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Associação Saúde Criança
    Uma história de empreendedorismo




Hospital da Lagoa
                    Família    Médicas e enfermeiras
  Rio de Janeiro
                    Atendida   do Hospital da Lagoa
“O Saúde Criança criou uma poderosa metodologia social para inclusão
                         dos mais pobres “

              Muhammad Yunus, Prêmio Nobel da Paz - 2006
Quem Somos
Saúde Criança é uma Organização Social que trabalha para reestruturar e
promover o autossustento das famílias de crianças em risco social, provenientes
de unidades públicas de saúde. Fundada em 1991 pela Dra.Vera Cordeiro, o
Saúde Criança é uma organização sem fins lucrativos e sem filiação política ou
religiosa.

Missão:
• Promover o bem-estar biopsicossocial de crianças e suas famílias que vivem abaixo
da linha da pobreza, entendendo saúde de forma integrada e como instrumento de
inclusão social.
Visão:
Transformar o Saúde Criança num modelo de referência na área de saúde que
estimule a replicação da metodologia social através de franquias sociais ou de
políticas publicas, no Brasil e no mundo, em locais onde haja necessidade.
Evolução do conceito de saúde


                                                                              “Nós aprendemos a voar
                                                                              com os pássaros, nadar com
                 “Nada ao acaso,                                              os peixes, mas não         “... A cura de doenças
                 nada a ser visto por       Freud colocou foco no             aprendemos a conviver como geralmente envolve uma
                 alto.”                     inconsciente demostrando que,     irmãos.”                   complexa interação entre
                                            para entender o ser humano,                                  os aspectos físicos,
                                            uma compreensão                                              psicológicos, sociais e
                                            biopsicossocial era necessária.                              ambientais da condição
“O todo é um.”                                                                                           humana.”




     500 B.C.                    425 B.C.                           1930                    1960                    1990
Realidade das famílias atendidas



          Miséria
                    Doença

                Morte
         Alta
                 Internação
                              HOSPITAL DA LAGOA
A ação do Saúde Criança neste ciclo


  Miséria                Prover as necessidades básicas
                Doença   como alimento e remédio, entre
                         outros.

                         Promover a profissionalização
 Alta                    das famílias e o aumento de sua
            Internação   autoestima objetivando a sua
                         inclusão social.
Pessoas Assistidas




Saúde Criança Lagoa:     Rede:
16.000 pessoas           43.000 pessoas
Saúde Criança - Processos
                                Visão Geral
Seleção das famílias de      Definição junto à
acordo com critérios Saúde   família das ações de
Criança                      reestruturação PAF
                                                    Alta das famílias que
                              Definição do
                                                    atingiram os objetivos
                             Plano de Ação
    Triagem                     Familiar
                                                             Alta
Famílias recebem
alimentos, remédios e
suporte técnico
O progresso da família é
avaliado                                            Execução do PAF pelos
Caso seja necessário o PAF                          membros da família e pela
é revisto                                           equipe do Saúde Criança
Saúde Criança - Processos
                               Triagem
                      Família Saúde Criança        Critérios Socioeconômicos
Critérios Médicos




 Doenças                                           Pobreza (renda média familiar
                                                   abaixo de um salário mínimo)
 infecciosas
                                                   Dificuldade de conseguir
 Doenças crônicas                                  mobilidade social

                        São feitas visitas
                    domiciliares: na entrada, em
                    caso de obra na moradia e
                          antes da alta
Saúde Criança - Processos
  Plano de Ação Familiar - Como é feito
Baseado em informações obtidas em:
–Entrevista - Triagem
–Informações hospitalares
–Visita domiciliar


Discussão com a/o responsável para desenvolver
um plano realístico e de acordo com seus desejos,
habilidades e restrições.
Saúde Criança - Processos
                        Visitas mensais




A família recebe        Voluntários e mães        A mãe, de acordo com
alimento, remédios,     discutem o progresso do   suas necessidades, é
equipamentos médicos    PAF                       encaminhada para
e ortopédicos, roupa,                             suporte técnico:
etc                     Voluntários registram     assistentes sociais,
                        progressos e próximos     psicólogas,
                        passos no banco de        nutricionistas,
                        dados                     advogados.

                        Caso seja necessário o
                        PAF é mudado
Saúde Criança - Programas
Programas Criança                         Plano de Ação Familiar - PAF
 Assistência familiar
 – Alimento
 – Remédios
 – Moradia                                           Moradia
                                                               Educação
 Suporte técnico                    Renda Familiar
 – Psicologia e Psiquiatria
 – Nutrição
 – Legal                                                             Cidadania
 – Assistência social
 – Pedagogia

 Profissionalização
 – Cursos internos                    Saúde
 – Cursos externos
 – Ferramentas de trabalho

 Programas Suporte
 – Recreação
 – Projeto Aconchego Mães
 – Projeto Aconchego Adolescentes
Projeto Profissão

                                  -Oficinas internas: auxiliar de
                                  cabeleireiro, colorimetria, manicure,
                                  depilação, maquiagem,culinária e
                                  bijuteria.

                                  -Cursos externos: Convênios e
                                  encaminhamentos.

Placar :
                                  - Todos os formandos recebem kits de
2756 cursos profissionalizantes
                                  instrumentos e material de trabalho.
1849 instrumentos de trabalho
Projeto Moradia
Antes                Depois




                   • Em casos extremos é feita
                     a doação de uma nova
                     moradia para a família.
Projeto Moradia
Antes               Depois
Projeto Moradia
Projeto Moradia
Projeto Moradia
Projeto Aconchego - Adolescentes


                  • Grupo de adolescentes das famílias
                    atendidas.

                  • Encontros quinzenais: profissionais
                    abordam temas relacionados à
                    sexualidade e saúde reprodutiva.

                  • Participação em oficinas externas,
                    passeios culturais e tratamento
                    dentário.
Projeto Aconchego - Famílias




• Palestras informativas e vivências para mães e responsáveis,
temas variados como violência doméstica e doenças sexualmente
transmissíveis, entre outros.
Saúde Criança – Processos de Alta
                          1. Renda Familiar
Baseada no alcance das    a) Pelo menos um adulto trabalhando
metas                     b) Mínima renda:
                             b.1) Até 4 membros na família: 1 salário
Validada por uma             mínimo
equipe multidisciplinar      b.2) Mais de 4 membros: 1/4 do salário
                             mínimo para cada membro
Confirmada por visita     c) Estar recebendo os benefícios do governo nos
domiciliar                   casos em que a família tem direito

                                          Moradia
                                                     Educação
                          Renda Familiar
                                                          Cidadania



                           Saúde
Saúde Criança - Processos de Alta
       Housing
2. Moradia
a) Filtro de água.
b) Casa de alvenaria com piso no mínimo cimentado.
c) Teto / paredes sem infiltrações, buracos ou rachaduras consideráveis.
d) Esgoto ou sumidoro / fossa.
e) Mínimo de 2 cômodos (sendo 1 banheiro), banheiro com vaso com descarga e
   chuveiro.

3. Saúde

a) Saúde da criança ao menos “regular”.
b) Todas as crianças de 0 a 10 anos com carteira de vacinação em dia.
c) Bom estado nutricional.

4. Educação

a) Todas as crianças em idade escolar na escola.

5. Cidadania

a) Mãe , pai e filhos com documentos básicos em dia.
b) Os responsáveis assíduos nas palestras socioeducativas.
c) Família orientada e apoiada sobre questões jurídicas.
Sistema de Dados – Medição de Impacto



                                            Início   Encerramento



Todos os dados das famílias        Os relatórios de impacto têm
atendidas são registrados          dois objetivos principais:
no sistema de dados.
                                   –Analisar e melhorar o
                                    trabalho do Saúde Criança.

                                   –Comprovar o impacto na
                                    vida das famílias para os
                                    sócios e patrocinadores .


                         Informações de aproximadamente
                         1.000 pessoas atualizadas
                         mensalmente
Resultados
                               Saúde



100%
                   27%
80%                                     50%
                                                                            Bom

60%                                                                         Regular
                   42%

40%                                                                         Reservada
                                        38%

20%                31%
                                        12%
 0%
              Av. Inicial          Av.Final
   Fonte: Banco de Dados ASC   Universo: 597 famílias com alta entre 2006 e 2010
Resultados
                 Renda

     600                                               514
                                    35%
     500
                            380
      400




      300




      200



       100



            0


                      Av. Inicial               Av. Atual
Fonte: Banco de dados ASC             Universo: 597 famílias com alta entre 2006 e 2010
Resultados
                                 Dias de internação
                       13384.95
14000



12000



10000
                                                      60%
  8000                                                          5386,56

  6000



  4000



   2000


         0


                Ano anterior à                                 2010
                                                           12 meses anteriores
                entrada na ASC                             à saída do projeto
    Fonte: Banco de Dados ASC    Universo: 597 famílias com alta entre 2006 e 2010
Prêmio Bem
Prêmio Bem eficiente
Concedido para 50
                                                     Prêmios                                      Eficiente
                                                                                              Os melhores
instituições sem fins       Global Development Award             Certificado como
lucrativos pelas Kanitz &   Entre os 10 finalistas
                                                                                                 Skoll Award
Associados                                                       Tecnologia Social
                                                                  Fundação Banco do Brasil            UBS
                                    World Magazine s Best                                           Visionaris
                                    Charities
                                    Reconhecimento internacional              Prêmio Bem Eficiente
                                    ficando entre as 100 melhores do          Concedido para 50
  Medalha dos 50 anos do            mundo                                     instituições sem fins
  SESI                                                                        lucrativos pelas Kanitz &
  Concedido a cidadãos com                                                    Associados
  efetivo trabalho social no RJ      40 Social Entrepreneurs in the                                                    ODM
                                     World
                                     Concedido pela Schwab                                            ORILAXÉ
                                     Foundation para Empreendedores      Prêmio Dose da Vida
 Eleita membro da                    sociais                             Laboratório Aché
 Ashoka
                                                            ODM
                                     20 líderes sociais no Brasil -
                                     Gazeta Mercantil

1993     1996     1997      1998     1999     2000      2001     2002      2003 2004 2005 2006 2007              2008


                                                                                              Global Development
   Mulher do Ano -                  Medalha Tiradentes
                                                                      Ivy Inter-American      Award
                                    Concedido pela Assembleia
   Medalha SESC                                                       Foundation              1º LUGAR - ONG MAIS
                                    Legislativa a trabalhos de
   Concedido pelo SESC para                                           Primeiro prêmio         INOVADORA DO MUNDO
                                    grande impacto na área
   mulheres que se                                                    internacional           2002
                                    social no Estado do RJ
   destacaram em
   esportes, cultura, finanças
   , saúde e mídia                                               Prêmio Governo do         Prêmio Bem Eficiente
                                   Troféu Beija-Flor
                                   Concedido a 10 voluntários
                                                                 Estado do Rio de          Concedido para 50
                                                                 Janeiro                   instituições sem fins
                                   com destaque em diversas
                                                                 Prêmio em                 lucrativos pelas Kanitz &
                                   áreas, oferecido pelos
                                                                 reconhecimento aos        Associados
                                   programas Rio Voluntário e
                                   Comunidade Solidária.         serviços prestados.
Prêmios
    2009                                2010                        2011                   2012


                                                      50 Estrelas Quociente do          38ª entre as
                           GRAMEEN HEALTH                                                   100
Médica do Ano               6TH Annual World          Futuro – Volans e JWT
                           Health Care Congress
                                                                                         melhores
    AMF
                                                                                         ONGs do
                                                                                        Mundo e 1ª
                                                  • Prêmio BPW-Rio categoria            da América
                                                  Saúde – Vera Cordeiro                   Latina –
 DUBAI INTERNATIONAL AWARD                        • Prêmio BPW-Rio pelo seu               Revista
Uma das 100 melhores práticas sociais
                                                  trabalho no Saúde Criança                Global
                                                                                          Journal
                                           Prêmio Mais Saúde: Melhorando a
                                              Vida de Pessoas, Famílias e
                                          Comunidades – Changemakers da
                                                       Ashoka

                                                                                          Prêmio
                                                            Medalha Orgulho do Rio
                                                                 Jornal O Dia
                                                                                     inovações para a
                                                                                      saúde: soluções
                                                                                        que cruzam
                                                                         Prêmio         fronteiras–
                                                                        BID ALAS     Changemakers
                                                                                        da Ashoka
Nossa metodologia no Brasil



                                                                Recife - PE
23 centros de
saúde usam a                                                   •Em BH, a metodologia é política pública .
                                                               •Está implantada nos 25 CRAS e é gerida
metodologia                   Goiânia - GO                     pelas Secretarias Municipais de Políticas
                                                               Sociais e Assistência Social para benefício
do Saúde                                                       da população de BH.

