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NR 33
Treinamento para
Supervisores de
Entrada em
Espaço
Confinado
Rev. 30/11/2021
Treinamento NR33
Observações Gerais
Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
Conteúdo Programático
3
NR33.3.5.4
Parte Teórica:
• Definições;
• Reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
• Funcionamento de equipamentos utilizados;
• Procedimentos e utilização da permissão de entrada e trabalho;
• Noções de resgate e primeiros socorros.
Parte Prática:
• Funcionamento de equipamentos utilizados;
• Procedimentos e utilização da permissão de entrada e trabalho;
• Noções de resgate e primeiros socorros;
• Operações de salvamento.
Capacitação
4
A capacitação inicial de 40hs para Supervisores de Entrada e
a reciclagem, no mínimo 8h;
Renovação:
A cada 12 meses
Bons Estudos!!!
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Objetivo do Treinamento:
5
• O objetivo da NR-33 é garantir a entrada, o trabalho e a saída
segura dos espaços confinados, através da implantação de
medidas de proteção, que devem ser estabelecidas a partir dos
riscos existentes no espaço confinado, antes da entrada e dos
riscos gerados na atividade a ser realizada.
• É importante determinar o impacto do ambiente externo sobre o
interior do espaço confinado, bem como as condições e atividades
realizadas no espaço confinado que possam afetar as áreas
adjacentes, inclusive comunidades vizinhas e o meio ambiente.
• Emissões de equipamentos, vazamentos de produtos perigosos,
exaustão de gases, contato com linhas de força energizadas,
chuvas e ventos, entre outros riscos, devem ser avaliados.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Atenção:
6
Todo e qualquer trabalho em
Espaço Confinado, só poderá ser
autorizado pela equipe de SMS.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Treinamento NR33
Definições
Alerta de Segurança – Acidente em Espaço Confinado
8
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Alerta de Segurança – Acidente em Espaço Confinado
9
Agora pare e pense quais
foram as causas deste
acidente?
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
10
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
O que é espaço confinado?
11
Segundo a NR 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em
Espaço Confinado –
• Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não
projetado para ocupação humana contínua,;
• Que possua meios limitados de entrada e saída;
• cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.”
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Caracterização de Espaços Confinados
12
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Exemplos de Espaço Confinado
13
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Atividades típicas que exigem entrada em espaços
confinados
14
 Limpeza de tanques;
 Inspeção da integridade física e processo de equipamentos;
 Manutenções, como jateamento abrasivo e aplicação de recobrimentos de
superfícies em subterrâneos com ou sem tubulações;
 Instalações, inspeções, reparos e substituições de válvulas, tubos,
bombas, motores em covas ou escavações;
 Ajustes ou alinhamentos de equipamentos mecânicos e seus
componentes;
 Verificações e leituras em manômetros, painéis, gráficos ou outros
indicadores;
 Instalações, ligações e reparos de equipamentos elétricos ou de
comunicações, instalações de fibras ópticas, etc.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
15
PERIGO!
Alto Risco, Risco presente
16
CONTROLE DE RISCO
Controle do Risco;
Risco ainda presente.
17
Controle do risco,
“Risco isolado”
ELIMINAÇÃO DO PERIGO
Inimigos da percepção do Risco
18
1. Achar que a rotina é sempre igual;
2. que isso “nunca” vai acontecer comigo;
3. Apostar nas possibilidades (roleta russa);
4. Deixar de realizar a leitura da APR, PTS e/ou PET;
5. Trabalhar com pressa;
6. Descuidar dos pequenos detalhes;
7. Quando encontrar desvios, dizer: “isso não é comigo”.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Por quais motivos ficamos Expostos aos Riscos?
19
 Não cumprir Procedimentos;
Exemplos:
• Realizar serviço a quente próximo de material inflamável sem manter extintor de
incêndio no local;
• Utilizar ferramentas inadequadas para atividade ou até mesmo improvisá-las.
• Entrar no espeço confinado sem abertura da PET;
 Ignorar o risco ;
• O risco é do conhecimento de todos e sempre vai existir, podendo ele ser mais
ameno ou mais crítico, mas é preciso que haja iniciativa para corrigi-lo ou buscar a
solução.
 Hábitos e rotinas;
• Exemplos:
• Deixar ferramentas e materiais espalhados no local da atividade.
• Iniciar as atividades sem inspecionar as ferramentas e equipamentos.
• Muitas vezes por acharmos que a responsabilidade de corrigir um risco é de outra
pessoa ou outro setor, não tomamos providencias.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Avaliação do Ambiente
20
Conforme 33.3.2 “c” – proceder à avaliação e controle dos riscos
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;
 Em espaços confinados, os riscos existentes ou gerados pela
atividade são potencializados pela sua configuração, dificuldade
para movimentação e trabalho no seu interior, ventilação natural
deficiente ou inexistente e aberturas para entrada e saída restritas
ou limitadas. Todos os fatores devem ser avaliados
detalhadamente, levando-se em conta o efeito de um sobre o
outro.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Ocupacionais
21
Consideram-se riscos
ocupacionais, os
agentes existentes nos
ambientes de trabalho,
capazes de causar
lesões e/ou danos à
saúde do empregado.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Físicos
22
Calor: Ambientes com temperaturas extremas ocasionam riscos de
estresse ao trabalhador, especialmente se ele estiver executando
um trabalho que exige esforço físico ou vestindo roupas espessas.
Os ambientes quentes podem trazer modificações no rendimento e
na saúde dos executantes devido a:
 Alta fadiga;
 Perda de produtividade, motivação, velocidade e precisão;
 Aumento da incidência de acidentes causados pelo desconforto
térmico em ambientes quentes;
 Queda da pressão arterial devido ao fenômeno da vasodilatação;
 Choque térmico;
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Físicos
23
Ruído e vibração: Nos espaços confinados onde houver fonte de
ruídos e/ou vibrações como motores e máquinas, é importante que os
executantes utilizem os protetores auditivos adequados ao ruído
gerado e respeitem o tempo limite de exposição a estes.
A ausência do EPI em questão e desobediência às regras de
exposição poderá ocasionar perda auditiva dependendo da exposição
ao risco e sua concentração, causando consequente diminuição na
qualidade de vida.
Além disso devemos atentar para o detalhe de que nos espaços
confinados precisamos garantir a efetiva comunicação entre vigia e
trabalhador(es).
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Físicos
24
Umidade e Frio: Nos espaços confinados onde houver alta humidade e/ou
exposição à temperaturas muito baixas, devemos utilizar todos os
equipamentos destinados a minimizar os riscos e estar atentos ao tempo de
exposição, obedecendo todas as regras e medidas definidas.
A exposição à Umidade e ao Frio sem as devidas medidas protetoras,
podem ocasionar:
 Doenças do aparelho respiratório,
 Doenças na pele;
 Doenças circulatórias;
 Fenômenos vasculares periféricos;
 Doenças do aparelho respiratório;
 Queimaduras pelo frio.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
25
Trata-se das substâncias químicas que se encontram nas
formas líquida, sólida e gasosa na atmosfera e, quando
absorvidas pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e
danos à saúde. Há três vias de penetração no organismo:
 Via respiratória: inalação pelas vias aéreas;
 Via cutânea: absorção pela pele;
 Via digestiva: ingestão.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
26
Riscos Químicos no espaço confinado, são os gases, vapores,
névoas, fumos e poeiras. As condições atmosféricas podem
ser extremamente perigosas devido à falta de ventilação. Esta
condição resulta em atmosferas com deficiência de ar,
atmosferas explosivas, e/ou atmosferas tóxicas. Podendo
causar:
 Doenças do aparelho respiratório,
 Doenças na pele;
 Doenças circulatórias;
 Fenômenos vasculares periféricos;
 Queimaduras pelo frio.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
27
Fase gasosa de uma substância que em condições
ambientes de temperatura e pressão é liquida ou
sólida.
Exemplo: gasolina, solvente de tintas.
VAPORES
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
28
Ocorrem quando um metal é fundido
(aquecido), vaporizado e se resfria
rapidamente, criando partículas muito finas
que ficam suspensas no ar.
FUMOS
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
29
Fluído que não tem forma ou volume que
tende a se dilatar indefinidamente.
Exemplo: oxigênio O2, dióxido de carbono
CO2, nitrogênio N2, gás sulfídrico H2S, metano
CH4.
GASES
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
30
Partículas líquidas resultantes da condensação de
vapores ou da dispersão mecânica de líquidos.
Exemplo: Pintura a spray, jato d´água etc.
NÉVOAS
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
31
São formadas quando um material sólido é
quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a
partícula mais tempo ela ficará suspensa no ar,
sendo maior a chance de ser inalada.
Exemplos: sílica, amianto, cereais, celulose, pó
de carvão, madeira, minérios, magnésio em pó
etc.
POEIRAS
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
32
Consequências da exposição:
 Névoas, gases e vapores (substâncias compostas, compostos ou
produtos químicos em geral)
• Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex.: ácido clorídrico,
ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, etc.
• Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões,
coma, morte. Ex.: hidrogênio, nitrogênio, hélio, me tano, acetileno,
dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc.
• Anestésicos: (a maioria dos solventes orgânicos). Ação depressiva
sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema
formador do sangue, etc. Ex.: butano, propano, aldeídos, cetonas,
cloreto de carbono, benzeno, álcoois, etc.
 Poeiras minerais Ex.: sílica, asbesto, carvão, minerais
• Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos
minérios de carvão
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Risco Químico
33
 Poeiras vegetais Ex.: algodão, bagaço de cana-de-açúcar
• Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc
 Poeiras alcalinas Ex.: calcário
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar
 Fumos metálicos
• Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos
e intoxicação
• específica, de acordo com o metal.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Biológicos
34
 Os riscos biológicos são aqueles
causados por micro organismos como
bactérias, fungos, vírus, bacilos e
outros. São capazes de desencadear
doenças devido à contaminação e pela
própria natureza do trabalho.
 Em espaços confinados são
encontrados como bactérias, fungos,
esgoto, tratamento de efluentes,
processos de limpeza pela ação de
solventes ou produzidos pela reação
química;
 O contato com a pele, mucosas e vias
respiratórias podem causar desde
irritação até intoxicações generalizadas;
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Biológicos
35
Consequências da exposição:
 Vírus, bactérias e protozoários
• Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase,
AIDS, tétano, etc.
 Fungos e bacilos
• Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e
internas (ex.: doenças pulmonares)
•
 Parasitas
• Infecções cutâneas ou sistêmicas, podendo causar contágio.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Ergonômicos
36
Dentro dos Espaços Confinados as condições ergonômicas dificilmente serão
favoráveis, visto que a própria definição nos diz que o espaço confinado não é
projetado para ocupação humana.
Essas condições podem ser agravadas de acordo com a atividade que será executada
no interior destes espaços, que podem variar muito e suas consequências são
basicamente as mesmas encontradas na exposição fora do espaço confinado.
Consequências da exposição:
 Esforço físico, levantamento e transporte manual de pesos, exigências de postura
• Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças
nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Ergonômicos
37
 Ritmos excessivos, trabalho de turno e noturno, monotonia e repetitividade,
jornada prolongada, controle rígido de produtividade, outras situações
(conflitos, ansiedade, responsabilidade)
• Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono e da libido e da
vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial,
taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), diabetes, asma, doenças nervosas,
doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera,etc.), tensão, ansiedade,
medo, comportamentos estereotipados.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Ergonômicos
38
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos de Acidentes
39
Os riscos de acidentes ocorrem em função das
condições físicas (do ambiente físico e do
processo de trabalho) e tecnológicas, impróprias,
capazes de provocar lesões à integridade física
do trabalhador.
Dentro do espaço confinado esse risco é
agravado devido as condições do ambiente, além
disso tem outros fatores agravantes como
iluminação deficiente, instalações elétricas
deficientes, em alguns casos de animais
peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras).
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos de Acidentes
40
Consequências da exposição:
 Arranjo físico inadequado
• Acidentes e desgaste físico excessivo
 Máquinas sem proteção
• Acidentes graves
 Iluminação deficiente
• Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho
 Ligações elétricas deficientes
• Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes
fatais
 Armazenamento inadequado
• Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas
de segurança
 Ferramentas defeituosas ou inadequadas
• Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores
 Equipamentos de proteção individual inadequado
• Acidentes e doenças profissionais
 Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras)
• Acidentes por animais peçonhentos
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
41
Normalmente o risco vai sempre existir, é inerente ao ambiente. O que
podemos fazer é avaliar e então eliminar e/ou controlar. Algumas dicas:
• Observe todos os ângulos;
• Faça o reconhecimento do local;
• Pergunte o que pode dar errado;
• Avalie e identifique os riscos;
 Antes de iniciar as atividades faça a seguinte pergunta entre a equipe que
irá executá-lo:
- O que pode dar errado?
Desta forma será possível identificar os perigos e riscos da atividade.
Depois de identificar os riscos é preciso levantar quais medidas devem ser
aplicadas para controlar os riscos e colocá-las em prática antes de iniciar as
atividades.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos comuns que encontramos em Espaços Confinados
42
 Deficiência ou excesso de oxigênio;
 Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e
gases inflamáveis;
 Intoxicações por substâncias químicas;
 Infecções por agentes biológicos;
 Afogamentos;
 Soterramentos;
 Quedas;
 Choques elétricos.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
O que fazer quando o risco for sério ou crítico?
43
Na elaboração da Análise Preliminar de Riscos, quando
resultar um grau de risco Sério ou Crítico deverão ser
implementadas tantas medidas de controle quantas forem
necessárias para tornar o risco tolerável.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Treinamento NR33
Procedimento e
Utilização da PET
44
Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
45
A Permissão de Entrada e Trabalho contém
procedimentos escritos de segurança e
emergência. É necessário verificar se as
medidas de segurança foram implantadas e
se a PET está assinada pelo Supervisor de
Entrada.
A emissão da P.E.T. deve estar vinculada
ao tipo de trabalho projetado e baseada na
A.P.R. – Análise Preliminar de Risco.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
46
O colaborador somente poderá entrar em um Espaço Confinado
quando for emitida a Permissão de Entrada e Trabalho (PET). Essa
Permissão de Entrada e Trabalho (PET) é exigida por lei e executada
pelo Supervisor de Entrada (NR-33). O serviço executado deverá
sempre ser acompanhado por um Vigia.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
47
48
• A P.E.T. deve ser emitida por profissional que atua na função de
Supervisor de espaço confinado, em 3 vias das quais ficarão de
posse do supervisor de entrada, vigia e no local do trabalho;
• A P.E.T. deve indicar os EPI necessários ao acesso e início dos
trabalhos no interior do espaço confinado;
• A P.E.T deve indicar a equipe de resgate;
• A P.E.T deve sinalizar quais equipamentos de monitoramento
contínuo serão utilizados;
Sobre a PET, é importante observar que:
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
49
• A P.E.T. é válida somente para cada entrada;
• A P.E.T. deve ser fornecida ao Vigia e ser mantida próxima ao local
de acesso, até o término dos trabalhos, quando deve recolhida e
arquivada no passadiço/máquina da embarcação ou no setor de
SMS da base por 5 (cinco) anos;
• A P.E.T. deve ser encerrada: quando as operações forem
completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou
quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos;
Sobre a PET, é importante observar que:
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
50
• Antes de executar a tarefa, identificar os riscos potenciais
existentes.
 A elaboração da APR é realizada por uma equipe
multidisciplinar, na qual todas as partes envolvidas na
atividade, identificam os perigos e riscos dentro de cada
etapa, buscando medidas de controle para eliminar e/ou
mitigar os riscos existentes.
 A APR consiste em um documento que deve ser escrito e
rubricado por todos os envolvidos na atividade.
Como iniciar a APR?
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Cadastro dos Espaços Confinados & Plano de Resgate
51
Cada embarcação deve possuir um inventário de todos os
Espaços Confinados, inclusive dos desativados, e respectivos
riscos;
Este documento deve ser consultado antes de iniciar qualquer
trabalho no interior do Espaço Confinado. O cadastro dos ECs
estão disponíveis no Seapack e na embarcação, possui uma
cópia física do mesmo;
Juntamente com a PET, APR, e Permissão Para Trabalho,
também deve ser providenciado um plano de resgate caso
alguma emergência venha ocorrer.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Permissão para Trabalho
52
Conforme item 33.3.3.1 – A Permissão de Entrada e Trabalho
é válida somente para cada entrada.
Quando ocorrer a saída de todos os trabalhadores do espaço
confinado, nas pausas para descanso, nos intervalos para
refeições ou em caso de interrupção da atividade, ainda que
programada, a Permissão de Entrada e Trabalho deve ser
encerrada. Nova Permissão de Entrada e Trabalho deve ser
emitida quando do reinício das atividades.
É proibido revalidar a Permissão de Entrada e Trabalho em
espaços confinados.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Revisão de Procedimentos
53
Conforme item 33.3.3.5 – Os procedimentos de entrada em
espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de
qualquer uma das circunstâncias abaixo:
- Entrada não autorizada num espaço confinado;
- Identificação de riscos não descritos na permissão de entrada e
trabalho;
- Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
- Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na
configuração do espaço confinado;
- Solicitação do SESMT ou da CIPA;
- Identificação de condição de trabalho mais segura.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Treinamento NR33
Documentação
Documentação Necessária para Trabalhos em EC:
55
- Certificado de Treinamento NR33 para Trabalhadores e Vigias, 16h
e 8h no caso de renovação, com validade de 1 ano;
- Certificado de Treinamento NR33 para Supervisor de Entrada de
40h e 8h no caso de renovação, com validade de 1 ano;
- Certificado do Treinamento de Resgate para a equipe Resgatista e
os Treinamentos de NR33 16h e/8h;
- ASO com aptidão para trabalhos em ECs;
- Fit Teste
- APR
- PET
- Permissão para Trabalho
- Plano de Resgate
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Treinamento NR33
Medidas Técnicas de
Prevenção
Medidas Técnicas de Prevenção
57
Identificar, isolar e sinalizar os
espaços confinados para evitar a
entrada de pessoas não
autorizadas.
