O documento descreve os gêmeos Pedro e Paulo desde o nascimento. Apesar de serem idênticos fisicamente, eles tinham personalidades diferentes e opiniões políticas divergentes. Sua mãe Natividade consultou uma cabocla que previu que ambos teriam futuros gloriosos, mas continuariam a brigar.
2. CAPÍTULO 1 – COISAS FUTURAS
As irmãs Natividade e Perpétua se dirigem, pela
primeira vez, até uma famosa cabocla a fim de
conhecer o futuro dos filhos gêmeos de natividade
e a cabloca recebe somente a mãe, que por sua
vez lhe entrega os retratos dos filhos e os cabelos
cortados. Sentadas ambas numa mesa redonda
centralizada na sala escura.
A adivinha pergunta se seus meninos brigavam no
ventre e Natividade confirma, relatando dores e
insônias durante toda a gestação. A cabocla conclui
sua consulta dizendo que ambos terão futuros
gloriosos, mas continuarão a brigar.
3. CAPÍTULO 2 – MELHOR DE DESCER QUE DE SUBIR
Natividade fica extasiada de felicidade ao ouvir
sobre a futura prosperidade dos filhos, tanto que
paga o quíntuplo do preço da consulta e ainda doa
na saída, dois mil-réis para um grupo de pessoas
que coletavam dinheiro para a ‘missa das almas’.
As irmãs se juntam novamente e compartilham
suas felicidades.
Por medo dos funcionários saberem da visita
secreta (e as compararem com a gente deles), as
damas pediram para que o cocheiro e o lacaio
estacionassem longe do local. Depois da consulta
foram embora para Botafogo.
4. CAPÍTULO 3 – A ESMOLA DA FELICIDADE
O deslumbramento do ‘irmão das almas’ é tão grande
que duvidava do real valor da nota de 2 mil-réis, no
entanto chega à conclusão de que era verdadeira e a
rouba para si. Para justificar-se a si mesmo, diz que
não era roubo de fato, visto que também possuía alma
e por nunca haver ganhado uma esmola tão grande,
era um sinal divino querendo o recompensar.
5. CAPÍTULO 4 – A MISSA DO COUPÉ
No caminho de volta, Natividade relembra a manhã a
qual contou ao marido sobre sua gravidez, enquanto
voltavam de uma missa de defunto na Igreja S.
Domingos. Era ma igrejinha pequena e nada vistosa,
Que também não deu muita importância para o anúncio
da cerimônia do falecido João de Melo
Como conseqüência ninguém compareceu, com
exceção de um casal muitíssimo fino saído de uma
carruagem de luxo. Tal acontecimento chamou a
atenção dos moradores locais, que começaram a se
perguntar quem seria o falecido. Não se falou de mais
nada nos meses seguintes,todos falavam sobre a“missa
do coupé”.
6. Mas a consciência pesada fala mais alto e o homem dá
dois vinténs a um mendigo na rua, como se isso
equilibrasse o peso de seu furto.
missa fora mandada pelo mesmo senhor que a visitou,
chamado
Santos, acompanhado de sua mulher,Natividade.
O pobre finado era seu parente e não deu tanta sorte na
febre das ações quanto o organizador
da missa que revelou grande habilidade para ganhar
dinheiro rápido
Santos, capitalista e diretor de um banco, conseguiu
arrumar um emprego de escrivão para João de Melo,que
veio se apaixonar secretamente por sua mulher
– no entanto desistiu do romance, já que não era
correspondido. Acabou por se tornar um ótimo escrivão e
morreu de pneumonia
7. CAPÍTULO 5 – HÁ CONTRADIÇÕES EXPLICÁVEIS
O autor expõe a contradição que foi economizarem
tanto no anúncio e na igreja da missa, mas não
com a esmola para sua alma e com a carruagem.
Mas logo se justifica, por ser um bom autor não
desperdiçará o tempo do leitor em explicações de
cada momento e ação da trama, e a melhor saída é
somente ler com atenção. Mas acaba por dar
alguns detalhes.
