SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
Força e
Resistência
20 de Junho
2012
Gabrielle Gutierres da Silva Bravo – 2º ano de Ed. Física e Desporto
Trabalho de
Ginástica
Localizada
2
Índice
Introdução ........................................................................................................................................... 3
1.Conceito de força e resistência muscular....................................................................................... 4
2.Tipos de força................................................................................................................................... 5
2.1.Força dinâmica................................................................................................................................ 5
2.2.Força Estática.................................................................................................................................. 5
2.3.Força explosiva............................................................................................................................... 6
2.4.Força isocinética ............................................................................................................................. 6
2.5.Força isotónica................................................................................................................................ 6
2.6.Força máxima.................................................................................................................................. 7
2.7.Força relativa X absoluta ................................................................................................................ 7
2.8.Força resistência.............................................................................................................................. 8
2.9.Força dinâmica................................................................................................................................ 8
3.Tipos de resistência.......................................................................................................................... 8
3.1.Resistência muscular localizada...................................................................................................... 8
3.2.Resistência Anaeróbia.......................................................................................................................
3.3.Resistência Aeróbia ........................................................................................................................ 9
4.Rotas bioenergéticas ........................................................................................................................ 9
Conclusão........................................................................................................................................... 10
Bibliografia........................................................................................................................................ 11
Sitografia............................................................................................................................................ 11
3
Introdução
Diante dos conceitos de força e resistência, o presente trabalho visa aprofundar esses conceitos,
assim como conhecer os tipo de força e resistências existentes.
Com o auxílio de pesquisa em diversos meios, sendo esses livros e sites, e dado um parecer de meu
entendimento em cada conceito proposto, segundo a análise do material em questão.
A força muscular abrange a força e resistência.
4
1.Conceito Força e Resistência Muscular
Pode-se entender por força a capacidade de vencer o se opor a uma determinada resistência, podendo
esta ser dividida em vários tipos, sendo este tema abordado no tópico 2.
O termo força refere-se à tendência de mudança do estado de repouso ou movimento, também
podendo ser considerada como uma característica humana, com a qual move-se uma massa, sua
capacidade em dominar ou reagir a uma resistência pela ação muscular, segundo Meusel, 1969
citado por Marbant, 1979. Sendo assim, a força muscular é definida como a força máxima, gerada
através da contração de um ou mais músculos, em uma determinada velocidade.
Resistência muscular refere-se a habilidade de um músculo ou grupamento muscular em manter o
desempenho de uma determinada atividade, sem perda da eficiência e sem cansaço excessivo
(Wilmore e Costil, 1994). Em outrocontexto, o conceito de resistência segundo Gomes Tubino,
1979, é a qualidade física que permite um contínuo esforço, proveniente de exercícios prolongados,
durante um determinado tempo.
É importante frisar que a resistência de um indivíduo pode também estar relacionada principalmente
com o tipo de fibra que possui, sendo que se for fibras de contração lenta, este terá mais resistência a
fadiga muscular, porém pode não ser tão rápido, existindo maior número de fibras rápidas, essas são
menos oxidativas e não tem resistência a fadiga, tendo pouca resistência.
Em relação ao tempo podemos diferenciar a resistência entre curta, média e longa duração.
Para Sharkey (1998), resistência muscular pode ser definida como a repetição de contrações
submáximas ou tempo de sustentação submáximo (resistência isomátrica). Da mesma forma que a
força, a resistência muscular é muito importante na atividades diárias e desportivas. Conforme
(CONSOANTE FREY,1977) “geralmente entende-se por resistência a capacidade psicofísica do
esportista em suportar a fadiga.”
Muitos estudos sobre o treino de força comprovaram que este é muito importante para a classe
infantil,pois promove o desenvolvimento das habilidades motora, reduz as taxas de riscos para lesões
durante as atividades desportivas e recreacionais além de influenciar favoravelmente alguns
parâmetros anatômicos e psicológicos. Por esses motivos, muitos profissionais e especialista