Criança pelo    SP
                                                          RJ
                                                          - Lagoa
Brasil          - SJC
                - São Paulo
                                                          - Zona Oeste
                                                          - Gávea
                                     Florianópolis - SC   - Santa Teresa
                                                          - Ilha do Governador
                                                          - Petrópolis
                              Porto Alegre - RS
Novo Modelo: Franquia Social

                            SAÚDE CRIANÇA
                               MATRIZ




REGIONAL      REGIONAL       REGIONAL SUDESTE         REGIONAL SUL      REGIONAL
 NORTE        NORDESTE      SAÚDE CRIANÇA LAGOA                       CENTRO-OESTE




 0             1 Franquia                            2 Franquias      1 Franquia
 Franquias                    7 Franquias
               •Recife                               •Porto Alegre    • Goiânia
                              •Petrópolis
                              •Ilha do Governador    •Florianópolis
                              •Campo Grande
                              •Gávea
                              •São José dos Campos
                              •São Paulo
                              • Santa Teresa
ESCALA

Expansão


• Fortalecimento contínuo da matriz - preparação para a expansão da franquia.


• Contínua estruturação e capacitação das instituições que já entraram na franquia.


•Expansão através de políticas públicas: BH já consolidado.
 Projeto Família Cidadã / BH sem Miséria – com potencial de beneficiar milhares
 de famílias ao longo dos anos
Familia Cidadã – BH Sem Miséria
                   Modelo público+privado+sociedade civil


                                                                                   Organizações sociais
 Sociedade civil
 voluntários                                                                       Viabilizam as ações
                                                                                   da rede pública junto
 Controle social e
                                                                                   com o setor privado
 tranparência


                                                                                   Setor privado
Rede Pública               •Em BH, a metodologia é política pública .
                           •Está implantada nos 27CRAS e é gerida                  Empresas que
Articulação das            pelas Secretarias Municipais de Políticas Sociais e     apóiam o projeto
                           Assistência Social para benefício da população de BH.
secretarias = eficiência
- PAF
BUDGET
                         Budget por atividade 2011
                   Atividade Fim        Atividade Meio
717,051.77, 20%




                                           2,888,611.98, 80
                                                  %




   TOTAL: 3.605.663,60
BUDGET
                                RECURSOS
                 BUDGET POR DOADOR 2011
                  RECEITAS
                FINANCEIRAS    PRÓPRIOS
     EVENTOS
                 214,495.62    284,682.60
    86,952.29
                     6%            8%
       2%

DOAÇÕES PJ
124,953.71
    4%


DOAÇÕES PF                                     PATROCÍNIOS
793,385.37                                     NACIONAIS e
   22%                                      INTERNACIONAIS;
                                            2.101.194,16; 58%
Brazil Child Health– US Office

           Objetivo:



           •   Captação de recursos para as
               atividades da Associação Saúde
               Criança no Brasil



                        501C3 Legal and tax-
                        exempt status granted
                        by US authorities -
                        May 2002
SUSTENTABILIDADE
Saúde Criança desenvolveu a área de produtos
          Projeto de autossustento




     Em fase de implantação: e-
     commerce para venda de
     produtos na internet
SUSTENTABILIDADE
                Fundo Saúde Criança Para Sempre
                        • Pionerismo e referência na área social


Valor Atual:
      R$ 12 milhões

Meta:
 R$20 milhões -
 Cobrir 50% do orçamento anual da ASC Matriz
 e Lagoa somente com os juros

Objetivos:
1) Garantir a qualidade da franquia Saúde Criança
2) Replicação do modelo no Brasil e no mundo




               Como: Doações individuais e de empresas – nacionais e internacionais
Patrocinadores:
                  Ursula Zindel
                  Hilti Foundation




                                     313 padrinhos/madrinhas
                                     843 sócios
                                     180 voluntários
Muito obrigada!
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 PROJETO ESPECIAL “FAMÍLIA CIDADÃ CIDADE SOLIDÁRIA”

                      1- Apresentação


  O projeto estratégico do Programa BH Cidadania “Família
    Cidadã Cidade Solidária” visa intervir e acompanhar as
   famílias mais vulneráveis presentes em seu território. O
   Projeto procura desenvolver um atendimento integral e
intersetorial organizado através da convergência da oferta de
     ações governamentais e não governamentais para a
     promoção dos direitos e fortalecimento dos vínculos
                  familiares e comunitários.
O Projeto Família Cidadã Cidade Solidária surge a partir da
 proximidade com a experiência da Associação Saúde Criança –
  ASC da cidade do Rio de Janeiro que desenvolve, desde 1991,
    um trabalho sólido e singular no atendimento de crianças
   provenientes de famílias vulneráveis (Ver anexo 01). A ASC,
fundada pela Dra. Vera Cordeiro, vem atuando para interromper
 o círculo vicioso miséria-doença-internação-alta reinternação-
 morte identificado nas crianças em tratamento no Hospital da
    Lagoa da cidade do Rio de Janeiro. Para isso, a Associação
   desenvolveu uma metodologia de atendimento integral às
  famílias a partir de ações realizadas em cinco grandes áreas:
 renda, cidadania, educação, saúde e moradia. Tal metodologia
  permite que as famílias participem ativamente da elaboração
   das metas do plano de acompanhamento, estabelecidas de
acordo com as necessidades identificadas para serem cumpridas
                 em um prazo médio de dois anos.
A proximidade com a ASC consistiu na troca de experiência e na
   utilização da metodologia desenvolvida, principalmente na
    adoção do instrumento de acompanhamento da família
denominado Plano de Ação Familiar – PAF. Ao adotar o Plano de
Ação Familiar no âmbito do Programa BH Cidadania, a Prefeitura
de Belo Horizonte se destaca por colocar o atendimento integral
    das famílias definitivamente no foco central das políticas
públicas, integrando diversas ações da administração municipal
    para promover a proteção social e os direitos das famílias
                            atendidas.

A proposta deste trabalho, portanto, parte de uma perspectiva
  de saúde integral em que a geração de renda, a moradia, a
educação e o acesso aos direitos são requisitos decisivos para a
               promoção da saúde da família.
A utilização do Plano de Ação Familiar como ferramenta de
gerenciamento familiar mais efetivo inova também ao demandar
   o envolvimento de diversos atores: governo, empresários,
                 sociedade civil e beneficiários.

 As famílias beneficiárias do Projeto Especial são selecionadas,
 dentro dos territórios do Programa BH Cidadania, através de
   critérios estabelecidos pelas três temáticas, diretamente,
envolvidas no projeto (Educação, Saúde e Assistência Social). As
 famílias são hierarquizadas tendo em vista a congregação do
               maior número de critérios, a saber:
Critérios para elegibilidade das famílias:
1.Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;
2.Famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada –
BPC;
3.Famílias com histórico de morte de crianças com menos de 5
anos;
4.Famílias com crianças prematuras ou com baixo peso ao
nascer;
5.Crianças com vacinas atrasadas e/ou sem acompanhamento
preconizado;
6.Mãe e/ou gestante adolescente;
7.Crianças/adolescentes com histórias de internações
freqüentes;
8.Famílias com ocorrência de trabalho infantil;
9.Famílias com ocorrência de violação de direitos com foco na
criança e adolescente;
10.Famílias com pessoas com deficiência grave, foco de 0 a 18
anos;
11.Famílias com criança portadora de distúrbio nutricional grave
(anemia, desnutrição, obesidade, entre outros);
12.Famílias com criança e adolescente com doenças crônicas
graves (câncer, Aids, renal crônico, entre outros);
13.Ocorrência de drogadição na família (inclusive alcoolismo);
14.Famílias com criança e adolescente fora da escola;
15.Famílias com criança e adolescente matriculados, mas
infreqüentes;
16.Famílias com mães com menos de 4 anos de escolaridade;
17.Famílias com a presença de Idoso dependente;
18.Família em descumprimento das condicionalidades do
Programa Bolsa Família.
2- Atuação do Projeto Especial

      O acompanhamento das famílias selecionadas no Projeto
   Especial se desenvolve através da construção intersetorial do
     Plano de Ação Familiar – PAF. O PAF é um instrumento de
    trabalho que organiza as demandas das famílias e ordena as
      metas a serem alcançadas, as ações, os responsáveis pela
    execução, os prazos e a avaliação de todo o processo. O PAF
torna-se um instrumento dinâmico e flexível, cujo objetivo final é
  proporcionar condições para que a família possa superar suas
   vulnerabilidades ou os riscos que provocam a sua inserção no
  Projeto Especial. Para isso, o PAF é construído juntamente com
 as famílias atendidas para que as mesmas se co-responsabilizem
pelo andamento do processo de forma a garantir sua autonomia
                           e emancipação.
A metodologia de intervenção preconiza o princípio de que as
  famílias atendidas se reconheçam como sujeitos de direitos e
       como co-participantes na viabilização do acesso e da
    concretização destes direitos. O alcance do Plano de Ação
 Familiar está diretamente relacionando ao reconhecimento da
diversidade dos modelos familiares e do pacto que será firmado
com cada família com o estabelecimento de regras claras e com
   vistas a alcançar as metas pré-estabelecidas conjuntamente.
    O PAF está baseado, portanto, em duas grandes diretrizes:

    ●Matricialidade sociofamiliar, trabalhando com questões
específicas de vulnerabilidade que serão apontadas pelo núcleo
                            familiar;
    ●Foco no atendimento integral à família, no tocante às
    intervenções sociais: saúde (física e mental), educação,
  assistência social, formação profissional, moradia, cultura,
        esporte e infra-estrutura dos núcleos familiares.
3- Áreas de trabalho prioritárias do Projeto Especial

Para que as famílias beneficiárias superem, de fato, o conjunto
de vulnerabilidades sociais no qual se encontram e atinjam um
patamar de vida digna que lhe garanta o acesso aos serviços e
bens públicos, o Projeto Especial está organizado de maneira a
    intervir, prioritariamente, em cinco grandes áreas, a saber:
         saúde, renda, educação, cidadania e moradia. O
acompanhamento, portanto, é organizado a partir da realização
   de um diagnóstico da situação de cada família. A proposta é
  oferecer um conjunto de serviços organizado e orientado por
   uma rede intersetorial de trabalho que assuma a família no
   âmbito integral da intervenção. Nesta perspectiva, todas as
áreas de trabalho presentes no Projeto Especial assumem igual
 importância para a viabilidade da promoção social das famílias
                             atendidas.
4- Competências

   O Projeto Especial se estrutura a partir da convergência de
esforços de vários atores com o intuito de potencializar as ações
 a serem ofertadas às famílias beneficiárias. O estabelecimento
       de parcerias junto às instituições da sociedade civil,
    empresariado e voluntários é de suma importância para o
     desenvolvimento do Projeto. Para viabilizar o alcance e
ampliação do Projeto, foi formalizado um Termo de Cooperação
    Técnica entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da
   Secretaria Municipal de Políticas Sociais, e o Instituto Yara
                           Tupynambá.
O Instituto Yara Tupynambá atua há 23 anos com o objetivo de
    promoção das artes e dos ofícios, através de cursos de
    qualificação social e profissional, além de desenvolver
 importantes trabalhos de incentivo às atividades culturais e
                          educacionais.