Sinalização:
• É importante para informação e
alerta quanto aos riscos em
espaços confinados.
Isolamento:
• É necessário para evitar que
pessoas não autorizadas se
aproximem do espaço confinado.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Medidas Técnicas de Prevenção
58
Antes de cada utilização, o Supervisor de Entrada deve ajustar
as configurações do equipamento de avaliação, verificar a
carga das pilhas ou baterias, testar os sensores (bump-test),
confirmar se a mangueira não está obstruída, bem como
observar as recomendações do manual de operação.
Bump Test ou Teste de Resposta
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada
de trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro;
59
O Supervisor de Entrada deve:
• Realizar testes iniciais do ar interno antes
que o trabalhador entre em um espaço
confinado.
Os testes do ar interno são medições para a
verificação dos níveis de oxigênio, gases e
vapores tóxicos e inflamáveis;
Durante as medições, o supervisor de entrada
deve estar fora do espaço confinado.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
33.3.2.3 – As avaliações atmosféricas iniciais devem ser
realizadas fora do espaço confinado
60
• As avaliações iniciais deverão ser realizadas com o Supervisor de
Entrada, Vigias e Trabalhadores Autorizados fora do espaço
confinado, através de sonda ou mangueira inserida no seu interior.
• Em face às diferentes densidades dos gases e vapores, deve-se
efetuar avaliações da atmosfera no topo, meio e fundo dos espaços
confinados com acessos verticais. Informações sobre os riscos
atmosféricos, como densidade e limiar de odor, são igualmente
importantes para uma adequada estratégia de avaliação.
• Nos espaços confinados com aberturas laterais, deve-se utilizar uma
vara de extensão para a sonda ou mangueira que alcance áreas
distantes. Em locais encharcados é recomendável a colocação de
uma boia na sonda ou mangueira para evitar a sucção de água para o
interior do equipamento.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Testes do Ar
61
• As medições são necessárias para que não ocorram
acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão.
• As medições do ar devem ser feitas em distâncias
distintas, pois alguns gases podem se alojar em alturas
diferentes conforme sua densidade;
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Riscos Atmosféricos
62
Conforme 33.3.2 “e” – deve-se: “implementar medidas
necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos”;
Principal causa de acidentes em espaços confinados, segundo a
Occupational Safety and Health Administration (OSHA), são os
riscos atmosféricos e devem ser preferencialmente eliminados
antes da entrada e mantidos sob controle durante a permanência
dos trabalhadores no interior dos espaços confinados.
A concentração de contaminantes, a presença de inflamáveis e o
percentual inadequado de oxigênio, seja por deficiência ou
enriquecimento, são riscos atmosféricos que podem provocar
intoxicação e asfixia dos trabalhadores ou a formação de uma
atmosfera inflamável/explosiva.
Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
63
Atmosfera Perigosa:
É qualquer atmosfera que possa expor pessoas ao risco de morte,
incapacitação, incapacidade para auto resgate, lesão ou doença aguda,
decorrente de uma ou mais das seguintes causas:
• Gás inflamável, vapor ou névoa
superior a 10% do Limite de
Inflamabilidade;
• Pó combustível no ar superior ao
seu Limite de Inflamabilidade;
• Teor de oxigênio inferior a 19,5% ou
superior a 23,5%;
• Qualquer outra indicação
atmosférica considerada
imediatamente perigosa para a vida
ou saúde (IPVS).
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Riscos Atmosféricos
64
Para avaliar adequadamente os riscos atmosféricos é
necessário conhecer:
• A classificação da ação fisiológica da substância;
• O limite de exposição (L.E.);
• O valor imediatamente perigoso à vida e à saúde (ipvs);
• O limiar de odor;
• A densidade;
• Os limites inferior e superior de explosividade (lie e lse);
• O ponto de fulgor;
• A temperatura de autoignição; e,
• A ficha de informações de segurança de produtos químicos
(fispq).
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Exemplos Contaminantes
65
Gás Metano CH4
O metano (CH4), formado pela decomposição de resíduos
orgânicos, é um gás inflamável e asfixiante simples. Em altas
concentrações, desloca o oxigênio do ar existente no espaço
confinado.
Exemplos Contaminantes
66
 H2S - SULFETO DE HIDROGÊNIO
 O gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio (H2S), formado em processos de
biodegradação da matéria orgânica, é um gás tóxico, asfixiante químico e
inflamável. Este é um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser
humano, justamente pelo fato de que em concentrações médias e acima, o
nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua presença. Em
concentrações superiores a 8,052 (partes do gás por milhões de partes de
ar) - que é o seu limite de tolerância - o gás sulfídrico:
• Tem o odor de ovo podre quando em baixas concentrações.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Exemplos Contaminantes
67
 H2S - SULFETO DE HIDROGÊNIO
• Inibe sistema nervoso central quando em altas concentrações
 8 - 10ppm - Limite máximo de exposição por 8 horas
 50 - 100ppm - Irritação de olhos e garganta - Exposição Max. = 1 hora
 200 - 300ppm - Irritação severa - Exposição Máx. = 1 hora
 500 - 700ppm - Inconsciência. Morte - ½ a 1 hora
 > 1000ppm - Morte - Minutos
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Exemplos Contaminantes
68
 CO - MONÓXIDO DE CARBONO
 O monóxido de carbono (CO), formado pela queima em presença de pouco
oxigênio (combustão incompleta) e/ou alta temperatura de carvão ou
outros materiais ricos em carbono, é um gás altamente tóxico e inflamável.
Possui grande afinidade pela hemoglobina do sangue, impedindo a
oxigenação dos tecidos. Isto pode levar à morte por asfixia química. Já o
dióxido de carbono (CO2) é um asfixiante simples e, apesar de deslocar o
oxigênio em altas concentrações, possui valor IPVS.
39ppm - Limite de tolerância.
• 200ppm - Desconforto e dor de cabeça
• 1000 - 2000 ppm - Palpitação
• 2000 - 2500 ppm - Inconsciência
• Acima de 4000 ppm - Morte
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Condições Atmosféricas Aceitáveis
69
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Condições Ambientais Atmosféricas
70
 ATMOSFERA DEFICIENTE EM OXIGÊNIO
• 19,5% - Nível mínimo aceitável de oxigênio
• 15 - 19% - Coordenação prejudicada. Dificuldade para atividades que exijam esforço físico acentuado.
• 12 - 14% - Elevação do ritmo da respiração. Dificuldade de julgamento.
• 10 - 12% - Ritmo da respiração continua a aumentar. Lábios roxos.
• 8 - 10% - Falha mental. Desmaio. Náuseas. Inconsciência. Vômito.
• 6 - 8% - Fatal em 8 minutos. 50% de chance de morte em 6 minutos. Possível recuperação se tempo de
exposição for inferior a 4 minutos.
• 4 - 6% - Coma em 40 segundos. Morte
 Convém salientarmos que a presença de gases considerados inertes ou mesmo de
inflamáveis, considerados como asfixiantes simples, deslocam o oxigênio e por
conseguinte tornam o ambiente impróprio e muito perigoso para a respiração. Logo,
antes de entrarmos no interior de espaços confinados devemos monitorá-lo e
garantirmos a presença de oxigênio em concentrações na faixa de 19,5 e 23%.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Condições Ambientais Atmosféricas
71
 ATMOSFERA ENRIQUECIDA DE OXIGÊNIO
• Quando o nível de oxigênio está acima de 23%;
• Provoca queima violenta de materiais inflamáveis e combustíveis;
• Roupas, cabelos e acessórios do corpo queimam intensamente;
 Nunca use oxigênio puro para ventilar ambientes
confinados.
 Nunca estoque ou posicione garrafas de oxigênio em
um ambiente de trabalho confinado.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Detector de Gás/Multigás
72
A configuração padrão para instrumentos
medidores de múltiplos gases (multigás) é
composta por quatro sensores, sendo:
• Um sensor de oxigênio, com alarmes para
deficiência (19,5% em volume) e
enriquecimento (23% em volume);
• Um sensor de explosividade com alarme a
10% do LIE;
• Um sensor de CO
• Um de H2S.
Obs: Os alarmes de H2S e CO podem ser
ajustados para o Limite de Tolerância ou para o
Nível de Ação (metade do Limite de Tolerância).
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e
durante toda a realização dos trabalhos, monitorando,
ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço
confinado
73
• Caso as avaliações iniciais indiquem a presença de
riscos atmosféricos, o espaço confinado deve ser
ventilado, purgado, lavado ou tornado inerte.
• A purga e a inertização são processos onde uma atmosfera
perigosa é substituída por outra, com ar, vapor ou gás
inerte. Nunca esquecer que a inertização implica na
formação de uma atmosfera IPVS.
• A ventilação deve ser realizada para manter o percentual
de oxigênio dentro de uma faixa segura, bem como
proporcionar conforto térmico e respiratório aos
trabalhadores.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ventilação
74
• Durante todo o trabalho no espaço confinado deverá ser
utilizada ventilação adequada para garantir a renovação
contínua do ar.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ventilação e Exaustão
75
Exaustores/insufladores Centrífugos
• Oferecem grande vazão de ar
• Podem operar empurrando e/ou succionando.
• Versões com motor elétrico / à combustão e pneumáticos
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ventilação e Exaustão
76
Exaustores/insufladores axiais
• Possuem desenho mais simples e alta eficiência.
• Utilizam maior energia
• Não apresentam tantas versões.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Sistemas de Ventilação e Exaustão
77
Regime turbulento com movimentação de todo volume interno.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Sistemas de Ventilação e Exaustão
78
Eventualmente a ventilação pode lançar contaminantes para
área industrial!
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Sistemas de Ventilação e Exaustão
79
Gases mais pesados que o ar. Gases mais leves que o ar.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Sistemas de Ventilação e Exaustão
80
Ventilação e exaustão direcionada para atividade específica.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Sistemas de Ventilação e Exaustão
81
Exemplos de exaustão DEFICIENTES
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Sistemas de Ventilação e Exaustão
82
Exemplos de exaustão DEFICIENTES
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proibir a ventilação com oxigênio puro
83
O uso de oxigênio para a ventilação de local confinado
aumenta o risco de incêndio e explosão.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Trava, Bloqueio e Etiquetagem
84
Em caso de risco com acionamento
acidental de equipamentos, devemos:
• Desligar a energia elétrica, trancar
com chave ou cadeado e sinalizar
quadros elétricos para evitar
movimentação acidental de máquinas
ou choques elétricos, quando o
Trabalhador Autorizado estiver no
interior do espaço confinado.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Cuidados com Trabalhos a Quente no interior do Espaco
Confinado
85
Em trabalhos a quente e outros que liberem chama aberta, faíscas ou
calor, o risco de acidente é maior. Por isso cuidados especiais devem ser
tomados para evitar incêndios ou explosões. Os registros dos maçaricos
devem ser abertos apenas no momento da realização da tarefa para
evitar incêndio e/ou explosão. Pela mesma razão, eles devem ser
fechados ao se apagar a chama ou ocorrer qualquer outra situação não
prevista.
As mangueiras, abraçadeiras e maçaricos precisam ser inspecionados
regularmente para eliminar eventuais vazamentos de gases, evitando a
formação de uma atmosfera potencialmente inflamável/explosiva. Pelo
mesmo motivo, o conjunto deve ser retirado do espaço confinado ao se
24 interromper os trabalhos. Mecanismos contra o retrocesso de chamas
têm que ser instalados no maçarico e cilindros de gases (situados fora do
espaço confinado).
Treinamento NR33
Equipamentos
utilizados nos EC
Equipamento de Proteção Individual
87
• Os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) devem ser fornecidos
gratuitamente.
• Devem ser utilizados EPIs adequados
para cada situação de risco existente.
• O trabalhador deverá ser treinado
quanto ao uso adequado do EPI.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
EPIs Básicos:
88
Para entrar no espaço confinado é necessário o uso dos
seguintes EPI’s:
Vestimenta de
segurança
Capacete com
jugular
Bota de
segurança
Óculos de
proteção
Luva de
segurança
EPIs Eventuais
89
Dependendo do risco identificado, outros EPI’s deverão ser utilizados
para entrar no espaço confinado:
Luva nitrílica
Máscara
descartável
Respirador
semi-facial
Respirador facial
Kit de respiração
autônoma
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Equipamentos de Resgate
90
• Para entrar no espaço confinado é necessário o uso dos
seguintes EPI’s para situações de resgate:
Cinto tipo
paraquedista
Tripé de resgate
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Objetos Proibidos em EC:
91
• Cigarros
o Nunca fume no Espaço Confinado!
• Telefone celular
o Não deve ser utilizado como aparelho de comunicação em espaço confinado.
• Velas, fósforos e isqueiros
o Não devem ser utilizados.
• Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor, chamas
ou faíscas, devem ser previstos na permissão de entrada e trabalho.
• Usar aparelhos/equipamentos que não sejam EX – à prova de
explosão
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
92
A Portaria INMETRO 179, de 18/05/2010– Determina a
CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos Equipamentos Elétricos para
trabalho em atmosferas explosivas.
Atenção: Equipamentos Especiais
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
TREINAMENTO
NR 33
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
Proteção Respiratória
94
A inalação é responsável por cerca de 90% das
contaminações.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
95
o 20,9% em volume
o 19,5% em volume
o 16 a 12% em volume
o 10 a 6% em volume
o Menor que 6% em volume
o Sem efeito observado
o Concentração mínima de segurança
17% em volume
IPVS - Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde
o Distúrbios na respiração, desvios
emocionais, fadiga acima normal.
Possível euforia, dor de cabeça, início de
perda da acuidade visual.
o Náuseas e vômitos. Inabilidade de
movimentos. Possível perda de
sentidos. Colapso sem capacidade de
recuperação.
o Respiração entrecortada. Parada
respiratória, seguida parada cardíaca.
Morte em minutos
Concentração O2 Efeitos no Organismo
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
96
Cavidade nasal
Faringe
Laringe
Alvéolos
Nariz
Boca
Traquéia
Árvore brônquica
Pulmões
Aprox. 300 milhões de alvéolos
Superfície disponível para troca gasosa 70-100 m2
Brônquio
• Órgãos respiratórios
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
97
Proteção Respiratória
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
98
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
99
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
100
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
101
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
102
• Filtros e sua Construção
Proteção Respiratória
103
• Saturação dos Filtros Químicos
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
104
• Filtros Respiratórios
Identificação Padrão Americano
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Proteção Respiratória
105
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
TREINAMENTO
NR33
ÁREAS
CLASSIFICADAS
Classificação de Áreas
107
Áreas com risco de formação de atmosferas
potencialmente explosivas, são
classificadas em zonas com base na
frequência, na duração e na natureza do
risco.
Para atmosferas potencialmente explosivas
formadas por gases ou vapores são
definidas as zonas 0, 1 e2.
Para atmosferas potencialmente explosivas
formadas por poeiras são definidas as
zonas 20, 21 e 22.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Classificação de Áreas
108
Zonas (gases e vapores)
Zona 0: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de
ignição podem existir todo tempo ou por longo período de tempo sob
condições normais de operação.
Zona 1: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de
ignição podem existir parte do tempo sob condições normais de
operação.
Zona 2: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de
ignição não são previstas de ocorrer sob condições normais de operação.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Classificação de Áreas
109
Zonas (poeiras)
Zona 20: áreas onde a presença da atmosfera explosiva é permanente, por
tempo prolongado ou frequente.
Zona 21: áreas onde a presença de atmosfera explosiva pode ocorrer
ocasionalmente.
Zona 22: áreas onde a formação de atmosfera explosiva devido ao
levantamento de poeira acumulada e é improvável, se ocorrer é por pouco
tempo.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Classificação de Áreas
110
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Classificação de Áreas
111
Como classificar áreas?
 Grupo multidisciplinar
 Analisar
• Características dos produtos inflamáveis
• Característica das instalações
• Característica do ambiente
 Documentar
• Listar os produtos inflamáveis com as características que influenciam
na classificação
• Extensão das zonas (justificar)
• Desenhos
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Classificação de Áreas
112
NR 10 e as áreas classificadas
 10.2.4 Prontuário
• f) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas
• g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,
cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
 10.3.9 memorial descritivo
• e) Precauções aplicáveis em face das influências externas
 10.9 proteção contra incêndio e explosão
• Certificação
• Eletricidade estática
• Sobretensões, sobrecorrentes, condições anormais
• Permissão de trabalho
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Equipamentos Especiais
113
Devem ser fornecidos equipamentos especiais para trabalhos
em espaços confinados como:
• Lanternas.
• Rádios de comunicação.
• Detectores de gases, à
prova de explosão.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
TREINAMENTO
NR33
Legislações de
Segurança e Saúde
do Trabalho
Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho
115
 Início da SST no Brasil
• 1919 – Elaboração das primeiras leis de proteção
 Constituição 1988
• Base do sistema legal do país
 Legislação infraconstitucional
• Leis ordinárias
• Decretos
• Convenções coletivas
• Portarias
• Resoluções
• Normas
 Legislação especial de proteção do trabalhador
• Jornada de trabalho limitada
• Proteção ao trabalho do idoso
• Proteção ao trabalho da criança e do adolescente
• Proteção ao trabalho da mulher
• Trabalho ao portador de deficiência
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho
116
 Capítulo V do Título II da CLT
• Dispõe sobre Medicina e Segurança do Trabalho
 Portaria Nº. 3.214 de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.
• Aprova as Normas Regulamentadoras, considerando o disposto no art. 200
da CLT
• Capítulo V do Título II da CLT
 Lei 7.410, de 27 de Novembro De 1985
• Dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de
Segurança do Trabalho, a Profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e
dá outras Providências.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho
117
 Portaria 3.214 de 8 de junho de 1978.
 Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
• NR 1 – Disposições gerais
• NR 2 – Inspeção prévia
• NR 3 – Embargo ou interdição
• NR 4 – SESMT
• NR 5 – CIPA
• NR 6 – EPI
• NR 7 – PCMSO
• NR 8 – Edificações
• NR 9 – PPRA
• NR 10 – Inst. serv. em eletricidade
• NR 11 – Transp. Armazen. movimentação.
• NR 12 – Máquinas e equipamentos
• NR 13 – Caldeiras/vasos sob pressão
• NR 14 – Fornos
• NR 15 – Atividades e operações insalubres
• NR 16 – Atividades e operações perigosas
• NR 17 – Ergonomia
• NR 18 – PCMAT
• NR 19 – Explosivos
• NR 20 – Líq. combustíveis e inflamáveis
• NR 21 – Trabalho a céu aberto
• NR 22 – Trabalhos subterrâneos
• NR 23 – Proteção contra incêndios
• NR 24 – Cond. sanitárias e de conforto
• NR 25 – Resíduos industriais
• NR 26 – Sinalização de segurança
• NR 27 – Registro de profissionais
• NR 28 – Fiscalização e penalidades
• NR 29 – SST no trabalho portuário
• NR 30 – SST no trabalho aquaviário
• NR 31 – SST Agric. Pecuár. Silvíc. Florestal
• NR 32 – SST em Casas de saúde
• NR 33 – Espaços confinados
• NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção e Reparação Naval
• NR 35 – Trabalho em Altura
• NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em
Empresas de Abate e Processamento de Carnes e
Derivados
• NR 37 Segurança e Saúde em Plataformas de
Petroleo
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST
118
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
 Portaria nº 8 de 23/02/99 – Ret. 12/7/99
• NR – 5: Comissão Interna de prevenção de Acidentes
o Das atribuições
 5.16 A CIPA terá por atribuição
 a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa
de riscos...........
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
 Portaria nº 25 de 29/12/94 – Rep. Em 15/2/95
• NR – 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
o 9.1 Do objeto e campo de aplicação
o 9.1.1 Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação....... do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores........
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST
119
 Análise Ergonômica do Trabalho
 Portaria nº 3.751 de 23/11/1990
• NR – 17 – Ergonomia
o 17.1 Estabelece parâmetros para adaptação das condições ambientais ao
trabalhador.
o 17.1.2 – Cabe ao empregador a realização da análise ergonômica do
trabalho visando esta adaptação conforme a presente norma.
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
 Portaria nº 24 de 29/12/1994 e Despacho SSST de 1/10/1996
• NR – 7 – PCMSO
o 7.1.1 Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação
do PCMSO.
o 7.1.2 Estabelece os parâmetros mínimos, as diretrizes, responsabilidades
e desenvolvimento na execução do PCMSO.
 Ordem de Serviço INSS nº 608 de 5/8/1998
• Programa de Conservação Auditiva – PCA, conjunto de medidas articuladas com o
PPRA e o PCMSO a ser desenvolvido por equipe multidisciplinar.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Treinamento NR33
Medidas de Emergência e
Resgate
120
Medidas de Emergência e Resgate
121
• O empregador deve elaborar e implantar procedimentos de
emergência e resgate adequados ao espaço confinado.
• O empregador deve fornecer equipamentos e acessórios que
possibilitem meios seguros de resgate.
• Os trabalhadores devem ser treinados para situações de
emergência e resgate.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Aptidão Física e Mental
122
• Limitação física;
• Aptidão no ASO – Atestado
de Saúde Ocupacional para
Entrada em Espaço
Confinado;
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
123
Providenciar a necessária renovação do ar, por meio de
ventiladores e/ou exaustores e aplicação das técnicas
apropriadas, com base na ideia constante da ilustração a
seguir.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
124
• Estabelecer os equipamentos necessários à operação,
como tripé, sistema de força para içamento de carga e
escadas, entre outros, baseado na ideia, segue a ilustração:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
125
• Procede à abordagem da ocorrência, segue a ilustração:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
126
Abordagem para o resgate da vítima, conforme a ilustração
abaixo:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
127
Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
128
Direcionamento da vítima, conforme a ilustração abaixo:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
129
Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Técnicas de Resgate
130
Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo:
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Emergência e Salvamento
131
Conforme item 33.4.1 – O empregador deve elaborar e implementar
procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados,
incluindo, no mínimo:
• Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da análise
de riscos;
• Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem
executadas em caso de emergência;
• Seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação,
iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte
de vítimas;
• Acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução
das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser
realizado;
• Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de
acidentes em espaços confinados.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Simulado Anual
132
A realização de exercício simulado anual de salvamento, com
a participação dos Supervisores de Entrada, Vigias e
Trabalhadores Autorizados, permite colocar em prática os
procedimentos de resgate, detectar eventuais falhas, observar
a reação dos envolvidos nas operações e determinar o tempo
para realização do resgate.
O simulado deve ser planejado a partir dos possíveis cenários
de acidentes em espaços confinados descritos na análise de
risco, e realizado de forma a garantir total segurança dos
participantes.
Treinamento NR33
Direitos e Deveres
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Direitos do Trabalhador: Treinamento
134
Conhecer o trabalho a ser executado
• Conhecer os riscos do trabalho a ser
executado.
• Conhecer os procedimentos e
equipamentos de segurança para executar
o trabalho.
• Receber todos os equipamentos de
segurança necessários para a execução
dos trabalhos.
• Conhecer os procedimentos e
equipamentos de resgate e primeiros
socorros.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Direitos: Entrada Segura
135
• Entrar em espaço confinado somente após o supervisor de
entrada realizar todos os testes e adotar as medidas de
controle necessárias.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Direitos: Interrupção da Atividade
136
O empregador deve garantir que os trabalhadores possam
interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho,
sempre que eles suspeitarem da existência de risco grave e
iminente para sua segurança e saúde ou à de terceiros.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Deveres do Trabalhador
137
• Participar dos treinamentos e
seguir as informações de segurança. • Exames médicos.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Deveres do Trabalhador
138
• Usar os equipamentos de
proteção fornecidos.
• Comunicar riscos.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
FUNÇÕES do Supervisor de Entrada
139
O Supervisor de Entrada deve:
• Inspecionar previamente a área do trabalho em
espaço confinado;
• Sinalizar e adequar previamente o local de
trabalho em espaço confinado;
• Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes
do início das atividades (PET);
• Realizar o Bump Test;
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os
procedimentos contidos na Permissão de Entrada
e Trabalho (PET)
• Assegurar que os serviços de emergência e
salvamento estejam disponíveis e que os meios
para acioná-los estejam operantes;
FUNÇÕES E
RESPONSABILIDADE
S
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
FUNÇÕES do Supervisor de Entrada
141
O Supervisor de Entrada deve:
• Emitir a permissão de entrada antes do início das atividades;
• Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando
necessário;
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os
procedimentos contidos na permissão de entrada e trabalho;
• Encerrar a permissão de entrada e trabalho (PET) após o
término dos serviços;
• Definir medidas de controle durante a condução do trabalho
em espaço confinado;
• Assegurar que os serviços de emergência e salvamento
estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam
operantes;
• Caso seja necessário conforme a NR33 no item 33.3.4.6, o
Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Funções do VIGIA:
142
O vigia deve:
• Manter continuamente a contagem precisa do
número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que todos saiam ao término
da atividade;
• Manter comunicação e contato visual com os
trabalhadores;
• Permanecer fora do espaço confinado, junto à
entrada, em contato permanente com os
trabalhadores autorizados;
• Operar os movimentadores de pessoas ou
quaisquer outros meios de retirada de pessoas do
espaço confinado;
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Funções do VIGIA:
143
• Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma,
queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista
ou quando não puder desempenhar efetivamente suas
tarefas, nem ser substituído por outro Vigia;
• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a
equipe de salvamento, pública ou privada, quando
necessário;
• Não realizar outras tarefas que possam comprometer o
dever principal que é o de monitorar e proteger os
trabalhadores autorizados;
• Cumprir as medidas de controle proposta pelo Supervisor
de Entrada.
• O vigia nunca deve adentrar no Espaço Confinado;
• Em caso de emergência, o vigia irá acionar a equipe de
resgate;
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
FUNÇÕES do Trabalhador Autorizado
144
O trabalhador autorizado deve:
• Cumprir as medidas de controle propostas;
• Utilizar os EPIs adequados para as atividades em
espaço confinado;
• Colaborar com a empresa no cumprimento da
NR33;
• Utilizar adequadamente os meios e equipamentos
fornecidos pela empresa;
• Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as
situações de risco para sua segurança e saúde ou
de terceiros, que sejam do seu conhecimento;
• Cumprir os procedimentos e orientações recebidos
nos treinamentos com relação aos espaços
confinados.
Treinamento NR33
Primeiros Socorros
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL - PCMSO
146
7.5. Dos primeiros socorros.
7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com
material necessário à prestação dos primeiros socorros,
considerando-se as características da atividade desenvolvida;
manter esse material guardado em local adequado e aos
cuidados de pessoa treinada para esse fim.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Definição:
147
• São os cuidados imediatos que devem ser prestados
rapidamente a uma pessoa, vítima de acidente ou de mal
súbito, cujo estado físico põe em perigo sua vida, com o
objetivo de manter as funções vitais e evitar agravamento de
suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a
chegada de assistência qualificada.
• Qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros
Socorros, conduzindo-se com serenidade, calma,
compreensão, confiança e mantendo o próprio controle.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Objetivos:
148
• Contatar o serviço de emergência;
• Manter as funções vitais para salvar a vida e prevenir
danos;
• Manter o acidentado vivo até a chegada deste
atendimento.
• Manter a calma e a serenidade frente a situação;
• Aplicar calmamente os procedimentos de primeiros
socorros;
• Impedir que testemunhas removam ou manuseiem o
acidentado, afastando-as do local do acidente;
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Objetivos:
149
• Ser o elo das informações para o serviço de emergência;
• Agir somente até o ponto de seu conhecimento e técnica
de atendimento.
• Saber avaliar seus limites físicos e de conhecimento.
• Não tentar transportar inadequadamente um acidentado
ou medicá-lo.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
1. Avaliação do Local do Acidente (cenário)
150
• Avaliar o cenário e conhecer os riscos iminentes – observar se
existem perigos para o acidentado e para quem estiver prestando o
socorro. Exemplo: fios elétricos soltos e desencapados , tráfego de
veículos; andaimes; vazamento de gás; máquinas funcionando)
observar se há apenas uma única vítima obter o máximo de
informações possíveis sobre o ocorrido – incluindo os mecanismos
de lesão;
• evitar o pânico e procurar a colaboração das pessoas, dando ordens
breves, claras, objetivas e concisas; CHAME AJUDA!!!!
• manter afastados os curiosos, para evitar confusão e para ter espaço em
que se possa trabalhar da melhor maneira possível;
• sempre que possível manter o acidentado deitado de costas até que seja
examinado e se saiba quais os danos sofridos. Não alterar a posição do
acidentado, sem antes refletir cuidadosamente sobre o que aconteceu e
qual a melhor conduta a ser tomada;
• se o acidentado estiver inconsciente, pôr sua cabeça em posição lateral
antes de proceder à avaliação do seu estado geral (afastada a
possibilidade de lesão de coluna cervical).
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
2. Avaliação do Acidentado:
151
• Estado de consciência: avaliação de respostas (nome, idade, etc);
• Respiração: movimentos torácicos e abdominais com entrada e
saída de ar normalmente pelas narinas ou boca;
• Circulação (ausência de pulso);
• Hemorragia: avaliar quantidade, volume e qualidade do sangue.
Se é arterial ou venoso;
• Convulsões;
• Pupilas: verificar o estado de dilatação e simetria;
• Temperatura do corpo;
• Coloração da pele – cianose, palidez;
• Verificação da presença de ferimento;
• Perguntar por áreas dolorosas no corpo e incapacidade
funcionais. Pedir para apontar onde é a dor e para movimentar as
mãos, braços, etc.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
152
• A causa mais frequente na vítima inconsciente ou com alteração do nível
de consciência é a queda da própria língua (relaxamento das estruturas
musculares que sustentam a língua, resultando em sua queda em direção
à faringe, impedindo a passagem de ar) ou quando obstruídas por corpos
estranhos (engasgamento) e as causas mais comuns são: próteses
dentárias mal posicionadas; ingestão de alimentos sólidos que não foram
devidamente mastigados; vômito seguido de aspiração para as vias aéreas
e sangramento intenso na cavidade oral.
• Situações como o choque anafilático, queimaduras que envolvem a região
da cabeça ou inalação de produtos químicos irritantes à mucosa das vias
aéreas podem causar edema e estreitamento com consequente dificuldade
à passagem do ar.
• Os principais sinais e sintomas Ruídos respiratórios anormais (roncos,
chiados);
o Dificuldade para respirar;
o Dificuldade ou incapacidade de falar (de emitir som/ voz);
o Cianose de extremidades;
o Agitação ou inconsciência;
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Obstrução leve:
153
• As vias aéreas estão parcialmente obstruídas (o ar passa,
porém, com dificuldade -a vítima ainda tosse, respira e
consegue emitir sons)
• Manobra da tosse , quase sempre aparece como um
mecanismo reflexo, devendo ser estimulada nas vítimas
conscientes.
• Manobras como bater nas costas são contraindicadas ;
podem favorecer o deslocamento e alojamento do corpo
estranho em algum ponto mais baixo ao longo das vias
aéreas, transformando uma obstrução parcial em total.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Obstrução grave:
154
• As vias aéreas encontram-se totalmente obstruídas.
• Manobra de Heimlich - compressão abdominal,
aumentando a pressão intra-abdominal e,
consequentemente, a pressão intratorácica. Empurra-se o
músculo diafragma para cima, fazendo com que o ar contido
nos pulmões seja expelido sob pressão, auxiliando, assim,
na expulsão do corpo estranho.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Obstrução grave:
155
• Uma manifestação típica da obstrução grave é o sinal universal de
engasgamento, por não conseguir falar, a vítima coloca as mãos na
face anterior do pescoço sinalizando que não consegue respirar e
costuma apresentar uma expressão facial de pânico .
• Se a causa da obstrução for a língua, a vítima começará a respirar
prontamente com a realização desta manobra, que deverá ser mantida
manualmente ou o socorrista poderá utilizar um É importante lembrar
que esta técnica não se aplica a vítimas com história de trauma.
• Obstrução grave por substância líquida ou semilíquida (vítima deitada)
posicionar a sua cabeça virada para um dos lados, para facilitar a
drenagem do conteúdo e evitar aspiração às vias aéreas. Em vítima
com história de trauma, movê-la em bloco mantendo o alinhamento do
corpo (cabeça, pescoço, ombros e dorso) durante o procedimento.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Manobra de Heimlich
156
• ABORDAR A VÍTIMA E QUESTIONAR SE ESTÁ ENGASGADA
• Posicionar-se atrás da vítima envolvendo a sua cintura com os braços.
Posicionar uma mão fechada, com o polegar voltado para baixo, na região
intermediária entre umbigo e processo xifóide, e com a outra mão sobre a
primeira aplicar compressões abdominais para trás e para cima.
• Esta manobra deve ser repetida até a desobstrução total das vias aéreas.
• Em gestantes e obesos aplicar em região similar a compressão torácica
externa .
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
3. Orientações Gerais
157
• JAMAIS SE EXPONHA A RISCOS - use luvas descartáveis;
• Tranquilize o acidentado;
• Quando a causa de lesão for um trauma violento, deve-se pressupor a
existência de lesão interna. As vítimas de trauma requerem técnicas
específicas de manipulação, pois qualquer movimento errado pode
piorar o seu estado;
• No caso do acidentado ter sede, não ofereça líquidos para beber;
• Cubra o acidentado para conservar o corpo quente e proteja-o do frio,
chuva, etc;
• Em locais onde não haja ambulância, o acidentado só poderá ser
transportado após ser avaliado, estabilizado e imobilizado
adequadamente;
• Evite movimentos desnecessários;
• Só retire o acidentado do local do acidente se esse local causar risco
de vida para ele ou para o socorrista. Ex.: risco de explosão, de
desabamento.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
FUNÇÕES DO SOCORRISTA
158
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Perda de Consciência
159
• Pode ocorrer por desmaio (perda súbita e transitória da consciência e
do tônus muscular),estado de choque, coma (perda da consciência
prolongada e diminuição dos reflexos), parada cardíaca e respiratória,
alcoolismo, intoxicação por drogas, etc.
• DESMAIO (síncope) - É a perda súbita, temporária e repentina da
consciência, devido à diminuição de sangue e oxigênio no cérebro.
• Principais causas: hipoglicemia, cansaço excessivo, fome, nervosismo
intenso, emoções súbitas, dor intensa, prolongada permanência de pé,
acidentes, principalmente os com perda sanguínea, mudança súbita
de posição (de deitado para em pé), ambientes fechados e quentes,
arritmias cardíacas
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Desmaio
160
O que fazer?
A. Se a pessoa apenas começou a desfalecer
• Sentá-la em uma cadeira, ou outro local semelhante e curvá-la para frente.
• Baixar a cabeça, colocando-a entre as pernas e pressionar a cabeça para
baixo.
• Manter a cabeça mais baixa que os joelhos.
• Fazê-la respirar profundamente, até que passe o mal-estar.
B. Havendo o desmaio
• Manter a pessoa deitada, com a cabeça e os ombros em posição mais
baixa em relação ao resto do corpo
• Afrouxar a sua roupa.
• Manter o ambiente arejado.
• Se houver vômito, lateralizar a cabeça, para evitar sufocamento.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Crise Convulsiva
161
Contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o
corpo, decorrentes do funcionamento anormal do cérebro.
Têm duração aproximada de 3 a 5 minutos.
O que NÃO fazer?
• Não segurar ou tentar interferir nos movimentos;
• Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima;
• Não jogar água fria no rosto da vítima;
O que fazer?
• Retirar da boca próteses dentárias móveis e eventuais detritos;
• Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e
afastá-la de locais e ambientes potencialmente perigosos;
• Afrouxar as roupas da vítima no pescoço e cintura;
• Virar o rosto para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou
secreções.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ferimentos Leves e/ou Superficiais
162
1. Lavar bem as mãos com água e sabão.
2. Lavar abundantemente a ferida com água limpa e sabão. Se possível
lavar com água em temperatura ambiente.
