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1 de 198
Treinamento NR-33 para Vigia/Entrante de
Entrada em Espaços Confinados
1
Apresentação
• Nome dos Instrutores
• Empresa
• Habilitação
• Breve histórico profissional
2
• Público Alvo
• Dias e Horários (início, fim e intervalos)
• Avaliação do Participante
• Certificados
3
Observações
• Dedicação ao treinamento
• Pontualidade
• Assiduidade
• Atenção (Conversas em paralelo, uso
de celular e Notebook)
4
Vamos nos conhecer?
• Nome
• Qualquer apelido que você tenha
• Seu local de origem
• Informação familiar
• Local de trabalho e cargo
• Interesses e passatempos
• Uma coisa que a maioria desse grupo não
sabe sobre você
5
Objetivo Geral
Capacitar os participantes
como Vigia/Entrante em
espaços Confinados
6
Objetivos Específicos
Gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços
confinados e as medidas de prevenção, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
que interagem direta ou indiretamente com estes
espaços.
Considera-se espaço confinado qualquer área ou
ambiente que:
não ser projetado para ocupação humana contínua;
 possuir meios limitados de entrada e saída; e
em que exista ou possa existir atmosfera perigosa.
7
Objetivos Específicos
Considera-se atmosfera perigosa aquela em que estejam
presentes uma das seguintes condições: a) deficiência ou
enriquecimento de oxigênio; b) presença de contaminantes
com potencial de causar danos à saúde do trabalhador; ou c)
seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.
Os espaços não destinados à ocupação humana, com meios
limitados de entrada e saída, utilizados para armazenagem de
material com potencial para engolfar ou afogar o trabalhador
são caracterizados como espaços confinados.
8
a) identificação dos espaços confinados;
b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de
riscos;
c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;
d) legislação de segurança e saúde no trabalho;
e) programa de proteção respiratória;
f) área classificada; e
g) operações de salvamento.
CAPACIDADES TÉCNICAS
É responsabilidade da organização:
a) indicar formalmente o responsável técnico pelo
cumprimento das atribuições previstas no item 33.3.2
desta NR;
b) assegurar os meios e recursos para o responsável
técnico cumprir as suas atribuições;
c) assegurar que o gerenciamento de riscos
ocupacionais contemple as medidas de prevenção
d) providenciar a sinalização de segurança e bloqueio
dos espaços confinados para evitar a entrada de
pessoas não autorizadas;
e) providenciar a capacitação inicial e periódica dos
supervisores de entrada, vigias, trabalhadores
autorizados e da equipe de emergência e salvamento
g) garantir os equipamentos necessários para o
controle de riscos
i) supervisionar as atividades em espaços confinados
executadas pelas organizações contratadas,
Espaço Confinado Definições
é um ambiente ou área ...
• Não projetado para ocupação humana continua;
• Que possua meios limitados de entrada e saída;
• Cuja ventilação existente é insuficiente para remover
os contaminantes, ou
• Onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
11
• Identificação de Espaços Confinados
Definições
•Galerias subterrâneas;
•Tanques (de água e/ou esgoto);
•Dutos;
•Chaminés;
•Moinhos industriais;
•Reatores;
•Fossos;
•Tubulações;
Quais são as classes de espaços confinados
Existem diferentes tipos de esA, B e C. paços confinados?
Classe A Apresenta uma atmosfera imediatamente perigosa à vida e à saúde
(IPVS), ou seja, uma dessas três características: – Concentração de oxigênio
inferior a 16% ou superior a 25% ao nível do mar. – Inflamabilidade de 20% ou
mais do Limite Inferior de Explosividade (LIE). – Toxicidade igual ou superior ao
que a OSHA ( Administração da Saúde e Segurança Ocupacional dos Estados
Unidos) indica como sendo uma concentração IPVS do gás ou substância que
está no ambiente. Classe B Apresenta uma atmosfera perigosa, mas não IPVS.
Ou seja, é possível que o trabalhador desenvolva doenças ou lesões caso não
adote as medidas de proteção adequadas. Os espaços de classe B se
caracterizam por ter uma ou mais das seguintes características: – Apresentar
um nível de oxigênio de 16.1% a 19.4% ou de 21.5% a 25% ao nível do mar. –
Ter um nível de inflamabilidade entre 10% a 19% do Limite Inferior de
explosividade (L.I.E.). – Toxicidade abaixo da encontrada em uma atmosfera
IPVS, mas ainda acima do limite de exposição de longo prazo permitido pela
OSHA. Classe C Seu potencial perigo não chega a ser realmente significativo e
não requer modificações nos procedimentos de trabalho. Apresenta um nível de
oxigênio de 19.5% a 21.4% ao nível do mar. – Inflamabilidade é de 10% ou
menos do Limite Inferior de explosividade (L.I.E.). – Toxicidade abaixo do limite
de exposição de longo prazo permitido para cada gás, estabelecido também
pela OSHA.
Vamos conhecer os tipos de
Espaços Confinados.
14
Galerias
15
Tanques
16
Fornos
17
Tubulações
18
Equipamentos
19
Escavações
20
Caixas
21
Determinação de um Espaço
confinado
Responsável Técnico
• A caracterização do que seja ou não espaço confinado é
estabelecida pelo responsável técnico
Mas quem é o
responsável técnico?
23
Responsável Técnico
• É um profissional habilitado, como técnico ou engenheiro de
segurança do trabalho (*), para identificar os espaços
confinados existentes na empresa e elaborar as medidas
técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e resgate
24
Responsável
Técnico
Classificação dos Espaços
Confinados
25
Classe Condição Operacional
A
aqueles que apresentam situações que são
IPVS. Estão inclusos espaços que sejam
deficientes de oxigênio e/ou que contenham
atmosferas tóxicas ou explosivas.
B
não representam riscos imediatos à vida ou à
saúde, no entanto, têm potencial para causar
lesão ou doenças se medidas de proteção não
forem tomadas.
C
São aqueles em que qualquer risco é tão
insignificante que nenhuma prática ou
procedimento de trabalho seja necessária”.
Avaliação Inicial
dos possíveis
espaços confinados
existentes
É um
Espaço
Confinado?
Identificar e avaliar
Perigos existentes
Classificar
(A, B, C)
Registrar no
inventário
Na ocasião de
dúvidas, revisões,
mudanças ou novos
projetos
Não
Sim
Definir Tipo
26
Processo de Identificação, Avaliação,
Classificação e Registro de EC
Informações do Inventário
• Setor / Área
• Descrição (exemplo: tanque de decantação)
• Status (Ativo, Desativado, Eliminado e
Descaracterizado)
• Número de identificação
• Classificação: A, B, C ( Opcional)
27
Exemplo de Inventário
28
Preste Atenção !
Vamos conhecer a nossa
equipe de trabalho !
29
30
VIGIA
TRABALHADOR
AUTORIZADO
SUPERVISOR DE
ENTRADA
Executante (Trabalhador
Autorizado)
• É o trabalhador autorizado a entrar
em um espaço confinado, tendo
recebido capacitação para tal, ciente
dos seus direitos e deveres e com
conhecimento dos perigos e das
medidas de controle existentes
31
TRABALHADOR
AUTORIZADO
Vigia (Observador)
Um trabalhador designado para permanecer do lado de
fora do espaço confinado, responsável pelo:
a) controle de acesso nos pontos de entrada
b) pelo monitoramento dos trabalhadores autorizados (executantes) a
entrar nestes espaços
c) ordem de abandono, caso necessário
32 CONTINUA
O vigia deve ser capacitado para tal, e
obedecer aos regulamentos locais e
aos programas e procedimentos para
entrada e trabalho em espaços
confinados
VIGIA
Supervisor de Entrada
Um Supervisor de Entrada pode ser
um engenheiro de projetos, um supervisor,
coordenador, um líder de equipe ou outra
pessoa treinada e designada para tal
33
CONTINUA
SUPERVISOR DE
ENTRADA
Supervisor de Entrada
• É a pessoa responsável por determinar se as
condições para entrada em um espaço confinado são
adequadas, antes da entrada dos executantes, tendo
recebido capacitação para tal
• É responsável também por autorizar a entrada,
supervisionar os trabalhos e encerrar o mesmo
34
35
Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
Hierarquia das Leis
• Constituição Federal
• Leis, Medidas Provisórias, Decretos
• Federal, Estadual e Municipal
• Outros Atos Administrativos-Normativos
• Portarias, Instruções Normativas, Regimentos,
Pareceres, Ordens de Serviço
36
Constituição Federal
• Art. 7 São direitos dos
trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua
condição social:
• XXII- redução dos riscos
inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde,
de higiene e segurança;
37
• Capítulo V - Da Segurança e Medicina do Trabalho
• Título II Normas Gerais de Tutela do Trabalho
• Redação dada pela Lei nº 6.514/77
38
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
SEÇÃO ARTIGOS DISPOSIÇÕES NR
I 154-159 Disposições gerais 1
II 160-161
Da inspeção Prévia e do Embargo ou
Interdição
2 e 3
III 162-165
Dos Órgãos de Segurança e de Medicina
do Trabalho nas Empresas
4
IV 166-167 Do Equipamento de Proteção Individual 6
V 168-170-
Das Medidas Preventivas de Medicina do
Trabalho
7
VI 174 169 Das Edificações 8
VII 175 Da Iluminação 17
VIII 176-178 Do Conforto Térmico 15
39
CONTINUA
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
SEÇÃO ARTIGOS DISPOSIÇÕES NR
IX 179-181 Das Instalações Elétricas 10
X 182-183
Da Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais
11
XI 184-186 Das Máquinas e Equipamentos 12
XII 187-188
Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob
Pressão
13 e
14
XIII 189-197 Das Atividades Insalubres e Perigosas
15 e
16
XIV 198-199 Da Prevenção da Fadiga 17
XV 200
Das outras Medidas Especiais de
Proteção
18 a
25
XVI 201 Das Penalidades 28
40
https://enit.trabalho.gov.br/
41
• É o conjunto de medidas técnicas de
prevenção, administrativas, pessoais e
coletivas necessárias para garantir o
trabalho seguro em espaços confinados
42 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados
Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados
43
Procedimentos específicos
para cada EC ou tipo de EC
Análises de
Risco
PET
44
Análises de
Risco
Análises de Risco
45
Procedimentos específicos
para cada EC ou tipo de EC
Procedimentos específicos
46
PET
CONTINUA
PET - Permissão de Entrada e Trabalho
47
PET - Permissão de Entrada e Trabalho
Base Técnica
• É o conjunto de normas,
artigos, livros, procedimentos
de segurança de trabalho, e
demais documentos técnicos
utilizados no desenvolvimento da
Gestão de Segurança e Saúde
nos Trabalhos em Espaços
Confinados
48
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Preste Atenção !
