O documento apresenta os objetivos e procedimentos de um treinamento sobre espaços confinados, incluindo: (1) introdução do curso e dos participantes; (2) definição do que constitui um espaço confinado; (3) papéis e responsabilidades dos vigias, trabalhadores autorizados e supervisores de entrada.
3. • Público Alvo
• Dias e Horários (início, fim e intervalos)
• Avaliação do Participante
• Certificados
3
4. Observações
• Dedicação ao treinamento
• Pontualidade
• Assiduidade
• Atenção (Conversas em paralelo, uso
de celular e Notebook)
4
5. Vamos nos conhecer?
• Nome
• Qualquer apelido que você tenha
• Seu local de origem
• Informação familiar
• Local de trabalho e cargo
• Interesses e passatempos
• Uma coisa que a maioria desse grupo não
sabe sobre você
5
7. Objetivos Específicos
Gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços
confinados e as medidas de prevenção, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
que interagem direta ou indiretamente com estes
espaços.
Considera-se espaço confinado qualquer área ou
ambiente que:
não ser projetado para ocupação humana contínua;
possuir meios limitados de entrada e saída; e
em que exista ou possa existir atmosfera perigosa.
7
8. Objetivos Específicos
Considera-se atmosfera perigosa aquela em que estejam
presentes uma das seguintes condições: a) deficiência ou
enriquecimento de oxigênio; b) presença de contaminantes
com potencial de causar danos à saúde do trabalhador; ou c)
seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.
Os espaços não destinados à ocupação humana, com meios
limitados de entrada e saída, utilizados para armazenagem de
material com potencial para engolfar ou afogar o trabalhador
são caracterizados como espaços confinados.
8
9. a) identificação dos espaços confinados;
b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de
riscos;
c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;
d) legislação de segurança e saúde no trabalho;
e) programa de proteção respiratória;
f) área classificada; e
g) operações de salvamento.
CAPACIDADES TÉCNICAS
10. É responsabilidade da organização:
a) indicar formalmente o responsável técnico pelo
cumprimento das atribuições previstas no item 33.3.2
desta NR;
b) assegurar os meios e recursos para o responsável
técnico cumprir as suas atribuições;
c) assegurar que o gerenciamento de riscos
ocupacionais contemple as medidas de prevenção
d) providenciar a sinalização de segurança e bloqueio
dos espaços confinados para evitar a entrada de
pessoas não autorizadas;
e) providenciar a capacitação inicial e periódica dos
supervisores de entrada, vigias, trabalhadores
autorizados e da equipe de emergência e salvamento
g) garantir os equipamentos necessários para o
controle de riscos
i) supervisionar as atividades em espaços confinados
executadas pelas organizações contratadas,
11. Espaço Confinado Definições
é um ambiente ou área ...
• Não projetado para ocupação humana continua;
• Que possua meios limitados de entrada e saída;
• Cuja ventilação existente é insuficiente para remover
os contaminantes, ou
• Onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
11
12. • Identificação de Espaços Confinados
Definições
•Galerias subterrâneas;
•Tanques (de água e/ou esgoto);
•Dutos;
•Chaminés;
•Moinhos industriais;
•Reatores;
•Fossos;
•Tubulações;
13. Quais são as classes de espaços confinados
Existem diferentes tipos de esA, B e C. paços confinados?
Classe A Apresenta uma atmosfera imediatamente perigosa à vida e à saúde
(IPVS), ou seja, uma dessas três características: – Concentração de oxigênio
inferior a 16% ou superior a 25% ao nível do mar. – Inflamabilidade de 20% ou
mais do Limite Inferior de Explosividade (LIE). – Toxicidade igual ou superior ao
que a OSHA ( Administração da Saúde e Segurança Ocupacional dos Estados
Unidos) indica como sendo uma concentração IPVS do gás ou substância que
está no ambiente. Classe B Apresenta uma atmosfera perigosa, mas não IPVS.
Ou seja, é possível que o trabalhador desenvolva doenças ou lesões caso não
adote as medidas de proteção adequadas. Os espaços de classe B se
caracterizam por ter uma ou mais das seguintes características: – Apresentar
um nível de oxigênio de 16.1% a 19.4% ou de 21.5% a 25% ao nível do mar. –
Ter um nível de inflamabilidade entre 10% a 19% do Limite Inferior de
explosividade (L.I.E.). – Toxicidade abaixo da encontrada em uma atmosfera
IPVS, mas ainda acima do limite de exposição de longo prazo permitido pela
OSHA. Classe C Seu potencial perigo não chega a ser realmente significativo e
não requer modificações nos procedimentos de trabalho. Apresenta um nível de
oxigênio de 19.5% a 21.4% ao nível do mar. – Inflamabilidade é de 10% ou
menos do Limite Inferior de explosividade (L.I.E.). – Toxicidade abaixo do limite
de exposição de longo prazo permitido para cada gás, estabelecido também
pela OSHA.