Em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte o Instituto Yara
Tupynambá possui exemplar atuação em projetos anteriores de
qualificação social e profissional, comprovando sua capacidade
 de execução no cumprimento de metas físico-financeiras dos
 projetos em que participou. Anualmente, a entidade capacita
mais de cinco mil alunos em cursos de qualificação profissional,
nas áreas da construção civil, artesanato, moda, gastronomia e
administração, em diversos municípios mineiros (Ver anexo 02).
Tendo em vista o histórico de atuação e envolvimento social do
  Instituto Yara Tupynambá, a presente parceria se configura
     como um importante marco para o estabelecimento e
   consolidação de uma cultura de participação integrada da
         sociedade civil e poder público no que tange ao
   desenvolvimento de ações que garantam a inclusão social.

 O papel do Instituto dentro do Projeto Especial visa, além de
  auxiliar no atendimento das famílias, ampliar e criar novos
  espaços e estratégias de atuação em parceria com o poder
 público municipal, no tocante à mobilização e viabilização da
 participação do empresariado de Belo Horizonte no apoio e
               financiamento de algumas ações.
O estabelecimento desta parceria responde a questões práticas,
pois este parceiro pode ofertar serviços correlatos aos objetivos
 do projeto e que não podem ser oferecidos pelo poder público
 devido a sua natureza, diversidade e complexidade. O Instituto
    pode desempenhar um papel fundamental na captação e
aplicação de recursos, no fortalecimento institucional do projeto
e na construção de pactos para execução dos Planos de Ação no
 atendimento aos beneficiários, emprestando às ações públicas
maior flexibilidade e agilidade. Mas, para o sucesso de qualquer
   serviço, projeto ou programa os parceiros (poder público e
 sociedade civil) precisam garantir eficiência e regularidade dos
                    serviços a serem ofertados.
4.1- Atribuições de cada ator envolvido:

                         a) Poder Público:
     1- Grupo de Trabalho BH Cidadania: Equipe Central de
          Planejamento/Monitoramento e Avaliação;
2- Recursos Humanos para o atendimento e acompanhamento
                    das famílias no território;
 3- Absorção das demandas para o Poder Público no território:
              Educação, Saúde e Assistência Social;
 4- Desenvolvimento do Sistema de Informação com o cadastro
         das famílias, bem como de todo o processo de
                        acompanhamento;
       5- Avaliação e produção de Relatórios Técnicos de
                        Acompanhamento.
b) Instituto:
1- Auxílio no acompanhamento do conjunto de famílias
atendidas;
2- Captação e gerenciamento dos recursos repassados pelo
empresariado e voluntariado;
3- Divulgação,
4- Prestação de Contas: gerenciamento dos recursos financeiros
e produção conjunta de relatórios de prestação de contas para
parceiros.

c) Voluntariado:
1- Prestação de serviços complementares.

d) Empresariado
1- Incentivo financeiro;
2- Absorção de mão de obra;
3- Ações de intervenção no território: mão de obra qualificada,
obras, fornecimento de equipamentos/materiais.
5- Projeto Piloto – Conjunto Jardim Felicidade

A partir da troca de experiência com a Associação Saúde Criança,
 o Programa BH Cidadania iniciou, em 2007, o projeto piloto em
    um dos territórios de atuação do Programa para que fosse
  possível o estabelecimento de um marco zero e de estratégias
 mais eficientes para o desenvolvimento do Projeto Especial nos
 demais territórios do Programa. Desta maneira, o projeto piloto
foi realizado no Conjunto Jardim Felicidade, região Norte de Belo
  Horizonte, conforme mapa a seguir. A escolha se deu devido à
identificação de um alto índice de mortalidade infantil e diversos
     agravos na saúde de crianças do território o que, naquele
     momento, demandou uma intervenção mais incisiva dos
                    diversos atores presentes.
Tal realidade se assemelhava com a apresentada pela Associação
 Saúde Criança, já que o público alvo da instituição tratava-se de
    crianças que, por algum motivo, passavam por freqüentes
   internações sem terem o ciclo da doença interrompido pelo
      tratamento hospitalar e, por isso, necessitavam de uma
  intervenção mais integral envolvendo toda a família. Na busca
   por estratégias para a superação da realidade instaurada no
   Conjunto Jardim Felicidade, os representantes da política de
saúde e da rede local iniciaram, juntamente com o grupo central
         (responsável pela implementação) o processo de
                desenvolvimento do Projeto Piloto.
5.1- O Processo de seleção das famílias
O processo de seleção das famílias se deu através da
participação das políticas setoriais locais (Saúde, Educação e
Assistência Social). Inicialmente, os gestores dos centros de
saúde, escolas e CRAS indicaram as famílias consideradas mais
vulneráveis e, portanto, prioritárias para o atendimento setorial
e intersetorial.

1)- Foram indicadas um total de 169 famílias;

2)- Após o cruzamento, o processo de visitação às famílias se
deu a partir daquelas que conjugaram um maior número de
indicadores, a saber:

1- Criança com desnutrição leve, moderada e grave;
2- Criança prematura;
3- Criança com baixo peso ao nascer;
4- Criança e adolescente gravemente enfermo;
5- Família com histórico de morte em crianças menores de 05
anos;
6-Criança menor de 05 anos com vacinas atrasadas e/ou sem
acompanhamento preconizado;
7- Criança e adolescente fora da escola;
8- Mães com menos de 4 anos de escolaridade;
9- Violação de direitos com foco na criança e adolescente;
10- Mães e gestantes com menos de 19 anos de idade, foco em
10 a 14 anos;
11- Pessoas com deficiência grave (níveis 3 e 4), foco 0 a 18 anos;
12- Crianças em situação de trabalho infantil.
Foram consideradas prioritárias para a classificação as famílias
  que apresentaram a ocorrência de cinco ou mais critérios.

    3)- Das 169 famílias indicadas, foram pré-selecionamos 69
    famílias para serem visitadas pela equipe do CRAS Jardim
Felicidade a partir do levantamento das vulnerabilidades, dando
 prioridade para as famílias com crianças com menos de 01 ano
                              de idade.
  4)- Das 69 famílias pré-selecionadas, foram escolhidas as 34
  primeiras ranqueadas a partir do corte de maior número de
 critérios convergidos. Foram realizadas visitas com o propósito
          de traçar um diagnóstico geral de cada família.
5.2- Diagnóstico consolidado das 34 famílias selecionadas:
                   aspectos sociais e físicos
                      ASPECTOS SOCIAIS
                                ASPECTOS SOCIAIS

                  Aspectos                           Itens observados          Nº de Famílias



                             Condições higiênicas precárias                         05
ORGANIZAÇÃO FAMILIAR
                             Casas desorganizadas                                   05

                             Imóvel cedido, improvisado ou invadido                 11



                             Muitas pessoas em poucos cômodos                       10

                             Item de infraestrutura compartilhada com outros        03
                             domicílios

                             Criança enferma                                        15
AGRAVOS À SAÚDE              Mães e gestantes com menos de 19 anos de idade         01



                             Desnutrição                                            21

                             Criança prematura                                      04

                             Criança com baixo peso ao nascer                       02

                             Moradias sem filtro de água
                                                                                    12
Descuido com os filhos                        12
VIOLAÇÃO DE DIREITOS

                         Alcoolismo                                    01

                         Envolvimento com o tráfico                    04



                         Exploração sexual de criança ou adolescente   01




                         Abuso sexual de criança ou adolescente        01




                         Trabalho infantil                             1

                         Bolsa Família                                 15
TRANSFERÊNCIA DE RENDA   Benefício de Prestação Continuada             03



                         Bolsa Escola Municipal                        11
ASPECTOS FÍSICOS – EIXO MORADIA

     O acesso à moradia digna se estabelece como um direito
     previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos e
   reconhecido na Constituição Federal como um direito social.
     Para que a promoção de direitos do público atendido seja
  realizada de maneira integral, a intervenção nas moradias em
  situações precárias torna-se primordial para que o acesso aos
outros direitos tenha ressonância na reconfiguração da condição
      de vulnerabilidade das famílias prioritárias. Por meio da
interlocução com a URBEL (Diretoria de Regularização e Controle
     Urbano), foi possível desenvolver avaliações técnicas das
 moradias das famílias selecionadas no projeto piloto realizado
                  no Conjunto Jardim Felicidade.
Conforme metodologia adotada pela Diretoria de Regularização
   e Controle Urbano e equipe social do Espaço BH Cidadania,
     foram elaborados projetos de melhorias habitacionais e
 levantamentos quantitativos das edificações que apresentaram
Padrão Construtivo Ruim e Péssimo, de acordo com tipificação
   da situação das moradias (variação do padrão entre ótimo a
 péssimo), como no exemplo a seguir. (Ver, também, anexo 03)
Tipo I - Ótimo Padrão Construtivo




Tipo V – Péssimo Padrão Construtivo
De acordo com a tabela abaixo, constata-se que a maior parte
das edificações avaliadas encontra-se caracterizada como Padrão
   Construtivo Tipo III e Tipo VI (Padrão Construtivo Regular e
  Ruim, respectivamente). Ressalta-se, porém, que o percentual
 de edificações tipificadas na classificação V, apesar de menor, é
significativo e, portanto, deve ser priorizado para as intervenções
                     físicas do Projeto Especial.
Tabela 01


                   PADRÃO CONSTRUTIVO

40

35

30

25

20                                                    Série1

15

10

5

0
     Tipo I   Tipo II   Tipo III   Tipo IV   Tipo V



               Urbel – 2008
ASPECTOS FÍSICOS

                                       Itens observados                           Percentual


Moradias que não atendem à área mínima de iluminação e ventilação exigidas pela     100%
legislação municipal




