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RELATÓRIO TÉCNICO
http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA
___________________
*Autor para correspondência
Recebido para publicação em 24/06/2015; aprovado em 17/07/2015
1
Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, Patos; (83) 9608-0975, rubensbiomed@gmail.com
2
Doutor em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, petruskhomero@bol.com.br
3
Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, evandro.emff1@gmail.com
4
Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, wanderson-sud@bol.com.br
5
Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, camila-formiga@hotmail.com
6
Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, thyessa-pb@hotmail.com
7
Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, stheniobrilhante@gmail.com
INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015
Análise físico-química e microbiológica da água consumida em bebedouros de
creche no município de Coremas-PB
Physical-chemical and microbiological analysis of water consumed in drinking
bowls of a daycare center in the municipality of Coremas-PB.
Rubens Amâncio de Sousa¹, Petrusk Homero Marinho², Evandro Mendes de Figueireido Filho³, Wanderson da Silva
Martins4
, Camila Maria Formiga Leite5
, Thyessa Paola Cavalcante Silva6
, Sthênio Cabral Brilhante 7
Resumo: A água é um recurso natural indispensável ao ser humano e aos demais seres vivos. Considera-se água boa
para consumo humano àquela que segue as regras de potabilidade de acordo com a Portaria Nº 2.914 de 12 de dezembro
de 2011 do Ministério da Saúde e cujas características microbiológicas, físico-química e radioativa estão de acordo com
o padrão de potabilidade não cause danos à saúde humana. Objetivou-se analisar amostras de águas de bebedouros
utilizados em uma creche da cidade de Coremas-PB. Foram coletadas amostras de água de cada bebedouro para
realização de análise físico-química como pH ,cor, odor e turbidez e para análises microbiológicas foi feito testes de
coliformes totais e Escherichia coli adotando a metodologia do reagente Colilert® (técnica do substrato
Cromogênico/Enzimático). Para todos esses parâmetros que foram analisados, todos os resultados obtidos estão fora dos
padrões de potabilidade exigidos pelos órgãos responsáveis. Conclui-se que é importante adotar medidas para um
tratamento alternativo da água para esta instituição, a fim de permitir a prevenção de doenças através da veiculação
hídrica, que podem oferecer graves problemas de saúde pública para a população que faz o uso deste bem, evidenciando
possíveis microorganismos patogênicos que possam torná-la imprópria para o consumo humano.
Palavras-chaves: Potabilidade. Análises de água. Saúde pública. Saneamento.
Abstract: Water is a natural resource essential to human beings and other living beings. It is considered good water for
human consumption to that which follows the rules of potability according to Ordinance No. 2914 of December 12,
2011 the Ministry of Health whose microbiological, physical-chemical and radioactive conform to the pattern of
potability does not cause harm to human health. Aimed to analyze drinking fountains of water samples used in a nursery
City Coremas-PB. Water samples from each trough to perform physical-chemical analysis such as pH were collected,
color, odor and turbidity and microbiological analysis was made of total coliforms and Escherichia coli tests adopting
the methodology of Colilert® reagent (Technical Chromogenic / Enzymatic substrate ). For all these parameters that
were analyzed, all the results are out of potability standards required by the responsible agencies. It concludes that it is
important to take measures for an alternative water treatment for this institution in order to enable the prevention of
disease through waterborne, which can provide major public health problems for the population that makes use of this
well, showing possible pathogenic microorganisms that may render it unfit for human consumption.
Keywords: Potability . Water analysis. Public health. Sanitation.
Rubens Amâncio de Sousa et al.
INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015
INTRODUÇÃO
A água é um recurso natural indispensável ao ser
humano e aos demais seres vivos. É de total necessidade
para a vida e essencial ao ecossistema. A qualidade
necessária da água distribuída ao consumo humano é de
suma importância, pois a mesma deve ser tratada, limpa e
estar livre de qualquer contaminação, seja de origem
microbiológica, química, física ou radioativa, não
devendo, em hipótese alguma, apresentar riscos à saúde
humana (SOUZA, 2000).
A qualidade da água indicada para consumo é a
aquela que, cujas características físicas, químicas,
microbiológicas e radioativas estão com o padrão de
potabilidade não causando danos a saúde. As regras que
determinam a potabilidade da água no Brasil foram
estabelecidas pela Portaria de N º518, do Ministério da
Saúde de 25 de março de 2004 com algumas modificações
e ressalvas na Portaria de Nº 2.914 de 12 de dezembro de
2011 (SÁ et al., 2005).