Conforme a NR-33 todos os espaços
confinados precisam de PET
49
Total Proibição de Entrada
50
PERIGO
PROIBIDA A ENTRADA - RISCO DE MORTE
ESPAÇO CONFINADO No
XX
DESCRIÇÃO: XXXXX XXXXXX
Entrada somente com PET
51
PERIG
O
PROIBIDA A ENTRADA - RISCO DE MORTE
ESPAÇO CONFINADO No XX
DESCRIÇÃO: XXXXX XXXXXX
ENTRADA PROIBIDA, EXCETO QUANDO HOUVER
PET - PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO
Treinamentos
52
Inicial
Trabalhador e
Vigia
CH 16 Horas
Reciclagem
anual de no
mínimo 08
horas
Inicial
Supervisor de
Entrada
CH 40 Horas
Reciclagem
anual de no
mínimo 08
horas
Reciclagens adicionais
Deficiências registradas por auditoria ou por observação
Desvios de procedimentos de autorização de entrada em
espaços confinados
Divergências nos conhecimentos do funcionário ou no
emprego desses procedimentos
Alguma alteração no programa de espaços confinados
Algum evento que indique a necessidade de novo
treinamento
Mudanças em funções ou operações de autorização para
espaços confinados e sempre que há uma alteração nas
operações de autorização que apresentem um risco para
os quais os funcionários não foram anteriormente
treinados
53
CONTINUA
Fique atento
Para um bom
desempenho,
fique atento !
54
Definição de Termos
Perigo
x
Risco
55
Definição de Termos
Perigo
Uma fonte, situação ou ato com potencial para
danos.
56
Fonte: OHSAS 18.001 (2007)
Eletricidade
Produtos químicos
Altura
Exemplos de perigos
Situações nos locais de trabalho
Materiais (desordem)
Veículos em movimento
Níveis de ruído
Níveis de iluminação
57
Perigos relacionados às pessoas
Posição / Postura
Posicionamento de mãos e dedos
Comunicações
Uso inadequado do EPI – Equipamento de
Proteção Individual
Falta de treinamento para realização da
tarefa
58
Perigos relacionados a
documentos
Ausência de procedimentos padronizados
Existência de procedimentos inadequados ou
obsoletos
Ausência de processo de verificação (para
avaliar se os procedimentos são efetivos)
Ausência de Análises de Risco ou Instruções
de Trabalho
59
Definição de Termos
Risco
Exposição de pessoas a perigos. O risco pode
ser dimensionado em função da probabilidade e
da gravidade do dano possível.
60 Fonte: OHSAS 18.001 (2007)
Perigo x Risco
61
62
Este cara aí do
lado não
identificou o
________ !
Se não identificou,
não se preveniu, e
assim o ________
é maior.
Perigo
Risco
Perigos x Riscos
• Uma das formas de representar...
63
Perigo = Risco
Prevenção
Vamos Participar !
Vamos identificar os
perigos e Riscos
existentes em um Espaço
Confinado….
64
Perigos
65
66
Pode ser
tarde demais...
Vamos Participar !
Feche sua apostila...
Quais os possíveis
perigos existentes em um
Espaço Confinado?
67
Principais Perigos Físicos
• Calor
• Ruído
• Radiação não ionizante
68
Calor
• Os principais efeitos são a sudorese, exaustão
e tonturas
69
Ruído
• Dependendo da intensidade, duração e
frequência, o ruído pode causar inúmeros
efeitos ao organismo e até acidentes
• Efeitos no aparelho auditivo
• Mudança temporária do limiar de audição
• Trauma auditivo
• Surdez permanente
70
CONTINUA
Ruído
• Efeitos na atividade cerebral
• Ansiedade, irritabilidade e alterações
no sono
• Efeitos em órgãos internos
• Perturbações no sistema nervoso,
alteração da pressão, náuseas, dor
de cabeça, perda de equilibrio etc.
71
Radiação não ionizante
• Os principais efeitos são:
• Efeitos térmicos (aquecimento dos tecidos)
• Danos a órgãos internos
• Catarata: opacidade da lente dos olhos (cristalino)
72
Principais Perigos Químicos
• Oxigênio (deficiência ou excesso)
• CO - Monóxido de Carbono
• H2S - Gás sulfídrico
• CH4 - Metano
• Cl - Cloro
• Outras substâncias
tóxicas
73
Vias de acesso
• Respiratoria
• Dérmica
• Digestiva
74
Sistema Respiratório
Classificação das substâncias
tóxicas
 Poeira
Ação mecânica (exemplo: lixamento)
 Fumos metálicos
Partículas sólidas formadas pela condensação de
vapores (exemplo: volatização de metais fundidos,
solda elétrica)
CONTINUA
Classificação das substâncias
tóxicas
 Névoas
Gotículas de líquidos suspensas (exemplo: spray)
 Vapores
 Gases
 Líquidos e sólidos
Nível de Exposição
 Exposição aguda
Ocorre num período de 24 horas ou menos
Altas concentrações
Danos ocorrem rapidamente
Exemplos:
• CO (Monóxido de carbono)
• H2S (gás sulfídrico) CONTINUA
Nível de Exposição
 Exposição crônica
Ocorre repetidamente ou continuamente num longo
período de tempo
Geralmente ocorre a acumulação da substância tóxica
Danos ocorrem ao longo do tempo
Exemplo:
• Flúor, asbestos, sílica
Limite de Exposição
Condições às quais acredita-se que a maioria
dos trabalhadores possa estar repetidamente
exposta sem sofrer efeitos adversos à saúde
 Referências
NR 15 Anexo II (https://enit.trabalho.gov.br)
ACGIH (www.abho.com.br – limites traduzidos)
Deficiência de Oxigênio
• Concentrações de oxigênio (O2) abaixo de 19,5%
• Não apresenta sinais de alerta
81
Vamos Participar !
Feche sua apostila...
O que causa a deficiência
de oxigênio?
82
Deficiência de Oxigênio
• Deslocamento
• Gases mais pesados que o ar como
o nitrogênio e o argônio usados para
purgar ou inertizar tanques, vasos e
reatores etc., deslocam o ar para a
parte superior do espaço
83
Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco, na
mesma pressão e temperatura (NBR 13.933).
D (densidade) = M (massa)
V (volume)
DENSIDADE 84
Densidade do AR: considerada 1ºC a 20ºC.
MAIS LEVES
. Movimento ascendente
. Fácil dispersão
MAIS PESADOS
. Movimento descendente
. Dispersão lenta
. Acúmulo => Em canaletas, rede de drenagem e depressões.
Etanol 1,6
Butano 2,0
Óleo 2,5
Gasolina 4,0
Hidrogênio 0,07
Gás natural 0,6
Metano 0,6
Acetileno 0,9
Densidade dos produtos químicos
85
Deficiência de Oxigênio
• Supressão (Consumo)
• reação química, como por exemplo, a
que ocorre com o ferro (ferrugem)
• operações de solda e corte com
maçarico (pequenos espaços)
• matéria orgânica sendo digerida por
micro organismos
86
Efeitos da Deficiência de
Oxigênio
Concentração de O2 (%)
 19,5 % - Nível mínimo para entrada segura
 12 - 16 % Alteração da respiração e do estado emocional; fadiga
anormal em qualquer atividade
 10 - 11 % Aumento da respiração e da pulsação; coordenação
motora prejudicada; euforia e possível dor de cabeça
 6 - 10 % Náusea e vômito; Incapacidade de realizar movimentos;
possível inconsciências; possível colapso enquanto consciente
mas sem socorro
 <6 % Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de
parada cardíaca; morte em minutos
87
CONTINUA
Outras referências
• Concentrações de oxigênio (O2) igual a 18% é considerado
risco grave e iminente (NR-6 e NR-15)
• Concentrações de oxigênio (O2) igual ou menor a 12,5% é
considerado IPVS - Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde
(NBR 12.543)
88
Risco Grave e Iminente
É qualquer condição que possa causar
acidente de trabalho ou doença profissional com
lesão grave à integridade física do trabalhador
89
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Imediatamente Perigosa à Vida ou à
Saúde (IPVS)
É qualquer condição que imponha ameaça imediata à
vida, que possa resultar em problemas de saúde irreversíveis
ou imediatamente severos, em lesões ou irritações oculares,
ou outras condições capazes de impedir a fuga (escape),
independente de ajuda, do espaço confinado
90
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Excesso de Oxigênio
• Concentrações de oxigênio (O2) acima de 23%
• Deixam a atmosfera rica em oxigênio
• Podem ocasionar violenta queima na ocorrência de ignição de
materiais inflamáveis e combustíveis
91
Vamos Participar !
Feche sua apostila...
Qual a diferença entre
Vapor e Gás?
O que são misturas
inflamáveis?
92
Vapor x Gás
• Vapor
• Estado gasoso de uma substância que nas condições
normais se encontra no estado líquido ou sólido (vapor
de gasolina, vapor d'água etc.)
• Gás
• É uma substância que nas condições normais já se
encontra no estado gasoso (acetileno, propano, butano
etc.)
93
Mistura Inflamável
• Mistura de vapor ou gás + ar (oxigênio) em um percentual
volumétrico adequado para que na presença de uma
fonte de ignição ocorra a combustão
94
Ponto de Fulgor
95
É a menor temperatura na qual um líquido libera
vapor em quantidade suficiente para o início da
formação de uma mistura inflamável
Na presença de uma fonte de ignição, ocorre um
flash (combustão)
A quantidade de vapores é insuficiente para dar
continuidade na combustão
Ponto de Fulgor
96
EXEMPLOS
• Gasolina = -48 ºC
• Álcool Etílico = 12 ºC
• Querosene = 38 ºC
Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas,
Petroquímicas e de Petróleo, Dácio de Miranda Jordão
Ponto de Combustão
97
É a temperatura poucos graus acima do ponto de
fulgor (4 ou 5 ºC)...
na qual a quantidade de vapores da mistura
inflamável é suficiente para iniciar e manter a
combustão, na presença de uma fonte de ignição
Ponto de Combustão
98
EXEMPLOS
• Gasolina = -45 ºC
• Álcool Etílico = 16 ºC
• Querosene = 41 ºC
Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo, Dácio de Miranda
Jordão
Ponto de Ignição
99
É a menor temperatura que resulta na combustão de um
determinado material na presença do oxigênio
O ponto de ignição é bem superior aos pontos de fulgor e
combustão
Ponto de Ignição
100
EXEMPLOS
• Gasolina = 280 ºC
• Álcool Etílico = 425 ºC
• Querosene = 210 ºC
Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo,
Dácio de Miranda Jordão
Densidade
101
A densidade dos vapores e gases é estabelecida pela
comparação com a densidade do ar (igual à 1)
EXEMPLOS
 Gasolina = 3,4
 Álcool Etílico = 1,59
 Acetileno = 0,91
 Óleo Diesel ± 7
 Metano = 0,55
 H2S = 1,19
 CO = 0,97
 Cloro = 1,4
Miscibilidade ou Solubilidade
102
É capacidade de um líquido se misturar a um
determinado solvente (água, por exemplo)
Água
Gasolina
Água
+
Álcool
Imiscível
ou
Insolúvel
Miscível
ou
Solúvel
Vamos Participar !
