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PROJETO PEDAGÓGICO

         Pós-graduação Lato Sensu



ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PARA A
           SUSTENTABILIDADE


      CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC



Aprovada na 29ª Reunião do CONSEPE em 29.08.2011
SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 3
Identificação do curso ....................................................................................................... 4
1       CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 5
1.1     Público-alvo ............................................................................................................11
1.2     Objetivos .................................................................................................................11
1.3     Perfil do egresso .....................................................................................................12
2       CONCEPÇÃO CURRICULAR .................................................................................13
2.1     Estrutura curricular ..................................................................................................14
2.2     Trabalho de Conclusão de Curso e Metodologia da Pesquisa ................................16
2.3     Ementário................................................................................................................18
2.4     Equivalência de Componentes Curriculares ............................................................25
3       PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................................26
3.1     Metodologia de Ensino ............................................................................................26
3.2     Avaliação do Processo de Aprendizagem ...............................................................27
3.3     Sistemas de Comunicação ......................................................................................28
3.4     Material Didático .....................................................................................................29
4       PERFIL DA COORDENAÇÃO E DO CORPO DOCENTE.......................................30
4.1     Perfil do coordenador ..............................................................................................31
4.2     Perfil do corpo docente ...........................................................................................31
5       AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................32
6       REFERÊNCIAS.......................................................................................................34
ANEXOS..........................................................................................................................36
Componentes Curriculares Optativos ..............................................................................36
Libras ...............................................................................................................................36
Estágio ............................................................................................................................38
Infraestrutura ...................................................................................................................39
Requisitos Tecnológicos para Acesso aos Sistemas .......................................................39
Guia de Recursos Pedagógicos .......................................................................................40




                                                                                                                                      2
APRESENTAÇÃO

O Senac São Paulo é uma das mais completas instituições educacionais do país. Com
mais de 60 anos de história, na década de 1980, em atenção às demandas do mundo do
trabalho estendeu sua atuação diferenciada, inovadora e diversificada também ao ensino
superior com criação das Faculdades Senac.

Em setembro de 2004 as Faculdades Senac São Paulo foram credenciadas como Centro
Universitário pelo Ministério da Educação. Esse credenciamento fortaleceu seu
posicionamento no rol das grandes instituições de ensino no país, consagrando a
excelência da atuação na educação superior em três campi – Santo Amaro, situado na
capital, Águas de São Pedro, Campos do Jordão, além das diversas unidades
espalhadas pelo Estado de São Paulo – com a oferta de uma programação de cursos de
graduação e pós-graduação diversificada. Em 2008, o Centro Universitário ampliou as
possibilidades de oferta quando foi credenciado pela Portaria nº124 (22 de janeiro de
2008) para ofertar cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância,
reafirmando a diversificação do seu modo de oferta, iniciada em outros níveis de ensino
desde a década de 1940. No âmbito da pós-graduação lato sensu, o Centro Universitário
Senac São Paulo vem se caracterizando por imprimir ao seu portfólio de cursos o
comprometimento com a qualificação profissional de alto nível, atendendo a crescente
demanda por formação continuada em várias áreas do conhecimento, em um contexto
histórico marcado pela necessidade de aceleramento do tempo em razão das
vertiginosas mudanças científicas e tecnológicas.

Identidade que orienta a construção dos Projetos Pedagógicos de seus cursos, como o
que ora apresentamos. Mais do que o cumprimento de uma exigência legal, este Projeto
Pedagógico de Curso materializa a concepção do papel formativo da pós-graduação lato
sensu para o Centro Universitário Senac.

Nesse sentido, reflete sua compreensão do processo educativo centrado na formação,
qualificação e aperfeiçoamento profissional em resposta às demandas sociais,
comprometida com a cultura do empreendedorismo, do cidadão ético e socialmente
responsável, por intermédio de práticas pedagógicas significativas e inovadoras,
apoiadas na autonomia do aluno, e de um corpo docente altamente qualificado.




                                                                                     3
Identificação do curso

Nome do curso:                          Pós - graduação lato sensu Especialização em Gestão para a
                                        Sustentabilidade

Certificação conferida:                 Especialista em Gestão para a Sustentabilidade

Área de conhecimento:                   Ciências Sociais Aplicadas - código nº 6.00.00.00-7

Modalidade:                             Presencial

Documento de Autorização:               Aprovada na xx ª Reunião do CONSUNI em xx.xx.xxxx

Acompanhamento do PPC:                  29ª Reunião CONSEPE, 29/08/2011 – Aprovação PPC

Duração mínima1:                        3 semestres letivos

Duração máxima:2                        6 semestres letivos

Carga horária:                                Total             Presencial              EAD (20%)

                                            366 horas           318 horas                48 horas




1
  A determinação da duração do curso deve considerar o prazo mínimo e o máximo para integralização do
curso pelo aluno. A duração mínima e a máxima devem sempre ser indicadas em semestres letivos. A
duração mínima do curso poderá ser ampliada em razão de necessidades estruturais e/ou organizacionais da
oferta de cada unidade. Por integralização entende-se o cumprimento com aprovação pelo aluno de todos os
componentes da estrutura curricular, habilitando-o à certificação.
2
  A duração máxima deverá corresponder ao dobro da duração mínima, se não houver disposição expressa
em contrário, fixada por órgãos de representação profissional. Ultrapassado o prazo máximo para conclusão
do curso, sujeitará o aluno a cursar eventuais adaptações curriculares.


                                                                                                       4
1     CONCEPÇÃO DO CURSO

Os novos desafios da sustentabilidade3 enfrentados pela sociedade contemporânea
podem ser agrupados em dois grandes blocos: o primeiro engloba a crise social,
econômica e ambiental e o segundo trata da mudança de paradigma de governança.

Em relação ao primeiro bloco, crise social, econômica e ambiental, as temáticas tratadas
ainda são as mesmas, como escassez e exploração de recursos naturais, poluição,
desastres ambientais, imensas diferenças na distribuição de renda, pobreza, etc. O que
modificou foi a escala, a velocidade e a complexidade em que as mudanças acontecem.
A evolução do movimento ambientalista e das práticas empresariais tem sido alternada
por avanços e retrocessos, ao contrário da evolução dos impactos no planeta, que
parecem ter acelerado e alcançado um estágio de maior magnitude e persistência. O
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) 4 define como áreas
prioritárias de atuação para os próximos anos:

    1. mudança climática;

    2. eficiência no uso dos recursos;

    3. desastres e conflitos;

    4. governança ambiental;

    5. resíduos e substâncias perigosas; e

    6. gerenciamento de ecossistemas: promoção da conservação e uso sustentável
         para elevar a qualidade de vida humana (bem estar).

É fato que algumas temáticas ambientais tornaram-se prioridade, como é o caso da
mudança climática oriunda do aquecimento global, devido ao uso indiscriminado de
combustíveis fósseis e demais emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Entretanto, não é possível separar as questões econômicas, ambientais e sociais no
diagnóstico dos dilemas a serem enfrentados. A visão de interdependência é dominante,
pois um impacto ambiental sempre estará atrelado à condição social, econômica, e
também, política.

Nesse contexto, dois aspectos socioeconômicos são fundamentais para explicar a crise
ambiental e procurar alternativas. Em primeiro lugar tem-se o consumo. A questão do
consumo precisa ser pensada na perspectiva do desenvolvimento e da justiça social, sem
perder de vista os desafios ambientais. As taxas atuais de relação de consumo entre os

3
  Sustentabilidade define-se como “satisfazer as necessidades presentes sem comprometer a capacidade de atender as
necessidades das gerações futuras” (Comissão Bruntland, 1988).
4
  PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Disponível em http://www.unep.org/, acessado no dia 3 de
dezembro de 2010. Tradução livre dos autores.
habitantes do planeta demonstram a disparidade entre aqueles que consomem muito
pouco ou não consomem e outros que consomem em exagero. No caso do leite, base de
muitas dietas alimentares, a diferença é de oito vezes, enquanto que para os automóveis
chega a ser de 23,6 vezes.5 O segundo aspecto socioeconômico é o posicionamento da
luta contra a pobreza a partir da preservação dos ecossistemas nos quais as populações
pobres baseiam sua condição e meios de vida (econômica, cultural, social, etc.). Isto
significa propor modelos de desenvolvimento socioeconômico que usufruam de serviços
e produtos que melhorem as condições dos ecossistemas. O grande desafio é promover
a melhoria de condições de vida, reduzir as diferenças sociais e econômicas, e
simultaneamente reduzir e reparar os danos causados ao meio ambiente.

Com uma população mundial de 6,7 bilhões de pessoas6, a questão não se encerra no
debate sobre o crescimento populacional e sim no impacto que causamos sobre o
planeta. A equação “impacto = população X riqueza X tecnologia” é colocada na mesa
das políticas públicas econômicas e de desenvolvimento dos países. Mesmo com a crise
econômica de 2008, fortaleceu-se cada vez mais o discurso de que é preciso agir
imediatamente para que o planeta e a vida humana não fiquem comprometidos no
presente e no futuro. A solução para os problemas gira em torno da economia verde e de
baixo carbono e, nesse sentido, está diretamente vinculada à atuação das empresas
privadas e governamentais, bem como às políticas públicas e ambientais.

O segundo bloco, que trata dos desafios de governança, aponta para uma verdadeira
“subversão” da ordem estabelecida e dos conceitos até então consolidados. Mais do que
isso, impacta as estruturas de poder. Para que as organizações possam operar e usufruir
das oportunidades da sustentabilidade, é preciso que reconheçam a necessidade de
compartilhar o poder entre governos, empresas e sociedade civil, configurando assim a
chamada governança tripolar7. O comportamento dos atores sociais altera-se conforme
se ampliam as megamudanças nos ecossistemas, base da sobrevivência humana. As
partes interessadas (stakeholders) das empresas - acionistas, ONGs ambientalistas e de
defesa de direitos, sindicatos, mídia, clientes, entre outros - intensificam suas pressões
sobre as organizações. Por outro lado, os governos aumentam a regulamentação e
desenvolvem novas políticas públicas. Conforme os atores sociais ampliam sua
compreensão dos desafios da sustentabilidade, os espaços para negociação e diálogo
tornam-se mais complexos.



5
  SACHS, I., VIEIRA, P. F. (Org.). Rumo a ecossocioeconomia: teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez
Editora. 2007. p. 203.
6
  ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do
negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009. p. xiiv.
7
  ALMEIDA, F. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. p.129.



                                                                                                                      6
E como as organizações se posicionam em meio a tantos desafios? O novo contexto
organizacional e de sociedade atual é ilustrado por John Elkington por meio de sete
revoluções.8 São revoluções da sociedade que determinaram as mudanças de paradigma
em que as organizações estão inseridas hoje:

     1. revolução de mercado: aumento da competitividade;

     2. revolução de valores: novos valores mudando rapidamente na sociedade,
         mudança de opinião dos stakeholders;

     3. revolução de transparência: aumento do volume de informação compartilhada e
         dificuldade de esconder fatos da sociedade;

     4. revolução de tecnologia do ciclo de vida: mais importante do que o produto em si
         é a sua produção do “berço ao túmulo” e sua função na sociedade;

     5. revolução de parcerias: muitos dos desafios são impossíveis de se endereçar
         individualmente, é preciso ser multissetorial;

     6. revolução de tempo: o tempo longo assume um papel fundamental no
         planejamento e visão de futuro; e

     7. revolução de governança corporativa: a sustentabilidade é assunto dos comitês de
         diretoria, que devem controlar a empresa de uma maneira mais efetiva. Por
         exemplo:

                  (...) a Revolução sete solicitará (...) que os comitês corporativos comecem
                  a entender todas as mudanças que provavelmente serão solicitadas pelo
                  capitalismo stakeholder. O diálogo com o stakeholder tende a estar entre
                  os mais importantes desses novos requisitos. 9

Outra maneira de compreender o novo ambiente dos negócios é analisar as diversas
iniciativas globais que contextualizam a atuação das organizações. Essas iniciativas
propõem padrões e códigos de conduta inspirando o setor privado como também
governos e sociedade civil. No Brasil, uma referência de mercado relevante é o Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa que completou cinco anos em 2010. A
carteira, vigente até 30 de novembro de 2010, reunia 43 ações de 34 companhias. As
ações representavam 15 setores e somavam R$730 bilhões em valor de mercado, o




8
  ELKINGTON, J.. Canibais com garfo e faca. Tradução de Patricia Martins Ramalho. São Paulo: Makron Books, 2001.p.
3.
9
  Idem, p.406.



                                                                                                                 7
equivalente a 32,21% do valor de mercado total das companhias com ações negociadas
na BM&FBOVESPA10.

Para as organizações, atuar nesse contexto complexo e inédito demanda novos
conhecimentos e experiências. Mesmo porque não é uma simples adequação de serviços
e produtos que se espera das lideranças do movimento da gestão para sustentabilidade e
sim uma transformação traduzida em novos modelos de negócio.

Não há consenso sobre as possibilidades da sociedade continuar nos atuais modos de
produção e ainda promover o desenvolvimento sustentável. A visão crítica dos
profissionais da área torna-se, portanto, fundamental.

No mercado atual, as organizações apresentam diversas estratégias e modelos de
gestão     para     endereçar       os    desafios      da    sustentabilidade        apresentados        acima.
Independente de suas motivações originais, por consciência ou conveniência, o setor
privado, o governo e a sociedade civil participam tanto da proliferação dos problemas
socioambientais quanto da busca de soluções. Um dos principais motivadores desse
movimento tem sido a competitividade entre as empresas, que buscam oportunidades de
posicionamento no novo contexto global. Sua perenidade e seu papel na sociedade são
questionados. Dentre diversas definições para sustentabilidade, Elkington (2001)
conseguiu, por meio do conceito do triple bottom line (três pilares), esclarecer a nova
agenda da sustentabilidade para as organizações. Ele definiu:

                   (...) o desenvolvimento sustentável envolve a busca simultânea da
                   prosperidade econômica, da qualidade ambiental e da igualdade social. As
                   empresas que buscam a sustentabilidade precisam empenhar-se não
                   somente na direção de uma única linha de resultados, a financeira, mas
                   sim na linha dos três pilares.11

Gestão      para     a    sustentabilidade,        responsabilidade          social    empresarial        (RSE),
responsabilidade         corporativa      e    responsabilidade         socioambiental        são     variações
conceituais com o objetivo de compreender a responsabilidade das organizações face
aos impactos que geram na sociedade e no meio ambiente. Essas se misturam com as
versões apropriadas pelas empresas em seus discursos apresentados ao mercado, como
também com as falas de governos e de organizações da sociedade civil.



10
   Dados sobre carteira de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) avaliados em 24 de novembro de
2009. Disponível em http://www.ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Conteudo&id=30, acessado em 26 de novembro de
2010.
Entre essas destacam-se: Diretrizes da OCDE para Multinacionais (1976), Carta da Terra (1997), Protocolo de Kyoto
(1997), Pacto Global (1999), Metas do Milênio (2000) e Princípios do Equador (2002).10
11
   ELKINGTON, J.. Canibais com garfo e faca. Tradução de Patricia Martins Ramalho. São Paulo: Makron Books, 2001.p.
429.



                                                                                                                 8
A origem destas definições encontra-se na década de 1970, no campo da administração.
Há três correntes principais: ética nos negócios, Business Ethics; Business and Society,
que busca compreender a visão sociopolítica da relação da empresa com a sociedade; e
Social Issues Management, apresentando o extremo da visão instrumental.

A corrente Business and Society dá origem à Teoria de Stakeholders, desenvolvida
primeiramente por Freeman12 em 1984 que definiu stakeholder como “qualquer indivíduo
ou grupo que pode afetar ou ser afetado pelas ações, decisões, políticas, práticas ou
objetivos da organização”. No Brasil a definição dominante de RSE vem do Instituto
Ethos:

                  A RSE é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente
                  da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo
                  estabelecimento           de     metas       empresariais         compatíveis         com        o
                  desenvolvimento          sustentável       da     sociedade,       preservando        recursos
                  ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade
                  e promovendo a redução das desigualdades sociais.13

Dentre tantas definições, pode-se concluir uma convergência de tópicos e assim
considerar o que a gestão para a sustentabilidade das organizações deve contemplar:

     1. ir além das obrigações legais;

     2. considerar o desenvolvimento sustentável e interesses de longo prazo da
         sociedade;

     3. incorporar expectativas dos stakeholders e análises de impacto econômico,
         ambiental e social nas operações e tomadas de decisão;

     4. estar vinculada a sua forma de gestão, desde o planejamento estratégico até as
         áreas funcionais e relacionamentos.14

O momento econômico brasileiro é de projeção de cenários de crescimento e

                  (...) prevê que a economia brasileira deve crescer cerca de 5% ao ano até
                  a Olimpíada de 2016. (...) Algumas áreas estão em franca expansão e
                  deverão capitanear o iminente boom na economia nacional. Impossível
                  ignorar os investimentos da ordem de US$ 150 bilhões, até 2020, que a



12
  FREEMAN apud CARROL & BUCHHOLTZ, 1999, p.66. CARROL, A. B; BUCHHOLTZ, A. K. Business & society: ethics
and stakeholder management. Cincinnati, Ohio: South-Western College Publishing, 1999. Tradução livre dos autores.
13
   ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do
negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009. p. 16.
14
   ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do
negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009. p. 17.



                                                                                                                   9
exploração do petróleo da camada pré-sal exigirá dos setores público e
                   privado.15

Isso significa, na prática, um aumento na procura por capacitação profissional e
reposicionamento no mercado pelos brasileiros que buscam aproveitar as oportunidades
geradas por esses investimentos. Nesse cenário algumas profissões se destacam como,
por exemplo, aquelas relacionadas à sustentabilidade.

Atualmente        setor      governamental          e    sociedade        civil    também        têm      procurado
profissionalizar-se nessa temática, pois possuem demandas de trabalho a serem
endereçadas. Como exemplo de novas demandas, no ano de 2010 no Brasil foi lançado
uma Instrução Normativa16 do governo federal para as chamadas “compras verdes” por
parte de organizações públicas e privadas, governos estaduais e locais. É a compra de
bens e serviços com critérios de sustentabilidade (integra critérios ambientais, sociais e
econômicos a todos os estágios do processo de licitação) e busca incentivar tomadores
de decisão e gestores sobre a oportunidade de engajar os governos locais e as
instituições (hospitais, postos de saúde, escolas) nas compras sustentáveis.17 Pode-se
citar também a nova Lei de Resíduos Sólidos18, que instituiu a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, em 201019.

