cientistas, cada pedaço de maxilar encontrado se torna a descoberta de
uma nova fase de evolução do homem. Só que anos depois esta
“nova”fase tem que ser revista e repensada pois com o surgimento de
novas provas que contradizem as primeiras, a necessidade de “ajeitar” a
teoria às novas descobertas. Há dezenas de especulações de como
surgiram as primeiras bactérias, todas elas fantasiosas e sem nenhuma
prova confirmatória.
No cristianismo porém, todas as provas que surgem, seja sobre o dilúvio
ou sobre fatos mencionados na bíblia, são comprovatórias de uma teoria
firme e consistente.
2. A teoria da evolução também necessita de um boa dose de fé, tal
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22. qual a criacionista. Sem fé não há como preencher as lacunas deixadas
pelos “ditos” ancestrais do homem. Não há como organizar crânios iguais
com datas de carbono-14 diferentes.
Sem fé, o evolucionismo não é nada. Sem fé o criacionismo também não é
nada.
Sem fé, nada do que você leu ou ainda lerá sobre a Bíblia, não terá
qualquer validade.
Se você é Cristão, vale lembrar que você o é pela fé, uma vez que não
existe nenhuma prova científica da existência de Deus e de Jesus como
seu filho.
Em outras palavras, ou você crê na Bíblia como um todo, ou não crê em
nada.
Ou tem fé em Deus, ou passa a não acreditar em nada mesmo.
3. A teoria da evolução é contra nosso Deus como o Deus Criador de
todas as coisas.
É contra a queda de Adão pela tentação de Satanás. E, consequentemente,
é contra a necessidade de um Salvador para o homem. Afinal, se ele não
pecou no Éden, para que precisa ser redimido pelo sangue de Cristo?
E, se não há necessidade de ser redimido, pelo sangue de Jesus, tudo o
que há na Bíblia, não tem qualquer validade, desde os sacrifícios dos
Judeus confiando no Messias, até as histórias de Pedro, Paulo e João.
É interessante notar que um dos ensinos bíblicos mais combatidos, neste
século, foi justamente o criacionismo.
Por que?
Preste atenção neste dois pontos:
1- Dentro e fora da igreja, Satanás tem obtido grande sucesso,
transformando a história da criação, contada por Moisés, em “contos da
carochinha”.
2- Na Lei de Deus o único realmente polêmico é o quarto mandamento, o
Sábado.
Destruindo a Lei de Deus, através do descrédito de um só dos seus
mandamentos, o inimigo das almas, cria uma brecha na perfeição do
caráter de Deus. Com a destruição do quarto mandamento, Sátanas
destroí a principal lembrança que o homem tem de Deus como soberano,
criador e mantenedor de todas as coisas.
Para você entender esta afirmação há necessidade de se abrir um
parenteses e comentar o título deste capítulo.
Sábado, o selo de Deus
Na antigüidade, para se autenticar um documento ou Lei, era necessário
que o governante utilizasse um selo, ou anel de selar, e, com ele,
legitimasse ser aquela a sua vontade. Isto aconteceu em diversos
episódios bíblicos como:
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23. - Quando Jezabel escreveu cartas, em nome do rei Acabe, ela selou-as
com seu selo. I Reis 21:8
- Quando o rei Assuero editou a Lei para morte dos Judeus, ele a selou
também com seu sinete. Ester 8:8
- Também nas ruínas de Babilônia, foram encontrados tijolos com o nome
do seu construtor, Nabucodonosor.
Enfim, em qualquer documento importante havia a prova de sua
autenticidade e legitimidade. No sinete ou selo, deveria sempre haver três
coisas:
1. O nome do governante.
2. O seu cargo, ou título.
3. Sua area de domínio ou país.
Nos dez mandamentos de Deus, somente em um deles há estas
identificações por completo, veja só:
“Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias
trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do
Senhor, teu Deus; não farás nele nenhum trabalho, nem tu, nem o
teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o
teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque,
em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e tudo o que neles
há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia
de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11
Note que este mandamento traz as três coisas necessárias em um selo, ou
sinete:
1. O nome do governante:
SENHOR-JEOVÁ,
Aquele que existe por si mesmo.