Moradias que apresentam infiltrações                                                 90%


Moradias que apresentam graves riscos construtivos, sendo 3 com risco de             13%
desabamento


Moradias que não possuem banheiro                                                    10%

Moradias que não possuem cozinha completa                                            45%


Moradias que não possuem instalações hidro-sanitárias                                34%


Moradias que não tem dormitórios exclusivos para os genitores                        80%



Moradias que os dormitórios não tem portas                                           80%
Moradias que não tem dormitórios exclusivos para os idosos, quando componente da   100%
família




Moradias que não possuem quartos separados para os filhos por gênero               76%




Moradias que não possuem portas no vão do banheiro                                 48%



Moradias que apresentam presença de roedores                                       97%



Moradias que apresentam mofo                                                       83%


Moradias que possuem fogão a lenha                                                 28%



Moradias que não apresentam boas condições de higiene                              45%
5.3- Avanços

   O desenvolvimento do Projeto Piloto possibilitou alguns
             aprendizados e avanços, a saber:

   ▪Ampliação e aprimoramento da relação de critérios para a
                   elegibilidade das famílias;
  ▪ Construção intersetorial da metodologia de avaliação das
 moradias realizada pela equipe técnica da URBEL juntamente
  com a equipe técnica do CRAS, onde foram considerados os
    aspectos sociais e físicos. A experiência do Projeto Piloto
      permitiu à URBEL a construção dos princípios para o
    estabelecimento de uma política municipal que incida na
 melhoria do risco construtivo das moradias. A atuação nesta
   área torna-se complementar à gestão do risco geológico e
 permite a ampliação da garantia da segurança do cidadão em
seu local de moradia. Atualmente, a Urbel está se estruturando
  para contratação de equipe técnica que venha a atuar nesta
                        frente de trabalho;
▪ Adaptação e refinamento do processo de construção do
                     diagnostico familiar;
   ▪ Adaptação e refinamento dos instrumentos metodológicos
             de acompanhamento sócio-familiar;
   ▪ Construção do marco legal para o estabelecimento de
parcerias junto ao empresariado e terceiro setor via Termo de
     Cooperação Técnica com o Instuto Yara Tupynambá.
6- Abrangência do Projeto Especial

A realização do projeto piloto possibilitou a construção de uma
metodologia que se consolida, neste momento, nos 27 Núcleos
 BH Cidadania. A implantação do Projeto Especial para todo o
 escopo do Programa se deu a partir do mês de maio de 2010.

Em cada um dos 27 Núcleos BH Cidadania serão inseridas de 30
  a 50 famílias no Projeto Especial. O processo de seleção das
  famílias já encontra-se consolidado. As famílias selecionadas
       serão visitadas, a partir de fevereiro de 2011, para o
   desenvolvimento do diagnóstico sócio-familiar. A partir do
diagnóstico será dado início ao processo de construção do Plano
    de Ação familiar juntamente com a família e com todas as
   políticas envolvidas. Os instrumentais e formulários para a
viabilidade do acompanhamento sócio-familiar encontram-se no
                             anexo 04.
7- Parcerias estabelecidas até o momento

Além da atuação de todas as políticas temáticas presentes no
 Programa BH Cidadania (Secretarias Municipais Adjuntas de
    Assistência Social, Abastecimento, Esportes, Direitos de
    Cidadania; Secretarias Municipais de Educação e Saúde;
     Fundação Municipal de Cultura; Prodabel; Gerência da
      Transferência de Renda (Bolsa Família) e Gerência de
     Coordenação de Programas de Geração de Emprego e
Capacitação de Mão de Obra); o Projeto Especial têm buscado
mais interlocuções. Para que sejam realizadas as intervenções
  junto às famílias de forma abrangente, faz-se necessário o
              estabelecimento de novas parcerias.
Apesar dos esforços e do investimento para articular as políticas
     públicas para o atendimento às famílias em situação de
    vulnerabilidade, percebe-se a necessidade de uma maior
  aproximação junto à sociedade civil e ao empresariado para a
   promoção efetiva da cidadania e garantia de direitos. Desta
 forma, as parcerias estabelecidas, até o momento, se mostram
 como um importante passo para a construção desse processo.
                            São elas:
● URBEL – Diretoria de Regularização e Controle Urbano –
avaliação e supervisão técnica das moradias que serão alvo de
intervenção nos territórios;

 ● Parceria entre Projetos Sustentadores: Programa Municipal
de Qualificação Emprego e Renda e Projeto Especial Família
Cidadã Cidade Solidária - Qualificação na área da construção
civil para moradores do Conjunto Jardim Felicidade; promoção
das intervenções nas moradias das famílias atendidas pelo
Projeto Especial durante as aulas práticas do curso ofertado;

●Associação Saúde Criança – ASC – Rio de Janeiro –
disponibilização da metodologia de atendimento e
acompanhamento às famílias prioritárias do projeto especial;
● Instituto Yara Tupynambá – entidade responsável pela
captação de parcerias, aplicação de recursos e execução de
ações conjuntas em benefício das famílias atendidas;

 ● Santa Bárbara Engenharia e Construção – parceria
estabelecida para doação de materiais de construção e
intermediação de mão-de-obra.



              Secretaria Municipal de Políticas Sociais
              Rua Espírito Santo, nº 505, 4º andar – Centro
              Belo Horizonte – MG - Cep: 30.160.918
              Tel: (031) 3277-9786 - Telefax: (031) 3277-9796
              Email: ps@pbh.gov.br
ANEXO 01 – Associação Saúde Criança

 Fundada em 1991, no Rio de Janeiro, pela Dra. Vera Cordeiro, a
   Associação Saúde Criança (ASC) trabalha com o objetivo de
    quebrar o círculo vicioso miséria-doença-internação-alta-
  reinternaçào-morte identificado no atendimento de crianças
provenientes de famílias em situação vulnerável, em tratamento
no Hospital da Lagoa (hospital público federal do Rio de Janeiro).
   A partir da elaboração do Plano de Ação Familiar (PAF), que
 promove ações na área de renda, cidadania, educação, saúde e
moradia, as famílias passam a ter metas a cumprir em um prazo
                           de dois anos.
Nestes quase 18 anos de trabalho, a ASC alcançou resultados
     muito positivos, como o aumento da renda das famílias
    atendidas em 46% e a queda de 60% na reinternação das
 crianças, além da economia de recursos públicos. O sucesso do
  PAF está baseado, principalmente, no fato das famílias serem
ativas no processo, reconhecendo-se como sujeitos de direitos e
         co-participantes na concretização dos mesmos.

 Desde a criação do PAF, Vera Cordeiro sonha em ver o trabalho
  desenvolvido pela Associação Saúde Criança ser incorporada
  pelos governos como política pública. “As organizações não-
 governamentais são tubos de ensaio para propostas deste tipo,
 pois leva-se muito tempo para se atingir um grande número de
   pessoas. O poder público é o único que pode conduzir este
   trabalho em larga escala”, destaca. Segundo Vera, o poder
público coloca em prática a força da intersetorialidade ao aplicar
em larga escala uma tecnologia social desenvolvida pelo terceiro
               setor, com apoio do setor privado.
Pelo trabalho desenvolvido, a ASC já recebeu vários prêmios
  nacionais e internacionais, entre eles: 6th Annual World Health
  Care Congress – Projeto mais Inovador em Saúde, Washington,
      abril/2009; Visionaris, outubro/2006; Skoll Foundation,
 fevereiro/2006; Global Development Network Award – 1 lugar e
       ONG mais inovadora do mundo entre 400 candidatos,
                    janeiro/2003; entre outros.
 Ao conhecer o trabalho desenvolvido pela Dra. Vera Cordeiro, a
      AVINA, que apóia e articula iniciativas para promover o
  desenvolvimento sustentável da América Latina, identificou no
     projeto um grande potencial de ser reeditado em escala,
   ampliando assim seus impactos. A excelência do método e os
     expressivos resultados conquistados na atenção integral a
  famílias em situação de vulnerabilidade, com foco na saúde da
criança, foram decisivos para a escolha do Plano de Ação Familiar
    como uma tecnologia social que poderia se transformar em
                          política pública.
Diante disso, a AVINA promoveu o diálogo entre a Associação
   Saúde Criança (ASC) e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH),
 possibilitando a apropriação da metodologia utilizada pela ASC
   pela PBH, no âmbito do Programa BH Cidadania. A busca de
sinergia entre o poder público, organizações da sociedade civil e
 o empresariado torna-se um elemento de grande importância
   que para a AVINA credenciou a ASC para protagonizar essa
                      parceria com a PBH.
ANEXO 02 – Instituto Yara Tupynambá

 Criado em 1987, com o objetivo de promoção das artes e dos
ofícios, através de cursos de qualificação social e profissional, o
     Instituto Yara Tupynambá vem desenvolvendo também
  importantes trabalhos de incentivo às atividades culturais e
                          educacionais.

   Em sintonia com as novas demandas históricas e sociais, o
   Instituto vem organizando cursos, em parceria com órgãos
governamentais, visando qualificar ou requalificar trabalhadores
nas áreas do artesanato, confecção, construção civil, informática
   e gastronomia, formando mais de 5.000 alunos/ano, assim
    promovendo sua inclusão social em diversos municípios
                           mineiros.
Atendendo aos objetivos culturais, o Instituto elabora e executa
    projetos de conservação e restauro de bens artísticos e
   arquitetônicos, tombados pelo poder público, bem como,
          promove a realização de exposições de arte.

Com metodologia de ensino profissional com base na expertise,
competitividade e sustentabilidade o Instituto Yara Tupynambá
 procura ser referência na formação de profissionais oficiais e
mestres artesãos qualificados, resgatando a cultura mineira com
      suas expressões, genuinamente locais e regionais.
Com uma filosofia participativa e em parceria com os Órgãos
 Governamentais, Prefeituras Municipais e Iniciativa Privada, o
    Instituto procura oferecer possibilidades de ascensão
          profissional, diminuindo a exclusão social.

    A base dos conhecimentos ofertados procuram garantir a
melhoria da performance de desempenho de grupos produtivos,
 visando sustentabilidade econômica, a valorização da vocação
local e regional e, sobretudo, a geração de emprego e renda nos
                     municípios e nas regiões.
Assim, com conteúdos programáticos e metodologia de ensino-
aprendizagem adequados, procurando refletir as potencialidades
 e especifidades de cada localidade, o Instituto Yara Tupynambá,
                     oferece diversos cursos.

 O Instituto é reconhecido como de Utilidade Pública Estadual,
  nos termos da Lei nº. 15.068, de 31/03/2004 e de Utilidade
    Pública Municipal pelo Decreto Municipal nº. 9.328, de
                           13/08/97.
ANEXO 03 - Eixo moradia

No Projeto Piloto a URBEL, através da elaboração dos projetos de
 melhorias habitacionais, aleém de grarantir o direito a condições
   adequadas de moradia, busca por meio da ação intersetorial
dialogar com as políticas temáticas, bem como as próprias famílias
                            atendidas.