A principal força motriz da revisão pedagógica do curso foram as mudanças ocorridas
nos últimos anos, tanto nos programas oferecidos pelas universidades e centros de
pesquisa relacionados ao tema quanto nas organizações, na sociedade e no mercado de
responsabilidade socioambiental e sustentabilidade. Do ponto de vista dos cursos
oferecidos, o Instituto Ethos compilou 35 cursos de especialização nas temáticas de
responsabilidade socioambiental e sustentabilidade em 2010.                                  Portanto, houve a
necessidade de atualizar-se frente à crescente concorrência e manter-se competitivo.

O processo de reformulação do projeto pedagógico do curso concentrou-se em três
aspectos. Primeiramente, na ampliação do escopo das temáticas econômicas,
socioambientais e da sustentabilidade. A concepção anterior estava orientada pelo
escopo específico da responsabilidade socioambiental, no entanto percebeu-se a
necessidade de incluir novas competências e aprofundar outras, conforme as tendências
e os desafios da sustentabilidade apontados pelas pesquisas acadêmicas e pelo
mercado. O segundo aspecto da revisão considerou novos atores no público-alvo do

15
   Guia de Pós-Graduação, Editora Segmento, matéria Mira Certeira. Disponível em
http://guiadeposgraduacao.uol.com.br/materia.asp?id=4, acessado no dia 26 de novembro de 2010.
16
   Secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2010. Instrução
Normativa n.1, 19 de janeiro de 2010.
17
   Idem.
18
   Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
19
   Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm, acessado em 26 de novembro de
2010.



                                                                                                                    10
curso, pois além das empresas também há o interesse do setor público e de
organizações da sociedade civil por capacitação nessas temáticas. Assim, o curso
passou a abordar a gestão do ponto de vista das organizações de diversos setores e
naturezas de atuação. E por fim, o terceiro aspecto englobou as metodologias de ensino-
aprendizagem e estrutura curricular, vinculando os módulos ao passo a passo da
elaboração de um projeto de intervenção de gestão para a sustentabilidade em uma
organização, cujo resultado será o TCC. As etapas de planejamento, implementação,
avaliação e comunicação características da atividade de elaboração de projetos de
gestão dentro das organizações foram inseridas nas competências e agrupadas em
módulos segundo a lógica gerencial.

Em síntese, a base epistemológica que norteava o antigo curso de Pós-Graduação Lato
Sensu Especialização em Responsabilidade Socioambiental Empresarial, criado em
2008, se altera para dar lugar ao novo curso que passa a ser intitulado Pós Graduação
Lato Sensu Especialização em Gestão para a Sustentabilidade.



1.1 Público-alvo

Profissionais com ensino superior completo, preferencialmente das áreas de Ciências
Sociais ou Ciências Humanas, que atuem nos setores privado, público e na sociedade
civil e apresentem interesse na incorporação dos valores e princípios da sustentabilidade
na gestão de suas organizações.



1.2 Objetivos

Formar profissionais para atuarem como líderes na incorporação dos princípios e valores
da sustentabilidade na gestão das organizações, a partir de estratégias que considerem o
contexto socioambiental, econômico, político e cultural e o envolvimento de todos os
públicos interessados.




                                                                                      11
1.3 Perfil do egresso

O egresso dessa especialização poderá atuar na consultoria, articulação, gestão e
execução de iniciativas para a sustentabilidade das empresas e demais organizações do
setor público e da sociedade civil, integrando e compondo equipes multiprofissionais e
multifuncionais no sentido de fortalecer as ações nesse campo.

Ao final do curso o aluno terá desenvolvido as seguintes competências:

       Produzir análises de contexto, analisar criticamente os modelos de gestão e
       cultura organizacional e identificar os interesses dos diversos públicos envolvidos
       na perspectiva dos valores e princípios da sustentabilidade, visando realizar
       diagnósticos e avaliações.

       Analisar as ferramentas socioambientais existentes (gestão, planejamento,
       avaliação, comunicação e prestação de contas) para avaliar sua adequação aos
       diversos contextos organizacionais.

       Planejar e estabelecer estratégias de atuação para integrar os princípios e valores
       da sustentabilidade na gestão das organizações.

       Elaborar projetos de intervenção na gestão das organizações em sintonia com os
       princípios e valores da sustentabilidade.




                                                                                       12
2   CONCEPÇÃO CURRICULAR

Os processos que envolvem a atuação dos profissionais da área orientam a construção
desse percurso curricular e estão representados em módulos, a saber: Módulo I - Análise
de contexto da sustentabilidade; Módulo II - Ferramentas de gestão para a
sustentabilidade; Módulo III - Gestão para a sustentabilidade e Módulo IV - Projeto de
intervenção, oferecidos na sequência em que estão ordenados na estrutura curricular,
exceto o Módulo IV que é ofertado transversal e simultaneamente aos demais.

O Módulo I aborda a produção de análises de contexto, analisa criticamente os modelos
de gestão e cultura organizacional e discute os interesses dos diversos públicos
envolvidos na perspectiva dos valores e princípios da sustentabilidade, visando realizar
diagnósticos e avaliações.

O Módulo II analisa as ferramentas socioambientais existentes (planejamento, avaliação,
comunicação e prestação de contas) para avaliar sua adequação aos diversos contextos
organizacionais.

O Módulo III planeja e discute estratégias de atuação para integrar os princípios e valores
da sustentabilidade na gestão das organizações.

E finalmente, o Módulo IV, orienta a elaboração de projetos de intervenção para a gestão
das organizações em sintonia com os princípios e valores da sustentabilidade. Oferecido
em parte a distância, perpassa todos os módulos, criando condições para a elaboração
do Trabalho de Conclusão de Curso, desde o Módulo I. Prevê também seis horas de
orientação presencial por grupo. Todos os módulos estão conectados a esse que integra
os temas e provoca a reflexão crítica dos alunos na relação com seu processo de
aprendizagem, culminando na materialização do TCC.




                                                                                        13
2.1 Estrutura curricular

                                                         Carga          Carga      Carga
Módulos           Competências                          horária        horária à   horária
                                                       Presencial      Distância
                 Produzir análises de contexto,
                 analisar criticamente os modelos
                 de      gestão       e      cultura
I - Análise de organizacional e identificar os
contexto      da interesses dos diversos públicos        108h             ----      108h
sustentabilidade envolvidos na perspectiva dos
                 valores      e   princípios      da
                 sustentabilidade, visando realizar
                 diagnósticos e avaliações.

                 Analisar     as      ferramentas
                 socioambientais        existentes
II - Ferramentas
                 (planejamento,         avaliação,
de gestão para
                 comunicação e prestação de              104h             ----      104h
a
                 contas)    para    avaliar    sua
sustentabilidade
                 adequação       aos      diversos
                 contextos organizacionais.

                 Planejar      e       estabelecer
III - Gestão     estratégias de atuação para
para           a integrar os princípios e valores         76h             ----      76h
sustentabilidade da sustentabilidade na gestão
                 das organizações.


                Elaborar projetos de intervenção
IV - Projeto de para a gestão das organizações
                                                          24h            48h        72h
intervenção     em sintonia com os princípios e
                valores da sustentabilidade.

                                                                312h         48h
Subtotal                                                                               360

Trabalho de Conclusão de Curso                                                             6

Carga Horária Total do Curso                                                           366




                                                                                               14
Esquema de oferta dos módulos
                                                                                  Carga horária
Módulo                                1º período      2º período     3º período
                                                                                  por módulo
I                                                                                 108h

II                                                                                104h

III                                                                               76h

IV                                                                                72h

Orientação presencial TCC                                                         6h por grupo

Carga horária total                                                               366h




Gráfico evolutivo das competências
                Gestão para a Sustentabilidade

                 Módulo I       Módulo II          Módulo III




                                                                Projeto TCC




                                Módulo IV - Projeto




                                                                                        15
2.2 Trabalho de Conclusão de Curso e Metodologia da Pesquisa

Para obtenção do título de especialista, além de cursar e obter aprovação em todos os
módulos do currículo, o aluno deverá desenvolver e obter aprovação no TCC,
componente curricular obrigatório em cursos de pós-graduação lato sensu, conforme
exigência do Ministério da Educação.

Para obtenção do título de especialista, além de cursar e obter aprovação em todos os
módulos do currículo, o aluno deverá desenvolver e obter aprovação no TCC,
componente curricular obrigatório em cursos de pós-graduação lato sensu, conforme
exigência do Ministério da Educação (MEC).

Tendo em vista a natureza e vocação do curso de Especialização em Gestão para a
Sustentabilidade, o TCC deverá ser desenvolvido na forma de um Plano de Intervenção.
Para isso, serão constituídos grupos de no máximo três alunos. Cada grupo terá, durante
o desenvolvimento do TCC, seis horas de orientação do professor designado como
orientador.

O TCC será desenvolvido ao longo do curso no Módulo IV. Será elaborado a partir das
diversas reflexões, registros, sínteses e projetos entregues ao longo do curso. O TCC
assumirá a forma de um Plano de Intervenção em uma organização real, simulando a
implantação de um projeto de gestão para a sustentabilidade. A escolha da organização
ficará a critério do grupo, devendo ser avalizada pela coordenação do curso.

A produção de textos e a construção constante e paulatina do TCC serão requeridas
durante todo o curso, portanto, concomitantes ao desenvolvimento dos módulos I, II e III,
e visam avaliar continuamente o desenvolvimento do aluno através de sua produção
intelectual, ao mesmo tempo em que promovem sua formação. As etapas do
desenvolvimento do TCC deverão estar em consonância com a oferta dos módulos de
forma que esses possam subsidiar sua construção.

O componente curricular Elaborar projetos de intervenção para a gestão das
organizações em sintonia com os princípios e valores da sustentabilidade – 48 horas,
será realizado por meio do ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, onde são
disponibilizados os seus respectivos recursos didáticos. Esses componentes curriculares
dispõem de situações de aprendizagem compostas por textos, recursos e atividades que
se desenvolvem por meio de ferramentas que possibilitem a interação e colaboração
entre os participantes da turma.




                                                                                      16
Nos componentes curriculares à distância a avaliação do aluno baseia-se nas atividades
realizadas no ambiente virtual e na avaliação final. Em relação às atividades a distância,
alguns critérios orientam a avaliação da aprendizagem do aluno:

Participação ativa do aluno no ambiente virtual.

Qualidade da participação, demonstrando coerência nas intervenções.

Realização de atividades solicitadas e sua correção e/ou complementação quando
sugerida pelo professor.

Cumprimento dos prazos estipulados para as tarefas propostas.

Uso das ferramentas e recursos do ambiente de forma adequada e para os fins propostos
no componente curricular.

A avaliação final deve ser realizada presencialmente e ter peso superior às atividades
desenvolvidas no ambiente virtual. O instrumento deverá ser escolhido pelo docente de
acordo com os objetivos de aprendizagem a serem avaliados.




                                                                                       17
2.3 Ementário

Módulo I: Análise de contexto da sustentabilidade
Carga Horária: 108 h
Ementa
Apresenta histórica e criticamente o contexto social, cultural, político, econômico e
ambiental, organizando os temas de forma a facilitar a compreensão dos desafios da
sustentabilidade no contexto organizacional, dessa forma discute:
       dimensão social e cultural: histórico dos acordos nacionais e internacionais,
       legislação, desenvolvimento da sociedade civil organizada (movimentos sociais,
       redes sociais, etc.), diálogo social, indicadores de desenvolvimento social e
       humano, cidadania, pobreza e direitos humanos e outros;
       dimensão política: ambiente legal, Constituição de 1988 (histórico) e direitos
       humanos, papel dos Conselhos, novos modelos de governança, influências e
       perspectivas da concepção de Estado sobre os direitos do cidadão e outros;
       dimensão econômica: desenvolvimento dos mercados nacional e internacional,
       crise econômica, globalização, acordos de comércio, novos arranjos produtivos,
       empreendedorismo social, inovação tecnológica, economia de baixo carbono,
       estatísticas e indicadores econômicos (oficiais e alternativos), questões do
       desenvolvimento territorial integrado e sustentável e suas interfaces com as
       políticas públicas, critérios socioambientais para atribuição de crédito/project
       finance – Princípios do Equador, critérios do IFC, BNDES; índices de bolsas,
       relatórios do mercado e prêmios, benchmark e rankings, SRI (social responsible
       investments) e outros;
       dimensão ambiental: movimentos ambientais, acordos nacionais e internacionais,
       legislação (estudo de impacto ambiental, Política Nacional de Resíduos Sólidos,
       etc.), estatísticas e indicadores ambientais, desafios ambientais contemporâneos
       (esgotamento dos recursos naturais, aquecimento global, consumo e estilo de
       vida da sociedade, etc.), crimes ambientais, risco e outros.
Apresenta o contexto organizacional, abordando os seguintes temas:
       teoria, conceitos, dilemas, valores, princípios, modelos e estratégias da gestão
        para a sustentabilidade e outros;
       aprendizagem e cultura organizacional: análise das culturas organizacionais;
        adaptação dos projetos às diferentes culturas, e outros;
       campo de ação do gestor: capacidade de diálogo, gestão de conflitos, mercado,
        barreiras e oportunidades de intervenção e outros.


                                                                                    18
Aborda as questões de desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade; a relevância
das práticas econômicas, sociais e ambientais e suas relações com as culturas locais e
globais; a teoria de sistemas complexos, compreendendo as diversidades regionais,
diferentes visões e atores em relacionamento; introduz a noção de partes interessadas.
Bibliografia básica
ADAM, J. Risco. São Paulo: Editora Senac, 2009.
ADIZES, I. Gerenciando os ciclos de vida das organizações. São Paulo: Pearson-
Prentice Hall, 2004.
CROMPTON, T. Common Cause - The Case for Working with our Cultural Values,
WWF-UK,                setembro               2010,           disponível             em
http://assets.wwf.org.uk/downloads/common_cause_report.pdf/
ELKINGTON, J. Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron Books, 2001.
HENDERSON, H. Mercado Ético: a força do novo paradigma empresarial. São Paulo:
Cultrix Amana-Key, 2007.
JACOBI, P. R.; MONTEIRO, F.; FERNANDES, M. L. B. (orgs.) Educação e
Sustentabilidade - caminhos e práticas para uma educação transformadora. São
Paulo: Evoluir Cultural, 2009.
LÉLÉ, S. Sustainable development: a critical review. World Development. London:
Pergamon Press, v. 19, n. 6, 1991.
MACHADO Filho, C. P. Responsabilidade social e governança: o debate e as
implicações. São Paulo: Editora Thomson, 2006.
MAKOWER, J. A economia verde: descubra as oportunidades e os desafios de uma
nova era dos negócios. São Paulo: Gente, 2009.
SACHS, I. Desenvolvimento includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro:
Garamond, 2004.
VEIGA, J. E. da. Sustentabilidade: a legitimação de um novo valor. São Paulo: Ed.
SENAC São Paulo, 2010.
Bibliografia Complementar
ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental:
responsabilidade e do negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009.
ALMEIDA, F. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. (CEBDS). Rio de
Janeiro: Campus/Elsevier, 2007.
ANTAS Jr., R. M.; DOWBOR, L.; SILVA, H. Desafios do consumo. Petrópolis: Vozes,
2007.
BECK, U. O que é a globalização? Equívocos da globalização. Resposta à
globalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999.




                                                                                         19
CARROL, A. B; BUCHHOLTZ, A. K. Business & society: ethics and stakeholder
management. Cincinnati, Ohio: South-Western College Publishing, 1999.
DANIEL, B.; MOGGI, J. O espírito transformador: a essência das mudanças
organizacionais do século XXI, 2.ed. São Paulo: Editora Gente, 2000.
DOWBOR, L. A reprodução social: descentralização e participação: as novas
tendências. Vol. III. Petrópolis: Vozes, 2003.
ESTY, D. C. e WINSTON, A. S. O verde que vale ouro: como empresas inteligentes
usam a estratégia ambiental para inovar, criar valor e construir uma vantagem
competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
GIDDENS, A. A terceira via: reflexões sobre o impasse político atual e o futura da
social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 2001.
HAWKEN, P.; LOVINS, A.; LOVINS, L. H. Capitalismo Natural: criando a próxima
Revolução Industrial. São Paulo: Cultrix Amana-Key, 1999.
HERZ, M. & HOFFMAN, A. R. Organizações Internacionais: história e práticas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.
MORIN, E. O método 6: ética. Rio Grande do Sul: Editora Sulina, 2005.
SECRETAN, L. H. K. Um nível acima: construindo organizações que estimulem a
excelência. São Paulo: Cultrix, 2002.
TORO, J. B. A construção do público: cidadania, democracia e participação. São
Paulo: Senac, 2005.




                                                                               20
Módulo II - Ferramentas de gestão para a sustentabilidade

Carga horária: 104 h

Ementa

Apresenta e analisa as ferramentas socioambientais existentes, assim como as
tendências mais atuais, no âmbito do planejamento, da avaliação, da comunicação e da
prestação de contas no contexto da gestão das organizações.

        Avaliação: cultura de avaliação; indicadores de avaliação; construção de
        indicadores e outros;
        Comunicação e prestação de contas: balanço social, relatórios GRI, accountability
        e outros;
        Gestão ambiental: licenciamento ambiental, licenças voluntárias, contabilidade
        ambiental, SGA, SGI, auditoria ambiental, certificação ambiental, ecodesign,
        ecoeficiência, logística reversa e outros;
        Gestão e planejamento para a sustentabilidade: cadeias produtivas setoriais;
        governança multistakeholder e novos formatos de governança; SA8000; ISO
        26000, análise de tangíveis e intangíveis; SIGMA; TNS, e outros;
        Engajamento de partes interessadas (stakeholder engagement): teoria, definições,
        principais metodologias de aplicação, ferramentas e normas; painéis de partes
        interessadas e outros.

Bibliografia básica

ACCOUNTABILITY: Institute of Social and Ethical Accountability. Disponível em:
<http://www.accountability.org>. Acesso em: 26 nov. 2011.

BARBIERI, J. C. e SIMANTOB, M. A. Organizações inovadoras sustentáveis: uma
reflexão sobre o futuro das organizações. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

CERQUEIRA, J. P. de. Sistemas de gestão integrados: ISO 9001, ISO 14001, OHSAS
18001, SA 8000, NBR 16001: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2006.

DEMAJOROVIC, J.; VILELA, A. Modelos e ferramentas de gestão ambiental; desafios
e perspectivas para as organizações. São Paulo: Editora Senac, 2010.

LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. 2. ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2009.




                                                                                      21
RIBEIRO NETO, J. B. M.; TAVARES, J. da C.; HOFFMANN, S. C. Sistemas de gestão
integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social e segurança e
saúde no trabalho. 2. ed., São Paulo: Senac São Paulo, 2008.

TACHIZAWA,       T.    Gestão    ambiental   e     responsabilidade   social   corporativa:
estratégias de negócio focadas na realidade brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Bibliografia complementar

BELLEN, H. M. V. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2005.

DONALDSON, T.; PRESTON, L. E. The stakeholder theory of the corporation:
concepts, evidence and implications. The Academy of Management Review, 1995.

ETHOS, Instituto. Critérios essenciais de Responsabilidade Social Empresarial e
seus mecanismos de indução no Brasil. São Paulo: Ethos, 2008.

LOUETTE, A. Gestão do conhecimento: compêndio para sustentabilidade,
ferramentas de gestão da responsabilidade socioambiental. São Paulo: Antakarana
Cultura, Arte e Ciência, 2007.

_____________         Indicadores   de   Nações:    uma   contribuição   ao    dialogo da
sustentabilidade: Gestão do conhecimento. São Paulo: Antakarana Cultura, Arte e
Ciência, 2007.

THE SIGMA PROJECT. Disponível em: < http://www.projectsigma.co.uk>. Acesso em: 26
nov. 2010.




                                                                                        22
Módulo III – Gestão para a sustentabilidade

Carga horária: 76 h

Ementa

Discute planejamento de intervenções e estratégias organizacionais na perspectiva da
incorporação da gestão para a sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.
Aborda, considerando os princípios e valores da sustentabilidade, formulação de
estratégias, processos de gestão (estruturas organizacionais e processos decisórios,
princípio de melhoria contínua, estágio de desenvolvimento da gestão), questões da
governança corporativa, da liderança, da inovação, do financiamento, da adesão das
partes interessadas, da aprendizagem organizacional e da educação para a
sustentabilidade, mobilização e engajamento, avaliação e construção de indicadores de
monitoramento, comunicação e prestação de contas e outros. Discute alternativas de
inserção da gestão para a sustentabilidade no âmbito das organizações e apresenta
modelos integradores, por meio da análise de casos. Discute o perfil do profissional que
atua na incorporação dos princípios e valores da sustentabilidade nas organizações.

Bibliografia básica

AMARAL, S. P. Sustentabilidade ambiental, social e econômica nas empresas:
como entender, medir e relatar. São Paulo: Tocalino, 2005.

BRITO, R. P.; BERARDI, P. C. (2010). "Vantagem competitiva na gestão sustentável
da cadeia de suprimentos: um metaestudo." Revista de Administração de Empresas
50(2): 155-169.

BUENO, W. C. Comunicação empresarial: políticas e estratégias. São Paulo: Saraiva,
2009.

CAPRA, F. As conexões ocultas. Ciência para uma vida sustentável. São Paulo:
Cultrix Amana Key, 2003.

ETHOS, Instituto. Guia de compatibilidade de ferramentas. São Paulo: Ethos, 2004.

GRLI – Globally Responsible Leadership Initiative. Liderança globalmente responsável:
um chamado ao engajamento. European Foundation for Management Development,
2005.

HART, S. L.; MILSTEIN, M. B. “Criando valor sustentável”. RAE Executivo. vol. 3,n. 2.
mai/jul 2004: 65-79.

HITT, M.; IRELAND, D.; HOSKISSON, R. E. Administração e estratégia. São Paulo:
Thomson, 2003.


                                                                                      23
JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e
aplicações. Campinas: Editora Alínea, 2004.

SENGE, P.; SERRA, A. C. da C.. A revolução decisiva: como indivíduos e
organizações trabalham em parceria para criar um mundo sustentável. Rio de
Janeiro: Campus, 2009.

Bibliografia complementar

HART, S. L., (1995). “The natural-resource-based-view of the firm”, Academy of
Management Review, 20: 986-1014.

HART, S. L.; SHARMA, S. Engaging fringe stakeholders for competitive imagination.
Academy of Management Executive, 2004.

KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar
mercados. São Paulo: Futura, 1999.

______________ Marketing social: Estratégia para alterar o comportamento público.
Rio de Janeiro: Campus, 1992.

ORSATO, R. J. (2006). Competitive environmental strategies: When does it pay to be
green?, California Management Review, v. 48, n. 2: 127-143.

PORTER, M. E.; LINDE, C. van der. Green and Competitive: Ending The Stalemate,
Harvard Business Review, 73(5): 120-134, 1995.

RIFKIN, Jeremy. A era do acesso. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2005.

SHRIVASTA, P. Environmental Technologies and Competitive Advantage. Strategic
Management Journal, 16 (summer special issue):183-200, 1995.

Módulo IV: Projeto de intervenção

Carga horária: 72 h (24h presenciais + 48 h a distância)

Ementa

Apresenta metodologias de pesquisa e elaboração de projeto. Tem carga horária total de
72h, sendo 24h presenciais e 48h a distância. A carga horária será distribuída ao longo
dos três módulos do curso. Elabora um plano de intervenção de gestão para a
sustentabilidade em uma organização que resultará no TCC, integrando os conteúdos de
cada módulo, tais como:

Módulo I: Análise de contexto interno e externo de uma organização visando elaboração
de diagnóstico de problemas e identificação de desafios para a incorporação dos
princípios e valores da sustentabilidade na gestão.


                                                                                    24
Módulo II: Análise das principais ferramentas socioambientais do mercado, suas
categorias, funcionalidades e limites na organização selecionada.

Módulo III: Oferece as bases metodológicas para o desenvolvimento do projeto de
intervenção.

Bibliografia básica

CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2006.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GODOI, C. K.; MELLO, R. B. Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais:
paradigmas estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2010.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez. 2007.



2.4 Equivalência de Componentes Curriculares

                           QUADRO DE EQUIVALENCIAS ENTRE MÓDULOS
Currículo de 2012                         C/H Currículos Anteriores                            C/H
                                               Módulo I - Análise dos contextos sociocultural,
Modulo I: Análise de contexto da
                                          108h político, econômico e ambiental e a             128h
sustentabilidade
                                               Responsabilidade Social.
Módulo II: Ferramentas de gestão para a        Modulo II – Avaliação e comunicação como
                                          104h                                                 116h
sustentabilidade                               estratégias de gestão de relacionamento
                                                   Módulo III – Gestão de Responsabilidade
Modulo III: Gestão para a sustentabilidade   76h                                              128h
                                                   Socioambiental Empresarial
Módulo IV: Projeto de intervenção            72h   Não há equivalência




                                                                                         25
3   PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

3.1 Metodologia de Ensino


O modelo educacional pautado pelo desenvolvimento de competências exige a
significação da aprendizagem no contexto da vivência dos processos profissionais.
Visando atender a essa disposição, o desenvolvimento do curso será permeado pelo
Módulo IV - Projeto de Intervenção, cujo produto será um plano de intervenção que visa
integrar as competências construídas ao longo de cada módulo e provocar a reflexão
crítica dos alunos em relação ao seu processo de aprendizagem, resultando no
desenvolvimento e aprofundamento contínuo das práticas profissionais.

O processo de ensino aprendizagem vai além da sala de aula, visto que está
fundamentado na autonomia do aluno e de tal modo, pressupõe o envolvimento com
estudos prévios, realização de pesquisas, leituras, trabalhos individuais e em grupo,
atividades em bibliotecas, definidas no plano de ensino e orientadas pelo professor, que
vão além do tempo e do espaço da escola como forma de preparação e
complementação.

Com essa orientação metodológica, o curso tem como princípio pedagógico a autonomia
na aprendizagem, que se expressa no desenvolvimento da capacidade de pesquisa e
análise, reflexão sobre a prática, busca de soluções e tomada de decisão a respeito dos
problemas diagnosticados.

Nesse sentido, tanto as aulas presenciais como aquelas realizadas a distância devem
abranger situações diversificadas, que possibilitem ao aluno o contato com situações
reais ou simuladas, de acordo com as características de cada módulo. Destacam-se as
seguintes estratégias metodológicas e recursos de aprendizagem:

       Debates sobre temas relevantes e conjunturais da área.

       Estudo de casos relacionados aos temas estudados pelos alunos.

       Incentivo a participação dos alunos em eventos da área.

       Palestras e diálogos com profissionais da área.

       Produção em equipe

       Recursos audiovisuais e multimídia

Para garantir a articulação entre as diferentes competências, o coordenador do curso
acompanha e avalia a evolução de cada módulo e o desenvolvimento do projeto pelos



                                                                                     26
alunos, interagindo com os demais docentes para as adaptações e mudanças
necessárias.



3.2 Avaliação do Processo de Aprendizagem

A avaliação do aluno será contínua, realizando-se ao longo do curso. Nesse sentido,
contempla momentos devolutivos, procurando assegurar oportunidades de ajustes,
correções e aprofundamento em seu trabalho. O acompanhamento em sala de aula, a
distância e nos momentos de orientação presencial (6 horas por grupo) compõe a
avaliação do aluno.

Objetivamente, a avaliação contínua da produção dos alunos deve levar em
consideração: comportamento metodológico e científico; capacidade de articulação dos
conhecimentos da área; capacidade de síntese, análise e crítica; comunicação de ideias
(expressão escrita, gráfica, verbal); participação e atitude em grupo; ética; criatividade e
empreendedorismo; além do cumprimento dos prazos e apresentação formal das
entregas solicitadas em cada Módulo e do TCC. Cabe ao professor responsável pela
orientação explicitar esses indicadores no Plano de Curso, a ser dado ao conhecimento
prévio dos alunos.

O acompanhamento continuo do desenvolvimento de um projeto de intervenção de
gestão para a sustentabilidade em uma organização e as demais entregas e atividades
propostas no curso facilitam a avaliação ao mesmo tempo em que propiciam a
construção dos conhecimentos. Haverá entregas de trabalhos referentes aos conteúdos
tratados e avaliação da participação nos módulos I, II e III. Os trabalhos, de todos os
módulos, deverão ser entregues no ambiente virtual oferecido pelo Módulo IV
desenvolvido em paralelo com esses módulos. A avaliação do Módulo IV será o
desenvolvimento e entrega final do TCC, em formato impresso e eletrônico, e
apresentação pública presencial.




                                                                                         27
3.3    Sistemas de Comunicação

Com o crescimento do uso da internet nos mais diversos segmentos sociais, e o aumento
da demanda por projetos educacionais em educação a distância, novos espaços virtuais
têm sido estruturados, para facilitar o processo de armazenamento de dados e
informação, distribuição de material didático e os processos de comunicação e interação.
Podemos entender os ambientes virtuais de aprendizagem como um sistema que fornece
o meio tecnológico para a realização de estratégias de ensino e aprendizagem a
distância. O Blackboard foi adotado pelo Centro Universitário Senac São Paulo como
ambiente virtual de aprendizagem, no qual é possível organizar situações de
aprendizagem a partir da disponibilização de conteúdos, recursos multimídia e atividades,
gerenciar a participação dos alunos e professores por meio de suas ferramentas de
controle e acompanhamento, e promover a interação entre os participantes em suas
ferramentas de registro, comunicação, interação e colaboração.
O Centro Universitário Senac São Paulo também utiliza um sistema de webconferência,
denominado Adobe Connect, cujo objetivo é promover a interação entre os participantes
dos cursos e intensificar a comunicação entre professor-aluno e entre alunos.
O sistema de webconferência permite o desenvolvimento de conferências via Internet,
podendo associar a interação por vídeo, áudio, chat, apresentação de arquivos digitais,
espaços de colaboração, entre outras oportunidades de interação, utilizadas segundo
estratégias didáticas dos docentes e coordenadores. As sessões de webconferência
ocorrem em tempo real (on-line/síncrona) e podem ser gravadas e, portanto,
disponibilizadas aos alunos que não puderem participar da sessão sincronicamente ou
que queiram revê-las.
Por fim, o Portal do Aluno é outro sistema que visa aprimorar a comunicação entre
alunos, docentes e a administração do Centro Universitário Senac. Por meio dele, o aluno
pode acessar o Manual do Aluno, checar agenda, consultar notas e faltas,
documentos acadêmicos, acessar o ambiente virtual do seu curso, informações
acadêmicas, acionar o suporte técnico, verificar pagamentos, eventos e oportunidades
de estágios, além de informar-se sobre o que acontece na instituição.




                                                                                      28
3.4    Material Didático

Os materiais educacionais são desenvolvidos considerando práticas pedagógicas
inovadoras,   que   estimulam   a   construção   de   conhecimento    pelo   aluno   e   o
desenvolvimento das competências previstas no Projeto Pedagógico. De acordo com
esta visão, busca-se elaborar materiais que fortaleçam a autonomia dos alunos na
aprendizagem e desenvolvam a capacidade crítica, a criatividade e a iniciativa.
Considerando esta perspectiva pedagógica, as tecnologias são usadas para provocar o
aluno a estabelecer suas próprias relações, com base nos conceitos apresentados e seus
conhecimentos prévios.
Para atingir este fim, o processo de desenvolvimento dos materiais didáticos é iniciado
com o levantamento das especificidades da área em questão. Reuniões entre a equipe
multidisciplinar, composta por designers educacionais, desenvolvedores multimídia,
coordenação da área específica, professores especialistas e coordenação acadêmica,
são realizadas para o desenho de situações de aprendizagem que incluam conteúdo,
recursos multimídia e atividades, bem como o formato dos materiais que se adaptam aos
fundamentos teóricos e práticos da área e às características dos alunos.
Os materiais educacionais escolhidos ou desenvolvidos pelo Centro Universitário Senac
São Paulo têm o intuito de promover, com fundamento na ciência e tecnologia, a
constituição e o desenvolvimento de competências profissionais gerais e específicas
descritas no Projeto Pedagógico, bem como o estímulo à produção acadêmica,
criatividade, transformação e humanização das relações produtivas. Além disso, como
recurso formativo, ele deve integrar a teoria com os problemas e as situações reais de
vida e trabalho, e, também, estabelecer inter-relações entre as diferentes áreas de
conhecimento e as atividades profissionais.
Como alternativa para oferecer sempre materiais coerentes com sua visão educacional, a
instituição, tanto nos programas da graduação quanto da pós-graduação, optou em
privilegiar o uso de materiais digitais ao invés dos impressos, os quais podem ser
desenvolvidos, por professores especialistas, de acordo com as especificidades de cada
componente curricular; adquiridos em acervos digitais ou pesquisados pelos professores
e membros da equipe pedagógica para servirem de material complementar. O Centro
Universitário Senac São Paulo também entende que existem materiais impressos que
são referências para as áreas e, por isso, os adota em sua Bibliografia Básica para que
os conceitos-chaves e as intenções formativas de cada curso sejam preservados.
No ambiente virtual de aprendizagem os materiais são organizados em pastas,
específicas para cada componente, onde o aluno encontra a apresentação geral (ementa,
professor-autor, temas abordados, bibliografia básica e complementar), textos-base,



                                                                                         29
recursos variados (ex. aulas narradas, infográficos interativos, revistas eletrônicas,
vídeos, entrevistas, podcasts), atividades e materiais complementares.
Para viabilizar o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem, são
disponibilizadas ferramentas de interação (fórum, galeria, exercícios, diário, testes), de
informação e comunicação (perfil, e-mail) e de controle (minhas avaliações), que
viabilizam a participação de alunos e professores, a troca de informações e experiência e
o acompanhamento do desempenho ao longo do processo. Com o objetivo de orientar os
alunos, um guia com as informações é disponibilizado no ambiente virtual de
aprendizagem. Este material aborda as informações básicas da instituição, do curso, das
formas de avaliação, dos pré-requisitos e dicas de estudo a distância e disponibiliza os
contatos dos responsáveis pela área acadêmica, pelo curso e pelo apoio ao aluno.




4    PERFIL DA COORDENAÇÃO E DO CORPO DOCENTE

Em atendimento às exigências estabelecidas pelo MEC, o corpo docente de cursos de
pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, do Centro Universitário Senac,
deverá ser constituído por professores especialistas ou de reconhecida capacidade
técnico-profissional, sendo que 50% (cinquenta por cento) destes, pelo menos, deverão
apresentar titulação de mestre ou de doutor obtido em programa de pós-graduação stricto
sensu, reconhecido pelo MEC.

Atendendo aos mesmos padrões de qualidade, embora a Resolução CNE/CES 1/2007,
que estabelece as normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu,
em nível de especialização, não faça qualquer referência ao coordenador do curso,
devem-se ser consideradas como necessárias, no mínimo, os mesmos requisitos
estabelecidos para o corpo docente. 20




20
   BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 1, de 8 de junho de 2007. Estabelece normas para
o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces001_07.pdf. Acesso em: 20 Mai. 2011.


                                                                                                  30
4.1 Perfil do coordenador

Titulações: Bacharelado, preferencialmente, em Administração e/ou Comunicação Social
e/ou, Engenharia e/ou Ciência Econômicas e/ou Direito e/ou Licenciatura em Pedagogia
e/ou Tecnologia em Gestão Ambiental, com Pós-graduação stricto sensu nas áreas de
Ciências Sociais ou Humanas.

Experiência acadêmica: Atuação como docente no ensino superior.

Experiência profissional: profissional em áreas correlatas à Sustentabilidade e vivências
de coordenação de projetos educacionais.



4.2 Perfil do corpo docente

Módulos I, II e III   Titulações: Bacharelado, preferencialmente, em Administração e/ou
                      Comunicação Social e/ou Engenharia e/ou Ciências Econômicas e/ou
                      Direito e/ou Licenciatura em Pedagogia e/ou Tecnologia em Gestão
                      Ambiental, com Pós-graduação stricto sensu nas áreas de Ciências
                      Sociais e/ou Humanas.
                      Experiência acadêmica: Atuação como docente no ensino superior
                      Experiência profissional: profissional em áreas correlatas a
                      Sustentabilidade.
Módulo IV             Titulação: Bacharelado, preferencialmente, em Administração e/ou
                      Comunicação Social e/ou Engenharia e/ou Ciências Econômicas e/ou
                      Direito e/ou Licenciatura em Pedagogia e/ou Tecnologia em Gestão
                      Ambiental, com Pós-graduação stricto sensu nas áreas de Ciências
                      Sociais e/ou Humanas.
                      Experiência acadêmica: Atuação como docente no ensino superior.
                      Experiência profissional: profissional em áreas correlatas a
                      Sustentabilidade. Domínio de uso de ambientes virtuais, prática de pesquisa
                      e vivência em orientação de projetos.




                                                                                                31
5    AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A implantação do processo de avaliação é fruto de uma política de qualidade pela qual a
instituição tem se pautado ao longo de décadas, desde quando algumas de suas
unidades ainda funcionavam como faculdades isoladas. Para contribuir nessa trajetória, a
Diretoria de Avaliação Institucional, criada em 2004 quando do credenciamento, pelo
Ministério da Educação (MEC), como Centro Universitário, tem como propósito criar uma
cultura de avaliação permanente, capaz de fornecer um diagnóstico sobre a qualidade
dos serviços educacionais em todo os níveis de ensino oferecidos pela instituição, que
revertam em melhorias pedagógicas efetivas e de gestão estratégica.

Nesse sentido, suas tarefas buscam potencializar a gestão estratégica e subsidiar
tomadas de decisões pelas equipes de desenvolvimento, coordenação e supervisão,
incentivando e sinalizando ações de melhorias que ratifiquem as responsabilidades, a
missão e os valores da marca Senac.

A Diretoria de Avaliação Institucional também tem como atribuição essencial fornecer os
aportes técnicos e operacionais necessários para que a Comissão Própria de Avaliação
(CPA) cumpra suas atribuições legais.

A CPA do Centro Universitário Senac foi instituída, em 2004, para atender as exigências
da Lei Federal nº. 10.861, de 14/04/2004, atuando desde então de maneira autônoma na
coordenação,    planejamento    e   execução     do   processo    de   avaliação    interna
(autoavaliação), sistematizando e disponibilizando informações/resultados, elaborando
relatórios, pareceres e recomendações, visando a excelência acadêmica e o
desenvolvimento institucional. Considerando a necessária abrangência e a busca da
qualidade institucional, a CPA juntamente com as Comissões Setoriais de Avaliação
(CSAs), constituídas e em funcionamento nas unidades de ensino descentralizadas
atendem as demandas locais.

A Diretoria de Avaliação Institucional, a CPA e as CSAs respondem conjuntamente pela
avaliação do Centro Universitário, construída com base em alguns princípios norteadores
do Sistema Nacional de Ensino Superior – SINAES. Estas instâncias atuam com todos os
processos da avaliação institucional, seja pela avaliação interna (autoavaliação) definindo
as ações e metodologias a serem aplicadas sistematicamente seja pela avaliação externa
(atuação regulatória do MEC), acompanhando o desenvolvimento dos cursos e
programas oferecidos.

A avaliação institucional do Centro Universitário prima pela busca constante da qualidade
do ensino para tanto trabalha fundamentalmente nas seguintes dimensões: dimensões:



                                                                                        32
projeto pedagógico, infraestrutura, corpo docente, coordenação de curso, corpo técnico
administrativo e evolução profissional de alunos e egressos.

Além da aplicação de pesquisas, a Instituição conta também com o Canal Aberto- a
Ouvidoria do Senac SP, ferramenta de comunicação criada exclusivamente para receber
as reclamações, as sugestões e os elogios de nossos alunos, que se manifestam por
meio de formulários impressos, mensagens eletrônicas e/ou contato via 0800. A Diretoria
de Avaliação Institucional é responsável pela gestão e pela operacionalização do Canal
Aberto em todas as unidades.

Todos os instrumentos de pesquisa e avaliação utilizados têm como propósito explicitar
aspectos   de   excelência,   de   necessidades   de   melhorias,   sucessos/insucessos,
dificuldades no acesso à informação, satisfação/insatisfação. Os resultados dos
processos avaliativos, internos e externos, são tomados como aportes para a gestão
acadêmica e administrativa, bem como alimentam a busca contínua pela excelência no
ensino, a melhoria dos processos internos e o desenvolvimento de novos cursos e
programas.




                                                                                     33
6     REFERÊNCIAS

GUIA DE PÓS-GRADUAÇÃO. Matéria mira certeira. Editora Segmento . Disponível em:
< http://guiadeposgraduacao.uol.com.br/materia.asp?id=4>. Acesso em: 26 nov. 2010.

LEFF, H. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental.
Tradução de Jorge E. Silva. Petrópolis: Vozes. 2009.

Lei     Nº      12.305,        de    2   de   agosto    de    2010.   Disponível   em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em:
26 nov. 2010.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, SECRETÁRIO DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO. Orçamento e Gestão, 2010. Instrução Normativa n.1, 19 de janeiro de
2010.

PEREIRA, W. A.; CAMPOS FILHO, L. A. N. Investigação sobre as semelhanças entre
os modelos conceituais da responsabilidade social corporativa. Revista de Gestão
Social e Ambiental, V.1, n.1, P.3-18, jan./abr.2007.

PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Disponível em:
<http://www.unep.org/>. Acesso em: 3 dez. 2010

POST, J.E.; PRESTON, L.E.; SACHS, S. Redefining the corporation: stakeholder
management and organizational wealth. Stanford, Califórnia: Stanford University
Press, 2002.

SACHS, I., VIEIRA, P. F. (Org.). Rumo a ecossocioeconomia: teoria e prática do
desenvolvimento. São Paulo: Cortez Editora. 2007.

SMITH, V. P. B. Interfaces entre comunicação organizacional, relações públicas e
teoria de stakeholders. In: Congresso Brasileiro das Ciências da Comunicação, 35.
2010, Caxias do Sul, RS. Anais. Caxias do Sul: Intercom, 2010. p. 1-15.



Informações de sítios da internet:

Dados sobre carteira de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA)
avaliados       em        24        de   novembro      de    2009.    Disponível     em
:<http://www.ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Conteudo&id=30>. Acesso em: 26 nov.
2010.




                                                                                     34
ETHOS,                    Instituto.                 Disponível                   em:
<http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=4146&Alias=Uniethos&Lang=pt-
BR> Acesso em:26 nov. 2010.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO. Matéria publicada em 14 de setembro de 2010.
Disponível em: < http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,sudeste-concentra-cursos-de-
pos-graduacao-maior-crescimento-e-no-norte,609731,0.htm>. Acesso em: 26 nov. 2010.




                                                                                   35
ANEXOS

Componentes Curriculares Optativos

Libras

O Centro Universitário Senac oferece aos seus alunos a possibilidade de cursar
componentes curriculares optativos em outros cursos de graduação, de forma a
vivenciarem experiências diversificadas.

Os componentes curriculares optativos constituem-se, desta maneira, em mais um modo
de materialização da flexibilidade curricular, com vistas a    diversificar experiências
acadêmicas, ampliando as conexões sociais, políticas e profissionais do aluno em seu
processo formativo.

A oferta do componente curricular Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – também se
insere nesse contexto de flexibilidade e ampliação da formação dos alunos.

O Centro Universitário Senac, visando propiciar uma melhor comunicação entre surdos e
ouvintes em todos os âmbitos, oferecerá a seus alunos da graduação a possibilidade de
cursar a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – na forma de um componente curricular
optativo, mediante manifestação formal de vontade do interessado.

Tal iniciativa, ao cumprir a determinação legal, oferece ao aluno a possibilidade de
ampliar sua formação cidadã e seus referenciais para atuação inclusiva, ao mesmo
tempo em que amplia a participação do Centro Universitário Senac na sociedade e no
processo de inclusão de pessoas com deficiência.

Ementa

Apresenta os fundamentos para comunicação e interação profissional e social com
surdos, por intermédio da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), contribuindo para um
processo natural (fluído) de interação entre os diversos públicos. Apresenta os termos
básicos do vocabulário para utilização na comunicação com surdos.

Bibliografia Básica

CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua
brasileira de sinais. Brasília: Senac Distrito Federal, 2005

CAPOVILLA, Fernando Cesar. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua
de sinais brasileira. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2001




                                                                                     36
RAPHAEL, Walkiria Duarte; CAPOVILLA, Fernando Cesar. Enciclopédia da língua de
sinais brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: EDUSP; Imprensa Oficial,
2004

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Revinter,
2004.

DICIONÁRIO        da      língua    brasileira    de         Sinais.   Disponível   em:
http://www.acessobrasil.org.br/libras/ Acesso em: set.2009

DIDEROT, D. Língua de Sinais e Língua Portuguesa: em busca de um diálogo. In:
LODI, Ana; TESKE, Ottmar; LACERDA, Cristina (orgs). Letramento e minorias. Porto
Alegre: Mediação, 2002.

GESSER, Audrei. Libras - que língua é essa. Parábola, 2009

TELELIBRAS. Disponível em: http://www.vezdavoz.com.br/2vrs/index.php/




                                                                                     37
Estágio

Nos termos da legislação vigente, Lei 11.788, de 25/9/2008,21 Estágio é o ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação do
estudante para o trabalho produtivo em sua área de formação acadêmico-profissional,
proporcionando-lhe aprendizagem social, profissional e cultural. Para os termos deste
Projeto Pedagógico, o Estágio constitui-se em componente curricular não obrigatório,
cabendo ao aluno avaliar e decidir sobre a oportunidade/conveniência de realizá-lo.

O caráter opcional do Estágio e sua não vinculação à integralização do curso não
significam que a sua realização, caso escolhida pelo aluno, ocorra de forma desarticulada
do Projeto Pedagógico e de sua perspectiva formativa. Trata-se de uma oportunidade
para o aluno de vivenciar o que aprende nos demais componentes curriculares ou de
descobrir a aplicabilidade das teorias às práticas, possibilitando a construção de uma
perspectiva profissional concreta, materializando as competências desenvolvidas, dando
unidade estrutural ao currículo, ao mesmo tempo em que lhe dá a oportunidade de
avaliar e refletir sobre o nível de consistência e o grau de entrosamento dos saberes
construídos.

Como ato educativo que visa à inserção do aluno no ambiente de trabalho com o
propósito de capacitá-lo para o exercício profissional, o Estágio, mesmo o não
obrigatório, pressupõe a orientação, realizada pelo professor, e a supervisão sistemática,
realizada por profissional da área/campo no local onde a atividade será desenvolvida,
com base em um plano de estágio. A orientação deve incluir a apresentação de relatórios
técnicos e acompanhamento individualizado, durante a realização das atividades do
estágio. Além, de um relatório final de síntese e integração (teórica e prática) das
atividades realizadas.

A carga horária do Estágio desenvolvido como atividade opcional será acrescida à carga
horária regular e obrigatória do curso no histórico do aluno, observando-se as
disposições legais e normativas internas.




21
  Lei nº. 11.788, de 25/9/2008, dispõe sobre estágio de estudantes. Disponível                         em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 14 de abril 2011.


                                                                                                       38
Infraestrutura

A infraestrutura comum utilizada na implementação do curso contará com as seguintes
instalações e equipamentos: salas de aula com os equipamentos convencionais de apoio
didático (quadro branco, TV e vídeo e projetor multímidia), laboratório de informática para
consultas e pesquisas, sala de professores e biblioteca com acervo para consulta livre.

Além disso, a instituição oferece áreas de acesso especiais e recursos necessários para
viabilizar a acessibilidade e o trânsito de pessoas com deficiência



Requisitos Tecnológicos para Acesso aos Sistemas


• Acesso à internet (recomendável banda larga);
• Sistema operacional Windows, Mac OS ou Linux;
• Possuir endereço eletrônico;
• Plug-in dos aplicativos: Flash Player, Windows Media Player, Acrobat Reader, Java
Runtime Environment;
• Browser de navegação (Internet Explorer, Mozilla, Firefox);
• Mínimo de 512 Mb de memória Ram;
• Placa de som (on-board ou off-board);
• Caixas de áudio ou fone de ouvido;
• Microfone (em caso de conferências de áudio).




                                                                                          39
Guia de Recursos Pedagógicos


Com o crescimento do uso da internet nos mais diversos segmentos sociais, e o aumento
da demanda por projetos educacionais em educação a distância, novos espaços virtuais
têm sido estruturados, para facilitar o processo de armazenamento de dados e
informação, distribuição de material didático e outros processos de comunicação e
interação.

Podemos entender os ambientes virtuais de aprendizagem22 como um sistema que
fornece suporte tecnológico para a realização de estratégias de ensino e aprendizagem,
desde o acesso a materiais didáticos, a atividades, avaliações e interações.

O Blackboard foi adotado pelo Senac São Paulo como ambiente virtual de aprendizagem,
por ser: Um ambiente de ensino e aprendizado considerado líder em plataforma de e-
learning por sua facilidade de uso, larga adoção em instituições de ensino, flexibilidade
pedagógica, amplitude de funções e características intuitivas, para aprendizado a
distância e para apoio ao ensino presencial23.

O Guia de Recursos Blackboard foi desenvolvido com o objetivo de permitir a
compreensão da aplicabilidade pedagógica de suas ferramentas, seu funcionamento e
objetivos.




22
   O grande diferencial dos ambientes virtuais de aprendizagem está na promoção do diálogo efetivo entre
todos os participantes. Este diálogo permite a superação da unidirecionalidade da comunicação existente nos
sistemas de ensino tradicionais. A comunicação não será apenas a conexão aluno-professor, em tempo real,
mas em rede, pois todos os sujeitos do processo podem se comunicar e aprender entre si.
23
     Referência: <http://www.techne.com.br/produtos/produtos.asp?id=17>, acesso em 20/02/08


                                                                                                        40
FERRAMENTA        DESCRIÇÃO                                          APLICAÇÃO PEDAGÓGICA

                  Ferramenta que possibilita a organização e         Importante ferramenta pela qual o professor pode registrar e acompanhar o
                  acompanhamento das notas/conceitos de              desenvolvimento da turma, criando “filtros” para análise e intervenções pedagógicas.
                  atividades on-line avaliativas, como testes e
   Boletim        fóruns de interação.                               Os alunos também podem acompanhar seu desempenho, acessando os indicadores de
                                                                     avaliação para as atividades realizadas.
                  A ferramenta possibilita também a exportação
                  de notas/conceitos para planilhas do Excel.

                  Ferramenta síncrona (bate-papo em tempo real)      O professor poderá utilizar a ferramenta de Chat como estratégia para organizar
                  de interação entre professor-aluno e aluno-        reuniões, aulas ou encontros virtuais para o esclarecimento de dúvidas, desenvolvimento
                  aluno.                                             ou retomada de conteúdos; interações ou palestras, com a participação de especialistas
                                                                     da área.

                  Procure sempre marcar o bate-papo em dois          A aplicação pedagógica da ferramenta possibilita quebrar a linearidade na comunicação
     Chat
                  horários alternativos ou realizar uma enquete      de professores e alunos, bem como estabelecer os vínculos entre o conteúdo e as
                  para verificação da disponibilidade dos horários   atividades, potencializando o diálogo informal entre todos os participantes.
                  mais comuns entre os alunos.
                                                                     Orientamos que o seu uso não seja obrigatório e nem usado como valor de pontuação
                                                                     para atividades. Lembre-se: em uma turma on-line os alunos trabalham e estudam em
                                                                     diferentes horários.

                  Ferramenta que possibilita aos alunos postarem     Indicada para o desenvolvimento de registros ou percursos de aprendizagem, como
                  comentários e visualizar comentários de outros     auto-avaliação, por exemplo.
                  alunos. As postagens podem ser públicas ou
                  privadas.                                          O diário de bordo pode ter sua aplicação pedagógica ainda na construção do registro de
Diário de Bordo                                                      produtos de aprendizagem, como etapas de um projeto, pesquisa, trabalhos em grupos,
                  As mensagens privadas são visualizadas por         entre outros, que são retomadas pelos alunos.
                  professores e auxiliares.
                                                                     O professor poderá orientar também o uso da ferramenta elaborando questões ou
                                                                     palavras-chave que auxiliam o aluno na construção do registro pelo aluno e para o
                                                                     acompanhamento pedagógico do professor.
Ferramenta que possibilita aos alunos postarem   Indicada para o desenvolvimento de registros que são compartilhados com os demais
                   uma imagem e comentário, separados por data,     alunos e professor.
                   e acessar o diário de outros alunos.
                                                                    O professor poderá desenvolver atividades direcionadas à produção textual, como
                   Neste diário todas as mensagens são públicas.    sínteses, resenhas, resumos, apresentações, em que o aluno representa sua
Diário de rotina
                                                                    compreensão pelo texto articulado com o uso de imagens.

                                                                    É importante que o professor incentive a turma a acessar os diários dos colegas e
                                                                    comentar o registro apresentando indicadores de análise nos comentários.


                   Nesta ferramenta o aluno pode postar arquivos    É indicada para entrega de trabalhos individuais, onde só o professor deve ler e pode
  Exercícios
                   no ambiente.                                     devolver resposta para o aluno.

                   Ferramenta que “dispara” e-mails para todos os   O envio de e-mail é uma importante ferramenta de comunicação entre professor-aluno e
                   usuários cadastrados na turma.                   aluno-aluno.

                   A ferramenta permite selecionar usuários         Como os e-mails são direcionados para a caixa de endereço pessoal dos alunos, é
                   individualmente ou grupos de usuários.           importante que o professor procure organizar o subject/assunto da mensagem com o
    E-mail
                                                                    nome de sua disciplina, por exemplo: INTRODUÇÃO A FILOSOFIA.

                                                                    Como os alunos têm vários professores em um semestre, procure sempre assinar seu e-
                                                                    mail. Ex: Profa. Luciana.

                                                                    Procure também utilizar textos objetivos, informativos.
                   Espaço para debate e interação sobre tópicos     O Fórum é uma importante ferramenta de interação entre professor-aluno e aluno-
                   importantes tratados no curso/disciplina, por    aluno.
                   meio de mensagens enviadas pelo professor e      É importante o professor elaborar dinâmicas para potencializar as interações entre os
                   participantes.                                   participantes, evitando a linearidade da comunicação, como por exemplo: dividir o fórum
    Fórum
                                                                    em linhas de discussão; criar métricas de participação, em que o aluno envia sua
                                                                    resposta e, em seguida, escolhe de outro participante para comentar;

                                                                    A mediação do professor também é fundamental, comentando, questionando,
                                                                    motivando, incentivando a leitura dos comentários, e a sua interação entre eles.



                                                                                                                                                    42
Ferramenta que possibilita a inserção de            O professor pode desenvolver atividades colaborativas pela galeria, solicitando a
                 arquivos multimídias com a publicação de            inserção de arquivos multimídias ou como entrega de atividades, análises, resenhas
   Galeria       comentários.                                        ilustrativas, entre outros.
                                                                     Um aspecto da ferramenta que é bastante positivo como aplicação pedagógica é a
                                                                     possibilidade de compartilhar e visualizar os arquivos, bem como a publicação de
                                                                     comentários. Caso o professor queira que a entrega seja individual, ele poderá utilizar a
                                                                     ferramenta Dropbox.
                 Ferramenta que permite a construção de um           A ferramenta permite ao professor diversificar os instrumentos de avaliação. As questões
                 banco de questões objetivas usando formatos         objetivas favorecem o acompanhamento sistemático dos conteúdos desenvolvidos.
                 diversificados como: verdadeiro e falso, múltipla
                 escolha, escolha múltipla, correspondência entre    O registro da avaliação no boletim favorece a criação de filtros que permitem ao
Gerenciador de   outros.                                             professor verificar questões mais acertadas, mais erradas, desempenho geral da turma,
    Testes                                                           possibilitando a análise e retomada das ações didático-pedagógicas.
                 As questões podem ser exportadas               e
                 reaproveitadas em outras turmas/disciplinas.

                 Os dados de avaliação dos alunos são
                 registrados no Boletim.
                 Ferramenta que permite a definição de               O professor pode utilizar a ferramenta, motivando o aluno a adicionar uma palavra ou
                 conceitos ou termos referentes aos conteúdos        termo e a sua descrição compartilhando com os outros usuários.
                 do curso/disciplina.
  Glossário
                                                                     A ferramenta possibilita também que o professor possa comentar as definições.
                 Ao construir o glossário, existe a opção de
                 deixá-lo público ou privado.
                 Permite ao professor, organizar seus alunos em      Para o acompanhamento pedagógico, é possível disponibilizar para cada grupo
                 grupos e atribuir a cada grupo atividades           ferramentas de interação como fóruns, chat, e-mail e troca de arquivos.
                 diferentes.
                                                                     É importante que o seu uso seja direcionado para atividades específicas que necessitem
                                                                     de acompanhamento, mediação e avaliação individualizada do grupo.
   Grupos
                                                                     A ferramenta de grupos é indicada para orientação de TCC e trabalhos interdisciplinares.




                                                                                                                                                       43
Área de publicação de mensagens, avisos,           Utilizada como importante recurso pedagógico, a área de Avisos é fundamental para
                   orientações.                                       estabelecer um ritmo de comunicação do professor com seus alunos.

                   Todos os avisos ficam registrados. Assim, é        O professor pode disponibilizar semanalmente orientações sobre o conteúdo das aulas,
                   possível rever todo o histórico, usando as         seus objetivos, atividades, cronogramas e prazos, ferramenta utilizada para entrega.
   Quadro de
                   opções:                                            Exemplo: fórum de interação, galeria, grupos entre outros.
    Avisos
                   Avisos postados nos últimos sete dias; avisos      Indicações de leitura e links interessantes são sugestões que podem potencializar seu
                   postados hoje; avisos postados nos últimos         uso pedagógico.
                   trinta dias; e todos os avisos postados.

                   Todas as mensagens publicadas podem ser
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Auto Avaliação e   um período de auto-avaliação de uma                comprometimento e desenvolvimento nas atividades desenvolvidas.
 Avaliação dos     determinada atividade desenvolvida pelos
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  • 1. PROJETO PEDAGÓGICO Pós-graduação Lato Sensu ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PARA A SUSTENTABILIDADE CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC Aprovada na 29ª Reunião do CONSEPE em 29.08.2011
  • 2. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 3 Identificação do curso ....................................................................................................... 4 1 CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 5 1.1 Público-alvo ............................................................................................................11 1.2 Objetivos .................................................................................................................11 1.3 Perfil do egresso .....................................................................................................12 2 CONCEPÇÃO CURRICULAR .................................................................................13 2.1 Estrutura curricular ..................................................................................................14 2.2 Trabalho de Conclusão de Curso e Metodologia da Pesquisa ................................16 2.3 Ementário................................................................................................................18 2.4 Equivalência de Componentes Curriculares ............................................................25 3 PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................................26 3.1 Metodologia de Ensino ............................................................................................26 3.2 Avaliação do Processo de Aprendizagem ...............................................................27 3.3 Sistemas de Comunicação ......................................................................................28 3.4 Material Didático .....................................................................................................29 4 PERFIL DA COORDENAÇÃO E DO CORPO DOCENTE.......................................30 4.1 Perfil do coordenador ..............................................................................................31 4.2 Perfil do corpo docente ...........................................................................................31 5 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................32 6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................34 ANEXOS..........................................................................................................................36 Componentes Curriculares Optativos ..............................................................................36 Libras ...............................................................................................................................36 Estágio ............................................................................................................................38 Infraestrutura ...................................................................................................................39 Requisitos Tecnológicos para Acesso aos Sistemas .......................................................39 Guia de Recursos Pedagógicos .......................................................................................40 2
  • 3. APRESENTAÇÃO O Senac São Paulo é uma das mais completas instituições educacionais do país. Com mais de 60 anos de história, na década de 1980, em atenção às demandas do mundo do trabalho estendeu sua atuação diferenciada, inovadora e diversificada também ao ensino superior com criação das Faculdades Senac. Em setembro de 2004 as Faculdades Senac São Paulo foram credenciadas como Centro Universitário pelo Ministério da Educação. Esse credenciamento fortaleceu seu posicionamento no rol das grandes instituições de ensino no país, consagrando a excelência da atuação na educação superior em três campi – Santo Amaro, situado na capital, Águas de São Pedro, Campos do Jordão, além das diversas unidades espalhadas pelo Estado de São Paulo – com a oferta de uma programação de cursos de graduação e pós-graduação diversificada. Em 2008, o Centro Universitário ampliou as possibilidades de oferta quando foi credenciado pela Portaria nº124 (22 de janeiro de 2008) para ofertar cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância, reafirmando a diversificação do seu modo de oferta, iniciada em outros níveis de ensino desde a década de 1940. No âmbito da pós-graduação lato sensu, o Centro Universitário Senac São Paulo vem se caracterizando por imprimir ao seu portfólio de cursos o comprometimento com a qualificação profissional de alto nível, atendendo a crescente demanda por formação continuada em várias áreas do conhecimento, em um contexto histórico marcado pela necessidade de aceleramento do tempo em razão das vertiginosas mudanças científicas e tecnológicas. Identidade que orienta a construção dos Projetos Pedagógicos de seus cursos, como o que ora apresentamos. Mais do que o cumprimento de uma exigência legal, este Projeto Pedagógico de Curso materializa a concepção do papel formativo da pós-graduação lato sensu para o Centro Universitário Senac. Nesse sentido, reflete sua compreensão do processo educativo centrado na formação, qualificação e aperfeiçoamento profissional em resposta às demandas sociais, comprometida com a cultura do empreendedorismo, do cidadão ético e socialmente responsável, por intermédio de práticas pedagógicas significativas e inovadoras, apoiadas na autonomia do aluno, e de um corpo docente altamente qualificado. 3
  • 4. Identificação do curso Nome do curso: Pós - graduação lato sensu Especialização em Gestão para a Sustentabilidade Certificação conferida: Especialista em Gestão para a Sustentabilidade Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - código nº 6.00.00.00-7 Modalidade: Presencial Documento de Autorização: Aprovada na xx ª Reunião do CONSUNI em xx.xx.xxxx Acompanhamento do PPC: 29ª Reunião CONSEPE, 29/08/2011 – Aprovação PPC Duração mínima1: 3 semestres letivos Duração máxima:2 6 semestres letivos Carga horária: Total Presencial EAD (20%) 366 horas 318 horas 48 horas 1 A determinação da duração do curso deve considerar o prazo mínimo e o máximo para integralização do curso pelo aluno. A duração mínima e a máxima devem sempre ser indicadas em semestres letivos. A duração mínima do curso poderá ser ampliada em razão de necessidades estruturais e/ou organizacionais da oferta de cada unidade. Por integralização entende-se o cumprimento com aprovação pelo aluno de todos os componentes da estrutura curricular, habilitando-o à certificação. 2 A duração máxima deverá corresponder ao dobro da duração mínima, se não houver disposição expressa em contrário, fixada por órgãos de representação profissional. Ultrapassado o prazo máximo para conclusão do curso, sujeitará o aluno a cursar eventuais adaptações curriculares. 4
  • 5. 1 CONCEPÇÃO DO CURSO Os novos desafios da sustentabilidade3 enfrentados pela sociedade contemporânea podem ser agrupados em dois grandes blocos: o primeiro engloba a crise social, econômica e ambiental e o segundo trata da mudança de paradigma de governança. Em relação ao primeiro bloco, crise social, econômica e ambiental, as temáticas tratadas ainda são as mesmas, como escassez e exploração de recursos naturais, poluição, desastres ambientais, imensas diferenças na distribuição de renda, pobreza, etc. O que modificou foi a escala, a velocidade e a complexidade em que as mudanças acontecem. A evolução do movimento ambientalista e das práticas empresariais tem sido alternada por avanços e retrocessos, ao contrário da evolução dos impactos no planeta, que parecem ter acelerado e alcançado um estágio de maior magnitude e persistência. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) 4 define como áreas prioritárias de atuação para os próximos anos: 1. mudança climática; 2. eficiência no uso dos recursos; 3. desastres e conflitos; 4. governança ambiental; 5. resíduos e substâncias perigosas; e 6. gerenciamento de ecossistemas: promoção da conservação e uso sustentável para elevar a qualidade de vida humana (bem estar). É fato que algumas temáticas ambientais tornaram-se prioridade, como é o caso da mudança climática oriunda do aquecimento global, devido ao uso indiscriminado de combustíveis fósseis e demais emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Entretanto, não é possível separar as questões econômicas, ambientais e sociais no diagnóstico dos dilemas a serem enfrentados. A visão de interdependência é dominante, pois um impacto ambiental sempre estará atrelado à condição social, econômica, e também, política. Nesse contexto, dois aspectos socioeconômicos são fundamentais para explicar a crise ambiental e procurar alternativas. Em primeiro lugar tem-se o consumo. A questão do consumo precisa ser pensada na perspectiva do desenvolvimento e da justiça social, sem perder de vista os desafios ambientais. As taxas atuais de relação de consumo entre os 3 Sustentabilidade define-se como “satisfazer as necessidades presentes sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras” (Comissão Bruntland, 1988). 4 PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Disponível em http://www.unep.org/, acessado no dia 3 de dezembro de 2010. Tradução livre dos autores.
  • 6. habitantes do planeta demonstram a disparidade entre aqueles que consomem muito pouco ou não consomem e outros que consomem em exagero. No caso do leite, base de muitas dietas alimentares, a diferença é de oito vezes, enquanto que para os automóveis chega a ser de 23,6 vezes.5 O segundo aspecto socioeconômico é o posicionamento da luta contra a pobreza a partir da preservação dos ecossistemas nos quais as populações pobres baseiam sua condição e meios de vida (econômica, cultural, social, etc.). Isto significa propor modelos de desenvolvimento socioeconômico que usufruam de serviços e produtos que melhorem as condições dos ecossistemas. O grande desafio é promover a melhoria de condições de vida, reduzir as diferenças sociais e econômicas, e simultaneamente reduzir e reparar os danos causados ao meio ambiente. Com uma população mundial de 6,7 bilhões de pessoas6, a questão não se encerra no debate sobre o crescimento populacional e sim no impacto que causamos sobre o planeta. A equação “impacto = população X riqueza X tecnologia” é colocada na mesa das políticas públicas econômicas e de desenvolvimento dos países. Mesmo com a crise econômica de 2008, fortaleceu-se cada vez mais o discurso de que é preciso agir imediatamente para que o planeta e a vida humana não fiquem comprometidos no presente e no futuro. A solução para os problemas gira em torno da economia verde e de baixo carbono e, nesse sentido, está diretamente vinculada à atuação das empresas privadas e governamentais, bem como às políticas públicas e ambientais. O segundo bloco, que trata dos desafios de governança, aponta para uma verdadeira “subversão” da ordem estabelecida e dos conceitos até então consolidados. Mais do que isso, impacta as estruturas de poder. Para que as organizações possam operar e usufruir das oportunidades da sustentabilidade, é preciso que reconheçam a necessidade de compartilhar o poder entre governos, empresas e sociedade civil, configurando assim a chamada governança tripolar7. O comportamento dos atores sociais altera-se conforme se ampliam as megamudanças nos ecossistemas, base da sobrevivência humana. As partes interessadas (stakeholders) das empresas - acionistas, ONGs ambientalistas e de defesa de direitos, sindicatos, mídia, clientes, entre outros - intensificam suas pressões sobre as organizações. Por outro lado, os governos aumentam a regulamentação e desenvolvem novas políticas públicas. Conforme os atores sociais ampliam sua compreensão dos desafios da sustentabilidade, os espaços para negociação e diálogo tornam-se mais complexos. 5 SACHS, I., VIEIRA, P. F. (Org.). Rumo a ecossocioeconomia: teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez Editora. 2007. p. 203. 6 ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009. p. xiiv. 7 ALMEIDA, F. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. p.129. 6
  • 7. E como as organizações se posicionam em meio a tantos desafios? O novo contexto organizacional e de sociedade atual é ilustrado por John Elkington por meio de sete revoluções.8 São revoluções da sociedade que determinaram as mudanças de paradigma em que as organizações estão inseridas hoje: 1. revolução de mercado: aumento da competitividade; 2. revolução de valores: novos valores mudando rapidamente na sociedade, mudança de opinião dos stakeholders; 3. revolução de transparência: aumento do volume de informação compartilhada e dificuldade de esconder fatos da sociedade; 4. revolução de tecnologia do ciclo de vida: mais importante do que o produto em si é a sua produção do “berço ao túmulo” e sua função na sociedade; 5. revolução de parcerias: muitos dos desafios são impossíveis de se endereçar individualmente, é preciso ser multissetorial; 6. revolução de tempo: o tempo longo assume um papel fundamental no planejamento e visão de futuro; e 7. revolução de governança corporativa: a sustentabilidade é assunto dos comitês de diretoria, que devem controlar a empresa de uma maneira mais efetiva. Por exemplo: (...) a Revolução sete solicitará (...) que os comitês corporativos comecem a entender todas as mudanças que provavelmente serão solicitadas pelo capitalismo stakeholder. O diálogo com o stakeholder tende a estar entre os mais importantes desses novos requisitos. 9 Outra maneira de compreender o novo ambiente dos negócios é analisar as diversas iniciativas globais que contextualizam a atuação das organizações. Essas iniciativas propõem padrões e códigos de conduta inspirando o setor privado como também governos e sociedade civil. No Brasil, uma referência de mercado relevante é o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa que completou cinco anos em 2010. A carteira, vigente até 30 de novembro de 2010, reunia 43 ações de 34 companhias. As ações representavam 15 setores e somavam R$730 bilhões em valor de mercado, o 8 ELKINGTON, J.. Canibais com garfo e faca. Tradução de Patricia Martins Ramalho. São Paulo: Makron Books, 2001.p. 3. 9 Idem, p.406. 7
  • 8. equivalente a 32,21% do valor de mercado total das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA10. Para as organizações, atuar nesse contexto complexo e inédito demanda novos conhecimentos e experiências. Mesmo porque não é uma simples adequação de serviços e produtos que se espera das lideranças do movimento da gestão para sustentabilidade e sim uma transformação traduzida em novos modelos de negócio. Não há consenso sobre as possibilidades da sociedade continuar nos atuais modos de produção e ainda promover o desenvolvimento sustentável. A visão crítica dos profissionais da área torna-se, portanto, fundamental. No mercado atual, as organizações apresentam diversas estratégias e modelos de gestão para endereçar os desafios da sustentabilidade apresentados acima. Independente de suas motivações originais, por consciência ou conveniência, o setor privado, o governo e a sociedade civil participam tanto da proliferação dos problemas socioambientais quanto da busca de soluções. Um dos principais motivadores desse movimento tem sido a competitividade entre as empresas, que buscam oportunidades de posicionamento no novo contexto global. Sua perenidade e seu papel na sociedade são questionados. Dentre diversas definições para sustentabilidade, Elkington (2001) conseguiu, por meio do conceito do triple bottom line (três pilares), esclarecer a nova agenda da sustentabilidade para as organizações. Ele definiu: (...) o desenvolvimento sustentável envolve a busca simultânea da prosperidade econômica, da qualidade ambiental e da igualdade social. As empresas que buscam a sustentabilidade precisam empenhar-se não somente na direção de uma única linha de resultados, a financeira, mas sim na linha dos três pilares.11 Gestão para a sustentabilidade, responsabilidade social empresarial (RSE), responsabilidade corporativa e responsabilidade socioambiental são variações conceituais com o objetivo de compreender a responsabilidade das organizações face aos impactos que geram na sociedade e no meio ambiente. Essas se misturam com as versões apropriadas pelas empresas em seus discursos apresentados ao mercado, como também com as falas de governos e de organizações da sociedade civil. 10 Dados sobre carteira de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) avaliados em 24 de novembro de 2009. Disponível em http://www.ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Conteudo&id=30, acessado em 26 de novembro de 2010. Entre essas destacam-se: Diretrizes da OCDE para Multinacionais (1976), Carta da Terra (1997), Protocolo de Kyoto (1997), Pacto Global (1999), Metas do Milênio (2000) e Princípios do Equador (2002).10 11 ELKINGTON, J.. Canibais com garfo e faca. Tradução de Patricia Martins Ramalho. São Paulo: Makron Books, 2001.p. 429. 8
  • 9. A origem destas definições encontra-se na década de 1970, no campo da administração. Há três correntes principais: ética nos negócios, Business Ethics; Business and Society, que busca compreender a visão sociopolítica da relação da empresa com a sociedade; e Social Issues Management, apresentando o extremo da visão instrumental. A corrente Business and Society dá origem à Teoria de Stakeholders, desenvolvida primeiramente por Freeman12 em 1984 que definiu stakeholder como “qualquer indivíduo ou grupo que pode afetar ou ser afetado pelas ações, decisões, políticas, práticas ou objetivos da organização”. No Brasil a definição dominante de RSE vem do Instituto Ethos: A RSE é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.13 Dentre tantas definições, pode-se concluir uma convergência de tópicos e assim considerar o que a gestão para a sustentabilidade das organizações deve contemplar: 1. ir além das obrigações legais; 2. considerar o desenvolvimento sustentável e interesses de longo prazo da sociedade; 3. incorporar expectativas dos stakeholders e análises de impacto econômico, ambiental e social nas operações e tomadas de decisão; 4. estar vinculada a sua forma de gestão, desde o planejamento estratégico até as áreas funcionais e relacionamentos.14 O momento econômico brasileiro é de projeção de cenários de crescimento e (...) prevê que a economia brasileira deve crescer cerca de 5% ao ano até a Olimpíada de 2016. (...) Algumas áreas estão em franca expansão e deverão capitanear o iminente boom na economia nacional. Impossível ignorar os investimentos da ordem de US$ 150 bilhões, até 2020, que a 12 FREEMAN apud CARROL & BUCHHOLTZ, 1999, p.66. CARROL, A. B; BUCHHOLTZ, A. K. Business & society: ethics and stakeholder management. Cincinnati, Ohio: South-Western College Publishing, 1999. Tradução livre dos autores. 13 ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009. p. 16. 14 ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009. p. 17. 9
  • 10. exploração do petróleo da camada pré-sal exigirá dos setores público e privado.15 Isso significa, na prática, um aumento na procura por capacitação profissional e reposicionamento no mercado pelos brasileiros que buscam aproveitar as oportunidades geradas por esses investimentos. Nesse cenário algumas profissões se destacam como, por exemplo, aquelas relacionadas à sustentabilidade. Atualmente setor governamental e sociedade civil também têm procurado profissionalizar-se nessa temática, pois possuem demandas de trabalho a serem endereçadas. Como exemplo de novas demandas, no ano de 2010 no Brasil foi lançado uma Instrução Normativa16 do governo federal para as chamadas “compras verdes” por parte de organizações públicas e privadas, governos estaduais e locais. É a compra de bens e serviços com critérios de sustentabilidade (integra critérios ambientais, sociais e econômicos a todos os estágios do processo de licitação) e busca incentivar tomadores de decisão e gestores sobre a oportunidade de engajar os governos locais e as instituições (hospitais, postos de saúde, escolas) nas compras sustentáveis.17 Pode-se citar também a nova Lei de Resíduos Sólidos18, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 201019. A principal força motriz da revisão pedagógica do curso foram as mudanças ocorridas nos últimos anos, tanto nos programas oferecidos pelas universidades e centros de pesquisa relacionados ao tema quanto nas organizações, na sociedade e no mercado de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade. Do ponto de vista dos cursos oferecidos, o Instituto Ethos compilou 35 cursos de especialização nas temáticas de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade em 2010. Portanto, houve a necessidade de atualizar-se frente à crescente concorrência e manter-se competitivo. O processo de reformulação do projeto pedagógico do curso concentrou-se em três aspectos. Primeiramente, na ampliação do escopo das temáticas econômicas, socioambientais e da sustentabilidade. A concepção anterior estava orientada pelo escopo específico da responsabilidade socioambiental, no entanto percebeu-se a necessidade de incluir novas competências e aprofundar outras, conforme as tendências e os desafios da sustentabilidade apontados pelas pesquisas acadêmicas e pelo mercado. O segundo aspecto da revisão considerou novos atores no público-alvo do 15 Guia de Pós-Graduação, Editora Segmento, matéria Mira Certeira. Disponível em http://guiadeposgraduacao.uol.com.br/materia.asp?id=4, acessado no dia 26 de novembro de 2010. 16 Secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2010. Instrução Normativa n.1, 19 de janeiro de 2010. 17 Idem. 18 Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. 19 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm, acessado em 26 de novembro de 2010. 10
  • 11. curso, pois além das empresas também há o interesse do setor público e de organizações da sociedade civil por capacitação nessas temáticas. Assim, o curso passou a abordar a gestão do ponto de vista das organizações de diversos setores e naturezas de atuação. E por fim, o terceiro aspecto englobou as metodologias de ensino- aprendizagem e estrutura curricular, vinculando os módulos ao passo a passo da elaboração de um projeto de intervenção de gestão para a sustentabilidade em uma organização, cujo resultado será o TCC. As etapas de planejamento, implementação, avaliação e comunicação características da atividade de elaboração de projetos de gestão dentro das organizações foram inseridas nas competências e agrupadas em módulos segundo a lógica gerencial. Em síntese, a base epistemológica que norteava o antigo curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em Responsabilidade Socioambiental Empresarial, criado em 2008, se altera para dar lugar ao novo curso que passa a ser intitulado Pós Graduação Lato Sensu Especialização em Gestão para a Sustentabilidade. 1.1 Público-alvo Profissionais com ensino superior completo, preferencialmente das áreas de Ciências Sociais ou Ciências Humanas, que atuem nos setores privado, público e na sociedade civil e apresentem interesse na incorporação dos valores e princípios da sustentabilidade na gestão de suas organizações. 1.2 Objetivos Formar profissionais para atuarem como líderes na incorporação dos princípios e valores da sustentabilidade na gestão das organizações, a partir de estratégias que considerem o contexto socioambiental, econômico, político e cultural e o envolvimento de todos os públicos interessados. 11
  • 12. 1.3 Perfil do egresso O egresso dessa especialização poderá atuar na consultoria, articulação, gestão e execução de iniciativas para a sustentabilidade das empresas e demais organizações do setor público e da sociedade civil, integrando e compondo equipes multiprofissionais e multifuncionais no sentido de fortalecer as ações nesse campo. Ao final do curso o aluno terá desenvolvido as seguintes competências: Produzir análises de contexto, analisar criticamente os modelos de gestão e cultura organizacional e identificar os interesses dos diversos públicos envolvidos na perspectiva dos valores e princípios da sustentabilidade, visando realizar diagnósticos e avaliações. Analisar as ferramentas socioambientais existentes (gestão, planejamento, avaliação, comunicação e prestação de contas) para avaliar sua adequação aos diversos contextos organizacionais. Planejar e estabelecer estratégias de atuação para integrar os princípios e valores da sustentabilidade na gestão das organizações. Elaborar projetos de intervenção na gestão das organizações em sintonia com os princípios e valores da sustentabilidade. 12
  • 13. 2 CONCEPÇÃO CURRICULAR Os processos que envolvem a atuação dos profissionais da área orientam a construção desse percurso curricular e estão representados em módulos, a saber: Módulo I - Análise de contexto da sustentabilidade; Módulo II - Ferramentas de gestão para a sustentabilidade; Módulo III - Gestão para a sustentabilidade e Módulo IV - Projeto de intervenção, oferecidos na sequência em que estão ordenados na estrutura curricular, exceto o Módulo IV que é ofertado transversal e simultaneamente aos demais. O Módulo I aborda a produção de análises de contexto, analisa criticamente os modelos de gestão e cultura organizacional e discute os interesses dos diversos públicos envolvidos na perspectiva dos valores e princípios da sustentabilidade, visando realizar diagnósticos e avaliações. O Módulo II analisa as ferramentas socioambientais existentes (planejamento, avaliação, comunicação e prestação de contas) para avaliar sua adequação aos diversos contextos organizacionais. O Módulo III planeja e discute estratégias de atuação para integrar os princípios e valores da sustentabilidade na gestão das organizações. E finalmente, o Módulo IV, orienta a elaboração de projetos de intervenção para a gestão das organizações em sintonia com os princípios e valores da sustentabilidade. Oferecido em parte a distância, perpassa todos os módulos, criando condições para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, desde o Módulo I. Prevê também seis horas de orientação presencial por grupo. Todos os módulos estão conectados a esse que integra os temas e provoca a reflexão crítica dos alunos na relação com seu processo de aprendizagem, culminando na materialização do TCC. 13
  • 14. 2.1 Estrutura curricular Carga Carga Carga Módulos Competências horária horária à horária Presencial Distância Produzir análises de contexto, analisar criticamente os modelos de gestão e cultura I - Análise de organizacional e identificar os contexto da interesses dos diversos públicos 108h ---- 108h sustentabilidade envolvidos na perspectiva dos valores e princípios da sustentabilidade, visando realizar diagnósticos e avaliações. Analisar as ferramentas socioambientais existentes II - Ferramentas (planejamento, avaliação, de gestão para comunicação e prestação de 104h ---- 104h a contas) para avaliar sua sustentabilidade adequação aos diversos contextos organizacionais. Planejar e estabelecer III - Gestão estratégias de atuação para para a integrar os princípios e valores 76h ---- 76h sustentabilidade da sustentabilidade na gestão das organizações. Elaborar projetos de intervenção IV - Projeto de para a gestão das organizações 24h 48h 72h intervenção em sintonia com os princípios e valores da sustentabilidade. 312h 48h Subtotal 360 Trabalho de Conclusão de Curso 6 Carga Horária Total do Curso 366 14
  • 15. Esquema de oferta dos módulos Carga horária Módulo 1º período 2º período 3º período por módulo I 108h II 104h III 76h IV 72h Orientação presencial TCC 6h por grupo Carga horária total 366h Gráfico evolutivo das competências Gestão para a Sustentabilidade Módulo I Módulo II Módulo III Projeto TCC Módulo IV - Projeto 15
  • 16. 2.2 Trabalho de Conclusão de Curso e Metodologia da Pesquisa Para obtenção do título de especialista, além de cursar e obter aprovação em todos os módulos do currículo, o aluno deverá desenvolver e obter aprovação no TCC, componente curricular obrigatório em cursos de pós-graduação lato sensu, conforme exigência do Ministério da Educação. Para obtenção do título de especialista, além de cursar e obter aprovação em todos os módulos do currículo, o aluno deverá desenvolver e obter aprovação no TCC, componente curricular obrigatório em cursos de pós-graduação lato sensu, conforme exigência do Ministério da Educação (MEC). Tendo em vista a natureza e vocação do curso de Especialização em Gestão para a Sustentabilidade, o TCC deverá ser desenvolvido na forma de um Plano de Intervenção. Para isso, serão constituídos grupos de no máximo três alunos. Cada grupo terá, durante o desenvolvimento do TCC, seis horas de orientação do professor designado como orientador. O TCC será desenvolvido ao longo do curso no Módulo IV. Será elaborado a partir das diversas reflexões, registros, sínteses e projetos entregues ao longo do curso. O TCC assumirá a forma de um Plano de Intervenção em uma organização real, simulando a implantação de um projeto de gestão para a sustentabilidade. A escolha da organização ficará a critério do grupo, devendo ser avalizada pela coordenação do curso. A produção de textos e a construção constante e paulatina do TCC serão requeridas durante todo o curso, portanto, concomitantes ao desenvolvimento dos módulos I, II e III, e visam avaliar continuamente o desenvolvimento do aluno através de sua produção intelectual, ao mesmo tempo em que promovem sua formação. As etapas do desenvolvimento do TCC deverão estar em consonância com a oferta dos módulos de forma que esses possam subsidiar sua construção. O componente curricular Elaborar projetos de intervenção para a gestão das organizações em sintonia com os princípios e valores da sustentabilidade – 48 horas, será realizado por meio do ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, onde são disponibilizados os seus respectivos recursos didáticos. Esses componentes curriculares dispõem de situações de aprendizagem compostas por textos, recursos e atividades que se desenvolvem por meio de ferramentas que possibilitem a interação e colaboração entre os participantes da turma. 16
  • 17. Nos componentes curriculares à distância a avaliação do aluno baseia-se nas atividades realizadas no ambiente virtual e na avaliação final. Em relação às atividades a distância, alguns critérios orientam a avaliação da aprendizagem do aluno: Participação ativa do aluno no ambiente virtual. Qualidade da participação, demonstrando coerência nas intervenções. Realização de atividades solicitadas e sua correção e/ou complementação quando sugerida pelo professor. Cumprimento dos prazos estipulados para as tarefas propostas. Uso das ferramentas e recursos do ambiente de forma adequada e para os fins propostos no componente curricular. A avaliação final deve ser realizada presencialmente e ter peso superior às atividades desenvolvidas no ambiente virtual. O instrumento deverá ser escolhido pelo docente de acordo com os objetivos de aprendizagem a serem avaliados. 17
  • 18. 2.3 Ementário Módulo I: Análise de contexto da sustentabilidade Carga Horária: 108 h Ementa Apresenta histórica e criticamente o contexto social, cultural, político, econômico e ambiental, organizando os temas de forma a facilitar a compreensão dos desafios da sustentabilidade no contexto organizacional, dessa forma discute: dimensão social e cultural: histórico dos acordos nacionais e internacionais, legislação, desenvolvimento da sociedade civil organizada (movimentos sociais, redes sociais, etc.), diálogo social, indicadores de desenvolvimento social e humano, cidadania, pobreza e direitos humanos e outros; dimensão política: ambiente legal, Constituição de 1988 (histórico) e direitos humanos, papel dos Conselhos, novos modelos de governança, influências e perspectivas da concepção de Estado sobre os direitos do cidadão e outros; dimensão econômica: desenvolvimento dos mercados nacional e internacional, crise econômica, globalização, acordos de comércio, novos arranjos produtivos, empreendedorismo social, inovação tecnológica, economia de baixo carbono, estatísticas e indicadores econômicos (oficiais e alternativos), questões do desenvolvimento territorial integrado e sustentável e suas interfaces com as políticas públicas, critérios socioambientais para atribuição de crédito/project finance – Princípios do Equador, critérios do IFC, BNDES; índices de bolsas, relatórios do mercado e prêmios, benchmark e rankings, SRI (social responsible investments) e outros; dimensão ambiental: movimentos ambientais, acordos nacionais e internacionais, legislação (estudo de impacto ambiental, Política Nacional de Resíduos Sólidos, etc.), estatísticas e indicadores ambientais, desafios ambientais contemporâneos (esgotamento dos recursos naturais, aquecimento global, consumo e estilo de vida da sociedade, etc.), crimes ambientais, risco e outros. Apresenta o contexto organizacional, abordando os seguintes temas: teoria, conceitos, dilemas, valores, princípios, modelos e estratégias da gestão para a sustentabilidade e outros; aprendizagem e cultura organizacional: análise das culturas organizacionais; adaptação dos projetos às diferentes culturas, e outros; campo de ação do gestor: capacidade de diálogo, gestão de conflitos, mercado, barreiras e oportunidades de intervenção e outros. 18
  • 19. Aborda as questões de desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade; a relevância das práticas econômicas, sociais e ambientais e suas relações com as culturas locais e globais; a teoria de sistemas complexos, compreendendo as diversidades regionais, diferentes visões e atores em relacionamento; introduz a noção de partes interessadas. Bibliografia básica ADAM, J. Risco. São Paulo: Editora Senac, 2009. ADIZES, I. Gerenciando os ciclos de vida das organizações. São Paulo: Pearson- Prentice Hall, 2004. CROMPTON, T. Common Cause - The Case for Working with our Cultural Values, WWF-UK, setembro 2010, disponível em http://assets.wwf.org.uk/downloads/common_cause_report.pdf/ ELKINGTON, J. Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron Books, 2001. HENDERSON, H. Mercado Ético: a força do novo paradigma empresarial. São Paulo: Cultrix Amana-Key, 2007. JACOBI, P. R.; MONTEIRO, F.; FERNANDES, M. L. B. (orgs.) Educação e Sustentabilidade - caminhos e práticas para uma educação transformadora. São Paulo: Evoluir Cultural, 2009. LÉLÉ, S. Sustainable development: a critical review. World Development. London: Pergamon Press, v. 19, n. 6, 1991. MACHADO Filho, C. P. Responsabilidade social e governança: o debate e as implicações. São Paulo: Editora Thomson, 2006. MAKOWER, J. A economia verde: descubra as oportunidades e os desafios de uma nova era dos negócios. São Paulo: Gente, 2009. SACHS, I. Desenvolvimento includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. VEIGA, J. E. da. Sustentabilidade: a legitimação de um novo valor. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2010. Bibliografia Complementar ALIGLERI, L., ALIGLERI, L. A., KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e do negócio. São Paulo: Editora Atlas. 2009. ALMEIDA, F. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. (CEBDS). Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2007. ANTAS Jr., R. M.; DOWBOR, L.; SILVA, H. Desafios do consumo. Petrópolis: Vozes, 2007. BECK, U. O que é a globalização? Equívocos da globalização. Resposta à globalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 19
  • 20. CARROL, A. B; BUCHHOLTZ, A. K. Business & society: ethics and stakeholder management. Cincinnati, Ohio: South-Western College Publishing, 1999. DANIEL, B.; MOGGI, J. O espírito transformador: a essência das mudanças organizacionais do século XXI, 2.ed. São Paulo: Editora Gente, 2000. DOWBOR, L. A reprodução social: descentralização e participação: as novas tendências. Vol. III. Petrópolis: Vozes, 2003. ESTY, D. C. e WINSTON, A. S. O verde que vale ouro: como empresas inteligentes usam a estratégia ambiental para inovar, criar valor e construir uma vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. GIDDENS, A. A terceira via: reflexões sobre o impasse político atual e o futura da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 2001. HAWKEN, P.; LOVINS, A.; LOVINS, L. H. Capitalismo Natural: criando a próxima Revolução Industrial. São Paulo: Cultrix Amana-Key, 1999. HERZ, M. & HOFFMAN, A. R. Organizações Internacionais: história e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MORIN, E. O método 6: ética. Rio Grande do Sul: Editora Sulina, 2005. SECRETAN, L. H. K. Um nível acima: construindo organizações que estimulem a excelência. São Paulo: Cultrix, 2002. TORO, J. B. A construção do público: cidadania, democracia e participação. São Paulo: Senac, 2005. 20
  • 21. Módulo II - Ferramentas de gestão para a sustentabilidade Carga horária: 104 h Ementa Apresenta e analisa as ferramentas socioambientais existentes, assim como as tendências mais atuais, no âmbito do planejamento, da avaliação, da comunicação e da prestação de contas no contexto da gestão das organizações. Avaliação: cultura de avaliação; indicadores de avaliação; construção de indicadores e outros; Comunicação e prestação de contas: balanço social, relatórios GRI, accountability e outros; Gestão ambiental: licenciamento ambiental, licenças voluntárias, contabilidade ambiental, SGA, SGI, auditoria ambiental, certificação ambiental, ecodesign, ecoeficiência, logística reversa e outros; Gestão e planejamento para a sustentabilidade: cadeias produtivas setoriais; governança multistakeholder e novos formatos de governança; SA8000; ISO 26000, análise de tangíveis e intangíveis; SIGMA; TNS, e outros; Engajamento de partes interessadas (stakeholder engagement): teoria, definições, principais metodologias de aplicação, ferramentas e normas; painéis de partes interessadas e outros. Bibliografia básica ACCOUNTABILITY: Institute of Social and Ethical Accountability. Disponível em: <http://www.accountability.org>. Acesso em: 26 nov. 2011. BARBIERI, J. C. e SIMANTOB, M. A. Organizações inovadoras sustentáveis: uma reflexão sobre o futuro das organizações. São Paulo: Editora Atlas, 2007. CERQUEIRA, J. P. de. Sistemas de gestão integrados: ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, SA 8000, NBR 16001: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. DEMAJOROVIC, J.; VILELA, A. Modelos e ferramentas de gestão ambiental; desafios e perspectivas para as organizações. São Paulo: Editora Senac, 2010. LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. 2. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2009. 21
  • 22. RIBEIRO NETO, J. B. M.; TAVARES, J. da C.; HOFFMANN, S. C. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho. 2. ed., São Paulo: Senac São Paulo, 2008. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócio focadas na realidade brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia complementar BELLEN, H. M. V. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. DONALDSON, T.; PRESTON, L. E. The stakeholder theory of the corporation: concepts, evidence and implications. The Academy of Management Review, 1995. ETHOS, Instituto. Critérios essenciais de Responsabilidade Social Empresarial e seus mecanismos de indução no Brasil. São Paulo: Ethos, 2008. LOUETTE, A. Gestão do conhecimento: compêndio para sustentabilidade, ferramentas de gestão da responsabilidade socioambiental. São Paulo: Antakarana Cultura, Arte e Ciência, 2007. _____________ Indicadores de Nações: uma contribuição ao dialogo da sustentabilidade: Gestão do conhecimento. São Paulo: Antakarana Cultura, Arte e Ciência, 2007. THE SIGMA PROJECT. Disponível em: < http://www.projectsigma.co.uk>. Acesso em: 26 nov. 2010. 22
  • 23. Módulo III – Gestão para a sustentabilidade Carga horária: 76 h Ementa Discute planejamento de intervenções e estratégias organizacionais na perspectiva da incorporação da gestão para a sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. Aborda, considerando os princípios e valores da sustentabilidade, formulação de estratégias, processos de gestão (estruturas organizacionais e processos decisórios, princípio de melhoria contínua, estágio de desenvolvimento da gestão), questões da governança corporativa, da liderança, da inovação, do financiamento, da adesão das partes interessadas, da aprendizagem organizacional e da educação para a sustentabilidade, mobilização e engajamento, avaliação e construção de indicadores de monitoramento, comunicação e prestação de contas e outros. Discute alternativas de inserção da gestão para a sustentabilidade no âmbito das organizações e apresenta modelos integradores, por meio da análise de casos. Discute o perfil do profissional que atua na incorporação dos princípios e valores da sustentabilidade nas organizações. Bibliografia básica AMARAL, S. P. Sustentabilidade ambiental, social e econômica nas empresas: como entender, medir e relatar. São Paulo: Tocalino, 2005. BRITO, R. P.; BERARDI, P. C. (2010). "Vantagem competitiva na gestão sustentável da cadeia de suprimentos: um metaestudo." Revista de Administração de Empresas 50(2): 155-169. BUENO, W. C. Comunicação empresarial: políticas e estratégias. São Paulo: Saraiva, 2009. CAPRA, F. As conexões ocultas. Ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix Amana Key, 2003. ETHOS, Instituto. Guia de compatibilidade de ferramentas. São Paulo: Ethos, 2004. GRLI – Globally Responsible Leadership Initiative. Liderança globalmente responsável: um chamado ao engajamento. European Foundation for Management Development, 2005. HART, S. L.; MILSTEIN, M. B. “Criando valor sustentável”. RAE Executivo. vol. 3,n. 2. mai/jul 2004: 65-79. HITT, M.; IRELAND, D.; HOSKISSON, R. E. Administração e estratégia. São Paulo: Thomson, 2003. 23
  • 24. JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. Campinas: Editora Alínea, 2004. SENGE, P.; SERRA, A. C. da C.. A revolução decisiva: como indivíduos e organizações trabalham em parceria para criar um mundo sustentável. Rio de Janeiro: Campus, 2009. Bibliografia complementar HART, S. L., (1995). “The natural-resource-based-view of the firm”, Academy of Management Review, 20: 986-1014. HART, S. L.; SHARMA, S. Engaging fringe stakeholders for competitive imagination. Academy of Management Executive, 2004. KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999. ______________ Marketing social: Estratégia para alterar o comportamento público. Rio de Janeiro: Campus, 1992. ORSATO, R. J. (2006). Competitive environmental strategies: When does it pay to be green?, California Management Review, v. 48, n. 2: 127-143. PORTER, M. E.; LINDE, C. van der. Green and Competitive: Ending The Stalemate, Harvard Business Review, 73(5): 120-134, 1995. RIFKIN, Jeremy. A era do acesso. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. SHRIVASTA, P. Environmental Technologies and Competitive Advantage. Strategic Management Journal, 16 (summer special issue):183-200, 1995. Módulo IV: Projeto de intervenção Carga horária: 72 h (24h presenciais + 48 h a distância) Ementa Apresenta metodologias de pesquisa e elaboração de projeto. Tem carga horária total de 72h, sendo 24h presenciais e 48h a distância. A carga horária será distribuída ao longo dos três módulos do curso. Elabora um plano de intervenção de gestão para a sustentabilidade em uma organização que resultará no TCC, integrando os conteúdos de cada módulo, tais como: Módulo I: Análise de contexto interno e externo de uma organização visando elaboração de diagnóstico de problemas e identificação de desafios para a incorporação dos princípios e valores da sustentabilidade na gestão. 24
  • 25. Módulo II: Análise das principais ferramentas socioambientais do mercado, suas categorias, funcionalidades e limites na organização selecionada. Módulo III: Oferece as bases metodológicas para o desenvolvimento do projeto de intervenção. Bibliografia básica CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GODOI, C. K.; MELLO, R. B. Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2010. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez. 2007. 2.4 Equivalência de Componentes Curriculares QUADRO DE EQUIVALENCIAS ENTRE MÓDULOS Currículo de 2012 C/H Currículos Anteriores C/H Módulo I - Análise dos contextos sociocultural, Modulo I: Análise de contexto da 108h político, econômico e ambiental e a 128h sustentabilidade Responsabilidade Social. Módulo II: Ferramentas de gestão para a Modulo II – Avaliação e comunicação como 104h 116h sustentabilidade estratégias de gestão de relacionamento Módulo III – Gestão de Responsabilidade Modulo III: Gestão para a sustentabilidade 76h 128h Socioambiental Empresarial Módulo IV: Projeto de intervenção 72h Não há equivalência 25
  • 26. 3 PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 3.1 Metodologia de Ensino O modelo educacional pautado pelo desenvolvimento de competências exige a significação da aprendizagem no contexto da vivência dos processos profissionais. Visando atender a essa disposição, o desenvolvimento do curso será permeado pelo Módulo IV - Projeto de Intervenção, cujo produto será um plano de intervenção que visa integrar as competências construídas ao longo de cada módulo e provocar a reflexão crítica dos alunos em relação ao seu processo de aprendizagem, resultando no desenvolvimento e aprofundamento contínuo das práticas profissionais. O processo de ensino aprendizagem vai além da sala de aula, visto que está fundamentado na autonomia do aluno e de tal modo, pressupõe o envolvimento com estudos prévios, realização de pesquisas, leituras, trabalhos individuais e em grupo, atividades em bibliotecas, definidas no plano de ensino e orientadas pelo professor, que vão além do tempo e do espaço da escola como forma de preparação e complementação. Com essa orientação metodológica, o curso tem como princípio pedagógico a autonomia na aprendizagem, que se expressa no desenvolvimento da capacidade de pesquisa e análise, reflexão sobre a prática, busca de soluções e tomada de decisão a respeito dos problemas diagnosticados. Nesse sentido, tanto as aulas presenciais como aquelas realizadas a distância devem abranger situações diversificadas, que possibilitem ao aluno o contato com situações reais ou simuladas, de acordo com as características de cada módulo. Destacam-se as seguintes estratégias metodológicas e recursos de aprendizagem: Debates sobre temas relevantes e conjunturais da área. Estudo de casos relacionados aos temas estudados pelos alunos. Incentivo a participação dos alunos em eventos da área. Palestras e diálogos com profissionais da área. Produção em equipe Recursos audiovisuais e multimídia Para garantir a articulação entre as diferentes competências, o coordenador do curso acompanha e avalia a evolução de cada módulo e o desenvolvimento do projeto pelos 26
  • 27. alunos, interagindo com os demais docentes para as adaptações e mudanças necessárias. 3.2 Avaliação do Processo de Aprendizagem A avaliação do aluno será contínua, realizando-se ao longo do curso. Nesse sentido, contempla momentos devolutivos, procurando assegurar oportunidades de ajustes, correções e aprofundamento em seu trabalho. O acompanhamento em sala de aula, a distância e nos momentos de orientação presencial (6 horas por grupo) compõe a avaliação do aluno. Objetivamente, a avaliação contínua da produção dos alunos deve levar em consideração: comportamento metodológico e científico; capacidade de articulação dos conhecimentos da área; capacidade de síntese, análise e crítica; comunicação de ideias (expressão escrita, gráfica, verbal); participação e atitude em grupo; ética; criatividade e empreendedorismo; além do cumprimento dos prazos e apresentação formal das entregas solicitadas em cada Módulo e do TCC. Cabe ao professor responsável pela orientação explicitar esses indicadores no Plano de Curso, a ser dado ao conhecimento prévio dos alunos. O acompanhamento continuo do desenvolvimento de um projeto de intervenção de gestão para a sustentabilidade em uma organização e as demais entregas e atividades propostas no curso facilitam a avaliação ao mesmo tempo em que propiciam a construção dos conhecimentos. Haverá entregas de trabalhos referentes aos conteúdos tratados e avaliação da participação nos módulos I, II e III. Os trabalhos, de todos os módulos, deverão ser entregues no ambiente virtual oferecido pelo Módulo IV desenvolvido em paralelo com esses módulos. A avaliação do Módulo IV será o desenvolvimento e entrega final do TCC, em formato impresso e eletrônico, e apresentação pública presencial. 27
  • 28. 3.3 Sistemas de Comunicação Com o crescimento do uso da internet nos mais diversos segmentos sociais, e o aumento da demanda por projetos educacionais em educação a distância, novos espaços virtuais têm sido estruturados, para facilitar o processo de armazenamento de dados e informação, distribuição de material didático e os processos de comunicação e interação. Podemos entender os ambientes virtuais de aprendizagem como um sistema que fornece o meio tecnológico para a realização de estratégias de ensino e aprendizagem a distância. O Blackboard foi adotado pelo Centro Universitário Senac São Paulo como ambiente virtual de aprendizagem, no qual é possível organizar situações de aprendizagem a partir da disponibilização de conteúdos, recursos multimídia e atividades, gerenciar a participação dos alunos e professores por meio de suas ferramentas de controle e acompanhamento, e promover a interação entre os participantes em suas ferramentas de registro, comunicação, interação e colaboração. O Centro Universitário Senac São Paulo também utiliza um sistema de webconferência, denominado Adobe Connect, cujo objetivo é promover a interação entre os participantes dos cursos e intensificar a comunicação entre professor-aluno e entre alunos. O sistema de webconferência permite o desenvolvimento de conferências via Internet, podendo associar a interação por vídeo, áudio, chat, apresentação de arquivos digitais, espaços de colaboração, entre outras oportunidades de interação, utilizadas segundo estratégias didáticas dos docentes e coordenadores. As sessões de webconferência ocorrem em tempo real (on-line/síncrona) e podem ser gravadas e, portanto, disponibilizadas aos alunos que não puderem participar da sessão sincronicamente ou que queiram revê-las. Por fim, o Portal do Aluno é outro sistema que visa aprimorar a comunicação entre alunos, docentes e a administração do Centro Universitário Senac. Por meio dele, o aluno pode acessar o Manual do Aluno, checar agenda, consultar notas e faltas, documentos acadêmicos, acessar o ambiente virtual do seu curso, informações acadêmicas, acionar o suporte técnico, verificar pagamentos, eventos e oportunidades de estágios, além de informar-se sobre o que acontece na instituição. 28
  • 29. 3.4 Material Didático Os materiais educacionais são desenvolvidos considerando práticas pedagógicas inovadoras, que estimulam a construção de conhecimento pelo aluno e o desenvolvimento das competências previstas no Projeto Pedagógico. De acordo com esta visão, busca-se elaborar materiais que fortaleçam a autonomia dos alunos na aprendizagem e desenvolvam a capacidade crítica, a criatividade e a iniciativa. Considerando esta perspectiva pedagógica, as tecnologias são usadas para provocar o aluno a estabelecer suas próprias relações, com base nos conceitos apresentados e seus conhecimentos prévios. Para atingir este fim, o processo de desenvolvimento dos materiais didáticos é iniciado com o levantamento das especificidades da área em questão. Reuniões entre a equipe multidisciplinar, composta por designers educacionais, desenvolvedores multimídia, coordenação da área específica, professores especialistas e coordenação acadêmica, são realizadas para o desenho de situações de aprendizagem que incluam conteúdo, recursos multimídia e atividades, bem como o formato dos materiais que se adaptam aos fundamentos teóricos e práticos da área e às características dos alunos. Os materiais educacionais escolhidos ou desenvolvidos pelo Centro Universitário Senac São Paulo têm o intuito de promover, com fundamento na ciência e tecnologia, a constituição e o desenvolvimento de competências profissionais gerais e específicas descritas no Projeto Pedagógico, bem como o estímulo à produção acadêmica, criatividade, transformação e humanização das relações produtivas. Além disso, como recurso formativo, ele deve integrar a teoria com os problemas e as situações reais de vida e trabalho, e, também, estabelecer inter-relações entre as diferentes áreas de conhecimento e as atividades profissionais. Como alternativa para oferecer sempre materiais coerentes com sua visão educacional, a instituição, tanto nos programas da graduação quanto da pós-graduação, optou em privilegiar o uso de materiais digitais ao invés dos impressos, os quais podem ser desenvolvidos, por professores especialistas, de acordo com as especificidades de cada componente curricular; adquiridos em acervos digitais ou pesquisados pelos professores e membros da equipe pedagógica para servirem de material complementar. O Centro Universitário Senac São Paulo também entende que existem materiais impressos que são referências para as áreas e, por isso, os adota em sua Bibliografia Básica para que os conceitos-chaves e as intenções formativas de cada curso sejam preservados. No ambiente virtual de aprendizagem os materiais são organizados em pastas, específicas para cada componente, onde o aluno encontra a apresentação geral (ementa, professor-autor, temas abordados, bibliografia básica e complementar), textos-base, 29
  • 30. recursos variados (ex. aulas narradas, infográficos interativos, revistas eletrônicas, vídeos, entrevistas, podcasts), atividades e materiais complementares. Para viabilizar o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem, são disponibilizadas ferramentas de interação (fórum, galeria, exercícios, diário, testes), de informação e comunicação (perfil, e-mail) e de controle (minhas avaliações), que viabilizam a participação de alunos e professores, a troca de informações e experiência e o acompanhamento do desempenho ao longo do processo. Com o objetivo de orientar os alunos, um guia com as informações é disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem. Este material aborda as informações básicas da instituição, do curso, das formas de avaliação, dos pré-requisitos e dicas de estudo a distância e disponibiliza os contatos dos responsáveis pela área acadêmica, pelo curso e pelo apoio ao aluno. 4 PERFIL DA COORDENAÇÃO E DO CORPO DOCENTE Em atendimento às exigências estabelecidas pelo MEC, o corpo docente de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, do Centro Universitário Senac, deverá ser constituído por professores especialistas ou de reconhecida capacidade técnico-profissional, sendo que 50% (cinquenta por cento) destes, pelo menos, deverão apresentar titulação de mestre ou de doutor obtido em programa de pós-graduação stricto sensu, reconhecido pelo MEC. Atendendo aos mesmos padrões de qualidade, embora a Resolução CNE/CES 1/2007, que estabelece as normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, não faça qualquer referência ao coordenador do curso, devem-se ser consideradas como necessárias, no mínimo, os mesmos requisitos estabelecidos para o corpo docente. 20 20 BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 1, de 8 de junho de 2007. Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces001_07.pdf. Acesso em: 20 Mai. 2011. 30
  • 31. 4.1 Perfil do coordenador Titulações: Bacharelado, preferencialmente, em Administração e/ou Comunicação Social e/ou, Engenharia e/ou Ciência Econômicas e/ou Direito e/ou Licenciatura em Pedagogia e/ou Tecnologia em Gestão Ambiental, com Pós-graduação stricto sensu nas áreas de Ciências Sociais ou Humanas. Experiência acadêmica: Atuação como docente no ensino superior. Experiência profissional: profissional em áreas correlatas à Sustentabilidade e vivências de coordenação de projetos educacionais. 4.2 Perfil do corpo docente Módulos I, II e III Titulações: Bacharelado, preferencialmente, em Administração e/ou Comunicação Social e/ou Engenharia e/ou Ciências Econômicas e/ou Direito e/ou Licenciatura em Pedagogia e/ou Tecnologia em Gestão Ambiental, com Pós-graduação stricto sensu nas áreas de Ciências Sociais e/ou Humanas. Experiência acadêmica: Atuação como docente no ensino superior Experiência profissional: profissional em áreas correlatas a Sustentabilidade. Módulo IV Titulação: Bacharelado, preferencialmente, em Administração e/ou Comunicação Social e/ou Engenharia e/ou Ciências Econômicas e/ou Direito e/ou Licenciatura em Pedagogia e/ou Tecnologia em Gestão Ambiental, com Pós-graduação stricto sensu nas áreas de Ciências Sociais e/ou Humanas. Experiência acadêmica: Atuação como docente no ensino superior. Experiência profissional: profissional em áreas correlatas a Sustentabilidade. Domínio de uso de ambientes virtuais, prática de pesquisa e vivência em orientação de projetos. 31
  • 32. 5 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A implantação do processo de avaliação é fruto de uma política de qualidade pela qual a instituição tem se pautado ao longo de décadas, desde quando algumas de suas unidades ainda funcionavam como faculdades isoladas. Para contribuir nessa trajetória, a Diretoria de Avaliação Institucional, criada em 2004 quando do credenciamento, pelo Ministério da Educação (MEC), como Centro Universitário, tem como propósito criar uma cultura de avaliação permanente, capaz de fornecer um diagnóstico sobre a qualidade dos serviços educacionais em todo os níveis de ensino oferecidos pela instituição, que revertam em melhorias pedagógicas efetivas e de gestão estratégica. Nesse sentido, suas tarefas buscam potencializar a gestão estratégica e subsidiar tomadas de decisões pelas equipes de desenvolvimento, coordenação e supervisão, incentivando e sinalizando ações de melhorias que ratifiquem as responsabilidades, a missão e os valores da marca Senac. A Diretoria de Avaliação Institucional também tem como atribuição essencial fornecer os aportes técnicos e operacionais necessários para que a Comissão Própria de Avaliação (CPA) cumpra suas atribuições legais. A CPA do Centro Universitário Senac foi instituída, em 2004, para atender as exigências da Lei Federal nº. 10.861, de 14/04/2004, atuando desde então de maneira autônoma na coordenação, planejamento e execução do processo de avaliação interna (autoavaliação), sistematizando e disponibilizando informações/resultados, elaborando relatórios, pareceres e recomendações, visando a excelência acadêmica e o desenvolvimento institucional. Considerando a necessária abrangência e a busca da qualidade institucional, a CPA juntamente com as Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs), constituídas e em funcionamento nas unidades de ensino descentralizadas atendem as demandas locais. A Diretoria de Avaliação Institucional, a CPA e as CSAs respondem conjuntamente pela avaliação do Centro Universitário, construída com base em alguns princípios norteadores do Sistema Nacional de Ensino Superior – SINAES. Estas instâncias atuam com todos os processos da avaliação institucional, seja pela avaliação interna (autoavaliação) definindo as ações e metodologias a serem aplicadas sistematicamente seja pela avaliação externa (atuação regulatória do MEC), acompanhando o desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos. A avaliação institucional do Centro Universitário prima pela busca constante da qualidade do ensino para tanto trabalha fundamentalmente nas seguintes dimensões: dimensões: 32
  • 33. projeto pedagógico, infraestrutura, corpo docente, coordenação de curso, corpo técnico administrativo e evolução profissional de alunos e egressos. Além da aplicação de pesquisas, a Instituição conta também com o Canal Aberto- a Ouvidoria do Senac SP, ferramenta de comunicação criada exclusivamente para receber as reclamações, as sugestões e os elogios de nossos alunos, que se manifestam por meio de formulários impressos, mensagens eletrônicas e/ou contato via 0800. A Diretoria de Avaliação Institucional é responsável pela gestão e pela operacionalização do Canal Aberto em todas as unidades. Todos os instrumentos de pesquisa e avaliação utilizados têm como propósito explicitar aspectos de excelência, de necessidades de melhorias, sucessos/insucessos, dificuldades no acesso à informação, satisfação/insatisfação. Os resultados dos processos avaliativos, internos e externos, são tomados como aportes para a gestão acadêmica e administrativa, bem como alimentam a busca contínua pela excelência no ensino, a melhoria dos processos internos e o desenvolvimento de novos cursos e programas. 33
  • 34. 6 REFERÊNCIAS GUIA DE PÓS-GRADUAÇÃO. Matéria mira certeira. Editora Segmento . Disponível em: < http://guiadeposgraduacao.uol.com.br/materia.asp?id=4>. Acesso em: 26 nov. 2010. LEFF, H. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. Tradução de Jorge E. Silva. Petrópolis: Vozes. 2009. Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 26 nov. 2010. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, SECRETÁRIO DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Orçamento e Gestão, 2010. Instrução Normativa n.1, 19 de janeiro de 2010. PEREIRA, W. A.; CAMPOS FILHO, L. A. N. Investigação sobre as semelhanças entre os modelos conceituais da responsabilidade social corporativa. Revista de Gestão Social e Ambiental, V.1, n.1, P.3-18, jan./abr.2007. PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.unep.org/>. Acesso em: 3 dez. 2010 POST, J.E.; PRESTON, L.E.; SACHS, S. Redefining the corporation: stakeholder management and organizational wealth. Stanford, Califórnia: Stanford University Press, 2002. SACHS, I., VIEIRA, P. F. (Org.). Rumo a ecossocioeconomia: teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez Editora. 2007. SMITH, V. P. B. Interfaces entre comunicação organizacional, relações públicas e teoria de stakeholders. In: Congresso Brasileiro das Ciências da Comunicação, 35. 2010, Caxias do Sul, RS. Anais. Caxias do Sul: Intercom, 2010. p. 1-15. Informações de sítios da internet: Dados sobre carteira de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) avaliados em 24 de novembro de 2009. Disponível em :<http://www.ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Conteudo&id=30>. Acesso em: 26 nov. 2010. 34
  • 35. ETHOS, Instituto. Disponível em: <http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=4146&Alias=Uniethos&Lang=pt- BR> Acesso em:26 nov. 2010. JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO. Matéria publicada em 14 de setembro de 2010. Disponível em: < http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,sudeste-concentra-cursos-de- pos-graduacao-maior-crescimento-e-no-norte,609731,0.htm>. Acesso em: 26 nov. 2010. 35
  • 36. ANEXOS Componentes Curriculares Optativos Libras O Centro Universitário Senac oferece aos seus alunos a possibilidade de cursar componentes curriculares optativos em outros cursos de graduação, de forma a vivenciarem experiências diversificadas. Os componentes curriculares optativos constituem-se, desta maneira, em mais um modo de materialização da flexibilidade curricular, com vistas a diversificar experiências acadêmicas, ampliando as conexões sociais, políticas e profissionais do aluno em seu processo formativo. A oferta do componente curricular Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – também se insere nesse contexto de flexibilidade e ampliação da formação dos alunos. O Centro Universitário Senac, visando propiciar uma melhor comunicação entre surdos e ouvintes em todos os âmbitos, oferecerá a seus alunos da graduação a possibilidade de cursar a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – na forma de um componente curricular optativo, mediante manifestação formal de vontade do interessado. Tal iniciativa, ao cumprir a determinação legal, oferece ao aluno a possibilidade de ampliar sua formação cidadã e seus referenciais para atuação inclusiva, ao mesmo tempo em que amplia a participação do Centro Universitário Senac na sociedade e no processo de inclusão de pessoas com deficiência. Ementa Apresenta os fundamentos para comunicação e interação profissional e social com surdos, por intermédio da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), contribuindo para um processo natural (fluído) de interação entre os diversos públicos. Apresenta os termos básicos do vocabulário para utilização na comunicação com surdos. Bibliografia Básica CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira de sinais. Brasília: Senac Distrito Federal, 2005 CAPOVILLA, Fernando Cesar. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2001 36
  • 37. RAPHAEL, Walkiria Duarte; CAPOVILLA, Fernando Cesar. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: EDUSP; Imprensa Oficial, 2004 Bibliografia Complementar ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Revinter, 2004. DICIONÁRIO da língua brasileira de Sinais. Disponível em: http://www.acessobrasil.org.br/libras/ Acesso em: set.2009 DIDEROT, D. Língua de Sinais e Língua Portuguesa: em busca de um diálogo. In: LODI, Ana; TESKE, Ottmar; LACERDA, Cristina (orgs). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. GESSER, Audrei. Libras - que língua é essa. Parábola, 2009 TELELIBRAS. Disponível em: http://www.vezdavoz.com.br/2vrs/index.php/ 37
  • 38. Estágio Nos termos da legislação vigente, Lei 11.788, de 25/9/2008,21 Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação do estudante para o trabalho produtivo em sua área de formação acadêmico-profissional, proporcionando-lhe aprendizagem social, profissional e cultural. Para os termos deste Projeto Pedagógico, o Estágio constitui-se em componente curricular não obrigatório, cabendo ao aluno avaliar e decidir sobre a oportunidade/conveniência de realizá-lo. O caráter opcional do Estágio e sua não vinculação à integralização do curso não significam que a sua realização, caso escolhida pelo aluno, ocorra de forma desarticulada do Projeto Pedagógico e de sua perspectiva formativa. Trata-se de uma oportunidade para o aluno de vivenciar o que aprende nos demais componentes curriculares ou de descobrir a aplicabilidade das teorias às práticas, possibilitando a construção de uma perspectiva profissional concreta, materializando as competências desenvolvidas, dando unidade estrutural ao currículo, ao mesmo tempo em que lhe dá a oportunidade de avaliar e refletir sobre o nível de consistência e o grau de entrosamento dos saberes construídos. Como ato educativo que visa à inserção do aluno no ambiente de trabalho com o propósito de capacitá-lo para o exercício profissional, o Estágio, mesmo o não obrigatório, pressupõe a orientação, realizada pelo professor, e a supervisão sistemática, realizada por profissional da área/campo no local onde a atividade será desenvolvida, com base em um plano de estágio. A orientação deve incluir a apresentação de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado, durante a realização das atividades do estágio. Além, de um relatório final de síntese e integração (teórica e prática) das atividades realizadas. A carga horária do Estágio desenvolvido como atividade opcional será acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso no histórico do aluno, observando-se as disposições legais e normativas internas. 21 Lei nº. 11.788, de 25/9/2008, dispõe sobre estágio de estudantes. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 14 de abril 2011. 38
  • 39. Infraestrutura A infraestrutura comum utilizada na implementação do curso contará com as seguintes instalações e equipamentos: salas de aula com os equipamentos convencionais de apoio didático (quadro branco, TV e vídeo e projetor multímidia), laboratório de informática para consultas e pesquisas, sala de professores e biblioteca com acervo para consulta livre. Além disso, a instituição oferece áreas de acesso especiais e recursos necessários para viabilizar a acessibilidade e o trânsito de pessoas com deficiência Requisitos Tecnológicos para Acesso aos Sistemas • Acesso à internet (recomendável banda larga); • Sistema operacional Windows, Mac OS ou Linux; • Possuir endereço eletrônico; • Plug-in dos aplicativos: Flash Player, Windows Media Player, Acrobat Reader, Java Runtime Environment; • Browser de navegação (Internet Explorer, Mozilla, Firefox); • Mínimo de 512 Mb de memória Ram; • Placa de som (on-board ou off-board); • Caixas de áudio ou fone de ouvido; • Microfone (em caso de conferências de áudio). 39
  • 40. Guia de Recursos Pedagógicos Com o crescimento do uso da internet nos mais diversos segmentos sociais, e o aumento da demanda por projetos educacionais em educação a distância, novos espaços virtuais têm sido estruturados, para facilitar o processo de armazenamento de dados e informação, distribuição de material didático e outros processos de comunicação e interação. Podemos entender os ambientes virtuais de aprendizagem22 como um sistema que fornece suporte tecnológico para a realização de estratégias de ensino e aprendizagem, desde o acesso a materiais didáticos, a atividades, avaliações e interações. O Blackboard foi adotado pelo Senac São Paulo como ambiente virtual de aprendizagem, por ser: Um ambiente de ensino e aprendizado considerado líder em plataforma de e- learning por sua facilidade de uso, larga adoção em instituições de ensino, flexibilidade pedagógica, amplitude de funções e características intuitivas, para aprendizado a distância e para apoio ao ensino presencial23. O Guia de Recursos Blackboard foi desenvolvido com o objetivo de permitir a compreensão da aplicabilidade pedagógica de suas ferramentas, seu funcionamento e objetivos. 22 O grande diferencial dos ambientes virtuais de aprendizagem está na promoção do diálogo efetivo entre todos os participantes. Este diálogo permite a superação da unidirecionalidade da comunicação existente nos sistemas de ensino tradicionais. A comunicação não será apenas a conexão aluno-professor, em tempo real, mas em rede, pois todos os sujeitos do processo podem se comunicar e aprender entre si. 23 Referência: <http://www.techne.com.br/produtos/produtos.asp?id=17>, acesso em 20/02/08 40
  • 41. FERRAMENTA DESCRIÇÃO APLICAÇÃO PEDAGÓGICA Ferramenta que possibilita a organização e Importante ferramenta pela qual o professor pode registrar e acompanhar o acompanhamento das notas/conceitos de desenvolvimento da turma, criando “filtros” para análise e intervenções pedagógicas. atividades on-line avaliativas, como testes e Boletim fóruns de interação. Os alunos também podem acompanhar seu desempenho, acessando os indicadores de avaliação para as atividades realizadas. A ferramenta possibilita também a exportação de notas/conceitos para planilhas do Excel. Ferramenta síncrona (bate-papo em tempo real) O professor poderá utilizar a ferramenta de Chat como estratégia para organizar de interação entre professor-aluno e aluno- reuniões, aulas ou encontros virtuais para o esclarecimento de dúvidas, desenvolvimento aluno. ou retomada de conteúdos; interações ou palestras, com a participação de especialistas da área. Procure sempre marcar o bate-papo em dois A aplicação pedagógica da ferramenta possibilita quebrar a linearidade na comunicação Chat horários alternativos ou realizar uma enquete de professores e alunos, bem como estabelecer os vínculos entre o conteúdo e as para verificação da disponibilidade dos horários atividades, potencializando o diálogo informal entre todos os participantes. mais comuns entre os alunos. Orientamos que o seu uso não seja obrigatório e nem usado como valor de pontuação para atividades. Lembre-se: em uma turma on-line os alunos trabalham e estudam em diferentes horários. Ferramenta que possibilita aos alunos postarem Indicada para o desenvolvimento de registros ou percursos de aprendizagem, como comentários e visualizar comentários de outros auto-avaliação, por exemplo. alunos. As postagens podem ser públicas ou privadas. O diário de bordo pode ter sua aplicação pedagógica ainda na construção do registro de Diário de Bordo produtos de aprendizagem, como etapas de um projeto, pesquisa, trabalhos em grupos, As mensagens privadas são visualizadas por entre outros, que são retomadas pelos alunos. professores e auxiliares. O professor poderá orientar também o uso da ferramenta elaborando questões ou palavras-chave que auxiliam o aluno na construção do registro pelo aluno e para o acompanhamento pedagógico do professor.
  • 42. Ferramenta que possibilita aos alunos postarem Indicada para o desenvolvimento de registros que são compartilhados com os demais uma imagem e comentário, separados por data, alunos e professor. e acessar o diário de outros alunos. O professor poderá desenvolver atividades direcionadas à produção textual, como Neste diário todas as mensagens são públicas. sínteses, resenhas, resumos, apresentações, em que o aluno representa sua Diário de rotina compreensão pelo texto articulado com o uso de imagens. É importante que o professor incentive a turma a acessar os diários dos colegas e comentar o registro apresentando indicadores de análise nos comentários. Nesta ferramenta o aluno pode postar arquivos É indicada para entrega de trabalhos individuais, onde só o professor deve ler e pode Exercícios no ambiente. devolver resposta para o aluno. Ferramenta que “dispara” e-mails para todos os O envio de e-mail é uma importante ferramenta de comunicação entre professor-aluno e usuários cadastrados na turma. aluno-aluno. A ferramenta permite selecionar usuários Como os e-mails são direcionados para a caixa de endereço pessoal dos alunos, é individualmente ou grupos de usuários. importante que o professor procure organizar o subject/assunto da mensagem com o E-mail nome de sua disciplina, por exemplo: INTRODUÇÃO A FILOSOFIA. Como os alunos têm vários professores em um semestre, procure sempre assinar seu e- mail. Ex: Profa. Luciana. Procure também utilizar textos objetivos, informativos. Espaço para debate e interação sobre tópicos O Fórum é uma importante ferramenta de interação entre professor-aluno e aluno- importantes tratados no curso/disciplina, por aluno. meio de mensagens enviadas pelo professor e É importante o professor elaborar dinâmicas para potencializar as interações entre os participantes. participantes, evitando a linearidade da comunicação, como por exemplo: dividir o fórum Fórum em linhas de discussão; criar métricas de participação, em que o aluno envia sua resposta e, em seguida, escolhe de outro participante para comentar; A mediação do professor também é fundamental, comentando, questionando, motivando, incentivando a leitura dos comentários, e a sua interação entre eles. 42
  • 43. Ferramenta que possibilita a inserção de O professor pode desenvolver atividades colaborativas pela galeria, solicitando a arquivos multimídias com a publicação de inserção de arquivos multimídias ou como entrega de atividades, análises, resenhas Galeria comentários. ilustrativas, entre outros. Um aspecto da ferramenta que é bastante positivo como aplicação pedagógica é a possibilidade de compartilhar e visualizar os arquivos, bem como a publicação de comentários. Caso o professor queira que a entrega seja individual, ele poderá utilizar a ferramenta Dropbox. Ferramenta que permite a construção de um A ferramenta permite ao professor diversificar os instrumentos de avaliação. As questões banco de questões objetivas usando formatos objetivas favorecem o acompanhamento sistemático dos conteúdos desenvolvidos. diversificados como: verdadeiro e falso, múltipla escolha, escolha múltipla, correspondência entre O registro da avaliação no boletim favorece a criação de filtros que permitem ao Gerenciador de outros. professor verificar questões mais acertadas, mais erradas, desempenho geral da turma, Testes possibilitando a análise e retomada das ações didático-pedagógicas. As questões podem ser exportadas e reaproveitadas em outras turmas/disciplinas. Os dados de avaliação dos alunos são registrados no Boletim. Ferramenta que permite a definição de O professor pode utilizar a ferramenta, motivando o aluno a adicionar uma palavra ou conceitos ou termos referentes aos conteúdos termo e a sua descrição compartilhando com os outros usuários. do curso/disciplina. Glossário A ferramenta possibilita também que o professor possa comentar as definições. Ao construir o glossário, existe a opção de deixá-lo público ou privado. Permite ao professor, organizar seus alunos em Para o acompanhamento pedagógico, é possível disponibilizar para cada grupo grupos e atribuir a cada grupo atividades ferramentas de interação como fóruns, chat, e-mail e troca de arquivos. diferentes. É importante que o seu uso seja direcionado para atividades específicas que necessitem de acompanhamento, mediação e avaliação individualizada do grupo. Grupos A ferramenta de grupos é indicada para orientação de TCC e trabalhos interdisciplinares. 43
  • 44. Área de publicação de mensagens, avisos, Utilizada como importante recurso pedagógico, a área de Avisos é fundamental para orientações. estabelecer um ritmo de comunicação do professor com seus alunos. Todos os avisos ficam registrados. Assim, é O professor pode disponibilizar semanalmente orientações sobre o conteúdo das aulas, possível rever todo o histórico, usando as seus objetivos, atividades, cronogramas e prazos, ferramenta utilizada para entrega. Quadro de opções: Exemplo: fórum de interação, galeria, grupos entre outros. Avisos Avisos postados nos últimos sete dias; avisos Indicações de leitura e links interessantes são sugestões que podem potencializar seu postados hoje; avisos postados nos últimos uso pedagógico. trinta dias; e todos os avisos postados. Todas as mensagens publicadas podem ser enviadas por e-mail. Através desta ferramenta, o aluno envia um Possibilita ao professor desenvolver atividades de pesquisa, em que as informações SafeAssign arquivo de texto e a ferramenta analisa se submetidas pelos alunos são “rastreadas” na web, apontando possíveis plágios. houve plágio da internet e indica o site de onde o texto foi copiado. Por meio desta ferramenta, o professor combina O professor poderá utilizar esta ferramenta para verificar como o aluno percebe o seu Auto Avaliação e um período de auto-avaliação de uma comprometimento e desenvolvimento nas atividades desenvolvidas. Avaliação dos determinada atividade desenvolvida pelos Colegas alunos, os quais poderão também atribuir notas e comentários nos trabalhos de seus colegas. 44