2. Seu cargo:
CRIADOR DO UNIVERSO,
Ele Fez.
3. O seu domínio:
O CÉUS, A TERRA E TUDO O QUE NELES HÁ.
Não nos admira ser este o mandamento, juntamente com o criacionismo
que ele sustenta, o mais combatido neste último século.
Destruindo o crédito na criação como a Bíblia nos conta, se destroí
também a necessidade de guardar o quarto mandamento, pois como já
vimos, a guarda do Sábado começou na criação. Não que ele seja o mais
importante, pois sabemos que todos os dez têm igual valor. A sua
importância vem justamente do fato de ser ele o ponto de diferença entre
os que crêem em um Deus Criador e daqueles que crêem ser o homem
fruto de um acaso intergalático.
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 07 - O Dízimo e o Sábado
Estes dois assuntos, aparentemente diferentes e desconexos, são na
realidade frutos da mesma razão e lógica. O princípio básico, logo que
compreendido, não deixa dúvidas sobre a importância da devolução da
décima parte do que recebemos, e sobre a observância do sétimo dia
como especial e santo. Para podermos entender melhor cada um desses
princípios, vamos começar falando sobre o dízimo, pois este tem gerado
menos controvérsias e é geralmente aceito por todos os cristão, embora,
muitas vezes, de maneira automática.
O dízimo, às vezes, é encarado como uma obrigação, o que nos faz
lembrar antigos rituais pagãos, onde se ofereciam de tudo para apaziquar
a ira seus deuses.
Muito cristãos tem oferecido o dízimo com o objetivo de satisfazer a Deus
ou garantir para si e sua família conforto e prosperidade.
O principio bíblico para o dízimo muitas vezes é mal interpretado e leva
muitos a crer na necessidade de “pagar” ao Senhor.
Por que devolvemos os dízimos?
A própria Bíblia nos responde nos seguintes versos:
“ Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contêm, o mundo
e os que nele habitam. Fundou-a Ele sobre os mares e sobre suas
correntes os estabeleceu.”
Salmos 24:1,2
“...porque do Senhor é a terra e a sua plenitude.” I Corintos 10.26
“Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá
em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós
outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais,
pois! Bem mais vaLeis vós do que muitos pardais.”
Mateus 10.29-31
Nesses versos, podemos ver que Deus é o criador e o mantenedor de
todas as coisas e seres viventes. Se cremos na Bíblia e na criação,
sabemos que todo ouro, toda prata, todas as riquezas da terra, enfim,
tudo foi criado segundo a vontade do Pai.
Por esses versos também chegamos à conclusão de que vêm do Criador a
saúde, o trabalho, e todas as oportunidades que temos para enriquecer.
Consequentemente, não só nosso corpo, mas também nossas vidas e tudo
o que temos devemos a Ele. Teoricamente, como mordomos fiéis e súditos
leais de Deus, deveríamos devolver tudo ao legítimo proprietário. Mas não
é isto que Ele nos pede.
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja
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26. mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos
Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar
sobre vós bênção sem medida.” Mal. 3.10
“Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho
que vivam do evangelho.” 1 Coríntos 9.14
Interessante! Deus não pede tudo. Ele pede de volta somente a décima
parte do que recebemos a fim de que as pessoas, que vivem totalmente da
pregação do evangelho, tenham sustento.
Nada mais justo!
Mas será que Deus não poderia, de alguma outra forma, sustentar Seus
servos que pregam o evangelho? A resposta é “sim”. Mas acontece que
esta não é a única razão do dízimo.
Como em tudo o que Deus ordena, o principal objetivo deste mandamento
é o beneficio do próprio homem. Como? Veja este verso:
“Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ageu
2.8
Através da devolução voluntária da décima parte dos nosso lucros, nos
nunca nos esqueceremos de nossa total dependência do Criador. Nunca
nos esqueceremos de que quem é toda prata e todo ouro. Nunca nos
esqueceremos de que nossa vida e nossa saúde dependem de Deus.
Enfim, nunca seremos ingratos. Em tudo daremos graças a Deus. Este é o
principal objetivo.
Outro beneficio do dízimo é na luta contra nosso próprio egoísmo. A
tendência do ser humano, desde a mais tenra idade, é a de manter tudo o
que puder para si.