Decidiram ter a missa em local afastado, pois ela
só precisava ser sabida no céu e em Maricá (onde
morreu), e também para honrar a humildade de
João. Por outro lado, o luxo do casal em meio à
pobreza local fazia-o se sentirem importantes e
notáveis.
8. CAPÍTULO 8 – NEM CASAL, NEM GENERAL
No dia 7 de abril de 1870, nasceu gêmeos tão idênticos que um
parecia a sombra do outro. Os pais esperavam um casal para
satisfazer seus desejos, mas nem por isso o amor dedicado foi
menor. Os meninos eram tão semelhantes eu até começaram a
sorrir no mesmo dia, não se podia imaginar que seus gênios
viriam a ser tão divergentes.
A idéia para os nomes veio de Perpétua enquanto orava o
Credo, ”…os santos apóstolos S. Pedro e S. Paulo”. Ela se
alegrou tremendamente quando o casal lhe deu o poder de dar
os nomes das crianças, uma vez que era viúva e não possuía
filhos.
Para se distinguir, usavam fitas de cor, uma com a imagem de
S. Pedro e outro com a imagem de S. Paulo. Os pais tinham
muitas divagações sobre quais profissões seguiriam e decidiram
que Pedro seria médico e Paulo advogado, e no futuro
realmente os seriam, mas por hora, mudaram de ideia
novamente.
9. Repensaram mandar um para se tornar ministro e
outro para estudar engenharia, também poderiam ser
desembargadores, bispos, cardeais, etc. Por sugestão
de uma ama, decidiram consultar a cabocla do Castelo
(como era chamada), para saber com certeza pois
Natividade não queria esperar muito por medo de
morrer antes de ver o sucesso dos filhos. Tratou de ir o
mais depressa possível e não levou os meninos para
as damas não desconfiarem de nada, levou somente
os retratos e mechas de cabelo, o suficiente para uma
boa previsão
10. CAPÍTULO 10 – O JURAMENTO
Na estrada as carruagens dos casais se encontram e Santos
pergunta, ansioso, o que a adivinha revelou. Por sugestão de
Perpétua, Natividade não conta detalhes sobre a consulta. Se
despedem novamente e cada segue seu rumo.
O homem volta ao escritório e trabalha normalmente, apesar de,
vez ou outra, parar para pensar no futuro de seus filhos. Indo para
casa, estava aflito por saber mais de sua mulher. Quando lá chega,
Natividade conta-lhe tudo.
Curioso pelo interesse da cabocla sobre a briga dos filhos, ele
sugere consultar seu chefe e mestre, Plácido. Todavia, Natividade
recusa por receio de se espalhar pela elite social que ela também
acredita em previsões, fazendo-o jurar que não o faria.
Apesar de crer na seriedade de seu juramento, Santos vai se
encontrar com o Dr. Plácido, um homem vestido numa camisola de
seda, com uma grande barba, era o sacerdote e presidente de um
centro espírita. Chegando lá se depara com este tentando
converter um amigo em comum, chamado Aires
11. CAPÍTULO 12 – ESSE AIRES
Diplomata de carreira, Aires é um homem grisalho de fala branda e
cautelosa, com discernimento na hora da fala, tornando-se muito
agradável a todos. Outrora (assim como o falecido João de Melo) foi
apaixonado por Natividade e também foi rejeitado. Após um tempo,
Santos ainda tentou juntá-lo a sua cunhada viúva. Natividade veio em
oposição ao casamento, como castigo a ele por tê-la amado – imagina
o narrador. Esta decisão o deixou aliviado visto que, na realidade, não
pactuava com a idéia de um casamento formal – era viúvo com prazer.
Muito culto, todos querem saber sua opinião sobre qualquer coisa e um
dia a família Santos lhe perguntou acerca da cabocla do Castelo. Para
não se comprometer com uma resposta branda, fez uma declaração
ambígua que agradou ambos lados, os que acreditavam em sua
veracidade e os que não o faziam.