23. Responsável Técnico
• A caracterização do que seja ou não espaço confinado é
estabelecida pelo responsável técnico
Mas quem é o
responsável técnico?
23
24. Responsável Técnico
• É um profissional habilitado, como técnico ou engenheiro de
segurança do trabalho (*), para identificar os espaços
confinados existentes na empresa e elaborar as medidas
técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e resgate
24
Responsável
Técnico
25. Classificação dos Espaços
Confinados
25
Classe Condição Operacional
A
aqueles que apresentam situações que são
IPVS. Estão inclusos espaços que sejam
deficientes de oxigênio e/ou que contenham
atmosferas tóxicas ou explosivas.
B
não representam riscos imediatos à vida ou à
saúde, no entanto, têm potencial para causar
lesão ou doenças se medidas de proteção não
forem tomadas.
C
São aqueles em que qualquer risco é tão
insignificante que nenhuma prática ou
procedimento de trabalho seja necessária”.
26. Avaliação Inicial
dos possíveis
espaços confinados
existentes
É um
Espaço
Confinado?
Identificar e avaliar
Perigos existentes
Classificar
(A, B, C)
Registrar no
inventário
Na ocasião de
dúvidas, revisões,
mudanças ou novos
projetos
Não
Sim
Definir Tipo
26
Processo de Identificação, Avaliação,
Classificação e Registro de EC
27. Informações do Inventário
• Setor / Área
• Descrição (exemplo: tanque de decantação)
• Status (Ativo, Desativado, Eliminado e
Descaracterizado)
• Número de identificação
• Classificação: A, B, C ( Opcional)
27
31. Executante (Trabalhador
Autorizado)
• É o trabalhador autorizado a entrar
em um espaço confinado, tendo
recebido capacitação para tal, ciente
dos seus direitos e deveres e com
conhecimento dos perigos e das
medidas de controle existentes
31
TRABALHADOR
AUTORIZADO
32. Vigia (Observador)
Um trabalhador designado para permanecer do lado de
fora do espaço confinado, responsável pelo:
a) controle de acesso nos pontos de entrada
b) pelo monitoramento dos trabalhadores autorizados (executantes) a
entrar nestes espaços
c) ordem de abandono, caso necessário
32 CONTINUA
O vigia deve ser capacitado para tal, e
obedecer aos regulamentos locais e
aos programas e procedimentos para
entrada e trabalho em espaços
confinados
VIGIA
33. Supervisor de Entrada
Um Supervisor de Entrada pode ser
um engenheiro de projetos, um supervisor,
coordenador, um líder de equipe ou outra
pessoa treinada e designada para tal
33
CONTINUA
SUPERVISOR DE
ENTRADA
34. Supervisor de Entrada
• É a pessoa responsável por determinar se as
condições para entrada em um espaço confinado são
adequadas, antes da entrada dos executantes, tendo
recebido capacitação para tal
• É responsável também por autorizar a entrada,
supervisionar os trabalhos e encerrar o mesmo
34
35. 35
Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
36. Hierarquia das Leis
• Constituição Federal
• Leis, Medidas Provisórias, Decretos
• Federal, Estadual e Municipal
• Outros Atos Administrativos-Normativos
• Portarias, Instruções Normativas, Regimentos,
Pareceres, Ordens de Serviço
36
37. Constituição Federal
• Art. 7 São direitos dos
trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua
condição social:
• XXII- redução dos riscos
inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde,
de higiene e segurança;
37
38. • Capítulo V - Da Segurança e Medicina do Trabalho
• Título II Normas Gerais de Tutela do Trabalho
• Redação dada pela Lei nº 6.514/77
38
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
39. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
SEÇÃO ARTIGOS DISPOSIÇÕES NR
I 154-159 Disposições gerais 1
II 160-161
Da inspeção Prévia e do Embargo ou
Interdição
2 e 3
III 162-165
Dos Órgãos de Segurança e de Medicina
do Trabalho nas Empresas
4
IV 166-167 Do Equipamento de Proteção Individual 6
V 168-170-
Das Medidas Preventivas de Medicina do
Trabalho
7
VI 174 169 Das Edificações 8
VII 175 Da Iluminação 17
VIII 176-178 Do Conforto Térmico 15
39
CONTINUA
40. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
SEÇÃO ARTIGOS DISPOSIÇÕES NR
IX 179-181 Das Instalações Elétricas 10
X 182-183
Da Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais
11
XI 184-186 Das Máquinas e Equipamentos 12
XII 187-188
Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob
Pressão
13 e
14
XIII 189-197 Das Atividades Insalubres e Perigosas
15 e
16
XIV 198-199 Da Prevenção da Fadiga 17
XV 200
Das outras Medidas Especiais de
Proteção
18 a
25
XVI 201 Das Penalidades 28
40