Feche sua apostila...
O que são áreas classificadas?
103
Área Classificada
 Área com potencial de combustão em função dos
materiais presentes (vapores e gases inflamáveis)
 É necessário adotar medidas especiais para trabalhos a
quente, uso de equipamentos elétricos, dentre outros
(fontes de ignição)
 Em espaços confinados, considera-se que tais áreas são
explosivas ou com possibilidade de explosão
104
Área Classificada
105
Zona 0
Zona 1
Zona 2
Zona 1
Zona 0
Presença continua de gás ou
vapor
Presença de gás ou vapor
em condições normais de
Trabalho
Presença de gás ou vapor não é
esperada em condições normais de
trabalho
Preste Atenção !
Infelizmente, nossa lista
não pára por aqui...
Vamos conhecer os
gases
106
Monóxido de Carbono (CO)
• Resulta da combustão incompleta, como por exemplo, a
que ocorre nos motores de combustão interna
• Não possui odor
• É incolor
• É inflamável
• É pouco mais leve que o ar
(densidade = 0,97)
107
CO
CONTINUA
Monóxido de Carbono (CO)
• É classificado como asfixiante químico
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Dor de cabeça, desconforto
• Confusão, náusea
• Perda de equilíbrio
• Palpitação leve no coração
• Inconsciência
• Morte
108
CO
Gás Sulfídrico (H2S)
• Pode resultar da decomposição de materiais
• Em baixas concentrações possui cheiro de ovo
podre
• Em altas concentrações não possui cheiro
• É incolor
109
H2S
CONTINUA
Gás Sulfídrico (H2S)
• É classificado como irritante agudo, com atuação
no sistema nervoso central, olhos e vias
respiratórias
• Também interfere no transporte de oxigênio pelo
sangue
• É inflamável
• Mais pesado que o ar
(densidade = 1,2)
110
H2S
CONTINUA
Gás Sulfídrico (H2S)
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Irritação moderada nos olhos e
garganta
• Forte irritação
• Convulsão
• Inconsciência e morte por
paralisia respiratória
111
H2S
Metano
• Pode resultar da digestão de matéria orgânica, em
locais com deficiência de ar (oxigênio)
• O gás metano é classificado como um asfixiante
simples
• É inflamável
• Mais leve que o ar
(densidade = 0,55)
112
CH4
Metano
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Perda da coordenação
• Enfraquecimento da fala
• Redução dos movimentos
• Consciência reduzida
• Morte
113
CH4
Cloro
• O Cloro é classificado como irritante
• Não inflamável
• Mais pesado que o ar
(densidade = 1,4)
114
Cl2
Cloro
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Dores de cabeça
• Inquietação
• Lacrimejamento
• Irritação
• Dermatites
• Queimaduras
• Distúrbios visuais
• Morte
115
Cl2
Outras substâncias tóxicas
• Produtos armazenados no espaço confinado
• Gases liberados durante a limpeza
• Materiais impregnados nas paredes
• Trabalhos realizados nos espaços confinados
• Soldagem, corte a quente (fumos metálicos)
• Pintura, raspagem, jateamentos
• Selagens, impermeabilização
116
Atmosfera Perigosa
É qualquer ambiente que possa expor os trabalhadores ao
risco de morte, incapacidade, lesão, doença aguda ou que possa
impedir a fuga (escape), independente de ajuda (auto-resgate),
de um espaço confinado
117 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Exemplos de Atmosfera
Perigosa
• Concentração de oxigênio no ambiente abaixo de 19,5%
ou acima de 23%
• Gás, vapor ou névoa inflamável em concentração acima
de 10% do limite inferior de explosividade (LIE)
• Pó inflamável suspenso no ar em concentração igual ou
superior ao limite inferior de explosividade (LIE)
118
CONTINUA
Exemplos de Atmosfera
Perigosa
• Concentração de qualquer substância que esteja
ultrapassando o limite de exposição ocupacional (LEO),
estabelecido pelos regulamentos locais, para exposição dos
trabalhadores que entram no espaço
• Quaisquer outras condições do ambiente que sejam
Imediatamente Perigosas à Vida ou à Saúde (IPVS)
119
Condições de Entrada
• Condições Aceitáveis de Entrada
• São as condições que devem existir em um espaço confinado
para permitir a entrada e assegurar condições de trabalho
seguras
• Condições Proibitivas de Entrada
• São aquelas que não permitem a entrada dos trabalhadores
120
Condições de Entrada
Gases Taxa
Concentração de Gases ou vapores inflamáveis < 5% LIE
Para Trabalhos a quente 0% LIE
Oxigênio 19,5 % a 23%
Monóxido de Carbono (CO) < 25 ppm
Gás Sulfúrico (H2S) < 8 ppm
121
Vamos Participar !
Feche sua apostila...
E os perigos de
acidentes?
122
Principais Perigos de Acidentes
• Altura (quedas de pessoas ou objetos)
• Vapores ou gases inflamáveis
• Eletricidade
• Partes móveis
• Chama aberta, centelhas ou faíscas, superfícies aquecidas
• Superfícies escorregadias ou cortantes
123
Outros Perigos
• Matéria orgânica
• Insetos / Animais Peçonhentos
• Perigos Psicossociais (tensões da vida diária, pressão do trabalho e
outros fatores adversos)
• Fatores ergonômicos
• Postura
• Esforço intenso
124
125
Chega
mais !
Outros Perigos
• Engolfamento
• Cerco (envolvimento) e captura de um trabalhador por algum líquido,
ou por substância sólida composta por partículas muito finas ou gás
tóxico, capazes de causar morte por asfixia, estrangulamento,
esmagamento ou constrição
• Materiais granulados (grãos, sal, carvão etc)
• Alagamento (água, matéria orgânica etc)
126
Outros Perigos
• Engolfamento
127
Outros Perigos
• Alagamento
128
Outros Perigos
• Aprisionamento
• Ocorre em um espaço confinado que possui uma configuração
interna de tal tipo que uma pessoa possa ficar aprisionada ou
asfixiada
129
Trabalhos a Quente
130
Permissão para Trabalho a Quente
• É uma autorização por escrito para executar operações
capazes de causar ignição, como por exemplo, rebitar,
soldar, cortar, queimar, aquecer ou esmerilhar
• A Permissão para Trabalho a Quente deve ser anexada à
Permissão de Entrada e Trabalho (PET) do espaço
confinado, ou o número da Permissão para Trabalho a
Quente deve ser escrito na PET do espaço confinado
131
Misturas Inflamáveis
(Condição Impeditiva)
• Em locais onde possa haver misturas inflamáveis, realizar
varredura para assegurar concentração igual a 0% do LIE -
Limite Inferior de Explosividade
132
PROPRIEDADES DOS INFLAMÁVEIS
133
Físicas são aquelas que não alteram a composição química da substância ao ser medida ou
observada, exemplos: massa, ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, cor, dureza,
coeficiente de solubilidade, etc.
As propriedades são classificadas de acordo com sua composição e
capacidade de alteração.
De acordo com a FISPQ as principais são: física e química.
Químicas referem-se à capacidade de uma substância sofrer alterações, exemplos:
combustão, oxidação, reatividade etc.
PROPRIEDADES DOS INFLAMÁVEIS 134
Seguem as principais propriedades dos inflamáveis e combustíveis, as quais devem ser
identificadas na FISPQ do produto:
 Densidade;
 Volatilidade: pressão de vapor e ponto
de ebulição;
 Reatividade.
 Ponto de fulgor;
 Ponto de combustão;
 Temperatura de auto ignição;
 Faixa de inflamabilidade;
É a temperatura mínima na qual os
corpos combustíveis começam a
desprender vapores que se incendeiam
em contato com uma fonte externa de
calor, no entanto, a chama não se
mantém devido à insuficiência desses
vapores.
Pressão do vapor +
inflamabilidade = PF
PONTO DE FULGOR
135
É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis começam a desprender vapores
que se incendeiam em contato com uma fonte externa de calor, entram em combustão e
continuam a queimar.
PONTO DE COMBUSTÃO
136
Fogo ou combustão pode ser
conceituado como uma reação química
(processo) de oxidação rápida,
autossustentável, acompanhada pela
liberação de calor e luz. Para que ele
ocorra é necessária à existência de três
elementos: o calor, o combustível e o
comburente (oxigênio), e para que ele
se mantenha necessita da reação em
cadeia, formando o tetraedro do fogo.
PONTO DE IGNIÇÃO (autoignição)
137
É a temperatura mínima na qual os
gases desprendidos dos combustíveis
entram em combustão apenas pelo
contato com o ar, independentemente
de qualquer fonte de calor.
É a mistura considerada “ideal” (para que seja
possível a ignição ou queima) entre o ar
atmosférico e o gás inflamável, sendo identificada
por dois parâmetros:
LII - Limite Inferior de Inflamabilidade (LIE,LEL)
LSI - Limite Superior de Inflamabilidade (LSE, UEL).
ZONA DE INFLAMABILIDADE
138
Concentração mínima de vapor que em contato
com o ar atmosférico é capaz de provocar a
combustão a partir do contato com uma fonte de
ignição. Abaixo dessa concentração, é considerada
“mistura pobre” por haver mais ar atmosférico e
pequena quantidade de gás combustível, não
ocorrendo a combustão.
LII - LIMITE INFERIOR DE INFLAMABILIDADE (LIE,LEL)
139
Concentração máxima de vapor que em contato
com o ar atmosférico é capaz de provocar a
combustão a partir do contato com uma fonte de
ignição.
Acima dessa concentração, é considerada “mistura
rica” por haver menos ar atmosférico e grande
quantidade de gás combustível, não ocorrendo a
combustão.