Enquanto mantinha sua aparência sempre cordial, Aires mantinha
alguns cadernos em que relatava suas opiniões mais sinceras sobre
seu dia-a-dia. Entre as anotações, está a do dia de tal conversa com
Natividade: considerava a maioria dos participantes do encontro
insípidos – sem sabor, sem graça, desinteressantes
12. CAPÍTULO 15 – TESTE DAVID CUM SIBYLLA
Santos e o sacerdote estando a sós, após a saída de Aires com
uma resposta cativante, o pai dos gêmeos lhe conta toda a história
desde o início da gestação até a ida à adivinha. Pasmo, Plácido
admite ser um caso raro, senão único e seguido de muita reflexão
dos dois lados, chegam à conclusão de se tratar de algo divino
para o futuro dos meninos, desde a briga até o nome de batismo
predestinando-lhes (na bíblia, os apóstolos Pedro e Paulo também
brigaram).
Santos pediu ao chefe espírita que não contasse à esposa sobre a
consulta, mas chegando a casa não resiste e lhe revela tudo.
Admitiu, enfim, que ambos concordaram com a cabocla,
mostrando-lhe um papelzinho em que Plácido escreveu: “Teste
David cum Sibylla”.
“Teste David cum Sibylla” é um verso do hino católico “Dies Irae”,
que narra o juízo 詔nal baseado nas visões de David (profeta de
Deus) e de Sibylla (profetiza do inferno). Pode ser traduzido como
“testemunham David e Sibylla”, o que cabe bem ao capítulo atual:
tanto Plácido (profeta religioso) quanto a Cabocla (profetiza pagã)
con詔rmaram a mesma previsão.
13. CAPÍTULO 20 – A JÓIA
No momento em que vieram quarenta e um anos,
Natividade não se angustiou, pois havia se acostumado
aos quarenta de qualquer modo. Como de costume,
acordou esperando receber uma gentileza do marido,
todavia não o encontrou no quarto e entristeceu-se
pensando que haviam esquecido seu aniversário.
Foi quando desceu do quarto que descobrira que agora
possuía o título de Baronesa de Santos, uma vez que
seu marido ascendeu de título para barão. A euforia na
casa era tão abundante que até mesmo os escravos
estavam pulando e comemorando o grande feito.
14. CAPÍTULO 23 – QUANDO TIVEREM BARBAS
Em 1886, numa noite de agosto, durante uma festa na casa de
Botafogo os irmãos são questionados simultaneamente sobre a data de
seus nascimentos. Pedro afirma que nasceu no mesmo dia da
ascensão de Sua Majestade ao trono. Em contrapartida, Paulo
responde que foi no dia da queda de Pedro I do trono; deixando
transparecer seu posicionamento político republicano e logo em
seguida é repreendido por Natividade.
De acordo com ela, não tinham direito de discutir política devido a sua
mocidade, somente quando possuírem barba terão esse privilégio.
Estavam apreensivos para o acontecimento, tanto pela façanha pessoal
quanto pelas vantagens de tê-la.
Falando em barbas, o narrador divaga sobre “duas barbas” daquela
época: a de um frei, que já grisalho, entre uma viagem e outra,
apareceu com a barba pintada de preto; outra de um mendigo que,
apesar de mal ter dinheiro para o pão, gastava dinheiro com uma tinta
que deixava a barba menos branca… Assim, relembra o esforço que
faz o ser humano para reviver memórias do passado.
15. CAPÍTULO 24 – ROBESPIERRE E LUIS XVI
Uma das vezes em que suas ideias contrárias
competiram foi quando Pedro se exaltou, em uma
loja de vidraceiro, pelo fato do lojista vender um
quadro de Luís XVI, antigo rei da França, mais
barato do que um quadro de Robespierre, político
muito importante aliado dos jacobinos, também da
França.
Tentando vender mais gravuras, o lojista ofereceu
quadros de mulheres. Mas assim que percebeu a
rixa política dos irmãos, ofereceu quadros de D.
Pedro I e D. Miguel.
