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Outros aspectos da Guerra Fria:
O muro de Berlim:
• Quando a Segunda Guerra Mundial terminou,
  a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro
  áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e
  União Soviética passaram a comandar e
  administrar cada uma destas regiões.
• No ano de 1949, os países capitalistas
  (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha)
  fizeram um acordo para integrar suas áreas à
  República Federal da Alemanha (Alemanha
  Ocidental). O setor soviético, Berlim Oriental,
  passou a ser integrado a República
  Democrática da Alemanha (Alemanha
  Oriental), seguindo o sistema socialista, pró-
  soviético.
• Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam
  passar livremente de um lado para o outro da
  cidade. Porém, em agosto de 1961, com o
  acirramento da Guerra Fria e com a grande migração
  de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o
  governo da Alemanha Oriental resolveu construir um
  muro dividindo os dois setores. Decretou também
  leis proibindo a passagem das pessoas para o setor
  ocidental da cidade.
• O muro, que começou a ser construído em 13
  de agosto de 1961, não respeitou casas,
  prédios ou ruas. Policiais e soldados da
  Alemanha Oriental impediam e até mesmo
  matavam quem tentasse ultrapassar o muro.
  Muitas famílias foram separadas da noite para
  o dia. O muro chegou a ser reforçado por
  quatro vezes.
• Possuía cercas elétricas e valas para dificultar
  a passagem. Havia cerca de 300 torres de
  vigilância com soldados preparados para
  atirar.
  Em 9 de novembro de 1989, com a crise do
  sistema socialista no leste da Europa e o fim
  deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu
  a queda do muro.
• Cidadãos da Alemanha foram para as ruas
  comemorar o momento histórico e ajudaram
  a derrubar o muro. O ato simbólico
  representou também o fim da Guerra Fria e o
  primeiro passo na reunificação da Alemanha.
Soldados construindo o muro:
Queda do Muro em 1989:
Comemoração no Portão de
     Brandenburg:
O fim da Guerra Fria:
• A Guerra Fria começou a esfriar durante a
  década de 1980. Em 1989, a queda do muro
  de Berlim foi o ato simbólico que decretou o
  encerramento de décadas de disputas
  econômicas, ideológicas e militares entre o
  bloco capitalista, comandado por Estados
  Unidos e o socialista, dirigido pela União das
• Repúblicas Socialistas Soviéticas URSS). Na sequência
  deste fato, ocorreu a reunificação da Alemanha
  Ocidental e Oriental.
• Podemos afirmar que a crise nos países socialistas
  funcionou como um catalisador do fim da Guerra
  Fria. Os países do bloco socialistas, incluindo a União
  Soviética, passavam por uma grave crise econômica
  na década de 1980.
União Soviética:
Mikhail Gorbachev:
• A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de
  produtos causaram uma grave crise econômica. A
  falta de democracia também gerava uma grande
  insatisfação popular.
• No começo da década de 1990, o presidente da
  União Soviética Mikhail Gorbachev começou a
  implementar a Glasnost (reformas políticas
  priorizando a liberdade) e a Perestroika
  (reestruturação econômica).
• A União Soviética estava pronta para deixar o
  socialismo, ruma a economia de mercado capitalista,
  com mais abertura política e democrática. Na
  sequência, as diversas repúblicas que compunham a
  União Soviética foram retomando sua independência
  política. Futuros acordos militares entre Estados
  Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo
  de desarmamento nuclear.
• Na década de 1990, sem a pressão soviética,
  os outros países socialistas (Polônia, Hungria,
  Romênia, Bulgária, entre outros) também
  foram implementando mudanças políticas e
  econômica no sentido do retorno da
  democracia e engajamento na economia de
  mercado.
• Portanto, a década de 1990 marcou o fim da
  Guerra Fria e também da divisão do mundo
  em dois blocos ideológicos. O temor de uma
  guerra nuclear e as disputas armamentistas e
  ideológicas também foram sepultadas.
Fragmentação da URSS
• Começa em Setembro de 1991 com a
  independência das Repúblicas Bálticas
  (Lituânia, Letônia e Estônia). Após este
  acontecimento a URSS passou a ser formada
  por 12 repúblicas.
