Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
O projeto humano convergindo para a natureza
1. O projeto humano convergindo para o
projeto da natureza
http://www.popularmechanics.com/science/environment/
the-first-gear-discovered-in-nature-
Publicação de 12 Setembro de 2013
2. A complexidade e a beleza da criação nos deixam
maravilhados, e nos levam a afirmar a existência de
algo grandioso o suficiente para criar, do nada, tudo de
imenso e pleno que nos cerca.
"Pergunte, porém, aos animais, e eles o ensinarão, ou
às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e
ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem.
Quem de todos eles ignora que a mão do Senhor fez
isso? Jó 12.7-9
3. "Os céus proclamam as obras de Deus e o firmamento as obras
de suas mão." Sl 19.1. Ou seja, a própria natureza declara a
existência de Deus, o seu Criador.
. Só o código genético de uma ameba, tem informações para
preencher mais de 1000 vezes a enciclopédia britânica.
. A estrutura mais complexa do universo é o cérebro humano, ele
possui 100 bilhões de células, que tem entre 10.000 a 100.000
ramificações interligadas entre si, num total de 1 quadrilhão de
ligações.
O cérebro pesa em média, 1,3 quilos, não temos tecnologia para
fazer uma rede de comunicações do tamanho do cérebro.
. A rotação que a terra dá em torno do seu eixo dura 24 horas, se
o tempo de rotação fosse diminuído em 1 décimo os dias seriam
10 vezes mais longos, com isso o sol queimaria a vegetação, e o
que sobrou, seria morto pelo gelo da noite.
Isso é obra do acaso ou manifestação do Criador, de Deus?
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6. 'Rodas dentadas' ajudam inseto a saltar.
Cientistas decifram pela primeira vez a função de uma
engrenagem, única na natureza, presente nas ninfas
do 'Issus coleoptratus’
Issus coleoptratus em estágio de metamorfose
incompleto tem engrenagens para sincronizar as
patas para o salto (Divulgação/Malcom Burrows)
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9. Engrenagens são elementos de máquinas aplicadas em
relógios, automóveis,...
No entanto, estudos recentes de um inseto mostram
que a natureza já dispunha deste mecanismo muito
antes do homem idealizá-lo.
Os gafanhotos Issus coleoptratus são as primeiras
criaturas vivas a possuir engrenagens funcionais,
encontradas nas patas traseiras do inseto e servem
para sincronizar seus movimentos na hora do salto.
“Pelo meu conhecimento, essa é a primeira
demonstração de engrenagens funcionais em um
animal”, declarou Malcolm Burrows, professor emérito
de Neurobiologia na Universidade de Cambridge, na
Inglaterra.
10. O funcionamento das engrenagens no corpo do inseto está
registrado no vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=xQk-lP2R04Y
Conforme o animal se prepara para saltar os dentes da
engrenagem proveem o impulso das suas patas.
Cada uma das pernas do inseto tem entre 10 e 12 dentes sobre
uma rótula entre a coxa e o fêmur.
Esse mecanismo foi descoberto e descrito em 1957, mas não se
sabia a finalidade das engrenagens no corpo do inseto.
Os insetos saltadores podem ter as pernas traseiras posicionadas
de duas maneiras:
Nas pulgas, por exemplo, suas pernas se movem em dois planos
paralelos dispostos nas laterais do corpo (como a articulação
das pernas no nosso fêmur).
No gafanhoto Issus as pernas se movem num mesmo plano e,
por isso, precisam estar sincronizadas, pois se houver uma
pequena diferença de tempo entre os movimento de cada
perna o corpo do inseto girará.
.
11. As engrenagens sincronizam o movimento das pernas com erro
máximo de 30 microssegundos – tempo muito inferior a
resposta do sistema nervoso.
Notou-se que às vezes as engrenagens passam livres, mas
quando se encaixam, as pernas se movem em sincronia.
Ao puxar uma das pernas de um Issus morto a outra se distende,
funcionando como uma máquina.
O mecanismo está presente apenas nas ninfas, forma
intermediária entre a larva e o inseto adulto.
Os insetos adultos (talvez por pesarem mais e haver a
possibilidade de quebra do dente) tem os dentes absorvidos
aumentando a dimensão das rótulas, de modo que elas se
tocam e o atrito entre elas é que sincronizará o movimento.
