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NR-33
SEGURANÇA E
SAÚDE NO
T
RABALHO EM
ESPAÇOSCONFI
NADOS
OBJETIVO
▶ Esta Norma Regulamentadora
-NR tem por objetivo estabelecer
ospreceitosa serem observados
na organização e no ambiente de
trabalho rural, de forma a tornar
compatível o planejamento e o
desenvolvimento das atividades
do setor com a prevenção de
acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho rural.
Geometria Acesso Atmosfera
C ARAC TERIZAÇ ÃO
DE E C
1.Não serprojetado
para ocupação
humana contínua
2.Possuir meios limitados
de entrada e saída
3.Que exista ou possa existir
atmosfera perigosa
ATMOS FERA PERIGOS A
Deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
Presença de contaminantes com potencial de causar danos
à saúde do trabalhador;
Seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.
Os espaços não destinados à ocupação
humana, com meios limitados de entrada e saída,
utilizados para armazenagem de material com
potencial para engolfar ou afogar o trabalhador
são caracterizados como espaços confinados.
Onde encontramos
Espaços Confinados?
Silos
Moegas
Poços de elevadores
Transportadores fechados
Tanques para armazenagem de fertilizantes
Indústria da Construção
Caixões
Tubulões
Buracos
Valas
Escavações
Processamento de Fumo
Torre de resfriamento
Secadores
Tambores Rotativos
Onde encontramos Espaços Confinados?
Indústria da Alimentação
Câmaras frias
Fornos
Extratores
Tanques de aquecimento
Indústrias Têxteis
Caldeira a Vapor
Impressão e Publicação
Tanques de Tinta
Tanques de Solvente
Indústria de Papel
Misturadores
Digestores
Fornos
Silos de Cavacos
Tanques de branqueamento
Indústria Química e Petróleo
Reatores
Coluna de destilação
Torre de resfriamento
Tanques de armazenamento
Precipitadores
Construção civil
Obras de construção civil
Manutenção de equipamentos
Reparo de equipamentos
Limpeza de reservatórios
Operações de salvamento e resgate
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar formalmente o Responsável pelo
cumprimento da Norma
Designação formal por escrito
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
RESPONSÁVEL TÉCNICO deve ter conhecimento,
experiência e proficiência (expert) no assunto.
Deve também ter capacidade para trabalhar em
equipe e para tomar decisões;
RESPONSÁVEL TÉCNICO deve coordenar,
supervisionar ou acompanhar a gestão de SST dos
espaços confinados, inclusive das contratadas.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar formalmente o Responsável Técnico pelo cumprimento
de Norma;
RESPONSABILIDADE POR FATO DE TERCEIRO – CÓDIGO CIVIL:
Artº 932 – São também responsáveis pela reparação civil:...
III – O empregador ou comitente por seus empregados,
serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes
competir ou em razão dele.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar os espaços confinados existentes no estabelecimento
ou de sua responsabilidade;
- Identificação dos espaços confinados deve ser feita no
programa de espaços confinados;
- Arrendatários, permissionários, concessionários, também
devem identificar os espaços confinados;
- Informações como dimensões, geometria e acessos são
muito importantes.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar os riscos específicos de cada espaço confinado;
- Fundamental para elaboração de procedimentos de trabalho
e adoção das medidas técnicas, administrativas e pessoais;
- Identificação dos riscos antes da entrada deve ser
complementada com uma APR.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
▶ Implementara gestão em S
S
Tem
espaços confinados, por medidas
técnicas, administrativas, pessoais e de
emergência e salvamento;
▶ Gestão dosespaços confinados
deve ser melhorada continuamente;
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra
após a emissão da PET;
- Responsável Técnico e Supervisores devem ter autoridade
para não permitir o acesso ao interior do espaço confinado;
Fornecer as empresas contratadas informações sobre os
riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a
capacitação de seus trabalhadores;
- Dimensões, acessos, geometria, riscos, etc.;
- Providenciar ou exigir a capacitação das contratadas.
RESPONSABILIDADES
CABE AO EMPREGADOR
Acompanhar a implementação das medidas de segurança e
saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo
os meios e condições para que ele possam atuar em
conformidade com esta NR;
▶ Contrata possui Responsável Técnico ?