3. Se preciso realizar tricotomia COM TESOURA (corte dos cabelos e
pelos).
4. Cuidado ao retirar sujeira. Não esfregar para não agravar o ferimento
e não remover possíveis coágulos existentes.
5. Proteger com gaze ou pano limpo.
6. Limpar a ferida no sentido de dentro para fora, para não leva
microrganismos para dentro dela. Não usar algodão.
7. Não tentar retirar corpos estranhos, tais como: farpas ou pedaços de
vidro ou metal, a não ser que saiam facilmente.
8. Fazer uma atadura ou bandagem sobre o ferimento com curativo.
9. Não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Ferimentos Extensos e/ou Profundos
163
1. Lavar bem as mãos com água e sabão antes de manipular
o ferimento.
2. Não lavar a ferida para não aumentar o risco de
hemorragia.
3. Usar técnicas para cessar ou controlar a hemorragia
4. Não remover objetos fixados no ferimento.
5. Cobrir o ferimento com pano limpo
6. Cuidar e prevenir o estado de choque
7. Providenciar transporte e encaminhar o acidentado para
atendimento especializado.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragias
164
Definição: É a perda de sangue através de ferimentos, cavidades
naturais como nariz, boca. Podem ser classificadas inicialmente em
arteriais e venosas, sendo internas e/ou externas.
Hemorragia Arterial: É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato
pulsátil e com coloração vermelho vivo.
Hemorragia Venosa: É aquela hemorragia em que o sangue é mais
escuro e sai continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida.
Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o
exterior do organismo, como acontece em qualquer ferimento externo, ou
quando se processa nos órgãos internos que se comunicam com o
exterior.
Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma
cavidade pré formada do organismo, como o peritônio, pleura, pericárdio,
meninges, cavidade craniana e câmara do olho. O sangramento não é
visualizado externamente pelo socorrista.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragias
165
A hemorragia arterial é menos frequente, mas é mais grave e precisa de
atendimento imediato para sua contenção e controle.
A hemorragia venosa é a que ocorre com maior frequência, mas é de
controle mais fácil, pois o sangue sai com menor pressão e mais
lentamente.
Técnicas de controle
- Pressão direta - é um método que pode vir a ser temporariamente
eficaz e consiste em comprimir a artéria lesada contra o osso mais
próximo, para diminuir a afluência de sangue na região do ferimento.
- Elevação da parte atingida - elevar a parte lesionada de modo que
fique num nível superior ao do coração.
- Torniquete - Os torniquetes deverão ser utilizados como um último
recurso e, somente, para controlar os sangramentos provocados por
ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de
controle falharem.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragia Nasal
166
• Tranquilizar o acidentado para que não entre em pânico.
• Afrouxar a roupa que lhe aperte o pescoço e o tórax
• Sentar o acidentado em local fresco e arejado com tórax recostado e a
cabeça levantada.
• Fazer ligeira pressão com os dedos sobre a narina de onde flui o
sangue, para que as paredes se toquem e, por compressão direta o
sangramento seja contido.
• Inclinar a cabeça do acidentado para trás e manter a boca aberta.
• Sempre que possível aplicar compressas frias ou gelo sobre o local .
• Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir um
pedaço de gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra e
pressionar o local.
• Encaminhar o acidentado para local onde possa receber assistência
adequada.
• Em caso de contenção do sangramento, avisar o acidentado para
evitar assoar o nariz durante pelo menos duas horas para evitar
novo sangramento.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragia Interna
167
Suspeitar de hemorragia interna se o acidentado estiver envolvido em:
• Acidente violento, sem lesão externa aparente
• Queda de altura
• Contusão contra volante ou objetos rígidos
• Queda de objetos pesados sobre o corpo
• Pulso fraco e rápido
• Pele fria
• Sudorese (transpiração abundante)
• Palidez intensa e mucosas descoradas
• Sede acentuada
• Vertigens e náuseas
• Vômito de sangue
• Calafrios e estado de choque
• Confusão mental e agitação
• "Abdômen em tábua" (duro não compressível)
• Dispneia (rápida e superficial)
• Desmaio
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Hemorragia Interna
168
O que fazer?
• Procurar imediatamente atendimento especializado
• Manter o acidentado deitado com a cabeça mais baixa que
o corpo e as pernas elevadas para melhorar o retorno
sanguíneo
• Nos casos de suspeita de fratura de crânio, lesão cerebral
ou quando houver dispneia, a cabeça deve ser mantida
elevada
• Aplicar compressas frias ou saco de gelo onde houver
suspeita de hemorragia interna. Se não for possível, usar
compressas úmidas.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Queimaduras
169
• Definição: Lesão decorrente da ação do calor, frio, produtos
químicos, corrente elétrica, radiações e substâncias biológicas
(animais e plantas), que podem acarretar graves riscos para a
vida ou para a integridade da pessoa, dependendo de sua
localização, extensão e grande profundidade
• Classificação quanto ao tipo:
• Queimaduras térmicas: são provocadas por fontes de calor como
o fogo, líquidos ferventes, vapores, objetos quentes e excesso de
exposição ao sol;
• Queimaduras químicas: são provocadas por substância química
em contato com a pele ou mesmo através das roupas;
• Queimaduras por eletricidade: são provocadas por descargas
elétricas.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Queimaduras
170
• Classificação quanto ao grau
• 1º Grau - lesão das camadas superficiais da pele. Ocorre
vermelhidão, dor suportável e não há formação de bolhas.
• 2º Grau - lesão das camadas mais profundas da pele. Ocorre
formação de bolhas, desprendimento de camadas da pele, dor e
ardência locais de intensidade variável.
• 3º Grau – lesão de todas as camadas da pele. Comprometimento de
tecidos, vasos e até ossos.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Queimaduras
171
O que fazer?
• Principais cuidados:
• Lavar em água corrente em temperatura ambiente
• Manter o local lesado limpo e protegido contra infecções.
• Proteger o local lesado com compressa de gaze ou pano limpo,
umedecido.
• Prevenir o estado de choque – elevar as pernas e aquecer com cobertor
• Controlar a dor
• Evitar contaminação
• ATENÇÃO
• NÃO aplicar óleos, loções, pomadas ou outras substâncias (pasta de
dente e café, principalmente, pois são os mais utilizados).
• NÃO retire nada aderido na queimadura
• NÃO fure as bolhas
• NÃO toque na queimadura
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
172
• É uma interrupção na continuidade do osso. Todas as lesões
traumato-ortopédicas são extremamente dolorosas, desde as
mais simples até as fraturas expostas com hemorragia.
• Na maioria dos casos a conduta mais importante é a
imobilização. A imobilização é, muitas vezes, suficiente para
aliviar a dor e estabelecer condições favoráveis à cura da lesão.
• Cuidados Gerais:
Proteção correta do membro atingido - imobilizar com
qualquer material disponível para improvisação como
almofadas, travesseiros, peças de papelão, papel grosso,
madeira;
Transporte adequado do acidentado;
Atendimento especializado.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
173
• Suspeita-se de fratura ou lesões articulares
quando houver:
1. Dor intensa no local e que aumente ao
menor movimento.
2. Edema local.
3. Crepitação ao movimentar (som parecido
com o amassar de papel).
4. Hematoma (rompimento de vasos, com
acúmulo de sangue no local) ou equimose
(mancha azulada na pele e que aparece
horas após a fratura).
5. Paralisia (lesão de nervos).
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
174
CLASSIFICAÇÃO:
Fratura Fechada ou Interna - São fraturas onde os
ossos quebrados não perfuram a pele. Poderá,
entretanto romper um vaso sanguíneo ou cortar um
nervo.
Fratura Aberta ou Exposta - São fraturas em que os
ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele.
Esse tipo de fratura pode causar infecções. Atentar
para o controle da hemorragia arterial.
• O que não fazer?
o Não deslocar, remover ou transportar o
acidentado de fratura, antes de ter a parte
afetada imobilizada corretamente.
o Não tentar jamais recolocar o osso exposto de
volta para o seu lugar.
o Não tocar no osso exposto.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
175
• O que fazer?
o Observar o estado geral, procurando lesões graves com ferimento e
hemorragia.
o Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico.
o Controlar eventual hemorragia, limpar o ferimento provocado pela
exposição do osso realizar curativo do ferimento antes da imobilização.
o Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição menos dolorosa,
o mais naturalmente possível.
o Trabalhar com delicadeza e cuidado. Erros podem gerar sequelas
irreversíveis.
o Usar talas para sustentação do membro atingido, caso necessário. Elas
têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar as articulações
acima e abaixo da fratura e pode-se usar qualquer material rígido ou
semirrígido como: tábua, madeira, papelão.
o O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos, algodão ou
gaze, nos pontos de pressão e desconforto.
o Prender as talas com ataduras ou tiras de pano, apertá-las para
imobilizar a área, mas sem provocar insuficiência circulatória.
o Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo das articulações e
da fratura.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Fraturas
176
• Talas
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Amputação
177
• Cuidados com o segmento
amputado, para o reimplante:
o Lavar a parte amputada o mais
rapidamente possível com sabão líquido
protegendo a face interna (cruenta) e em
seguida irriga-la com soro fisiológico em
grande quantidade.
o Envolver o segmento numa compressa
de gaze estéril ou tecido de algodão bem
limpo, embebido com soro fisiológico
(nunca mergulhar a peça em soro
diretamente).
o Envolver o material dentro de um saco
plástico duplo bem limpo e fecha-lo.
o Acondicionar o saco plástico num
recipiente de isopor ou similar com gelo,
de forma que seja mantida uma
temperatura interna aproximada de 4 °
C, porém sem contato direto com o gelo.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Estado de Choque
178
• SINAIS
o Paciente pálido , com pele fria e úmida
o Sudorese acentuada em testa e palma das mãos
o Apresenta frio e calafrios
o Apresenta náuseas e ânsia de vômitos
o Visão “nublada”
o Pulso fino e rápido com queda da pressão arterial
o Respiração acelerada , curta e irregular
o Fraqueza geral
o Muita sede
o Perda total ou parcial da consciência (confusão mental , perde
noção de tempo e espaço)
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Estado de Choque
179
• COMO ATUAR NO ESTADO DE CHOQUE
o Se a vítima não apresentar suspeita de lesão na coluna , deite-o
de costas para facilitar a circulação do sangue para todo o corpo;
o Eleve as pernas em aproximadamente 30 cm, assim o polo
cervical (cabeça) irá receber mais sangue e oxigênio;
o Afrouxe as roupas da vítima para que ela fique mais confortável
e relaxada;
o Retire qualquer objeto ou resto de alimento do interior da boca
da vítima, para facilitar sua respiração;
o Mantenha a temperatura da vítima estável. Caso ela sinta frio,
cubra-a com cobertores, casacos;
o Verifique a pulsação da vítima
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Choque Elétrico
180
• Ocorre quando uma corrente elétrica passa diretamente através do
corpo (contato).
• O corpo humano se comporta como um condutor elétrico – possibilita
a passagem da corrente elétrica.
• O acidente com eletricidade oferece perigo de vida também para o
socorrista.
• Lesões causadas por acidentes com eletricidade:
o Paralisação da respiração – por contração dos músculos - asfixia
o Parada cardíaca
o Queimaduras de 1º., 2º. ou 3º.Grau – com locais de limites bem
definidos ou de grande extensão.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Choque Elétrico
181
• O que fazer:
o Antes de tocar a vítima, o socorrista deve desligar a corrente
elétrica, caso não seja possível, separar a vítima do contato
utilizando qualquer material que seja mau condutor de
eletricidade como: um pedaço de madeira, cinto de couro,
borracha grossa, luvas;
o DESLIGAR A FONTE DE CORRENTE ou RETIRAR A VÍTIMA
DO CONTATO;
o Se a vítima apresentar parada respiratória e parada cardíaca,
aplique a técnica de reanimação cardiopulmonar;
o Após avaliar o nível de consciência e pulsação, verificar se há
queimaduras causadas na vítima;
o Se a vítima tiver sede, molhe seus lábios e a língua com
compressas úmidas;
o Encaminhar a vítima para assistência qualificada.
Treinamento NR33
TÉCNICAS DE
MOVIMENTAÇÃO E
REMOÇÃO DA VÍTIMA
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
183
MOBILIZAR EM SEGURANÇAA
VÍTIMA QUE ENCONTRA-SE EM
DECÚBITO DORSAL
ROLAMENTO 90°
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
184
• MOBILIZAR EM SEGURANÇA A VÍTIMA QUE
ENCONTRA-SE EM DECÚBITO VENTRAL
ROLAMENTO 90°
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
185
• Elevar a vítima com segurança para colocação retirada ou ajuste da prancha longa .
ELEVAÇÃO À CAVALEIRA
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
186
• Equipamentos utilizados para imobilização da vítima
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
187
Pode existir agitação e desorientação tanto das vítimas quanto das
pessoas que estão prestando o socorro na hora em que ocorre um
acidente ... Cada pessoa tem uma maneira de agir diante da mesma
situação. Uma pessoa pode perder o controle emocional e entrar
em pânico ao ver sangue por exemplo. Sintomas:
• COMPORTAMENTO DESCONFIADO E DE AUTO PRESERVAÇÃO
o Pessoa calada , desconfiando de todos e se isola onde
possa ficar sozinho
• PISCAR DE OLHOS RAPIDAMENTE E OLHAR OBSERVADOR
o Mesmo piscando os olhos rapidamente a pessoa fica atenta
a tudo que acontece ao seu redor
ATENÇÃO PARA UMA CRISE DE PÂNICO NO MOMENTO DE
ATENDIMENTO À VÍTIMA
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
188
• LABILIDADE EMOCIONAL
o A pessoa fica descontrolada , rindo ou chorando sem parar
.Em alguns momentos ela pode até gritar de forma irracional por
várias vezes .
• CONTRAÇÕES MUSCULARES
o Por causa do medo e da insegurança por exemplo , as
mãos podem ficar fechadas e contraídas , como num gesto
involuntário de agressividade
• ALTERAÇÕES NA RESPIRAÇÃO
o A respiração fica muito mais curta e rápida. O resultado
disso é tontura e aumento da ansiedade , por causa da
hiperventilação.
ATENÇÃO PARA UMA CRISE DE PÂNICO NO MOMENTO DE
ATENDIMENTO À VÍTIMA
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
189
• O QUE É PARADA CARDÍACA?
o É a interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que
pode se constatada pela falta de batimentos cardíacos, ausência de
pulso e ainda dilatação das pupilas, e que pode ser revertida com
intervenção rápida, mas que
• O QUE É PARADA RESPIRATÓRIA?
o É o cessação súbita e total da respiração, devido à falta de oxigênio e
excesso de gás carbônico no sangue.
o causa morte se não for tratada.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
190
• CAUSAS
Arritmia cardíaca
Isquemia cardíaca – é a principal causa
Traumatismos
Obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares
Hemorragia grave
Estado de choque
Intoxicação por monóxido de carbono
Drogas, descargas elétricas e trabalhos em eletricidade
Intoxicação por defensivos agrícolas, especialmente
organofosforados
Afogamento
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
191
• O primeiro atendimento deve ser iniciado preferencialmente em no
máximo 4 minutos;
• ANTES = ABC, AGORA = CAB
• Colocar a vítima em decúbito dorsal, sobre superfície plana e
rígida.
• Hiperextender a cabeça do acidentado, colocando a mão sob a
região posterior do pescoço e a outra na região frontal.
(OBSERVAR POSSIBILIDADE DE LESÃO DE COLUNA
CERVICAL)
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
192
• Aplicar a respiração boca a boca (quando houver pocket mask):
o Fechar bem as narinas do acidentado, usando os dedos polegar e
indicador
o Inspirar profundamente
o Colocar a máscara sobre a boca com firmeza vedando-a totalmente
o Soprar vigorosamente para dentro do orifício da máscara, até notar
o tórax do acidentado elevar.
o Inspirar novamente e continuar o procedimento na forma descrita,
repetindo o movimento quantas vezes necessário (cerca de 15
vezes por minuto).
• Na ausência da máscara , iniciar as compressões cardíacas sem
a respiração .
• A COMPRESSÃO É COMPROVADAMENTE MAIS
IMPORTANTE NESSE MOMENTO .
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
193
Pocket Mask
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
194
• O socorrista deve se posicionar ajoelhado, ao lado e em plano
superior ao acidentado de modo a executar a manobra com os
braços em extensão.
• Apoiar as mãos uma sobre a outra, na metade inferior do esterno
evitando fazê-lo sobre o apêndice xifoide.
• Com os braços em hiperextensão, aproveitar o peso do próprio
corpo para aplicar a compressão, tornando-a mais eficaz.
• Aplicar pressão suficiente para baixar o esterno aproximadamente
5 centímetros.
• Remover subitamente a compressão.
• As compressões torácicas e a respiração artificial devem ser
combinadas para que ressuscitação cardiorrespiratória seja
eficaz.
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Quantidade de
Respirações
Quantidade
compressões
2 (boca a boca) 30
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
195
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
196
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
197
Desfibrilador
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
198
Ambu Cânula de Guedel
RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Conclusão:
199
• Mantenha a calma e o próprio controle, porém, o controle de
outras pessoas é igualmente importante.
• Conforte o acidentado com tom de voz tranquilo para não
causar ansiedade ou medo. Isso dará à vítima sensação de
confiança na pessoa que o está socorrendo.
• Não esqueça de destinar à assistência médica qualificada.
• Esse treinamento fornece informações básicas e não o
habilita a realizar procedimentos médicos.
PROCEDIMENTO DE SAÚDE É COM A EQUIPE DE SAÚDE !