No Brasil, os padrões de potabilidade da água
para o consumo humano, são compostos pelos parâmetros
microbiológicos como; Turbidez para água pós-filtrada ou
pré-desinfectada, padrões para substâncias químicas
(inorgânicas, orgânicas, agrotóxicos, desinfetantes) e
padrões de radioatividade e de aceitação para o consumo.
Para analisar essa potabilidade é feita a aferição pelos
valores permissíveis (VPM-concentrações-limites) de
alguns parâmetros de maior relevância para a vigilância e
o controle da qualidade da água por análises
microbiológicas e físico-químicas (BRASIL, 2004).
A água doce corresponde a 1% em seu estado
natural no planeta, considerado um dos mais puros
componentes naturais essenciais para todas as formas de
vida, mas, por outro lado, essa característica tem passado
por transformações, tornando-se um dos importantes
veículos de propagação de várias doenças (REIS
ROFFMANN, 2006). Sem o devido tratamento a água
oferece risco à saúde humana por ser considerado um
veículo de transmissão de microorganismo e parasitas
causadores de doenças, tornando-se imprópria para
consumo humano (MOURA et al, 2009).
A qualidade da água pode ser comprometida por
influente de origem inorgânica, complexos inorgânicos ou
por influente orgânico como coliformes e diversos
complexos derivados de esgotos domésticos e industriais.
O acumulo dessas alterações pelos agentes orgânicos pode
causar modificações enormes na concentração do oxigênio
e nos valores referentes ao pH, com resultados
irremediáveis para a vida humana (MULLER, 2001).
Muitas doenças transmitidas através da
veiculação hídrica podem acometer o homem acarretando
patologias como febre tifóide, paratifóide, disenteria
bacilar, cólera, gastroenterites agudas, crônicas e
diarréicas, Hepatite A e B, poliomielite, desenteria
amebiana, giardíase (FUNASA, 2009). O tratamento da
água ocorre devido à remoção de microorganismo e
substâncias possivelmente deletérias à saúde humana
presentes na água. Esta pode ser tratada através de muitos
processos entre eles decantação, filtração e uso de
produtos químicos como hipoclorito e sulfato de alumínio
(TORTORA, 2011).
A potabilização da água de consumo humano
para fins de abastecimento público precisa se encaixar em
um modelo de qualidade, onde a água bruta se adéque a
padrões de potabilidade estabelecido pela Portaria
2.914/2011 Nº 518 de 25 de Março de 2004 do Ministério
da Saúde. Essas especificações estão inseridas no artigo
4º, inciso I da portaria supracitada acima e no artigo 5º
inciso II da Portaria 2.914/2011. Os parâmetros de
potabilidade estão especificados no capitulo IV, a partir do
artigo 11 (BRASIL, 2011).
O seguinte estudo tem como objetivo investigar,
através de análise físico-química e microbiológica da água
de bebedouros utilizados em uma creche pública na cidade
de Coremas-PB, para analisar se a água possui
potabilidade para o consumo dos alunos e funcionários da
creche, já que a referida cidade não possui estação de
tratamento para a água fornecida.
MATERIAL E MÉTODOS
A cidade de Coremas está localizada no sertão da
Paraíba, tem uma área territorial 379 km² e com uma
população de 16.253 habitantes no ano de 2014 segundo
IBGE, o munícipio conta com o maior complexo hídrico
do estado: Açude Coremas e Açude Mãe D'água
considerado o maior reservatório de água do estado da
Paraíba e o 4° maior do Brasil. Dispõe de uma creche
municipal de ensino as quais recebem cerca de 100 alunos
que vão de faixas etárias de 01 – 04 anos.
Foram coletadas amostras de água da torneira da
entrada da creche, torneira da pia da cozinha, bebedouro
da cozinha, bebedouro do refeitório, torneira da
lavanderia, e por fim da torneira do jardim da creche de
Coremas-PB no mês de setembro de 2015. As coletas
foram realizadas seguindo as normas exigidas pelo
Ministério da Saúde seguindo o protocolo da FUNASA e
as amostras foram analisadas no Laboratório da vigilância
Sanitária de Patos - no munícipio de Patos – Paraíba. O
material foi colhido em saco estéril especifico (Whirl-Pak)
para análises de água e transportado em recipiente térmico
hermeticamente fechado com baterias congeladas de
Coremas-PB à Patos-PB, sendo mantidas na temperatura
ideal para o não comprometimento das análises. Para
determinar as análises físico-químicas como cor, pH e
turbidez foram utilizados equipamentos de bancadas
digitais, todos previamente calibrados, colorímetro,
pHmetro e turbidímetro, respectivamente. As amostras
para análises microbiológicas foram analisadas com o
reagente cromogênico do tipo Colilert que utiliza como
base a técnica do substrato Cromogênico/Enzimatico,
ficando incubadas em estufa bacteriológica a uma
temperatura de 35 a 37 ºC entre um período de 24 horas.