Sim =Contratante supervisiona ou fiscaliza
Não =Contratante coordena
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de
suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo
ao imediato abandono do local;
Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de
controle antes de cada acesso aos espaços confinados.
Responsabilidades
Cabe aos Trabalhadores
colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;
a) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos
pela empresa;
b) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações
de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que
sejam do seu conhecimento; e
c) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos
treinamentos com relação aos espaços confinados.
Gestão de SST nos trabalhos em
espaços confinados
A gestão de segurança e saúde deve ser planejada,
programada, implementada e avaliada, incluindo
medidas técnicas, medidas administrativas, medidas
pessoais e capacitação para trabalho em espaços
confinados;
Medidas Técnicas
Identificar, isolar e sinalizar os
espaços confinados para evitar
a entrada de pessoas não
autorizadas;
Medidas Técnicas
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Medidas Técnicas
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Anexo I – Sinalização
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Medidas Técnicas
Antecipar os riscos nos espaços confinados
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modificações nos equipamentos;
Não entrar nos espaços confinados –
robótica, inspeção por vídeo;
Antes de entrar, avaliar se
existem alternativas para a
entrada, ou seja, maneiras de
realizar a tarefa sem a
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entrarem no espaço confinado
Medidas Técnicas
Antecipar e reconhecer os
riscos nos espaços confinados
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confinados
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trabalhadores envolvidos, duração,
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X METABOLISMO
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-Podem ser vetores destes agentes os insetos
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subterrâneas
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Riscos Químicos
- Poeiras
- Fumos
- Névoas
- Neblinas
- Gases
- Vapores
Riscos Químicos
Possíveis consequências:
- Queimaduras em geral
- Dermatites de contato
- Irritação de mucosas
- Irritação nas vias respiratórias
- Irritação nos pulmões
- Ação tóxicas generalizada sobre o organismo
- Ação sobre o sistema nervoso
- Efeitos carcinogênicos, mutagênicos e
teratogênicos
RiscosMecânicos (Acidentes)
▶ Queda de altura;
▶ Atropelamento;
▶ Inundação;
Lacre e Etiquetagem
Prever a implantação de travas, bloqueios,
alívios, lacres e etiquetagem
Atmosferas com deficiência de O2
- NR-33 => O2 < 19,5%
Processo que demandam O2:
- Combustão ou aquecimento (ex: Solda);
- Consumo de oxigênio pelos próprios trabalhadores;
- Oxidação normal das estruturas;
- Microorganismos que consomem e liberam gases tóxicos;
- Gases e vapores de líquidos existentes no ambiente.
Atmosferas com enriquecimento de O2
- NR-33 => O2 > 23%
Oxigênio enriquecido é muitas vezes o resultado de:
-vazamentos de mangueiras danificadas ou mal conservados, tubos e
válvulas;
-vazamentos de conexões de má qualidade;
-abrir as válvulas deliberadamente ou acidentalmente;
-não fechar as válvulas corretamente após o uso;
-usando excesso de oxigênio em soldagem, corte por chama ou
processo similar;
-pouca ventilação onde o oxigênio está sendo usado.
Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da
entrada dos trabalhadores, para verificar se as condições de
entrada são seguras;
▶Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da
entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é
seguro;
▶Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e
durante toda a realização dos trabalhos, monitorando,
ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço
confinado;
Ventilação deve ser realizada para:
- Manutenção do nível de oxigênio;
- Eliminação/redução dos contaminantes;
- Garantir o conforto dos trabalhadores;
Purga
- É o processo pelo qual um
espaço é inicialmente limpo
de contaminantes pelo
deslocamento da atmosfera
perigosa com ar, vapor ou
gás inerte (N2 ou CO2)
Ventilação
- É o processo contínuo de
movimentação de ar não
contaminado diretamente
no espaço confinado
Ventilação pode ser natural ou mecânica
Ventilação natural:
- Não possui partes móveis;
- Não possui custos de manutenção;
- Não necessita de uma fonte de energia;
- Não possui partes mecânicas ou elétricas que possam
falhar;
- É realizada pela retirada do teto e/ou paredes laterais, para
que as correntes naturais do ar removam os gases e
vapores;
- Não é confiável para devido a variabilidade das correntes de
vento e efeitos térmicos.