TREINAMENTO
NR33
RECAPITULANDO
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço
Confinado:
201
• Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), com aptidão em
Espaço Confinado e exame psicossocial;
• Ter a capacitação válida em NR 33 (16hrs e/ou 40hrs) ou a
reciclagem dos mesmos;
• Elaborar a Análise Preliminar de Risco (contemplando os
cenários de emergência);
• Realizar o Bump Test nos detectores de gases;
• Avaliar a atmosfera previamente com o equipamento
multigás;
• Emitir uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET) antes
de iniciar a atividade;
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço
Confinado:
202
• Emitir a Permissão de Trabalho (PT), conforme a atividade
a ser executada no espaço confinado;
• Deve possuir equipe de resgate, sendo devidamente
capacitada;
• Possuir ventilação para remover os contaminantes;
• Deve ter iluminação de extra baixa tensão 24v;
• Determinar quem será o Vigia, Supervisor de Entrada e os
Trabalhadores autorizados;
• Inspecionar e avaliar todos os recursos que serão
necessários para o trabalho tais como: Cinto de Segurança;
Lanterna, Rádio de Comunicação, Equipamentos do resgate,
conjunto autonomo, e demais recursos que sejam necessários
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço
Confinado:
203
• Entrar em espaço confinado somente após avaliação e
autorização na pet & pt do supervisor de entrada;
• Caso perceba risco grave e iminente a vida humana, realizar
seu auto resgate, ou seja, saia você mesmo, caso seja
possível, deste ambiente para que as condições ambientais e
de segurança sejam avaliadas. Caso não seja possível
realizar o auto resgate, informe ao vigia, para que o mesmo
acione a equipe de resgate
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
LEMBRE-SE: RISCOS COMUNS EM ESPAÇOS
CONFINADOS
204
• Falta ou excesso de oxigênio.
• Incêndio ou explosão, pela presença
• De vapores e gases inflamáveis.
• Intoxicações por substâncias químicas.
• Infecções por agentes biológicos.
• Afogamentos.
• Soterramentos.
• Quedas.
• Choques elétricos.
• Obs: todos estes riscos podem levar a mortes ou doenças,
por isso adote todas as medidas de prevenção necessárias.
Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
Lembre-se sempre
205
• Conheça os riscos que possam existir em espaços confinados e como
prevenir acidentes;
• Não libere entradas que não estejam seguras;
• Voltar pra casa em segurança, é um direito de todos;
Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias
PARTE PRÁTICA:
206
OBRIGADO

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  • 1. NR 33 Treinamento para Supervisores de Entrada em Espaço Confinado Rev. 30/11/2021
  • 3. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias Conteúdo Programático 3 NR33.3.5.4 Parte Teórica: • Definições; • Reconhecimento, avaliação e controle de riscos; • Funcionamento de equipamentos utilizados; • Procedimentos e utilização da permissão de entrada e trabalho; • Noções de resgate e primeiros socorros. Parte Prática: • Funcionamento de equipamentos utilizados; • Procedimentos e utilização da permissão de entrada e trabalho; • Noções de resgate e primeiros socorros; • Operações de salvamento.
  • 4. Capacitação 4 A capacitação inicial de 40hs para Supervisores de Entrada e a reciclagem, no mínimo 8h; Renovação: A cada 12 meses Bons Estudos!!! Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 5. Objetivo do Treinamento: 5 • O objetivo da NR-33 é garantir a entrada, o trabalho e a saída segura dos espaços confinados, através da implantação de medidas de proteção, que devem ser estabelecidas a partir dos riscos existentes no espaço confinado, antes da entrada e dos riscos gerados na atividade a ser realizada. • É importante determinar o impacto do ambiente externo sobre o interior do espaço confinado, bem como as condições e atividades realizadas no espaço confinado que possam afetar as áreas adjacentes, inclusive comunidades vizinhas e o meio ambiente. • Emissões de equipamentos, vazamentos de produtos perigosos, exaustão de gases, contato com linhas de força energizadas, chuvas e ventos, entre outros riscos, devem ser avaliados. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 6. Atenção: 6 Todo e qualquer trabalho em Espaço Confinado, só poderá ser autorizado pela equipe de SMS. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 8. Alerta de Segurança – Acidente em Espaço Confinado 8 Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 9. Alerta de Segurança – Acidente em Espaço Confinado 9 Agora pare e pense quais foram as causas deste acidente? Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 10. 10 Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 11. O que é espaço confinado? 11 Segundo a NR 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço Confinado – • Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua,; • Que possua meios limitados de entrada e saída; • cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.” Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 12. Caracterização de Espaços Confinados 12 Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 13. Exemplos de Espaço Confinado 13 Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 14. Atividades típicas que exigem entrada em espaços confinados 14  Limpeza de tanques;  Inspeção da integridade física e processo de equipamentos;  Manutenções, como jateamento abrasivo e aplicação de recobrimentos de superfícies em subterrâneos com ou sem tubulações;  Instalações, inspeções, reparos e substituições de válvulas, tubos, bombas, motores em covas ou escavações;  Ajustes ou alinhamentos de equipamentos mecânicos e seus componentes;  Verificações e leituras em manômetros, painéis, gráficos ou outros indicadores;  Instalações, ligações e reparos de equipamentos elétricos ou de comunicações, instalações de fibras ópticas, etc. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 16. 16 CONTROLE DE RISCO Controle do Risco; Risco ainda presente.
  • 17. 17 Controle do risco, “Risco isolado” ELIMINAÇÃO DO PERIGO
  • 18. Inimigos da percepção do Risco 18 1. Achar que a rotina é sempre igual; 2. que isso “nunca” vai acontecer comigo; 3. Apostar nas possibilidades (roleta russa); 4. Deixar de realizar a leitura da APR, PTS e/ou PET; 5. Trabalhar com pressa; 6. Descuidar dos pequenos detalhes; 7. Quando encontrar desvios, dizer: “isso não é comigo”. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 19. Por quais motivos ficamos Expostos aos Riscos? 19  Não cumprir Procedimentos; Exemplos: • Realizar serviço a quente próximo de material inflamável sem manter extintor de incêndio no local; • Utilizar ferramentas inadequadas para atividade ou até mesmo improvisá-las. • Entrar no espeço confinado sem abertura da PET;  Ignorar o risco ; • O risco é do conhecimento de todos e sempre vai existir, podendo ele ser mais ameno ou mais crítico, mas é preciso que haja iniciativa para corrigi-lo ou buscar a solução.  Hábitos e rotinas; • Exemplos: • Deixar ferramentas e materiais espalhados no local da atividade. • Iniciar as atividades sem inspecionar as ferramentas e equipamentos. • Muitas vezes por acharmos que a responsabilidade de corrigir um risco é de outra pessoa ou outro setor, não tomamos providencias. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 20. Avaliação do Ambiente 20 Conforme 33.3.2 “c” – proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;  Em espaços confinados, os riscos existentes ou gerados pela atividade são potencializados pela sua configuração, dificuldade para movimentação e trabalho no seu interior, ventilação natural deficiente ou inexistente e aberturas para entrada e saída restritas ou limitadas. Todos os fatores devem ser avaliados detalhadamente, levando-se em conta o efeito de um sobre o outro. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 21. Riscos Ocupacionais 21 Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes existentes nos ambientes de trabalho, capazes de causar lesões e/ou danos à saúde do empregado. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 22. Riscos Físicos 22 Calor: Ambientes com temperaturas extremas ocasionam riscos de estresse ao trabalhador, especialmente se ele estiver executando um trabalho que exige esforço físico ou vestindo roupas espessas. Os ambientes quentes podem trazer modificações no rendimento e na saúde dos executantes devido a:  Alta fadiga;  Perda de produtividade, motivação, velocidade e precisão;  Aumento da incidência de acidentes causados pelo desconforto térmico em ambientes quentes;  Queda da pressão arterial devido ao fenômeno da vasodilatação;  Choque térmico; Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 23. Riscos Físicos 23 Ruído e vibração: Nos espaços confinados onde houver fonte de ruídos e/ou vibrações como motores e máquinas, é importante que os executantes utilizem os protetores auditivos adequados ao ruído gerado e respeitem o tempo limite de exposição a estes. A ausência do EPI em questão e desobediência às regras de exposição poderá ocasionar perda auditiva dependendo da exposição ao risco e sua concentração, causando consequente diminuição na qualidade de vida. Além disso devemos atentar para o detalhe de que nos espaços confinados precisamos garantir a efetiva comunicação entre vigia e trabalhador(es). Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 24. Riscos Físicos 24 Umidade e Frio: Nos espaços confinados onde houver alta humidade e/ou exposição à temperaturas muito baixas, devemos utilizar todos os equipamentos destinados a minimizar os riscos e estar atentos ao tempo de exposição, obedecendo todas as regras e medidas definidas. A exposição à Umidade e ao Frio sem as devidas medidas protetoras, podem ocasionar:  Doenças do aparelho respiratório,  Doenças na pele;  Doenças circulatórias;  Fenômenos vasculares periféricos;  Doenças do aparelho respiratório;  Queimaduras pelo frio. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 25. Risco Químico 25 Trata-se das substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa na atmosfera e, quando absorvidas pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde. Há três vias de penetração no organismo:  Via respiratória: inalação pelas vias aéreas;  Via cutânea: absorção pela pele;  Via digestiva: ingestão. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 26. Risco Químico 26 Riscos Químicos no espaço confinado, são os gases, vapores, névoas, fumos e poeiras. As condições atmosféricas podem ser extremamente perigosas devido à falta de ventilação. Esta condição resulta em atmosferas com deficiência de ar, atmosferas explosivas, e/ou atmosferas tóxicas. Podendo causar:  Doenças do aparelho respiratório,  Doenças na pele;  Doenças circulatórias;  Fenômenos vasculares periféricos;  Queimaduras pelo frio. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 27. Risco Químico 27 Fase gasosa de uma substância que em condições ambientes de temperatura e pressão é liquida ou sólida. Exemplo: gasolina, solvente de tintas. VAPORES Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 28. Risco Químico 28 Ocorrem quando um metal é fundido (aquecido), vaporizado e se resfria rapidamente, criando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. FUMOS Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 29. Risco Químico 29 Fluído que não tem forma ou volume que tende a se dilatar indefinidamente. Exemplo: oxigênio O2, dióxido de carbono CO2, nitrogênio N2, gás sulfídrico H2S, metano CH4. GASES Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 30. Risco Químico 30 Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos. Exemplo: Pintura a spray, jato d´água etc. NÉVOAS Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 31. Risco Químico 31 São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula mais tempo ela ficará suspensa no ar, sendo maior a chance de ser inalada. Exemplos: sílica, amianto, cereais, celulose, pó de carvão, madeira, minérios, magnésio em pó etc. POEIRAS Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 32. Risco Químico 32 Consequências da exposição:  Névoas, gases e vapores (substâncias compostas, compostos ou produtos químicos em geral) • Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, etc. • Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte. Ex.: hidrogênio, nitrogênio, hélio, me tano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc. • Anestésicos: (a maioria dos solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue, etc. Ex.: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, benzeno, álcoois, etc.  Poeiras minerais Ex.: sílica, asbesto, carvão, minerais • Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minérios de carvão Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 33. Risco Químico 33  Poeiras vegetais Ex.: algodão, bagaço de cana-de-açúcar • Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc  Poeiras alcalinas Ex.: calcário • Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar  Fumos metálicos • Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação • específica, de acordo com o metal. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 34. Riscos Biológicos 34  Os riscos biológicos são aqueles causados por micro organismos como bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.  Em espaços confinados são encontrados como bactérias, fungos, esgoto, tratamento de efluentes, processos de limpeza pela ação de solventes ou produzidos pela reação química;  O contato com a pele, mucosas e vias respiratórias podem causar desde irritação até intoxicações generalizadas; Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 35. Riscos Biológicos 35 Consequências da exposição:  Vírus, bactérias e protozoários • Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.  Fungos e bacilos • Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares) •  Parasitas • Infecções cutâneas ou sistêmicas, podendo causar contágio. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 36. Riscos Ergonômicos 36 Dentro dos Espaços Confinados as condições ergonômicas dificilmente serão favoráveis, visto que a própria definição nos diz que o espaço confinado não é projetado para ocupação humana. Essas condições podem ser agravadas de acordo com a atividade que será executada no interior destes espaços, que podem variar muito e suas consequências são basicamente as mesmas encontradas na exposição fora do espaço confinado. Consequências da exposição:  Esforço físico, levantamento e transporte manual de pesos, exigências de postura • Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 37. Riscos Ergonômicos 37  Ritmos excessivos, trabalho de turno e noturno, monotonia e repetitividade, jornada prolongada, controle rígido de produtividade, outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade) • Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono e da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), diabetes, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera,etc.), tensão, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 38. Riscos Ergonômicos 38 Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 39. Riscos de Acidentes 39 Os riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico e do processo de trabalho) e tecnológicas, impróprias, capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador. Dentro do espaço confinado esse risco é agravado devido as condições do ambiente, além disso tem outros fatores agravantes como iluminação deficiente, instalações elétricas deficientes, em alguns casos de animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras). Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 40. Riscos de Acidentes 40 Consequências da exposição:  Arranjo físico inadequado • Acidentes e desgaste físico excessivo  Máquinas sem proteção • Acidentes graves  Iluminação deficiente • Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho  Ligações elétricas deficientes • Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais  Armazenamento inadequado • Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança  Ferramentas defeituosas ou inadequadas • Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores  Equipamentos de proteção individual inadequado • Acidentes e doenças profissionais  Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras) • Acidentes por animais peçonhentos Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 41. 41 Normalmente o risco vai sempre existir, é inerente ao ambiente. O que podemos fazer é avaliar e então eliminar e/ou controlar. Algumas dicas: • Observe todos os ângulos; • Faça o reconhecimento do local; • Pergunte o que pode dar errado; • Avalie e identifique os riscos;  Antes de iniciar as atividades faça a seguinte pergunta entre a equipe que irá executá-lo: - O que pode dar errado? Desta forma será possível identificar os perigos e riscos da atividade. Depois de identificar os riscos é preciso levantar quais medidas devem ser aplicadas para controlar os riscos e colocá-las em prática antes de iniciar as atividades. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 42. Riscos comuns que encontramos em Espaços Confinados 42  Deficiência ou excesso de oxigênio;  Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e gases inflamáveis;  Intoxicações por substâncias químicas;  Infecções por agentes biológicos;  Afogamentos;  Soterramentos;  Quedas;  Choques elétricos. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 43. O que fazer quando o risco for sério ou crítico? 43 Na elaboração da Análise Preliminar de Riscos, quando resultar um grau de risco Sério ou Crítico deverão ser implementadas tantas medidas de controle quantas forem necessárias para tornar o risco tolerável. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 45. Permissão de Entrada e Trabalho (PET) 45 A Permissão de Entrada e Trabalho contém procedimentos escritos de segurança e emergência. É necessário verificar se as medidas de segurança foram implantadas e se a PET está assinada pelo Supervisor de Entrada. A emissão da P.E.T. deve estar vinculada ao tipo de trabalho projetado e baseada na A.P.R. – Análise Preliminar de Risco. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 46. Permissão de Entrada e Trabalho (PET) 46 O colaborador somente poderá entrar em um Espaço Confinado quando for emitida a Permissão de Entrada e Trabalho (PET). Essa Permissão de Entrada e Trabalho (PET) é exigida por lei e executada pelo Supervisor de Entrada (NR-33). O serviço executado deverá sempre ser acompanhado por um Vigia. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 47. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias Permissão de Entrada e Trabalho (PET) 47
  • 48. 48 • A P.E.T. deve ser emitida por profissional que atua na função de Supervisor de espaço confinado, em 3 vias das quais ficarão de posse do supervisor de entrada, vigia e no local do trabalho; • A P.E.T. deve indicar os EPI necessários ao acesso e início dos trabalhos no interior do espaço confinado; • A P.E.T deve indicar a equipe de resgate; • A P.E.T deve sinalizar quais equipamentos de monitoramento contínuo serão utilizados; Sobre a PET, é importante observar que: Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 49. 49 • A P.E.T. é válida somente para cada entrada; • A P.E.T. deve ser fornecida ao Vigia e ser mantida próxima ao local de acesso, até o término dos trabalhos, quando deve recolhida e arquivada no passadiço/máquina da embarcação ou no setor de SMS da base por 5 (cinco) anos; • A P.E.T. deve ser encerrada: quando as operações forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos; Sobre a PET, é importante observar que: Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 50. 50 • Antes de executar a tarefa, identificar os riscos potenciais existentes.  A elaboração da APR é realizada por uma equipe multidisciplinar, na qual todas as partes envolvidas na atividade, identificam os perigos e riscos dentro de cada etapa, buscando medidas de controle para eliminar e/ou mitigar os riscos existentes.  A APR consiste em um documento que deve ser escrito e rubricado por todos os envolvidos na atividade. Como iniciar a APR? Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 51. Cadastro dos Espaços Confinados & Plano de Resgate 51 Cada embarcação deve possuir um inventário de todos os Espaços Confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos; Este documento deve ser consultado antes de iniciar qualquer trabalho no interior do Espaço Confinado. O cadastro dos ECs estão disponíveis no Seapack e na embarcação, possui uma cópia física do mesmo; Juntamente com a PET, APR, e Permissão Para Trabalho, também deve ser providenciado um plano de resgate caso alguma emergência venha ocorrer. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 52. Permissão para Trabalho 52 Conforme item 33.3.3.1 – A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada. Quando ocorrer a saída de todos os trabalhadores do espaço confinado, nas pausas para descanso, nos intervalos para refeições ou em caso de interrupção da atividade, ainda que programada, a Permissão de Entrada e Trabalho deve ser encerrada. Nova Permissão de Entrada e Trabalho deve ser emitida quando do reinício das atividades. É proibido revalidar a Permissão de Entrada e Trabalho em espaços confinados. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 53. Revisão de Procedimentos 53 Conforme item 33.3.3.5 – Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo: - Entrada não autorizada num espaço confinado; - Identificação de riscos não descritos na permissão de entrada e trabalho; - Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada; - Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado; - Solicitação do SESMT ou da CIPA; - Identificação de condição de trabalho mais segura. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 55. Documentação Necessária para Trabalhos em EC: 55 - Certificado de Treinamento NR33 para Trabalhadores e Vigias, 16h e 8h no caso de renovação, com validade de 1 ano; - Certificado de Treinamento NR33 para Supervisor de Entrada de 40h e 8h no caso de renovação, com validade de 1 ano; - Certificado do Treinamento de Resgate para a equipe Resgatista e os Treinamentos de NR33 16h e/8h; - ASO com aptidão para trabalhos em ECs; - Fit Teste - APR - PET - Permissão para Trabalho - Plano de Resgate Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 57. Medidas Técnicas de Prevenção 57 Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas. Sinalização: • É importante para informação e alerta quanto aos riscos em espaços confinados. Isolamento: • É necessário para evitar que pessoas não autorizadas se aproximem do espaço confinado. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 58. Medidas Técnicas de Prevenção 58 Antes de cada utilização, o Supervisor de Entrada deve ajustar as configurações do equipamento de avaliação, verificar a carga das pilhas ou baterias, testar os sensores (bump-test), confirmar se a mangueira não está obstruída, bem como observar as recomendações do manual de operação. Bump Test ou Teste de Resposta Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 59. Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro; 59 O Supervisor de Entrada deve: • Realizar testes iniciais do ar interno antes que o trabalhador entre em um espaço confinado. Os testes do ar interno são medições para a verificação dos níveis de oxigênio, gases e vapores tóxicos e inflamáveis; Durante as medições, o supervisor de entrada deve estar fora do espaço confinado. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 60. 33.3.2.3 – As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado 60 • As avaliações iniciais deverão ser realizadas com o Supervisor de Entrada, Vigias e Trabalhadores Autorizados fora do espaço confinado, através de sonda ou mangueira inserida no seu interior. • Em face às diferentes densidades dos gases e vapores, deve-se efetuar avaliações da atmosfera no topo, meio e fundo dos espaços confinados com acessos verticais. Informações sobre os riscos atmosféricos, como densidade e limiar de odor, são igualmente importantes para uma adequada estratégia de avaliação. • Nos espaços confinados com aberturas laterais, deve-se utilizar uma vara de extensão para a sonda ou mangueira que alcance áreas distantes. Em locais encharcados é recomendável a colocação de uma boia na sonda ou mangueira para evitar a sucção de água para o interior do equipamento. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 61. Testes do Ar 61 • As medições são necessárias para que não ocorram acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão. • As medições do ar devem ser feitas em distâncias distintas, pois alguns gases podem se alojar em alturas diferentes conforme sua densidade; Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 62. Riscos Atmosféricos 62 Conforme 33.3.2 “e” – deve-se: “implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos”; Principal causa de acidentes em espaços confinados, segundo a Occupational Safety and Health Administration (OSHA), são os riscos atmosféricos e devem ser preferencialmente eliminados antes da entrada e mantidos sob controle durante a permanência dos trabalhadores no interior dos espaços confinados. A concentração de contaminantes, a presença de inflamáveis e o percentual inadequado de oxigênio, seja por deficiência ou enriquecimento, são riscos atmosféricos que podem provocar intoxicação e asfixia dos trabalhadores ou a formação de uma atmosfera inflamável/explosiva. Treinamento NR33 – Supervisores de Entrada
  • 63. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias 63 Atmosfera Perigosa: É qualquer atmosfera que possa expor pessoas ao risco de morte, incapacitação, incapacidade para auto resgate, lesão ou doença aguda, decorrente de uma ou mais das seguintes causas: • Gás inflamável, vapor ou névoa superior a 10% do Limite de Inflamabilidade; • Pó combustível no ar superior ao seu Limite de Inflamabilidade; • Teor de oxigênio inferior a 19,5% ou superior a 23,5%; • Qualquer outra indicação atmosférica considerada imediatamente perigosa para a vida ou saúde (IPVS).