42. • É o conjunto de medidas técnicas de
prevenção, administrativas, pessoais e
coletivas necessárias para garantir o
trabalho seguro em espaços confinados
42 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados
43. Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados
43
Procedimentos específicos
para cada EC ou tipo de EC
Análises de
Risco
PET
48. Base Técnica
• É o conjunto de normas,
artigos, livros, procedimentos
de segurança de trabalho, e
demais documentos técnicos
utilizados no desenvolvimento da
Gestão de Segurança e Saúde
nos Trabalhos em Espaços
Confinados
48
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
50. Total Proibição de Entrada
50
PERIGO
PROIBIDA A ENTRADA - RISCO DE MORTE
ESPAÇO CONFINADO No
XX
DESCRIÇÃO: XXXXX XXXXXX
51. Entrada somente com PET
51
PERIG
O
PROIBIDA A ENTRADA - RISCO DE MORTE
ESPAÇO CONFINADO No XX
DESCRIÇÃO: XXXXX XXXXXX
ENTRADA PROIBIDA, EXCETO QUANDO HOUVER
PET - PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO
53. Reciclagens adicionais
Deficiências registradas por auditoria ou por observação
Desvios de procedimentos de autorização de entrada em
espaços confinados
Divergências nos conhecimentos do funcionário ou no
emprego desses procedimentos
Alguma alteração no programa de espaços confinados
Algum evento que indique a necessidade de novo
treinamento
Mudanças em funções ou operações de autorização para
espaços confinados e sempre que há uma alteração nas
operações de autorização que apresentem um risco para
os quais os funcionários não foram anteriormente
treinados
53
CONTINUA
56. Definição de Termos
Perigo
Uma fonte, situação ou ato com potencial para
danos.
56
Fonte: OHSAS 18.001 (2007)
Eletricidade
Produtos químicos
Altura
57. Exemplos de perigos
Situações nos locais de trabalho
Materiais (desordem)
Veículos em movimento
Níveis de ruído
Níveis de iluminação
57
58. Perigos relacionados às pessoas
Posição / Postura
Posicionamento de mãos e dedos
Comunicações
Uso inadequado do EPI – Equipamento de
Proteção Individual
Falta de treinamento para realização da
tarefa
58
59. Perigos relacionados a
documentos
Ausência de procedimentos padronizados
Existência de procedimentos inadequados ou
obsoletos
Ausência de processo de verificação (para
avaliar se os procedimentos são efetivos)
Ausência de Análises de Risco ou Instruções
de Trabalho
59
60. Definição de Termos
Risco
Exposição de pessoas a perigos. O risco pode
ser dimensionado em função da probabilidade e
da gravidade do dano possível.
60 Fonte: OHSAS 18.001 (2007)
70. Ruído
• Dependendo da intensidade, duração e
frequência, o ruído pode causar inúmeros
efeitos ao organismo e até acidentes
• Efeitos no aparelho auditivo
• Mudança temporária do limiar de audição
• Trauma auditivo
• Surdez permanente
70
CONTINUA
71. Ruído
• Efeitos na atividade cerebral
• Ansiedade, irritabilidade e alterações
no sono
• Efeitos em órgãos internos
• Perturbações no sistema nervoso,
alteração da pressão, náuseas, dor
de cabeça, perda de equilibrio etc.
71
72. Radiação não ionizante
• Os principais efeitos são:
• Efeitos térmicos (aquecimento dos tecidos)
• Danos a órgãos internos
• Catarata: opacidade da lente dos olhos (cristalino)
72
73. Principais Perigos Químicos
• Oxigênio (deficiência ou excesso)
• CO - Monóxido de Carbono
• H2S - Gás sulfídrico
• CH4 - Metano
• Cl - Cloro
• Outras substâncias
tóxicas
73
78. Nível de Exposição
Exposição aguda
Ocorre num período de 24 horas ou menos
Altas concentrações
Danos ocorrem rapidamente
Exemplos:
• CO (Monóxido de carbono)
• H2S (gás sulfídrico) CONTINUA
79. Nível de Exposição
Exposição crônica
Ocorre repetidamente ou continuamente num longo
período de tempo
Geralmente ocorre a acumulação da substância tóxica
Danos ocorrem ao longo do tempo
Exemplo:
• Flúor, asbestos, sílica
80. Limite de Exposição
Condições às quais acredita-se que a maioria
dos trabalhadores possa estar repetidamente
exposta sem sofrer efeitos adversos à saúde
Referências
NR 15 Anexo II (https://enit.trabalho.gov.br)
ACGIH (www.abho.com.br – limites traduzidos)
81. Deficiência de Oxigênio
• Concentrações de oxigênio (O2) abaixo de 19,5%
• Não apresenta sinais de alerta
81
83. Deficiência de Oxigênio
• Deslocamento
• Gases mais pesados que o ar como
o nitrogênio e o argônio usados para
purgar ou inertizar tanques, vasos e
reatores etc., deslocam o ar para a
parte superior do espaço
83
84. Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco, na
mesma pressão e temperatura (NBR 13.933).