 De acordo com a metodologia elaborada pela equipe da URBEL
   para o Projeto Piloto do Conjunto Jardim Felicidade, foram
               estabelecidas as seguintes etapas:
  1. Seleção das famílias, conforme critérios de elegibilidade;
  2. Aplicação da planílha feita pela técnica do CRAS e assistente
                      social da URBEL para
levantamento de padrão construtivo por domicílio e aspectos
                           intersetoriais;
  3. Encaminhamento para a URBEL das planílhas preenchidas,
juntamente com as informações sócio-familiares e os agravos à
             saúde apresentados em cada família;
 4. Lançamento dos dados das planilhas no sistema SISPEGE para
    enquadramento da edicação em um dos tipos de padrão
                            construtivo:
                Tipo I: ótimo padrão construtivo
                Tipo II: bom padrão construtivo
              Tipo III: regular padrão construtivo
                Tipo IV: ruim padrão construtivo
              Tipo V: péssimo padrão construtivo
5. Seleção das edificações localizadas em areas regularizadas em
 áreas a serem consolidadas (Plano Global Específico – PGE) e sem
         indicação de remoção por motive de risco geologic;
  6. Elaboração de projetos e levantamento dos quantitativos das
edificações enquadradas como tipos IV e V, que atendam os critérios
da etapa 5, requerendo intervenção de melhoria habitacional geral;
  7. Análise social e física a partir do levantamento dos quantitativos
das melhorias em edificações enquadradas como tipos I, II e III, que
                         atendam os critérios da
etapa 5 e que apresentam algum tipo de agravo (aspectos
intersetoriais), requerendo intervenção de melhoria habitacional
                             pontual;
 8. Avaliação das famílias com indicative de remoção por motive
  de risco geologic ou planejamento, para encaminhamento ao
  PEAR (Programa Estrutural em Área de Risco) e verificação da
     previsão de remoção por motive de obra de urbanização.
Para uma maior proximidade da situação das moradias avaliadas,
    seguem abaixo algumas fotos que destacam aspectos como
 iluminação, ventilação, infiltração, risco construtivo, instalações
          hidro-sanitárias, acessibilidade e segurança:
ANEXO 04 – Formulários de Acompanhamento Sócio-Familiar

               01- Termo de Adesão Familiar
   02- Roteiro de Visita/Entrevista Familiar (Diagnóstico)
                 03- Plano de Ação Familiar
       04- Monitoramento do Plano de Ação Familiar

