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A Biofísica do vôo
Tipos de vôos desenvolvidos por animais
Evolução e adaptações para o vôo
Biomecânica do vôo
Denilson C. Resende
resendedc@gmail.com
Na aula de hoje vamos estudar
o Introdução
o Tipos de vôos na natureza
o Paraquedismo
o Planeio
o Propulsionado
o Dinâmica do vôo
o Diagrama das forças em um vôo
o Lei das escalas biológica
Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
Que existe algo entre a dinâmica e os animais.
Sabemos que a dinâmica estuda as causas
dos movimentos, e a causa é dada pela
força, mas os pássaros, insetos, morcegos e
etc., estão se movimentando a todo tempo,
quais as causas deste movimento?
Precisa-se ter a clara percepção da influência
da natureza no comportamento, ações,
formas e etc. em todos os seres vivos.
A natureza molda desde os seres em função de
suas leis que são fundamentais (base) de
tudo que existe.
Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
o Pára-quedismo
o Deslocamento vertical para baixo (com
redução de velocidade.
o Força de arrasto ou arrastamento
(resistência do ar) redução da velocidade
depende da área efetiva de atrito (pára-
quedas).
o Planeio
o Semelhante ao pára-quedismo, mas
também ocorre deslocamento horizontal
o Vôo propulsionado ou vôo propriamente dito
o Existe realização de trabalho para a
manutenção e locomoção no ar.
Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
O entendimento desta dinâmica nos
ajudará nos estudo dos fósseis e com
isso entender o comportamento
paleontólógico.
Que existe algo entre a dinâmica e os
animais? Sabemos que a dinâmica
estuda as causas dos movimentos, e a
causa é dada pela força, mas os
pássaros, insetos, morcegos e etc.
estão se movimentando a todo tempo,
quais as causas deste movimento?
Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
Animal pára-quedista
o Sapo voador de borneu – Rhacoporus dulitensis
Esquilo voador
Galucomis volans
Animais planadores
Colugo ou lêmur voador
Cynocephalus variegatus)
Animais planadores
Lagarto planador
Draco volans
Peixe voador
Cypselurus haterurus
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Chrysopelea pelias
Animais planadores
No paraquedismo temos apenas duas forças
atuando sobre o sistema físico o peso do animal e
a força de atrito que aqui chamamos de força de
arraste P

Nesses movimentos a resistência do ar que é
proporcional a , sendo v a velocidade do animal,
normalmente n=1 para baixas velocidades e 2 para
velocidades mais elevadas, como conseqüência
dessa força, a aceleração do sistema é variável.
Animais planadores
K depende das dimensões do corpo e das
características do meio, ou seja, de sua densidade.
Quando v aumenta, também aumenta, no instante
em que ela se iguala a força peso, teremos a=0,
Aplicando a segunda lei de Newton temos:
n
z
n
z
A
res
v
m
k
g
a
m
kv
mg
ma
F
P
F










