3. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
Conteúdo Programático
3
NR33.3.5.4
Parte Teórica:
• Definições;
• Reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
• Funcionamento de equipamentos utilizados;
• Procedimentos e utilização da permissão de entrada e trabalho;
• Noções de resgate e primeiros socorros.
Parte Prática:
• Funcionamento de equipamentos utilizados;
• Procedimentos e utilização da permissão de entrada e trabalho;
• Noções de resgate e primeiros socorros;
• Operações de salvamento.
4. Capacitação
4
A capacitação inicial de 40hs para Supervisores de Entrada e
a reciclagem, no mínimo 8h;
Renovação:
A cada 12 meses
Bons Estudos!!!
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
5. Objetivo do Treinamento:
5
• O objetivo da NR-33 é garantir a entrada, o trabalho e a saída
segura dos espaços confinados, através da implantação de
medidas de proteção, que devem ser estabelecidas a partir dos
riscos existentes no espaço confinado, antes da entrada e dos
riscos gerados na atividade a ser realizada.
• É importante determinar o impacto do ambiente externo sobre o
interior do espaço confinado, bem como as condições e atividades
realizadas no espaço confinado que possam afetar as áreas
adjacentes, inclusive comunidades vizinhas e o meio ambiente.
• Emissões de equipamentos, vazamentos de produtos perigosos,
exaustão de gases, contato com linhas de força energizadas,
chuvas e ventos, entre outros riscos, devem ser avaliados.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
6. Atenção:
6
Todo e qualquer trabalho em
Espaço Confinado, só poderá ser
autorizado pela equipe de SMS.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
8. Alerta de Segurança – Acidente em Espaço Confinado
8
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
9. Alerta de Segurança – Acidente em Espaço Confinado
9
Agora pare e pense quais
foram as causas deste
acidente?
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
11. O que é espaço confinado?
11
Segundo a NR 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em
Espaço Confinado –
• Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não
projetado para ocupação humana contínua,;
• Que possua meios limitados de entrada e saída;
• cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.”
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
13. Exemplos de Espaço Confinado
13
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
14. Atividades típicas que exigem entrada em espaços
confinados
14
Limpeza de tanques;
Inspeção da integridade física e processo de equipamentos;
Manutenções, como jateamento abrasivo e aplicação de recobrimentos de
superfícies em subterrâneos com ou sem tubulações;
Instalações, inspeções, reparos e substituições de válvulas, tubos,
bombas, motores em covas ou escavações;
Ajustes ou alinhamentos de equipamentos mecânicos e seus
componentes;
Verificações e leituras em manômetros, painéis, gráficos ou outros
indicadores;
Instalações, ligações e reparos de equipamentos elétricos ou de
comunicações, instalações de fibras ópticas, etc.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
18. Inimigos da percepção do Risco
18
1. Achar que a rotina é sempre igual;
2. que isso “nunca” vai acontecer comigo;
3. Apostar nas possibilidades (roleta russa);
4. Deixar de realizar a leitura da APR, PTS e/ou PET;
5. Trabalhar com pressa;
6. Descuidar dos pequenos detalhes;
7. Quando encontrar desvios, dizer: “isso não é comigo”.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
19. Por quais motivos ficamos Expostos aos Riscos?
19
Não cumprir Procedimentos;
Exemplos:
• Realizar serviço a quente próximo de material inflamável sem manter extintor de
incêndio no local;
• Utilizar ferramentas inadequadas para atividade ou até mesmo improvisá-las.
• Entrar no espeço confinado sem abertura da PET;
Ignorar o risco ;
• O risco é do conhecimento de todos e sempre vai existir, podendo ele ser mais
ameno ou mais crítico, mas é preciso que haja iniciativa para corrigi-lo ou buscar a
solução.
Hábitos e rotinas;
• Exemplos:
• Deixar ferramentas e materiais espalhados no local da atividade.
• Iniciar as atividades sem inspecionar as ferramentas e equipamentos.
• Muitas vezes por acharmos que a responsabilidade de corrigir um risco é de outra
pessoa ou outro setor, não tomamos providencias.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
20. Avaliação do Ambiente
20
Conforme 33.3.2 “c” – proceder à avaliação e controle dos riscos
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;
Em espaços confinados, os riscos existentes ou gerados pela
atividade são potencializados pela sua configuração, dificuldade
para movimentação e trabalho no seu interior, ventilação natural
deficiente ou inexistente e aberturas para entrada e saída restritas
ou limitadas. Todos os fatores devem ser avaliados
detalhadamente, levando-se em conta o efeito de um sobre o
outro.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
22. Riscos Físicos
22
Calor: Ambientes com temperaturas extremas ocasionam riscos de
estresse ao trabalhador, especialmente se ele estiver executando
um trabalho que exige esforço físico ou vestindo roupas espessas.
Os ambientes quentes podem trazer modificações no rendimento e
na saúde dos executantes devido a:
Alta fadiga;
Perda de produtividade, motivação, velocidade e precisão;
Aumento da incidência de acidentes causados pelo desconforto
térmico em ambientes quentes;
Queda da pressão arterial devido ao fenômeno da vasodilatação;
Choque térmico;
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
23. Riscos Físicos
23
Ruído e vibração: Nos espaços confinados onde houver fonte de
ruídos e/ou vibrações como motores e máquinas, é importante que os
executantes utilizem os protetores auditivos adequados ao ruído
gerado e respeitem o tempo limite de exposição a estes.
A ausência do EPI em questão e desobediência às regras de
exposição poderá ocasionar perda auditiva dependendo da exposição
ao risco e sua concentração, causando consequente diminuição na
qualidade de vida.
Além disso devemos atentar para o detalhe de que nos espaços
confinados precisamos garantir a efetiva comunicação entre vigia e
trabalhador(es).
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
24. Riscos Físicos
24
Umidade e Frio: Nos espaços confinados onde houver alta humidade e/ou
exposição à temperaturas muito baixas, devemos utilizar todos os
equipamentos destinados a minimizar os riscos e estar atentos ao tempo de
exposição, obedecendo todas as regras e medidas definidas.
A exposição à Umidade e ao Frio sem as devidas medidas protetoras,
podem ocasionar:
Doenças do aparelho respiratório,
Doenças na pele;
Doenças circulatórias;
Fenômenos vasculares periféricos;
Doenças do aparelho respiratório;
Queimaduras pelo frio.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
25. Risco Químico
25
Trata-se das substâncias químicas que se encontram nas
formas líquida, sólida e gasosa na atmosfera e, quando
absorvidas pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e
danos à saúde. Há três vias de penetração no organismo:
Via respiratória: inalação pelas vias aéreas;
Via cutânea: absorção pela pele;
Via digestiva: ingestão.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
26. Risco Químico
26
Riscos Químicos no espaço confinado, são os gases, vapores,
névoas, fumos e poeiras. As condições atmosféricas podem
ser extremamente perigosas devido à falta de ventilação. Esta
condição resulta em atmosferas com deficiência de ar,
atmosferas explosivas, e/ou atmosferas tóxicas. Podendo
causar:
Doenças do aparelho respiratório,
Doenças na pele;
Doenças circulatórias;
Fenômenos vasculares periféricos;
Queimaduras pelo frio.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
27. Risco Químico
27
Fase gasosa de uma substância que em condições
ambientes de temperatura e pressão é liquida ou
sólida.
Exemplo: gasolina, solvente de tintas.
VAPORES
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
28. Risco Químico
28
Ocorrem quando um metal é fundido
(aquecido), vaporizado e se resfria
rapidamente, criando partículas muito finas
que ficam suspensas no ar.
FUMOS
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
29. Risco Químico
29
Fluído que não tem forma ou volume que
tende a se dilatar indefinidamente.
Exemplo: oxigênio O2, dióxido de carbono
CO2, nitrogênio N2, gás sulfídrico H2S, metano
CH4.
GASES
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
30. Risco Químico
30
Partículas líquidas resultantes da condensação de
vapores ou da dispersão mecânica de líquidos.
Exemplo: Pintura a spray, jato d´água etc.
NÉVOAS
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
31. Risco Químico
31
São formadas quando um material sólido é
quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a
partícula mais tempo ela ficará suspensa no ar,
sendo maior a chance de ser inalada.
Exemplos: sílica, amianto, cereais, celulose, pó
de carvão, madeira, minérios, magnésio em pó
etc.
POEIRAS
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
32. Risco Químico
32
Consequências da exposição:
Névoas, gases e vapores (substâncias compostas, compostos ou
produtos químicos em geral)
• Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex.: ácido clorídrico,
ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, etc.
• Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões,
coma, morte. Ex.: hidrogênio, nitrogênio, hélio, me tano, acetileno,
dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc.
• Anestésicos: (a maioria dos solventes orgânicos). Ação depressiva
sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema
formador do sangue, etc. Ex.: butano, propano, aldeídos, cetonas,
cloreto de carbono, benzeno, álcoois, etc.