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Vera cordeiro 14 00

  • 1. Associação Saúde Criança Uma história de empreendedorismo Hospital da Lagoa Família Médicas e enfermeiras Rio de Janeiro Atendida do Hospital da Lagoa
  • 2. “O Saúde Criança criou uma poderosa metodologia social para inclusão dos mais pobres “ Muhammad Yunus, Prêmio Nobel da Paz - 2006
  • 3. Quem Somos Saúde Criança é uma Organização Social que trabalha para reestruturar e promover o autossustento das famílias de crianças em risco social, provenientes de unidades públicas de saúde. Fundada em 1991 pela Dra.Vera Cordeiro, o Saúde Criança é uma organização sem fins lucrativos e sem filiação política ou religiosa. Missão: • Promover o bem-estar biopsicossocial de crianças e suas famílias que vivem abaixo da linha da pobreza, entendendo saúde de forma integrada e como instrumento de inclusão social. Visão: Transformar o Saúde Criança num modelo de referência na área de saúde que estimule a replicação da metodologia social através de franquias sociais ou de políticas publicas, no Brasil e no mundo, em locais onde haja necessidade.
  • 4. Evolução do conceito de saúde “Nós aprendemos a voar com os pássaros, nadar com “Nada ao acaso, os peixes, mas não “... A cura de doenças nada a ser visto por Freud colocou foco no aprendemos a conviver como geralmente envolve uma alto.” inconsciente demostrando que, irmãos.” complexa interação entre para entender o ser humano, os aspectos físicos, uma compreensão psicológicos, sociais e biopsicossocial era necessária. ambientais da condição “O todo é um.” humana.” 500 B.C. 425 B.C. 1930 1960 1990
  • 5. Realidade das famílias atendidas Miséria Doença Morte Alta Internação HOSPITAL DA LAGOA
  • 6. A ação do Saúde Criança neste ciclo Miséria Prover as necessidades básicas Doença como alimento e remédio, entre outros. Promover a profissionalização Alta das famílias e o aumento de sua Internação autoestima objetivando a sua inclusão social.
  • 7. Pessoas Assistidas Saúde Criança Lagoa: Rede: 16.000 pessoas 43.000 pessoas
  • 8. Saúde Criança - Processos Visão Geral Seleção das famílias de Definição junto à acordo com critérios Saúde família das ações de Criança reestruturação PAF Alta das famílias que Definição do atingiram os objetivos Plano de Ação Triagem Familiar Alta Famílias recebem alimentos, remédios e suporte técnico O progresso da família é avaliado Execução do PAF pelos Caso seja necessário o PAF membros da família e pela é revisto equipe do Saúde Criança
  • 9. Saúde Criança - Processos Triagem Família Saúde Criança Critérios Socioeconômicos Critérios Médicos Doenças Pobreza (renda média familiar abaixo de um salário mínimo) infecciosas Dificuldade de conseguir Doenças crônicas mobilidade social São feitas visitas domiciliares: na entrada, em caso de obra na moradia e antes da alta
  • 10. Saúde Criança - Processos Plano de Ação Familiar - Como é feito Baseado em informações obtidas em: –Entrevista - Triagem –Informações hospitalares –Visita domiciliar Discussão com a/o responsável para desenvolver um plano realístico e de acordo com seus desejos, habilidades e restrições.
  • 11. Saúde Criança - Processos Visitas mensais A família recebe Voluntários e mães A mãe, de acordo com alimento, remédios, discutem o progresso do suas necessidades, é equipamentos médicos PAF encaminhada para e ortopédicos, roupa, suporte técnico: etc Voluntários registram assistentes sociais, progressos e próximos psicólogas, passos no banco de nutricionistas, dados advogados. Caso seja necessário o PAF é mudado
  • 12. Saúde Criança - Programas Programas Criança Plano de Ação Familiar - PAF Assistência familiar – Alimento – Remédios – Moradia Moradia Educação Suporte técnico Renda Familiar – Psicologia e Psiquiatria – Nutrição – Legal Cidadania – Assistência social – Pedagogia Profissionalização – Cursos internos Saúde – Cursos externos – Ferramentas de trabalho Programas Suporte – Recreação – Projeto Aconchego Mães – Projeto Aconchego Adolescentes
  • 13. Projeto Profissão -Oficinas internas: auxiliar de cabeleireiro, colorimetria, manicure, depilação, maquiagem,culinária e bijuteria. -Cursos externos: Convênios e encaminhamentos. Placar : - Todos os formandos recebem kits de 2756 cursos profissionalizantes instrumentos e material de trabalho. 1849 instrumentos de trabalho
  • 14. Projeto Moradia Antes Depois • Em casos extremos é feita a doação de uma nova moradia para a família.
  • 19. Projeto Aconchego - Adolescentes • Grupo de adolescentes das famílias atendidas. • Encontros quinzenais: profissionais abordam temas relacionados à sexualidade e saúde reprodutiva. • Participação em oficinas externas, passeios culturais e tratamento dentário.
  • 20. Projeto Aconchego - Famílias • Palestras informativas e vivências para mães e responsáveis, temas variados como violência doméstica e doenças sexualmente transmissíveis, entre outros.
  • 21. Saúde Criança – Processos de Alta 1. Renda Familiar Baseada no alcance das a) Pelo menos um adulto trabalhando metas b) Mínima renda: b.1) Até 4 membros na família: 1 salário Validada por uma mínimo equipe multidisciplinar b.2) Mais de 4 membros: 1/4 do salário mínimo para cada membro Confirmada por visita c) Estar recebendo os benefícios do governo nos domiciliar casos em que a família tem direito Moradia Educação Renda Familiar Cidadania Saúde
  • 22. Saúde Criança - Processos de Alta Housing 2. Moradia a) Filtro de água. b) Casa de alvenaria com piso no mínimo cimentado. c) Teto / paredes sem infiltrações, buracos ou rachaduras consideráveis. d) Esgoto ou sumidoro / fossa. e) Mínimo de 2 cômodos (sendo 1 banheiro), banheiro com vaso com descarga e chuveiro. 3. Saúde a) Saúde da criança ao menos “regular”. b) Todas as crianças de 0 a 10 anos com carteira de vacinação em dia. c) Bom estado nutricional. 4. Educação a) Todas as crianças em idade escolar na escola. 5. Cidadania a) Mãe , pai e filhos com documentos básicos em dia. b) Os responsáveis assíduos nas palestras socioeducativas. c) Família orientada e apoiada sobre questões jurídicas.
  • 23. Sistema de Dados – Medição de Impacto Início Encerramento Todos os dados das famílias Os relatórios de impacto têm atendidas são registrados dois objetivos principais: no sistema de dados. –Analisar e melhorar o trabalho do Saúde Criança. –Comprovar o impacto na vida das famílias para os sócios e patrocinadores . Informações de aproximadamente 1.000 pessoas atualizadas mensalmente
  • 24. Resultados Saúde 100% 27% 80% 50% Bom 60% Regular 42% 40% Reservada 38% 20% 31% 12% 0% Av. Inicial Av.Final Fonte: Banco de Dados ASC Universo: 597 famílias com alta entre 2006 e 2010
  • 25. Resultados Renda 600 514 35% 500 380 400 300 200 100 0 Av. Inicial Av. Atual Fonte: Banco de dados ASC Universo: 597 famílias com alta entre 2006 e 2010
  • 26. Resultados Dias de internação 13384.95 14000 12000 10000 60% 8000 5386,56 6000 4000 2000 0 Ano anterior à 2010 12 meses anteriores entrada na ASC à saída do projeto Fonte: Banco de Dados ASC Universo: 597 famílias com alta entre 2006 e 2010
  • 27. Prêmio Bem Prêmio Bem eficiente Concedido para 50 Prêmios Eficiente Os melhores instituições sem fins Global Development Award Certificado como lucrativos pelas Kanitz & Entre os 10 finalistas Skoll Award Associados Tecnologia Social Fundação Banco do Brasil UBS World Magazine s Best Visionaris Charities Reconhecimento internacional Prêmio Bem Eficiente ficando entre as 100 melhores do Concedido para 50 Medalha dos 50 anos do mundo instituições sem fins SESI lucrativos pelas Kanitz & Concedido a cidadãos com Associados efetivo trabalho social no RJ 40 Social Entrepreneurs in the ODM World Concedido pela Schwab ORILAXÉ Foundation para Empreendedores Prêmio Dose da Vida Eleita membro da sociais Laboratório Aché Ashoka ODM 20 líderes sociais no Brasil - Gazeta Mercantil 1993 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Global Development Mulher do Ano - Medalha Tiradentes Ivy Inter-American Award Concedido pela Assembleia Medalha SESC Foundation 1º LUGAR - ONG MAIS Legislativa a trabalhos de Concedido pelo SESC para Primeiro prêmio INOVADORA DO MUNDO grande impacto na área mulheres que se internacional 2002 social no Estado do RJ destacaram em esportes, cultura, finanças , saúde e mídia Prêmio Governo do Prêmio Bem Eficiente Troféu Beija-Flor Concedido a 10 voluntários Estado do Rio de Concedido para 50 Janeiro instituições sem fins com destaque em diversas Prêmio em lucrativos pelas Kanitz & áreas, oferecido pelos reconhecimento aos Associados programas Rio Voluntário e Comunidade Solidária. serviços prestados.
  • 28. Prêmios 2009 2010 2011 2012 50 Estrelas Quociente do 38ª entre as GRAMEEN HEALTH 100 Médica do Ano 6TH Annual World Futuro – Volans e JWT Health Care Congress melhores AMF ONGs do Mundo e 1ª • Prêmio BPW-Rio categoria da América Saúde – Vera Cordeiro Latina – DUBAI INTERNATIONAL AWARD • Prêmio BPW-Rio pelo seu Revista Uma das 100 melhores práticas sociais trabalho no Saúde Criança Global Journal Prêmio Mais Saúde: Melhorando a Vida de Pessoas, Famílias e Comunidades – Changemakers da Ashoka Prêmio Medalha Orgulho do Rio Jornal O Dia inovações para a saúde: soluções que cruzam Prêmio fronteiras– BID ALAS Changemakers da Ashoka
  • 29. Nossa metodologia no Brasil Recife - PE 23 centros de saúde usam a •Em BH, a metodologia é política pública . •Está implantada nos 25 CRAS e é gerida metodologia Goiânia - GO pelas Secretarias Municipais de Políticas Sociais e Assistência Social para benefício do Saúde da população de BH. Criança pelo SP RJ - Lagoa Brasil - SJC - São Paulo - Zona Oeste - Gávea Florianópolis - SC - Santa Teresa - Ilha do Governador - Petrópolis Porto Alegre - RS
  • 30. Novo Modelo: Franquia Social SAÚDE CRIANÇA MATRIZ REGIONAL REGIONAL REGIONAL SUDESTE REGIONAL SUL REGIONAL NORTE NORDESTE SAÚDE CRIANÇA LAGOA CENTRO-OESTE 0 1 Franquia 2 Franquias 1 Franquia Franquias 7 Franquias •Recife •Porto Alegre • Goiânia •Petrópolis •Ilha do Governador •Florianópolis •Campo Grande •Gávea •São José dos Campos •São Paulo • Santa Teresa
  • 31. ESCALA Expansão • Fortalecimento contínuo da matriz - preparação para a expansão da franquia. • Contínua estruturação e capacitação das instituições que já entraram na franquia. •Expansão através de políticas públicas: BH já consolidado. Projeto Família Cidadã / BH sem Miséria – com potencial de beneficiar milhares de famílias ao longo dos anos
  • 32. Familia Cidadã – BH Sem Miséria Modelo público+privado+sociedade civil Organizações sociais Sociedade civil voluntários Viabilizam as ações da rede pública junto Controle social e com o setor privado tranparência Setor privado Rede Pública •Em BH, a metodologia é política pública . •Está implantada nos 27CRAS e é gerida Empresas que Articulação das pelas Secretarias Municipais de Políticas Sociais e apóiam o projeto Assistência Social para benefício da população de BH. secretarias = eficiência - PAF
  • 33. BUDGET Budget por atividade 2011 Atividade Fim Atividade Meio 717,051.77, 20% 2,888,611.98, 80 % TOTAL: 3.605.663,60
  • 34. BUDGET RECURSOS BUDGET POR DOADOR 2011 RECEITAS FINANCEIRAS PRÓPRIOS EVENTOS 214,495.62 284,682.60 86,952.29 6% 8% 2% DOAÇÕES PJ 124,953.71 4% DOAÇÕES PF PATROCÍNIOS 793,385.37 NACIONAIS e 22% INTERNACIONAIS; 2.101.194,16; 58%
  • 35. Brazil Child Health– US Office Objetivo: • Captação de recursos para as atividades da Associação Saúde Criança no Brasil 501C3 Legal and tax- exempt status granted by US authorities - May 2002
  • 36. SUSTENTABILIDADE Saúde Criança desenvolveu a área de produtos Projeto de autossustento Em fase de implantação: e- commerce para venda de produtos na internet
  • 37. SUSTENTABILIDADE Fundo Saúde Criança Para Sempre • Pionerismo e referência na área social Valor Atual: R$ 12 milhões Meta: R$20 milhões - Cobrir 50% do orçamento anual da ASC Matriz e Lagoa somente com os juros Objetivos: 1) Garantir a qualidade da franquia Saúde Criança 2) Replicação do modelo no Brasil e no mundo Como: Doações individuais e de empresas – nacionais e internacionais
  • 38. Patrocinadores: Ursula Zindel Hilti Foundation 313 padrinhos/madrinhas 843 sócios 180 voluntários
  • 39.
  • 41. BACK UP PROJETO ESPECIAL “FAMÍLIA CIDADÃ CIDADE SOLIDÁRIA” 1- Apresentação O projeto estratégico do Programa BH Cidadania “Família Cidadã Cidade Solidária” visa intervir e acompanhar as famílias mais vulneráveis presentes em seu território. O Projeto procura desenvolver um atendimento integral e intersetorial organizado através da convergência da oferta de ações governamentais e não governamentais para a promoção dos direitos e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
  • 42. O Projeto Família Cidadã Cidade Solidária surge a partir da proximidade com a experiência da Associação Saúde Criança – ASC da cidade do Rio de Janeiro que desenvolve, desde 1991, um trabalho sólido e singular no atendimento de crianças provenientes de famílias vulneráveis (Ver anexo 01). A ASC, fundada pela Dra. Vera Cordeiro, vem atuando para interromper o círculo vicioso miséria-doença-internação-alta reinternação- morte identificado nas crianças em tratamento no Hospital da Lagoa da cidade do Rio de Janeiro. Para isso, a Associação desenvolveu uma metodologia de atendimento integral às famílias a partir de ações realizadas em cinco grandes áreas: renda, cidadania, educação, saúde e moradia. Tal metodologia permite que as famílias participem ativamente da elaboração das metas do plano de acompanhamento, estabelecidas de acordo com as necessidades identificadas para serem cumpridas em um prazo médio de dois anos.
