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Trisha Brown
      Nascida em 1936 EUA, considerada uma das fundadoras da dança pós-
moderna.
          Uma das coreógrafas mais inovadoras da dança pós-moderna nos
Estados Unidos.
          Em 1962 foi uma das bailarinas fundadoras do Judson Dance Theater
grupo de bailarinos, músicos, artistas visuais, poetas e cineastas que se
apresentou no Memorial Judson Church, Igreja fundada em 1890 pelo líder
protestante americano Edward Judson, a qual se tornou um domicílio para
dança, teatro e pintura, entre 1962 e 1964.
           Na configuração de suas obras deixa claro sua crença que qualquer
tipo de movimento pode ser considerado dança.
     Em 1970 criou sua Trisha Brown Dance Company (TBDC), ainda em
atuação.
     No começo de sua carreira, juntamente com o grupo do Judson Church,
renunciou as convenções de performance como atuação, execução, realização
e representação em benefício da criação e improvisação coletiva.
     Em suas coreografias experimentou a utilização de figuras geométricas
criadas pelos corpos em movimento, evitando que fossem montadas utilizando
o recurso de conto de histórias.
     Suas obras foram apresentadas em locais alternativos como, telhados,
paredes, estruturas montadas especialmente para suas obras, tetos, colunas.
     Em Walking on the wall -1971(Caminhando na Parede), os bailarinos
utilizavam equipamentos de escalada para caminhar na lateral de um edifício,
obrigando os espectadores a apreciar a obra de ângulos não experimentados
anteriormente.
     Figure – 1974 (Figura), bailarinos com os olhos fechados. Movimentos de
braços circulares em tempo padrão diminuído como aeromoças demonstrando
medidas de segurança no avião.
     Spanish Dance – 1973 (Dança Espanhola), uma bailarina vagamente
levanta os braços como uma magnífica dançarina espanhola e viaja adiante.
Quando A toca as costas da bailarina B, esta vagamente levanta seus braços e
as duas viajam adiante, e assim continua até que todas as cinco alcancem a
parede.
Sticks – 1973 (Varas), um graveto de dez pés é posicionado contra a
base de uma parede. Já a outra ponta é colocada na cabeça do bailarino. O
performer encarando o muro se movimenta mantendo o ângulo original do
graveto até que a cabeça é introduzida à força entre o graveto e o chão.
     Floor of the Forest – 1970 (Chão da Floresta), bailarinos entrelaçam-se
em roupas, vestindo e desvestindo. Uma atividade normalmente realizada
horizontalmente é remodelada pelo desafio da gravidade.
     Leaning Duets I and II – 1970 (Duetos Inclinando I e II), I, pares de
bailarinos andam de mãos dadas, inclinados, repartindo instruções verbais; II,
pares se encaram, inclinando-se em cordas, mantendo a postura e guiando-se
em diferentes direções através de comandos verbais.
     Em 2009, com o cenário abstrato de L’Amour au Théâtre, Trisha Brown
estréia nas artes visuais sobre o palco.
     O destaque em suas coreografias é a utilização das ações e movimentos
diários habituais, a utilização de espaços públicos alternativos que extrapolam
os limites do palco, incluindo a forte característica de atenuar os limites entre a
vida e a arte, através da apropriação do quotidiano.


“Se eu começar a soar como um pedreiro sem senso de humor, isso significa
que você está começando a entender meu trabalho.”
                      Trisha Brown


Bibliografia:
http://www.trishabrowncompany.org/index.php?section=53#main Em 17/04/2011 às 22:00


http://www.bienaldedanca.com/_webapp_1171902/Trisha_Brown_Dance_Company           Em
17/04/2011 às 22:41

http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-programa/599720-o-silencio-fluido-de-trisha-
brown Em 17/04/2011 às 22:47

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Trisha brown

  • 1. Trisha Brown Nascida em 1936 EUA, considerada uma das fundadoras da dança pós- moderna. Uma das coreógrafas mais inovadoras da dança pós-moderna nos Estados Unidos. Em 1962 foi uma das bailarinas fundadoras do Judson Dance Theater grupo de bailarinos, músicos, artistas visuais, poetas e cineastas que se apresentou no Memorial Judson Church, Igreja fundada em 1890 pelo líder protestante americano Edward Judson, a qual se tornou um domicílio para dança, teatro e pintura, entre 1962 e 1964. Na configuração de suas obras deixa claro sua crença que qualquer tipo de movimento pode ser considerado dança. Em 1970 criou sua Trisha Brown Dance Company (TBDC), ainda em atuação. No começo de sua carreira, juntamente com o grupo do Judson Church, renunciou as convenções de performance como atuação, execução, realização e representação em benefício da criação e improvisação coletiva. Em suas coreografias experimentou a utilização de figuras geométricas criadas pelos corpos em movimento, evitando que fossem montadas utilizando o recurso de conto de histórias. Suas obras foram apresentadas em locais alternativos como, telhados, paredes, estruturas montadas especialmente para suas obras, tetos, colunas. Em Walking on the wall -1971(Caminhando na Parede), os bailarinos utilizavam equipamentos de escalada para caminhar na lateral de um edifício, obrigando os espectadores a apreciar a obra de ângulos não experimentados anteriormente. Figure – 1974 (Figura), bailarinos com os olhos fechados. Movimentos de braços circulares em tempo padrão diminuído como aeromoças demonstrando medidas de segurança no avião. Spanish Dance – 1973 (Dança Espanhola), uma bailarina vagamente levanta os braços como uma magnífica dançarina espanhola e viaja adiante. Quando A toca as costas da bailarina B, esta vagamente levanta seus braços e as duas viajam adiante, e assim continua até que todas as cinco alcancem a parede.
  • 2. Sticks – 1973 (Varas), um graveto de dez pés é posicionado contra a base de uma parede. Já a outra ponta é colocada na cabeça do bailarino. O performer encarando o muro se movimenta mantendo o ângulo original do graveto até que a cabeça é introduzida à força entre o graveto e o chão. Floor of the Forest – 1970 (Chão da Floresta), bailarinos entrelaçam-se em roupas, vestindo e desvestindo. Uma atividade normalmente realizada horizontalmente é remodelada pelo desafio da gravidade. Leaning Duets I and II – 1970 (Duetos Inclinando I e II), I, pares de bailarinos andam de mãos dadas, inclinados, repartindo instruções verbais; II, pares se encaram, inclinando-se em cordas, mantendo a postura e guiando-se em diferentes direções através de comandos verbais. Em 2009, com o cenário abstrato de L’Amour au Théâtre, Trisha Brown estréia nas artes visuais sobre o palco. O destaque em suas coreografias é a utilização das ações e movimentos diários habituais, a utilização de espaços públicos alternativos que extrapolam os limites do palco, incluindo a forte característica de atenuar os limites entre a vida e a arte, através da apropriação do quotidiano. “Se eu começar a soar como um pedreiro sem senso de humor, isso significa que você está começando a entender meu trabalho.” Trisha Brown Bibliografia: http://www.trishabrowncompany.org/index.php?section=53#main Em 17/04/2011 às 22:00 http://www.bienaldedanca.com/_webapp_1171902/Trisha_Brown_Dance_Company Em 17/04/2011 às 22:41 http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-programa/599720-o-silencio-fluido-de-trisha- brown Em 17/04/2011 às 22:47