LSI - LIMITE SUPERIOR DE INFLAMABILIDADE (LSE,
UEL)
140
Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco, na mesma
pressão e temperatura (NBR 13.933).
D (densidade) = M (massa)
V (volume)
DENSIDADE
Etanol 1,6
Butano 2,0
Óleo 2,5
Gasolina 4,0 Hidrogênio
0,07
Gás natural
0,6
Metano 0,6
Acetileno 0,9
141
Densidade do AR: considerada 1ºC a 20ºC.
MAIS LEVES
. Movimento ascendente
. Fácil dispersão
MAIS PESADOS
. Movimento descendente
. Dispersão lenta
. Acúmulo => Em canaletas, rede de drenagem e
Densidade dos produtos químicos
142
É a capacidade de a substância evaporar com facilidade, sem o auxílio de
uma fonte externa, ou seja, passa do estado líquido para o vapor ou
gasoso de forma rápida.
VOLATILIDADE 143
Fonte: http://bit.ly/2h0XLvI
É uma reação química que ocorre
quando duas ou mais substâncias
tem afinidade química e entram
em contato, as quais reagem
resultando em uma nova
substância.
REATIVIDADE
144
Fonte:
http://bit.ly/2yK2EAX
Água de cloro e Iodeto de Potássio
Prevenção
• Antes de realizar qualquer trabalho a quente dentro de um espaço
confinado, deve ser conduzida uma avaliação detalhada, para controlar
seus perigos
• Atestar a ausência ou proteção de materiais combustíveis sólidos e
líquidos no entorno de onde o serviço será realizado
• Buscar informações sobre as características e histórico do local e do
espaço confinado onde o serviço vier a ser realizado
Tais informações são fundamentais, pois materiais combustíveis,
principalmente líquidos, podem estar ocultos, ou seja, sem verificação
visual
• Identificar possíveis interferências provenientes da operação ou de
serviços adjacentes que possam resultar em acidentes
Adotar as medidas cabíveis conforme o cenário local, tais como: interrupção
dos serviços, interrupção da operação, adoção de barreiras específicas
145
Fontes de Ignição
• É proibido fumar, acender fósforos, isqueiros e semelhantes,
nos espaços confinados
146
Cilindros (corte a quente)
• Cilindros devem ser posicionados fora do
espaço confinado
• As válvulas dos cilindros devem ser
imediatamente fechadas após o
respectivo uso
• Dispor de local ventilado, isolado,
coberto, afastado de fonte de ignição e
sinalizado para a armazenagem de
cilindros
• Manter os cilindros sempre na vertical,
mesmo vazios
• Dar atenção especial durante a descarga
e a movimentação
147
Elementos Essenciais da
Combustão
148
FONTE DE IGNIÇÃO (CALOR)
TRIÂNGULO DO FOGO
QUADRADO DO FOGO
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
Classes de Incêndio
149
A
B
Classe A – Queimam em superfície e profundidade, deixam cinzas
Madeira,Papel,Borracha, Plástico
C
Classe C - Equipamentos elétricos energizados
Quadros elétricos, Computadores, Aparelhos de ar-
condicionado
Classe B– Queimam em superfície e não deixam cinzas
Gases e líquidos inflamaveis
Principais Agentes Extintores
• Água
• CO2 (gás carbônico)
• Pó Químico
150
QUADRADO DO FOGO
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
Água
151
JATO PLENO NÉVOA
Água
152
A
B
JATO PLENO
NÉVOA
RESFRIAMENTO
ABAFAMENTO
(Resfriamento)
C
CO2 – Gás Carbônico
153
CO2 – Gás Carbônico
154
A
B
EFICIÊNCIA
REDUZIDA
ABAFAMENTO
C
Pó Químico
155
Pó Químico
156
A
B
EFICIÊNCIA
REDUZIDA
QUEBRA
DA REAÇÃO EM
CADEIA
C
Sem Permissão não dá...
157
Alguém se lembrou
da Permissão?
Avaliações Iniciais da Atmosfera
É o conjunto de medições preliminares realizadas na
atmosfera do espaço confinado
158
Deve ser realizado no lado de
fora!!!!!!!
Equipamento Medidor
Atmosférico
• É um equipamento que realiza leituras (quantificação) de
perigos atmosféricos, tais como oxigênio (O2), monóxido
de carbono (CO), gás sulfídrico (H2S) etc.
159
Atenção!!!!! 160
Se a atmosfera não for segura, devera proceder com sistemas
de Ventilação, exaustão, como vermos a seguir
Medições
• As medições em atmosferas de espaços confinados
verticais que possam estar estratificadas (em
camadas) devem ser realizadas no plano da abertura,
assim como a cada quatro pés (1,2 m) na direção do
deslocamento dos trabalhadores e para ambos os
lados
161
Estratificação
AR
H2S
METANO Metano é mais leve do
que o ar
H2S é mais pesado
que o ar
A estratificação consiste
na divisão em camadas
Níveis de Alarme
• Concentração de gás sulfídrico (H2S) em 8 partes
por milhão
• Qualquer outra concentração atmosférica que seja
Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS)
163 Fonte: Padrão Mandatório Alcoa - 18.1 Entrada e Trabalho em Espaços Confinados
Definições
• Abertura de linha é a abertura intencional de
um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo
utilizada ou foi utilizada para transportar
materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás,
ou qualquer fluido em pressões ou
temperaturas capazes de causar danos
materiais ou pessoais
• Alívio é o mesmo que abertura de linha
164
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Definições
• Inertização é o deslocamento da atmosfera inflamável
em um espaço confinado através um gás inerte e não
inflamável (como por exemplo, nitrogênio) até o limite
em que a atmosfera resultante deixe de ser inflamável
• Este procedimento pode produzir atmosfera
Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS)
devido à falta de oxigênio
165
Limpeza
• Antes da entrada em um espaço confinado, pode ser
necessário limpar o mesmo ou purgar a atmosfera
• Purga é um método de limpeza que torna a atmosfera interior do
espaço confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas
indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor
166
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Ventilação
No uso de ventilação, a mesma deve
ser direcionada para áreas imediatamente
próximas de onde o trabalhador estiver, ou
venha a estar, dentro do espaço, e deve
funcionar continuamente até que todos os
trabalhadores tenham saído do mesmo
167
Ventilação
A fonte de ar para a
ventilação forçada deve ser
limpa, e não pode aumentar
os perigos do espaço
168
Ventilação
• É proibida a ventilação com
oxigênio puro
169
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Duto
170
Duto redutor
• O duto redutor deve ser utilizado quando a
visualização dos trabalhos por parte do vigia for
dificultada pelas pequenas dimensões do
acesso
171
Modos de Ventilação
• Insuflamento
• Exaustão Geral
• Exaustão Localizada
• Combinada
172
Insuflamento
173
Exaustão Geral
174
Exaustão local
• Melhor eficiência em fontes
pontuais
• Possibilidade de um ou mais
captores por fonte
• Boa captura relativa à fonte
175
Ventilação Combinada
176 Fonte: http://www.conectonline.com.br/
Preste Atenção !
Cuidado!
A ventilação pode
trazer alguns perigos
177
Perigos no insuflamento
CUIDADO
A área do entorno do acesso é crítica durante a ventilação
178
Dispositivos
• Dispositivo de bloqueio
• Dispositivo de isolamento de energia
• Travas
• Cadeados
• Lacres
179
Dispositivo de Bloqueio de Válvulas
180
Dispositivo de Bloqueio de
Válvulas
Garras de Travamento
Trava para disjuntores
Dispositivos
Etiquetas
181
DEVE SER SEMPRE ACOMPANHADA DE CADEADO DE SEGURANÇA
Permissão de Trabalho EBTV
• Este formulário tem a função
de guiar ao longo das etapas
de EBTV para o
equipamento e tarefa
específica envolvida
182
Meio de Comunicação
• Equipamentos que podem ser necessários
conforme características do espaço e
localização
183
Situação curiosa
• Quando as medidas necessárias não estão presentes...
184
Áreas classificadas
• Intrinsecamente seguro
• Equipamento que não é capaz de liberar energia
suficiente causar a ignição de uma atmosfera
inflamável
• A prova de explosão
• Equipamento que está em um invólucro capaz de
suportar a pressão de explosão interna e não permitir
que essa explosão se propague para o meio externo
185
Exemplos
186
Lanterna
intrinsecamente
segura
Circuitos
elétricos à prova
de explosão
Tipos das Bombas
• Devem ser usadas bombas de amostragem motorizadas,
não manuais, para efetuar medições da concentração de
oxigênio (O2), % LIE (limites inferior de explosividade) de
gases ou vapores inflamáveis, concentração de gás
sulfídrico (H2S) ou de monóxido de carbono (CO)
187
Definições
• Teste funcional (Bump Test)
• É um meio para verificar a operação (funcionalidade) e a
capacidade do alarme de um equipamento medidor atmosférico
• Calibração Completa
• É o ajuste especializado, manual ou automático, da resposta de
um equipamento em relação a uma concentração conhecida de
gás de teste (certificado de calibração)
188
Quem faz?
• Teste funcional (Bump Test)
• Profissionais treinados para realização do
teste
• Calibração Completa
• Profissionais especializados com
treinamento ministrado pelo fabricante
189
Testes Funcionais e Calibração
• Os equipamentos de medição
reprovados no teste funcional
devem ser submetidos à calibração
completa
• Os registros (certificados) de
calibração completa devem ficar
arquivados durante tempo
indeterminado
190
Testes Funcionais
Uma vez que um teste funcional é uma verificação, e não uma
calibração do equipamento, os registros dos testes devem ficar
arquivados durante o prazo de um ano
O registro do Bump Test consta da PET - Permissão de Entrada
em Espaço Confinado
(que deve ser arquivada por tempo indeterminado por conter
registros de exposição ocupacional - Padrão Alcoa 71.11
Higiene Industrial)
191
Mandatório
192
EFETUAR MEDIÇÕES PARA
ATMOSFERA PERIGOSA ANTES DE
QUALQUER ENTRADA EM
ESPAÇOS CONFINADOS
Procedimento específico
• O procedimento específico de um espaço
confinado deve incluir:
• Método de medição, localização,
equipamento de medição testado e
calibrado a ser usado e quaisquer
outras precauções
193
Medições
• Substâncias a medir
• Primeiramente, a concentração de oxigênio, em
seguida a concentração de gases ou vapores
inflamáveis e finalmente outros contaminantes
tóxicos do ar
194
Condições de Entrada
• De acordo com a avaliação de perigos, as condições de
entrada de referência para trabalhos em espaços
confinados são as seguintes:
• Concentração de oxigênio (O2) acima de 19,5% e abaixo de 23%
• Concentrações de gases, vapores ou névoas inflamáveis abaixo
de 5% do limite inferior de explosividade (LIE). Para trabalhos a
quente a referência é de 0% do LIE.