Ventilação pode ser natural ou mecânica
Ventilação Mecânica:
- A ventilação mecânica pode ser dividida em duas categorias:
1) Ventilação geral (Insuflação)
2) Ventilação local (exaustora)
Obs.: a escolha da ventilação depende do risco atmosférico, se ele é criado pelo
conteúdo do espaço confinado ou pela operação a ser realizada.
Ventilação Geral
É o processo de introdução de ar externo limpo dentro de um espaço para
diluir contaminantes e renovar oxigênio.
- Fornece conforto e remove odores desagradáveis;
- Não é eficiente para remover altas concentrações de contaminantes,
fumos de solda e grande quantidade de poeira;
Ventilação Geral
- São recomendados quando:
- Conectam-se ao espaço confinado;
- A boca de visita é de grandes dimensões;
- Não são recomendados com mangueiras longas porque perdem muita
pressão.
Ventiladores Centrífugos
- São recomendados quando as mangueiras são longas e
possuem poucas curvas (1 ou 2 curvas)
Proibir a ventilação com oxigênio puro;
- Adotar uma adequada estratégia de ventilação
As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do
espaço confinado;
- Atmosfera IPVS
ATMOSFERA IPVS
A análise e avaliação
sobre a existência ou
possibilidade de
formação de
atmosfera asfixiante
devem serrealizadas
pelo Supervisorde
Entrada e este deve
considerar as
particularidadesdos
asfixiantessimplese
químicos.
- Testar os equipamentos de medição antes de cada
utilização;
- Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro,
provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência.
- Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de
comunicação e de movimentação vertical e horizontal, devem
ser adequados aos riscos dos espaços confinados;
Equipamentos Necessários:
Na impossibilidade de
identificação dos riscos existentes
ou atmosfera IPVS, o ambiente
somente poderá ser
adentrado com a utilização de
respirador autônomo de demanda
com pressão positiva ou com
respirador de linha de ar
comprimido com cilindro auxiliar
para escape.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Este equipamento é usado no serviço do Corpo de
Bombeiros. Ele dá proteção respiratória e proteção ao
rosto do usuário, mas é limitado pela quantidade de ar
existente no cilindro.
O cilindro é preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém
ar respirável altamente comprimido. Abrindo-se o registro do cilindro, o
ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se expande a uma
pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2). A esta, o ar chega até a
válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar
necessária para os pulmões.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
O ar expirado vai para o exterior através de uma válvula
de exalação existente na máscara facial.
O manômetro permite verificar a pressão do ar existente no
cilindro a qualquer tempo, o que é muito importante durante
a utilização, pois permite ao bombeiro checagens periódicas
do tempo de uso que lhe resta, aumentando sua segurança.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Posição do cilindro de ar comprimido Registro de abertura, para
passagem de ar respirável
Alarme sonoro que anuncia
o término do suprimento de
ar respirável.
Manômetro
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Inspeção visual da peça facial e do
tubo condutor
Acoplamento do tubo condutor à
saída de ar do redutor de pressão,
através da conexão
Verificação dos tirantes
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Colocação de equipamento
Antes do bombeiro colocar o equipamento, deve ter certeza de seu
perfeito funcionamento. Vários métodos podem ser usados para
colocação dos equipamentos autônomos. Os mais usados no Corpo de
Bombeiros são:
Método de colocação por sobre a cabeça
Método de vestir
Os passos necessários para colocação são diferentes, mas, após
colocado o equipamento, os métodos de fixação ao corpo são idênticos.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Método de colocação sobre a cabeça
Segurar o suporte firmemente Eleva-lo até passar pela cabeça
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Método de colocação por sobre a cabeça
Ajustar as alças do suporte Fechar e ajustar o cinto do
suporte
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Método de colocação por sobre a cabeça
Segurar o suporte firmemente Eleva-lo até passar pela cabeça
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Método de vestir
Segurar o equipamento pelas
alças
Passar uma alça pelo ombro Em seguida, a outra alça
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
Verificar a resistência dos tirantes da
peça facial
(Máscara Autônoma)
Colocação da máscara
Devemos realizar o teste de vedação,
fechando o bocal de encaixe da válvula de
demanda
com a palma da mão, e inspirando o ar no
interior da máscara até que se crie o
vácuo. Se
ocorrerem vazamentos, e o vácuo não for
criado, os tirantes devem ser reajustados
novamente e o teste repetido.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Colocação da máscara
Alargar ao máximo os tirantes Colocar a peça facial no rosto Ajustar os tirantes laterais de baixo,
de cima e ...
