SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
1
Pareceres
PARECER CNE Nº 776/97
Orienta para as diretrizes curriculares dos cursos de
graduação
I – Relatório
A Lei 9.131, de 1995, que criou o Conselho Nacional de Educação, dispôs
sobre as diretrizes curriculares para os cursos de graduação quando tratou das
competências deste órgão na letra “c” do parágrafo 2º de seu art. 9º:
...
§ 2º São atribuições da Câmara de Educação Superior:
...
c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da
Educação e do Desporto, para os cursos de graduação;
Entendem os relatores que a fim de facilitar a deliberação a ser efetuada,
deve a CES/CNE estabelecer orientações gerais a serem observadas na
formulação das diretrizes curriculares para os cursos de graduação, acima
referidas. O presente Parecer trata dessas orientações gerais.
Convém lembrar que a figura do currículo mínimo teve como objetivos
iniciais, além de facilitar as transferências entre instituições diversas, garantir
qualidade e uniformidade mínimas aos cursos que conduziam a um diploma
profissional. A nova LDB, no entanto, em seu art. 48, pôs termo à vinculação entre
diploma e exercício profissional, estatuindo que os diplomas constituem-se em
prova da formação recebida por seus titulares. Isto propicia toda uma nova
compreensão da matéria.
Além do mais, os currículos dos cursos superiores, formulados na vigência
da legislação revogada pela Lei 9.394, de dezembro de 1996, em geral caracterizam-
se por excessiva rigidez que advém, em grande parte, da fixação detalhada de
mínimos curriculares e resultam na progressiva diminuição da margem de liberdade
que foi concedida às instituições para organizarem suas atividades de ensino.
Deve-se reconhecer, ainda, que na fixação dos currículos muitas vezes
prevaleceram interesses de grupos corporativos interessados na criação de
obstáculos para o ingresso em um mercado de trabalho marcadamente
competitivo, o que resultou, nestes casos, em excesso de disciplinas obrigatórias
e em desnecessária prorrogação do curso de graduação.
Ao longo dos anos, embora tenha sido assegurada uma semelhança formal
entre cursos de diferentes instituições, o currículo mínimo vem se revelando
2
Pareceres
ineficaz para garantir a qualidade desejada, além de desencorajar a inovação e
a benéfica diversificação da formação oferecida.
A orientação estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, no que tange ao ensino em geral e ao ensino superior em especial,
aponta no sentido de assegurar maior flexibilidade na organização de cursos e
carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto da formação prévia como
das expectativas e dos interesses dos alunos. Ressalta, ainda, a nova LDB, a
necessidade de uma profunda revisão de toda a tradição que burocratiza os
cursos e se revela incongruente com as tendências contemporâneas de
considerar a boa formação no nível de graduação como uma etapa inicial da
formação continuada.
Entende-se que as novas diretrizes curriculares devem contemplar
elementos de fundamentação essencial em cada área do conhecimento, campo
do saber ou profissão, visando promover no estudante a capacidade de
desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Devem
também pautar-se pela tendência de redução da duração da formação no nível
de graduação. Devem ainda promover formas de aprendizagem que contribuam
para reduzir a evasão, como a organização dos cursos em sistemas de módulos.
Devem induzir a implementação de programas de iniciação científica nos quais
o aluno desenvolva sua criatividade e análise crítica. Finalmente, devem incluir
dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores
orientados para a cidadania.
Os cursos de graduação precisam ser conduzidos, através das Diretrizes
Curriculares, a abandonar as características de que muitas vezes se revestem,
quais sejam as de atuarem como meros instrumentos de transmissão de
conhecimento e informações, passando a orientar-se para oferecer uma sólida
formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das
rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições
de exercício profissional.
II – Voto dos Relatores
Tendo em vista o exposto, os relatores propõem a consideração dos
aspectos abaixo estabelecidos,
na elaboração das propostas das diretrizes curriculares.
As diretrizes curriculares constituem no entender do CNE/CES, orientações
para a elaboração dos currículos que devem ser necessariamente respeitadas
por todas as instituições de ensino superior. Visando assegurar a flexibilidade e a
3
Pareceres
qualidade da formação oferecida aos estudantes, as diretrizes curriculares devem
observar os seguintes princípios:
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na
composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos,
assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;
2) Indicar os tópicos ou campos de estudo e demais experiências de
ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação
de conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, as quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;
3) Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de
graduação;
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de
formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;
6) Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e
competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referiram
à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada;
7) Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa
individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extenção;
8) Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que
utilizem instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e a discentes
acerca do desenvolvimento das atividades didáticas.
Considerando a importância da colaboração de entidades ligadas à
formação e ao exercício profissionais, a Câmara de Educação Superior do CNE
promoverá audiências públicas com a finalidade de receber subsídios para
deliberar sobre as diretrizes curriculares formuladas pelo Ministério da Educação
e do Desporto.
Brasília-DF, 03 de dezembro de 1997.
Conselheiros: Carlos Alberto Serpa de Oliveira
Éfrem de Aguiar Maranhão
Eunice Durham
Jacques Velloso
Yugo Okida
Relatores
4
Pareceres
III - DECISÃO DA CÂMARA
A Câmara de Educação Superior acompanha o Voto dos Relatores.
Sala das Sessões, 03 de dezembro de 1997.
Conselheiros Éfrem de Aguiar Maranhão - Presidente
Jacques Velloso - Vice-Presidente