Poeiras minerais Ex.: sílica, asbesto, carvão, minerais
• Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos
minérios de carvão
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
33. Risco Químico
33
Poeiras vegetais Ex.: algodão, bagaço de cana-de-açúcar
• Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc
Poeiras alcalinas Ex.: calcário
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar
Fumos metálicos
• Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos
e intoxicação
• específica, de acordo com o metal.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
34. Riscos Biológicos
34
Os riscos biológicos são aqueles
causados por micro organismos como
bactérias, fungos, vírus, bacilos e
outros. São capazes de desencadear
doenças devido à contaminação e pela
própria natureza do trabalho.
Em espaços confinados são
encontrados como bactérias, fungos,
esgoto, tratamento de efluentes,
processos de limpeza pela ação de
solventes ou produzidos pela reação
química;
O contato com a pele, mucosas e vias
respiratórias podem causar desde
irritação até intoxicações generalizadas;
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
35. Riscos Biológicos
35
Consequências da exposição:
Vírus, bactérias e protozoários
• Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase,
AIDS, tétano, etc.
Fungos e bacilos
• Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e
internas (ex.: doenças pulmonares)
•
Parasitas
• Infecções cutâneas ou sistêmicas, podendo causar contágio.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
36. Riscos Ergonômicos
36
Dentro dos Espaços Confinados as condições ergonômicas dificilmente serão
favoráveis, visto que a própria definição nos diz que o espaço confinado não é
projetado para ocupação humana.
Essas condições podem ser agravadas de acordo com a atividade que será executada
no interior destes espaços, que podem variar muito e suas consequências são
basicamente as mesmas encontradas na exposição fora do espaço confinado.
Consequências da exposição:
Esforço físico, levantamento e transporte manual de pesos, exigências de postura
• Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças
nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
37. Riscos Ergonômicos
37
Ritmos excessivos, trabalho de turno e noturno, monotonia e repetitividade,
jornada prolongada, controle rígido de produtividade, outras situações
(conflitos, ansiedade, responsabilidade)
• Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono e da libido e da
vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial,
taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), diabetes, asma, doenças nervosas,
doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera,etc.), tensão, ansiedade,
medo, comportamentos estereotipados.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
39. Riscos de Acidentes
39
Os riscos de acidentes ocorrem em função das
condições físicas (do ambiente físico e do
processo de trabalho) e tecnológicas, impróprias,
capazes de provocar lesões à integridade física
do trabalhador.
Dentro do espaço confinado esse risco é
agravado devido as condições do ambiente, além
disso tem outros fatores agravantes como
iluminação deficiente, instalações elétricas
deficientes, em alguns casos de animais
peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras).
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
40. Riscos de Acidentes
40
Consequências da exposição:
Arranjo físico inadequado
• Acidentes e desgaste físico excessivo
Máquinas sem proteção
• Acidentes graves
Iluminação deficiente
• Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho
Ligações elétricas deficientes
• Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes
fatais
Armazenamento inadequado
• Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas
de segurança
Ferramentas defeituosas ou inadequadas
• Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores
Equipamentos de proteção individual inadequado
• Acidentes e doenças profissionais
Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras)
• Acidentes por animais peçonhentos
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
41. 41
Normalmente o risco vai sempre existir, é inerente ao ambiente. O que
podemos fazer é avaliar e então eliminar e/ou controlar. Algumas dicas:
• Observe todos os ângulos;
• Faça o reconhecimento do local;
• Pergunte o que pode dar errado;
• Avalie e identifique os riscos;
Antes de iniciar as atividades faça a seguinte pergunta entre a equipe que
irá executá-lo:
- O que pode dar errado?
Desta forma será possível identificar os perigos e riscos da atividade.
Depois de identificar os riscos é preciso levantar quais medidas devem ser
aplicadas para controlar os riscos e colocá-las em prática antes de iniciar as
atividades.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
42. Riscos comuns que encontramos em Espaços Confinados
42
Deficiência ou excesso de oxigênio;
Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e
gases inflamáveis;
Intoxicações por substâncias químicas;
Infecções por agentes biológicos;
Afogamentos;
Soterramentos;
Quedas;
Choques elétricos.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
43. O que fazer quando o risco for sério ou crítico?
43
Na elaboração da Análise Preliminar de Riscos, quando
resultar um grau de risco Sério ou Crítico deverão ser
implementadas tantas medidas de controle quantas forem
necessárias para tornar o risco tolerável.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
45. Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
45
A Permissão de Entrada e Trabalho contém
procedimentos escritos de segurança e
emergência. É necessário verificar se as
medidas de segurança foram implantadas e
se a PET está assinada pelo Supervisor de
Entrada.
A emissão da P.E.T. deve estar vinculada
ao tipo de trabalho projetado e baseada na
A.P.R. – Análise Preliminar de Risco.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
46. Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
46
O colaborador somente poderá entrar em um Espaço Confinado
quando for emitida a Permissão de Entrada e Trabalho (PET). Essa
Permissão de Entrada e Trabalho (PET) é exigida por lei e executada
pelo Supervisor de Entrada (NR-33). O serviço executado deverá
sempre ser acompanhado por um Vigia.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
47. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
47
48. 48
• A P.E.T. deve ser emitida por profissional que atua na função de
Supervisor de espaço confinado, em 3 vias das quais ficarão de
posse do supervisor de entrada, vigia e no local do trabalho;
• A P.E.T. deve indicar os EPI necessários ao acesso e início dos
trabalhos no interior do espaço confinado;
• A P.E.T deve indicar a equipe de resgate;
• A P.E.T deve sinalizar quais equipamentos de monitoramento
contínuo serão utilizados;
Sobre a PET, é importante observar que:
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
49. 49
• A P.E.T. é válida somente para cada entrada;
• A P.E.T. deve ser fornecida ao Vigia e ser mantida próxima ao local
de acesso, até o término dos trabalhos, quando deve recolhida e
arquivada no passadiço/máquina da embarcação ou no setor de
SMS da base por 5 (cinco) anos;
• A P.E.T. deve ser encerrada: quando as operações forem
completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou
quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos;
Sobre a PET, é importante observar que:
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
50. 50
• Antes de executar a tarefa, identificar os riscos potenciais
existentes.
A elaboração da APR é realizada por uma equipe
multidisciplinar, na qual todas as partes envolvidas na
atividade, identificam os perigos e riscos dentro de cada
etapa, buscando medidas de controle para eliminar e/ou
mitigar os riscos existentes.
A APR consiste em um documento que deve ser escrito e
rubricado por todos os envolvidos na atividade.
Como iniciar a APR?
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
51. Cadastro dos Espaços Confinados & Plano de Resgate
51
Cada embarcação deve possuir um inventário de todos os
Espaços Confinados, inclusive dos desativados, e respectivos
riscos;
Este documento deve ser consultado antes de iniciar qualquer
trabalho no interior do Espaço Confinado. O cadastro dos ECs
estão disponíveis no Seapack e na embarcação, possui uma
cópia física do mesmo;
Juntamente com a PET, APR, e Permissão Para Trabalho,
também deve ser providenciado um plano de resgate caso
alguma emergência venha ocorrer.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
52. Permissão para Trabalho
52
Conforme item 33.3.3.1 – A Permissão de Entrada e Trabalho
é válida somente para cada entrada.
Quando ocorrer a saída de todos os trabalhadores do espaço
confinado, nas pausas para descanso, nos intervalos para
refeições ou em caso de interrupção da atividade, ainda que
programada, a Permissão de Entrada e Trabalho deve ser
encerrada. Nova Permissão de Entrada e Trabalho deve ser
emitida quando do reinício das atividades.
É proibido revalidar a Permissão de Entrada e Trabalho em
espaços confinados.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
53. Revisão de Procedimentos
53
Conforme item 33.3.3.5 – Os procedimentos de entrada em
espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de
qualquer uma das circunstâncias abaixo:
- Entrada não autorizada num espaço confinado;
- Identificação de riscos não descritos na permissão de entrada e
trabalho;
- Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
- Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na
configuração do espaço confinado;
- Solicitação do SESMT ou da CIPA;
- Identificação de condição de trabalho mais segura.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
55. Documentação Necessária para Trabalhos em EC:
55
- Certificado de Treinamento NR33 para Trabalhadores e Vigias, 16h
e 8h no caso de renovação, com validade de 1 ano;
- Certificado de Treinamento NR33 para Supervisor de Entrada de
40h e 8h no caso de renovação, com validade de 1 ano;
- Certificado do Treinamento de Resgate para a equipe Resgatista e
os Treinamentos de NR33 16h e/8h;
- ASO com aptidão para trabalhos em ECs;
- Fit Teste
- APR
- PET
- Permissão para Trabalho
- Plano de Resgate
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
57. Medidas Técnicas de Prevenção
57
Identificar, isolar e sinalizar os
espaços confinados para evitar a
entrada de pessoas não
autorizadas.
Sinalização:
• É importante para informação e
alerta quanto aos riscos em
espaços confinados.
Isolamento:
• É necessário para evitar que
pessoas não autorizadas se
aproximem do espaço confinado.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
58. Medidas Técnicas de Prevenção
58
Antes de cada utilização, o Supervisor de Entrada deve ajustar
as configurações do equipamento de avaliação, verificar a
carga das pilhas ou baterias, testar os sensores (bump-test),
confirmar se a mangueira não está obstruída, bem como
observar as recomendações do manual de operação.