195
CONTINUA
Condições de Entrada
• Concentração de monóxido de carbono (CO) menor que 25 partes
por milhão
• Concentração de gás sulfídrico (H2S) menor que 8 partes por milhão
• Exposição dos trabalhadores autorizados (executantes) a qualquer
substância igual ou menor que 50% LEO (limite de exposição
ocupacional) estabelecido pela Alcoa ou por regulamentos locais
196
Condição proibitiva de entrada
197
Eng. Garcia, Rodrigo da S.
17- 991725199
rodrigogarcia.engseg@gmail.com
OBRIGADO!!!!!!!
" Feliz aquele que transfere o que
sabe e aprende o que ensina "

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Espacos Confinados - VIGIA ENTRANTE.ppt

  • 1. Treinamento NR-33 para Vigia/Entrante de Entrada em Espaços Confinados 1
  • 2. Apresentação • Nome dos Instrutores • Empresa • Habilitação • Breve histórico profissional 2
  • 3. • Público Alvo • Dias e Horários (início, fim e intervalos) • Avaliação do Participante • Certificados 3
  • 4. Observações • Dedicação ao treinamento • Pontualidade • Assiduidade • Atenção (Conversas em paralelo, uso de celular e Notebook) 4
  • 5. Vamos nos conhecer? • Nome • Qualquer apelido que você tenha • Seu local de origem • Informação familiar • Local de trabalho e cargo • Interesses e passatempos • Uma coisa que a maioria desse grupo não sabe sobre você 5
  • 6. Objetivo Geral Capacitar os participantes como Vigia/Entrante em espaços Confinados 6
  • 7. Objetivos Específicos Gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços confinados e as medidas de prevenção, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente com estes espaços. Considera-se espaço confinado qualquer área ou ambiente que: não ser projetado para ocupação humana contínua;  possuir meios limitados de entrada e saída; e em que exista ou possa existir atmosfera perigosa. 7
  • 8. Objetivos Específicos Considera-se atmosfera perigosa aquela em que estejam presentes uma das seguintes condições: a) deficiência ou enriquecimento de oxigênio; b) presença de contaminantes com potencial de causar danos à saúde do trabalhador; ou c) seja caracterizada como uma atmosfera explosiva. Os espaços não destinados à ocupação humana, com meios limitados de entrada e saída, utilizados para armazenagem de material com potencial para engolfar ou afogar o trabalhador são caracterizados como espaços confinados. 8
  • 9. a) identificação dos espaços confinados; b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos; c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados; d) legislação de segurança e saúde no trabalho; e) programa de proteção respiratória; f) área classificada; e g) operações de salvamento. CAPACIDADES TÉCNICAS
  • 10. É responsabilidade da organização: a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento das atribuições previstas no item 33.3.2 desta NR; b) assegurar os meios e recursos para o responsável técnico cumprir as suas atribuições; c) assegurar que o gerenciamento de riscos ocupacionais contemple as medidas de prevenção d) providenciar a sinalização de segurança e bloqueio dos espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas; e) providenciar a capacitação inicial e periódica dos supervisores de entrada, vigias, trabalhadores autorizados e da equipe de emergência e salvamento g) garantir os equipamentos necessários para o controle de riscos i) supervisionar as atividades em espaços confinados executadas pelas organizações contratadas,
  • 11. Espaço Confinado Definições é um ambiente ou área ... • Não projetado para ocupação humana continua; • Que possua meios limitados de entrada e saída; • Cuja ventilação existente é insuficiente para remover os contaminantes, ou • Onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 11
  • 12. • Identificação de Espaços Confinados Definições •Galerias subterrâneas; •Tanques (de água e/ou esgoto); •Dutos; •Chaminés; •Moinhos industriais; •Reatores; •Fossos; •Tubulações;
  • 13. Quais são as classes de espaços confinados Existem diferentes tipos de esA, B e C. paços confinados? Classe A Apresenta uma atmosfera imediatamente perigosa à vida e à saúde (IPVS), ou seja, uma dessas três características: – Concentração de oxigênio inferior a 16% ou superior a 25% ao nível do mar. – Inflamabilidade de 20% ou mais do Limite Inferior de Explosividade (LIE). – Toxicidade igual ou superior ao que a OSHA ( Administração da Saúde e Segurança Ocupacional dos Estados Unidos) indica como sendo uma concentração IPVS do gás ou substância que está no ambiente. Classe B Apresenta uma atmosfera perigosa, mas não IPVS. Ou seja, é possível que o trabalhador desenvolva doenças ou lesões caso não adote as medidas de proteção adequadas. Os espaços de classe B se caracterizam por ter uma ou mais das seguintes características: – Apresentar um nível de oxigênio de 16.1% a 19.4% ou de 21.5% a 25% ao nível do mar. – Ter um nível de inflamabilidade entre 10% a 19% do Limite Inferior de explosividade (L.I.E.). – Toxicidade abaixo da encontrada em uma atmosfera IPVS, mas ainda acima do limite de exposição de longo prazo permitido pela OSHA. Classe C Seu potencial perigo não chega a ser realmente significativo e não requer modificações nos procedimentos de trabalho. Apresenta um nível de oxigênio de 19.5% a 21.4% ao nível do mar. – Inflamabilidade é de 10% ou menos do Limite Inferior de explosividade (L.I.E.). – Toxicidade abaixo do limite de exposição de longo prazo permitido para cada gás, estabelecido também pela OSHA.
  • 14. Vamos conhecer os tipos de Espaços Confinados. 14
  • 22. Determinação de um Espaço confinado
  • 23. Responsável Técnico • A caracterização do que seja ou não espaço confinado é estabelecida pelo responsável técnico Mas quem é o responsável técnico? 23
  • 24. Responsável Técnico • É um profissional habilitado, como técnico ou engenheiro de segurança do trabalho (*), para identificar os espaços confinados existentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate 24 Responsável Técnico
  • 25. Classificação dos Espaços Confinados 25 Classe Condição Operacional A aqueles que apresentam situações que são IPVS. Estão inclusos espaços que sejam deficientes de oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas ou explosivas. B não representam riscos imediatos à vida ou à saúde, no entanto, têm potencial para causar lesão ou doenças se medidas de proteção não forem tomadas. C São aqueles em que qualquer risco é tão insignificante que nenhuma prática ou procedimento de trabalho seja necessária”.
  • 26. Avaliação Inicial dos possíveis espaços confinados existentes É um Espaço Confinado? Identificar e avaliar Perigos existentes Classificar (A, B, C) Registrar no inventário Na ocasião de dúvidas, revisões, mudanças ou novos projetos Não Sim Definir Tipo 26 Processo de Identificação, Avaliação, Classificação e Registro de EC
  • 27. Informações do Inventário • Setor / Área • Descrição (exemplo: tanque de decantação) • Status (Ativo, Desativado, Eliminado e Descaracterizado) • Número de identificação • Classificação: A, B, C ( Opcional) 27
  • 29. Preste Atenção ! Vamos conhecer a nossa equipe de trabalho ! 29
  • 31. Executante (Trabalhador Autorizado) • É o trabalhador autorizado a entrar em um espaço confinado, tendo recebido capacitação para tal, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos perigos e das medidas de controle existentes 31 TRABALHADOR AUTORIZADO
  • 32. Vigia (Observador) Um trabalhador designado para permanecer do lado de fora do espaço confinado, responsável pelo: a) controle de acesso nos pontos de entrada b) pelo monitoramento dos trabalhadores autorizados (executantes) a entrar nestes espaços c) ordem de abandono, caso necessário 32 CONTINUA O vigia deve ser capacitado para tal, e obedecer aos regulamentos locais e aos programas e procedimentos para entrada e trabalho em espaços confinados VIGIA
  • 33. Supervisor de Entrada Um Supervisor de Entrada pode ser um engenheiro de projetos, um supervisor, coordenador, um líder de equipe ou outra pessoa treinada e designada para tal 33 CONTINUA SUPERVISOR DE ENTRADA
  • 34. Supervisor de Entrada • É a pessoa responsável por determinar se as condições para entrada em um espaço confinado são adequadas, antes da entrada dos executantes, tendo recebido capacitação para tal • É responsável também por autorizar a entrada, supervisionar os trabalhos e encerrar o mesmo 34
  • 35. 35 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
  • 36. Hierarquia das Leis • Constituição Federal • Leis, Medidas Provisórias, Decretos • Federal, Estadual e Municipal • Outros Atos Administrativos-Normativos • Portarias, Instruções Normativas, Regimentos, Pareceres, Ordens de Serviço 36
  • 37. Constituição Federal • Art. 7 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: • XXII- redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, de higiene e segurança; 37
  • 38. • Capítulo V - Da Segurança e Medicina do Trabalho • Título II Normas Gerais de Tutela do Trabalho • Redação dada pela Lei nº 6.514/77 38 CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
  • 39. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho SEÇÃO ARTIGOS DISPOSIÇÕES NR I 154-159 Disposições gerais 1 II 160-161 Da inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição 2 e 3 III 162-165 Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas 4 IV 166-167 Do Equipamento de Proteção Individual 6 V 168-170- Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho 7 VI 174 169 Das Edificações 8 VII 175 Da Iluminação 17 VIII 176-178 Do Conforto Térmico 15 39 CONTINUA
