Os Iorubás são o segundo maior grupo étnico na Nigéria e vivem principalmente no sudoeste do país. Sua história urbana data de 500 d.C. e cidades importantes incluem Lagos e Ibadan. Ifé é considerada a cidade sagrada dos Iorubás e onde teria começado a formação da terra segundo suas crenças.
3. • O Iorubá é o segundo maior grupo étnico na
Nigéria, incluindo 18 %da população total
aproximadamente.
Eles vivem em grande parte no sudoeste do
país; também há comunidades de Iorubá
significativas no Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba
e Brasil.
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5. • Os Yorubá têm uma história urbana que data
de 500 D.C. As principais cidades Yorubá são
Lagos, Ibadan, Abeokuta, Akure, Ilorin,
Ogbomoso, Ondo, Ota, Shagamu, Iseyin,
Osogbo, Ilesha, Oyo e Ilé-Ifè.
6. • Segundo diversos pesquisadores o termo
Iorubá é recente e aplica-se a um grupo
linguístico de milhões de indivíduos.
Ele acrescenta que, "além da língua comum,
os Iorubá estão unidos por uma mesma
cultura e tradições de sua origem comum, na
cidade de Ifé, mas não parece que tenham
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8. • Em algum momento constituído uma única
entidade política, e também é duvidoso que,
antes do XIX, eles se chamassem uns aos
outros por um mesmo nome".
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10. • Antes de se ter conhecimento do termo
iorubá, os livros dos primeiros viajantes e os
mapas antigos, entre 1656 e 1730, são
unânimes em chamá-los de Ulkumy ou Ulcuim,
com algumas variantes. Em 1734, o termo
Ulkumy desapareceu dos mapas e é
substituído por Ayo ou Eyo (para designar
Oyó). Mas existe também outra história do
surgimento dos Iorubás:
11. • Os reinos Iorubás surgiram
ao sul do rio Níger. Suas origens encontram-se
numa antiga população que tinha como
centro a cidade de Ifé. Depois chegaram os
conquistadores, guiados por Oduduwa, o
lendário antepassado fundador.
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13. • Segundo a lenda, os filhos de Oduduwa
começaram as várias dinastias Iorubás que se
instalaram na região entre os anos 600 e
900 d.C, vindos provavelmente do Alto Nilo.
Alguns especialistas afirmam
que a cultura Iorubá tem parentesco com a
egípcia, e outros, com a da Núbia.
14. • Especialistas consideram também a
possibilidade de que, através da
Abissínia (região onde fica a atual Etiópia), a
cultura Iorubá tenha parentesco
com a helenísta.
15. • Alguns afirmam que
Ifé, cidade santa dos Iorubás, seja Ufa, a
cidade mencionada na Bíblia onde
os fenícios compravam ouro para o rei
Salomão.
• Até hoje, no entanto, nenhuma
das hipóteses foi comprovada.
20. • Capital do primeiro reino, Ifé
alcançou rapidamente um notável
desenvolvimento religioso e político,
desempenhando numerosas funções no seio
dos diversos reinos Iorubás,
especialmente no campo espiritual.
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23. • Ifé atingiu o auge do resplendor entre os
séculos XII e XIV. Seu apogeu foi no século XIII.
A partir do século XIV, deixa de ser o centro
político da potência Iorubá, mas continua a
exercer o papel de cidade santa. O rei de Ifé é
considerado o pai de todos os reis Iorubás.
24. • A cidade é ainda capital do reino originário e,
segundo se acredita, constitui o centro da
terra. Ali, a terra teria começado a
se formar e ali teria descido a divindade pai –
ou mãe – de todos os viventes
para fundar e reinar sobre "sua" primeira
cidade.
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26. • De fato, um mito mesclando
história e lenda afirma que Oduduwa, o
ancestral divino de todos os Iorubá,
desceu do céu e depositou sobre as águas um
pouco de terra e uma galinha. Esta,
ao ciscar, lançou terra em diversas direções. É
assim que, ao redor de Ifé, o mundo começou
a ser criado.
27. • Não é de se estranhar, portanto, que os
Iorubá tenham como centro de sua
religiosidade um Deus criador e que possuam
um forte sentido da constante presença divina
em sua vida
cotidiana. O que não os impede, no entanto,
de seguir uma religião politeísta,
com sociedades secretas nas quais se
celebravam festas com sacrifícios humanos.
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29. • Isso explica também o motivo
de, ainda hoje, os Iorubá serem muito
religiosos, embora pluralistas no que diz
respeito a que religião praticar. Há, por
exemplo, famílias nas quais o pai é
muçulmano, a mãe segue a religião Iorubá e
os filhos são católicos ou protestantes.
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33.
34. • Nas terras americanas os iorubás procuram
reproduzir esta representação espacial
geográfica e cosmológica. Cada esfera do
recinto sagrado na América reflete a mesma
teia sagrada que marca o universo iorubá no
continente africano.
44. • A maioria dos iorubás falam a língua iorubá
(iorubá: èdèe Yorùbá ou èdè). Vivem em
grande parte no sudoeste do país; também há
comunidades de iorubás significativas no
Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil.
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46. • Embora a maioria dos iorubás vivam no oeste
da Nigéria, há também importantes
comunidades yorubás indígenas na República
do Benin, Gana e Togo. A maioria dos iorubás
é cristã, com os ramos locais das igrejas
Anglicana, Católica, Pentecostal, Metodista, e
nativas de que são adeptos.
47. • O islamismo inclui aproximadamente um
quarto da população iorubá, com a tradicional
religião iorubá respondendo pelo resto