Já para observar a presença ou ausência de Escherichia
coli foi utilizada uma luz ultravioleta (360nm).
Resultados: cor amarelada significa positivo para
coliformes totais, incolor quer dizer ausência de
coliformes totais e ficando azul ao ser exposta a luz
ultravioleta significa positivo para Escherichia coli. As
amostras foram classificadas como satisfatórias ou
insatisfatórias para o consumo humano de acordo com os
parâmetros adotados pelo Ministério da Saúde, Portaria de
Nº 2914/2011.
Análise físico-química e microbiológica da água consumida em bebedouros de creche no município de Coremas -PB
INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De modo geral, os parâmetros analisados nas
amostras da Creche, mostram-se insatisfatórios para o
consumo humano como mostram as tabelas 1 e 2:
Foi analizado um total de 6 (seis) amostras,
coletadas em 6(seis) pontos diferentes da creche das quais
100% apresentaram resultados insatisfatórios do ponto de
vista microbiológico segundo a legislação vigente, em
uma vez que as mesmas apresentarem alguma alteração
nos quesitos coliformes totais, escherichia coli. O simples
fato da presença de coliformes totais em umas amostras de
água ja é o suficiente para torná-la imprópria para
consumo humano.
Os resultados obtidos nas analises de agua foram
comparados com valores máximos permitidos de acordo
com a portaria nº 518/2004 do Ministerio da Saúde (MS),
uma vez que a água e destinada ao consumo humuno. Nas
análises ficou constatado que a água proveniente do
sistema de abastecimento da creche da cidade, tendo como
base nos resultados obtidos nesse estudo, tem apresentado
resultado insatisfatório do ponto de vista microbiológico.
A presença de coliformes totais e Escherichia
coli é indicativa de contaminação da água fornecida pela
creche, comprometendo diretamente a sua potabilidade.
Outros autores destacam a presença de microrganismos
em água de instituições, como CARVALHO (4), que
constatou a presença de Escherichia coli na água de
bebedouros de um campus na Universidade de Ipatinga,
Minas Gerais, 2010.
O micro-organismo que serve como parâmetro
indicador de contaminação fecal em humanos e em
animais é a bactéria Escherichia coli. A portaria
nº2914/2011 do Ministério da Saúde determina que água
potável para consumo humano seja aquela sem coliformes
totais e Escherichia coli, recomendando-se sua ausência
em 100 ml.
Cerca de 80% das infecções do sistema trato
urinário é causado pela Escherichia coli. A toxinfecção
alimentar que é uma causa importante de gastroenterites,
apendicite, entre outras comorbidades que a Escherichia
coli causa.
De acordo com os dados obtidos através das
análises efetuadas na água os parâmetros físico-químicos
(tabela 2). Os níveis de pH, cor, e turbidez, foi possível
observar nesse estudo em questão, que há normalidades
quanto as amostras analisadas, porém a amostra da
torneira do jardim exibiu valores insatisfatórios para
turbidez, porém satisfatório para cor e pH.
Nos valores obtidos ficou evidenciado que a água
proveniente do sistema de abastecimento da creche da
cidade, tendo como base nos resultados obtidos da tabela
tem-se apresentado resultado satisfatório, sendo que uma
das amostras apresentou insatisfatório.
No entanto, na creche onde foi visitada para o
estudo foi possível observar em níveis visuais que as
mesmas possuíam estruturas adequadas para o
fornecimento de água em relação aos filtros nelas
existentes, observou-se também adequada manutenção do
abastecimento no que diz respeito ao cuidado mantido
pelas instituições ao que elas competem.
*Valor de referência de turbidez para água
potável – 0 - 5 UTR
*Valor de referência de cor para água potável – 0
- 15 UH
* Valor de referência de pH para água potável –
6,0 – 9,5
** Unidades de Hazen
** Unidades de Turbidez
Tabela 1 – Presença de coliformes totais e Escherichia coli.