  • 40. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho SEÇÃO ARTIGOS DISPOSIÇÕES NR IX 179-181 Das Instalações Elétricas 10 X 182-183 Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 11 XI 184-186 Das Máquinas e Equipamentos 12 XII 187-188 Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão 13 e 14 XIII 189-197 Das Atividades Insalubres e Perigosas 15 e 16 XIV 198-199 Da Prevenção da Fadiga 17 XV 200 Das outras Medidas Especiais de Proteção 18 a 25 XVI 201 Das Penalidades 28 40
  • 42. • É o conjunto de medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e coletivas necessárias para garantir o trabalho seguro em espaços confinados 42 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
  • 43. Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados 43 Procedimentos específicos para cada EC ou tipo de EC Análises de Risco PET
  • 45. 45 Procedimentos específicos para cada EC ou tipo de EC Procedimentos específicos
  • 46. 46 PET CONTINUA PET - Permissão de Entrada e Trabalho
  • 47. 47 PET - Permissão de Entrada e Trabalho
  • 48. Base Técnica • É o conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de trabalho, e demais documentos técnicos utilizados no desenvolvimento da Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados 48 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
  • 49. Preste Atenção ! Conforme a NR-33 todos os espaços confinados precisam de PET 49
  • 50. Total Proibição de Entrada 50 PERIGO PROIBIDA A ENTRADA - RISCO DE MORTE ESPAÇO CONFINADO No XX DESCRIÇÃO: XXXXX XXXXXX
  • 51. Entrada somente com PET 51 PERIG O PROIBIDA A ENTRADA - RISCO DE MORTE ESPAÇO CONFINADO No XX DESCRIÇÃO: XXXXX XXXXXX ENTRADA PROIBIDA, EXCETO QUANDO HOUVER PET - PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO
  • 52. Treinamentos 52 Inicial Trabalhador e Vigia CH 16 Horas Reciclagem anual de no mínimo 08 horas Inicial Supervisor de Entrada CH 40 Horas Reciclagem anual de no mínimo 08 horas
  • 53. Reciclagens adicionais Deficiências registradas por auditoria ou por observação Desvios de procedimentos de autorização de entrada em espaços confinados Divergências nos conhecimentos do funcionário ou no emprego desses procedimentos Alguma alteração no programa de espaços confinados Algum evento que indique a necessidade de novo treinamento Mudanças em funções ou operações de autorização para espaços confinados e sempre que há uma alteração nas operações de autorização que apresentem um risco para os quais os funcionários não foram anteriormente treinados 53 CONTINUA
  • 54. Fique atento Para um bom desempenho, fique atento ! 54
  • 56. Definição de Termos Perigo Uma fonte, situação ou ato com potencial para danos. 56 Fonte: OHSAS 18.001 (2007) Eletricidade Produtos químicos Altura
  • 57. Exemplos de perigos Situações nos locais de trabalho Materiais (desordem) Veículos em movimento Níveis de ruído Níveis de iluminação 57
  • 58. Perigos relacionados às pessoas Posição / Postura Posicionamento de mãos e dedos Comunicações Uso inadequado do EPI – Equipamento de Proteção Individual Falta de treinamento para realização da tarefa 58
  • 59. Perigos relacionados a documentos Ausência de procedimentos padronizados Existência de procedimentos inadequados ou obsoletos Ausência de processo de verificação (para avaliar se os procedimentos são efetivos) Ausência de Análises de Risco ou Instruções de Trabalho 59
  • 60. Definição de Termos Risco Exposição de pessoas a perigos. O risco pode ser dimensionado em função da probabilidade e da gravidade do dano possível. 60 Fonte: OHSAS 18.001 (2007)
  • 62. 62 Este cara aí do lado não identificou o ________ ! Se não identificou, não se preveniu, e assim o ________ é maior. Perigo Risco
  • 63. Perigos x Riscos • Uma das formas de representar... 63 Perigo = Risco Prevenção
  • 64. Vamos Participar ! Vamos identificar os perigos e Riscos existentes em um Espaço Confinado…. 64
  • 67. Vamos Participar ! Feche sua apostila... Quais os possíveis perigos existentes em um Espaço Confinado? 67
  • 68. Principais Perigos Físicos • Calor • Ruído • Radiação não ionizante 68
  • 69. Calor • Os principais efeitos são a sudorese, exaustão e tonturas 69
  • 70. Ruído • Dependendo da intensidade, duração e frequência, o ruído pode causar inúmeros efeitos ao organismo e até acidentes • Efeitos no aparelho auditivo • Mudança temporária do limiar de audição • Trauma auditivo • Surdez permanente 70 CONTINUA
  • 71. Ruído • Efeitos na atividade cerebral • Ansiedade, irritabilidade e alterações no sono • Efeitos em órgãos internos • Perturbações no sistema nervoso, alteração da pressão, náuseas, dor de cabeça, perda de equilibrio etc. 71
  • 72. Radiação não ionizante • Os principais efeitos são: • Efeitos térmicos (aquecimento dos tecidos) • Danos a órgãos internos • Catarata: opacidade da lente dos olhos (cristalino) 72
  • 73. Principais Perigos Químicos • Oxigênio (deficiência ou excesso) • CO - Monóxido de Carbono • H2S - Gás sulfídrico • CH4 - Metano • Cl - Cloro • Outras substâncias tóxicas 73
  • 74. Vias de acesso • Respiratoria • Dérmica • Digestiva 74
  • 76. Classificação das substâncias tóxicas  Poeira Ação mecânica (exemplo: lixamento)  Fumos metálicos Partículas sólidas formadas pela condensação de vapores (exemplo: volatização de metais fundidos, solda elétrica) CONTINUA
  • 77. Classificação das substâncias tóxicas  Névoas Gotículas de líquidos suspensas (exemplo: spray)  Vapores  Gases  Líquidos e sólidos
  • 78. Nível de Exposição  Exposição aguda Ocorre num período de 24 horas ou menos Altas concentrações Danos ocorrem rapidamente Exemplos: • CO (Monóxido de carbono) • H2S (gás sulfídrico) CONTINUA
  • 79. Nível de Exposição  Exposição crônica Ocorre repetidamente ou continuamente num longo período de tempo Geralmente ocorre a acumulação da substância tóxica Danos ocorrem ao longo do tempo Exemplo: • Flúor, asbestos, sílica
  • 80. Limite de Exposição Condições às quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar repetidamente exposta sem sofrer efeitos adversos à saúde  Referências NR 15 Anexo II (https://enit.trabalho.gov.br) ACGIH (www.abho.com.br – limites traduzidos)
  • 81. Deficiência de Oxigênio • Concentrações de oxigênio (O2) abaixo de 19,5% • Não apresenta sinais de alerta 81
  • 82. Vamos Participar ! Feche sua apostila... O que causa a deficiência de oxigênio? 82
  • 83. Deficiência de Oxigênio • Deslocamento • Gases mais pesados que o ar como o nitrogênio e o argônio usados para purgar ou inertizar tanques, vasos e reatores etc., deslocam o ar para a parte superior do espaço 83
  • 84. Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura (NBR 13.933). D (densidade) = M (massa) V (volume) DENSIDADE 84 Densidade do AR: considerada 1ºC a 20ºC. MAIS LEVES . Movimento ascendente . Fácil dispersão MAIS PESADOS . Movimento descendente . Dispersão lenta . Acúmulo => Em canaletas, rede de drenagem e depressões. Etanol 1,6 Butano 2,0 Óleo 2,5 Gasolina 4,0 Hidrogênio 0,07 Gás natural 0,6 Metano 0,6 Acetileno 0,9 Densidade dos produtos químicos
  • 85. 85
  • 86. Deficiência de Oxigênio • Supressão (Consumo) • reação química, como por exemplo, a que ocorre com o ferro (ferrugem) • operações de solda e corte com maçarico (pequenos espaços) • matéria orgânica sendo digerida por micro organismos 86
  • 87. Efeitos da Deficiência de Oxigênio Concentração de O2 (%)  19,5 % - Nível mínimo para entrada segura  12 - 16 % Alteração da respiração e do estado emocional; fadiga anormal em qualquer atividade  10 - 11 % Aumento da respiração e da pulsação; coordenação motora prejudicada; euforia e possível dor de cabeça  6 - 10 % Náusea e vômito; Incapacidade de realizar movimentos; possível inconsciências; possível colapso enquanto consciente mas sem socorro  <6 % Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de parada cardíaca; morte em minutos 87 CONTINUA
  • 88. Outras referências • Concentrações de oxigênio (O2) igual a 18% é considerado risco grave e iminente (NR-6 e NR-15) • Concentrações de oxigênio (O2) igual ou menor a 12,5% é considerado IPVS - Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde (NBR 12.543) 88
  • 89. Risco Grave e Iminente É qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador 89 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
  • 90. Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS) É qualquer condição que imponha ameaça imediata à vida, que possa resultar em problemas de saúde irreversíveis ou imediatamente severos, em lesões ou irritações oculares, ou outras condições capazes de impedir a fuga (escape), independente de ajuda, do espaço confinado 90 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
  • 91. Excesso de Oxigênio • Concentrações de oxigênio (O2) acima de 23% • Deixam a atmosfera rica em oxigênio • Podem ocasionar violenta queima na ocorrência de ignição de materiais inflamáveis e combustíveis 91
  • 92. Vamos Participar ! Feche sua apostila... Qual a diferença entre Vapor e Gás? O que são misturas inflamáveis? 92
  • 93. Vapor x Gás • Vapor • Estado gasoso de uma substância que nas condições normais se encontra no estado líquido ou sólido (vapor de gasolina, vapor d'água etc.) • Gás • É uma substância que nas condições normais já se encontra no estado gasoso (acetileno, propano, butano etc.) 93
  • 94. Mistura Inflamável • Mistura de vapor ou gás + ar (oxigênio) em um percentual volumétrico adequado para que na presença de uma fonte de ignição ocorra a combustão 94
  • 95. Ponto de Fulgor 95 É a menor temperatura na qual um líquido libera vapor em quantidade suficiente para o início da formação de uma mistura inflamável Na presença de uma fonte de ignição, ocorre um flash (combustão) A quantidade de vapores é insuficiente para dar continuidade na combustão