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido
(Máscara Autônoma)
Colocação da máscara
... do alto da cabeça Verificar a vedação da peça facial
inspirando e tampando a entrada de
ar. “Não pode ocorrer entrada de ar”.
Acoplar a válvula de demanda
MEDIDASADMINISTRATIVAS
- Adaptar o modelo de PET, previsto no Anexo II, às
peculiaridades da empresa e dos seus espaços confinados;
- Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade
da PET;
- Manter arquivados os procedimentos e as PET’s por 5 anos;
- Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao vigia
cópia da PET;
- Encerrar a PET quando as operações forem completadas,
quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver
pausa ou interrupção dos trabalhos;
MEDIDASADMINISTRATIVAS
- Disponibilizar os procedimentos e PET para o conhecimento
dos trabalhadores autorizados, seus representantes e
FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO;
- Designar as pessoas que participarão das operações de
entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e
providenciando a capacitação requerida;
- Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no
exterior e interior dos espaços confinados;
- Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja
iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão
capacitada;
MEDIDASADMINISTRATIVAS
- Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos
riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho;
- Implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo
com a análise de risco, considerando o local, a complexidade e
o tipo de trabalho a ser desenvolvido;
- A Permissão de Entrada e Trabalho é válida
somente para cada entrada.
MEDIDASADMINISTRATIVAS
- Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive
dos desativados, e respectivos riscos;
- Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do
espaço confinado;
- Manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado,
conforme o Anexo I da presente norma;
- Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão
de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano
e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação
do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
MEDIDASPESSOAIS
- Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços
confinados deve ser submetido a exames médicos específicos
para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as
NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a
emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.
- Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou
indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos,
deveres, riscos e medidas de controle;
- O número de trabalhadores envolvidos na execução
dos trabalhos em espaços confinados deve ser
determinado conforme a análise de risco.
- É vedada a realização de qualquer trabalho em
espaços confinados de forma individual ou isolada.
No mínimo um trabalhador no interior e outro no
exterior do espaço confinado.
- Em caso de existência de atmosfera
IPVS, o espaço confinado somente pode
ser adentrado com a utilização de
máscara autônoma com demanda de
pressão positiva ou com respirador de ar
comprimido com cilindro auxiliar para
escape;
- Cabe ao empregador fornecer e garantir
que todos os trabalhadores que
adentrarem em espaços confinados
disponham de todos os equipamentos
para controle de riscos, previstos na
Permissão de Entrada e Trabalho.
RISCOSDE
ACIDENTES
SI
ST
EMA DEVANT
AGEM MECÂNI
CA
Sistema 1:1 e 1:1 com desvio de direção Sistema 2:1 e 2:1 com desvio de direção
SI
ST
EMA DEVANT
AGEM MECÂNI
CA
Sistema 3:1 ou “Z” e 3:1 com desvio de direção
Sempre que o nó estiver na carga, o sistema
será ímpar (1:1, 3:1, 5:1…).
Sempre que o nó estiver na ancoragem, o
sistema será par (2:1, 4:1, 6:1…).
SI
ST
EMA DEVANT
AGEM MECÂNI
CA
Uma coisa muito importante na hora de decidir qual
sistema montar: qual a altura útil do bloco? ou seja,
quantos metros de profundidade (no caso de um
poço ou outro espaço confinado) eu consigo
alcançar?
A resposta é: depende do sistema montado e da
quantidade de corda disponível.
Por exemplo: um homem caiu num poço de 20
metros de profundidade: Será possível efetuar o
resgate com uma corda de 50 metros utilizando um
sistema 4:1 ?
SI
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EMA DEVANT
AGEM MECÂNI
CA
Como pode observar, nem sempre eles são a melhor opção, principalmente devido a
grande quantidade de corda necessária. Mas eis que surge uma luz no fim do
túnel: Sistemas de Vantagem Mecânica Reduzidos. Nesse caso, apenas uma corda
fica em contato com a carga (vítima) e o bloco de polias fica montado próximo da
ancoragem, reduzindo significativamente a quantidade de corda empregada.