12. O salto acelera o inseto a quase 200 g's - a taxa é mais de 10
vezes a que o corpo humano pode suportar- atingindo a
velocidade de 13 Km/h em 2 milisegundos.
Um salto rápido para escapar de pássaros e vespas.
Animais maiores, como os cangurus e jogadores da NBA,
dependem de seu sistema nervoso para manter suas pernas
em sincronia, e ao realizar o impulso usam um loop constante
de adaptação além do feedback.
Mas para o issus o sincronismo engrenado supera o sistema
nervoso, pois no instante que o sinal é enviado ao cérebro para
que as pernas se movam e o seu retorno para acionar os
músculos transcorreram 5 ou 6 milissegundos, e neste tempo o
salto engrenado já ocorreu (2 milissegundos).
As engrenagens sincronizam o salto com uma precisão de
1/300000 de segundo de grau.
14. O perfil de contato dos dentes tem a forma de “coroando ondas”,
bem diferente do perfil evolvente, projetado pelo matemático
suíço Leonhard Euler no século 18, e permite o rolar do dente
sobre dente com o mínimo de atrito. Trata-se então de:
1. Um dispositivo projetado para sincronizar movimentos, mais
rápido que o impulso neurológico.
2. Um dispositivo com projeto de perfil de contato entre dentes
que atende à condição de mínimo atrito.
3. Uma precisão de posicionamento dos dentes que permite um
sincronismo altamente preciso.
4. Um projeto de uso que ao atingir a fase adulta tem os dentes
absorvidos pela estrutura óssea, de tal modo que o
sincronismo passa a ser por contato/atrito.
5. O volume absorvido aumenta o osso na medida precisa do
contato no “diâmetro primitivo” das antigas engrenagens.
Não há dúvida de que se trata de um projeto e não de uma
evolução.
16. A rã do gênero Rheobatrachus, nativa da Austrália e considerada
extinta desde 2002, se reproduzia de forma estranha.
A fêmea engolia os ovos fertilizados e os chocava no estômago
por cerca de seis semanas.
Os filhotes saíam depois pela boca como rãs já desenvolvidas.
GASTRIC-BROODING FROGS
17. Com dois anos a fêmea atingia a idade reprodutiva, ovipositava
40 ovos e depois de fertilizados pelo macho os engolia.
Após incubação os ovos eclodem ainda dentro do estômago .
Os girinos se desenvolviam no estômago por seis semanas, e até
o momento dos filhotes saírem somavam 40% do peso da
mãe, (seria como se uma mulher de 75 quilos engravidasse
10 bebês de 3 quilos cada um).
De tão cheia de girinos a rã não conseguia inflar os pulmões e a
respiração ficava sendo exclusivamente cutânea.
Eram expelidas pela boca, uma a uma, 25 rãzinhas, já formadas,
num processo que durava 34 horas..
Os primeiros ovos engolidos eram digeridos, mas o organismo do
anfíbio cuidava para que o estômago interrompesse a
produção de suco gástrico, através de uma substância
chamada prostaglandina E 2 (PGE 2) presente em um tipo de
geleia que envolvia os ovos.
18. Questões intrigantes como a capacidade de interromper a
produção do suco digestivo, de não digerir todos os ovos e de
respirar pela pele.
Infelizmente o segredo de como conseguia fazer isso
desapareceu juntamente com a espécie.
Alguns acreditam que o sistema reprodutor dessa rã foi fruto da
evolução, mas, para isso ser verdade, teria de ter passado
por enormes mudanças de uma só vez, tanto em sua
constituição física como em seu comportamento.
“Não é possível imaginar uma mudança gradual e lenta em sua
biologia reprodutora”, escreveu o cientista e evolucionista,
Michael J. Tyler.
“Esse padrão de comportamento ou funciona totalmente ou
falha totalmente.”
A única explicação possível, na opinião de Tyler, é “um pulo
único, enorme e espetacular”.
Alguns chamariam esse pulo espetacular de criação.
Em seu livro A Origem das Espécies, Charles Darwin disse: “A
seleção natural . . . atua apenas aproveitando variações
sucessivas, não pode, pois, dar saltos.”