PARAMÊTROS PESQUISADOS
CRECHE COLIFORMES
TOTAIS
ESCHERICHIA
COLI
CONCLUSÃO
TORNEIRA DA ENTRADA PRESENTE PRESENTE INSATISFATÓRIA
TORNEIRA DA COZINHA PRESENTE PRESENTE INSATISFATÓRIA
BEBEDOURO DA COZINHA PRESENTE AUSENTE INSATISFATÓRIA
BEBEDOURO DO REFEITÓRIO PRESENTE AUSENTE INSATISFATÓRIA
TORNEIRA DO JARDIN PRESENTE PRESENTE INSATISFATÓRIA
TORNEIRA DA LAVANDERIA PRESENTE AUSENTE INSATISFATÓRIA
Tabela 2 – Análises físico-químicos
PARAMÊTROS PESQUISADOS
CRECHE COR PH TURBIDEZ CONCLUSAO
TORNEIRA DA ENTRADA 7.5 6.77 4.8 SATISFATÓRIA
TORNEIRA DA COZINHA 5 7.05 0.01 SATISFATÓRIA
BEBEDOURO DA COZINHA 5 7.27 0.01 SATISFATÓRIA
BEBEDOURO DO REFEITÓRIO 5 7.41 0.01 SATISFATÓRIA
TORNEIRA DO JARDIM 15 6.85 12.34 INSATISFATÓRIA
TORNEIRA DA LAVANDERIA 5 7.02 0.01 SATISFATÓRIA
Rubens Amâncio De Sousa et al.
INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015
As unidades de turbidez devem estar abaixo de 5
UTR, apesar de estar nos padrões, uma água límpida
sempre tem unidades de turbidez até 1 UTR. Isso é devido
possivelmente às tubulações antigas enferrujando-se e
pode ser que partículas dessa ferrugem estejam elevando
essas unidades de turbidez.
A determinação do pH que indica a acidez,
neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. O pH
é um parâmetro de caráter operacional, ou seja, deve ser
acompanhada para aperfeiçoar os processos de tratamento
e preservar as tubulações contra corrosões ou
entupimentos. O Ministério da Saúde recomenda-se pH
entre 6,0 - 9,5 para água potável.
A cor é uma medida que indica a presença na
água de substâncias dissolvidas ou em suspensão coloidal.
A cor é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou
rejeição do produto, podendo ser também prejudicial
economicamente para algumas indústrias. De acordo com
a Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde o valor
máximo permissível de cor na água distribuída é de 15,0
uH que é a unidade de escala Hanzen.
CONCLUSÕES
Através dos dados analisados, conclui-se que as
amostras estão totalmente insatisfatórias para o consumo
humano não atendendo aos padrões de potabilidade da
portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde. Sendo
assim, é importante adotar medidas para um tratamento
alternativo da água para esta instituição, a fim de permitir
com isso, a prevenção de doenças veiculadas por essa
água, podendo assim acarretar graves problemas de saúde
pública para a população que faz o consumo deste bem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de
Saneamento. 3. Ed. Rev. – Brasília; Fundação
Nacional de saúde, 2004.
BRASIL. Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011.
Brasilia: Ministério da Saúde, 2011.
FUNASA. Manual Prático de Ánalise de água. 3ª Ed,
Brasilia. Copyright C 2004, p.144, 2009.
MOURA, A.C; ASSUMPÇÃO, R. A. B,; BISCHOFF, J.
Mnitoramento fisico-químico e microbiologico da
água do rio cascavel durante o período de 2003 a
2006. Arquivo do Instituto Biológico, São Paulo, v.
76, n. 1, p. 17-22, jan/mar., 2009.
MULLER, S. Gestão Ambiental de Recursos Hidrícos.
Belo Horizonte: Ecolatina. 2001.
REIS, J. A.; HOFFMANN, P.; HOFFMANN, F. L.
Ocorrência de bacterias aerobias mesofilas,
coliformes totais, fecais, e Escherichia coli, em
amostras de águas minerais envasadas,
comercializadas no municipio de são josé do Rio
Preto, SP. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v.
20, p. 109, out. 2006.
SOUZA, D. A. Desenvolvimento de metodologia analitica
para determinação de multiresíduos de pesticidas em
águas de abastecimento de São Carlos – SP. 2000.
109 f. Dissertação (doutorado em ciências da
engemharia ambiental). Escola de engenharia de são
Carlos, Universidade de são Paulo, São Carlos,
2000).
SÁ, L. L. C; JESUS, I. M; SANTOS, E. C.O; VALE, E.
R; LOUREIRO, E. C. B; SÁ, E. V. Qualidade
Microbiológica da água para consumo humano em
duas áreas contempladas com intervenções de
saneameto – Belém do Pará, Brasil. Epidem e
serviços de saúde. v. 14, n.3, 2005.