D (densidade) = M (massa)
V (volume)
DENSIDADE 84
Densidade do AR: considerada 1ºC a 20ºC.
MAIS LEVES
. Movimento ascendente
. Fácil dispersão
MAIS PESADOS
. Movimento descendente
. Dispersão lenta
. Acúmulo => Em canaletas, rede de drenagem e depressões.
Etanol 1,6
Butano 2,0
Óleo 2,5
Gasolina 4,0
Hidrogênio 0,07
Gás natural 0,6
Metano 0,6
Acetileno 0,9
Densidade dos produtos químicos
86. Deficiência de Oxigênio
• Supressão (Consumo)
• reação química, como por exemplo, a
que ocorre com o ferro (ferrugem)
• operações de solda e corte com
maçarico (pequenos espaços)
• matéria orgânica sendo digerida por
micro organismos
86
87. Efeitos da Deficiência de
Oxigênio
Concentração de O2 (%)
19,5 % - Nível mínimo para entrada segura
12 - 16 % Alteração da respiração e do estado emocional; fadiga
anormal em qualquer atividade
10 - 11 % Aumento da respiração e da pulsação; coordenação
motora prejudicada; euforia e possível dor de cabeça
6 - 10 % Náusea e vômito; Incapacidade de realizar movimentos;
possível inconsciências; possível colapso enquanto consciente
mas sem socorro
<6 % Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de
parada cardíaca; morte em minutos
87
CONTINUA
88. Outras referências
• Concentrações de oxigênio (O2) igual a 18% é considerado
risco grave e iminente (NR-6 e NR-15)
• Concentrações de oxigênio (O2) igual ou menor a 12,5% é
considerado IPVS - Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde
(NBR 12.543)
88
89. Risco Grave e Iminente
É qualquer condição que possa causar
acidente de trabalho ou doença profissional com
lesão grave à integridade física do trabalhador
89
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
90. Imediatamente Perigosa à Vida ou à
Saúde (IPVS)
É qualquer condição que imponha ameaça imediata à
vida, que possa resultar em problemas de saúde irreversíveis
ou imediatamente severos, em lesões ou irritações oculares,
ou outras condições capazes de impedir a fuga (escape),
independente de ajuda, do espaço confinado
90
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
91. Excesso de Oxigênio
• Concentrações de oxigênio (O2) acima de 23%
• Deixam a atmosfera rica em oxigênio
• Podem ocasionar violenta queima na ocorrência de ignição de
materiais inflamáveis e combustíveis
91
92. Vamos Participar !
Feche sua apostila...
Qual a diferença entre
Vapor e Gás?
O que são misturas
inflamáveis?
92
93. Vapor x Gás
• Vapor
• Estado gasoso de uma substância que nas condições
normais se encontra no estado líquido ou sólido (vapor
de gasolina, vapor d'água etc.)
• Gás
• É uma substância que nas condições normais já se
encontra no estado gasoso (acetileno, propano, butano
etc.)
93
94. Mistura Inflamável
• Mistura de vapor ou gás + ar (oxigênio) em um percentual
volumétrico adequado para que na presença de uma
fonte de ignição ocorra a combustão
94
95. Ponto de Fulgor
95
É a menor temperatura na qual um líquido libera
vapor em quantidade suficiente para o início da
formação de uma mistura inflamável
Na presença de uma fonte de ignição, ocorre um
flash (combustão)
A quantidade de vapores é insuficiente para dar
continuidade na combustão
96. Ponto de Fulgor
96
EXEMPLOS
• Gasolina = -48 ºC
• Álcool Etílico = 12 ºC
• Querosene = 38 ºC
Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas,
Petroquímicas e de Petróleo, Dácio de Miranda Jordão
97. Ponto de Combustão
97
É a temperatura poucos graus acima do ponto de
fulgor (4 ou 5 ºC)...