Sistemas 3:1 e 5:1 Reduzidos
SI
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EMA DEVANT
AGEM MECÂNI
CA
3:1 Reduzido com desvio, utilizando blocante
mecânico e descensor auto-blocante (I´D)
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AGEM MECÂNI
CA

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Segurança em espaços confinados

  • 1. NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NO T RABALHO EM ESPAÇOSCONFI NADOS
  • 2. OBJETIVO ▶ Esta Norma Regulamentadora -NR tem por objetivo estabelecer ospreceitosa serem observados na organização e no ambiente de trabalho rural, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades do setor com a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho rural.
  • 4. C ARAC TERIZAÇ ÃO DE E C 1.Não serprojetado para ocupação humana contínua 2.Possuir meios limitados de entrada e saída 3.Que exista ou possa existir atmosfera perigosa
  • 5. ATMOS FERA PERIGOS A Deficiência ou enriquecimento de oxigênio; Presença de contaminantes com potencial de causar danos à saúde do trabalhador; Seja caracterizada como uma atmosfera explosiva. Os espaços não destinados à ocupação humana, com meios limitados de entrada e saída, utilizados para armazenagem de material com potencial para engolfar ou afogar o trabalhador são caracterizados como espaços confinados.
  • 6. Onde encontramos Espaços Confinados? Silos Moegas Poços de elevadores Transportadores fechados Tanques para armazenagem de fertilizantes
  • 8. Processamento de Fumo Torre de resfriamento Secadores Tambores Rotativos
  • 9. Onde encontramos Espaços Confinados? Indústria da Alimentação Câmaras frias Fornos Extratores Tanques de aquecimento
  • 10. Indústrias Têxteis Caldeira a Vapor Impressão e Publicação Tanques de Tinta Tanques de Solvente
  • 11. Indústria de Papel Misturadores Digestores Fornos Silos de Cavacos Tanques de branqueamento
  • 12. Indústria Química e Petróleo Reatores Coluna de destilação Torre de resfriamento Tanques de armazenamento Precipitadores
  • 13. Construção civil Obras de construção civil Manutenção de equipamentos Reparo de equipamentos Limpeza de reservatórios Operações de salvamento e resgate
  • 14. Responsabilidades Cabe ao Empregador Indicar formalmente o Responsável pelo cumprimento da Norma Designação formal por escrito
  • 15. Responsabilidades Cabe ao Empregador RESPONSÁVEL TÉCNICO deve ter conhecimento, experiência e proficiência (expert) no assunto. Deve também ter capacidade para trabalhar em equipe e para tomar decisões; RESPONSÁVEL TÉCNICO deve coordenar, supervisionar ou acompanhar a gestão de SST dos espaços confinados, inclusive das contratadas.
  • 16. Responsabilidades Cabe ao Empregador Indicar formalmente o Responsável Técnico pelo cumprimento de Norma; RESPONSABILIDADE POR FATO DE TERCEIRO – CÓDIGO CIVIL: Artº 932 – São também responsáveis pela reparação civil:... III – O empregador ou comitente por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele.
  • 17. Responsabilidades Cabe ao Empregador Indicar os espaços confinados existentes no estabelecimento ou de sua responsabilidade; - Identificação dos espaços confinados deve ser feita no programa de espaços confinados; - Arrendatários, permissionários, concessionários, também devem identificar os espaços confinados; - Informações como dimensões, geometria e acessos são muito importantes.
  • 18. Responsabilidades Cabe ao Empregador Indicar os riscos específicos de cada espaço confinado; - Fundamental para elaboração de procedimentos de trabalho e adoção das medidas técnicas, administrativas e pessoais; - Identificação dos riscos antes da entrada deve ser complementada com uma APR.
  • 19. Responsabilidades Cabe ao Empregador ▶ Implementara gestão em S S Tem espaços confinados, por medidas técnicas, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento; ▶ Gestão dosespaços confinados deve ser melhorada continuamente;
  • 20. Responsabilidades Cabe ao Empregador Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão da PET; - Responsável Técnico e Supervisores devem ter autoridade para não permitir o acesso ao interior do espaço confinado; Fornecer as empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores; - Dimensões, acessos, geometria, riscos, etc.; - Providenciar ou exigir a capacitação das contratadas.
  • 21. RESPONSABILIDADES CABE AO EMPREGADOR Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para que ele possam atuar em conformidade com esta NR; ▶ Contrata possui Responsável Técnico ? Sim =Contratante supervisiona ou fiscaliza Não =Contratante coordena
  • 22. Responsabilidades Cabe ao Empregador Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local; Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços confinados.