A
F

Animais planadores
Para baixa velocidade
dt
m
k
v
dv
v
m
k
g
dt
dv
a





m
kt
z
t
m
k
L
z
ge
dt
dv
a
e
v
v






 )
1
(
Nesses movimentos a resistência do ar se
manifesta como uma força, conhecida como
força resistiva ou força de arraste.
Animais “realmente”voadores
Vôo Propulsionado
Neste tipo de movimento os animais
realizam um trabalho. O vôo de um animal
depende da forma de seu corpo inteiro, da
forma de suas asas e de sua direção de
batimentos.
o Aves, morcegos e insetos
o A potência é fornecida pelos músculos que
movimentam as asas
o Quando a força de sustentação é maior que o peso
do animal e a força de impulso for maior que o arrasto
então o animal executará um vôo ascendente e
acelerado
Animais “realmente”voadores
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Evolução para o vôo
o Hipótese arborícola
o Hipótese terrestre
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- Reconstrução de fóssil de dinossauro de 80 milhões de anos
encontrado no deserto de Gobi na Mongolia, mostrando que
a miniaturização foi um marco para o surgimento das aves e
um precursor necessário para o vôo (Credito: F. Ippolito,
American Museum of Natural History).
Evolução para o vôo
Ausência de dentes e
de maxilas pesadas
Pescoço longo,
muito flexível e com
várias vértebras
Presença de um
esterno em forma de
quilha com grande
área para inserção
muscular
Ossos das assas e das
pernas fusionados
A massa de ossos comparada
a massa do corpo tem a
menor proporção entre os
vertebrados terrestres;
Poucas vértebras
caudais fusionadas
terminalmente
no pigóstilo
Vértebras
fusionadas
à cintura
pélvica
formando o
sinsacro
Tronco com
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superar o arrasto gerado pelo atrito do
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  • 1. A Biofísica do vôo Tipos de vôos desenvolvidos por animais Evolução e adaptações para o vôo Biomecânica do vôo Denilson C. Resende resendedc@gmail.com
  • 2. Na aula de hoje vamos estudar o Introdução o Tipos de vôos na natureza o Paraquedismo o Planeio o Propulsionado o Dinâmica do vôo o Diagrama das forças em um vôo o Lei das escalas biológica Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
  • 3. Que existe algo entre a dinâmica e os animais. Sabemos que a dinâmica estuda as causas dos movimentos, e a causa é dada pela força, mas os pássaros, insetos, morcegos e etc., estão se movimentando a todo tempo, quais as causas deste movimento? Precisa-se ter a clara percepção da influência da natureza no comportamento, ações, formas e etc. em todos os seres vivos. A natureza molda desde os seres em função de suas leis que são fundamentais (base) de tudo que existe. Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
  • 4. o Pára-quedismo o Deslocamento vertical para baixo (com redução de velocidade. o Força de arrasto ou arrastamento (resistência do ar) redução da velocidade depende da área efetiva de atrito (pára- quedas). o Planeio o Semelhante ao pára-quedismo, mas também ocorre deslocamento horizontal o Vôo propulsionado ou vôo propriamente dito o Existe realização de trabalho para a manutenção e locomoção no ar. Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
  • 5. O entendimento desta dinâmica nos ajudará nos estudo dos fósseis e com isso entender o comportamento paleontólógico. Que existe algo entre a dinâmica e os animais? Sabemos que a dinâmica estuda as causas dos movimentos, e a causa é dada pela força, mas os pássaros, insetos, morcegos e etc. estão se movimentando a todo tempo, quais as causas deste movimento? Tipos de vôos desenvolvidos pelos animais
  • 6. Animal pára-quedista o Sapo voador de borneu – Rhacoporus dulitensis
  • 7. Esquilo voador Galucomis volans Animais planadores Colugo ou lêmur voador Cynocephalus variegatus)
  • 8. Animais planadores Lagarto planador Draco volans Peixe voador Cypselurus haterurus
  • 10. Animais planadores No paraquedismo temos apenas duas forças atuando sobre o sistema físico o peso do animal e a força de atrito que aqui chamamos de força de arraste P  Nesses movimentos a resistência do ar que é proporcional a , sendo v a velocidade do animal, normalmente n=1 para baixas velocidades e 2 para velocidades mais elevadas, como conseqüência dessa força, a aceleração do sistema é variável.
  • 11. Animais planadores K depende das dimensões do corpo e das características do meio, ou seja, de sua densidade. Quando v aumenta, também aumenta, no instante em que ela se iguala a força peso, teremos a=0, Aplicando a segunda lei de Newton temos: n z n z A res v m k g a m kv mg ma F P F           A F 
  • 12. Animais planadores Para baixa velocidade dt m k v dv v m k g dt dv a      m kt z t m k L z ge dt dv a e v v        ) 1 ( Nesses movimentos a resistência do ar se manifesta como uma força, conhecida como força resistiva ou força de arraste.
  • 13. Animais “realmente”voadores Vôo Propulsionado Neste tipo de movimento os animais realizam um trabalho. O vôo de um animal depende da forma de seu corpo inteiro, da forma de suas asas e de sua direção de batimentos.
  • 14. o Aves, morcegos e insetos o A potência é fornecida pelos músculos que movimentam as asas o Quando a força de sustentação é maior que o peso do animal e a força de impulso for maior que o arrasto então o animal executará um vôo ascendente e acelerado Animais “realmente”voadores
  • 16. Evolução para o vôo o Hipótese arborícola o Hipótese terrestre o Hipótese Jesus Cristo (lagarto Basilicus sp)
  • 17. - Reconstrução de fóssil de dinossauro de 80 milhões de anos encontrado no deserto de Gobi na Mongolia, mostrando que a miniaturização foi um marco para o surgimento das aves e um precursor necessário para o vôo (Credito: F. Ippolito, American Museum of Natural History). Evolução para o vôo
  • 18. Ausência de dentes e de maxilas pesadas Pescoço longo, muito flexível e com várias vértebras Presença de um esterno em forma de quilha com grande área para inserção muscular Ossos das assas e das pernas fusionados A massa de ossos comparada a massa do corpo tem a menor proporção entre os vertebrados terrestres; Poucas vértebras caudais fusionadas terminalmente no pigóstilo Vértebras fusionadas à cintura pélvica formando o sinsacro Tronco com vértebras fixas Evolução para o vôo
  • 19. Biomecânica do vôo o Efeito asa e efeito aerofólio na mão do lado de fora do carro o Faça isso em casa (ou melhor no carro) mas nunca dirigindo!!
  • 20. Princípio de Bernoulli Daniel Bernoulli (1700-1782) Quanto maior a velocidade de um fluido menor será a sua pressão. E vice-versa!
  • 23. Biomecânica do vôo propulsionado o POTÊNCIA MECÂNICA DE VÔO o Relacionado com a energia disponível e o consumo de oxigênio e a alimentação do animal. o Potência induzida – sustentar o peso no ar (pairar). o Potência parasita – utilizada para superar o arrasto gerado pelo atrito do ar. o Potência de perfil – utilizada para superar o arrastamento de perfil das asas.
  • 24. Fluxo de ar Movimento Força de impulso Peso Peso Peso Força de suetentação Força de suetentação Força de suetentação Força de arraste Força de arraste Força de arraste Resultante Resultante Planando Levantando vôo Pousando
  • 25. Relação entre potência mecânica e as formas do corpo e das asas
  • 26. Relação entre potência mecânica e as formas do corpo e das asas