Por fim saíram da loja, Pedro com Luís XVI e Paulo
com Robespierre, ainda mais desentendidos
16. CAPITULO 26 A LUTA DOS RETRATOS
Os quadros de Luís XVI e Robespierre foram
pendurados junto às cabeceiras das camas de
Pedro e Paulo, mantendo o clima de confronto
entre os irmãos.
Por fim, Paulo rasgou a gravura de Pedro, e Pedro
rasgou a de Paulo: após uma briga com muitos
murros e sangue, a mãe veio separá-los e se
entristeceu. Porém, tal desolação não durou, visto
que o tamanho das intirgas era insignificante em
comparação ao futuro glorioso que os aguardava,
de acordo com a adivinha.
17. CAPÍTULO 28 – O RESTO É CERTO
CAPÍTULO 30 – A GENTE BATISTA
Apesar da hesitação do capítulo anterior, o narrador
afirma que houve uma mulher, pouco mais jovem que o
rapazes. É possível também terem gostado de mais
mulheres ao mesmo tempo, mas esta é especial, pois
os fisgara como nenhuma outra o fez.
Os Batistas conheceram os Santos em uma fazenda
qualquer e sua amizade se desenvolveu pois viviam
muito próximos, em Botafogo.
D. Cláudia é uma mulher muita alegre, de olhos ativos,
sorriso bondoso e constante admiração. Batista, de
quarenta anos, é alto, de jeito relaxado e sempre se
inspira na mulher, tanto é que sempre a consultava
antes de tomar políticas.
18. CAPÍTULO 31 – FLORA
Diferente dos pais, Flora é muito frágil e delicada,
como “um vaso quebradiço ou uma flor de uma só
manhã”. Tem um mover suave e pensativo, muito
gracioso; tem uma boca risonha em um rosto
comprido e possui cabelos lisos ruivos.
Muito inteligente e modesta, é retraída quanto a
festas públicas e dificilmente a viam dançar.
Possuía uma dedicação considerável à música,
principalmente pelo piano.
Uma vez Aires comenta que ela será “inexplicável”,
mas não diz o por quê.
19. CAPÍTULO 32 – O APOSENTADO
Aires se aposentou logo após deixar o cargo de ministro. Estava
envelhecendo. Não mudara por completo, ficou calvo, emagreceu e
possuía algumas rugas a mais; mas seus gestos continuam vigorosos e
seu passo firme.
Indo contra a vontade da irmã, Rita, que gostaria de levá-lo consigo
para Andaraí, voltou para sua casa no Catete, por preferir morar sozinho
no lugar onde nasceu.
Resolveu-se com ela: combinou de visitá-la as quintas a noite, mas de
resto se exclui da sociedade, já estava cansado de homens e mulheres,
das festas e vigílias. Usa de seu novo tempo livre para ler e escrever o
Memorial.
Logo fica saturado de solidão, começa a visitar bairros extravagantes
para saciar sua sede de pessoas. Não é que não apreciasse mais a vida
nova, ele só sente falta de gente para matar o tempo, “o imortal tempo”.
Batista, pai da moça, é advogado cível, ex-presidente da província e
membro do partido conservador. Saiu da presidência sob um escândalo,
em que concedeu o negócio das águas da cidade a um espanhol, a
pedido de seu cunhado. Tentou voltar atrás em sua decisão, mas isto
soou como uma confissão do crime, para a oposição.
20. CAPÍTULO 34 – INEXPLICÁVEL
Voltando a dois capítulos anteriores, quando o
aposentado diz sua previsão sobre Flora e esta o
ouve. A moça fica divagando sobre o significado da
expressão e acaba por lhe perguntar.
Aires responde um tanto obscuramente, de acordo
com ele, inexplicável é “o nome que podemos dar
aos artistas que pintam sem acabar de pintar…”, ou
seja, não se satisfazem com a realidade, nem com o
que criam, nem com nada.
Preocupada, Flora comenta suas aspirações:
música, inglês e francês. Ela decide não seguir com
a pintura, para não tornar-se “inexplicável”, como
disse Aires
21. CAPÍTULO 35 – EM VOLTA DA MOÇA
Agora os gêmeos cursavam um a Faculdade de Direito,
em São Paulo e outro a Escola de Medicina, no Rio.