  • 43. A proximidade com a ASC consistiu na troca de experiência e na utilização da metodologia desenvolvida, principalmente na adoção do instrumento de acompanhamento da família denominado Plano de Ação Familiar – PAF. Ao adotar o Plano de Ação Familiar no âmbito do Programa BH Cidadania, a Prefeitura de Belo Horizonte se destaca por colocar o atendimento integral das famílias definitivamente no foco central das políticas públicas, integrando diversas ações da administração municipal para promover a proteção social e os direitos das famílias atendidas. A proposta deste trabalho, portanto, parte de uma perspectiva de saúde integral em que a geração de renda, a moradia, a educação e o acesso aos direitos são requisitos decisivos para a promoção da saúde da família.
  • 44. A utilização do Plano de Ação Familiar como ferramenta de gerenciamento familiar mais efetivo inova também ao demandar o envolvimento de diversos atores: governo, empresários, sociedade civil e beneficiários. As famílias beneficiárias do Projeto Especial são selecionadas, dentro dos territórios do Programa BH Cidadania, através de critérios estabelecidos pelas três temáticas, diretamente, envolvidas no projeto (Educação, Saúde e Assistência Social). As famílias são hierarquizadas tendo em vista a congregação do maior número de critérios, a saber:
  • 45. Critérios para elegibilidade das famílias: 1.Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família; 2.Famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada – BPC; 3.Famílias com histórico de morte de crianças com menos de 5 anos; 4.Famílias com crianças prematuras ou com baixo peso ao nascer; 5.Crianças com vacinas atrasadas e/ou sem acompanhamento preconizado; 6.Mãe e/ou gestante adolescente; 7.Crianças/adolescentes com histórias de internações freqüentes; 8.Famílias com ocorrência de trabalho infantil; 9.Famílias com ocorrência de violação de direitos com foco na criança e adolescente; 10.Famílias com pessoas com deficiência grave, foco de 0 a 18 anos;
  • 46. 11.Famílias com criança portadora de distúrbio nutricional grave (anemia, desnutrição, obesidade, entre outros); 12.Famílias com criança e adolescente com doenças crônicas graves (câncer, Aids, renal crônico, entre outros); 13.Ocorrência de drogadição na família (inclusive alcoolismo); 14.Famílias com criança e adolescente fora da escola; 15.Famílias com criança e adolescente matriculados, mas infreqüentes; 16.Famílias com mães com menos de 4 anos de escolaridade; 17.Famílias com a presença de Idoso dependente; 18.Família em descumprimento das condicionalidades do Programa Bolsa Família.
  • 47. 2- Atuação do Projeto Especial O acompanhamento das famílias selecionadas no Projeto Especial se desenvolve através da construção intersetorial do Plano de Ação Familiar – PAF. O PAF é um instrumento de trabalho que organiza as demandas das famílias e ordena as metas a serem alcançadas, as ações, os responsáveis pela execução, os prazos e a avaliação de todo o processo. O PAF torna-se um instrumento dinâmico e flexível, cujo objetivo final é proporcionar condições para que a família possa superar suas vulnerabilidades ou os riscos que provocam a sua inserção no Projeto Especial. Para isso, o PAF é construído juntamente com as famílias atendidas para que as mesmas se co-responsabilizem pelo andamento do processo de forma a garantir sua autonomia e emancipação.
  • 48. A metodologia de intervenção preconiza o princípio de que as famílias atendidas se reconheçam como sujeitos de direitos e como co-participantes na viabilização do acesso e da concretização destes direitos. O alcance do Plano de Ação Familiar está diretamente relacionando ao reconhecimento da diversidade dos modelos familiares e do pacto que será firmado com cada família com o estabelecimento de regras claras e com vistas a alcançar as metas pré-estabelecidas conjuntamente. O PAF está baseado, portanto, em duas grandes diretrizes: ●Matricialidade sociofamiliar, trabalhando com questões específicas de vulnerabilidade que serão apontadas pelo núcleo familiar; ●Foco no atendimento integral à família, no tocante às intervenções sociais: saúde (física e mental), educação, assistência social, formação profissional, moradia, cultura, esporte e infra-estrutura dos núcleos familiares.
  • 49. 3- Áreas de trabalho prioritárias do Projeto Especial Para que as famílias beneficiárias superem, de fato, o conjunto de vulnerabilidades sociais no qual se encontram e atinjam um patamar de vida digna que lhe garanta o acesso aos serviços e bens públicos, o Projeto Especial está organizado de maneira a intervir, prioritariamente, em cinco grandes áreas, a saber: saúde, renda, educação, cidadania e moradia. O acompanhamento, portanto, é organizado a partir da realização de um diagnóstico da situação de cada família. A proposta é oferecer um conjunto de serviços organizado e orientado por uma rede intersetorial de trabalho que assuma a família no âmbito integral da intervenção. Nesta perspectiva, todas as áreas de trabalho presentes no Projeto Especial assumem igual importância para a viabilidade da promoção social das famílias atendidas.
  • 50. 4- Competências O Projeto Especial se estrutura a partir da convergência de esforços de vários atores com o intuito de potencializar as ações a serem ofertadas às famílias beneficiárias. O estabelecimento de parcerias junto às instituições da sociedade civil, empresariado e voluntários é de suma importância para o desenvolvimento do Projeto. Para viabilizar o alcance e ampliação do Projeto, foi formalizado um Termo de Cooperação Técnica entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, e o Instituto Yara Tupynambá.
  • 51. O Instituto Yara Tupynambá atua há 23 anos com o objetivo de promoção das artes e dos ofícios, através de cursos de qualificação social e profissional, além de desenvolver importantes trabalhos de incentivo às atividades culturais e educacionais. Em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte o Instituto Yara Tupynambá possui exemplar atuação em projetos anteriores de qualificação social e profissional, comprovando sua capacidade de execução no cumprimento de metas físico-financeiras dos projetos em que participou. Anualmente, a entidade capacita mais de cinco mil alunos em cursos de qualificação profissional, nas áreas da construção civil, artesanato, moda, gastronomia e administração, em diversos municípios mineiros (Ver anexo 02).
  • 52. Tendo em vista o histórico de atuação e envolvimento social do Instituto Yara Tupynambá, a presente parceria se configura como um importante marco para o estabelecimento e consolidação de uma cultura de participação integrada da sociedade civil e poder público no que tange ao desenvolvimento de ações que garantam a inclusão social. O papel do Instituto dentro do Projeto Especial visa, além de auxiliar no atendimento das famílias, ampliar e criar novos espaços e estratégias de atuação em parceria com o poder público municipal, no tocante à mobilização e viabilização da participação do empresariado de Belo Horizonte no apoio e financiamento de algumas ações.
  • 53. O estabelecimento desta parceria responde a questões práticas, pois este parceiro pode ofertar serviços correlatos aos objetivos do projeto e que não podem ser oferecidos pelo poder público devido a sua natureza, diversidade e complexidade. O Instituto pode desempenhar um papel fundamental na captação e aplicação de recursos, no fortalecimento institucional do projeto e na construção de pactos para execução dos Planos de Ação no atendimento aos beneficiários, emprestando às ações públicas maior flexibilidade e agilidade. Mas, para o sucesso de qualquer serviço, projeto ou programa os parceiros (poder público e sociedade civil) precisam garantir eficiência e regularidade dos serviços a serem ofertados.
  • 54. 4.1- Atribuições de cada ator envolvido: a) Poder Público: 1- Grupo de Trabalho BH Cidadania: Equipe Central de Planejamento/Monitoramento e Avaliação; 2- Recursos Humanos para o atendimento e acompanhamento das famílias no território; 3- Absorção das demandas para o Poder Público no território: Educação, Saúde e Assistência Social; 4- Desenvolvimento do Sistema de Informação com o cadastro das famílias, bem como de todo o processo de acompanhamento; 5- Avaliação e produção de Relatórios Técnicos de Acompanhamento.
  • 55. b) Instituto: 1- Auxílio no acompanhamento do conjunto de famílias atendidas; 2- Captação e gerenciamento dos recursos repassados pelo empresariado e voluntariado; 3- Divulgação, 4- Prestação de Contas: gerenciamento dos recursos financeiros e produção conjunta de relatórios de prestação de contas para parceiros. c) Voluntariado: 1- Prestação de serviços complementares. d) Empresariado 1- Incentivo financeiro; 2- Absorção de mão de obra; 3- Ações de intervenção no território: mão de obra qualificada, obras, fornecimento de equipamentos/materiais.
  • 56. 5- Projeto Piloto – Conjunto Jardim Felicidade A partir da troca de experiência com a Associação Saúde Criança, o Programa BH Cidadania iniciou, em 2007, o projeto piloto em um dos territórios de atuação do Programa para que fosse possível o estabelecimento de um marco zero e de estratégias mais eficientes para o desenvolvimento do Projeto Especial nos demais territórios do Programa. Desta maneira, o projeto piloto foi realizado no Conjunto Jardim Felicidade, região Norte de Belo Horizonte, conforme mapa a seguir. A escolha se deu devido à identificação de um alto índice de mortalidade infantil e diversos agravos na saúde de crianças do território o que, naquele momento, demandou uma intervenção mais incisiva dos diversos atores presentes.
  • 57. Tal realidade se assemelhava com a apresentada pela Associação Saúde Criança, já que o público alvo da instituição tratava-se de crianças que, por algum motivo, passavam por freqüentes internações sem terem o ciclo da doença interrompido pelo tratamento hospitalar e, por isso, necessitavam de uma intervenção mais integral envolvendo toda a família. Na busca por estratégias para a superação da realidade instaurada no Conjunto Jardim Felicidade, os representantes da política de saúde e da rede local iniciaram, juntamente com o grupo central (responsável pela implementação) o processo de desenvolvimento do Projeto Piloto.
  • 58.
  • 59. 5.1- O Processo de seleção das famílias O processo de seleção das famílias se deu através da participação das políticas setoriais locais (Saúde, Educação e Assistência Social). Inicialmente, os gestores dos centros de saúde, escolas e CRAS indicaram as famílias consideradas mais vulneráveis e, portanto, prioritárias para o atendimento setorial e intersetorial. 1)- Foram indicadas um total de 169 famílias; 2)- Após o cruzamento, o processo de visitação às famílias se deu a partir daquelas que conjugaram um maior número de indicadores, a saber: 1- Criança com desnutrição leve, moderada e grave;
  • 60. 2- Criança prematura; 3- Criança com baixo peso ao nascer; 4- Criança e adolescente gravemente enfermo; 5- Família com histórico de morte em crianças menores de 05 anos; 6-Criança menor de 05 anos com vacinas atrasadas e/ou sem acompanhamento preconizado; 7- Criança e adolescente fora da escola; 8- Mães com menos de 4 anos de escolaridade; 9- Violação de direitos com foco na criança e adolescente; 10- Mães e gestantes com menos de 19 anos de idade, foco em 10 a 14 anos; 11- Pessoas com deficiência grave (níveis 3 e 4), foco 0 a 18 anos; 12- Crianças em situação de trabalho infantil.
  • 61. Foram consideradas prioritárias para a classificação as famílias que apresentaram a ocorrência de cinco ou mais critérios. 3)- Das 169 famílias indicadas, foram pré-selecionamos 69 famílias para serem visitadas pela equipe do CRAS Jardim Felicidade a partir do levantamento das vulnerabilidades, dando prioridade para as famílias com crianças com menos de 01 ano de idade. 4)- Das 69 famílias pré-selecionadas, foram escolhidas as 34 primeiras ranqueadas a partir do corte de maior número de critérios convergidos. Foram realizadas visitas com o propósito de traçar um diagnóstico geral de cada família.
  • 62. 5.2- Diagnóstico consolidado das 34 famílias selecionadas: aspectos sociais e físicos ASPECTOS SOCIAIS ASPECTOS SOCIAIS Aspectos Itens observados Nº de Famílias Condições higiênicas precárias 05 ORGANIZAÇÃO FAMILIAR Casas desorganizadas 05 Imóvel cedido, improvisado ou invadido 11 Muitas pessoas em poucos cômodos 10 Item de infraestrutura compartilhada com outros 03 domicílios Criança enferma 15 AGRAVOS À SAÚDE Mães e gestantes com menos de 19 anos de idade 01 Desnutrição 21 Criança prematura 04 Criança com baixo peso ao nascer 02 Moradias sem filtro de água 12
  • 63. Descuido com os filhos 12 VIOLAÇÃO DE DIREITOS Alcoolismo 01 Envolvimento com o tráfico 04 Exploração sexual de criança ou adolescente 01 Abuso sexual de criança ou adolescente 01 Trabalho infantil 1 Bolsa Família 15 TRANSFERÊNCIA DE RENDA Benefício de Prestação Continuada 03 Bolsa Escola Municipal 11
  • 64. ASPECTOS FÍSICOS – EIXO MORADIA O acesso à moradia digna se estabelece como um direito previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos e reconhecido na Constituição Federal como um direito social. Para que a promoção de direitos do público atendido seja realizada de maneira integral, a intervenção nas moradias em situações precárias torna-se primordial para que o acesso aos outros direitos tenha ressonância na reconfiguração da condição de vulnerabilidade das famílias prioritárias. Por meio da interlocução com a URBEL (Diretoria de Regularização e Controle Urbano), foi possível desenvolver avaliações técnicas das moradias das famílias selecionadas no projeto piloto realizado no Conjunto Jardim Felicidade.