TORTORA, et al.; Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre:
Artmed, p. 16, 2011.
SILVA, Í. N.; FONTES, L. O.; TAVELLA, L. B.; et al.
Qualidade de água na irrigação. Agropecuária
Científica no Semiárido, v.07, n 03 julho/setembro
2011 p. 01 – 15.

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Análise da água de creche em Coremas-PB

  • 1. RELATÓRIO TÉCNICO http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA ___________________ *Autor para correspondência Recebido para publicação em 24/06/2015; aprovado em 17/07/2015 1 Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, Patos; (83) 9608-0975, rubensbiomed@gmail.com 2 Doutor em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, petruskhomero@bol.com.br 3 Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, evandro.emff1@gmail.com 4 Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, wanderson-sud@bol.com.br 5 Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, camila-formiga@hotmail.com 6 Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, thyessa-pb@hotmail.com 7 Bacharel em Biomedicina, Faculdades Integradas de Patos, stheniobrilhante@gmail.com INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015 Análise físico-química e microbiológica da água consumida em bebedouros de creche no município de Coremas-PB Physical-chemical and microbiological analysis of water consumed in drinking bowls of a daycare center in the municipality of Coremas-PB. Rubens Amâncio de Sousa¹, Petrusk Homero Marinho², Evandro Mendes de Figueireido Filho³, Wanderson da Silva Martins4 , Camila Maria Formiga Leite5 , Thyessa Paola Cavalcante Silva6 , Sthênio Cabral Brilhante 7 Resumo: A água é um recurso natural indispensável ao ser humano e aos demais seres vivos. Considera-se água boa para consumo humano àquela que segue as regras de potabilidade de acordo com a Portaria Nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde e cujas características microbiológicas, físico-química e radioativa estão de acordo com o padrão de potabilidade não cause danos à saúde humana. Objetivou-se analisar amostras de águas de bebedouros utilizados em uma creche da cidade de Coremas-PB. Foram coletadas amostras de água de cada bebedouro para realização de análise físico-química como pH ,cor, odor e turbidez e para análises microbiológicas foi feito testes de coliformes totais e Escherichia coli adotando a metodologia do reagente Colilert® (técnica do substrato Cromogênico/Enzimático). Para todos esses parâmetros que foram analisados, todos os resultados obtidos estão fora dos padrões de potabilidade exigidos pelos órgãos responsáveis. Conclui-se que é importante adotar medidas para um tratamento alternativo da água para esta instituição, a fim de permitir a prevenção de doenças através da veiculação hídrica, que podem oferecer graves problemas de saúde pública para a população que faz o uso deste bem, evidenciando possíveis microorganismos patogênicos que possam torná-la imprópria para o consumo humano. Palavras-chaves: Potabilidade. Análises de água. Saúde pública. Saneamento. Abstract: Water is a natural resource essential to human beings and other living beings. It is considered good water for human consumption to that which follows the rules of potability according to Ordinance No. 2914 of December 12, 2011 the Ministry of Health whose microbiological, physical-chemical and radioactive conform to the pattern of potability does not cause harm to human health. Aimed to analyze drinking fountains of water samples used in a nursery City Coremas-PB. Water samples from each trough to perform physical-chemical analysis such as pH were collected, color, odor and turbidity and microbiological analysis was made of total coliforms and Escherichia coli tests adopting the methodology of Colilert® reagent (Technical Chromogenic / Enzymatic substrate ). For all these parameters that were analyzed, all the results are out of potability standards required by the responsible agencies. It concludes that it is important to take measures for an alternative water treatment for this institution in order to enable the prevention of disease through waterborne, which can provide major public health problems for the population that makes use of this well, showing possible pathogenic microorganisms that may render it unfit for human consumption. Keywords: Potability . Water analysis. Public health. Sanitation.