na qual a quantidade de vapores da mistura
inflamável é suficiente para iniciar e manter a
combustão, na presença de uma fonte de ignição
98. Ponto de Combustão
98
EXEMPLOS
• Gasolina = -45 ºC
• Álcool Etílico = 16 ºC
• Querosene = 41 ºC
Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo, Dácio de Miranda
Jordão
99. Ponto de Ignição
99
É a menor temperatura que resulta na combustão de um
determinado material na presença do oxigênio
O ponto de ignição é bem superior aos pontos de fulgor e
combustão
100. Ponto de Ignição
100
EXEMPLOS
• Gasolina = 280 ºC
• Álcool Etílico = 425 ºC
• Querosene = 210 ºC
Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Industrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo,
Dácio de Miranda Jordão
101. Densidade
101
A densidade dos vapores e gases é estabelecida pela
comparação com a densidade do ar (igual à 1)
EXEMPLOS
Gasolina = 3,4
Álcool Etílico = 1,59
Acetileno = 0,91
Óleo Diesel ± 7
Metano = 0,55
H2S = 1,19
CO = 0,97
Cloro = 1,4
102. Miscibilidade ou Solubilidade
102
É capacidade de um líquido se misturar a um
determinado solvente (água, por exemplo)
Água
Gasolina
Água
+
Álcool
Imiscível
ou
Insolúvel
Miscível
ou
Solúvel
104. Área Classificada
Área com potencial de combustão em função dos
materiais presentes (vapores e gases inflamáveis)
É necessário adotar medidas especiais para trabalhos a
quente, uso de equipamentos elétricos, dentre outros
(fontes de ignição)
Em espaços confinados, considera-se que tais áreas são
explosivas ou com possibilidade de explosão
104
105. Área Classificada
105
Zona 0
Zona 1
Zona 2
Zona 1
Zona 0
Presença continua de gás ou
vapor
Presença de gás ou vapor
em condições normais de
Trabalho
Presença de gás ou vapor não é
esperada em condições normais de
trabalho
107. Monóxido de Carbono (CO)
• Resulta da combustão incompleta, como por exemplo, a
que ocorre nos motores de combustão interna
• Não possui odor
• É incolor
• É inflamável
• É pouco mais leve que o ar
(densidade = 0,97)
107
CO
CONTINUA
108. Monóxido de Carbono (CO)
• É classificado como asfixiante químico
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Dor de cabeça, desconforto
• Confusão, náusea
• Perda de equilíbrio
• Palpitação leve no coração
• Inconsciência
• Morte
108
CO
109. Gás Sulfídrico (H2S)
• Pode resultar da decomposição de materiais
• Em baixas concentrações possui cheiro de ovo
podre
• Em altas concentrações não possui cheiro
• É incolor
109
H2S
CONTINUA
110. Gás Sulfídrico (H2S)
• É classificado como irritante agudo, com atuação
no sistema nervoso central, olhos e vias
respiratórias
• Também interfere no transporte de oxigênio pelo
sangue
• É inflamável
• Mais pesado que o ar
(densidade = 1,2)
110
H2S
CONTINUA
111. Gás Sulfídrico (H2S)
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Irritação moderada nos olhos e
garganta
• Forte irritação
• Convulsão
• Inconsciência e morte por
paralisia respiratória
111
H2S
112. Metano
• Pode resultar da digestão de matéria orgânica, em
locais com deficiência de ar (oxigênio)
• O gás metano é classificado como um asfixiante
simples
• É inflamável
• Mais leve que o ar
(densidade = 0,55)
112
CH4
113. Metano
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Perda da coordenação
• Enfraquecimento da fala
• Redução dos movimentos
• Consciência reduzida
• Morte
113
CH4
114. Cloro
• O Cloro é classificado como irritante
• Não inflamável
• Mais pesado que o ar
(densidade = 1,4)
114
Cl2
115. Cloro
• Dependendo da concentração e do tempo de
exposição pode causar:
• Dores de cabeça
• Inquietação
• Lacrimejamento
• Irritação
• Dermatites
• Queimaduras
• Distúrbios visuais
• Morte
115
Cl2
116. Outras substâncias tóxicas
• Produtos armazenados no espaço confinado
• Gases liberados durante a limpeza
• Materiais impregnados nas paredes
• Trabalhos realizados nos espaços confinados
• Soldagem, corte a quente (fumos metálicos)
• Pintura, raspagem, jateamentos
• Selagens, impermeabilização
116
117. Atmosfera Perigosa
É qualquer ambiente que possa expor os trabalhadores ao
risco de morte, incapacidade, lesão, doença aguda ou que possa
impedir a fuga (escape), independente de ajuda (auto-resgate),
de um espaço confinado
117 Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
118. Exemplos de Atmosfera
Perigosa
• Concentração de oxigênio no ambiente abaixo de 19,5%
ou acima de 23%
• Gás, vapor ou névoa inflamável em concentração acima
de 10% do limite inferior de explosividade (LIE)
• Pó inflamável suspenso no ar em concentração igual ou
superior ao limite inferior de explosividade (LIE)
118
CONTINUA
119. Exemplos de Atmosfera
Perigosa
• Concentração de qualquer substância que esteja
ultrapassando o limite de exposição ocupacional (LEO),
estabelecido pelos regulamentos locais, para exposição dos
trabalhadores que entram no espaço
• Quaisquer outras condições do ambiente que sejam
Imediatamente Perigosas à Vida ou à Saúde (IPVS)
119
120. Condições de Entrada