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Indicadores De Qualidade Mestrado
Indicadores De Qualidade MestradoIndicadores De Qualidade Mestrado
Indicadores De Qualidade MestradoJocivania
 
Decreto-Lei 139/2012 de 5 julho
Decreto-Lei 139/2012 de 5 julhoDecreto-Lei 139/2012 de 5 julho
Decreto-Lei 139/2012 de 5 julhopsicologiaestoi
 
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abrilDespacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abrilpsicologiaestoi
 
Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014
Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014
Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014mcelpais
 
Rvcc SecundáRio
Rvcc SecundáRioRvcc SecundáRio
Rvcc SecundáRioJoão Lima
 
Decreto lei 176.2012
Decreto lei 176.2012Decreto lei 176.2012
Decreto lei 176.2012Daniela Alves
 
Rcc NíVel SecundáRio
Rcc NíVel SecundáRioRcc NíVel SecundáRio
Rcc NíVel SecundáRioSolano Abreu
 
Referencial Secundário
Referencial SecundárioReferencial Secundário
Referencial SecundárioAlfredo Garcia
 
Estacio 2014 2 manual de estagio adm
Estacio 2014 2 manual de estagio admEstacio 2014 2 manual de estagio adm
Estacio 2014 2 manual de estagio admkatiagomide
 
Despacho organizacao anoletivo20122013
Despacho organizacao anoletivo20122013Despacho organizacao anoletivo20122013
Despacho organizacao anoletivo20122013TSVasconcelos
 
Despacho Normativo 13A-2012 do Ministério da Educação
Despacho Normativo 13A-2012 do Ministério da EducaçãoDespacho Normativo 13A-2012 do Ministério da Educação
Despacho Normativo 13A-2012 do Ministério da EducaçãoFLE Liberdade de Educação
 

Mais procurados (15)

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1
 
Indicadores De Qualidade Mestrado
Indicadores De Qualidade MestradoIndicadores De Qualidade Mestrado
Indicadores De Qualidade Mestrado
 
Decreto-Lei 139/2012 de 5 julho
Decreto-Lei 139/2012 de 5 julhoDecreto-Lei 139/2012 de 5 julho
Decreto-Lei 139/2012 de 5 julho
 
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abrilDespacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 abril
 
Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014
Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014
Despacho organizac3a7c3a3o-ano-letivo-2013 2014
 
Rvcc SecundáRio
Rvcc SecundáRioRvcc SecundáRio
Rvcc SecundáRio
 
Decreto lei 176.2012
Decreto lei 176.2012Decreto lei 176.2012
Decreto lei 176.2012
 
Rcc NíVel SecundáRio
Rcc NíVel SecundáRioRcc NíVel SecundáRio
Rcc NíVel SecundáRio
 
Referencial Secundário
Referencial SecundárioReferencial Secundário
Referencial Secundário
 
Regul pd
Regul pdRegul pd
Regul pd
 
Estacio 2014 2 manual de estagio adm
Estacio 2014 2 manual de estagio admEstacio 2014 2 manual de estagio adm
Estacio 2014 2 manual de estagio adm
 
Despacho organizacao anoletivo20122013
Despacho organizacao anoletivo20122013Despacho organizacao anoletivo20122013
Despacho organizacao anoletivo20122013
 
OAL 12-13
OAL 12-13OAL 12-13
OAL 12-13
 
Despacho Normativo 13A-2012 do Ministério da Educação
Despacho Normativo 13A-2012 do Ministério da EducaçãoDespacho Normativo 13A-2012 do Ministério da Educação
Despacho Normativo 13A-2012 do Ministério da Educação
 
10902
1090210902
10902
 

Destaque

Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую республику. Январь-Ф...
Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую  республику. Январь-Ф...Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую  республику. Январь-Ф...
Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую республику. Январь-Ф...ATOR
 
DOMINUS CONSULTORIA
DOMINUS CONSULTORIADOMINUS CONSULTORIA
DOMINUS CONSULTORIAMarco Coghi
 
Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014
Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014
Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014Christian Sifaqui
 
công ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcmcông ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcmjarrett534
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcmcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcmalonzo877
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minhcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minhconcetta261
 
Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)
Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)
Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)alonzo877
 
Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...
Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...
Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...Maestría Tic Pucp
 
Apresentação gestão da unidade
Apresentação   gestão da unidadeApresentação   gestão da unidade
Apresentação gestão da unidadeDFSGolBusiness
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcmcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcmgidget442
 
Catalogo mayoreo
Catalogo mayoreoCatalogo mayoreo
Catalogo mayoreoKushu Kushu
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minhcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minhadriene122
 
【研究者の方へ】academistご利用の流れ
【研究者の方へ】academistご利用の流れ【研究者の方へ】academistご利用の流れ
【研究者の方へ】academistご利用の流れRyosuke SHIBATO
 
Impactos da revolução digital no comportamento do consumidor
Impactos da revolução digital no comportamento do consumidorImpactos da revolução digital no comportamento do consumidor
Impactos da revolução digital no comportamento do consumidorAna Paula Coelho Barbosa
 
Los mejores jugadores de futbol
Los mejores jugadores de futbolLos mejores jugadores de futbol
Los mejores jugadores de futbolJuan Camilo Rivera
 

Destaque (20)

Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую республику. Январь-Ф...
Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую  республику. Январь-Ф...Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую  республику. Январь-Ф...
Статистика въездного потока иностранцев в Доминиканскую республику. Январь-Ф...
 
Islam2
Islam2Islam2
Islam2
 
DOMINUS CONSULTORIA
DOMINUS CONSULTORIADOMINUS CONSULTORIA
DOMINUS CONSULTORIA
 
Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014
Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014
Charla Biblioteca Nacional, 24 de julio de 2014
 
công ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcmcông ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo tháng bảo đảm tại hcm
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcmcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ đảm bảo tphcm
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minhcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt nhất tại hồ chí minh
 
Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)
Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)
Giữ lửa khi “yêu” ở tuổi xế chiều của đàn ông (1)
 
Cidadania - Reexame Necessário n. 2013.005582 3
Cidadania - Reexame Necessário n. 2013.005582 3Cidadania - Reexame Necessário n. 2013.005582 3
Cidadania - Reexame Necessário n. 2013.005582 3
 
Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...
Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...
Spanish excellent-teachers-report - Informe del Banco Mundial como mejorar el...
 
RWallace lab4 INTERNET
RWallace lab4 INTERNETRWallace lab4 INTERNET
RWallace lab4 INTERNET
 
Apresentação gestão da unidade
Apresentação   gestão da unidadeApresentação   gestão da unidade
Apresentação gestão da unidade
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcmcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcm
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ uy tín ở hcm
 
Catalogo mayoreo
Catalogo mayoreoCatalogo mayoreo
Catalogo mayoreo
 
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minhcông ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minh
công ty dịch vụ giúp việc theo giờ tốt giá rẻ ở hồ chí minh
 
Violence in the Emergency Department
Violence in the Emergency DepartmentViolence in the Emergency Department
Violence in the Emergency Department
 
Plano de trabalho sicove
Plano de trabalho sicovePlano de trabalho sicove
Plano de trabalho sicove
 
【研究者の方へ】academistご利用の流れ
【研究者の方へ】academistご利用の流れ【研究者の方へ】academistご利用の流れ
【研究者の方へ】academistご利用の流れ
 
Impactos da revolução digital no comportamento do consumidor
Impactos da revolução digital no comportamento do consumidorImpactos da revolução digital no comportamento do consumidor
Impactos da revolução digital no comportamento do consumidor
 
Los mejores jugadores de futbol
Los mejores jugadores de futbolLos mejores jugadores de futbol
Los mejores jugadores de futbol
 

Semelhante a Parecer cne nº 776

Orientações para Formadores EFA
Orientações para Formadores EFAOrientações para Formadores EFA
Orientações para Formadores EFAJoão Lima
 
C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006Solange Soares
 
Referencial de formação contínua be 2009
Referencial de formação contínua be 2009Referencial de formação contínua be 2009
Referencial de formação contínua be 2009cristinamlcoelho
 
Dl 2006 074
Dl 2006 074Dl 2006 074
Dl 2006 074dul
 
10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do Pra
10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do Pra10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do Pra
10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do PraJoão Lima
 
Tcc manual
Tcc manualTcc manual
Tcc manualETEC/SBC
 
Modelos e práticas de formação de professores na Europa e no Brasil
Modelos e práticas de formação de professores na Europa e no BrasilModelos e práticas de formação de professores na Europa e no Brasil
Modelos e práticas de formação de professores na Europa e no BrasilAlan Ciriaco
 
Despacho normativo13 a2012
Despacho normativo13 a2012Despacho normativo13 a2012
Despacho normativo13 a2012Carlos Monteiro
 
Despacho organização do ano curricular
Despacho organização do ano curricularDespacho organização do ano curricular
Despacho organização do ano curricularPaula Correia
 
Resolução Decreto Federal 01/2002
Resolução Decreto Federal   01/2002Resolução Decreto Federal   01/2002
Resolução Decreto Federal 01/2002asustecnologia
 
Bolonha à portuguesa
Bolonha à portuguesaBolonha à portuguesa
Bolonha à portuguesaRute Almeida
 
Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...
Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...
Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...CRA-BA
 
Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016
Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016
Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016Paula Vagarinho
 
Educação profissional e competências
Educação profissional e competênciasEducação profissional e competências
Educação profissional e competênciasElaine Andreatta
 
EFA - Formadores
EFA - FormadoresEFA - Formadores
EFA - FormadoresJoão Lima
 
Ppc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepe
Ppc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepePpc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepe
Ppc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepecrismurachco
 
III encontro com diretores
III encontro com diretoresIII encontro com diretores
III encontro com diretoresRosemary Batista
 

Semelhante a Parecer cne nº 776 (20)

Orientações para Formadores EFA
Orientações para Formadores EFAOrientações para Formadores EFA
Orientações para Formadores EFA
 
C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006
 
Referencial de formação contínua be 2009
Referencial de formação contínua be 2009Referencial de formação contínua be 2009
Referencial de formação contínua be 2009
 
Convocação geral
Convocação geralConvocação geral
Convocação geral
 
Dl 2006 074
Dl 2006 074Dl 2006 074
Dl 2006 074
 
10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do Pra
10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do Pra10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do Pra
10 OrientaçãO Para A ElaboraçãO Do Pra
 
Tcc manual
Tcc manualTcc manual
Tcc manual
 
Modelos e práticas de formação de professores na Europa e no Brasil
Modelos e práticas de formação de professores na Europa e no BrasilModelos e práticas de formação de professores na Europa e no Brasil
Modelos e práticas de formação de professores na Europa e no Brasil
 
Despacho normativo13 a2012
Despacho normativo13 a2012Despacho normativo13 a2012
Despacho normativo13 a2012
 
Despacho organização do ano curricular
Despacho organização do ano curricularDespacho organização do ano curricular
Despacho organização do ano curricular
 
Avaliação da Educação Superior: o que dizem os novos indicadores
Avaliação da Educação Superior: o  que dizem os novos indicadoresAvaliação da Educação Superior: o  que dizem os novos indicadores
Avaliação da Educação Superior: o que dizem os novos indicadores
 
Resolução Decreto Federal 01/2002
Resolução Decreto Federal   01/2002Resolução Decreto Federal   01/2002
Resolução Decreto Federal 01/2002
 
Bolonha à portuguesa
Bolonha à portuguesaBolonha à portuguesa
Bolonha à portuguesa
 
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1 (2)
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1 (2)AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1 (2)
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE_Comunicado-1 (2)
 
Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...
Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...
Os Coordenadores dos Cursos de Graduação em Administração e o Desafio para a ...
 
Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016
Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016
Projeto despacho-organização-do-ano-letivo-abril-2016
 
Educação profissional e competências
Educação profissional e competênciasEducação profissional e competências
Educação profissional e competências
 
EFA - Formadores
EFA - FormadoresEFA - Formadores
EFA - Formadores
 
Ppc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepe
Ppc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepePpc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepe
Ppc pós gestão para a sustentabilidade_29ºconsepe
 
III encontro com diretores
III encontro com diretoresIII encontro com diretores
III encontro com diretores
 

Último

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 

Último (20)

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 

Parecer cne nº 776

  • 1. 1 Pareceres PARECER CNE Nº 776/97 Orienta para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação I – Relatório A Lei 9.131, de 1995, que criou o Conselho Nacional de Educação, dispôs sobre as diretrizes curriculares para os cursos de graduação quando tratou das competências deste órgão na letra “c” do parágrafo 2º de seu art. 9º: ... § 2º São atribuições da Câmara de Educação Superior: ... c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação e do Desporto, para os cursos de graduação; Entendem os relatores que a fim de facilitar a deliberação a ser efetuada, deve a CES/CNE estabelecer orientações gerais a serem observadas na formulação das diretrizes curriculares para os cursos de graduação, acima referidas. O presente Parecer trata dessas orientações gerais. Convém lembrar que a figura do currículo mínimo teve como objetivos iniciais, além de facilitar as transferências entre instituições diversas, garantir qualidade e uniformidade mínimas aos cursos que conduziam a um diploma profissional. A nova LDB, no entanto, em seu art. 48, pôs termo à vinculação entre diploma e exercício profissional, estatuindo que os diplomas constituem-se em prova da formação recebida por seus titulares. Isto propicia toda uma nova compreensão da matéria. Além do mais, os currículos dos cursos superiores, formulados na vigência da legislação revogada pela Lei 9.394, de dezembro de 1996, em geral caracterizam- se por excessiva rigidez que advém, em grande parte, da fixação detalhada de mínimos curriculares e resultam na progressiva diminuição da margem de liberdade que foi concedida às instituições para organizarem suas atividades de ensino. Deve-se reconhecer, ainda, que na fixação dos currículos muitas vezes prevaleceram interesses de grupos corporativos interessados na criação de obstáculos para o ingresso em um mercado de trabalho marcadamente competitivo, o que resultou, nestes casos, em excesso de disciplinas obrigatórias e em desnecessária prorrogação do curso de graduação. Ao longo dos anos, embora tenha sido assegurada uma semelhança formal entre cursos de diferentes instituições, o currículo mínimo vem se revelando
  • 2. 2 Pareceres ineficaz para garantir a qualidade desejada, além de desencorajar a inovação e a benéfica diversificação da formação oferecida. A orientação estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no que tange ao ensino em geral e ao ensino superior em especial, aponta no sentido de assegurar maior flexibilidade na organização de cursos e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto da formação prévia como das expectativas e dos interesses dos alunos. Ressalta, ainda, a nova LDB, a necessidade de uma profunda revisão de toda a tradição que burocratiza os cursos e se revela incongruente com as tendências contemporâneas de considerar a boa formação no nível de graduação como uma etapa inicial da formação continuada. Entende-se que as novas diretrizes curriculares devem contemplar elementos de fundamentação essencial em cada área do conhecimento, campo do saber ou profissão, visando promover no estudante a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Devem também pautar-se pela tendência de redução da duração da formação no nível de graduação. Devem ainda promover formas de aprendizagem que contribuam para reduzir a evasão, como a organização dos cursos em sistemas de módulos. Devem induzir a implementação de programas de iniciação científica nos quais o aluno desenvolva sua criatividade e análise crítica. Finalmente, devem incluir dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania. Os cursos de graduação precisam ser conduzidos, através das Diretrizes Curriculares, a abandonar as características de que muitas vezes se revestem, quais sejam as de atuarem como meros instrumentos de transmissão de conhecimento e informações, passando a orientar-se para oferecer uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. II – Voto dos Relatores Tendo em vista o exposto, os relatores propõem a consideração dos aspectos abaixo estabelecidos, na elaboração das propostas das diretrizes curriculares. As diretrizes curriculares constituem no entender do CNE/CES, orientações para a elaboração dos currículos que devem ser necessariamente respeitadas por todas as instituições de ensino superior. Visando assegurar a flexibilidade e a
  • 3. 3 Pareceres qualidade da formação oferecida aos estudantes, as diretrizes curriculares devem observar os seguintes princípios: 1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas; 2) Indicar os tópicos ou campos de estudo e demais experiências de ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, as quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos; 3) Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação; 4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa; 5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; 6) Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada; 7) Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extenção; 8) Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e a discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas. Considerando a importância da colaboração de entidades ligadas à formação e ao exercício profissionais, a Câmara de Educação Superior do CNE promoverá audiências públicas com a finalidade de receber subsídios para deliberar sobre as diretrizes curriculares formuladas pelo Ministério da Educação e do Desporto. Brasília-DF, 03 de dezembro de 1997. Conselheiros: Carlos Alberto Serpa de Oliveira Éfrem de Aguiar Maranhão Eunice Durham Jacques Velloso Yugo Okida Relatores
  • 4. 4 Pareceres III - DECISÃO DA CÂMARA A Câmara de Educação Superior acompanha o Voto dos Relatores. Sala das Sessões, 03 de dezembro de 1997. Conselheiros Éfrem de Aguiar Maranhão - Presidente Jacques Velloso - Vice-Presidente