defendem o uso do treino de força para crianças.
Referência de texto: Alberto Albuquerque, Lieonéa Vitória e Neiza de Lourdes, Educação Física,
Desporto e lazer, Edições ISMAI e Editora UFAL, 2008 (Pág.95)
2.Tipos de força
Os tipos de força e seus respetivos conceitos, pode variar dependendo do ponto de vista de cada
autor, podendo ser considerada em seus aspetos gerais e específicos. Partindo das designações
básicas de força estática e força dinâmica e baseadas na literatura específica existente, Hollmann e
Hettinger (1989) relacionaram tipos diferentes de força com os respetivos conceitos:
5
2.1.Força Dinâmica
A força dinâmica pode ser considerada que é produzida por uma tensão muscular que tenha como
consequência o movimento de uma resistência qualquer (pesos, complementos diversos, segmentos
corporais ou o próprio corpo). Pode ser dividida em concêntrica e excêntrica.
Um exemplo deste tipo de exercício é o curl de bíceps, onde levantar o peso, implica uma contração
concêntrica direta, enquanto que o movimento oposto, desenvolve uma contração excêntrica. Este
tipi de exercício desenvolve a força de todo o músculo.
Em geral a força dinâmica pode ser considerada como sinônimo de força isotónica. (Alduino Zilio,
2005)
2.1.1.Força Dinâmica Concêntrica
Quando a tensão muscular produzir uma força maior do que a resistência, o músculo se encurtará
com a aproximação de suas inserções, causando movimento do segmento corporal envolvido. A essa
força denomina-se dinâmica concêntrica. Há autores que usam também a denominação de contração
positiva. (Alduino Zilio, 2005)
2.1.2. Forção Dinâmica Excêntrica
Quando a força resultante da tensão muscular for menor do que a resistência que a ela se opõe,
haverá um alongamento do músculos, com o afastamento de suas inserções e movimento do
segmento corporal envolvido. Essa força é denominada dinâmica excêntrica. Alguns autores usam
também a denominação de contração negativa. (Alduino Zilio, 2005)
2.2.Força Estática
Quando a força resultante da tensão muscular for igual a resistência, não haverá alteração no
comprimento do músculo e nem movimento do segmento corporal envolvido. Nesse caso, a força é
denominada, respectivamente, isométrica (relacionada com o comprimento do músculo) ou estática
8relacionada com o movimento). (Alduino Zilio, 2005)
2.3.Força Explosiva
A Força explosiva é o resultado da relação entre a força produzida (manifestada ou aplicada) e o
tempo necessário disponível. Portanto, a força explosiva é a produção de força numa unidade de
tempo e expressa-se em N.s-1. (Carlos Carvalho, Alberto Carvalho, Revista Portuguesa de Ciências
do Desporto, 2006, vol.6 nº2)
Ela é conhecida vulgarmente como a força rápida expressa num espaço curto de tempo
6
A força de arranque é uma subcategoria da força explosiva, onde é gerada um movimento de força
rápida no início da contração muscular. Esta força é baseada num programa motriz rápido.
Esta força é dependente da força máxima, devido ao crescimento da carga, numa unidade curta de
tempo e também depende da velocidade da contração da unidade motora das fibras de contração
rápida.
2.4. Força Isocinética
Denomina-se força isocinética aquela em que o movimento, durante toda sua execução mantém
velocidade constante. Isso só é possível graças a utilização de máquinas especiais que modificam a
resistência externa de acordo com a alteração dos ângulos do movimento e do comprimento dos
braços das alavancas do segmento corporal envolvido, de modo a manter a velocidade constante.
Segundo Mathews e Fox (1986), Kruger apud Letzelter (1978) e Hislop e Perrine apud (1989), a
tensão muscular desenvolvida pelo músculo deve ser máxima em todos os ângulos da articulação do
movimento. Isso, entretanto, parece não ser verdadeiro, já que, num trabalho do tipo isocinético,
pode ser predeterminada e regulada a velocidade com que o movimento será executado e, qualquer
que seja a intensidade da força exercida, o aparelho oferecerá uma resistência. (Alduino Zilio, 2005)
2.5. Força Isotónica
Em geral a força isotónica é sinónimo de força dinâmica. Alguns autores reconhecem que esse
conceito é incorreto.
Isotónica significa tensão (tónica) igual ou constante, segundo Mathews e Fox, 1986, quer dizer,
força isotónica é por conceituação, aquela em que o valor da tensão muscular desenvolvida durante
uma contração em oposição a uma resistência é constante. Nas atividades desportivas, eese tipo de
força não acontece e muito raramente uma contração muscular e puramente isotónica, segundo
Astrand, 1980.
Estudos biomecânicos de movimentos na articulação demonstram que a tensão produzida contra uma
resistência constante varia de acordo com a alteração do ângulo articular, a modificação do
comprimento dos braços de alavanca e a alteração do comprimento do músculo.
7
Pode-se dizer que toda a força isotónica é dinâmica, mas nem toda a força dinâmica é isotónica.
2.5.Força Máxima
Considerando o significado dos dois termos que compõem a expressão, força máxima pode ser
conceituada como a máxima força capaz de ser produzida por um músculo ou grupo muscular
durante o desenvolvimento de uma tensão muscular. Como em geral parte-se dos conceitos básicos
de força dinâmica e força estática, pode-se dizer que há uma força máxima estática e uma força
máxima dinâmica.
A força máxima pode depender de alguns fatores como a seção transversa do músculo, coordenação
intermuscular, que são os músculos a colaborarem com o mivimento e a intramuscular, que acontece
dentro do músculo.
Hollmann e Hettinger (1989) usam força máxima como sinónimo de força máxima estática.
Entretanto, quando conceituam força muscular, referem-se tanto a máxima estática quanto a máxima
dinâmica. Os valores da força máxima estática são maiores do que os da força máxima dinâmica.
Chama-se défice de força a diferença entre a força absoluta e a força máxima.