  • 96. Ponto de Fulgor 96 EXEMPLOS • Gasolina = -48 ºC • Álcool Etílico = 12 ºC • Querosene = 38 ºC Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo, Dácio de Miranda Jordão
  • 97. Ponto de Combustão 97 É a temperatura poucos graus acima do ponto de fulgor (4 ou 5 ºC)... na qual a quantidade de vapores da mistura inflamável é suficiente para iniciar e manter a combustão, na presença de uma fonte de ignição
  • 98. Ponto de Combustão 98 EXEMPLOS • Gasolina = -45 ºC • Álcool Etílico = 16 ºC • Querosene = 41 ºC Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo, Dácio de Miranda Jordão
  • 99. Ponto de Ignição 99 É a menor temperatura que resulta na combustão de um determinado material na presença do oxigênio O ponto de ignição é bem superior aos pontos de fulgor e combustão
  • 100. Ponto de Ignição 100 EXEMPLOS • Gasolina = 280 ºC • Álcool Etílico = 425 ºC • Querosene = 210 ºC Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo, Dácio de Miranda Jordão
  • 101. Densidade 101 A densidade dos vapores e gases é estabelecida pela comparação com a densidade do ar (igual à 1) EXEMPLOS  Gasolina = 3,4  Álcool Etílico = 1,59  Acetileno = 0,91  Óleo Diesel ± 7  Metano = 0,55  H2S = 1,19  CO = 0,97  Cloro = 1,4
  • 102. Miscibilidade ou Solubilidade 102 É capacidade de um líquido se misturar a um determinado solvente (água, por exemplo) Água Gasolina Água + Álcool Imiscível ou Insolúvel Miscível ou Solúvel
  • 103. Vamos Participar ! Feche sua apostila... O que são áreas classificadas? 103
  • 104. Área Classificada  Área com potencial de combustão em função dos materiais presentes (vapores e gases inflamáveis)  É necessário adotar medidas especiais para trabalhos a quente, uso de equipamentos elétricos, dentre outros (fontes de ignição)  Em espaços confinados, considera-se que tais áreas são explosivas ou com possibilidade de explosão 104
  • 105. Área Classificada 105 Zona 0 Zona 1 Zona 2 Zona 1 Zona 0 Presença continua de gás ou vapor Presença de gás ou vapor em condições normais de Trabalho Presença de gás ou vapor não é esperada em condições normais de trabalho
  • 106. Preste Atenção ! Infelizmente, nossa lista não pára por aqui... Vamos conhecer os gases 106
  • 107. Monóxido de Carbono (CO) • Resulta da combustão incompleta, como por exemplo, a que ocorre nos motores de combustão interna • Não possui odor • É incolor • É inflamável • É pouco mais leve que o ar (densidade = 0,97) 107 CO CONTINUA
  • 108. Monóxido de Carbono (CO) • É classificado como asfixiante químico • Dependendo da concentração e do tempo de exposição pode causar: • Dor de cabeça, desconforto • Confusão, náusea • Perda de equilíbrio • Palpitação leve no coração • Inconsciência • Morte 108 CO
  • 109. Gás Sulfídrico (H2S) • Pode resultar da decomposição de materiais • Em baixas concentrações possui cheiro de ovo podre • Em altas concentrações não possui cheiro • É incolor 109 H2S CONTINUA
  • 110. Gás Sulfídrico (H2S) • É classificado como irritante agudo, com atuação no sistema nervoso central, olhos e vias respiratórias • Também interfere no transporte de oxigênio pelo sangue • É inflamável • Mais pesado que o ar (densidade = 1,2) 110 H2S CONTINUA
  • 111. Gás Sulfídrico (H2S) • Dependendo da concentração e do tempo de exposição pode causar: • Irritação moderada nos olhos e garganta • Forte irritação • Convulsão • Inconsciência e morte por paralisia respiratória 111 H2S
  • 112. Metano • Pode resultar da digestão de matéria orgânica, em locais com deficiência de ar (oxigênio) • O gás metano é classificado como um asfixiante simples • É inflamável • Mais leve que o ar (densidade = 0,55) 112 CH4
  • 113. Metano • Dependendo da concentração e do tempo de exposição pode causar: • Perda da coordenação • Enfraquecimento da fala • Redução dos movimentos • Consciência reduzida • Morte 113 CH4
  • 114. Cloro • O Cloro é classificado como irritante • Não inflamável • Mais pesado que o ar (densidade = 1,4) 114 Cl2
  • 115. Cloro • Dependendo da concentração e do tempo de exposição pode causar: • Dores de cabeça • Inquietação • Lacrimejamento • Irritação • Dermatites • Queimaduras • Distúrbios visuais • Morte 115 Cl2
  • 116. Outras substâncias tóxicas • Produtos armazenados no espaço confinado • Gases liberados durante a limpeza • Materiais impregnados nas paredes • Trabalhos realizados nos espaços confinados • Soldagem, corte a quente (fumos metálicos) • Pintura, raspagem, jateamentos • Selagens, impermeabilização 116
  • 117. Atmosfera Perigosa É qualquer ambiente que possa expor os trabalhadores ao risco de morte, incapacidade, lesão, doença aguda ou que possa impedir a fuga (escape), independente de ajuda (auto-resgate), de um espaço confinado 117 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
  • 118. Exemplos de Atmosfera Perigosa • Concentração de oxigênio no ambiente abaixo de 19,5% ou acima de 23% • Gás, vapor ou névoa inflamável em concentração acima de 10% do limite inferior de explosividade (LIE) • Pó inflamável suspenso no ar em concentração igual ou superior ao limite inferior de explosividade (LIE) 118 CONTINUA
  • 119. Exemplos de Atmosfera Perigosa • Concentração de qualquer substância que esteja ultrapassando o limite de exposição ocupacional (LEO), estabelecido pelos regulamentos locais, para exposição dos trabalhadores que entram no espaço • Quaisquer outras condições do ambiente que sejam Imediatamente Perigosas à Vida ou à Saúde (IPVS) 119
  • 120. Condições de Entrada • Condições Aceitáveis de Entrada • São as condições que devem existir em um espaço confinado para permitir a entrada e assegurar condições de trabalho seguras • Condições Proibitivas de Entrada • São aquelas que não permitem a entrada dos trabalhadores 120
  • 121. Condições de Entrada Gases Taxa Concentração de Gases ou vapores inflamáveis < 5% LIE Para Trabalhos a quente 0% LIE Oxigênio 19,5 % a 23% Monóxido de Carbono (CO) < 25 ppm Gás Sulfúrico (H2S) < 8 ppm 121
  • 122. Vamos Participar ! Feche sua apostila... E os perigos de acidentes? 122
  • 123. Principais Perigos de Acidentes • Altura (quedas de pessoas ou objetos) • Vapores ou gases inflamáveis • Eletricidade • Partes móveis • Chama aberta, centelhas ou faíscas, superfícies aquecidas • Superfícies escorregadias ou cortantes 123
  • 124. Outros Perigos • Matéria orgânica • Insetos / Animais Peçonhentos • Perigos Psicossociais (tensões da vida diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos) • Fatores ergonômicos • Postura • Esforço intenso 124
  • 126. Outros Perigos • Engolfamento • Cerco (envolvimento) e captura de um trabalhador por algum líquido, ou por substância sólida composta por partículas muito finas ou gás tóxico, capazes de causar morte por asfixia, estrangulamento, esmagamento ou constrição • Materiais granulados (grãos, sal, carvão etc) • Alagamento (água, matéria orgânica etc) 126
  • 129. Outros Perigos • Aprisionamento • Ocorre em um espaço confinado que possui uma configuração interna de tal tipo que uma pessoa possa ficar aprisionada ou asfixiada 129
  • 131. Permissão para Trabalho a Quente • É uma autorização por escrito para executar operações capazes de causar ignição, como por exemplo, rebitar, soldar, cortar, queimar, aquecer ou esmerilhar • A Permissão para Trabalho a Quente deve ser anexada à Permissão de Entrada e Trabalho (PET) do espaço confinado, ou o número da Permissão para Trabalho a Quente deve ser escrito na PET do espaço confinado 131
  • 132. Misturas Inflamáveis (Condição Impeditiva) • Em locais onde possa haver misturas inflamáveis, realizar varredura para assegurar concentração igual a 0% do LIE - Limite Inferior de Explosividade 132
  • 133. PROPRIEDADES DOS INFLAMÁVEIS 133 Físicas são aquelas que não alteram a composição química da substância ao ser medida ou observada, exemplos: massa, ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, cor, dureza, coeficiente de solubilidade, etc. As propriedades são classificadas de acordo com sua composição e capacidade de alteração. De acordo com a FISPQ as principais são: física e química. Químicas referem-se à capacidade de uma substância sofrer alterações, exemplos: combustão, oxidação, reatividade etc.
  • 134. PROPRIEDADES DOS INFLAMÁVEIS 134 Seguem as principais propriedades dos inflamáveis e combustíveis, as quais devem ser identificadas na FISPQ do produto:  Densidade;  Volatilidade: pressão de vapor e ponto de ebulição;  Reatividade.  Ponto de fulgor;  Ponto de combustão;  Temperatura de auto ignição;  Faixa de inflamabilidade;
  • 135. É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis começam a desprender vapores que se incendeiam em contato com uma fonte externa de calor, no entanto, a chama não se mantém devido à insuficiência desses vapores. Pressão do vapor + inflamabilidade = PF PONTO DE FULGOR 135
  • 136. É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis começam a desprender vapores que se incendeiam em contato com uma fonte externa de calor, entram em combustão e continuam a queimar. PONTO DE COMBUSTÃO 136 Fogo ou combustão pode ser conceituado como uma reação química (processo) de oxidação rápida, autossustentável, acompanhada pela liberação de calor e luz. Para que ele ocorra é necessária à existência de três elementos: o calor, o combustível e o comburente (oxigênio), e para que ele se mantenha necessita da reação em cadeia, formando o tetraedro do fogo.
  • 137. PONTO DE IGNIÇÃO (autoignição) 137 É a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o ar, independentemente de qualquer fonte de calor.