  • 64. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Riscos Atmosféricos 64 Para avaliar adequadamente os riscos atmosféricos é necessário conhecer: • A classificação da ação fisiológica da substância; • O limite de exposição (L.E.); • O valor imediatamente perigoso à vida e à saúde (ipvs); • O limiar de odor; • A densidade; • Os limites inferior e superior de explosividade (lie e lse); • O ponto de fulgor; • A temperatura de autoignição; e, • A ficha de informações de segurança de produtos químicos (fispq).
  • 65. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Exemplos Contaminantes 65 Gás Metano CH4 O metano (CH4), formado pela decomposição de resíduos orgânicos, é um gás inflamável e asfixiante simples. Em altas concentrações, desloca o oxigênio do ar existente no espaço confinado.
  • 66. Exemplos Contaminantes 66  H2S - SULFETO DE HIDROGÊNIO  O gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio (H2S), formado em processos de biodegradação da matéria orgânica, é um gás tóxico, asfixiante químico e inflamável. Este é um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano, justamente pelo fato de que em concentrações médias e acima, o nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua presença. Em concentrações superiores a 8,052 (partes do gás por milhões de partes de ar) - que é o seu limite de tolerância - o gás sulfídrico: • Tem o odor de ovo podre quando em baixas concentrações. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 67. Exemplos Contaminantes 67  H2S - SULFETO DE HIDROGÊNIO • Inibe sistema nervoso central quando em altas concentrações  8 - 10ppm - Limite máximo de exposição por 8 horas  50 - 100ppm - Irritação de olhos e garganta - Exposição Max. = 1 hora  200 - 300ppm - Irritação severa - Exposição Máx. = 1 hora  500 - 700ppm - Inconsciência. Morte - ½ a 1 hora  > 1000ppm - Morte - Minutos Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 68. Exemplos Contaminantes 68  CO - MONÓXIDO DE CARBONO  O monóxido de carbono (CO), formado pela queima em presença de pouco oxigênio (combustão incompleta) e/ou alta temperatura de carvão ou outros materiais ricos em carbono, é um gás altamente tóxico e inflamável. Possui grande afinidade pela hemoglobina do sangue, impedindo a oxigenação dos tecidos. Isto pode levar à morte por asfixia química. Já o dióxido de carbono (CO2) é um asfixiante simples e, apesar de deslocar o oxigênio em altas concentrações, possui valor IPVS. 39ppm - Limite de tolerância. • 200ppm - Desconforto e dor de cabeça • 1000 - 2000 ppm - Palpitação • 2000 - 2500 ppm - Inconsciência • Acima de 4000 ppm - Morte Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 70. Condições Ambientais Atmosféricas 70  ATMOSFERA DEFICIENTE EM OXIGÊNIO • 19,5% - Nível mínimo aceitável de oxigênio • 15 - 19% - Coordenação prejudicada. Dificuldade para atividades que exijam esforço físico acentuado. • 12 - 14% - Elevação do ritmo da respiração. Dificuldade de julgamento. • 10 - 12% - Ritmo da respiração continua a aumentar. Lábios roxos. • 8 - 10% - Falha mental. Desmaio. Náuseas. Inconsciência. Vômito. • 6 - 8% - Fatal em 8 minutos. 50% de chance de morte em 6 minutos. Possível recuperação se tempo de exposição for inferior a 4 minutos. • 4 - 6% - Coma em 40 segundos. Morte  Convém salientarmos que a presença de gases considerados inertes ou mesmo de inflamáveis, considerados como asfixiantes simples, deslocam o oxigênio e por conseguinte tornam o ambiente impróprio e muito perigoso para a respiração. Logo, antes de entrarmos no interior de espaços confinados devemos monitorá-lo e garantirmos a presença de oxigênio em concentrações na faixa de 19,5 e 23%. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 71. Condições Ambientais Atmosféricas 71  ATMOSFERA ENRIQUECIDA DE OXIGÊNIO • Quando o nível de oxigênio está acima de 23%; • Provoca queima violenta de materiais inflamáveis e combustíveis; • Roupas, cabelos e acessórios do corpo queimam intensamente;  Nunca use oxigênio puro para ventilar ambientes confinados.  Nunca estoque ou posicione garrafas de oxigênio em um ambiente de trabalho confinado. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 72. Detector de Gás/Multigás 72 A configuração padrão para instrumentos medidores de múltiplos gases (multigás) é composta por quatro sensores, sendo: • Um sensor de oxigênio, com alarmes para deficiência (19,5% em volume) e enriquecimento (23% em volume); • Um sensor de explosividade com alarme a 10% do LIE; • Um sensor de CO • Um de H2S. Obs: Os alarmes de H2S e CO podem ser ajustados para o Limite de Tolerância ou para o Nível de Ação (metade do Limite de Tolerância). Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 73. Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado 73 • Caso as avaliações iniciais indiquem a presença de riscos atmosféricos, o espaço confinado deve ser ventilado, purgado, lavado ou tornado inerte. • A purga e a inertização são processos onde uma atmosfera perigosa é substituída por outra, com ar, vapor ou gás inerte. Nunca esquecer que a inertização implica na formação de uma atmosfera IPVS. • A ventilação deve ser realizada para manter o percentual de oxigênio dentro de uma faixa segura, bem como proporcionar conforto térmico e respiratório aos trabalhadores. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 74. Ventilação 74 • Durante todo o trabalho no espaço confinado deverá ser utilizada ventilação adequada para garantir a renovação contínua do ar. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 75. Ventilação e Exaustão 75 Exaustores/insufladores Centrífugos • Oferecem grande vazão de ar • Podem operar empurrando e/ou succionando. • Versões com motor elétrico / à combustão e pneumáticos Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 76. Ventilação e Exaustão 76 Exaustores/insufladores axiais • Possuem desenho mais simples e alta eficiência. • Utilizam maior energia • Não apresentam tantas versões. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 77. Sistemas de Ventilação e Exaustão 77 Regime turbulento com movimentação de todo volume interno. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 78. Sistemas de Ventilação e Exaustão 78 Eventualmente a ventilação pode lançar contaminantes para área industrial! Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 79. Sistemas de Ventilação e Exaustão 79 Gases mais pesados que o ar. Gases mais leves que o ar. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 80. Sistemas de Ventilação e Exaustão 80 Ventilação e exaustão direcionada para atividade específica. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 81. Sistemas de Ventilação e Exaustão 81 Exemplos de exaustão DEFICIENTES Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 82. Sistemas de Ventilação e Exaustão 82 Exemplos de exaustão DEFICIENTES Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 83. Proibir a ventilação com oxigênio puro 83 O uso de oxigênio para a ventilação de local confinado aumenta o risco de incêndio e explosão. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 84. Trava, Bloqueio e Etiquetagem 84 Em caso de risco com acionamento acidental de equipamentos, devemos: • Desligar a energia elétrica, trancar com chave ou cadeado e sinalizar quadros elétricos para evitar movimentação acidental de máquinas ou choques elétricos, quando o Trabalhador Autorizado estiver no interior do espaço confinado. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 85. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Cuidados com Trabalhos a Quente no interior do Espaco Confinado 85 Em trabalhos a quente e outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor, o risco de acidente é maior. Por isso cuidados especiais devem ser tomados para evitar incêndios ou explosões. Os registros dos maçaricos devem ser abertos apenas no momento da realização da tarefa para evitar incêndio e/ou explosão. Pela mesma razão, eles devem ser fechados ao se apagar a chama ou ocorrer qualquer outra situação não prevista. As mangueiras, abraçadeiras e maçaricos precisam ser inspecionados regularmente para eliminar eventuais vazamentos de gases, evitando a formação de uma atmosfera potencialmente inflamável/explosiva. Pelo mesmo motivo, o conjunto deve ser retirado do espaço confinado ao se 24 interromper os trabalhos. Mecanismos contra o retrocesso de chamas têm que ser instalados no maçarico e cilindros de gases (situados fora do espaço confinado).
  • 87. Equipamento de Proteção Individual 87 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) devem ser fornecidos gratuitamente. • Devem ser utilizados EPIs adequados para cada situação de risco existente. • O trabalhador deverá ser treinado quanto ao uso adequado do EPI. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 88. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias EPIs Básicos: 88 Para entrar no espaço confinado é necessário o uso dos seguintes EPI’s: Vestimenta de segurança Capacete com jugular Bota de segurança Óculos de proteção Luva de segurança
  • 89. EPIs Eventuais 89 Dependendo do risco identificado, outros EPI’s deverão ser utilizados para entrar no espaço confinado: Luva nitrílica Máscara descartável Respirador semi-facial Respirador facial Kit de respiração autônoma Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 90. Equipamentos de Resgate 90 • Para entrar no espaço confinado é necessário o uso dos seguintes EPI’s para situações de resgate: Cinto tipo paraquedista Tripé de resgate Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 91. Objetos Proibidos em EC: 91 • Cigarros o Nunca fume no Espaço Confinado! • Telefone celular o Não deve ser utilizado como aparelho de comunicação em espaço confinado. • Velas, fósforos e isqueiros o Não devem ser utilizados. • Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor, chamas ou faíscas, devem ser previstos na permissão de entrada e trabalho. • Usar aparelhos/equipamentos que não sejam EX – à prova de explosão Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 92. 92 A Portaria INMETRO 179, de 18/05/2010– Determina a CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos Equipamentos Elétricos para trabalho em atmosferas explosivas. Atenção: Equipamentos Especiais Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 94. Proteção Respiratória 94 A inalação é responsável por cerca de 90% das contaminações. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 95. Proteção Respiratória 95 o 20,9% em volume o 19,5% em volume o 16 a 12% em volume o 10 a 6% em volume o Menor que 6% em volume o Sem efeito observado o Concentração mínima de segurança 17% em volume IPVS - Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde o Distúrbios na respiração, desvios emocionais, fadiga acima normal. Possível euforia, dor de cabeça, início de perda da acuidade visual. o Náuseas e vômitos. Inabilidade de movimentos. Possível perda de sentidos. Colapso sem capacidade de recuperação. o Respiração entrecortada. Parada respiratória, seguida parada cardíaca. Morte em minutos Concentração O2 Efeitos no Organismo Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 96. Proteção Respiratória 96 Cavidade nasal Faringe Laringe Alvéolos Nariz Boca Traquéia Árvore brônquica Pulmões Aprox. 300 milhões de alvéolos Superfície disponível para troca gasosa 70-100 m2 Brônquio • Órgãos respiratórios Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 97. 97 Proteção Respiratória Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 98. Proteção Respiratória 98 Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 99. Proteção Respiratória 99 Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 100. Proteção Respiratória 100 Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 101. Proteção Respiratória 101 Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 103. Proteção Respiratória 103 • Saturação dos Filtros Químicos Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 104. Proteção Respiratória 104 • Filtros Respiratórios Identificação Padrão Americano Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 105. Proteção Respiratória 105 Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 107. Classificação de Áreas 107 Áreas com risco de formação de atmosferas potencialmente explosivas, são classificadas em zonas com base na frequência, na duração e na natureza do risco. Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por gases ou vapores são definidas as zonas 0, 1 e2. Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por poeiras são definidas as zonas 20, 21 e 22. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 108. Classificação de Áreas 108 Zonas (gases e vapores) Zona 0: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de ignição podem existir todo tempo ou por longo período de tempo sob condições normais de operação. Zona 1: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de ignição podem existir parte do tempo sob condições normais de operação. Zona 2: onde a concentração de gases, vapores ou líquidos passíveis de ignição não são previstas de ocorrer sob condições normais de operação. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 109. Classificação de Áreas 109 Zonas (poeiras) Zona 20: áreas onde a presença da atmosfera explosiva é permanente, por tempo prolongado ou frequente. Zona 21: áreas onde a presença de atmosfera explosiva pode ocorrer ocasionalmente. Zona 22: áreas onde a formação de atmosfera explosiva devido ao levantamento de poeira acumulada e é improvável, se ocorrer é por pouco tempo. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 110. Classificação de Áreas 110 Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 111. Classificação de Áreas 111 Como classificar áreas?  Grupo multidisciplinar  Analisar • Características dos produtos inflamáveis • Característica das instalações • Característica do ambiente  Documentar • Listar os produtos inflamáveis com as características que influenciam na classificação • Extensão das zonas (justificar) • Desenhos Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 112. Classificação de Áreas 112 NR 10 e as áreas classificadas  10.2.4 Prontuário • f) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas • g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.  10.3.9 memorial descritivo • e) Precauções aplicáveis em face das influências externas  10.9 proteção contra incêndio e explosão • Certificação • Eletricidade estática • Sobretensões, sobrecorrentes, condições anormais • Permissão de trabalho Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 113. Equipamentos Especiais 113 Devem ser fornecidos equipamentos especiais para trabalhos em espaços confinados como: • Lanternas. • Rádios de comunicação. • Detectores de gases, à prova de explosão. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 115. Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho 115  Início da SST no Brasil • 1919 – Elaboração das primeiras leis de proteção  Constituição 1988 • Base do sistema legal do país  Legislação infraconstitucional • Leis ordinárias • Decretos • Convenções coletivas • Portarias • Resoluções • Normas  Legislação especial de proteção do trabalhador • Jornada de trabalho limitada • Proteção ao trabalho do idoso • Proteção ao trabalho da criança e do adolescente • Proteção ao trabalho da mulher • Trabalho ao portador de deficiência Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 116. Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho 116  Capítulo V do Título II da CLT • Dispõe sobre Medicina e Segurança do Trabalho  Portaria Nº. 3.214 de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho. • Aprova as Normas Regulamentadoras, considerando o disposto no art. 200 da CLT • Capítulo V do Título II da CLT  Lei 7.410, de 27 de Novembro De 1985 • Dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a Profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras Providências. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 117. Legislações de Segurança e Saúde do Trabalho 117  Portaria 3.214 de 8 de junho de 1978.  Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. • NR 1 – Disposições gerais • NR 2 – Inspeção prévia • NR 3 – Embargo ou interdição • NR 4 – SESMT • NR 5 – CIPA • NR 6 – EPI • NR 7 – PCMSO • NR 8 – Edificações • NR 9 – PPRA • NR 10 – Inst. serv. em eletricidade • NR 11 – Transp. Armazen. movimentação. • NR 12 – Máquinas e equipamentos • NR 13 – Caldeiras/vasos sob pressão • NR 14 – Fornos • NR 15 – Atividades e operações insalubres • NR 16 – Atividades e operações perigosas • NR 17 – Ergonomia • NR 18 – PCMAT • NR 19 – Explosivos • NR 20 – Líq. combustíveis e inflamáveis • NR 21 – Trabalho a céu aberto • NR 22 – Trabalhos subterrâneos • NR 23 – Proteção contra incêndios • NR 24 – Cond. sanitárias e de conforto • NR 25 – Resíduos industriais • NR 26 – Sinalização de segurança • NR 27 – Registro de profissionais • NR 28 – Fiscalização e penalidades • NR 29 – SST no trabalho portuário • NR 30 – SST no trabalho aquaviário • NR 31 – SST Agric. Pecuár. Silvíc. Florestal • NR 32 – SST em Casas de saúde • NR 33 – Espaços confinados • NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval • NR 35 – Trabalho em Altura • NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados • NR 37 Segurança e Saúde em Plataformas de Petroleo Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 118. Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST 118  Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO  Portaria nº 8 de 23/02/99 – Ret. 12/7/99 • NR – 5: Comissão Interna de prevenção de Acidentes o Das atribuições  5.16 A CIPA terá por atribuição  a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos...........  Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO  Portaria nº 25 de 29/12/94 – Rep. Em 15/2/95 • NR – 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais o 9.1 Do objeto e campo de aplicação o 9.1.1 Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação....... do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores........ Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 119. Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST 119  Análise Ergonômica do Trabalho  Portaria nº 3.751 de 23/11/1990 • NR – 17 – Ergonomia o 17.1 Estabelece parâmetros para adaptação das condições ambientais ao trabalhador. o 17.1.2 – Cabe ao empregador a realização da análise ergonômica do trabalho visando esta adaptação conforme a presente norma.  Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO  Portaria nº 24 de 29/12/1994 e Despacho SSST de 1/10/1996 • NR – 7 – PCMSO o 7.1.1 Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PCMSO. o 7.1.2 Estabelece os parâmetros mínimos, as diretrizes, responsabilidades e desenvolvimento na execução do PCMSO.  Ordem de Serviço INSS nº 608 de 5/8/1998 • Programa de Conservação Auditiva – PCA, conjunto de medidas articuladas com o PPRA e o PCMSO a ser desenvolvido por equipe multidisciplinar. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 120. Treinamento NR33 Medidas de Emergência e Resgate 120
  • 121. Medidas de Emergência e Resgate 121 • O empregador deve elaborar e implantar procedimentos de emergência e resgate adequados ao espaço confinado. • O empregador deve fornecer equipamentos e acessórios que possibilitem meios seguros de resgate. • Os trabalhadores devem ser treinados para situações de emergência e resgate. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 122. Aptidão Física e Mental 122 • Limitação física; • Aptidão no ASO – Atestado de Saúde Ocupacional para Entrada em Espaço Confinado; Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 123. Técnicas de Resgate 123 Providenciar a necessária renovação do ar, por meio de ventiladores e/ou exaustores e aplicação das técnicas apropriadas, com base na ideia constante da ilustração a seguir. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 124. Técnicas de Resgate 124 • Estabelecer os equipamentos necessários à operação, como tripé, sistema de força para içamento de carga e escadas, entre outros, baseado na ideia, segue a ilustração: Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 125. Técnicas de Resgate 125 • Procede à abordagem da ocorrência, segue a ilustração: Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 126. Técnicas de Resgate 126 Abordagem para o resgate da vítima, conforme a ilustração abaixo: Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 127. Técnicas de Resgate 127 Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo: Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 128. Técnicas de Resgate 128 Direcionamento da vítima, conforme a ilustração abaixo: Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada
  • 129. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Técnicas de Resgate 129 Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo:
  • 130. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Técnicas de Resgate 130 Retirada da vítima, conforme a ilustração abaixo:
  • 131. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Emergência e Salvamento 131 Conforme item 33.4.1 – O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados, incluindo, no mínimo: • Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da análise de riscos; • Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência; • Seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas; • Acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado; • Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de acidentes em espaços confinados.