  • 2. Rubens Amâncio de Sousa et al. INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015 INTRODUÇÃO A água é um recurso natural indispensável ao ser humano e aos demais seres vivos. É de total necessidade para a vida e essencial ao ecossistema. A qualidade necessária da água distribuída ao consumo humano é de suma importância, pois a mesma deve ser tratada, limpa e estar livre de qualquer contaminação, seja de origem microbiológica, química, física ou radioativa, não devendo, em hipótese alguma, apresentar riscos à saúde humana (SOUZA, 2000). A qualidade da água indicada para consumo é a aquela que, cujas características físicas, químicas, microbiológicas e radioativas estão com o padrão de potabilidade não causando danos a saúde. As regras que determinam a potabilidade da água no Brasil foram estabelecidas pela Portaria de N º518, do Ministério da Saúde de 25 de março de 2004 com algumas modificações e ressalvas na Portaria de Nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011 (SÁ et al., 2005). No Brasil, os padrões de potabilidade da água para o consumo humano, são compostos pelos parâmetros microbiológicos como; Turbidez para água pós-filtrada ou pré-desinfectada, padrões para substâncias químicas (inorgânicas, orgânicas, agrotóxicos, desinfetantes) e padrões de radioatividade e de aceitação para o consumo. Para analisar essa potabilidade é feita a aferição pelos valores permissíveis (VPM-concentrações-limites) de alguns parâmetros de maior relevância para a vigilância e o controle da qualidade da água por análises microbiológicas e físico-químicas (BRASIL, 2004). A água doce corresponde a 1% em seu estado natural no planeta, considerado um dos mais puros componentes naturais essenciais para todas as formas de vida, mas, por outro lado, essa característica tem passado por transformações, tornando-se um dos importantes veículos de propagação de várias doenças (REIS ROFFMANN, 2006). Sem o devido tratamento a água oferece risco à saúde humana por ser considerado um veículo de transmissão de microorganismo e parasitas causadores de doenças, tornando-se imprópria para consumo humano (MOURA et al, 2009). A qualidade da água pode ser comprometida por influente de origem inorgânica, complexos inorgânicos ou por influente orgânico como coliformes e diversos complexos derivados de esgotos domésticos e industriais. O acumulo dessas alterações pelos agentes orgânicos pode causar modificações enormes na concentração do oxigênio e nos valores referentes ao pH, com resultados irremediáveis para a vida humana (MULLER, 2001). Muitas doenças transmitidas através da veiculação hídrica podem acometer o homem acarretando patologias como febre tifóide, paratifóide, disenteria bacilar, cólera, gastroenterites agudas, crônicas e diarréicas, Hepatite A e B, poliomielite, desenteria amebiana, giardíase (FUNASA, 2009). O tratamento da água ocorre devido à remoção de microorganismo e substâncias possivelmente deletérias à saúde humana presentes na água. Esta pode ser tratada através de muitos processos entre eles decantação, filtração e uso de produtos químicos como hipoclorito e sulfato de alumínio (TORTORA, 2011). A potabilização da água de consumo humano para fins de abastecimento público precisa se encaixar em um modelo de qualidade, onde a água bruta se adéque a padrões de potabilidade estabelecido pela Portaria 2.914/2011 Nº 518 de 25 de Março de 2004 do Ministério da Saúde. Essas especificações estão inseridas no artigo 4º, inciso I da portaria supracitada acima e no artigo 5º inciso II da Portaria 2.914/2011. Os parâmetros de potabilidade estão especificados no capitulo IV, a partir do artigo 11 (BRASIL, 2011). O seguinte estudo tem como objetivo investigar, através de análise físico-química e microbiológica da água de bebedouros utilizados em uma creche pública na cidade de Coremas-PB, para analisar se a água possui potabilidade para o consumo dos alunos e funcionários da creche, já que a referida cidade não possui estação de tratamento para a água fornecida. MATERIAL E MÉTODOS A cidade de Coremas está localizada no sertão da Paraíba, tem uma área territorial 379 km² e com uma população de 16.253 habitantes no ano de 2014 segundo IBGE, o munícipio conta com o maior complexo hídrico do estado: Açude Coremas e Açude Mãe D'água considerado o maior reservatório de água do estado da Paraíba e o 4° maior do Brasil. Dispõe de uma creche municipal de ensino as quais recebem cerca de 100 alunos que vão de faixas etárias de 01 – 04 anos. Foram coletadas amostras de água da torneira da entrada da creche, torneira da pia da cozinha, bebedouro da cozinha, bebedouro do refeitório, torneira da lavanderia, e por fim da torneira do jardim da creche de Coremas-PB no mês de setembro de 2015. As coletas foram realizadas seguindo as normas exigidas pelo Ministério da Saúde seguindo o protocolo da FUNASA e as amostras foram analisadas no Laboratório da vigilância Sanitária de Patos - no munícipio de Patos – Paraíba. O material foi colhido em saco estéril especifico (Whirl-Pak) para análises de água e transportado em recipiente térmico hermeticamente fechado com baterias congeladas de Coremas-PB à Patos-PB, sendo mantidas na temperatura ideal para o não comprometimento das análises. Para determinar as análises físico-químicas como cor, pH e turbidez foram utilizados equipamentos de bancadas digitais, todos previamente calibrados, colorímetro, pHmetro e turbidímetro, respectivamente. As amostras para análises microbiológicas foram analisadas com o reagente cromogênico do tipo Colilert que utiliza como base a técnica do substrato Cromogênico/Enzimatico, ficando incubadas em estufa bacteriológica a uma temperatura de 35 a 37 ºC entre um período de 24 horas. Já para observar a presença ou ausência de Escherichia coli foi utilizada uma luz ultravioleta (360nm). Resultados: cor amarelada significa positivo para coliformes totais, incolor quer dizer ausência de coliformes totais e ficando azul ao ser exposta a luz ultravioleta significa positivo para Escherichia coli. As amostras foram classificadas como satisfatórias ou insatisfatórias para o consumo humano de acordo com os parâmetros adotados pelo Ministério da Saúde, Portaria de Nº 2914/2011.