• Condições Aceitáveis de Entrada
• São as condições que devem existir em um espaço confinado
para permitir a entrada e assegurar condições de trabalho
seguras
• Condições Proibitivas de Entrada
• São aquelas que não permitem a entrada dos trabalhadores
120
121. Condições de Entrada
Gases Taxa
Concentração de Gases ou vapores inflamáveis < 5% LIE
Para Trabalhos a quente 0% LIE
Oxigênio 19,5 % a 23%
Monóxido de Carbono (CO) < 25 ppm
Gás Sulfúrico (H2S) < 8 ppm
121
123. Principais Perigos de Acidentes
• Altura (quedas de pessoas ou objetos)
• Vapores ou gases inflamáveis
• Eletricidade
• Partes móveis
• Chama aberta, centelhas ou faíscas, superfícies aquecidas
• Superfícies escorregadias ou cortantes
123
124. Outros Perigos
• Matéria orgânica
• Insetos / Animais Peçonhentos
• Perigos Psicossociais (tensões da vida diária, pressão do trabalho e
outros fatores adversos)
• Fatores ergonômicos
• Postura
• Esforço intenso
124
126. Outros Perigos
• Engolfamento
• Cerco (envolvimento) e captura de um trabalhador por algum líquido,
ou por substância sólida composta por partículas muito finas ou gás
tóxico, capazes de causar morte por asfixia, estrangulamento,
esmagamento ou constrição
• Materiais granulados (grãos, sal, carvão etc)
• Alagamento (água, matéria orgânica etc)
126
129. Outros Perigos
• Aprisionamento
• Ocorre em um espaço confinado que possui uma configuração
interna de tal tipo que uma pessoa possa ficar aprisionada ou
asfixiada
129
131. Permissão para Trabalho a Quente
• É uma autorização por escrito para executar operações
capazes de causar ignição, como por exemplo, rebitar,
soldar, cortar, queimar, aquecer ou esmerilhar
• A Permissão para Trabalho a Quente deve ser anexada à
Permissão de Entrada e Trabalho (PET) do espaço
confinado, ou o número da Permissão para Trabalho a
Quente deve ser escrito na PET do espaço confinado
131
132. Misturas Inflamáveis
(Condição Impeditiva)
• Em locais onde possa haver misturas inflamáveis, realizar
varredura para assegurar concentração igual a 0% do LIE -
Limite Inferior de Explosividade
132
133. PROPRIEDADES DOS INFLAMÁVEIS
133
Físicas são aquelas que não alteram a composição química da substância ao ser medida ou
observada, exemplos: massa, ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, cor, dureza,
coeficiente de solubilidade, etc.
As propriedades são classificadas de acordo com sua composição e
capacidade de alteração.
De acordo com a FISPQ as principais são: física e química.
Químicas referem-se à capacidade de uma substância sofrer alterações, exemplos:
combustão, oxidação, reatividade etc.
134. PROPRIEDADES DOS INFLAMÁVEIS 134
Seguem as principais propriedades dos inflamáveis e combustíveis, as quais devem ser
identificadas na FISPQ do produto:
Densidade;
Volatilidade: pressão de vapor e ponto
de ebulição;
Reatividade.
Ponto de fulgor;
Ponto de combustão;
Temperatura de auto ignição;
Faixa de inflamabilidade;
135. É a temperatura mínima na qual os
corpos combustíveis começam a
desprender vapores que se incendeiam
em contato com uma fonte externa de
calor, no entanto, a chama não se
mantém devido à insuficiência desses
vapores.
Pressão do vapor +
inflamabilidade = PF
PONTO DE FULGOR
135
136. É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis começam a desprender vapores
que se incendeiam em contato com uma fonte externa de calor, entram em combustão e
continuam a queimar.
PONTO DE COMBUSTÃO
136
Fogo ou combustão pode ser
conceituado como uma reação química
(processo) de oxidação rápida,
autossustentável, acompanhada pela
liberação de calor e luz. Para que ele
ocorra é necessária à existência de três
elementos: o calor, o combustível e o
comburente (oxigênio), e para que ele
se mantenha necessita da reação em
cadeia, formando o tetraedro do fogo.
137. PONTO DE IGNIÇÃO (autoignição)
137
É a temperatura mínima na qual os
gases desprendidos dos combustíveis
entram em combustão apenas pelo
contato com o ar, independentemente
de qualquer fonte de calor.
138. É a mistura considerada “ideal” (para que seja
possível a ignição ou queima) entre o ar
atmosférico e o gás inflamável, sendo identificada
por dois parâmetros:
LII - Limite Inferior de Inflamabilidade (LIE,LEL)
LSI - Limite Superior de Inflamabilidade (LSE, UEL).
ZONA DE INFLAMABILIDADE
138
139. Concentração mínima de vapor que em contato
com o ar atmosférico é capaz de provocar a
combustão a partir do contato com uma fonte de
ignição. Abaixo dessa concentração, é considerada
“mistura pobre” por haver mais ar atmosférico e
pequena quantidade de gás combustível, não
ocorrendo a combustão.
LII - LIMITE INFERIOR DE INFLAMABILIDADE (LIE,LEL)
139
140. Concentração máxima de vapor que em contato
com o ar atmosférico é capaz de provocar a
combustão a partir do contato com uma fonte de
ignição.
Acima dessa concentração, é considerada “mistura
rica” por haver menos ar atmosférico e grande
quantidade de gás combustível, não ocorrendo a
combustão.