Para comprovar este fato, basta observar a atitude de qualquer criancinha
brincando com outra. O Eu, pelo próprio instinto de sobrevivência, está
sempre em primeiro lugar.
A devolução do dízimo nos ajuda a colocar o Eu em seu devido lugar.
Assim, estaremos sempre mais dispostos a ajudar o semelhante, não
importa a situação em que nos encontremos.
O dar é a melhor maneira de aprender a amar.
Então você me pergunta:
O que o Dízimo e o Sábado têm em comum?
E eu respondo:
O Sábado e o dízimo têm o mesmo principio.
Apesar de o Sábado representar 1/7 (um sétimo) das horas semanais, ele
também foi criado para que os homens possam se lembrar de quem foi o
Criador de todas as coisas.
Vamos reler o quarto mandamento:
“Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias
trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do
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27. Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu
filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu
animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em
seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles
há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia
de Sábado e o santificou”. Êxodo 20. 8-11
Deus relembra aqui qual é a origem do sábado. Em seis dias, Ele criou
tudo o que temos em redor, mas, no sétimo dia, Ele nada fez; e o separou
para o descanso do homem e para que este medite nas obras e no poder
de Deus. Foi Ele que nos criou. Por isso, separando um dia para a sua
adoração, e abdicando de fazer a nossa própria vontade, nesse dia em
especial, o Sábado, estamos dizendo a Deus que reconhecemos Sua
soberania e a necessidade de sua presença protetora em nossas vidas.
Não é um fardo, é uma bênção especialmente se amamos a Deus. É mais
uma vez a luta contra o Eu e contra o egoísmo, que pretendem utilizar
todo o tempo que nos resta para nosso próprio proveito e alegria.
E o nosso semelhante?
E aquele que necessita de uma visita especial?
Que tempo dedicaremos aos desafortunados, se estamos somente
interessados no trabalho e no acúmulo de dinheiro? O sábado não é para
nós e, sim, para os outros.
Jesus disse:
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito,
nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12.12
Devemos nos lembrar de que, da mesma forma que o dízimo, o sábado
também foi criado para o nosso próprio bem.
Não duvide. Creia nisso.
Reveja a promessa de Deus:
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus
próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao Sábado
deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não
seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria
vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor.
Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a
herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Isaías
58.13-14
Deus nos dá uma promessa.
Ele nos diz que, se guardarmos o seu dia, nos dará alegria sem par. Mas
será que faz mesmo diferença guardar ou não o Sábado, e deixar de fazer
nele as nossas próprias coisas? Então olhe ao seu redor e veja quantos
estão hoje enfermos ou morrendo por excesso de trabalho ou
preocupação; quantos não sofrem de doenças cardíacas originadas no
stress e na fadiga;
Quantas famílias não estão sendo destruídas pela falta de dialogo ou pela
falta de tempo juntos sem ser na frente da televisão; Quantos filhos não
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 08 - Algumas perguntas
Pelo que vimos nos capítulos anteriores, o Sábado foi instituído por Deus,
e sua mudança não está autorizada em nenhuma parte da Bíblia. A
observância do Domingo é um preceito de origem humana e nada tem a
ver com a Lei de Deus.
Agora nos surgem outras perguntas:
Pergunta 1
Foi o Sábado feito somente para o povo judeu? ou o Sábado é
tambem extensivo a todos os Cristãos?
A Bíblia começa da seguinte maneira:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Quando a seqüência de
fatos, que se seguiram a este verso, terminou, ou seja, após a completa
criação da Terra e de todo ser vivente, Deus instituiu a ordem e as leis que
regeriam este mundo.
Uma das ordens mencionadas nesse capítulo da Criação era a guarda do
Sétimo Dia, o Sábado, como memorial da Criação e para o descanso das
atividades físicas do homem.
Está escrito nas Sagradas Escrituras:
“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera,
descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou
Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a
obra que, como Criador, fizera” Gênesis 2. 2-3
Quando Deus terminou sua criação, não havia Judeus, nem qualquer
outra religião.
Havia somente Adão e Eva, seguidores do Deus vivo. Portanto, o Sábado
foi dado para o homem e não para um povo determinado. Isto também é
confirmado nas palavra de Jesus
em Marcos 2. 27.
O Sábado, ou descanso semanal, foi instituído por Deus junto com as
outras Leis, que revelavam sua vontade e demonstraram a ordem que
rege o universo. Não fosse assim, o roubo, o adultério, o assassinato e
outros atos maus não seriam pecados, até Deus dar a Lei escrita em pedra
para Moisés. Porém, não é isto o que nos ensina a história de Caim e Abel.
Caim foi condenado por quebrar o 6º mandamento de Deus.
Leia este verso:
“Viu Deus a terra e eis que estava corrompida; porque todo o ser
vivente havia corrompido o seu caminho na terra.” Gênesis 6:12
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30. Para que a terra fosse achada em falta e corrompida nos tempos de Noé,
haveria necessidade de um padrão para dizer se o homem estava no
caminho bom ou mau.
Veja também em Isaias
"2-Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem
que lançar mão disto: que se abstém de profanar o sábado, e
guarda a sua mão de cometer o mal.
3- E não fale o estrangeiro, que se houver unido ao Senhor,
dizendo: Certamente o Senhor me separará do seu povo; nem
tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca.
4- Pois assim diz o Senhor a respeito dos eunucos que guardam os
meus sábados, e escolhem as coisas que me agradam, e abraçam o
meu pacto:
5- Dar-lhes-ei na minha casa e dentro dos meus muros um
memorial e um nome melhor do que o de filhos e filhas; um nome
eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará.
6- E aos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para o servirem, e
para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus,
todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que
abraçarem o meu pacto," Isaias 56:2-6
Portanto, a Lei foi dada para o povo de Deus, independentemente de sua
época ou de seu nome.
Pergunta 2
Será que o texto de Colossenses 2.16-17 aboliu o Sábado?
Eis o texto:
“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de
festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra
das coisas que haviam de vir; porém, o corpo é de Cristo.”
Esta é uma pergunta muito comum, porém devemos nos lembrar de que,
no Sinai, além dos Dez Mandamentos, (eternos, como já vimos) Deus deu
a seu povo uma série de Leis cerimoniais que visavam o bem-estar físico
de cada pessoa e de toda a comunidade.
Essas Leis tratavam de assuntos diversos como sacrifícios, coisas imundas,
ofertas por pecados, como assentar acampamentos e até onde enterrar os
dejetos humanos.
O objetivo dessas Leis era educar o povo. Através delas, Deus também
estabeleceu sete dias anuais de descanso (feriados), também chamados
de sábados.
O próprio nome sábado que dizer descanso.
Esses feriados estavam relacionados com o dia da festa das trombetas, do
tabernáculo, com o dia da expiação, etc. Eram sábados móveis, pois
caiam, a cada ano, em um dia diferente; ao passo que o Sábado do
Decálogo era comemorado sempre no sétimo dia da semana.
Ao morrer na cruz, Cristo aboliu todo o sistema de sacrifícios e de festas
religiosas, os quais tinham por objetivo apontar para ele, o Cordeiro de
Deus.
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31. Todas as festas e cerimônias judaicas eram apenas uma “sombra”, uma
imagem do que seria o sacrifício de Cristo por nós. Prova disto é que
quando Jesus morreu, o véu do templo, que separava o lugar Santo do
Santíssimo se rasgou(Mc 15:38), mostrando que o sacrifício de Cristo
estava feito. O Sábado semanal não tem nada a ver com os sábados
cerimoniais.
Leia o capitulo(Colossenses 2) todo com atenção e você verá que Paulo
esta falando de tradições e leis cerimoniais judaicas, não dos dez
mandamentos nem tampouco do Sábado semanal.
Como já vimos, o Sábado semanal foi guardado e ensinado por Jesus, e,
segundo a Bíblia, terá validade até o final dos tempos.
“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer,
estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa
posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova
à outra e de um sábado a outro, virá toda carne a adorar perante
mim, diz o Senhor.” Isaías 66.22-23
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para
revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o
céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até
que tudo se cumpra.” Mateus 5.17-18
Lembre-se: A Bíblia é uma só. E o Deus que a inspirou é o mesmo desde o
princípio e por toda a eternidade. Se, durante toda a História do mundo, o
Sábado, ou sétimo dia, foi separado para honra, louvor e adoração a Deus,
por que, de uma hora para outra,
Deus iria mudá-lo, em um único versículo, que tem interpretação
duvidosa?
Não teria ele inspirado Paulo, Pedro ou Lucas
para nos fazer um sermão mais adequado sobre um mudança de tamanha
importância?
Lembre-se:
O sábado faz parte de uma Lei maior.
Pergunta 3
Como posso saber se, com as mudanças de Calendário, o Sábado
de hoje é o mesmo Sábado de Adão?
Primeiro, o próprio Jesus guardava o mesmo dia de Sábado dos Judeus,
que já o guardavam há, pelo menos, 4.000 anos, após Adão ter saído do
Paraíso.
Hoje, temos certeza que pela tradição judaica e sua fidelidade pela Lei que
guardamos o mesmo Sábado que Jesus guardou. Se este era o Sábado
verdadeiro para Ele, certamente o será para mim também.
Agora, será que é este o sentido de guardá-lo? Santificar um dia?
Não se esqueça de que o Sábado foi feito para o homem e não o homem
para o Sábado.
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32. Ele é um dia de descanso e para memória da criação feita por Deus.
Outro ponto importante é que, mundialmente, a semana sempre foi de
sete dias e o Sábado é o único dia que não teve seu nome alterado para
adorar alguma divindade pagã.
Não há realmente mérito em saber se o Sábado de hoje é realmente o
múltiplo de 7 em relação com o Sábado de Adão. O importante é: Separar
o sétimo dia, o Sábado para a honra e glória de Deus.
Pergunta 4
Não podemos guardar qualquer dia, ao invés do Sábado?
Se Deus é tão específico com sua ordens e mandamentos, por que não
faria questão de que o dia separado para sua honra fosse o Sábado? Se
pegarmos, um a um, os outros nove mandamentos veremos que Deus não
aceitaria mudanças, provocadas pela consciência do homem ou pela sua
conveniência.
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus...” 1
Coríntios 3.19
Será que poderíamos ao invés de adorar um único Deus, ter dois ou três
para nos assegurarem a salvação?
Poderíamos ter uma imagem de escultura bem pequenininha para nosso
culto, a fim de não nos desviarmos demais do segundo mandamento?
Será que Deus me permite roubar ou adulterar, se a minha consciência diz
que posso?
Pode o homem guiar-se pela sua consciência sem medo de errar? Basta
olhar ao redor e ver o mundo em que vivemos. Além disto, este foi
justamente o argumento de Satanás ao enganar aos nossos primeiros
pais.
“Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão
os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.”
Gênesis 3.4-5
O resultado de Eva ter escolhido seguir sua própria consciência e vontade
nós já conhecemos.
Por isso, pergunto a você:
Devemos seguir a nossa consciência e a tradição dos homens, em lugar de
um pedido direto de Deus? Creio que você já sabe a resposta.
Veja o exemplo de Caim:
Deus pediu a Adão e a seu filhos que oferecessem um determinado
sacrifício a fim de ser sempre lembrada a esperança da vinda do Messias e
remissor de seus pecados.
Deus queria um cordeiro puro e sem mácula. Ao invés de trazer o cordeiro,
como foi pedido por Deus, Caim trouxe aquilo que queria, ou seja, frutas e
verduras para adorar ao Senhor.
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Sábado, o selo de Deus
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Capítulo 09 - Tome uma decisão
Uma das coisas que me deixam mais intrigados hoje é a importância que
se dá à NÃO guarda do sétimo dia. Quanto aos outros nove mandamentos,
inclusive ao segundo, que foi tirado no catecismo Católico, não há
nenhuma polêmica ou discussão. Teria Deus mantido em vigor os nove,
enquanto ao quarto mandamento, deu menor importância, deixando por
conta do fabuloso intelecto humano a decisão de mantê-lo ou não?
Duvido!
Deus não age assim.
Ele é sábio e irrepreensível.
Deus não muda de opinião.
Deus não faz nada para se arrepender depois;
Porque, desde o princípio, conhece o fim de todas as coisas.
O Sábado não salva, isto nós já sabemos, mas o Sábado faz parte da
transformação do Cristão.
Jesus disse:
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos” João 14:15
Ele não fala em salvação, em perdão, ou em remissão.
Ele apenas fala que, se nós entregarmos nosso coração a Ele, e O
amarmos, com certeza guardaremos os seu preceitos, e procuraremos
viver dentro deles.
Ora, nestes preceitos está incluído também o Sábado, junto com o de não
matar, de não adulterar, e os sete outros mandamentos.
Espero que este livro possa tê-lo ajudado a conhecer mais sobre uma das
verdades contidas na Bíblia.
Se você é um sincero Filho de Deus, que tem como objetivo de vida fazer a
Sua vontade, tenho certeza de que, daqui para a frente, o Sábado será
uma benção na sua semana e na sua família.
Deus quer que você seja feliz, tanto física como espiritualmente.
Por isso, abra seu coração e viva essa alegria.
Se Deus nos permitir, nos encontraremos um dia no céu e, juntos,
adoraremos ao nosso Criador.
De um Sábado a outro, que Deus te abençoe a você.
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos”
Palavra de Jesus em João 14.1
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Sábado, o selo de Deus
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt
Capítulo 10 - Como guardar o Sábado
Se você aceitou que o Sábado é o Dia do Senhor, provavelmente deve
estar se perguntando:
Como vou guardar este dia?
A resposta está na própria Bíblia, veja estes versos:
E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito,
descansou no sétimo dia, de toda a sua obra que tinha feito. E
abençoou Deus o dia sétimo e o Santificou; porque nele descansou
de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. Gen. 2:2,3
Deus havia completado a obra da criação no sexto dia. Tudo estava feito,
os animais, as plantas, o homem e tudo mais. A santa Palavra diz então
que Deus descansou no sétimo dia de toda a obra que havia feito.
Eu pergunto: Será que Deus se cansa?
Será que precisava de um dia inteiro para recuperar as sua energia?
Precisava de férias?
É lógico que não.
Deus somente quis nos dar um exemplo de como deveria funcionar nossas
semanas.
Como deveríamos agir para descansarmos dos 6 dias de trabalho.
Não esqueça:
“O Sábado foi feito por causado homem. Não o homem por causa
do Sábado.” Marcos 2:27
Deus quis mostrar ao homem que depois de seis dias trabalhando,
correndo de lá prá cá, ele deveria tirar um tempo para descansar. Deve
“separar um dia para o repouso e recuperação de sua energias.
O Sábado é o dia da semana no qual devemos deixar de lado todos os
nossos problemas, nossas dívidas, nossas preocupações e utilizar este dia
para descanso da mente e do corpo.
A Bíblia diz que Deus abençoou o Sábado. Diz também que Ele santificou
este dia.
Ora, santificar quer dizer separar, deixar de lado. Deus tornou o Sábado
um dia de e descanso.
“Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias
trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do
Senhor, teu Deus; não farás nele nenhum trabalho, nem tu, nem o
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37. teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o
teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque,
em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e tudo o que neles
há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia
de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11
Deus nos manda lembrar de santificar o Sábado (separar). E aconselha a
que ninguém trabalhe neste dia. Nem você, nem seu cônjuge, nem seus
filhos ou empregados. Deus pede que este seja um dia especial para a
família em geral e explica porque:
Ele quer que nós nos lembremos sempre que somos criaturas Suas e que é
Seu poder que nos mantém vivos. Ele sabia que o homem ficaria correndo
de um lado para o outro preocupado com suas próprias coisas, e que
teríamos muito pouco tempo para meditar sobre Ele e suas obra.
Por isto Ele estabeleceu este dia. Para que parássemos. Lembre-se que
quando Deus fala em parar de trabalhar, Ele está falando não só do pai
com seu trabalho diário, mais também da mãe com sua correria
doméstica, dos filhos com seus estudos e de nosso empregados e
funcionários que nos ajudam nas labutas do dia a dia. Todos devem parar
e devem fazer deste dia um dia especial.
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus
próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao Sábado
deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não
seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria
vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor.
Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a
herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Is.
58:13-14
Aqui a forma de guardar o Sábado é melhor explicada.
Como posso parar de profanar Sábado?