  • 3. Análise físico-química e microbiológica da água consumida em bebedouros de creche no município de Coremas -PB INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015 RESULTADOS E DISCUSSÃO De modo geral, os parâmetros analisados nas amostras da Creche, mostram-se insatisfatórios para o consumo humano como mostram as tabelas 1 e 2: Foi analizado um total de 6 (seis) amostras, coletadas em 6(seis) pontos diferentes da creche das quais 100% apresentaram resultados insatisfatórios do ponto de vista microbiológico segundo a legislação vigente, em uma vez que as mesmas apresentarem alguma alteração nos quesitos coliformes totais, escherichia coli. O simples fato da presença de coliformes totais em umas amostras de água ja é o suficiente para torná-la imprópria para consumo humano. Os resultados obtidos nas analises de agua foram comparados com valores máximos permitidos de acordo com a portaria nº 518/2004 do Ministerio da Saúde (MS), uma vez que a água e destinada ao consumo humuno. Nas análises ficou constatado que a água proveniente do sistema de abastecimento da creche da cidade, tendo como base nos resultados obtidos nesse estudo, tem apresentado resultado insatisfatório do ponto de vista microbiológico. A presença de coliformes totais e Escherichia coli é indicativa de contaminação da água fornecida pela creche, comprometendo diretamente a sua potabilidade. Outros autores destacam a presença de microrganismos em água de instituições, como CARVALHO (4), que constatou a presença de Escherichia coli na água de bebedouros de um campus na Universidade de Ipatinga, Minas Gerais, 2010. O micro-organismo que serve como parâmetro indicador de contaminação fecal em humanos e em animais é a bactéria Escherichia coli. A portaria nº2914/2011 do Ministério da Saúde determina que água potável para consumo humano seja aquela sem coliformes totais e Escherichia coli, recomendando-se sua ausência em 100 ml. Cerca de 80% das infecções do sistema trato urinário é causado pela Escherichia coli. A toxinfecção alimentar que é uma causa importante de gastroenterites, apendicite, entre outras comorbidades que a Escherichia coli causa. De acordo com os dados obtidos através das análises efetuadas na água os parâmetros físico-químicos (tabela 2). Os níveis de pH, cor, e turbidez, foi possível observar nesse estudo em questão, que há normalidades quanto as amostras analisadas, porém a amostra da torneira do jardim exibiu valores insatisfatórios para turbidez, porém satisfatório para cor e pH. Nos valores obtidos ficou evidenciado que a água proveniente do sistema de abastecimento da creche da cidade, tendo como base nos resultados obtidos da tabela tem-se apresentado resultado satisfatório, sendo que uma das amostras apresentou insatisfatório. No entanto, na creche onde foi visitada para o estudo foi possível observar em níveis visuais que as mesmas possuíam estruturas adequadas para o fornecimento de água em relação aos filtros nelas existentes, observou-se também adequada manutenção do abastecimento no que diz respeito ao cuidado mantido pelas instituições ao que elas competem. *Valor de referência de turbidez para água potável – 0 - 5 UTR *Valor de referência de cor para água potável – 0 - 15 UH * Valor de referência de pH para água potável – 6,0 – 9,5 ** Unidades de Hazen ** Unidades de Turbidez Tabela 1 – Presença de coliformes totais e Escherichia coli. PARAMÊTROS PESQUISADOS CRECHE COLIFORMES TOTAIS ESCHERICHIA COLI CONCLUSÃO TORNEIRA DA ENTRADA PRESENTE PRESENTE INSATISFATÓRIA TORNEIRA DA COZINHA PRESENTE PRESENTE INSATISFATÓRIA BEBEDOURO DA COZINHA PRESENTE AUSENTE INSATISFATÓRIA BEBEDOURO DO REFEITÓRIO PRESENTE AUSENTE INSATISFATÓRIA TORNEIRA DO JARDIN PRESENTE PRESENTE INSATISFATÓRIA TORNEIRA DA LAVANDERIA PRESENTE AUSENTE INSATISFATÓRIA Tabela 2 – Análises físico-químicos PARAMÊTROS PESQUISADOS CRECHE COR PH TURBIDEZ CONCLUSAO TORNEIRA DA ENTRADA 7.5 6.77 4.8 SATISFATÓRIA TORNEIRA DA COZINHA 5 7.05 0.01 SATISFATÓRIA BEBEDOURO DA COZINHA 5 7.27 0.01 SATISFATÓRIA BEBEDOURO DO REFEITÓRIO 5 7.41 0.01 SATISFATÓRIA TORNEIRA DO JARDIM 15 6.85 12.34 INSATISFATÓRIA TORNEIRA DA LAVANDERIA 5 7.02 0.01 SATISFATÓRIA