Estavam dedicados tanto à política e aos estudos
quanto a Flora. E esta ria e conversava com ambos,
sem tratar especialmente nenhum.
Flora se adequava aos irmãos:, quando estava com
Paulo, conversava, porque ele preferia conversar;
quando estava com Pedro, tocava, pois ele preferia
ouvir.
A familiaridade entre eles era tanta que por vezes
trocava seus nomes por brincadeira ou por confusão,
mas tudo era perdoado com risadas. A moça não
percebia o carinho e atenção que lhe eram dedicados,
mas sua mãe sim, e concluiu que em algum momento
ela escolheria um.
22. CAPÍTULO 37 – DESACORDO NO ACORDO
Em 1888 concordaram novamente, com o fim da
escravidão. Mas enquanto Pedro vê a abolição
como um caso de justiça, Paulo acredita que ela é
um passo para a revolução.
Em São Paulo, Paulo discursa: “A abolição é a
aurora da liberdade; esperemos o sol; emancipado
o preto, resta emancipar o branco”.
Natividade fica pasma ao saber das palavras do
filho e escreve imediatamente, tentando convencê-
lo a mudar sua opinião política, já que isso poderia
fazê-lo perder a carreira.
23. CAPÍTULO 38 – CHEGADA A PROPÓSITO
Indo fazer compras, Natividade se depara com Aires e lhe pede
um conselho, advertindo para que não conte nada a seu marido.
Ela não revela a história da cabocla do Castelo, mas comenta a
rivalidade dos filhos, também presente na política, bem como sua
preocupação especial com Paulo, por conta de seu discurso. O
conselheiro diz que são apenas frutos da mocidade, e mesmo
que esses pensamentos se enraízem, não deveria se preocupar
com isto.
Agradecida, pede por outro conselho: pensa em levá-los para
viajar e conhecer outras terras antes de firmarem casamento (em
um ou dois anos, como planejado em sua mente). Chega a
chamar Aires para acompanhá-los: mesmo recusando o convite,
ele apoia a ideia de deixar Paulo conhecer outros lugares para
então concretizar sua opinião.
De qualquer forma, ela pede para que ele tente conciliá-los, torná-
los menos divergentes nas opiniões, mais unidos. Ela fala com
graça e muitos elogios para que Aires, que já foi enamorado por
ela, não possa recusar. E este aceita com muita honra.
24. CAPÍTULO 47 – S. MATEUS, IV, 1-10
Batista sofre uma grande decepção: os liberais são
chamados ao poder e obviamente os conservadores
precisavam permitir; acabando com suas próprias chances
na presidência. Os liberais estavam fortes e não desceriam
do poder antes de uma década, conclusão feita por D.
Cláudia, que em seguida aconselha o marido a voltar para a
política como um liberal, apesar de algumas poucas
consequências. Isto seria fácil: os jornais o haviam atacado
e acusado de ser liberal! Seu marido demorou, mas aceitou
a proposta.
Consigo mesmo, Batista lembra da pressão social sofrida
quando escolheu ser conservador, visto que todos que
conhecia o eram.
Flora chega e seu pai carinhosamente pergunta-lhe qual
província desejava ir e esta afirmou não poder deixar o Rio
de Janeiro. O pai lhe concedeu o agrado.
25. CAPÍTULO 56 – O GOLPE
Norte. Flora é comunicada por D.Cláudia de que a
presidência é certa e que seria no Norte. A pobre
menina quase desmaia de ansiedade, porém
recupera-se rapidamente. Ainda possuía fé na
possibilidade de não seguirem viagem.
26. CAPITULO 60 MANHÃ DE 15
Naquela manha ,Aires saiu de casa e viu um
movimento estranho na cidade.
Todos cochichavam ,pareciam
ansiosos.ouviu,umas palavras soltas ,Deodoro
batalhões,campo,ministerio ,etc.