2.6. Força Relativa X Força Absoluta
A força absoluta significa a carga a vencer, independentemente do indivíduo. O conceito de Força
relativa tem que ver com a força do indivíduo em ordem à sua massa corporal (peso). Na escalada, o
que importa é a força relativa, mas no caso de termos de percorrer uma distância com uma grande
carga na mochila, a força absoluta já se torna mais importante, dado que a carga a transportar é
independente do peso do indivíduo. Esta é uma das poucas situações em que um indivíduo de grande
estatura (e peso) tem vantagem sobre outro mais leve.
A força absoluta é ainda maior que a força máxima, pois é a soma da força máxima e as reservas da
forças que podem ser acionadas em ocasiões específicas como em caso de emergências.
A resistência de média duração corresponde a uma participação mais importante de energia aeróbia,
com cargas correspondentes de dois até oito minutos. As cargas de longa duração são asseguradas
pela energia aeróbia.
8
2.7. Força-Velocidade
Entende-se por esse tipo de força a capacidade que o sistema neuromuscular tem de fazer com que o
nosso corpo se movimente. São movimentos programados, pois se desenvolvem segundo o sistema
nervoso central.
Esta força pode ser diferente em cada tipo de indivíduo, em relação aos seus membros. Um pugilista
por exemplo terá mais força nos membros superiores e poderá ser lento nos membros inferiores.
2.8. Força-Resistência
Essa força está relacionada com a capacidade que o corpo tem de se opor a fadiga em um esforço de
longa duração.
A força resistência estará na rota aeróbia e na rota anaeróbia ou mista, conforme a tensão exercida no
músculo.
3.Tipos de Resistências
Gomes Tubino, 1979, classifica resistência em 3 tipos:
3.1.Resistência Muscular Localizada
É a capacidade individual de realizar durante um período longo a repetição de um determinado
movimento num mesmo ritmo e com a mesma eficiência.
A resistência muscular local, corresponde a uma participação muscular inferior a um sétimo ou um
sexto da massa muscular total. É determinada não somente pela pela resistência geral, mas também
numa dimensão considerável pela força específica, a capacidade anaeróbia e as variantes da força
que dela dependem (resistência velocidade, resistência força e resistência explosiva)
3.2.Resistência Anaeróbica
É definida dentro de termos fisiológicos como a qualidade física que permite manter um esforço por
determinado período, em que as necessidades de consumo de oxigênio são superiores a absorção do
mesmo fazendo com que seja encontrado um débito de oxigénio o qual será recompensado no
repouso.
9
Na resistência anaeróbia a quantidade de oxigênio conduzida é insuficiente para combustão oxidante
dada a forte intensidade da carga.
Na resistência de curta duração, classificamos as cargas de resistência máxima com uma duração de
45 segundos até dois minutos, assegurados por uma produção de energia anaeróbia. ( Jurgen
Weineck, Manual do treino Óptimo, Editora Piaget, Portugal 2002 )
3.2.Resistência Aeróbica
É a qualidade física que permite um esforço por um determinado período em que há um equilíbrio
entre o consumo de oxigénio e a absorção do mesmo. Esse equilíbrio é chamado “steady-state” que é
uma expressão que não convém que seja traduzida.
Na resistência aeróbia, a quantidade de oxigênio disponível é suficiente para combustão dos
substratos energéticos necessários para a contração muscular.( Jurgen Weineck, Manual do treino
Óptimo, Editora Piaget, Portugal 2002 )
4. Rotas Bioenergéticas
Em qualquer atividade física, o organismo humano necessita de energia para desenvolver o trabalho
mecânico em nível muscular. O suprimento continuo de energia (ATP) é possível em virtude da
ruptura de moléculas mais complexas por três tipos de reações químicas: dois deles (sistema do
glicogênio - acido lático e sistema aeróbico) dependem dos alimentos que ingerimos, enquanto o
terceiro depende da fosfocreatina. A fosfocreatina armazenada nas células pode decompor-se e, ao
fazê-lo, fornece energia suficiente para a nova síntese de ATP. O conjunto de ambas as moléculas é
denominado sistema de fosfagênio. Esse sistema supre energia por apenas um período máximo de 8
a 10 segundos (quase suficiente para uma corrida de 100 metros), um sistema exclusivamente
apropriado para esforços musculares curtos e de breve duração.
No sistema do acido lático ou glicólise anaeróbica, os carboidratos ou açúcares (glicogênio) sofrem
decomposição, fornecendo a energia necessária para a nova síntese de ATP. O processo pelo qual se
da a formação de acido lático ocorre na ausência de oxigênio e pode proporcionar a energia
necessária para uma atividade muscular máxima até 90 s, alem da energia suprida pelo sistema
anterior.
10
Conclusão
O Trabalho de força e resistência, são peças fundamentais para o treino, seja ele desportivo ou não.
Cada indivíduo possui uma pré-disposição para determinada força e resistência, essa pode até ser
inata, mas será o treino fundamental para obter o objetivos propostos para melhor execução da tarefa
solicitada, seja no desporto, em ginásio ou até mesmo numa tarefa do dia a dia.
11
Referência Bibliográfica
Alberto Albuquerque, Lleonéa Vitória e Neiza de Lourdes, Educação Física, Desporto e lazer,
Edições ISMAI e Editora UFAL, 2008 (Pág.95)
Carlos Carvalho, Alberto Carvalho, Revista Portuguesa de ciências do Desporto, 2006, vol.6 nº2
Alduino Zilio, Treinamento Físico, 2º edição, Editora Ulbra. Brasil, 2005.
Jurgen Weineck, Manual do Treino Óptimo, Editora Piaget, Portugal 2002.
Sitografia
http://edfisica2c.blogspot.pt/2008/09/velocidade-fora-agilidade-flexibilidade.html
http://pitboorei.vilabol.uol.com.br/na_geral/tiposdeforca.htm
http://treino.desnivel.pt/conceitos.htm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Flexibilidade
Flexibilidade Flexibilidade
Flexibilidade kyzinha
 