  • 65. Conforme metodologia adotada pela Diretoria de Regularização e Controle Urbano e equipe social do Espaço BH Cidadania, foram elaborados projetos de melhorias habitacionais e levantamentos quantitativos das edificações que apresentaram Padrão Construtivo Ruim e Péssimo, de acordo com tipificação da situação das moradias (variação do padrão entre ótimo a péssimo), como no exemplo a seguir. (Ver, também, anexo 03)
  • 66. Tipo I - Ótimo Padrão Construtivo Tipo V – Péssimo Padrão Construtivo
  • 67. De acordo com a tabela abaixo, constata-se que a maior parte das edificações avaliadas encontra-se caracterizada como Padrão Construtivo Tipo III e Tipo VI (Padrão Construtivo Regular e Ruim, respectivamente). Ressalta-se, porém, que o percentual de edificações tipificadas na classificação V, apesar de menor, é significativo e, portanto, deve ser priorizado para as intervenções físicas do Projeto Especial.
  • 68. Tabela 01 PADRÃO CONSTRUTIVO 40 35 30 25 20 Série1 15 10 5 0 Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V Urbel – 2008
  • 69. ASPECTOS FÍSICOS Itens observados Percentual Moradias que não atendem à área mínima de iluminação e ventilação exigidas pela 100% legislação municipal Moradias que apresentam infiltrações 90% Moradias que apresentam graves riscos construtivos, sendo 3 com risco de 13% desabamento Moradias que não possuem banheiro 10% Moradias que não possuem cozinha completa 45% Moradias que não possuem instalações hidro-sanitárias 34% Moradias que não tem dormitórios exclusivos para os genitores 80% Moradias que os dormitórios não tem portas 80%
  • 70. Moradias que não tem dormitórios exclusivos para os idosos, quando componente da 100% família Moradias que não possuem quartos separados para os filhos por gênero 76% Moradias que não possuem portas no vão do banheiro 48% Moradias que apresentam presença de roedores 97% Moradias que apresentam mofo 83% Moradias que possuem fogão a lenha 28% Moradias que não apresentam boas condições de higiene 45%
  • 71. 5.3- Avanços O desenvolvimento do Projeto Piloto possibilitou alguns aprendizados e avanços, a saber: ▪Ampliação e aprimoramento da relação de critérios para a elegibilidade das famílias; ▪ Construção intersetorial da metodologia de avaliação das moradias realizada pela equipe técnica da URBEL juntamente com a equipe técnica do CRAS, onde foram considerados os aspectos sociais e físicos. A experiência do Projeto Piloto permitiu à URBEL a construção dos princípios para o estabelecimento de uma política municipal que incida na melhoria do risco construtivo das moradias. A atuação nesta área torna-se complementar à gestão do risco geológico e permite a ampliação da garantia da segurança do cidadão em seu local de moradia. Atualmente, a Urbel está se estruturando para contratação de equipe técnica que venha a atuar nesta frente de trabalho;
  • 72. ▪ Adaptação e refinamento do processo de construção do diagnostico familiar; ▪ Adaptação e refinamento dos instrumentos metodológicos de acompanhamento sócio-familiar; ▪ Construção do marco legal para o estabelecimento de parcerias junto ao empresariado e terceiro setor via Termo de Cooperação Técnica com o Instuto Yara Tupynambá.
  • 73. 6- Abrangência do Projeto Especial A realização do projeto piloto possibilitou a construção de uma metodologia que se consolida, neste momento, nos 27 Núcleos BH Cidadania. A implantação do Projeto Especial para todo o escopo do Programa se deu a partir do mês de maio de 2010. Em cada um dos 27 Núcleos BH Cidadania serão inseridas de 30 a 50 famílias no Projeto Especial. O processo de seleção das famílias já encontra-se consolidado. As famílias selecionadas serão visitadas, a partir de fevereiro de 2011, para o desenvolvimento do diagnóstico sócio-familiar. A partir do diagnóstico será dado início ao processo de construção do Plano de Ação familiar juntamente com a família e com todas as políticas envolvidas. Os instrumentais e formulários para a viabilidade do acompanhamento sócio-familiar encontram-se no anexo 04.
  • 74. 7- Parcerias estabelecidas até o momento Além da atuação de todas as políticas temáticas presentes no Programa BH Cidadania (Secretarias Municipais Adjuntas de Assistência Social, Abastecimento, Esportes, Direitos de Cidadania; Secretarias Municipais de Educação e Saúde; Fundação Municipal de Cultura; Prodabel; Gerência da Transferência de Renda (Bolsa Família) e Gerência de Coordenação de Programas de Geração de Emprego e Capacitação de Mão de Obra); o Projeto Especial têm buscado mais interlocuções. Para que sejam realizadas as intervenções junto às famílias de forma abrangente, faz-se necessário o estabelecimento de novas parcerias.
  • 75. Apesar dos esforços e do investimento para articular as políticas públicas para o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade, percebe-se a necessidade de uma maior aproximação junto à sociedade civil e ao empresariado para a promoção efetiva da cidadania e garantia de direitos. Desta forma, as parcerias estabelecidas, até o momento, se mostram como um importante passo para a construção desse processo. São elas:
  • 76. ● URBEL – Diretoria de Regularização e Controle Urbano – avaliação e supervisão técnica das moradias que serão alvo de intervenção nos territórios; ● Parceria entre Projetos Sustentadores: Programa Municipal de Qualificação Emprego e Renda e Projeto Especial Família Cidadã Cidade Solidária - Qualificação na área da construção civil para moradores do Conjunto Jardim Felicidade; promoção das intervenções nas moradias das famílias atendidas pelo Projeto Especial durante as aulas práticas do curso ofertado; ●Associação Saúde Criança – ASC – Rio de Janeiro – disponibilização da metodologia de atendimento e acompanhamento às famílias prioritárias do projeto especial;
  • 77. ● Instituto Yara Tupynambá – entidade responsável pela captação de parcerias, aplicação de recursos e execução de ações conjuntas em benefício das famílias atendidas; ● Santa Bárbara Engenharia e Construção – parceria estabelecida para doação de materiais de construção e intermediação de mão-de-obra. Secretaria Municipal de Políticas Sociais Rua Espírito Santo, nº 505, 4º andar – Centro Belo Horizonte – MG - Cep: 30.160.918 Tel: (031) 3277-9786 - Telefax: (031) 3277-9796 Email: ps@pbh.gov.br
  • 78. ANEXO 01 – Associação Saúde Criança Fundada em 1991, no Rio de Janeiro, pela Dra. Vera Cordeiro, a Associação Saúde Criança (ASC) trabalha com o objetivo de quebrar o círculo vicioso miséria-doença-internação-alta- reinternaçào-morte identificado no atendimento de crianças provenientes de famílias em situação vulnerável, em tratamento no Hospital da Lagoa (hospital público federal do Rio de Janeiro). A partir da elaboração do Plano de Ação Familiar (PAF), que promove ações na área de renda, cidadania, educação, saúde e moradia, as famílias passam a ter metas a cumprir em um prazo de dois anos.
  • 79. Nestes quase 18 anos de trabalho, a ASC alcançou resultados muito positivos, como o aumento da renda das famílias atendidas em 46% e a queda de 60% na reinternação das crianças, além da economia de recursos públicos. O sucesso do PAF está baseado, principalmente, no fato das famílias serem ativas no processo, reconhecendo-se como sujeitos de direitos e co-participantes na concretização dos mesmos. Desde a criação do PAF, Vera Cordeiro sonha em ver o trabalho desenvolvido pela Associação Saúde Criança ser incorporada pelos governos como política pública. “As organizações não- governamentais são tubos de ensaio para propostas deste tipo, pois leva-se muito tempo para se atingir um grande número de pessoas. O poder público é o único que pode conduzir este trabalho em larga escala”, destaca. Segundo Vera, o poder público coloca em prática a força da intersetorialidade ao aplicar em larga escala uma tecnologia social desenvolvida pelo terceiro setor, com apoio do setor privado.
  • 80. Pelo trabalho desenvolvido, a ASC já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, entre eles: 6th Annual World Health Care Congress – Projeto mais Inovador em Saúde, Washington, abril/2009; Visionaris, outubro/2006; Skoll Foundation, fevereiro/2006; Global Development Network Award – 1 lugar e ONG mais inovadora do mundo entre 400 candidatos, janeiro/2003; entre outros. Ao conhecer o trabalho desenvolvido pela Dra. Vera Cordeiro, a AVINA, que apóia e articula iniciativas para promover o desenvolvimento sustentável da América Latina, identificou no projeto um grande potencial de ser reeditado em escala, ampliando assim seus impactos. A excelência do método e os expressivos resultados conquistados na atenção integral a famílias em situação de vulnerabilidade, com foco na saúde da criança, foram decisivos para a escolha do Plano de Ação Familiar como uma tecnologia social que poderia se transformar em política pública.
  • 81. Diante disso, a AVINA promoveu o diálogo entre a Associação Saúde Criança (ASC) e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), possibilitando a apropriação da metodologia utilizada pela ASC pela PBH, no âmbito do Programa BH Cidadania. A busca de sinergia entre o poder público, organizações da sociedade civil e o empresariado torna-se um elemento de grande importância que para a AVINA credenciou a ASC para protagonizar essa parceria com a PBH.
  • 82. ANEXO 02 – Instituto Yara Tupynambá Criado em 1987, com o objetivo de promoção das artes e dos ofícios, através de cursos de qualificação social e profissional, o Instituto Yara Tupynambá vem desenvolvendo também importantes trabalhos de incentivo às atividades culturais e educacionais. Em sintonia com as novas demandas históricas e sociais, o Instituto vem organizando cursos, em parceria com órgãos governamentais, visando qualificar ou requalificar trabalhadores nas áreas do artesanato, confecção, construção civil, informática e gastronomia, formando mais de 5.000 alunos/ano, assim promovendo sua inclusão social em diversos municípios mineiros.
  • 83. Atendendo aos objetivos culturais, o Instituto elabora e executa projetos de conservação e restauro de bens artísticos e arquitetônicos, tombados pelo poder público, bem como, promove a realização de exposições de arte. Com metodologia de ensino profissional com base na expertise, competitividade e sustentabilidade o Instituto Yara Tupynambá procura ser referência na formação de profissionais oficiais e mestres artesãos qualificados, resgatando a cultura mineira com suas expressões, genuinamente locais e regionais.
  • 84. Com uma filosofia participativa e em parceria com os Órgãos Governamentais, Prefeituras Municipais e Iniciativa Privada, o Instituto procura oferecer possibilidades de ascensão profissional, diminuindo a exclusão social. A base dos conhecimentos ofertados procuram garantir a melhoria da performance de desempenho de grupos produtivos, visando sustentabilidade econômica, a valorização da vocação local e regional e, sobretudo, a geração de emprego e renda nos municípios e nas regiões.
  • 85. Assim, com conteúdos programáticos e metodologia de ensino- aprendizagem adequados, procurando refletir as potencialidades e especifidades de cada localidade, o Instituto Yara Tupynambá, oferece diversos cursos. O Instituto é reconhecido como de Utilidade Pública Estadual, nos termos da Lei nº. 15.068, de 31/03/2004 e de Utilidade Pública Municipal pelo Decreto Municipal nº. 9.328, de 13/08/97.
  • 86. ANEXO 03 - Eixo moradia No Projeto Piloto a URBEL, através da elaboração dos projetos de melhorias habitacionais, aleém de grarantir o direito a condições adequadas de moradia, busca por meio da ação intersetorial dialogar com as políticas temáticas, bem como as próprias famílias atendidas. De acordo com a metodologia elaborada pela equipe da URBEL para o Projeto Piloto do Conjunto Jardim Felicidade, foram estabelecidas as seguintes etapas: 1. Seleção das famílias, conforme critérios de elegibilidade; 2. Aplicação da planílha feita pela técnica do CRAS e assistente social da URBEL para
  • 87. levantamento de padrão construtivo por domicílio e aspectos intersetoriais; 3. Encaminhamento para a URBEL das planílhas preenchidas, juntamente com as informações sócio-familiares e os agravos à saúde apresentados em cada família; 4. Lançamento dos dados das planilhas no sistema SISPEGE para enquadramento da edicação em um dos tipos de padrão construtivo: Tipo I: ótimo padrão construtivo Tipo II: bom padrão construtivo Tipo III: regular padrão construtivo Tipo IV: ruim padrão construtivo Tipo V: péssimo padrão construtivo
  • 88. 5. Seleção das edificações localizadas em areas regularizadas em áreas a serem consolidadas (Plano Global Específico – PGE) e sem indicação de remoção por motive de risco geologic; 6. Elaboração de projetos e levantamento dos quantitativos das edificações enquadradas como tipos IV e V, que atendam os critérios da etapa 5, requerendo intervenção de melhoria habitacional geral; 7. Análise social e física a partir do levantamento dos quantitativos das melhorias em edificações enquadradas como tipos I, II e III, que atendam os critérios da
  • 89. etapa 5 e que apresentam algum tipo de agravo (aspectos intersetoriais), requerendo intervenção de melhoria habitacional pontual; 8. Avaliação das famílias com indicative de remoção por motive de risco geologic ou planejamento, para encaminhamento ao PEAR (Programa Estrutural em Área de Risco) e verificação da previsão de remoção por motive de obra de urbanização.
  • 90. Para uma maior proximidade da situação das moradias avaliadas, seguem abaixo algumas fotos que destacam aspectos como iluminação, ventilação, infiltração, risco construtivo, instalações hidro-sanitárias, acessibilidade e segurança:
  • 91.
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  • 96. ANEXO 04 – Formulários de Acompanhamento Sócio-Familiar 01- Termo de Adesão Familiar 02- Roteiro de Visita/Entrevista Familiar (Diagnóstico) 03- Plano de Ação Familiar 04- Monitoramento do Plano de Ação Familiar