  • 23. Responsabilidades Cabe aos Trabalhadores colaborar com a empresa no cumprimento desta NR; a) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa; b) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e c) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.
  • 24. Gestão de SST nos trabalhos em espaços confinados A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo medidas técnicas, medidas administrativas, medidas pessoais e capacitação para trabalho em espaços confinados;
  • 25. Medidas Técnicas Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas;
  • 27. Medidas Técnicas Isolamento e Sinalização Anexo I – Sinalização - Sinalização obrigatória para espaços confinados - Outros modelos - dimensões
  • 28. Medidas Técnicas Antecipar os riscos nos espaços confinados Eliminar os espaços confinados – mudança no projeto, modificações nos equipamentos; Não entrar nos espaços confinados – robótica, inspeção por vídeo;
  • 29. Antes de entrar, avaliar se existem alternativas para a entrada, ou seja, maneiras de realizar a tarefa sem a necessidade de trabalhadores entrarem no espaço confinado
  • 30. Medidas Técnicas Antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados
  • 31. Reconhecer os riscos nos espaços confinados Gerenciamento da Entrada - Tipo de atividade, número de trabalhadores envolvidos, duração, geometria, acessos, medidas de controle,APR
  • 32. Reconhecer os riscos nos espaços confinados Análise de riscos potenciais e cinéticos - Contaminantes - Deficiência de oxigênio - Enriquecimento de oxigênio - Risco de explosão
  • 33. Riscos Físicos - Ruído - NR-15 – Anexo 1 da NR-15; - NHO-01 – Fundacentro; - NR-17 – Item 17.5.2 (NBR 10152)
  • 34. Riscos Físicos - Calor - NR-15 – Anexo 3 da NR-15; - NHO-06 – Fundacentro; X METABOLISMO Atividade exercida NR-15 ou ACGIH IBUTG Condição de sobrecarga Térmica mais desfavorável (60 min)
  • 35. Riscos Físicos – Radiações não ionizantes - Trabalhos com solda (radiação ultravioleta) (radiação infravermelho) Riscos Físicos – Frio e umidade - Locais úmidos, alagados, encharcados
  • 36. Riscos Biológicos Trabalhos em galerias, redes subterrâneas -Podem ser vetores destes agentes os insetos e roedores que circulam nas instalações subterrâneas Riscos Ergonômicos - Design do posto de trabalho - Organização do trabalho
  • 37. Riscos Químicos - Poeiras - Fumos - Névoas - Neblinas - Gases - Vapores
  • 38. Riscos Químicos Possíveis consequências: - Queimaduras em geral - Dermatites de contato - Irritação de mucosas - Irritação nas vias respiratórias - Irritação nos pulmões - Ação tóxicas generalizada sobre o organismo - Ação sobre o sistema nervoso - Efeitos carcinogênicos, mutagênicos e teratogênicos
  • 39. RiscosMecânicos (Acidentes) ▶ Queda de altura; ▶ Atropelamento; ▶ Inundação;
  • 40. Lacre e Etiquetagem Prever a implantação de travas, bloqueios, alívios, lacres e etiquetagem
  • 41. Atmosferas com deficiência de O2 - NR-33 => O2 < 19,5% Processo que demandam O2: - Combustão ou aquecimento (ex: Solda); - Consumo de oxigênio pelos próprios trabalhadores; - Oxidação normal das estruturas; - Microorganismos que consomem e liberam gases tóxicos; - Gases e vapores de líquidos existentes no ambiente.
  • 42. Atmosferas com enriquecimento de O2 - NR-33 => O2 > 23% Oxigênio enriquecido é muitas vezes o resultado de: -vazamentos de mangueiras danificadas ou mal conservados, tubos e válvulas; -vazamentos de conexões de má qualidade; -abrir as válvulas deliberadamente ou acidentalmente; -não fechar as válvulas corretamente após o uso; -usando excesso de oxigênio em soldagem, corte por chama ou processo similar; -pouca ventilação onde o oxigênio está sendo usado.