  • 132. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Simulado Anual 132 A realização de exercício simulado anual de salvamento, com a participação dos Supervisores de Entrada, Vigias e Trabalhadores Autorizados, permite colocar em prática os procedimentos de resgate, detectar eventuais falhas, observar a reação dos envolvidos nas operações e determinar o tempo para realização do resgate. O simulado deve ser planejado a partir dos possíveis cenários de acidentes em espaços confinados descritos na análise de risco, e realizado de forma a garantir total segurança dos participantes.
  • 134. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Direitos do Trabalhador: Treinamento 134 Conhecer o trabalho a ser executado • Conhecer os riscos do trabalho a ser executado. • Conhecer os procedimentos e equipamentos de segurança para executar o trabalho. • Receber todos os equipamentos de segurança necessários para a execução dos trabalhos. • Conhecer os procedimentos e equipamentos de resgate e primeiros socorros.
  • 135. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Direitos: Entrada Segura 135 • Entrar em espaço confinado somente após o supervisor de entrada realizar todos os testes e adotar as medidas de controle necessárias.
  • 136. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Direitos: Interrupção da Atividade 136 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que eles suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou à de terceiros.
  • 137. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Deveres do Trabalhador 137 • Participar dos treinamentos e seguir as informações de segurança. • Exames médicos.
  • 138. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Deveres do Trabalhador 138 • Usar os equipamentos de proteção fornecidos. • Comunicar riscos.
  • 139. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada FUNÇÕES do Supervisor de Entrada 139 O Supervisor de Entrada deve: • Inspecionar previamente a área do trabalho em espaço confinado; • Sinalizar e adequar previamente o local de trabalho em espaço confinado; • Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades (PET); • Realizar o Bump Test; • Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho (PET) • Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;
  • 141. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada FUNÇÕES do Supervisor de Entrada 141 O Supervisor de Entrada deve: • Emitir a permissão de entrada antes do início das atividades; • Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; • Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na permissão de entrada e trabalho; • Encerrar a permissão de entrada e trabalho (PET) após o término dos serviços; • Definir medidas de controle durante a condução do trabalho em espaço confinado; • Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes; • Caso seja necessário conforme a NR33 no item 33.3.4.6, o Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.
  • 142. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Funções do VIGIA: 142 O vigia deve: • Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade; • Manter comunicação e contato visual com os trabalhadores; • Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados; • Operar os movimentadores de pessoas ou quaisquer outros meios de retirada de pessoas do espaço confinado;
  • 143. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Funções do VIGIA: 143 • Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia; • Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário; • Não realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados; • Cumprir as medidas de controle proposta pelo Supervisor de Entrada. • O vigia nunca deve adentrar no Espaço Confinado; • Em caso de emergência, o vigia irá acionar a equipe de resgate;
  • 144. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada FUNÇÕES do Trabalhador Autorizado 144 O trabalhador autorizado deve: • Cumprir as medidas de controle propostas; • Utilizar os EPIs adequados para as atividades em espaço confinado; • Colaborar com a empresa no cumprimento da NR33; • Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa; • Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; • Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.
  • 146. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO 146 7.5. Dos primeiros socorros. 7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.
  • 147. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Definição: 147 • São os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidente ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo sua vida, com o objetivo de manter as funções vitais e evitar agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada. • Qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros Socorros, conduzindo-se com serenidade, calma, compreensão, confiança e mantendo o próprio controle.
  • 148. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Objetivos: 148 • Contatar o serviço de emergência; • Manter as funções vitais para salvar a vida e prevenir danos; • Manter o acidentado vivo até a chegada deste atendimento. • Manter a calma e a serenidade frente a situação; • Aplicar calmamente os procedimentos de primeiros socorros; • Impedir que testemunhas removam ou manuseiem o acidentado, afastando-as do local do acidente;
  • 149. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Objetivos: 149 • Ser o elo das informações para o serviço de emergência; • Agir somente até o ponto de seu conhecimento e técnica de atendimento. • Saber avaliar seus limites físicos e de conhecimento. • Não tentar transportar inadequadamente um acidentado ou medicá-lo.
  • 150. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 1. Avaliação do Local do Acidente (cenário) 150 • Avaliar o cenário e conhecer os riscos iminentes – observar se existem perigos para o acidentado e para quem estiver prestando o socorro. Exemplo: fios elétricos soltos e desencapados , tráfego de veículos; andaimes; vazamento de gás; máquinas funcionando) observar se há apenas uma única vítima obter o máximo de informações possíveis sobre o ocorrido – incluindo os mecanismos de lesão; • evitar o pânico e procurar a colaboração das pessoas, dando ordens breves, claras, objetivas e concisas; CHAME AJUDA!!!! • manter afastados os curiosos, para evitar confusão e para ter espaço em que se possa trabalhar da melhor maneira possível; • sempre que possível manter o acidentado deitado de costas até que seja examinado e se saiba quais os danos sofridos. Não alterar a posição do acidentado, sem antes refletir cuidadosamente sobre o que aconteceu e qual a melhor conduta a ser tomada; • se o acidentado estiver inconsciente, pôr sua cabeça em posição lateral antes de proceder à avaliação do seu estado geral (afastada a possibilidade de lesão de coluna cervical).
  • 151. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 2. Avaliação do Acidentado: 151 • Estado de consciência: avaliação de respostas (nome, idade, etc); • Respiração: movimentos torácicos e abdominais com entrada e saída de ar normalmente pelas narinas ou boca; • Circulação (ausência de pulso); • Hemorragia: avaliar quantidade, volume e qualidade do sangue. Se é arterial ou venoso; • Convulsões; • Pupilas: verificar o estado de dilatação e simetria; • Temperatura do corpo; • Coloração da pele – cianose, palidez; • Verificação da presença de ferimento; • Perguntar por áreas dolorosas no corpo e incapacidade funcionais. Pedir para apontar onde é a dor e para movimentar as mãos, braços, etc.
  • 152. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS 152 • A causa mais frequente na vítima inconsciente ou com alteração do nível de consciência é a queda da própria língua (relaxamento das estruturas musculares que sustentam a língua, resultando em sua queda em direção à faringe, impedindo a passagem de ar) ou quando obstruídas por corpos estranhos (engasgamento) e as causas mais comuns são: próteses dentárias mal posicionadas; ingestão de alimentos sólidos que não foram devidamente mastigados; vômito seguido de aspiração para as vias aéreas e sangramento intenso na cavidade oral. • Situações como o choque anafilático, queimaduras que envolvem a região da cabeça ou inalação de produtos químicos irritantes à mucosa das vias aéreas podem causar edema e estreitamento com consequente dificuldade à passagem do ar. • Os principais sinais e sintomas Ruídos respiratórios anormais (roncos, chiados); o Dificuldade para respirar; o Dificuldade ou incapacidade de falar (de emitir som/ voz); o Cianose de extremidades; o Agitação ou inconsciência;
  • 153. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Obstrução leve: 153 • As vias aéreas estão parcialmente obstruídas (o ar passa, porém, com dificuldade -a vítima ainda tosse, respira e consegue emitir sons) • Manobra da tosse , quase sempre aparece como um mecanismo reflexo, devendo ser estimulada nas vítimas conscientes. • Manobras como bater nas costas são contraindicadas ; podem favorecer o deslocamento e alojamento do corpo estranho em algum ponto mais baixo ao longo das vias aéreas, transformando uma obstrução parcial em total.
  • 154. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Obstrução grave: 154 • As vias aéreas encontram-se totalmente obstruídas. • Manobra de Heimlich - compressão abdominal, aumentando a pressão intra-abdominal e, consequentemente, a pressão intratorácica. Empurra-se o músculo diafragma para cima, fazendo com que o ar contido nos pulmões seja expelido sob pressão, auxiliando, assim, na expulsão do corpo estranho.
  • 155. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Obstrução grave: 155 • Uma manifestação típica da obstrução grave é o sinal universal de engasgamento, por não conseguir falar, a vítima coloca as mãos na face anterior do pescoço sinalizando que não consegue respirar e costuma apresentar uma expressão facial de pânico . • Se a causa da obstrução for a língua, a vítima começará a respirar prontamente com a realização desta manobra, que deverá ser mantida manualmente ou o socorrista poderá utilizar um É importante lembrar que esta técnica não se aplica a vítimas com história de trauma. • Obstrução grave por substância líquida ou semilíquida (vítima deitada) posicionar a sua cabeça virada para um dos lados, para facilitar a drenagem do conteúdo e evitar aspiração às vias aéreas. Em vítima com história de trauma, movê-la em bloco mantendo o alinhamento do corpo (cabeça, pescoço, ombros e dorso) durante o procedimento.
  • 156. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Manobra de Heimlich 156 • ABORDAR A VÍTIMA E QUESTIONAR SE ESTÁ ENGASGADA • Posicionar-se atrás da vítima envolvendo a sua cintura com os braços. Posicionar uma mão fechada, com o polegar voltado para baixo, na região intermediária entre umbigo e processo xifóide, e com a outra mão sobre a primeira aplicar compressões abdominais para trás e para cima. • Esta manobra deve ser repetida até a desobstrução total das vias aéreas. • Em gestantes e obesos aplicar em região similar a compressão torácica externa .
  • 157. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 3. Orientações Gerais 157 • JAMAIS SE EXPONHA A RISCOS - use luvas descartáveis; • Tranquilize o acidentado; • Quando a causa de lesão for um trauma violento, deve-se pressupor a existência de lesão interna. As vítimas de trauma requerem técnicas específicas de manipulação, pois qualquer movimento errado pode piorar o seu estado; • No caso do acidentado ter sede, não ofereça líquidos para beber; • Cubra o acidentado para conservar o corpo quente e proteja-o do frio, chuva, etc; • Em locais onde não haja ambulância, o acidentado só poderá ser transportado após ser avaliado, estabilizado e imobilizado adequadamente; • Evite movimentos desnecessários; • Só retire o acidentado do local do acidente se esse local causar risco de vida para ele ou para o socorrista. Ex.: risco de explosão, de desabamento.
  • 158. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada FUNÇÕES DO SOCORRISTA 158
  • 159. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Perda de Consciência 159 • Pode ocorrer por desmaio (perda súbita e transitória da consciência e do tônus muscular),estado de choque, coma (perda da consciência prolongada e diminuição dos reflexos), parada cardíaca e respiratória, alcoolismo, intoxicação por drogas, etc. • DESMAIO (síncope) - É a perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à diminuição de sangue e oxigênio no cérebro. • Principais causas: hipoglicemia, cansaço excessivo, fome, nervosismo intenso, emoções súbitas, dor intensa, prolongada permanência de pé, acidentes, principalmente os com perda sanguínea, mudança súbita de posição (de deitado para em pé), ambientes fechados e quentes, arritmias cardíacas
  • 160. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Desmaio 160 O que fazer? A. Se a pessoa apenas começou a desfalecer • Sentá-la em uma cadeira, ou outro local semelhante e curvá-la para frente. • Baixar a cabeça, colocando-a entre as pernas e pressionar a cabeça para baixo. • Manter a cabeça mais baixa que os joelhos. • Fazê-la respirar profundamente, até que passe o mal-estar. B. Havendo o desmaio • Manter a pessoa deitada, com a cabeça e os ombros em posição mais baixa em relação ao resto do corpo • Afrouxar a sua roupa. • Manter o ambiente arejado. • Se houver vômito, lateralizar a cabeça, para evitar sufocamento.
  • 161. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Crise Convulsiva 161 Contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o corpo, decorrentes do funcionamento anormal do cérebro. Têm duração aproximada de 3 a 5 minutos. O que NÃO fazer? • Não segurar ou tentar interferir nos movimentos; • Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima; • Não jogar água fria no rosto da vítima; O que fazer? • Retirar da boca próteses dentárias móveis e eventuais detritos; • Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e afastá-la de locais e ambientes potencialmente perigosos; • Afrouxar as roupas da vítima no pescoço e cintura; • Virar o rosto para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou secreções.
  • 162. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Ferimentos Leves e/ou Superficiais 162 1. Lavar bem as mãos com água e sabão. 2. Lavar abundantemente a ferida com água limpa e sabão. Se possível lavar com água em temperatura ambiente. 3. Se preciso realizar tricotomia COM TESOURA (corte dos cabelos e pelos). 4. Cuidado ao retirar sujeira. Não esfregar para não agravar o ferimento e não remover possíveis coágulos existentes. 5. Proteger com gaze ou pano limpo. 6. Limpar a ferida no sentido de dentro para fora, para não leva microrganismos para dentro dela. Não usar algodão. 7. Não tentar retirar corpos estranhos, tais como: farpas ou pedaços de vidro ou metal, a não ser que saiam facilmente. 8. Fazer uma atadura ou bandagem sobre o ferimento com curativo. 9. Não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante.
  • 163. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Ferimentos Extensos e/ou Profundos 163 1. Lavar bem as mãos com água e sabão antes de manipular o ferimento. 2. Não lavar a ferida para não aumentar o risco de hemorragia. 3. Usar técnicas para cessar ou controlar a hemorragia 4. Não remover objetos fixados no ferimento. 5. Cobrir o ferimento com pano limpo 6. Cuidar e prevenir o estado de choque 7. Providenciar transporte e encaminhar o acidentado para atendimento especializado.
  • 164. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Hemorragias 164 Definição: É a perda de sangue através de ferimentos, cavidades naturais como nariz, boca. Podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas, sendo internas e/ou externas. Hemorragia Arterial: É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e com coloração vermelho vivo. Hemorragia Venosa: É aquela hemorragia em que o sangue é mais escuro e sai continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida. Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o exterior do organismo, como acontece em qualquer ferimento externo, ou quando se processa nos órgãos internos que se comunicam com o exterior. Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma cavidade pré formada do organismo, como o peritônio, pleura, pericárdio, meninges, cavidade craniana e câmara do olho. O sangramento não é visualizado externamente pelo socorrista.