  • 4. Rubens Amâncio De Sousa et al. INTESA – Informativo Técnico do Semiárido(Pombal-PB), v.9, n 2, p 24-27, Jun –Dez , 2015 As unidades de turbidez devem estar abaixo de 5 UTR, apesar de estar nos padrões, uma água límpida sempre tem unidades de turbidez até 1 UTR. Isso é devido possivelmente às tubulações antigas enferrujando-se e pode ser que partículas dessa ferrugem estejam elevando essas unidades de turbidez. A determinação do pH que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. O pH é um parâmetro de caráter operacional, ou seja, deve ser acompanhada para aperfeiçoar os processos de tratamento e preservar as tubulações contra corrosões ou entupimentos. O Ministério da Saúde recomenda-se pH entre 6,0 - 9,5 para água potável. A cor é uma medida que indica a presença na água de substâncias dissolvidas ou em suspensão coloidal. A cor é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto, podendo ser também prejudicial economicamente para algumas indústrias. De acordo com a Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde o valor máximo permissível de cor na água distribuída é de 15,0 uH que é a unidade de escala Hanzen. CONCLUSÕES Através dos dados analisados, conclui-se que as amostras estão totalmente insatisfatórias para o consumo humano não atendendo aos padrões de potabilidade da portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde. Sendo assim, é importante adotar medidas para um tratamento alternativo da água para esta instituição, a fim de permitir com isso, a prevenção de doenças veiculadas por essa água, podendo assim acarretar graves problemas de saúde pública para a população que faz o consumo deste bem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 3. Ed. Rev. – Brasília; Fundação Nacional de saúde, 2004. BRASIL. Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011. Brasilia: Ministério da Saúde, 2011. FUNASA. Manual Prático de Ánalise de água. 3ª Ed, Brasilia. Copyright C 2004, p.144, 2009. MOURA, A.C; ASSUMPÇÃO, R. A. B,; BISCHOFF, J. Mnitoramento fisico-químico e microbiologico da água do rio cascavel durante o período de 2003 a 2006. Arquivo do Instituto Biológico, São Paulo, v. 76, n. 1, p. 17-22, jan/mar., 2009. MULLER, S. Gestão Ambiental de Recursos Hidrícos. Belo Horizonte: Ecolatina. 2001. REIS, J. A.; HOFFMANN, P.; HOFFMANN, F. L. Ocorrência de bacterias aerobias mesofilas, coliformes totais, fecais, e Escherichia coli, em amostras de águas minerais envasadas, comercializadas no municipio de são josé do Rio Preto, SP. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v. 20, p. 109, out. 2006. SOUZA, D. A. Desenvolvimento de metodologia analitica para determinação de multiresíduos de pesticidas em águas de abastecimento de São Carlos – SP. 2000. 109 f. Dissertação (doutorado em ciências da engemharia ambiental). Escola de engenharia de são Carlos, Universidade de são Paulo, São Carlos, 2000). SÁ, L. L. C; JESUS, I. M; SANTOS, E. C.O; VALE, E. R; LOUREIRO, E. C. B; SÁ, E. V. Qualidade Microbiológica da água para consumo humano em duas áreas contempladas com intervenções de saneameto – Belém do Pará, Brasil. Epidem e serviços de saúde. v. 14, n.3, 2005. TORTORA, et al.; Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, p. 16, 2011. SILVA, Í. N.; FONTES, L. O.; TAVELLA, L. B.; et al. Qualidade de água na irrigação. Agropecuária Científica no Semiárido, v.07, n 03 julho/setembro 2011 p. 01 – 15.