  • 43. Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada dos trabalhadores, para verificar se as condições de entrada são seguras;
  • 44. ▶Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro;
  • 45. ▶Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado;
  • 46. Ventilação deve ser realizada para: - Manutenção do nível de oxigênio; - Eliminação/redução dos contaminantes; - Garantir o conforto dos trabalhadores; Purga - É o processo pelo qual um espaço é inicialmente limpo de contaminantes pelo deslocamento da atmosfera perigosa com ar, vapor ou gás inerte (N2 ou CO2) Ventilação - É o processo contínuo de movimentação de ar não contaminado diretamente no espaço confinado
  • 47. Ventilação pode ser natural ou mecânica Ventilação natural: - Não possui partes móveis; - Não possui custos de manutenção; - Não necessita de uma fonte de energia; - Não possui partes mecânicas ou elétricas que possam falhar; - É realizada pela retirada do teto e/ou paredes laterais, para que as correntes naturais do ar removam os gases e vapores; - Não é confiável para devido a variabilidade das correntes de vento e efeitos térmicos.
  • 48. Ventilação pode ser natural ou mecânica Ventilação Mecânica: - A ventilação mecânica pode ser dividida em duas categorias: 1) Ventilação geral (Insuflação) 2) Ventilação local (exaustora) Obs.: a escolha da ventilação depende do risco atmosférico, se ele é criado pelo conteúdo do espaço confinado ou pela operação a ser realizada.
  • 49. Ventilação Geral É o processo de introdução de ar externo limpo dentro de um espaço para diluir contaminantes e renovar oxigênio. - Fornece conforto e remove odores desagradáveis; - Não é eficiente para remover altas concentrações de contaminantes, fumos de solda e grande quantidade de poeira; Ventilação Geral - São recomendados quando: - Conectam-se ao espaço confinado; - A boca de visita é de grandes dimensões; - Não são recomendados com mangueiras longas porque perdem muita pressão.
  • 50. Ventiladores Centrífugos - São recomendados quando as mangueiras são longas e possuem poucas curvas (1 ou 2 curvas)
  • 51.
  • 52. Proibir a ventilação com oxigênio puro; - Adotar uma adequada estratégia de ventilação As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado; - Atmosfera IPVS
  • 53. ATMOSFERA IPVS A análise e avaliação sobre a existência ou possibilidade de formação de atmosfera asfixiante devem serrealizadas pelo Supervisorde Entrada e este deve considerar as particularidadesdos asfixiantessimplese químicos.
  • 54. - Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; - Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência. - Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados;
  • 55. Equipamentos Necessários: Na impossibilidade de identificação dos riscos existentes ou atmosfera IPVS, o ambiente somente poderá ser adentrado com a utilização de respirador autônomo de demanda com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.
  • 56. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Este equipamento é usado no serviço do Corpo de Bombeiros. Ele dá proteção respiratória e proteção ao rosto do usuário, mas é limitado pela quantidade de ar existente no cilindro. O cilindro é preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém ar respirável altamente comprimido. Abrindo-se o registro do cilindro, o ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se expande a uma pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2). A esta, o ar chega até a válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar necessária para os pulmões.
  • 57. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) O ar expirado vai para o exterior através de uma válvula de exalação existente na máscara facial. O manômetro permite verificar a pressão do ar existente no cilindro a qualquer tempo, o que é muito importante durante a utilização, pois permite ao bombeiro checagens periódicas do tempo de uso que lhe resta, aumentando sua segurança.
  • 58. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Posição do cilindro de ar comprimido Registro de abertura, para passagem de ar respirável Alarme sonoro que anuncia o término do suprimento de ar respirável. Manômetro
  • 59. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Inspeção visual da peça facial e do tubo condutor Acoplamento do tubo condutor à saída de ar do redutor de pressão, através da conexão Verificação dos tirantes
  • 60. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Colocação de equipamento Antes do bombeiro colocar o equipamento, deve ter certeza de seu perfeito funcionamento. Vários métodos podem ser usados para colocação dos equipamentos autônomos. Os mais usados no Corpo de Bombeiros são: Método de colocação por sobre a cabeça Método de vestir Os passos necessários para colocação são diferentes, mas, após colocado o equipamento, os métodos de fixação ao corpo são idênticos.