LSI - LIMITE SUPERIOR DE INFLAMABILIDADE (LSE,
UEL)
140
141. Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco, na mesma
pressão e temperatura (NBR 13.933).
D (densidade) = M (massa)
V (volume)
DENSIDADE
Etanol 1,6
Butano 2,0
Óleo 2,5
Gasolina 4,0 Hidrogênio
0,07
Gás natural
0,6
Metano 0,6
Acetileno 0,9
141
Densidade do AR: considerada 1ºC a 20ºC.
MAIS LEVES
. Movimento ascendente
. Fácil dispersão
MAIS PESADOS
. Movimento descendente
. Dispersão lenta
. Acúmulo => Em canaletas, rede de drenagem e
Densidade dos produtos químicos
143. É a capacidade de a substância evaporar com facilidade, sem o auxílio de
uma fonte externa, ou seja, passa do estado líquido para o vapor ou
gasoso de forma rápida.
VOLATILIDADE 143
Fonte: http://bit.ly/2h0XLvI
144. É uma reação química que ocorre
quando duas ou mais substâncias
tem afinidade química e entram
em contato, as quais reagem
resultando em uma nova
substância.
REATIVIDADE
144
Fonte:
http://bit.ly/2yK2EAX
Água de cloro e Iodeto de Potássio
145. Prevenção
• Antes de realizar qualquer trabalho a quente dentro de um espaço
confinado, deve ser conduzida uma avaliação detalhada, para controlar
seus perigos
• Atestar a ausência ou proteção de materiais combustíveis sólidos e
líquidos no entorno de onde o serviço será realizado
• Buscar informações sobre as características e histórico do local e do
espaço confinado onde o serviço vier a ser realizado
Tais informações são fundamentais, pois materiais combustíveis,
principalmente líquidos, podem estar ocultos, ou seja, sem verificação
visual
• Identificar possíveis interferências provenientes da operação ou de
serviços adjacentes que possam resultar em acidentes
Adotar as medidas cabíveis conforme o cenário local, tais como: interrupção
dos serviços, interrupção da operação, adoção de barreiras específicas
145
146. Fontes de Ignição
• É proibido fumar, acender fósforos, isqueiros e semelhantes,
nos espaços confinados
146
147. Cilindros (corte a quente)
• Cilindros devem ser posicionados fora do
espaço confinado
• As válvulas dos cilindros devem ser
imediatamente fechadas após o
respectivo uso
• Dispor de local ventilado, isolado,
coberto, afastado de fonte de ignição e
sinalizado para a armazenagem de
cilindros
• Manter os cilindros sempre na vertical,
mesmo vazios
• Dar atenção especial durante a descarga
e a movimentação
147
148. Elementos Essenciais da
Combustão
148
FONTE DE IGNIÇÃO (CALOR)
TRIÂNGULO DO FOGO
QUADRADO DO FOGO
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
149. Classes de Incêndio
149
A
B
Classe A – Queimam em superfície e profundidade, deixam cinzas
Madeira,Papel,Borracha, Plástico
C
Classe C - Equipamentos elétricos energizados
Quadros elétricos, Computadores, Aparelhos de ar-
condicionado
Classe B– Queimam em superfície e não deixam cinzas
Gases e líquidos inflamaveis
150. Principais Agentes Extintores
• Água
• CO2 (gás carbônico)
• Pó Químico
150
QUADRADO DO FOGO
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
REAÇÃO EM CADEIA
FONTE
DE
IGNIÇÃO
(CALOR)
MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS
158. Avaliações Iniciais da Atmosfera
É o conjunto de medições preliminares realizadas na
atmosfera do espaço confinado
158
Deve ser realizado no lado de
fora!!!!!!!
159. Equipamento Medidor
Atmosférico
• É um equipamento que realiza leituras (quantificação) de
perigos atmosféricos, tais como oxigênio (O2), monóxido
de carbono (CO), gás sulfídrico (H2S) etc.