  • 165. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Hemorragias 165 A hemorragia arterial é menos frequente, mas é mais grave e precisa de atendimento imediato para sua contenção e controle. A hemorragia venosa é a que ocorre com maior frequência, mas é de controle mais fácil, pois o sangue sai com menor pressão e mais lentamente. Técnicas de controle - Pressão direta - é um método que pode vir a ser temporariamente eficaz e consiste em comprimir a artéria lesada contra o osso mais próximo, para diminuir a afluência de sangue na região do ferimento. - Elevação da parte atingida - elevar a parte lesionada de modo que fique num nível superior ao do coração. - Torniquete - Os torniquetes deverão ser utilizados como um último recurso e, somente, para controlar os sangramentos provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de controle falharem.
  • 166. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Hemorragia Nasal 166 • Tranquilizar o acidentado para que não entre em pânico. • Afrouxar a roupa que lhe aperte o pescoço e o tórax • Sentar o acidentado em local fresco e arejado com tórax recostado e a cabeça levantada. • Fazer ligeira pressão com os dedos sobre a narina de onde flui o sangue, para que as paredes se toquem e, por compressão direta o sangramento seja contido. • Inclinar a cabeça do acidentado para trás e manter a boca aberta. • Sempre que possível aplicar compressas frias ou gelo sobre o local . • Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir um pedaço de gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra e pressionar o local. • Encaminhar o acidentado para local onde possa receber assistência adequada. • Em caso de contenção do sangramento, avisar o acidentado para evitar assoar o nariz durante pelo menos duas horas para evitar novo sangramento.
  • 167. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Hemorragia Interna 167 Suspeitar de hemorragia interna se o acidentado estiver envolvido em: • Acidente violento, sem lesão externa aparente • Queda de altura • Contusão contra volante ou objetos rígidos • Queda de objetos pesados sobre o corpo • Pulso fraco e rápido • Pele fria • Sudorese (transpiração abundante) • Palidez intensa e mucosas descoradas • Sede acentuada • Vertigens e náuseas • Vômito de sangue • Calafrios e estado de choque • Confusão mental e agitação • "Abdômen em tábua" (duro não compressível) • Dispneia (rápida e superficial) • Desmaio
  • 168. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Hemorragia Interna 168 O que fazer? • Procurar imediatamente atendimento especializado • Manter o acidentado deitado com a cabeça mais baixa que o corpo e as pernas elevadas para melhorar o retorno sanguíneo • Nos casos de suspeita de fratura de crânio, lesão cerebral ou quando houver dispneia, a cabeça deve ser mantida elevada • Aplicar compressas frias ou saco de gelo onde houver suspeita de hemorragia interna. Se não for possível, usar compressas úmidas.
  • 169. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Queimaduras 169 • Definição: Lesão decorrente da ação do calor, frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiações e substâncias biológicas (animais e plantas), que podem acarretar graves riscos para a vida ou para a integridade da pessoa, dependendo de sua localização, extensão e grande profundidade • Classificação quanto ao tipo: • Queimaduras térmicas: são provocadas por fontes de calor como o fogo, líquidos ferventes, vapores, objetos quentes e excesso de exposição ao sol; • Queimaduras químicas: são provocadas por substância química em contato com a pele ou mesmo através das roupas; • Queimaduras por eletricidade: são provocadas por descargas elétricas.
  • 170. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Queimaduras 170 • Classificação quanto ao grau • 1º Grau - lesão das camadas superficiais da pele. Ocorre vermelhidão, dor suportável e não há formação de bolhas. • 2º Grau - lesão das camadas mais profundas da pele. Ocorre formação de bolhas, desprendimento de camadas da pele, dor e ardência locais de intensidade variável. • 3º Grau – lesão de todas as camadas da pele. Comprometimento de tecidos, vasos e até ossos.
  • 171. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Queimaduras 171 O que fazer? • Principais cuidados: • Lavar em água corrente em temperatura ambiente • Manter o local lesado limpo e protegido contra infecções. • Proteger o local lesado com compressa de gaze ou pano limpo, umedecido. • Prevenir o estado de choque – elevar as pernas e aquecer com cobertor • Controlar a dor • Evitar contaminação • ATENÇÃO • NÃO aplicar óleos, loções, pomadas ou outras substâncias (pasta de dente e café, principalmente, pois são os mais utilizados). • NÃO retire nada aderido na queimadura • NÃO fure as bolhas • NÃO toque na queimadura
  • 172. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Fraturas 172 • É uma interrupção na continuidade do osso. Todas as lesões traumato-ortopédicas são extremamente dolorosas, desde as mais simples até as fraturas expostas com hemorragia. • Na maioria dos casos a conduta mais importante é a imobilização. A imobilização é, muitas vezes, suficiente para aliviar a dor e estabelecer condições favoráveis à cura da lesão. • Cuidados Gerais: Proteção correta do membro atingido - imobilizar com qualquer material disponível para improvisação como almofadas, travesseiros, peças de papelão, papel grosso, madeira; Transporte adequado do acidentado; Atendimento especializado.
  • 173. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Fraturas 173 • Suspeita-se de fratura ou lesões articulares quando houver: 1. Dor intensa no local e que aumente ao menor movimento. 2. Edema local. 3. Crepitação ao movimentar (som parecido com o amassar de papel). 4. Hematoma (rompimento de vasos, com acúmulo de sangue no local) ou equimose (mancha azulada na pele e que aparece horas após a fratura). 5. Paralisia (lesão de nervos).
  • 174. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Fraturas 174 CLASSIFICAÇÃO: Fratura Fechada ou Interna - São fraturas onde os ossos quebrados não perfuram a pele. Poderá, entretanto romper um vaso sanguíneo ou cortar um nervo. Fratura Aberta ou Exposta - São fraturas em que os ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele. Esse tipo de fratura pode causar infecções. Atentar para o controle da hemorragia arterial. • O que não fazer? o Não deslocar, remover ou transportar o acidentado de fratura, antes de ter a parte afetada imobilizada corretamente. o Não tentar jamais recolocar o osso exposto de volta para o seu lugar. o Não tocar no osso exposto.
  • 175. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Fraturas 175 • O que fazer? o Observar o estado geral, procurando lesões graves com ferimento e hemorragia. o Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico. o Controlar eventual hemorragia, limpar o ferimento provocado pela exposição do osso realizar curativo do ferimento antes da imobilização. o Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição menos dolorosa, o mais naturalmente possível. o Trabalhar com delicadeza e cuidado. Erros podem gerar sequelas irreversíveis. o Usar talas para sustentação do membro atingido, caso necessário. Elas têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar as articulações acima e abaixo da fratura e pode-se usar qualquer material rígido ou semirrígido como: tábua, madeira, papelão. o O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos, algodão ou gaze, nos pontos de pressão e desconforto. o Prender as talas com ataduras ou tiras de pano, apertá-las para imobilizar a área, mas sem provocar insuficiência circulatória. o Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo das articulações e da fratura.
  • 176. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Fraturas 176 • Talas
  • 177. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Amputação 177 • Cuidados com o segmento amputado, para o reimplante: o Lavar a parte amputada o mais rapidamente possível com sabão líquido protegendo a face interna (cruenta) e em seguida irriga-la com soro fisiológico em grande quantidade. o Envolver o segmento numa compressa de gaze estéril ou tecido de algodão bem limpo, embebido com soro fisiológico (nunca mergulhar a peça em soro diretamente). o Envolver o material dentro de um saco plástico duplo bem limpo e fecha-lo. o Acondicionar o saco plástico num recipiente de isopor ou similar com gelo, de forma que seja mantida uma temperatura interna aproximada de 4 ° C, porém sem contato direto com o gelo.
  • 178. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Estado de Choque 178 • SINAIS o Paciente pálido , com pele fria e úmida o Sudorese acentuada em testa e palma das mãos o Apresenta frio e calafrios o Apresenta náuseas e ânsia de vômitos o Visão “nublada” o Pulso fino e rápido com queda da pressão arterial o Respiração acelerada , curta e irregular o Fraqueza geral o Muita sede o Perda total ou parcial da consciência (confusão mental , perde noção de tempo e espaço)
  • 179. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Estado de Choque 179 • COMO ATUAR NO ESTADO DE CHOQUE o Se a vítima não apresentar suspeita de lesão na coluna , deite-o de costas para facilitar a circulação do sangue para todo o corpo; o Eleve as pernas em aproximadamente 30 cm, assim o polo cervical (cabeça) irá receber mais sangue e oxigênio; o Afrouxe as roupas da vítima para que ela fique mais confortável e relaxada; o Retire qualquer objeto ou resto de alimento do interior da boca da vítima, para facilitar sua respiração; o Mantenha a temperatura da vítima estável. Caso ela sinta frio, cubra-a com cobertores, casacos; o Verifique a pulsação da vítima
  • 180. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Choque Elétrico 180 • Ocorre quando uma corrente elétrica passa diretamente através do corpo (contato). • O corpo humano se comporta como um condutor elétrico – possibilita a passagem da corrente elétrica. • O acidente com eletricidade oferece perigo de vida também para o socorrista. • Lesões causadas por acidentes com eletricidade: o Paralisação da respiração – por contração dos músculos - asfixia o Parada cardíaca o Queimaduras de 1º., 2º. ou 3º.Grau – com locais de limites bem definidos ou de grande extensão.
  • 181. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Choque Elétrico 181 • O que fazer: o Antes de tocar a vítima, o socorrista deve desligar a corrente elétrica, caso não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer material que seja mau condutor de eletricidade como: um pedaço de madeira, cinto de couro, borracha grossa, luvas; o DESLIGAR A FONTE DE CORRENTE ou RETIRAR A VÍTIMA DO CONTATO; o Se a vítima apresentar parada respiratória e parada cardíaca, aplique a técnica de reanimação cardiopulmonar; o Após avaliar o nível de consciência e pulsação, verificar se há queimaduras causadas na vítima; o Se a vítima tiver sede, molhe seus lábios e a língua com compressas úmidas; o Encaminhar a vítima para assistência qualificada.
  • 183. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 183 MOBILIZAR EM SEGURANÇAA VÍTIMA QUE ENCONTRA-SE EM DECÚBITO DORSAL ROLAMENTO 90°
  • 184. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 184 • MOBILIZAR EM SEGURANÇA A VÍTIMA QUE ENCONTRA-SE EM DECÚBITO VENTRAL ROLAMENTO 90°
  • 185. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 185 • Elevar a vítima com segurança para colocação retirada ou ajuste da prancha longa . ELEVAÇÃO À CAVALEIRA
  • 186. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 186 • Equipamentos utilizados para imobilização da vítima
  • 187. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 187 Pode existir agitação e desorientação tanto das vítimas quanto das pessoas que estão prestando o socorro na hora em que ocorre um acidente ... Cada pessoa tem uma maneira de agir diante da mesma situação. Uma pessoa pode perder o controle emocional e entrar em pânico ao ver sangue por exemplo. Sintomas: • COMPORTAMENTO DESCONFIADO E DE AUTO PRESERVAÇÃO o Pessoa calada , desconfiando de todos e se isola onde possa ficar sozinho • PISCAR DE OLHOS RAPIDAMENTE E OLHAR OBSERVADOR o Mesmo piscando os olhos rapidamente a pessoa fica atenta a tudo que acontece ao seu redor ATENÇÃO PARA UMA CRISE DE PÂNICO NO MOMENTO DE ATENDIMENTO À VÍTIMA
  • 188. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada 188 • LABILIDADE EMOCIONAL o A pessoa fica descontrolada , rindo ou chorando sem parar .Em alguns momentos ela pode até gritar de forma irracional por várias vezes . • CONTRAÇÕES MUSCULARES o Por causa do medo e da insegurança por exemplo , as mãos podem ficar fechadas e contraídas , como num gesto involuntário de agressividade • ALTERAÇÕES NA RESPIRAÇÃO o A respiração fica muito mais curta e rápida. O resultado disso é tontura e aumento da ansiedade , por causa da hiperventilação. ATENÇÃO PARA UMA CRISE DE PÂNICO NO MOMENTO DE ATENDIMENTO À VÍTIMA
  • 189. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 189 • O QUE É PARADA CARDÍACA? o É a interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que pode se constatada pela falta de batimentos cardíacos, ausência de pulso e ainda dilatação das pupilas, e que pode ser revertida com intervenção rápida, mas que • O QUE É PARADA RESPIRATÓRIA? o É o cessação súbita e total da respiração, devido à falta de oxigênio e excesso de gás carbônico no sangue. o causa morte se não for tratada.
  • 190. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 190 • CAUSAS Arritmia cardíaca Isquemia cardíaca – é a principal causa Traumatismos Obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares Hemorragia grave Estado de choque Intoxicação por monóxido de carbono Drogas, descargas elétricas e trabalhos em eletricidade Intoxicação por defensivos agrícolas, especialmente organofosforados Afogamento
  • 191. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 191 • O primeiro atendimento deve ser iniciado preferencialmente em no máximo 4 minutos; • ANTES = ABC, AGORA = CAB • Colocar a vítima em decúbito dorsal, sobre superfície plana e rígida. • Hiperextender a cabeça do acidentado, colocando a mão sob a região posterior do pescoço e a outra na região frontal. (OBSERVAR POSSIBILIDADE DE LESÃO DE COLUNA CERVICAL) RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
  • 192. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 192 • Aplicar a respiração boca a boca (quando houver pocket mask): o Fechar bem as narinas do acidentado, usando os dedos polegar e indicador o Inspirar profundamente o Colocar a máscara sobre a boca com firmeza vedando-a totalmente o Soprar vigorosamente para dentro do orifício da máscara, até notar o tórax do acidentado elevar. o Inspirar novamente e continuar o procedimento na forma descrita, repetindo o movimento quantas vezes necessário (cerca de 15 vezes por minuto). • Na ausência da máscara , iniciar as compressões cardíacas sem a respiração . • A COMPRESSÃO É COMPROVADAMENTE MAIS IMPORTANTE NESSE MOMENTO . RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
  • 193. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 193 Pocket Mask
  • 194. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 194 • O socorrista deve se posicionar ajoelhado, ao lado e em plano superior ao acidentado de modo a executar a manobra com os braços em extensão. • Apoiar as mãos uma sobre a outra, na metade inferior do esterno evitando fazê-lo sobre o apêndice xifoide. • Com os braços em hiperextensão, aproveitar o peso do próprio corpo para aplicar a compressão, tornando-a mais eficaz. • Aplicar pressão suficiente para baixar o esterno aproximadamente 5 centímetros. • Remover subitamente a compressão. • As compressões torácicas e a respiração artificial devem ser combinadas para que ressuscitação cardiorrespiratória seja eficaz. RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP) Quantidade de Respirações Quantidade compressões 2 (boca a boca) 30
  • 195. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 195 RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
  • 196. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 196 RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
  • 197. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 197 Desfibrilador RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
  • 198. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 198 Ambu Cânula de Guedel RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
  • 199. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Conclusão: 199 • Mantenha a calma e o próprio controle, porém, o controle de outras pessoas é igualmente importante. • Conforte o acidentado com tom de voz tranquilo para não causar ansiedade ou medo. Isso dará à vítima sensação de confiança na pessoa que o está socorrendo. • Não esqueça de destinar à assistência médica qualificada. • Esse treinamento fornece informações básicas e não o habilita a realizar procedimentos médicos. PROCEDIMENTO DE SAÚDE É COM A EQUIPE DE SAÚDE !
  • 201. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço Confinado: 201 • Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), com aptidão em Espaço Confinado e exame psicossocial; • Ter a capacitação válida em NR 33 (16hrs e/ou 40hrs) ou a reciclagem dos mesmos; • Elaborar a Análise Preliminar de Risco (contemplando os cenários de emergência); • Realizar o Bump Test nos detectores de gases; • Avaliar a atmosfera previamente com o equipamento multigás; • Emitir uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET) antes de iniciar a atividade;
  • 202. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço Confinado: 202 • Emitir a Permissão de Trabalho (PT), conforme a atividade a ser executada no espaço confinado; • Deve possuir equipe de resgate, sendo devidamente capacitada; • Possuir ventilação para remover os contaminantes; • Deve ter iluminação de extra baixa tensão 24v; • Determinar quem será o Vigia, Supervisor de Entrada e os Trabalhadores autorizados; • Inspecionar e avaliar todos os recursos que serão necessários para o trabalho tais como: Cinto de Segurança; Lanterna, Rádio de Comunicação, Equipamentos do resgate, conjunto autonomo, e demais recursos que sejam necessários
  • 203. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Critérios para a execução de um Trabalho em Espaço Confinado: 203 • Entrar em espaço confinado somente após avaliação e autorização na pet & pt do supervisor de entrada; • Caso perceba risco grave e iminente a vida humana, realizar seu auto resgate, ou seja, saia você mesmo, caso seja possível, deste ambiente para que as condições ambientais e de segurança sejam avaliadas. Caso não seja possível realizar o auto resgate, informe ao vigia, para que o mesmo acione a equipe de resgate
  • 204. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada LEMBRE-SE: RISCOS COMUNS EM ESPAÇOS CONFINADOS 204 • Falta ou excesso de oxigênio. • Incêndio ou explosão, pela presença • De vapores e gases inflamáveis. • Intoxicações por substâncias químicas. • Infecções por agentes biológicos. • Afogamentos. • Soterramentos. • Quedas. • Choques elétricos. • Obs: todos estes riscos podem levar a mortes ou doenças, por isso adote todas as medidas de prevenção necessárias.
  • 205. Treinamento NR33 – Supervisor de Entrada Lembre-se sempre 205 • Conheça os riscos que possam existir em espaços confinados e como prevenir acidentes; • Não libere entradas que não estejam seguras; • Voltar pra casa em segurança, é um direito de todos;
  • 206. Treinamento NR33 – Entrantes e Vigias PARTE PRÁTICA: 206

Notas do Editor

  1. Incluído Permissão para trabalho
  2. Incluído Permissão para trabalho
  3. Incluído Permissão para trabalho
  4. Incluído Permissão para trabalho