Bump Test ou Teste de Resposta
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
59. Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada
de trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro;
59
O Supervisor de Entrada deve:
• Realizar testes iniciais do ar interno antes
que o trabalhador entre em um espaço
confinado.
Os testes do ar interno são medições para a
verificação dos níveis de oxigênio, gases e
vapores tóxicos e inflamáveis;
Durante as medições, o supervisor de entrada
deve estar fora do espaço confinado.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
60. 33.3.2.3 – As avaliações atmosféricas iniciais devem ser
realizadas fora do espaço confinado
60
• As avaliações iniciais deverão ser realizadas com o Supervisor de
Entrada, Vigias e Trabalhadores Autorizados fora do espaço
confinado, através de sonda ou mangueira inserida no seu interior.
• Em face às diferentes densidades dos gases e vapores, deve-se
efetuar avaliações da atmosfera no topo, meio e fundo dos espaços
confinados com acessos verticais. Informações sobre os riscos
atmosféricos, como densidade e limiar de odor, são igualmente
importantes para uma adequada estratégia de avaliação.
• Nos espaços confinados com aberturas laterais, deve-se utilizar uma
vara de extensão para a sonda ou mangueira que alcance áreas
distantes. Em locais encharcados é recomendável a colocação de
uma boia na sonda ou mangueira para evitar a sucção de água para o
interior do equipamento.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
61. Testes do Ar
61
• As medições são necessárias para que não ocorram
acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão.
• As medições do ar devem ser feitas em distâncias
distintas, pois alguns gases podem se alojar em alturas
diferentes conforme sua densidade;
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
62. Riscos Atmosféricos
62
Conforme 33.3.2 “e” – deve-se: “implementar medidas
necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos”;
Principal causa de acidentes em espaços confinados, segundo a
Occupational Safety and Health Administration (OSHA), são os
riscos atmosféricos e devem ser preferencialmente eliminados
antes da entrada e mantidos sob controle durante a permanência
dos trabalhadores no interior dos espaços confinados.
A concentração de contaminantes, a presença de inflamáveis e o
percentual inadequado de oxigênio, seja por deficiência ou
enriquecimento, são riscos atmosféricos que podem provocar
intoxicação e asfixia dos trabalhadores ou a formação de uma
atmosfera inflamável/explosiva.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
63. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
63
Atmosfera Perigosa:
É qualquer atmosfera que possa expor pessoas ao risco de morte,
incapacitação, incapacidade para auto resgate, lesão ou doença aguda,
decorrente de uma ou mais das seguintes causas:
• Gás inflamável, vapor ou névoa
superior a 10% do Limite de
Inflamabilidade;
• Pó combustível no ar superior ao
seu Limite de Inflamabilidade;
• Teor de oxigênio inferior a 19,5% ou
superior a 23,5%;
• Qualquer outra indicação
atmosférica considerada
imediatamente perigosa para a vida
ou saúde (IPVS).
64. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Riscos Atmosféricos
64
Para avaliar adequadamente os riscos atmosféricos é
necessário conhecer:
• A classificação da ação fisiológica da substância;
• O limite de exposição (L.E.);
• O valor imediatamente perigoso à vida e à saúde (ipvs);
• O limiar de odor;
• A densidade;
• Os limites inferior e superior de explosividade (lie e lse);
• O ponto de fulgor;
• A temperatura de autoignição; e,
• A ficha de informações de segurança de produtos químicos
(fispq).
65. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Exemplos Contaminantes
65
Gás Metano CH4
O metano (CH4), formado pela decomposição de resíduos
orgânicos, é um gás inflamável e asfixiante simples. Em altas
concentrações, desloca o oxigênio do ar existente no espaço
confinado.
66. Exemplos Contaminantes
66
H2S - SULFETO DE HIDROGÊNIO
O gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio (H2S), formado em processos de
biodegradação da matéria orgânica, é um gás tóxico, asfixiante químico e
inflamável. Este é um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser
humano, justamente pelo fato de que em concentrações médias e acima, o
nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua presença. Em
concentrações superiores a 8,052 (partes do gás por milhões de partes de
ar) - que é o seu limite de tolerância - o gás sulfídrico:
• Tem o odor de ovo podre quando em baixas concentrações.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
67. Exemplos Contaminantes
67
H2S - SULFETO DE HIDROGÊNIO
• Inibe sistema nervoso central quando em altas concentrações
8 - 10ppm - Limite máximo de exposição por 8 horas
50 - 100ppm - Irritação de olhos e garganta - Exposição Max. = 1 hora
200 - 300ppm - Irritação severa - Exposição Máx. = 1 hora
500 - 700ppm - Inconsciência. Morte - ½ a 1 hora
> 1000ppm - Morte - Minutos
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
68. Exemplos Contaminantes
68
CO - MONÓXIDO DE CARBONO
O monóxido de carbono (CO), formado pela queima em presença de pouco
oxigênio (combustão incompleta) e/ou alta temperatura de carvão ou
outros materiais ricos em carbono, é um gás altamente tóxico e inflamável.
Possui grande afinidade pela hemoglobina do sangue, impedindo a
oxigenação dos tecidos. Isto pode levar à morte por asfixia química. Já o
dióxido de carbono (CO2) é um asfixiante simples e, apesar de deslocar o
oxigênio em altas concentrações, possui valor IPVS.
39ppm - Limite de tolerância.
• 200ppm - Desconforto e dor de cabeça
• 1000 - 2000 ppm - Palpitação
• 2000 - 2500 ppm - Inconsciência
• Acima de 4000 ppm - Morte
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
70. Condições Ambientais Atmosféricas
70
ATMOSFERA DEFICIENTE EM OXIGÊNIO
• 19,5% - Nível mínimo aceitável de oxigênio
• 15 - 19% - Coordenação prejudicada. Dificuldade para atividades que exijam esforço físico acentuado.
• 12 - 14% - Elevação do ritmo da respiração. Dificuldade de julgamento.
• 10 - 12% - Ritmo da respiração continua a aumentar. Lábios roxos.
• 8 - 10% - Falha mental. Desmaio. Náuseas. Inconsciência. Vômito.
• 6 - 8% - Fatal em 8 minutos. 50% de chance de morte em 6 minutos. Possível recuperação se tempo de
exposição for inferior a 4 minutos.
• 4 - 6% - Coma em 40 segundos. Morte
Convém salientarmos que a presença de gases considerados inertes ou mesmo de
inflamáveis, considerados como asfixiantes simples, deslocam o oxigênio e por
conseguinte tornam o ambiente impróprio e muito perigoso para a respiração. Logo,
antes de entrarmos no interior de espaços confinados devemos monitorá-lo e
garantirmos a presença de oxigênio em concentrações na faixa de 19,5 e 23%.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
71. Condições Ambientais Atmosféricas
71
ATMOSFERA ENRIQUECIDA DE OXIGÊNIO
• Quando o nível de oxigênio está acima de 23%;
• Provoca queima violenta de materiais inflamáveis e combustíveis;
• Roupas, cabelos e acessórios do corpo queimam intensamente;
Nunca use oxigênio puro para ventilar ambientes
confinados.
Nunca estoque ou posicione garrafas de oxigênio em
um ambiente de trabalho confinado.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
72. Detector de Gás/Multigás
72
A configuração padrão para instrumentos
medidores de múltiplos gases (multigás) é
composta por quatro sensores, sendo:
• Um sensor de oxigênio, com alarmes para
deficiência (19,5% em volume) e
enriquecimento (23% em volume);
• Um sensor de explosividade com alarme a
10% do LIE;
• Um sensor de CO
• Um de H2S.
Obs: Os alarmes de H2S e CO podem ser
ajustados para o Limite de Tolerância ou para o
Nível de Ação (metade do Limite de Tolerância).
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
73. Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e
durante toda a realização dos trabalhos, monitorando,
ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço
confinado
73
• Caso as avaliações iniciais indiquem a presença de
riscos atmosféricos, o espaço confinado deve ser
ventilado, purgado, lavado ou tornado inerte.
• A purga e a inertização são processos onde uma atmosfera
perigosa é substituída por outra, com ar, vapor ou gás
inerte. Nunca esquecer que a inertização implica na
formação de uma atmosfera IPVS.
• A ventilação deve ser realizada para manter o percentual
de oxigênio dentro de uma faixa segura, bem como
proporcionar conforto térmico e respiratório aos
trabalhadores.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
74. Ventilação
74
• Durante todo o trabalho no espaço confinado deverá ser
utilizada ventilação adequada para garantir a renovação
contínua do ar.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
75. Ventilação e Exaustão
75
Exaustores/insufladores Centrífugos
• Oferecem grande vazão de ar
• Podem operar empurrando e/ou succionando.
• Versões com motor elétrico / à combustão e pneumáticos
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
76. Ventilação e Exaustão
76
Exaustores/insufladores axiais
• Possuem desenho mais simples e alta eficiência.
• Utilizam maior energia
• Não apresentam tantas versões.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
77. Sistemas de Ventilação e Exaustão
77
Regime turbulento com movimentação de todo volume interno.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
78. Sistemas de Ventilação e Exaustão
78
Eventualmente a ventilação pode lançar contaminantes para
área industrial!
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
79. Sistemas de Ventilação e Exaustão
79
Gases mais pesados que o ar. Gases mais leves que o ar.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
80. Sistemas de Ventilação e Exaustão
80
Ventilação e exaustão direcionada para atividade específica.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
81. Sistemas de Ventilação e Exaustão
81
Exemplos de exaustão DEFICIENTES
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
82. Sistemas de Ventilação e Exaustão
82
Exemplos de exaustão DEFICIENTES
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
83. Proibir a ventilação com oxigênio puro
83
O uso de oxigênio para a ventilação de local confinado
aumenta o risco de incêndio e explosão.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
84. Trava, Bloqueio e Etiquetagem
84
Em caso de risco com acionamento
acidental de equipamentos, devemos:
• Desligar a energia elétrica, trancar
com chave ou cadeado e sinalizar
quadros elétricos para evitar
movimentação acidental de máquinas
ou choques elétricos, quando o
Trabalhador Autorizado estiver no
interior do espaço confinado.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
85. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Cuidados com Trabalhos a Quente no interior do Espaco
Confinado
85
Em trabalhos a quente e outros que liberem chama aberta, faíscas ou
calor, o risco de acidente é maior. Por isso cuidados especiais devem ser
tomados para evitar incêndios ou explosões. Os registros dos maçaricos
devem ser abertos apenas no momento da realização da tarefa para
evitar incêndio e/ou explosão. Pela mesma razão, eles devem ser
fechados ao se apagar a chama ou ocorrer qualquer outra situação não
prevista.
As mangueiras, abraçadeiras e maçaricos precisam ser inspecionados
regularmente para eliminar eventuais vazamentos de gases, evitando a
formação de uma atmosfera potencialmente inflamável/explosiva. Pelo
mesmo motivo, o conjunto deve ser retirado do espaço confinado ao se
24 interromper os trabalhos. Mecanismos contra o retrocesso de chamas
têm que ser instalados no maçarico e cilindros de gases (situados fora do
espaço confinado).
87. Equipamento de Proteção Individual
87
• Os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) devem ser fornecidos
gratuitamente.
• Devem ser utilizados EPIs adequados
para cada situação de risco existente.
• O trabalhador deverá ser treinado
quanto ao uso adequado do EPI.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
88. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
EPIs Básicos:
88
Para entrar no espaço confinado é necessário o uso dos
seguintes EPI’s:
Vestimenta de
segurança
Capacete com
jugular
Bota de
segurança
Óculos de
proteção
Luva de
segurança
89. EPIs Eventuais
89
Dependendo do risco identificado, outros EPI’s deverão ser utilizados
para entrar no espaço confinado:
Luva nitrílica
Máscara
descartável
Respirador
semi-facial
Respirador facial
Kit de respiração
autônoma
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
90. Equipamentos de Resgate
90
• Para entrar no espaço confinado é necessário o uso dos
seguintes EPI’s para situações de resgate:
Cinto tipo
paraquedista
Tripé de resgate
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
91. Objetos Proibidos em EC:
91
• Cigarros
o Nunca fume no Espaço Confinado!
• Telefone celular
o Não deve ser utilizado como aparelho de comunicação em espaço confinado.
• Velas, fósforos e isqueiros
o Não devem ser utilizados.
• Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor, chamas
ou faíscas, devem ser previstos na permissão de entrada e trabalho.
• Usar aparelhos/equipamentos que não sejam EX – à prova de
explosão
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
92. 92
A Portaria INMETRO 179, de 18/05/2010– Determina a
CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos Equipamentos Elétricos para
trabalho em atmosferas explosivas.
Atenção: Equipamentos Especiais
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
95. Proteção Respiratória
95
o 20,9% em volume
o 19,5% em volume
o 16 a 12% em volume
o 10 a 6% em volume
o Menor que 6% em volume
o Sem efeito observado
o Concentração mínima de segurança
17% em volume
IPVS - Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde
o Distúrbios na respiração, desvios
emocionais, fadiga acima normal.
Possível euforia, dor de cabeça, início de
perda da acuidade visual.
o Náuseas e vômitos. Inabilidade de
movimentos. Possível perda de
sentidos. Colapso sem capacidade de
recuperação.
o Respiração entrecortada. Parada
respiratória, seguida parada cardíaca.
Morte em minutos
Concentração O2 Efeitos no Organismo
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
107. Classificação de Áreas
107
Áreas com risco de formação de atmosferas
potencialmente explosivas, são
classificadas em zonas com base na
frequência, na duração e na natureza do
risco.
Para atmosferas potencialmente explosivas
formadas por gases ou vapores são
definidas as zonas 0, 1 e2.
Para atmosferas potencialmente explosivas
formadas por poeiras são definidas as
zonas 20, 21 e 22.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
108. Classificação de Áreas
108
Zonas (gases e vapores)
Zona 0: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de
ignição podem existir todo tempo ou por longo período de tempo sob
condições normais de operação.
Zona 1: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de
ignição podem existir parte do tempo sob condições normais de
operação.
Zona 2: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de
ignição não são previstas de ocorrer sob condições normais de operação.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
109. Classificação de Áreas
109
Zonas (poeiras)
Zona 20: áreas onde a presença da atmosfera explosiva é permanente, por
tempo prolongado ou frequente.
Zona 21: áreas onde a presença de atmosfera explosiva pode ocorrer
ocasionalmente.
Zona 22: áreas onde a formação de atmosfera explosiva devido ao
levantamento de poeira acumulada e é improvável, se ocorrer é por pouco
tempo.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
111. Classificação de Áreas
111
Como classificar áreas?
Grupo multidisciplinar
Analisar
• Características dos produtos inflamáveis
• Característica das instalações
• Característica do ambiente
Documentar
• Listar os produtos inflamáveis com as características que influenciam
na classificação
• Extensão das zonas (justificar)
• Desenhos
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
112. Classificação de Áreas
112
NR 10 e as áreas classificadas
10.2.4 Prontuário
• f) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas
• g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,
cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
10.3.9 memorial descritivo
• e) Precauções aplicáveis em face das influências externas
10.9 proteção contra incêndio e explosão
• Certificação
• Eletricidade estática
• Sobretensões, sobrecorrentes, condições anormais
• Permissão de trabalho
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
113. Equipamentos Especiais
113
Devem ser fornecidos equipamentos especiais para trabalhos
em espaços confinados como:
• Lanternas.
• Rádios de comunicação.
• Detectores de gases, à
prova de explosão.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
115. Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho
115
Início da SST no Brasil
• 1919 – Elaboração das primeiras leis de proteção
Constituição 1988
• Base do sistema legal do país
Legislação infraconstitucional
• Leis ordinárias
• Decretos
• Convenções coletivas
• Portarias
• Resoluções
• Normas
Legislação especial de proteção do trabalhador
• Jornada de trabalho limitada
• Proteção ao trabalho do idoso
• Proteção ao trabalho da criança e do adolescente
• Proteção ao trabalho da mulher
• Trabalho ao portador de deficiência
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
116. Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho
116
Capítulo V do Título II da CLT
• Dispõe sobre Medicina e Segurança do Trabalho
Portaria Nº. 3.214 de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.
• Aprova as Normas Regulamentadoras, considerando o disposto no art. 200
da CLT
• Capítulo V do Título II da CLT
Lei 7.410, de 27 de Novembro De 1985
• Dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de
Segurança do Trabalho, a Profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e
dá outras Providências.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
117. Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho
117
Portaria 3.214 de 8 de junho de 1978.
Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
• NR 1 – Disposições gerais
• NR 2 – Inspeção prévia
• NR 3 – Embargo ou interdição
• NR 4 – SESMT
• NR 5 – CIPA
• NR 6 – EPI
• NR 7 – PCMSO
• NR 8 – Edificações
• NR 9 – PPRA
• NR 10 – Inst. serv. em eletricidade
• NR 11 – Transp. Armazen. movimentação.
• NR 12 – Máquinas e equipamentos
• NR 13 – Caldeiras/vasos sob pressão
• NR 14 – Fornos
• NR 15 – Atividades e operações insalubres
• NR 16 – Atividades e operações perigosas
• NR 17 – Ergonomia
• NR 18 – PCMAT
• NR 19 – Explosivos
• NR 20 – Líq. combustíveis e inflamáveis
• NR 21 – Trabalho a céu aberto
• NR 22 – Trabalhos subterrâneos
• NR 23 – Proteção contra incêndios
• NR 24 – Cond. sanitárias e de conforto
• NR 25 – Resíduos industriais
• NR 26 – Sinalização de segurança
• NR 27 – Registro de profissionais
• NR 28 – Fiscalização e penalidades
• NR 29 – SST no trabalho portuário
• NR 30 – SST no trabalho aquaviário
• NR 31 – SST Agric. Pecuár. Silvíc. Florestal
• NR 32 – SST em Casas de saúde
• NR 33 – Espaços confinados
• NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção e Reparação Naval
• NR 35 – Trabalho em Altura
• NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em
Empresas de Abate e Processamento de Carnes e
Derivados
• NR 37 Segurança e Saúde em Plataformas de
Petroleo
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
118. Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST
118
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
Portaria nº 8 de 23/02/99 – Ret. 12/7/99
• NR – 5: Comissão Interna de prevenção de Acidentes
o Das atribuições
5.16 A CIPA terá por atribuição
a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa
de riscos...........
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
Portaria nº 25 de 29/12/94 – Rep. Em 15/2/95
• NR – 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
o 9.1 Do objeto e campo de aplicação
o 9.1.1 Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação....... do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores........
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
119. Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST
119
Análise Ergonômica do Trabalho
Portaria nº 3.751 de 23/11/1990
• NR – 17 – Ergonomia
o 17.1 Estabelece parâmetros para adaptação das condições ambientais ao
trabalhador.
o 17.1.2 – Cabe ao empregador a realização da análise ergonômica do
trabalho visando esta adaptação conforme a presente norma.
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
Portaria nº 24 de 29/12/1994 e Despacho SSST de 1/10/1996
• NR – 7 – PCMSO
o 7.1.1 Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação
do PCMSO.
o 7.1.2 Estabelece os parâmetros mínimos, as diretrizes, responsabilidades
e desenvolvimento na execução do PCMSO.
Ordem de Serviço INSS nº 608 de 5/8/1998
• Programa de Conservação Auditiva – PCA, conjunto de medidas articuladas com o
PPRA e o PCMSO a ser desenvolvido por equipe multidisciplinar.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
121. Medidas de Emergência e Resgate
121
• O empregador deve elaborar e implantar procedimentos de
emergência e resgate adequados ao espaço confinado.
• O empregador deve fornecer equipamentos e acessórios que
possibilitem meios seguros de resgate.
• Os trabalhadores devem ser treinados para situações de
emergência e resgate.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
122. Aptidão Física e Mental
122
• Limitação física;
• Aptidão no ASO – Atestado
de Saúde Ocupacional para
Entrada em Espaço
Confinado;
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
123. Técnicas de Resgate
123
Providenciar a necessária renovação do ar, por meio de
ventiladores e/ou exaustores e aplicação das técnicas
apropriadas, com base na ideia constante da ilustração a
seguir.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
124. Técnicas de Resgate
124
• Estabelecer os equipamentos necessários à operação,
como tripé, sistema de força para içamento de carga e
escadas, entre outros, baseado na ideia, segue a ilustração:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
125. Técnicas de Resgate
125
• Procede à abordagem da ocorrência, segue a ilustração:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
129. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
129
Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo:
130. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
130
Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo:
131. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Emergência e Salvamento
131
Conforme item 33.4.1 – O empregador deve elaborar e implementar
procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados,
incluindo, no mínimo:
• Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da análise
de riscos;
• Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem
executadas em caso de emergência;
• Seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação,
iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte
de vítimas;
• Acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução
das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser
realizado;
• Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de
acidentes em espaços confinados.
132. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Simulado Anual
132
A realização de exercício simulado anual de salvamento, com
a participação dos Supervisores de Entrada, Vigias e
Trabalhadores Autorizados, permite colocar em prática os
procedimentos de resgate, detectar eventuais falhas, observar
a reação dos envolvidos nas operações e determinar o tempo
para realização do resgate.
O simulado deve ser planejado a partir dos possíveis cenários
de acidentes em espaços confinados descritos na análise de
risco, e realizado de forma a garantir total segurança dos
participantes.
134. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Direitos do Trabalhador: Treinamento
134
Conhecer o trabalho a ser executado
• Conhecer os riscos do trabalho a ser
executado.
• Conhecer os procedimentos e
equipamentos de segurança para executar
o trabalho.
• Receber todos os equipamentos de
segurança necessários para a execução
dos trabalhos.
• Conhecer os procedimentos e
equipamentos de resgate e primeiros
socorros.
135. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Direitos: Entrada Segura
135
• Entrar em espaço confinado somente após o supervisor de
entrada realizar todos os testes e adotar as medidas de
controle necessárias.
136. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Direitos: Interrupção da Atividade
136
O empregador deve garantir que os trabalhadores possam
interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho,
sempre que eles suspeitarem da existência de risco grave e
iminente para sua segurança e saúde ou à de terceiros.
137. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Deveres do Trabalhador
137
• Participar dos treinamentos e
seguir as informações de segurança. • Exames médicos.
138. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Deveres do Trabalhador
138
• Usar os equipamentos de
proteção fornecidos.
• Comunicar riscos.
139. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
FUNÇÕES do Supervisor de Entrada
139
O Supervisor de Entrada deve:
• Inspecionar previamente a área do trabalho em
espaço confinado;
• Sinalizar e adequar previamente o local de
trabalho em espaço confinado;
• Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes
do início das atividades (PET);
• Realizar o Bump Test;
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os
procedimentos contidos na Permissão de Entrada
e Trabalho (PET)
• Assegurar que os serviços de emergência e
salvamento estejam disponíveis e que os meios
para acioná-los estejam operantes;
141. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
FUNÇÕES do Supervisor de Entrada
141
O Supervisor de Entrada deve:
• Emitir a permissão de entrada antes do início das atividades;
• Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando
necessário;
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os
procedimentos contidos na permissão de entrada e trabalho;
• Encerrar a permissão de entrada e trabalho (PET) após o
término dos serviços;
• Definir medidas de controle durante a condução do trabalho
em espaço confinado;
• Assegurar que os serviços de emergência e salvamento
estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam
operantes;
• Caso seja necessário conforme a NR33 no item 33.3.4.6, o
Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.
142. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Funções do VIGIA:
142
O vigia deve:
• Manter continuamente a contagem precisa do
número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que todos saiam ao término
da atividade;
• Manter comunicação e contato visual com os
trabalhadores;
• Permanecer fora do espaço confinado, junto à
entrada, em contato permanente com os
trabalhadores autorizados;
• Operar os movimentadores de pessoas ou
quaisquer outros meios de retirada de pessoas do
espaço confinado;
143. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Funções do VIGIA:
143
• Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma,
queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista
ou quando não puder desempenhar efetivamente suas
tarefas, nem ser substituído por outro Vigia;
• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a
equipe de salvamento, pública ou privada, quando
necessário;
• Não realizar outras tarefas que possam comprometer o
dever principal que é o de monitorar e proteger os
trabalhadores autorizados;
• Cumprir as medidas de controle proposta pelo Supervisor
de Entrada.
• O vigia nunca deve adentrar no Espaço Confinado;
• Em caso de emergência, o vigia irá acionar a equipe de
resgate;
144. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
FUNÇÕES do Trabalhador Autorizado
144
O trabalhador autorizado deve:
• Cumprir as medidas de controle propostas;
• Utilizar os EPIs adequados para as atividades em
espaço confinado;
• Colaborar com a empresa no cumprimento da
NR33;
• Utilizar adequadamente os meios e equipamentos
fornecidos pela empresa;
• Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as
situações de risco para sua segurança e saúde ou
de terceiros, que sejam do seu conhecimento;
• Cumprir os procedimentos e orientações recebidos
nos treinamentos com relação aos espaços
confinados.
146. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL - PCMSO
146
7.5. Dos primeiros socorros.
7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com
material necessário à prestação dos primeiros socorros,
considerando-se as características da atividade desenvolvida;
manter esse material guardado em local adequado e aos
cuidados de pessoa treinada para esse fim.
147. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Definição:
147
• São os cuidados imediatos que devem ser prestados
rapidamente a uma pessoa, vítima de acidente ou de mal
súbito, cujo estado físico põe em perigo sua vida, com o
objetivo de manter as funções vitais e evitar agravamento de
suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a
chegada de assistência qualificada.
• Qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros
Socorros, conduzindo-se com serenidade, calma,
compreensão, confiança e mantendo o próprio controle.
148. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Objetivos:
148
• Contatar o serviço de emergência;
• Manter as funções vitais para salvar a vida e prevenir
danos;
• Manter o acidentado vivo até a chegada deste
atendimento.
• Manter a calma e a serenidade frente a situação;
• Aplicar calmamente os procedimentos de primeiros
socorros;
• Impedir que testemunhas removam ou manuseiem o
acidentado, afastando-as do local do acidente;
149. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Objetivos:
149
• Ser o elo das informações para o serviço de emergência;
• Agir somente até o ponto de seu conhecimento e técnica
de atendimento.
• Saber avaliar seus limites físicos e de conhecimento.
• Não tentar transportar inadequadamente um acidentado
ou medicá-lo.
150. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
1. Avaliação do Local do Acidente (cenário)
150
• Avaliar o cenário e conhecer os riscos iminentes – observar se
existem perigos para o acidentado e para quem estiver prestando o
socorro. Exemplo: fios elétricos soltos e desencapados , tráfego de
veículos; andaimes; vazamento de gás; máquinas funcionando)
observar se há apenas uma única vítima obter o máximo de
informações possíveis sobre o ocorrido – incluindo os mecanismos
de lesão;
• evitar o pânico e procurar a colaboração das pessoas, dando ordens
breves, claras, objetivas e concisas; CHAME AJUDA!!!!
• manter afastados os curiosos, para evitar confusão e para ter espaço em
que se possa trabalhar da melhor maneira possível;
• sempre que possível manter o acidentado deitado de costas até que seja
examinado e se saiba quais os danos sofridos. Não alterar a posição do
acidentado, sem antes refletir cuidadosamente sobre o que aconteceu e
qual a melhor conduta a ser tomada;
• se o acidentado estiver inconsciente, pôr sua cabeça em posição lateral
antes de proceder à avaliação do seu estado geral (afastada a
possibilidade de lesão de coluna cervical).
151. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
2. Avaliação do Acidentado:
151
• Estado de consciência: avaliação de respostas (nome, idade, etc);
• Respiração: movimentos torácicos e abdominais com entrada e
saída de ar normalmente pelas narinas ou boca;
• Circulação (ausência de pulso);
• Hemorragia: avaliar quantidade, volume e qualidade do sangue.
Se é arterial ou venoso;
• Convulsões;
• Pupilas: verificar o estado de dilatação e simetria;
• Temperatura do corpo;
• Coloração da pele – cianose, palidez;
• Verificação da presença de ferimento;
• Perguntar por áreas dolorosas no corpo e incapacidade
funcionais. Pedir para apontar onde é a dor e para movimentar as
mãos, braços, etc.
152. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
152
• A causa mais frequente na vítima inconsciente ou com alteração do nível
de consciência é a queda da própria língua (relaxamento das estruturas
musculares que sustentam a língua, resultando em sua queda em direção
à faringe, impedindo a passagem de ar) ou quando obstruídas por corpos
estranhos (engasgamento) e as causas mais comuns são: próteses
dentárias mal posicionadas; ingestão de alimentos sólidos que não foram
devidamente mastigados; vômito seguido de aspiração para as vias aéreas
e sangramento intenso na cavidade oral.
• Situações como o choque anafilático, queimaduras que envolvem a região
da cabeça ou inalação de produtos químicos irritantes à mucosa das vias
aéreas podem causar edema e estreitamento com consequente dificuldade
à passagem do ar.
• Os principais sinais e sintomas Ruídos respiratórios anormais (roncos,
chiados);
o Dificuldade para respirar;
o Dificuldade ou incapacidade de falar (de emitir som/ voz);
o Cianose de extremidades;
o Agitação ou inconsciência;
153. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Obstrução leve:
153
• As vias aéreas estão parcialmente obstruídas (o ar passa,
porém, com dificuldade -a vítima ainda tosse, respira e
consegue emitir sons)
• Manobra da tosse , quase sempre aparece como um
mecanismo reflexo, devendo ser estimulada nas vítimas
conscientes.
• Manobras como bater nas costas são contraindicadas ;
podem favorecer o deslocamento e alojamento do corpo
estranho em algum ponto mais baixo ao longo das vias
aéreas, transformando uma obstrução parcial em total.
154. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Obstrução grave:
154
• As vias aéreas encontram-se totalmente obstruídas.
• Manobra de Heimlich - compressão abdominal,
aumentando a pressão intra-abdominal e,
consequentemente, a pressão intratorácica. Empurra-se o
músculo diafragma para cima, fazendo com que o ar contido
nos pulmões seja expelido sob pressão, auxiliando, assim,
na expulsão do corpo estranho.
155. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Obstrução grave:
155
• Uma manifestação típica da obstrução grave é o sinal universal de
engasgamento, por não conseguir falar, a vítima coloca as mãos na
face anterior do pescoço sinalizando que não consegue respirar e
costuma apresentar uma expressão facial de pânico .
• Se a causa da obstrução for a língua, a vítima começará a respirar
prontamente com a realização desta manobra, que deverá ser mantida
manualmente ou o socorrista poderá utilizar um É importante lembrar
que esta técnica não se aplica a vítimas com história de trauma.
• Obstrução grave por substância líquida ou semilíquida (vítima deitada)
posicionar a sua cabeça virada para um dos lados, para facilitar a
drenagem do conteúdo e evitar aspiração às vias aéreas. Em vítima
com história de trauma, movê-la em bloco mantendo o alinhamento do
corpo (cabeça, pescoço, ombros e dorso) durante o procedimento.
156. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Manobra de Heimlich
156
• ABORDAR A VÍTIMA E QUESTIONAR SE ESTÁ ENGASGADA
• Posicionar-se atrás da vítima envolvendo a sua cintura com os braços.
Posicionar uma mão fechada, com o polegar voltado para baixo, na região
intermediária entre umbigo e processo xifóide, e com a outra mão sobre a
primeira aplicar compressões abdominais para trás e para cima.
• Esta manobra deve ser repetida até a desobstrução total das vias aéreas.
• Em gestantes e obesos aplicar em região similar a compressão torácica
externa .
157. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
3. Orientações Gerais
157
• JAMAIS SE EXPONHA A RISCOS - use luvas descartáveis;
• Tranquilize o acidentado;
• Quando a causa de lesão for um trauma violento, deve-se pressupor a
existência de lesão interna. As vítimas de trauma requerem técnicas
específicas de manipulação, pois qualquer movimento errado pode
piorar o seu estado;
• No caso do acidentado ter sede, não ofereça líquidos para beber;
• Cubra o acidentado para conservar o corpo quente e proteja-o do frio,
chuva, etc;
• Em locais onde não haja ambulância, o acidentado só poderá ser
transportado após ser avaliado, estabilizado e imobilizado
adequadamente;
• Evite movimentos desnecessários;
• Só retire o acidentado do local do acidente se esse local causar risco
de vida para ele ou para o socorrista. Ex.: risco de explosão, de
desabamento.
159. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Perda de Consciência
159
• Pode ocorrer por desmaio (perda súbita e transitória da consciência e
do tônus muscular),estado de choque, coma (perda da consciência
prolongada e diminuição dos reflexos), parada cardíaca e respiratória,
alcoolismo, intoxicação por drogas, etc.
• DESMAIO (síncope) - É a perda súbita, temporária e repentina da
consciência, devido à diminuição de sangue e oxigênio no cérebro.
• Principais causas: hipoglicemia, cansaço excessivo, fome, nervosismo
intenso, emoções súbitas, dor intensa, prolongada permanência de pé,
acidentes, principalmente os com perda sanguínea, mudança súbita
de posição (de deitado para em pé), ambientes fechados e quentes,
arritmias cardíacas
160. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Desmaio
160
O que fazer?
A. Se a pessoa apenas começou a desfalecer
• Sentá-la em uma cadeira, ou outro local semelhante e curvá-la para frente.
• Baixar a cabeça, colocando-a entre as pernas e pressionar a cabeça para
baixo.
• Manter a cabeça mais baixa que os joelhos.
• Fazê-la respirar profundamente, até que passe o mal-estar.
B. Havendo o desmaio
• Manter a pessoa deitada, com a cabeça e os ombros em posição mais
baixa em relação ao resto do corpo
• Afrouxar a sua roupa.
• Manter o ambiente arejado.
• Se houver vômito, lateralizar a cabeça, para evitar sufocamento.
161. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Crise Convulsiva
161
Contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o
corpo, decorrentes do funcionamento anormal do cérebro.
Têm duração aproximada de 3 a 5 minutos.
O que NÃO fazer?
• Não segurar ou tentar interferir nos movimentos;
• Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima;
• Não jogar água fria no rosto da vítima;
O que fazer?
• Retirar da boca próteses dentárias móveis e eventuais detritos;
• Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e
afastá-la de locais e ambientes potencialmente perigosos;
• Afrouxar as roupas da vítima no pescoço e cintura;
• Virar o rosto para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou
secreções.
162. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ferimentos Leves e/ou Superficiais
162
1. Lavar bem as mãos com água e sabão.
2. Lavar abundantemente a ferida com água limpa e sabão. Se possível
lavar com água em temperatura ambiente.
3. Se preciso realizar tricotomia COM TESOURA (corte dos cabelos e
pelos).
4. Cuidado ao retirar sujeira. Não esfregar para não agravar o ferimento
e não remover possíveis coágulos existentes.
5. Proteger com gaze ou pano limpo.
6. Limpar a ferida no sentido de dentro para fora, para não leva
microrganismos para dentro dela. Não usar algodão.
7. Não tentar retirar corpos estranhos, tais como: farpas ou pedaços de
vidro ou metal, a não ser que saiam facilmente.
8. Fazer uma atadura ou bandagem sobre o ferimento com curativo.
9. Não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante.
163. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ferimentos Extensos e/ou Profundos
163
1. Lavar bem as mãos com água e sabão antes de manipular
o ferimento.
2. Não lavar a ferida para não aumentar o risco de
hemorragia.
3. Usar técnicas para cessar ou controlar a hemorragia
4. Não remover objetos fixados no ferimento.
5. Cobrir o ferimento com pano limpo
6. Cuidar e prevenir o estado de choque
7. Providenciar transporte e encaminhar o acidentado para
atendimento especializado.
164. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragias
164
Definição: É a perda de sangue através de ferimentos, cavidades
naturais como nariz, boca. Podem ser classificadas inicialmente em
arteriais e venosas, sendo internas e/ou externas.
Hemorragia Arterial: É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato
pulsátil e com coloração vermelho vivo.
Hemorragia Venosa: É aquela hemorragia em que o sangue é mais
escuro e sai continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida.
Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o
exterior do organismo, como acontece em qualquer ferimento externo, ou
quando se processa nos órgãos internos que se comunicam com o
exterior.
Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma
cavidade pré formada do organismo, como o peritônio, pleura, pericárdio,
meninges, cavidade craniana e câmara do olho. O sangramento não é
visualizado externamente pelo socorrista.
165. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragias
165
A hemorragia arterial é menos frequente, mas é mais grave e precisa de
atendimento imediato para sua contenção e controle.
A hemorragia venosa é a que ocorre com maior frequência, mas é de
controle mais fácil, pois o sangue sai com menor pressão e mais
lentamente.
Técnicas de controle
- Pressão direta - é um método que pode vir a ser temporariamente
eficaz e consiste em comprimir a artéria lesada contra o osso mais
próximo, para diminuir a afluência de sangue na região do ferimento.
- Elevação da parte atingida - elevar a parte lesionada de modo que
fique num nível superior ao do coração.
- Torniquete - Os torniquetes deverão ser utilizados como um último
recurso e, somente, para controlar os sangramentos provocados por
ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de
controle falharem.
166. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragia Nasal
166
• Tranquilizar o acidentado para que não entre em pânico.
• Afrouxar a roupa que lhe aperte o pescoço e o tórax
• Sentar o acidentado em local fresco e arejado com tórax recostado e a
cabeça levantada.
• Fazer ligeira pressão com os dedos sobre a narina de onde flui o
sangue, para que as paredes se toquem e, por compressão direta o
sangramento seja contido.
• Inclinar a cabeça do acidentado para trás e manter a boca aberta.
• Sempre que possível aplicar compressas frias ou gelo sobre o local .
• Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir um
pedaço de gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra e
pressionar o local.
• Encaminhar o acidentado para local onde possa receber assistência
adequada.
• Em caso de contenção do sangramento, avisar o acidentado para
evitar assoar o nariz durante pelo menos duas horas para evitar
novo sangramento.
167. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragia Interna
167
Suspeitar de hemorragia interna se o acidentado estiver envolvido em:
• Acidente violento, sem lesão externa aparente
• Queda de altura
• Contusão contra volante ou objetos rígidos
• Queda de objetos pesados sobre o corpo
• Pulso fraco e rápido
• Pele fria
• Sudorese (transpiração abundante)
• Palidez intensa e mucosas descoradas
• Sede acentuada
• Vertigens e náuseas
• Vômito de sangue
• Calafrios e estado de choque
• Confusão mental e agitação
• "Abdômen em tábua" (duro não compressível)
• Dispneia (rápida e superficial)
• Desmaio
168. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragia Interna
168
O que fazer?
• Procurar imediatamente atendimento especializado
• Manter o acidentado deitado com a cabeça mais baixa que
o corpo e as pernas elevadas para melhorar o retorno
sanguíneo
• Nos casos de suspeita de fratura de crânio, lesão cerebral
ou quando houver dispneia, a cabeça deve ser mantida
elevada
• Aplicar compressas frias ou saco de gelo onde houver
suspeita de hemorragia interna. Se não for possível, usar
compressas úmidas.
169. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Queimaduras
169
• Definição: Lesão decorrente da ação do calor, frio, produtos
químicos, corrente elétrica, radiações e substâncias biológicas
(animais e plantas), que podem acarretar graves riscos para a
vida ou para a integridade da pessoa, dependendo de sua
localização, extensão e grande profundidade
• Classificação quanto ao tipo:
• Queimaduras térmicas: são provocadas por fontes de calor como
o fogo, líquidos ferventes, vapores, objetos quentes e excesso de
exposição ao sol;
• Queimaduras químicas: são provocadas por substância química
em contato com a pele ou mesmo através das roupas;
• Queimaduras por eletricidade: são provocadas por descargas
elétricas.
170. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Queimaduras
170
• Classificação quanto ao grau
• 1º Grau - lesão das camadas superficiais da pele. Ocorre
vermelhidão, dor suportável e não há formação de bolhas.
• 2º Grau - lesão das camadas mais profundas da pele. Ocorre
formação de bolhas, desprendimento de camadas da pele, dor e
ardência locais de intensidade variável.
• 3º Grau – lesão de todas as camadas da pele. Comprometimento de
tecidos, vasos e até ossos.
171. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Queimaduras
171
O que fazer?
• Principais cuidados:
• Lavar em água corrente em temperatura ambiente
• Manter o local lesado limpo e protegido contra infecções.
• Proteger o local lesado com compressa de gaze ou pano limpo,
umedecido.
• Prevenir o estado de choque – elevar as pernas e aquecer com cobertor
• Controlar a dor
• Evitar contaminação
• ATENÇÃO
• NÃO aplicar óleos, loções, pomadas ou outras substâncias (pasta de
dente e café, principalmente, pois são os mais utilizados).
• NÃO retire nada aderido na queimadura
• NÃO fure as bolhas
• NÃO toque na queimadura
172. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
172
• É uma interrupção na continuidade do osso. Todas as lesões
traumato-ortopédicas são extremamente dolorosas, desde as
mais simples até as fraturas expostas com hemorragia.
• Na maioria dos casos a conduta mais importante é a
imobilização. A imobilização é, muitas vezes, suficiente para
aliviar a dor e estabelecer condições favoráveis à cura da lesão.
• Cuidados Gerais:
Proteção correta do membro atingido - imobilizar com
qualquer material disponível para improvisação como
almofadas, travesseiros, peças de papelão, papel grosso,
madeira;
Transporte adequado do acidentado;
Atendimento especializado.
173. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
173
• Suspeita-se de fratura ou lesões articulares
quando houver:
1. Dor intensa no local e que aumente ao
menor movimento.
2. Edema local.
3. Crepitação ao movimentar (som parecido
com o amassar de papel).
4. Hematoma (rompimento de vasos, com
acúmulo de sangue no local) ou equimose
(mancha azulada na pele e que aparece
horas após a fratura).
5. Paralisia (lesão de nervos).
174. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
174
CLASSIFICAÇÃO:
Fratura Fechada ou Interna - São fraturas onde os
ossos quebrados não perfuram a pele. Poderá,
entretanto romper um vaso sanguíneo ou cortar um
nervo.
Fratura Aberta ou Exposta - São fraturas em que os
ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele.
Esse tipo de fratura pode causar infecções. Atentar
para o controle da hemorragia arterial.
• O que não fazer?
o Não deslocar, remover ou transportar o
acidentado de fratura, antes de ter a parte
afetada imobilizada corretamente.
o Não tentar jamais recolocar o osso exposto de
volta para o seu lugar.
o Não tocar no osso exposto.
175. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
175
• O que fazer?
o Observar o estado geral, procurando lesões graves com ferimento e
hemorragia.
o Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico.
o Controlar eventual hemorragia, limpar o ferimento provocado pela
exposição do osso realizar curativo do ferimento antes da imobilização.
o Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição menos dolorosa,
o mais naturalmente possível.
o Trabalhar com delicadeza e cuidado. Erros podem gerar sequelas
irreversíveis.
o Usar talas para sustentação do membro atingido, caso necessário. Elas
têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar as articulações
acima e abaixo da fratura e pode-se usar qualquer material rígido ou
semirrígido como: tábua, madeira, papelão.
o O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos, algodão ou
gaze, nos pontos de pressão e desconforto.
o Prender as talas com ataduras ou tiras de pano, apertá-las para
imobilizar a área, mas sem provocar insuficiência circulatória.
o Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo das articulações e
da fratura.
177. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Amputação
177
• Cuidados com o segmento
amputado, para o reimplante:
o Lavar a parte amputada o mais
rapidamente possível com sabão líquido
protegendo a face interna (cruenta) e em
seguida irriga-la com soro fisiológico em
grande quantidade.
o Envolver o segmento numa compressa
de gaze estéril ou tecido de algodão bem
limpo, embebido com soro fisiológico
(nunca mergulhar a peça em soro
diretamente).
o Envolver o material dentro de um saco
plástico duplo bem limpo e fecha-lo.
o Acondicionar o saco plástico num
recipiente de isopor ou similar com gelo,
de forma que seja mantida uma
temperatura interna aproximada de 4 °
C, porém sem contato direto com o gelo.
178. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Estado de Choque
178
• SINAIS
o Paciente pálido , com pele fria e úmida
o Sudorese acentuada em testa e palma das mãos
o Apresenta frio e calafrios
o Apresenta náuseas e ânsia de vômitos
o Visão “nublada”
o Pulso fino e rápido com queda da pressão arterial
o Respiração acelerada , curta e irregular
o Fraqueza geral
o Muita sede
o Perda total ou parcial da consciência (confusão mental , perde
noção de tempo e espaço)
179. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Estado de Choque
179
• COMO ATUAR NO ESTADO DE CHOQUE
o Se a vítima não apresentar suspeita de lesão na coluna , deite-o
de costas para facilitar a circulação do sangue para todo o corpo;
o Eleve as pernas em aproximadamente 30 cm, assim o polo
cervical (cabeça) irá receber mais sangue e oxigênio;
o Afrouxe as roupas da vítima para que ela fique mais confortável
e relaxada;
o Retire qualquer objeto ou resto de alimento do interior da boca
da vítima, para facilitar sua respiração;
o Mantenha a temperatura da vítima estável. Caso ela sinta frio,
cubra-a com cobertores, casacos;
o Verifique a pulsação da vítima
180. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Choque Elétrico
180
• Ocorre quando uma corrente elétrica passa diretamente através do
corpo (contato).
• O corpo humano se comporta como um condutor elétrico – possibilita
a passagem da corrente elétrica.
• O acidente com eletricidade oferece perigo de vida também para o
socorrista.
• Lesões causadas por acidentes com eletricidade:
o Paralisação da respiração – por contração dos músculos - asfixia
o Parada cardíaca
o Queimaduras de 1º., 2º. ou 3º.Grau – com locais de limites bem
definidos ou de grande extensão.
181. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Choque Elétrico
181
• O que fazer:
o Antes de tocar a vítima, o socorrista deve desligar a corrente
elétrica, caso não seja possível, separar a vítima do contato
utilizando qualquer material que seja mau condutor de
eletricidade como: um pedaço de madeira, cinto de couro,
borracha grossa, luvas;
o DESLIGAR A FONTE DE CORRENTE ou RETIRAR A VÍTIMA
DO CONTATO;
o Se a vítima apresentar parada respiratória e parada cardíaca,
aplique a técnica de reanimação cardiopulmonar;
o Após avaliar o nível de consciência e pulsação, verificar se há
queimaduras causadas na vítima;
o Se a vítima tiver sede, molhe seus lábios e a língua com
compressas úmidas;
o Encaminhar a vítima para assistência qualificada.
183. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
183
MOBILIZAR EM SEGURANÇAA
VÍTIMA QUE ENCONTRA-SE EM
DECÚBITO DORSAL
ROLAMENTO 90°
184. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
184
• MOBILIZAR EM SEGURANÇA A VÍTIMA QUE
ENCONTRA-SE EM DECÚBITO VENTRAL
ROLAMENTO 90°
185. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
185
• Elevar a vítima com segurança para colocação retirada ou ajuste da prancha longa .
ELEVAÇÃO À CAVALEIRA
186. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
186
• Equipamentos utilizados para imobilização da vítima
187. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
187
Pode existir agitação e desorientação tanto das vítimas quanto das
pessoas que estão prestando o socorro na hora em que ocorre um
acidente ... Cada pessoa tem uma maneira de agir diante da mesma
situação. Uma pessoa pode perder o controle emocional e entrar
em pânico ao ver sangue por exemplo. Sintomas:
• COMPORTAMENTO DESCONFIADO E DE AUTO PRESERVAÇÃO
o Pessoa calada , desconfiando de todos e se isola onde
possa ficar sozinho
• PISCAR DE OLHOS RAPIDAMENTE E OLHAR OBSERVADOR
o Mesmo piscando os olhos rapidamente a pessoa fica atenta
a tudo que acontece ao seu redor
ATENÇÃO PARA UMA CRISE DE PÂNICO NO MOMENTO DE
ATENDIMENTO À VÍTIMA
188. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
188
• LABILIDADE EMOCIONAL
o A pessoa fica descontrolada , rindo ou chorando sem parar
.Em alguns momentos ela pode até gritar de forma irracional por
várias vezes .
• CONTRAÇÕES MUSCULARES
o Por causa do medo e da insegurança por exemplo , as
mãos podem ficar fechadas e contraídas , como num gesto
involuntário de agressividade
• ALTERAÇÕES NA RESPIRAÇÃO
o A respiração fica muito mais curta e rápida. O resultado
disso é tontura e aumento da ansiedade , por causa da
hiperventilação.
ATENÇÃO PARA UMA CRISE DE PÂNICO NO MOMENTO DE
ATENDIMENTO À VÍTIMA
189. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
189
• O QUE É PARADA CARDÍACA?
o É a interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que
pode se constatada pela falta de batimentos cardíacos, ausência de
pulso e ainda dilatação das pupilas, e que pode ser revertida com
intervenção rápida, mas que
• O QUE É PARADA RESPIRATÓRIA?
o É o cessação súbita e total da respiração, devido à falta de oxigênio e
excesso de gás carbônico no sangue.
o causa morte se não for tratada.
190. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
190
• CAUSAS
Arritmia cardíaca
Isquemia cardíaca – é a principal causa
Traumatismos
Obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares
Hemorragia grave
Estado de choque
Intoxicação por monóxido de carbono
Drogas, descargas elétricas e trabalhos em eletricidade
Intoxicação por defensivos agrícolas, especialmente
organofosforados
Afogamento
191. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
191
• O primeiro atendimento deve ser iniciado preferencialmente em no
máximo 4 minutos;
• ANTES = ABC, AGORA = CAB
• Colocar a vítima em decúbito dorsal, sobre superfície plana e
rígida.
• Hiperextender a cabeça do acidentado, colocando a mão sob a
região posterior do pescoço e a outra na região frontal.
(OBSERVAR POSSIBILIDADE DE LESÃO DE COLUNA
CERVICAL)
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
192. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
192
• Aplicar a respiração boca a boca (quando houver pocket mask):
o Fechar bem as narinas do acidentado, usando os dedos polegar e
indicador
o Inspirar profundamente
o Colocar a máscara sobre a boca com firmeza vedando-a totalmente
o Soprar vigorosamente para dentro do orifício da máscara, até notar
o tórax do acidentado elevar.
o Inspirar novamente e continuar o procedimento na forma descrita,
repetindo o movimento quantas vezes necessário (cerca de 15
vezes por minuto).
• Na ausência da máscara , iniciar as compressões cardíacas sem
a respiração .
• A COMPRESSÃO É COMPROVADAMENTE MAIS
IMPORTANTE NESSE MOMENTO .
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
194. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
194
• O socorrista deve se posicionar ajoelhado, ao lado e em plano
superior ao acidentado de modo a executar a manobra com os
braços em extensão.
• Apoiar as mãos uma sobre a outra, na metade inferior do esterno
evitando fazê-lo sobre o apêndice xifoide.
• Com os braços em hiperextensão, aproveitar o peso do próprio
corpo para aplicar a compressão, tornando-a mais eficaz.
• Aplicar pressão suficiente para baixar o esterno aproximadamente
5 centímetros.
• Remover subitamente a compressão.
• As compressões torácicas e a respiração artificial devem ser
combinadas para que ressuscitação cardiorrespiratória seja
eficaz.
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Quantidade de
Respirações
Quantidade
compressões
2 (boca a boca) 30
198. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
198
Ambu Cânula de Guedel
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
199. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Conclusão:
199
• Mantenha a calma e o próprio controle, porém, o controle de
outras pessoas é igualmente importante.
• Conforte o acidentado com tom de voz tranquilo para não
causar ansiedade ou medo. Isso dará à vítima sensação de
confiança na pessoa que o está socorrendo.
• Não esqueça de destinar à assistência médica qualificada.
• Esse treinamento fornece informações básicas e não o
habilita a realizar procedimentos médicos.
PROCEDIMENTO DE SAÚDE É COM A EQUIPE DE SAÚDE !
201. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço
Confinado:
201
• Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), com aptidão em
Espaço Confinado e exame psicossocial;
• Ter a capacitação válida em NR 33 (16hrs e/ou 40hrs) ou a
reciclagem dos mesmos;
• Elaborar a Análise Preliminar de Risco (contemplando os
cenários de emergência);
• Realizar o Bump Test nos detectores de gases;
• Avaliar a atmosfera previamente com o equipamento
multigás;
• Emitir uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET) antes
de iniciar a atividade;
202. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço
Confinado:
202
• Emitir a Permissão de Trabalho (PT), conforme a atividade
a ser executada no espaço confinado;
• Deve possuir equipe de resgate, sendo devidamente
capacitada;
• Possuir ventilação para remover os contaminantes;
• Deve ter iluminação de extra baixa tensão 24v;
• Determinar quem será o Vigia, Supervisor de Entrada e os
Trabalhadores autorizados;
• Inspecionar e avaliar todos os recursos que serão
necessários para o trabalho tais como: Cinto de Segurança;
Lanterna, Rádio de Comunicação, Equipamentos do resgate,
conjunto autonomo, e demais recursos que sejam necessários
203. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço
Confinado:
203
• Entrar em espaço confinado somente após avaliação e
autorização na pet & pt do supervisor de entrada;
• Caso perceba risco grave e iminente a vida humana, realizar
seu auto resgate, ou seja, saia você mesmo, caso seja
possível, deste ambiente para que as condições ambientais e
de segurança sejam avaliadas. Caso não seja possível
realizar o auto resgate, informe ao vigia, para que o mesmo
acione a equipe de resgate
204. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
LEMBRE-SE: RISCOS COMUNS EM ESPAÇOS
CONFINADOS
204
• Falta ou excesso de oxigênio.
• Incêndio ou explosão, pela presença
• De vapores e gases inflamáveis.
• Intoxicações por substâncias químicas.
• Infecções por agentes biológicos.
• Afogamentos.
• Soterramentos.
• Quedas.
• Choques elétricos.
• Obs: todos estes riscos podem levar a mortes ou doenças,
por isso adote todas as medidas de prevenção necessárias.
205. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Lembre-se sempre
205
• Conheça os riscos que possam existir em espaços confinados e como
prevenir acidentes;
• Não libere entradas que não estejam seguras;
• Voltar pra casa em segurança, é um direito de todos;