  • 138. É a mistura considerada “ideal” (para que seja possível a ignição ou queima) entre o ar atmosférico e o gás inflamável, sendo identificada por dois parâmetros: LII - Limite Inferior de Inflamabilidade (LIE,LEL) LSI - Limite Superior de Inflamabilidade (LSE, UEL). ZONA DE INFLAMABILIDADE 138
  • 139. Concentração mínima de vapor que em contato com o ar atmosférico é capaz de provocar a combustão a partir do contato com uma fonte de ignição. Abaixo dessa concentração, é considerada “mistura pobre” por haver mais ar atmosférico e pequena quantidade de gás combustível, não ocorrendo a combustão. LII - LIMITE INFERIOR DE INFLAMABILIDADE (LIE,LEL) 139
  • 140. Concentração máxima de vapor que em contato com o ar atmosférico é capaz de provocar a combustão a partir do contato com uma fonte de ignição. Acima dessa concentração, é considerada “mistura rica” por haver menos ar atmosférico e grande quantidade de gás combustível, não ocorrendo a combustão. LSI - LIMITE SUPERIOR DE INFLAMABILIDADE (LSE, UEL) 140
  • 141. Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura (NBR 13.933). D (densidade) = M (massa) V (volume) DENSIDADE Etanol 1,6 Butano 2,0 Óleo 2,5 Gasolina 4,0 Hidrogênio 0,07 Gás natural 0,6 Metano 0,6 Acetileno 0,9 141 Densidade do AR: considerada 1ºC a 20ºC. MAIS LEVES . Movimento ascendente . Fácil dispersão MAIS PESADOS . Movimento descendente . Dispersão lenta . Acúmulo => Em canaletas, rede de drenagem e Densidade dos produtos químicos
  • 142. 142
  • 143. É a capacidade de a substância evaporar com facilidade, sem o auxílio de uma fonte externa, ou seja, passa do estado líquido para o vapor ou gasoso de forma rápida. VOLATILIDADE 143 Fonte: http://bit.ly/2h0XLvI
  • 144. É uma reação química que ocorre quando duas ou mais substâncias tem afinidade química e entram em contato, as quais reagem resultando em uma nova substância. REATIVIDADE 144 Fonte: http://bit.ly/2yK2EAX Água de cloro e Iodeto de Potássio
  • 145. Prevenção • Antes de realizar qualquer trabalho a quente dentro de um espaço confinado, deve ser conduzida uma avaliação detalhada, para controlar seus perigos • Atestar a ausência ou proteção de materiais combustíveis sólidos e líquidos no entorno de onde o serviço será realizado • Buscar informações sobre as características e histórico do local e do espaço confinado onde o serviço vier a ser realizado Tais informações são fundamentais, pois materiais combustíveis, principalmente líquidos, podem estar ocultos, ou seja, sem verificação visual • Identificar possíveis interferências provenientes da operação ou de serviços adjacentes que possam resultar em acidentes Adotar as medidas cabíveis conforme o cenário local, tais como: interrupção dos serviços, interrupção da operação, adoção de barreiras específicas 145
  • 146. Fontes de Ignição • É proibido fumar, acender fósforos, isqueiros e semelhantes, nos espaços confinados 146
  • 147. Cilindros (corte a quente) • Cilindros devem ser posicionados fora do espaço confinado • As válvulas dos cilindros devem ser imediatamente fechadas após o respectivo uso • Dispor de local ventilado, isolado, coberto, afastado de fonte de ignição e sinalizado para a armazenagem de cilindros • Manter os cilindros sempre na vertical, mesmo vazios • Dar atenção especial durante a descarga e a movimentação 147
  • 148. Elementos Essenciais da Combustão 148 FONTE DE IGNIÇÃO (CALOR) TRIÂNGULO DO FOGO QUADRADO DO FOGO REAÇÃO EM CADEIA FONTE DE IGNIÇÃO (CALOR) MATERIAIS COMBUSTÍVEIS REAÇÃO EM CADEIA FONTE DE IGNIÇÃO (CALOR) MATERIAIS COMBUSTÍVEIS
  • 149. Classes de Incêndio 149 A B Classe A – Queimam em superfície e profundidade, deixam cinzas Madeira,Papel,Borracha, Plástico C Classe C - Equipamentos elétricos energizados Quadros elétricos, Computadores, Aparelhos de ar- condicionado Classe B– Queimam em superfície e não deixam cinzas Gases e líquidos inflamaveis
  • 150. Principais Agentes Extintores • Água • CO2 (gás carbônico) • Pó Químico 150 QUADRADO DO FOGO REAÇÃO EM CADEIA FONTE DE IGNIÇÃO (CALOR) MATERIAIS COMBUSTÍVEIS REAÇÃO EM CADEIA FONTE DE IGNIÇÃO (CALOR) MATERIAIS COMBUSTÍVEIS
  • 153. CO2 – Gás Carbônico 153
  • 154. CO2 – Gás Carbônico 154 A B EFICIÊNCIA REDUZIDA ABAFAMENTO C
  • 157. Sem Permissão não dá... 157 Alguém se lembrou da Permissão?
  • 158. Avaliações Iniciais da Atmosfera É o conjunto de medições preliminares realizadas na atmosfera do espaço confinado 158 Deve ser realizado no lado de fora!!!!!!!
  • 159. Equipamento Medidor Atmosférico • É um equipamento que realiza leituras (quantificação) de perigos atmosféricos, tais como oxigênio (O2), monóxido de carbono (CO), gás sulfídrico (H2S) etc. 159
  • 160. Atenção!!!!! 160 Se a atmosfera não for segura, devera proceder com sistemas de Ventilação, exaustão, como vermos a seguir
  • 161. Medições • As medições em atmosferas de espaços confinados verticais que possam estar estratificadas (em camadas) devem ser realizadas no plano da abertura, assim como a cada quatro pés (1,2 m) na direção do deslocamento dos trabalhadores e para ambos os lados 161
  • 162. Estratificação AR H2S METANO Metano é mais leve do que o ar H2S é mais pesado que o ar A estratificação consiste na divisão em camadas
  • 163. Níveis de Alarme • Concentração de gás sulfídrico (H2S) em 8 partes por milhão • Qualquer outra concentração atmosférica que seja Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS) 163 Fonte: Padrão Mandatório Alcoa - 18.1 Entrada e Trabalho em Espaços Confinados
  • 164. Definições • Abertura de linha é a abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo utilizada ou foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás, ou qualquer fluido em pressões ou temperaturas capazes de causar danos materiais ou pessoais • Alívio é o mesmo que abertura de linha 164 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
  • 165. Definições • Inertização é o deslocamento da atmosfera inflamável em um espaço confinado através um gás inerte e não inflamável (como por exemplo, nitrogênio) até o limite em que a atmosfera resultante deixe de ser inflamável • Este procedimento pode produzir atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS) devido à falta de oxigênio 165
  • 166. Limpeza • Antes da entrada em um espaço confinado, pode ser necessário limpar o mesmo ou purgar a atmosfera • Purga é um método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor 166 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
  • 167. Ventilação No uso de ventilação, a mesma deve ser direcionada para áreas imediatamente próximas de onde o trabalhador estiver, ou venha a estar, dentro do espaço, e deve funcionar continuamente até que todos os trabalhadores tenham saído do mesmo 167
  • 168. Ventilação A fonte de ar para a ventilação forçada deve ser limpa, e não pode aumentar os perigos do espaço 168
  • 169. Ventilação • É proibida a ventilação com oxigênio puro 169 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
  • 171. Duto redutor • O duto redutor deve ser utilizado quando a visualização dos trabalhos por parte do vigia for dificultada pelas pequenas dimensões do acesso 171
  • 172. Modos de Ventilação • Insuflamento • Exaustão Geral • Exaustão Localizada • Combinada 172
  • 175. Exaustão local • Melhor eficiência em fontes pontuais • Possibilidade de um ou mais captores por fonte • Boa captura relativa à fonte 175
  • 176. Ventilação Combinada 176 Fonte: http://www.conectonline.com.br/
  • 177. Preste Atenção ! Cuidado! A ventilação pode trazer alguns perigos 177
  • 178. Perigos no insuflamento CUIDADO A área do entorno do acesso é crítica durante a ventilação 178
  • 179. Dispositivos • Dispositivo de bloqueio • Dispositivo de isolamento de energia • Travas • Cadeados • Lacres 179
  • 180. Dispositivo de Bloqueio de Válvulas 180 Dispositivo de Bloqueio de Válvulas Garras de Travamento Trava para disjuntores Dispositivos
  • 181. Etiquetas 181 DEVE SER SEMPRE ACOMPANHADA DE CADEADO DE SEGURANÇA
  • 182. Permissão de Trabalho EBTV • Este formulário tem a função de guiar ao longo das etapas de EBTV para o equipamento e tarefa específica envolvida 182
  • 183. Meio de Comunicação • Equipamentos que podem ser necessários conforme características do espaço e localização 183
  • 184. Situação curiosa • Quando as medidas necessárias não estão presentes... 184
  • 185. Áreas classificadas • Intrinsecamente seguro • Equipamento que não é capaz de liberar energia suficiente causar a ignição de uma atmosfera inflamável • A prova de explosão • Equipamento que está em um invólucro capaz de suportar a pressão de explosão interna e não permitir que essa explosão se propague para o meio externo 185
  • 187. Tipos das Bombas • Devem ser usadas bombas de amostragem motorizadas, não manuais, para efetuar medições da concentração de oxigênio (O2), % LIE (limites inferior de explosividade) de gases ou vapores inflamáveis, concentração de gás sulfídrico (H2S) ou de monóxido de carbono (CO) 187
  • 188. Definições • Teste funcional (Bump Test) • É um meio para verificar a operação (funcionalidade) e a capacidade do alarme de um equipamento medidor atmosférico • Calibração Completa • É o ajuste especializado, manual ou automático, da resposta de um equipamento em relação a uma concentração conhecida de gás de teste (certificado de calibração) 188
  • 189. Quem faz? • Teste funcional (Bump Test) • Profissionais treinados para realização do teste • Calibração Completa • Profissionais especializados com treinamento ministrado pelo fabricante 189
  • 190. Testes Funcionais e Calibração • Os equipamentos de medição reprovados no teste funcional devem ser submetidos à calibração completa • Os registros (certificados) de calibração completa devem ficar arquivados durante tempo indeterminado 190
  • 191. Testes Funcionais Uma vez que um teste funcional é uma verificação, e não uma calibração do equipamento, os registros dos testes devem ficar arquivados durante o prazo de um ano O registro do Bump Test consta da PET - Permissão de Entrada em Espaço Confinado (que deve ser arquivada por tempo indeterminado por conter registros de exposição ocupacional - Padrão Alcoa 71.11 Higiene Industrial) 191
  • 192. Mandatório 192 EFETUAR MEDIÇÕES PARA ATMOSFERA PERIGOSA ANTES DE QUALQUER ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS
  • 193. Procedimento específico • O procedimento específico de um espaço confinado deve incluir: • Método de medição, localização, equipamento de medição testado e calibrado a ser usado e quaisquer outras precauções 193
  • 194. Medições • Substâncias a medir • Primeiramente, a concentração de oxigênio, em seguida a concentração de gases ou vapores inflamáveis e finalmente outros contaminantes tóxicos do ar 194
  • 195. Condições de Entrada • De acordo com a avaliação de perigos, as condições de entrada de referência para trabalhos em espaços confinados são as seguintes: • Concentração de oxigênio (O2) acima de 19,5% e abaixo de 23% • Concentrações de gases, vapores ou névoas inflamáveis abaixo de 5% do limite inferior de explosividade (LIE). Para trabalhos a quente a referência é de 0% do LIE. 195 CONTINUA
  • 196. Condições de Entrada • Concentração de monóxido de carbono (CO) menor que 25 partes por milhão • Concentração de gás sulfídrico (H2S) menor que 8 partes por milhão • Exposição dos trabalhadores autorizados (executantes) a qualquer substância igual ou menor que 50% LEO (limite de exposição ocupacional) estabelecido pela Alcoa ou por regulamentos locais 196
  • 197. Condição proibitiva de entrada 197
  • 198. Eng. Garcia, Rodrigo da S. 17- 991725199 rodrigogarcia.engseg@gmail.com OBRIGADO!!!!!!! " Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina "