1. Novas Medidas de Austeridade da Troika<br />1. Aumento dos impostos 2012 e 2013<br /> – Aumento Imposto sobre o Tabaco e do Imposto sobre os Automóveis<br /> – Subida do IMI e cortes nas isenções<br /> – Descida do IMT<br /> – Redução da SS (ainda não quantificada)<br /> – Reduções nas Deduções do IRS -Entre outras reduções, a dedução do crédito à habitação no IRS terá tendência para desaparecer nos próximos anos;<br /> - Subsídio de Desemprego e Rendimento Social de Inserção sujeitos a IRS<br /> – Aumento do IVA em determinados bens/serviços, nomeadamente no gás e na electricidade<br />2. Cortes nas despesas do Estado<br /> – Cortes nas pensões acima de 1.500 €<br /> – Limitar a entrada de funcionários públicos – reduzir 7.000 trabalhadores por ano (por exemplo saem trabalhadores por exemplo para a reforma e não são substituídos)<br /> - Promoções Limitadas<br /> - Não há mais reduções salariais, mas os aumentos congelados até 2013<br /> - Parcerias Publico-Privadas actuais reavaliadas e congeladas as novas parcerias<br />3. Contratos de Trabalho - Neste momento estas medidas só são aplicáveis aos novos contratos<br /> - Alargados os conceitos de inadaptação<br /> - Indemnização no máximo de 10 dias de indemnização por ano de trabalho + 10 dias por um fundo a constituir pelas empresas<br />4. Subs de Desemprego<br /> - Máximo subs desemprego 1048 €<br /> - Desemprego ao fim de 12 meses de contrato (em vez dos actuais 15 meses)<br />A taxa de juro que vamos pagar pelos 78 mil milhões ainda não foi determinada.<br />Vamos estando atentos às notícias que vão sair nos próximos dias e vamos colocando novos posts.<br />Dívida pública portuguesa<br />O nível da dívida pública portuguesa vai ultrapassar em 2011, pela primeira vez, o produto interno bruto do país, de acordo com o relatório sobre as Previsões da Primavera da Comissão Europeia publicada hoje.<br />Bruxelas estima que a dívida pública portuguesa aumente de 93 por cento do PIB em 2010 para 101,7 em 2011 e 107,4 em 2012.<br />A evolução traduz a continuação de défices orçamentais elevados, que segundo as previsões vão evoluir de 9,1 por cento do PIB em 2010<br />para 5,9 em 2011 e 4,5 no ano seguinte.<br />O défice orçamental está em linha com os números negociados com a 'troika internacional' no programa de assistência a Portugal.<br />Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/divida-publica-portuguesa-acima-de-100-do-pib=f648661#ixzz1b7MtP6ed<br />Evolução da dívida pública portuguesa 1850-2010<br />Défice orçamental<br />O défice orçamental no primeiro semestre do ano atingiu os 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB), indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE), superior aos 7,7% do primeiro trimestre do ano. <br />De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional hoje divulgados, o valor do défice acumulado nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6995,3 milhões de euros, sendo este valor referente apenas ao primeiro semestre deste ano, em função do PIB não ajustado de flutuações sazonais também do primeiro semestre. <br />Apesar de ainda serem valores provisórios e que são sujeitos a ajustamentos, os 8,3% de défice orçamental apenas nos primeiros seis meses já denota um agravamento face ao anterior destaque realizado pelo INE, que apontava para um défice de 7,7% na mesma base. <br />