  • 61. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Método de colocação sobre a cabeça Segurar o suporte firmemente Eleva-lo até passar pela cabeça
  • 62. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Método de colocação por sobre a cabeça Ajustar as alças do suporte Fechar e ajustar o cinto do suporte
  • 63. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Método de colocação por sobre a cabeça Segurar o suporte firmemente Eleva-lo até passar pela cabeça
  • 64. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Método de vestir Segurar o equipamento pelas alças Passar uma alça pelo ombro Em seguida, a outra alça
  • 65. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido Verificar a resistência dos tirantes da peça facial (Máscara Autônoma) Colocação da máscara Devemos realizar o teste de vedação, fechando o bocal de encaixe da válvula de demanda com a palma da mão, e inspirando o ar no interior da máscara até que se crie o vácuo. Se ocorrerem vazamentos, e o vácuo não for criado, os tirantes devem ser reajustados novamente e o teste repetido.
  • 66. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Colocação da máscara Alargar ao máximo os tirantes Colocar a peça facial no rosto Ajustar os tirantes laterais de baixo, de cima e ...
  • 67. Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma) Colocação da máscara ... do alto da cabeça Verificar a vedação da peça facial inspirando e tampando a entrada de ar. “Não pode ocorrer entrada de ar”. Acoplar a válvula de demanda
  • 68. MEDIDASADMINISTRATIVAS - Adaptar o modelo de PET, previsto no Anexo II, às peculiaridades da empresa e dos seus espaços confinados; - Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da PET; - Manter arquivados os procedimentos e as PET’s por 5 anos; - Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao vigia cópia da PET; - Encerrar a PET quando as operações forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos;
  • 69. MEDIDASADMINISTRATIVAS - Disponibilizar os procedimentos e PET para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus representantes e FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO; - Designar as pessoas que participarão das operações de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando a capacitação requerida; - Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior e interior dos espaços confinados; - Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão capacitada;
  • 70. MEDIDASADMINISTRATIVAS - Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho; - Implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido; - A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada.
  • 71. MEDIDASADMINISTRATIVAS - Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos; - Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espaço confinado; - Manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado, conforme o Anexo I da presente norma; - Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
  • 72. MEDIDASPESSOAIS - Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. - Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle;
  • 73. - O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco. - É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada. No mínimo um trabalhador no interior e outro no exterior do espaço confinado.
  • 74. - Em caso de existência de atmosfera IPVS, o espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma com demanda de pressão positiva ou com respirador de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape; - Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que adentrarem em espaços confinados disponham de todos os equipamentos para controle de riscos, previstos na Permissão de Entrada e Trabalho.
  • 75.
  • 77. SI ST EMA DEVANT AGEM MECÂNI CA Sistema 1:1 e 1:1 com desvio de direção Sistema 2:1 e 2:1 com desvio de direção
  • 78. SI ST EMA DEVANT AGEM MECÂNI CA Sistema 3:1 ou “Z” e 3:1 com desvio de direção
  • 79. Sempre que o nó estiver na carga, o sistema será ímpar (1:1, 3:1, 5:1…). Sempre que o nó estiver na ancoragem, o sistema será par (2:1, 4:1, 6:1…). SI ST EMA DEVANT AGEM MECÂNI CA
  • 80. Uma coisa muito importante na hora de decidir qual sistema montar: qual a altura útil do bloco? ou seja, quantos metros de profundidade (no caso de um poço ou outro espaço confinado) eu consigo alcançar? A resposta é: depende do sistema montado e da quantidade de corda disponível. Por exemplo: um homem caiu num poço de 20 metros de profundidade: Será possível efetuar o resgate com uma corda de 50 metros utilizando um sistema 4:1 ? SI ST EMA DEVANT AGEM MECÂNI CA
  • 81. Como pode observar, nem sempre eles são a melhor opção, principalmente devido a grande quantidade de corda necessária. Mas eis que surge uma luz no fim do túnel: Sistemas de Vantagem Mecânica Reduzidos. Nesse caso, apenas uma corda fica em contato com a carga (vítima) e o bloco de polias fica montado próximo da ancoragem, reduzindo significativamente a quantidade de corda empregada. Sistemas 3:1 e 5:1 Reduzidos SI ST EMA DEVANT AGEM MECÂNI CA
  • 82. 3:1 Reduzido com desvio, utilizando blocante mecânico e descensor auto-blocante (I´D) 3:1 Reduzido com desvio, utilizando somente cordeletes SI ST EMA DEVANT AGEM MECÂNI CA