Havia comentários de uma revolução ,de dois
ministros mortos,um fugido e os demais presos .
27. CAPITULO 61 LENDO XENOFONTE
Aires descobre que haviam derrubado a
monarquia e agora o povo lutava para a
instalação da republica através do golpe
dos generais.
28. CAPITULO 72 O REGRESSO
No dia 3 de novembro ,marechal Deodoro dissolve
o congresso nacional
20 dias depois ,marechal Deodoro passa o governo
as mãos do marechal Floriano ,o congresso
restabelecido e os decretos do dia 3 anulados.
Batista e sua família tiveram que voltar ao rio de
janeiro
A família batista se hospedou na casa de
santos,enquanto a casa deles não desocupava
29. CAPITULO 74 A ALUSÃO DO TEXTO
Aires lembra-se do pedinte a quem natividade deu
a nota de dois mil réis.
Ele estava sumido na cidade e agora retorna a
cidade para rever seu passado,agora com uma
grande fortuna e descoberto seu nome,nobrega.
30. CAPITULO 79 FUSÃO,DIFUSÃO,CONFUSÃO...
Flora começa a ter alucinações e começava a ver
os gêmeos em um corpo somente,não os vendo
mais separadamente,mas sim 2 pessoas em uma
só.
31. CAPITULO 99 A TITULO DE AIRES NOVOS
Flora começava ter cada vez mais alucinações
pelos gêmeos e não conseguia se decidir com
quem ficaria e por isso achava melhor ficar com
nenhum dos dois .
Flora diz a Aires que queria fugir do rio de janeiro
para não ver mais os gêmeos e ele o recomenda
que morasse com sua irmã a d.rita.
As duas se davam muito bem e mandava muitas
cartas a Aires agradecendo a companhia de flora
em sua casa
32. CAPITULO 100 -DUAS CABEÇAS
Aires vai ate a casa da Irma visitar ela e a flora.
Flora mostra os desenhos que fizera e um chama a
atenção de Aires,um desenho de um corpo com
duas cabeças idênticas,o que mostrava a
lembrança viva de flora para com os gêmeos
33. CAPITULO 102 O QUARTO
Flora recebe a proposta de casamento de um
homem que jamais tinha visto em sua vida .
Era um homem rico de uma casa luxuosa.Esse
homem era Nóbrega aquele que tinha recebido a
nota de 2 mil réis de natividade.
Ele não teve coragem de visitar La e manda o seu
empregado levar uma carta a flora pedindo-la em
casamento.
D.rita ver que seria muito bom Para a flora casa-se
com ele,assim poderia esquecer os gêmeos ,mas
flora recusa o pedido.
34. CAPITULO 105 A REALIDADE
Flora fica doente e D.rita manda chamar o medico
e pela gravidade do caso chama sua família .
Vieram também ver o ocorrido com a moça aires
natividade e os gêmeos .
Flora não agüentou por muito tempo por causa das
alucinações cada vez maiores e acabou falecendo.
No dia do enterro os irmãos firmam um acordo que
agora com a morte de flora eles pudessem ser
amigos novamente
35. CAPITULO 105 CONSULTÓRIO E BANCA
Meses depois ,Pedro abre um consultório medico e
Paulo uma banca de advogado .
Também Pedro e Paulo começaram a entrar na
vida política,
Paulo entrou na oposição ao governo e Pedro era a
favor do governo ,portanto era republicano.
Com isso,a trégua dos irmãos em não serem mais
rivais teve seu fim e começavam a discutir por suas
opiniões contrarias .
36. CAPITULO 121 ÚLTIMO
Natividade fica doente e acaba falecendo e antes
de sua morte ,natividade pedira-lhes que
acabassem com essas rivalidade .
Nas tribunas os dois sempre andavam juntos
sendo realmente amigos mesmo sendo de partidos
opostos ,o que causava escândalo para os seus
colegas políticos.
No entanto,lembram que haviam prometido que
não haveria discórdia pessoal entre eles ,mas ela
não disse nada sobre a política,e então a discórdia
volta a reinar entre eles.