159
160. Atenção!!!!! 160
Se a atmosfera não for segura, devera proceder com sistemas
de Ventilação, exaustão, como vermos a seguir
161. Medições
• As medições em atmosferas de espaços confinados
verticais que possam estar estratificadas (em
camadas) devem ser realizadas no plano da abertura,
assim como a cada quatro pés (1,2 m) na direção do
deslocamento dos trabalhadores e para ambos os
lados
161
163. Níveis de Alarme
• Concentração de gás sulfídrico (H2S) em 8 partes
por milhão
• Qualquer outra concentração atmosférica que seja
Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS)
163 Fonte: Padrão Mandatório Alcoa - 18.1 Entrada e Trabalho em Espaços Confinados
164. Definições
• Abertura de linha é a abertura intencional de
um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo
utilizada ou foi utilizada para transportar
materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás,
ou qualquer fluido em pressões ou
temperaturas capazes de causar danos
materiais ou pessoais
• Alívio é o mesmo que abertura de linha
164
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
165. Definições
• Inertização é o deslocamento da atmosfera inflamável
em um espaço confinado através um gás inerte e não
inflamável (como por exemplo, nitrogênio) até o limite
em que a atmosfera resultante deixe de ser inflamável
• Este procedimento pode produzir atmosfera
Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS)
devido à falta de oxigênio
165
166. Limpeza
• Antes da entrada em um espaço confinado, pode ser
necessário limpar o mesmo ou purgar a atmosfera
• Purga é um método de limpeza que torna a atmosfera interior do
espaço confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas
indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor
166
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
167. Ventilação
No uso de ventilação, a mesma deve
ser direcionada para áreas imediatamente
próximas de onde o trabalhador estiver, ou
venha a estar, dentro do espaço, e deve
funcionar continuamente até que todos os
trabalhadores tenham saído do mesmo
167
168. Ventilação
A fonte de ar para a
ventilação forçada deve ser
limpa, e não pode aumentar
os perigos do espaço
168
169. Ventilação
• É proibida a ventilação com
oxigênio puro
169
Fonte: NR-33 Saúde e Segurança nos Espaços Confinados
171. Duto redutor
• O duto redutor deve ser utilizado quando a
visualização dos trabalhos por parte do vigia for
dificultada pelas pequenas dimensões do
acesso
171
172. Modos de Ventilação
• Insuflamento
• Exaustão Geral
• Exaustão Localizada
• Combinada
172
182. Permissão de Trabalho EBTV
• Este formulário tem a função
de guiar ao longo das etapas
de EBTV para o
equipamento e tarefa
específica envolvida
182
183. Meio de Comunicação
• Equipamentos que podem ser necessários
conforme características do espaço e
localização
183
185. Áreas classificadas
• Intrinsecamente seguro
• Equipamento que não é capaz de liberar energia
suficiente causar a ignição de uma atmosfera
inflamável
• A prova de explosão
• Equipamento que está em um invólucro capaz de
suportar a pressão de explosão interna e não permitir
que essa explosão se propague para o meio externo
185
187. Tipos das Bombas
• Devem ser usadas bombas de amostragem motorizadas,
não manuais, para efetuar medições da concentração de
oxigênio (O2), % LIE (limites inferior de explosividade) de
gases ou vapores inflamáveis, concentração de gás
sulfídrico (H2S) ou de monóxido de carbono (CO)
187
188. Definições
• Teste funcional (Bump Test)
• É um meio para verificar a operação (funcionalidade) e a
capacidade do alarme de um equipamento medidor atmosférico
• Calibração Completa
• É o ajuste especializado, manual ou automático, da resposta de
um equipamento em relação a uma concentração conhecida de
gás de teste (certificado de calibração)
188
189. Quem faz?
• Teste funcional (Bump Test)
• Profissionais treinados para realização do
teste
• Calibração Completa
• Profissionais especializados com
treinamento ministrado pelo fabricante
189
190. Testes Funcionais e Calibração
• Os equipamentos de medição
reprovados no teste funcional
devem ser submetidos à calibração
completa
• Os registros (certificados) de
calibração completa devem ficar
arquivados durante tempo
indeterminado
190
191. Testes Funcionais
Uma vez que um teste funcional é uma verificação, e não uma
calibração do equipamento, os registros dos testes devem ficar
arquivados durante o prazo de um ano
O registro do Bump Test consta da PET - Permissão de Entrada
em Espaço Confinado
(que deve ser arquivada por tempo indeterminado por conter
registros de exposição ocupacional - Padrão Alcoa 71.11
Higiene Industrial)
191
193. Procedimento específico
• O procedimento específico de um espaço
confinado deve incluir:
• Método de medição, localização,
equipamento de medição testado e
calibrado a ser usado e quaisquer
outras precauções
193
194. Medições
• Substâncias a medir
• Primeiramente, a concentração de oxigênio, em
seguida a concentração de gases ou vapores
inflamáveis e finalmente outros contaminantes
tóxicos do ar
194
195. Condições de Entrada
• De acordo com a avaliação de perigos, as condições de
entrada de referência para trabalhos em espaços
confinados são as seguintes:
• Concentração de oxigênio (O2) acima de 19,5% e abaixo de 23%
• Concentrações de gases, vapores ou névoas inflamáveis abaixo
de 5% do limite inferior de explosividade (LIE). Para trabalhos a
quente a referência é de 0% do LIE.
195
CONTINUA
196. Condições de Entrada
• Concentração de monóxido de carbono (CO) menor que 25 partes
por milhão
• Concentração de gás sulfídrico (H2S) menor que 8 partes por milhão
• Exposição dos trabalhadores autorizados (executantes) a qualquer
substância igual ou menor que 50% LEO (limite de exposição
ocupacional) estabelecido pela Alcoa ou por regulamentos locais
196
198. Eng. Garcia, Rodrigo da S.
17- 991725199
rodrigogarcia.engseg@gmail.com
OBRIGADO!!!!!!!
" Feliz aquele que transfere o que
sabe e aprende o que ensina "