• Em 08 de Dezembro de 1991, foi assinado o
  Acordo de Minsk por Rússia, Ucrânia e
  Bielorússia (Bielorus) formado a CEI
  (Comunidade dos Estados Independentes). Em
  14 de Dezembro de 1991 teve a adesão de 8
  países. A CEI não funciona como país, pois é
  formada por países - membros, que têm leis e
  nacionalidade próprias.
Projeto Guerra nas Estrelas:
A Guerra Fria na África:

• Havia um motivo peculiar para o interesse dos
  países desenvolvidos pela África: as ditaduras
  africanas, miseráveis e violentas, eram
  excelentes compradoras de armas. Só por
  esse fato o continente ganhou destaque no
  panorama global do período. Na África, a
  Guerra Fria foi particularmente acirrada pelo
  fim do colonialismo português, em 1975 .
• Com isso, os Estados Unidos, vencedores da
  Guerra Fria, tornaram-se a única
  superpotência mundial e encontraram novos
  inimigos contra os quais lutar, como os
  fanáticos do Islã, de um lado, e os
  narcotraficantes, de outro lado.
• A saída de Portugal abriu caminho para o surgimento
  de regimes comunistas em Angola e Moçambique, e
  para a deflagração de conflitos tribais em diversos
  países do continente. As disputas internas e
  regionais estimularam os governantes a investir em
  armas poderosas, apesar da situação de miséria de
  suas populações.
• O fim da Guerra Fria não mudou a situação no
  continente africano. O único fato de grande
  importância nos anos 90 foi o fim do regime
  racista da África do Sul e a ascensão ao poder
  do líder negro Nelson Mandela, em 1994. No
  aspecto político e econômico, a África não
  exercia influência no cenário internacional.
Alguns filmes sobre Guerra Fria:
Oriente Médio:
• A Guerra Fria envolveu também uma das áreas mais
  fascinantes e estratégicas do planeta: o Oriente
  Médio. Habitada desde tempos imemoriais, a região
  destaca-se por três razões. Do ponto de vista
  econômico, é a mais rica em reservas de petróleo.
  Do ponto de vista geopolítico, serve de passagem
  entre Ásia e Europa. E no aspecto cultural, é o berço
  das três principais religiões monoteístas: o judaísmo,
  o cristianismo e o islamismo.
• Com todas essas características, o Oriente Médio
  tornou-se um dos centros nevrálgicos da Guerra Fria.
  O interesse pela região já era visível nos anos 40,
  quando as principais potências mundiais negociaram
  a criação do Estado de Israel, em 1948. Havia muitos
  interesses geopolíticos em jogo no Oriente Médio. A
  União Soviética, de um lado, e os Estados Unidos, de
  outro lado, acreditavam que Israel poderia se tornar
  um importante parceiro político na região.
• Os palestinos e os países árabes vizinhos, no
  entanto, nunca aceitaram a criação de Israel.
  A primeira guerra árabe-israelense, vencida
  por Israel em 1949, teve como conseqüência o
  fim do Estado árabe-palestino. Foi dividido
  entre Israel, Jordânia e Egito. Nas décadas
  seguintes, outras três guerras modificariam o
  panorama geopolítico do Oriente Médio.
• Por trás de cada conflito estava um jogo de alianças
  internacionais que evidenciava o interesse das
  superpotências na região. Somente em 1993,
  quando Israel e a OLP assinaram um acordo de paz, é
  que se acendeu uma pequena luz de esperança na
  região. Em outra parte do Oriente Médio, no
  entanto, havia um elemento complicador: em 1979,
  o Irã converteu-se ao islamismo xiita, com
  pretensões de levar o mundo na direção da fé
  muçulmana.
Arafat:
• Uma situação que fugia à lógica da Guerra
  Fria. O aiatolá Khomeini tratava Estados
  Unidos e União Soviética como o Grande Satã,
  como inimigos que deveriam ser combatidos
  em nome do Islã. A revolução iraniana era um
  fato novo no cenário internacional no fim dos
  anos 70. Até hoje, terminada a Guerra Fria, o
  Islã continua sendo um grande enigma
  contemporâneo.
• A Guerra Fria, na verdade, permeou os
  principais fatos políticos no mundo inteiro,
  desde o término da Segunda Guerra até o
  final dos anos 80. O complexo jogo das
  superpotências envolveu todos os
  continentes, inclusive a África.
Aiatolá Khomeini:
A Guerra Fria na América Latina:

• Na verdade, no chamado Terceiro Mundo era
  a América Latina o principal foco de atenção
  das superpotências. Esse interesse, natural
  por causa da proximidade geográfica dos
  Estados Unidos, aumentou bastante a partir
  de 1959, quando Fidel Castro chegou ao poder
  em Cuba.
Golpe Militar no Chile:
Golpe Militar na Argentina:
Golpe Militar no Brasil:
• A partir desse momento, não demorou para
  que as superpotências se preocupassem com
  o Brasil, o maior país da América Latina. O
  golpe militar no Brasil, em março de 64,
  atendia à estratégia política dos Estados
  Unidos para a América Latina.
• A Casa Branca tinha medo que de a revolução
  cubana, que resultou num regime socialista,
  se espalhasse pelas Américas. Por causa disso,
  passou a patrocinar ditaduras em toda a
  América Latina. No Brasil, o quadro político e
  econômico favorecia os conspiradores.
• O presidente João Goulart era apontado como
  simpatizante do socialismo e a economia do país
  estava em crise, com índices elevados de inflação.
  Nos anos que se seguiram ao golpe de 64, o regime
  militar tornou-se mais forte e repressivo. O Ato
  Institucional número 5, de 1968, restringiu as
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Outros aspectos da guerra fria

  • 1. Outros aspectos da Guerra Fria:
  • 2.
  • 3.
  • 4. O muro de Berlim: • Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.
  • 5. • No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), seguindo o sistema socialista, pró- soviético.
  • 6. • Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.
  • 7. • O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes.
  • 8.
  • 9. • Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar. Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro.
  • 10. • Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo na reunificação da Alemanha.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Queda do Muro em 1989:
  • 16.
  • 17. Comemoração no Portão de Brandenburg:
  • 18. O fim da Guerra Fria: • A Guerra Fria começou a esfriar durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das
  • 19. • Repúblicas Socialistas Soviéticas URSS). Na sequência deste fato, ocorreu a reunificação da Alemanha Ocidental e Oriental. • Podemos afirmar que a crise nos países socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do bloco socialistas, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise econômica na década de 1980.
  • 20.
  • 22.
  • 24.
  • 25. • A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise econômica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação popular. • No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev começou a implementar a Glasnost (reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação econômica).
  • 26. • A União Soviética estava pronta para deixar o socialismo, ruma a economia de mercado capitalista, com mais abertura política e democrática. Na sequência, as diversas repúblicas que compunham a União Soviética foram retomando sua independência política. Futuros acordos militares entre Estados Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo de desarmamento nuclear.
  • 27. • Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, entre outros) também foram implementando mudanças políticas e econômica no sentido do retorno da democracia e engajamento na economia de mercado.
  • 28. • Portanto, a década de 1990 marcou o fim da Guerra Fria e também da divisão do mundo em dois blocos ideológicos. O temor de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultadas.
  • 29. Fragmentação da URSS • Começa em Setembro de 1991 com a independência das Repúblicas Bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia). Após este acontecimento a URSS passou a ser formada por 12 repúblicas.
  • 30.
  • 31. • Em 08 de Dezembro de 1991, foi assinado o Acordo de Minsk por Rússia, Ucrânia e Bielorússia (Bielorus) formado a CEI (Comunidade dos Estados Independentes). Em 14 de Dezembro de 1991 teve a adesão de 8 países. A CEI não funciona como país, pois é formada por países - membros, que têm leis e nacionalidade próprias.
  • 32. Projeto Guerra nas Estrelas:
  • 33. A Guerra Fria na África: • Havia um motivo peculiar para o interesse dos países desenvolvidos pela África: as ditaduras africanas, miseráveis e violentas, eram excelentes compradoras de armas. Só por esse fato o continente ganhou destaque no panorama global do período. Na África, a Guerra Fria foi particularmente acirrada pelo fim do colonialismo português, em 1975 .
  • 34.
  • 35. • Com isso, os Estados Unidos, vencedores da Guerra Fria, tornaram-se a única superpotência mundial e encontraram novos inimigos contra os quais lutar, como os fanáticos do Islã, de um lado, e os narcotraficantes, de outro lado.
  • 36. • A saída de Portugal abriu caminho para o surgimento de regimes comunistas em Angola e Moçambique, e para a deflagração de conflitos tribais em diversos países do continente. As disputas internas e regionais estimularam os governantes a investir em armas poderosas, apesar da situação de miséria de suas populações.
  • 37. • O fim da Guerra Fria não mudou a situação no continente africano. O único fato de grande importância nos anos 90 foi o fim do regime racista da África do Sul e a ascensão ao poder do líder negro Nelson Mandela, em 1994. No aspecto político e econômico, a África não exercia influência no cenário internacional.
  • 38. Alguns filmes sobre Guerra Fria:
  • 39.
  • 41. • A Guerra Fria envolveu também uma das áreas mais fascinantes e estratégicas do planeta: o Oriente Médio. Habitada desde tempos imemoriais, a região destaca-se por três razões. Do ponto de vista econômico, é a mais rica em reservas de petróleo. Do ponto de vista geopolítico, serve de passagem entre Ásia e Europa. E no aspecto cultural, é o berço das três principais religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
  • 42.
  • 43. • Com todas essas características, o Oriente Médio tornou-se um dos centros nevrálgicos da Guerra Fria. O interesse pela região já era visível nos anos 40, quando as principais potências mundiais negociaram a criação do Estado de Israel, em 1948. Havia muitos interesses geopolíticos em jogo no Oriente Médio. A União Soviética, de um lado, e os Estados Unidos, de outro lado, acreditavam que Israel poderia se tornar um importante parceiro político na região.
  • 44. • Os palestinos e os países árabes vizinhos, no entanto, nunca aceitaram a criação de Israel. A primeira guerra árabe-israelense, vencida por Israel em 1949, teve como conseqüência o fim do Estado árabe-palestino. Foi dividido entre Israel, Jordânia e Egito. Nas décadas seguintes, outras três guerras modificariam o panorama geopolítico do Oriente Médio.
  • 45.
  • 46. • Por trás de cada conflito estava um jogo de alianças internacionais que evidenciava o interesse das superpotências na região. Somente em 1993, quando Israel e a OLP assinaram um acordo de paz, é que se acendeu uma pequena luz de esperança na região. Em outra parte do Oriente Médio, no entanto, havia um elemento complicador: em 1979, o Irã converteu-se ao islamismo xiita, com pretensões de levar o mundo na direção da fé muçulmana.
  • 48.
  • 49. • Uma situação que fugia à lógica da Guerra Fria. O aiatolá Khomeini tratava Estados Unidos e União Soviética como o Grande Satã, como inimigos que deveriam ser combatidos em nome do Islã. A revolução iraniana era um fato novo no cenário internacional no fim dos anos 70. Até hoje, terminada a Guerra Fria, o Islã continua sendo um grande enigma contemporâneo.
  • 50.
  • 51. • A Guerra Fria, na verdade, permeou os principais fatos políticos no mundo inteiro, desde o término da Segunda Guerra até o final dos anos 80. O complexo jogo das superpotências envolveu todos os continentes, inclusive a África.
  • 53. A Guerra Fria na América Latina: • Na verdade, no chamado Terceiro Mundo era a América Latina o principal foco de atenção das superpotências. Esse interesse, natural por causa da proximidade geográfica dos Estados Unidos, aumentou bastante a partir de 1959, quando Fidel Castro chegou ao poder em Cuba.
  • 55. Golpe Militar na Argentina:
  • 56. Golpe Militar no Brasil:
  • 57. • A partir desse momento, não demorou para que as superpotências se preocupassem com o Brasil, o maior país da América Latina. O golpe militar no Brasil, em março de 64, atendia à estratégia política dos Estados Unidos para a América Latina.
  • 58. • A Casa Branca tinha medo que de a revolução cubana, que resultou num regime socialista, se espalhasse pelas Américas. Por causa disso, passou a patrocinar ditaduras em toda a América Latina. No Brasil, o quadro político e econômico favorecia os conspiradores.
  • 59. • O presidente João Goulart era apontado como simpatizante do socialismo e a economia do país estava em crise, com índices elevados de inflação. Nos anos que se seguiram ao golpe de 64, o regime militar tornou-se mais forte e repressivo. O Ato Institucional número 5, de 1968, restringiu as liberdades democráticas e deu ao regime poderes quase irrestritos para governar, prender, torturar e eliminar adversários.