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoPliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
 
Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6Tiago Pereiras
 
Materia treinamento parte 1[2]
Materia treinamento parte 1[2]Materia treinamento parte 1[2]
Materia treinamento parte 1[2]Tiago Pereiras
 
Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...
Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...
Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...Fernando Farias
 
Pliometria para corredores
Pliometria para corredoresPliometria para corredores
Pliometria para corredoresFernando Farias
 
Treinamento de força
Treinamento de força Treinamento de força
Treinamento de força nadinho2308
 
Resistência muscular localizada rml
Resistência muscular localizada   rmlResistência muscular localizada   rml
Resistência muscular localizada rmlpagodes
 
A Imporância da Força no Treino Físico
A Imporância da Força no Treino FísicoA Imporância da Força no Treino Físico
A Imporância da Força no Treino FísicoFernando Farias
 
Capacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismoCapacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismodiegoalcantara11
 
Habilidades físicas "Agilidade"
Habilidades físicas "Agilidade"Habilidades físicas "Agilidade"
Habilidades físicas "Agilidade"guest2875a3
 
Introdução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa Amaral
Introdução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa AmaralIntrodução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa Amaral
Introdução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa AmaralPAULO AMARAL
 
Pliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaPliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
 

Mais procurados (20)

Flexibilidade
Flexibilidade Flexibilidade
Flexibilidade
 
Musculação conceitos e aplicações
Musculação   conceitos e aplicaçõesMusculação   conceitos e aplicações
Musculação conceitos e aplicações
 
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoPliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
 
Fisiologia neuromuscular 02
Fisiologia neuromuscular 02Fisiologia neuromuscular 02
Fisiologia neuromuscular 02
 
Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6
 
Materia treinamento parte 1[2]
Materia treinamento parte 1[2]Materia treinamento parte 1[2]
Materia treinamento parte 1[2]
 
Tipos de força
Tipos de forçaTipos de força
Tipos de força
 
Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...
Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...
Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que exis...
 
Capacidade física
Capacidade físicaCapacidade física
Capacidade física
 
Pliometria para corredores
Pliometria para corredoresPliometria para corredores
Pliometria para corredores
 
Treinamento de força
Treinamento de força Treinamento de força
Treinamento de força
 
Resistência muscular localizada rml
Resistência muscular localizada   rmlResistência muscular localizada   rml
Resistência muscular localizada rml
 
Conceitos básicos de treinamento
Conceitos básicos de treinamentoConceitos básicos de treinamento
Conceitos básicos de treinamento
 
Pliometria no futebol
Pliometria no futebolPliometria no futebol
Pliometria no futebol
 
Desenvolvimento de força e potencia
Desenvolvimento de força e potenciaDesenvolvimento de força e potencia
Desenvolvimento de força e potencia
 
A Imporância da Força no Treino Físico
A Imporância da Força no Treino FísicoA Imporância da Força no Treino Físico
A Imporância da Força no Treino Físico
 
Capacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismoCapacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismo
 
Habilidades físicas "Agilidade"
Habilidades físicas "Agilidade"Habilidades físicas "Agilidade"
Habilidades físicas "Agilidade"
 
Introdução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa Amaral
Introdução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa AmaralIntrodução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa Amaral
Introdução ao Exercício Resistido - Prof. Paulo Costa Amaral
 
Pliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaPliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosiva
 

Semelhante a Trabalho.ginastica.local

Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidadeEducação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidadePedro Kangombe
 