Não falando as minhas próprias palavras. Não tendo conversas vãs neste
dia.Não andando nos meus próprios caminhos. Não fazendo as coisas que
são do meu interesse.
Devo dedicar as atividades que beneficiem aos outros. Levar a palavra de
Deus a outras pessoas. Visitar um pessoas doente ou necessitada. Fazer
ações que beneficiem a outros.
Lembra do capítulo “O Sábado e o Dízimo?
Ali nós vimos como todo mandamento se baseia em princípios e o Sábado
tem o mesmo principio do dízimo. Se você entendeu este principio, é fácil
guardar o Sábado.
Devemos guardar o Sábado tendo em nossa mente que este dia, como o
dízimo , não nos pertence. Ele não é nosso. É um tempo reservado e
santificado por Deus. Devemos neste dia se abster de fazer qualquer coisa
que poderíamos fazer em outros dias, outras horas. Devemos devolver
estas horas para o Senhor em forma de agradecimento pela semana toda
e oferecer a Ele e ao nosso próximo nossa atenção e serviços, sempre
tendo em mente honrar ao criador.
Existem regras para guardar o Sábado?
Não existem regras para guardar o Sábado. Se fizermos isto estaremos
correndo o risco de agirmos como os fariseus no tempo de Jesus que
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38. tornaram o Sábado um fardo.
Porém, como seguidores da Bíblia, nós procuramos guardar o Sábado da
mesma forma como ele era guardado na antigüidade,
especialmente guarda-lo como Jesus guardou.
Como Adventistas do Sétimo dia, nós desenvolvemos certos costumes, não
regras para a guarda do Sábado. Isto nos tem ajudado a melhor dedicar
este dia.
Veja algumas delas:
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito,
nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12:12
Jesus fazia o bem no Sábado e isto devemos fazer também.
Não só no Sábado, mais “especialmente” no Sábado. Faça visitas aos
doentes e aos necessitados. Torne o seu Sábado um dia especial de ajuda
aos outros.
“...De uma tarde a outra celebrareis o vosso Sábado.” Lev. 23:32
A convenção que o dia muda a meia noite é recente. Até pouco tempo
atrás, como a Bíblia ensina, o dia começava com a noite e terminava com
o pôr do sol.
Vinte e quatro horas exatas, independente dos horário de verão e outras
invenções humanas. Portanto, nós que acreditamos no Sábado temos o
costume bíblico de começar o dia no pôr do sol de Sexta feira e termina-lo
no pôr do sol de Sábado.
Fazendo isto, temos também um vantagem extra. Quando o Sábado se
inicia e se encerra estamos acordado e preparados para recebe-lo. É muito
comum fazermos um culto doméstico com nossa família, cantando hinos,
citando passagens bíblicas e orando pedindo que Deus abençoe este dia.
Se o Sábado começar a meia noite, provavelmente estaríamos dormindo e
não haveria como recebe-lo adequadamente. Outra vantagem é que,
independente do lugar em que se esteja, com relógio ou não, sabemos
quando começa e onde termina o Sábado.
“ E, chegada a tarde, porquanto era dia de preparação, isto é, a
véspera do Sábado,” Marcos 15:42
Os judeus chamam a Sexta feira de dia da preparação, pois é neste dia
que todos os preparativos para o Sábado são realizados. É na Sexta que se
prepara a roupa a ser usada na igreja, as refeições que serão consumidas
naquele dia, as ofertas e outras coisas. As lojas e comércios são fechadas
mias cedo, para que os pais possam estar em casa no pôr do sol.
A um ar de ansiedade e expectativa, como os preparativos para um grande
festa, ou a chegada de um parente distante. Apesar de sempre presente,
neste dia fazemos um convite especial para que Jesus venha habitar
conosco nestas próximas 24 horas.
Ele é o convidado especial.
Na Sexta feira procuramos deixar a casa em ordem e deixamos a refeição
principal do sábado já pronta. Porque? Porque tanto a mulher como o
homem tem direito e o dever de descansar neste dia. Nada de ficar horas
na cozinha, limpando casa, cuidando da louça.
Este é um dia especial. É muito melhor gastar alguns poucos minutos
esquentando uma refeição do que passar duas ou três horas preparando-a.
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