ALONGAMENTO.pptx
ALONGAMENTO.pptxALONGAMENTO.pptx
ALONGAMENTO.pptxJamVb
 
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1Rodrigo Ansaloni de Oliveira
 
2º ano prova bimestral 4º bim.
2º ano prova bimestral 4º bim.2º ano prova bimestral 4º bim.
2º ano prova bimestral 4º bim.Tony
 
Capacidades físicas
Capacidades físicasCapacidades físicas
Capacidades físicasMilena Silva
 
Flexiteste FlexãO Da Coxa
Flexiteste FlexãO Da CoxaFlexiteste FlexãO Da Coxa
Flexiteste FlexãO Da CoxaHolmes Place
 
A importância do alongamento em atividades físicas
A importância do alongamento em atividades físicasA importância do alongamento em atividades físicas
A importância do alongamento em atividades físicasAlexandra Nurhan
 
Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscular
Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscularPapel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscular
Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscularLUCIANO SOUSA FISIOLOGISTA
 
15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidade
15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidade15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidade
15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidadeacademianovaformabh
 
Capacidades Motoras
Capacidades MotorasCapacidades Motoras
Capacidades MotorasRita Moreira
 
Qualidades físicas básicas
Qualidades físicas básicasQualidades físicas básicas
Qualidades físicas básicasLuciane Veras
 
Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013Fabio Mazzola
 
Testes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.ppt
Testes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.pptTestes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.ppt
Testes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.pptmsfabiolira
 
Alongamento e flexibilidade revisão
Alongamento e flexibilidade   revisãoAlongamento e flexibilidade   revisão
Alongamento e flexibilidade revisãoAlexandra Nurhan
 

Semelhante a Trabalho.ginastica.local (20)

Treinamento de Força
Treinamento de ForçaTreinamento de Força
Treinamento de Força
 
Pliometria artigo
Pliometria artigoPliometria artigo
Pliometria artigo
 
Andre cardoso j
Andre cardoso jAndre cardoso j
Andre cardoso j
 
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidadeEducação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
 
ALONGAMENTO.pptx
ALONGAMENTO.pptxALONGAMENTO.pptx
ALONGAMENTO.pptx
 
Resistência1 (4)
Resistência1 (4)Resistência1 (4)
Resistência1 (4)
 
Principios biomecanicos 3
Principios biomecanicos 3Principios biomecanicos 3
Principios biomecanicos 3
 
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
 
2º ano prova bimestral 4º bim.
2º ano prova bimestral 4º bim.2º ano prova bimestral 4º bim.
2º ano prova bimestral 4º bim.
 
Avaliação neuromotora
Avaliação  neuromotoraAvaliação  neuromotora
Avaliação neuromotora
 
Capacidades físicas
Capacidades físicasCapacidades físicas
Capacidades físicas
 
Flexiteste FlexãO Da Coxa
Flexiteste FlexãO Da CoxaFlexiteste FlexãO Da Coxa
Flexiteste FlexãO Da Coxa
 
A importância do alongamento em atividades físicas
A importância do alongamento em atividades físicasA importância do alongamento em atividades físicas
A importância do alongamento em atividades físicas
 
Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscular
Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscularPapel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscular
Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscular
 
15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidade
15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidade15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidade
15Flexibilidade.ppt trabalho sobre flexibilidade
 
Capacidades Motoras
Capacidades MotorasCapacidades Motoras
Capacidades Motoras
 
Qualidades físicas básicas
Qualidades físicas básicasQualidades físicas básicas
Qualidades físicas básicas
 
Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
 
Testes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.ppt
Testes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.pptTestes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.ppt
Testes neuro usculares de flexibilidadeFlexibilidade.ppt
 
Alongamento e flexibilidade revisão
Alongamento e flexibilidade   revisãoAlongamento e flexibilidade   revisão
Alongamento e flexibilidade revisão
 

Trabalho.ginastica.local

  • 1. Força e Resistência 20 de Junho 2012 Gabrielle Gutierres da Silva Bravo – 2º ano de Ed. Física e Desporto Trabalho de Ginástica Localizada
  • 2. 2 Índice Introdução ........................................................................................................................................... 3 1.Conceito de força e resistência muscular....................................................................................... 4 2.Tipos de força................................................................................................................................... 5 2.1.Força dinâmica................................................................................................................................ 5 2.2.Força Estática.................................................................................................................................. 5 2.3.Força explosiva............................................................................................................................... 6 2.4.Força isocinética ............................................................................................................................. 6 2.5.Força isotónica................................................................................................................................ 6 2.6.Força máxima.................................................................................................................................. 7 2.7.Força relativa X absoluta ................................................................................................................ 7 2.8.Força resistência.............................................................................................................................. 8 2.9.Força dinâmica................................................................................................................................ 8 3.Tipos de resistência.......................................................................................................................... 8 3.1.Resistência muscular localizada...................................................................................................... 8 3.2.Resistência Anaeróbia....................................................................................................................... 3.3.Resistência Aeróbia ........................................................................................................................ 9 4.Rotas bioenergéticas ........................................................................................................................ 9 Conclusão........................................................................................................................................... 10 Bibliografia........................................................................................................................................ 11 Sitografia............................................................................................................................................ 11
  • 3. 3 Introdução Diante dos conceitos de força e resistência, o presente trabalho visa aprofundar esses conceitos, assim como conhecer os tipo de força e resistências existentes. Com o auxílio de pesquisa em diversos meios, sendo esses livros e sites, e dado um parecer de meu entendimento em cada conceito proposto, segundo a análise do material em questão. A força muscular abrange a força e resistência.
  • 4. 4 1.Conceito Força e Resistência Muscular Pode-se entender por força a capacidade de vencer o se opor a uma determinada resistência, podendo esta ser dividida em vários tipos, sendo este tema abordado no tópico 2. O termo força refere-se à tendência de mudança do estado de repouso ou movimento, também podendo ser considerada como uma característica humana, com a qual move-se uma massa, sua capacidade em dominar ou reagir a uma resistência pela ação muscular, segundo Meusel, 1969 citado por Marbant, 1979. Sendo assim, a força muscular é definida como a força máxima, gerada através da contração de um ou mais músculos, em uma determinada velocidade. Resistência muscular refere-se a habilidade de um músculo ou grupamento muscular em manter o desempenho de uma determinada atividade, sem perda da eficiência e sem cansaço excessivo (Wilmore e Costil, 1994). Em outrocontexto, o conceito de resistência segundo Gomes Tubino, 1979, é a qualidade física que permite um contínuo esforço, proveniente de exercícios prolongados, durante um determinado tempo. É importante frisar que a resistência de um indivíduo pode também estar relacionada principalmente com o tipo de fibra que possui, sendo que se for fibras de contração lenta, este terá mais resistência a fadiga muscular, porém pode não ser tão rápido, existindo maior número de fibras rápidas, essas são menos oxidativas e não tem resistência a fadiga, tendo pouca resistência. Em relação ao tempo podemos diferenciar a resistência entre curta, média e longa duração. Para Sharkey (1998), resistência muscular pode ser definida como a repetição de contrações submáximas ou tempo de sustentação submáximo (resistência isomátrica). Da mesma forma que a força, a resistência muscular é muito importante na atividades diárias e desportivas. Conforme (CONSOANTE FREY,1977) “geralmente entende-se por resistência a capacidade psicofísica do esportista em suportar a fadiga.” Muitos estudos sobre o treino de força comprovaram que este é muito importante para a classe infantil,pois promove o desenvolvimento das habilidades motora, reduz as taxas de riscos para lesões durante as atividades desportivas e recreacionais além de influenciar favoravelmente alguns parâmetros anatômicos e psicológicos. Por esses motivos, muitos profissionais e especialista defendem o uso do treino de força para crianças. Referência de texto: Alberto Albuquerque, Lieonéa Vitória e Neiza de Lourdes, Educação Física, Desporto e lazer, Edições ISMAI e Editora UFAL, 2008 (Pág.95) 2.Tipos de força Os tipos de força e seus respetivos conceitos, pode variar dependendo do ponto de vista de cada autor, podendo ser considerada em seus aspetos gerais e específicos. Partindo das designações básicas de força estática e força dinâmica e baseadas na literatura específica existente, Hollmann e Hettinger (1989) relacionaram tipos diferentes de força com os respetivos conceitos:
  • 5. 5 2.1.Força Dinâmica A força dinâmica pode ser considerada que é produzida por uma tensão muscular que tenha como consequência o movimento de uma resistência qualquer (pesos, complementos diversos, segmentos corporais ou o próprio corpo). Pode ser dividida em concêntrica e excêntrica. Um exemplo deste tipo de exercício é o curl de bíceps, onde levantar o peso, implica uma contração concêntrica direta, enquanto que o movimento oposto, desenvolve uma contração excêntrica. Este tipi de exercício desenvolve a força de todo o músculo. Em geral a força dinâmica pode ser considerada como sinônimo de força isotónica. (Alduino Zilio, 2005) 2.1.1.Força Dinâmica Concêntrica Quando a tensão muscular produzir uma força maior do que a resistência, o músculo se encurtará com a aproximação de suas inserções, causando movimento do segmento corporal envolvido. A essa força denomina-se dinâmica concêntrica. Há autores que usam também a denominação de contração positiva. (Alduino Zilio, 2005) 2.1.2. Forção Dinâmica Excêntrica Quando a força resultante da tensão muscular for menor do que a resistência que a ela se opõe, haverá um alongamento do músculos, com o afastamento de suas inserções e movimento do segmento corporal envolvido. Essa força é denominada dinâmica excêntrica. Alguns autores usam também a denominação de contração negativa. (Alduino Zilio, 2005) 2.2.Força Estática Quando a força resultante da tensão muscular for igual a resistência, não haverá alteração no comprimento do músculo e nem movimento do segmento corporal envolvido. Nesse caso, a força é denominada, respectivamente, isométrica (relacionada com o comprimento do músculo) ou estática 8relacionada com o movimento). (Alduino Zilio, 2005) 2.3.Força Explosiva A Força explosiva é o resultado da relação entre a força produzida (manifestada ou aplicada) e o tempo necessário disponível. Portanto, a força explosiva é a produção de força numa unidade de tempo e expressa-se em N.s-1. (Carlos Carvalho, Alberto Carvalho, Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2006, vol.6 nº2) Ela é conhecida vulgarmente como a força rápida expressa num espaço curto de tempo
  • 6. 6 A força de arranque é uma subcategoria da força explosiva, onde é gerada um movimento de força rápida no início da contração muscular. Esta força é baseada num programa motriz rápido. Esta força é dependente da força máxima, devido ao crescimento da carga, numa unidade curta de tempo e também depende da velocidade da contração da unidade motora das fibras de contração rápida. 2.4. Força Isocinética Denomina-se força isocinética aquela em que o movimento, durante toda sua execução mantém velocidade constante. Isso só é possível graças a utilização de máquinas especiais que modificam a resistência externa de acordo com a alteração dos ângulos do movimento e do comprimento dos braços das alavancas do segmento corporal envolvido, de modo a manter a velocidade constante. Segundo Mathews e Fox (1986), Kruger apud Letzelter (1978) e Hislop e Perrine apud (1989), a tensão muscular desenvolvida pelo músculo deve ser máxima em todos os ângulos da articulação do movimento. Isso, entretanto, parece não ser verdadeiro, já que, num trabalho do tipo isocinético, pode ser predeterminada e regulada a velocidade com que o movimento será executado e, qualquer que seja a intensidade da força exercida, o aparelho oferecerá uma resistência. (Alduino Zilio, 2005) 2.5. Força Isotónica Em geral a força isotónica é sinónimo de força dinâmica. Alguns autores reconhecem que esse conceito é incorreto. Isotónica significa tensão (tónica) igual ou constante, segundo Mathews e Fox, 1986, quer dizer, força isotónica é por conceituação, aquela em que o valor da tensão muscular desenvolvida durante uma contração em oposição a uma resistência é constante. Nas atividades desportivas, eese tipo de força não acontece e muito raramente uma contração muscular e puramente isotónica, segundo Astrand, 1980. Estudos biomecânicos de movimentos na articulação demonstram que a tensão produzida contra uma resistência constante varia de acordo com a alteração do ângulo articular, a modificação do comprimento dos braços de alavanca e a alteração do comprimento do músculo.
  • 7. 7 Pode-se dizer que toda a força isotónica é dinâmica, mas nem toda a força dinâmica é isotónica. 2.5.Força Máxima Considerando o significado dos dois termos que compõem a expressão, força máxima pode ser conceituada como a máxima força capaz de ser produzida por um músculo ou grupo muscular durante o desenvolvimento de uma tensão muscular. Como em geral parte-se dos conceitos básicos de força dinâmica e força estática, pode-se dizer que há uma força máxima estática e uma força máxima dinâmica. A força máxima pode depender de alguns fatores como a seção transversa do músculo, coordenação intermuscular, que são os músculos a colaborarem com o mivimento e a intramuscular, que acontece dentro do músculo. Hollmann e Hettinger (1989) usam força máxima como sinónimo de força máxima estática. Entretanto, quando conceituam força muscular, referem-se tanto a máxima estática quanto a máxima dinâmica. Os valores da força máxima estática são maiores do que os da força máxima dinâmica. Chama-se défice de força a diferença entre a força absoluta e a força máxima. 2.6. Força Relativa X Força Absoluta A força absoluta significa a carga a vencer, independentemente do indivíduo. O conceito de Força relativa tem que ver com a força do indivíduo em ordem à sua massa corporal (peso). Na escalada, o que importa é a força relativa, mas no caso de termos de percorrer uma distância com uma grande carga na mochila, a força absoluta já se torna mais importante, dado que a carga a transportar é independente do peso do indivíduo. Esta é uma das poucas situações em que um indivíduo de grande estatura (e peso) tem vantagem sobre outro mais leve. A força absoluta é ainda maior que a força máxima, pois é a soma da força máxima e as reservas da forças que podem ser acionadas em ocasiões específicas como em caso de emergências. A resistência de média duração corresponde a uma participação mais importante de energia aeróbia, com cargas correspondentes de dois até oito minutos. As cargas de longa duração são asseguradas pela energia aeróbia.
  • 8. 8 2.7. Força-Velocidade Entende-se por esse tipo de força a capacidade que o sistema neuromuscular tem de fazer com que o nosso corpo se movimente. São movimentos programados, pois se desenvolvem segundo o sistema nervoso central. Esta força pode ser diferente em cada tipo de indivíduo, em relação aos seus membros. Um pugilista por exemplo terá mais força nos membros superiores e poderá ser lento nos membros inferiores. 2.8. Força-Resistência Essa força está relacionada com a capacidade que o corpo tem de se opor a fadiga em um esforço de longa duração. A força resistência estará na rota aeróbia e na rota anaeróbia ou mista, conforme a tensão exercida no músculo. 3.Tipos de Resistências Gomes Tubino, 1979, classifica resistência em 3 tipos: 3.1.Resistência Muscular Localizada É a capacidade individual de realizar durante um período longo a repetição de um determinado movimento num mesmo ritmo e com a mesma eficiência. A resistência muscular local, corresponde a uma participação muscular inferior a um sétimo ou um sexto da massa muscular total. É determinada não somente pela pela resistência geral, mas também numa dimensão considerável pela força específica, a capacidade anaeróbia e as variantes da força que dela dependem (resistência velocidade, resistência força e resistência explosiva) 3.2.Resistência Anaeróbica É definida dentro de termos fisiológicos como a qualidade física que permite manter um esforço por determinado período, em que as necessidades de consumo de oxigênio são superiores a absorção do mesmo fazendo com que seja encontrado um débito de oxigénio o qual será recompensado no repouso.
  • 9. 9 Na resistência anaeróbia a quantidade de oxigênio conduzida é insuficiente para combustão oxidante dada a forte intensidade da carga. Na resistência de curta duração, classificamos as cargas de resistência máxima com uma duração de 45 segundos até dois minutos, assegurados por uma produção de energia anaeróbia. ( Jurgen Weineck, Manual do treino Óptimo, Editora Piaget, Portugal 2002 ) 3.2.Resistência Aeróbica É a qualidade física que permite um esforço por um determinado período em que há um equilíbrio entre o consumo de oxigénio e a absorção do mesmo. Esse equilíbrio é chamado “steady-state” que é uma expressão que não convém que seja traduzida. Na resistência aeróbia, a quantidade de oxigênio disponível é suficiente para combustão dos substratos energéticos necessários para a contração muscular.( Jurgen Weineck, Manual do treino Óptimo, Editora Piaget, Portugal 2002 ) 4. Rotas Bioenergéticas Em qualquer atividade física, o organismo humano necessita de energia para desenvolver o trabalho mecânico em nível muscular. O suprimento continuo de energia (ATP) é possível em virtude da ruptura de moléculas mais complexas por três tipos de reações químicas: dois deles (sistema do glicogênio - acido lático e sistema aeróbico) dependem dos alimentos que ingerimos, enquanto o terceiro depende da fosfocreatina. A fosfocreatina armazenada nas células pode decompor-se e, ao fazê-lo, fornece energia suficiente para a nova síntese de ATP. O conjunto de ambas as moléculas é denominado sistema de fosfagênio. Esse sistema supre energia por apenas um período máximo de 8 a 10 segundos (quase suficiente para uma corrida de 100 metros), um sistema exclusivamente apropriado para esforços musculares curtos e de breve duração. No sistema do acido lático ou glicólise anaeróbica, os carboidratos ou açúcares (glicogênio) sofrem decomposição, fornecendo a energia necessária para a nova síntese de ATP. O processo pelo qual se da a formação de acido lático ocorre na ausência de oxigênio e pode proporcionar a energia necessária para uma atividade muscular máxima até 90 s, alem da energia suprida pelo sistema anterior.
  • 10. 10 Conclusão O Trabalho de força e resistência, são peças fundamentais para o treino, seja ele desportivo ou não. Cada indivíduo possui uma pré-disposição para determinada força e resistência, essa pode até ser inata, mas será o treino fundamental para obter o objetivos propostos para melhor execução da tarefa solicitada, seja no desporto, em ginásio ou até mesmo numa tarefa do dia a dia.
  • 11. 11 Referência Bibliográfica Alberto Albuquerque, Lleonéa Vitória e Neiza de Lourdes, Educação Física, Desporto e lazer, Edições ISMAI e Editora UFAL, 2008 (Pág.95) Carlos Carvalho, Alberto Carvalho, Revista Portuguesa de ciências do Desporto, 2006, vol.6 nº2 Alduino Zilio, Treinamento Físico, 2º edição, Editora Ulbra. Brasil, 2005. Jurgen Weineck, Manual do Treino Óptimo, Editora Piaget, Portugal 2002. Sitografia http://edfisica2c.blogspot.pt/2008/09/velocidade-fora-agilidade-flexibilidade.html http://pitboorei.vilabol.uol.com.br/na_geral/tiposdeforca.htm http://treino.desnivel.pt/conceitos.htm