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Circuito de correspondência
Como se faz?

 O circuito da correspondência não é mais do que as fases pela qual a
  correspondência passa dentro e fora da empresa, desde o remetente até ao
  destinatário.
Estas fases são:

 A abertura;
 O registo de entradas;
 A distribuição;
 A resposta ou arquivo;
 A assinatura;
 O registo de saída e a expedição e arquivo;
 Na fase de abertura, é importante ter atenção, ao modo como as cartas são
  dobradas, de modo a não danificar o conteúdo da carta;

 O registo tal como na recepção e na abertura deverá ser realizada por um só
  departamento, uma vez que se deve tirar sempre uma cópia dos originais
  recebidos.

 Esta deverá ser feita após colocar o respectivo carimbo que contém a data e o
  número da entrada, porém há empresas que utilizam o Livro de Registo para
  a correspondência;

 A fase da distribuição, tem inúmeras formas de ser feita, mas sempre com
  o controlo do Livro de Protocolo.
   Na resposta ou arquivo, após a leitura da correspondência, o destinatário dá-lhe o
    devido tratamento, esta segue directamente o arquivo, caso contrário a
    correspondência requer uma resposta.

   Devem ter resposta imediata todas as questões urgentes; após terminada a carta de
    resposta, caso seja necessário, ela deve ser de novo lida e assinada pela direcção da
    empresa ou pelo responsável do serviço, dependendo dos casos; tal como na entrada
    da correspondência, também se regista a saída desta, é esta a fase do registo de saída.

   O registo é feito no livro de Protocolo, sendo o seu riscado idêntico ao das entradas, e
    as cópias são separadas dos originais para seguirem caminho; por último, temos a
    expedição e o arquivo, onde é importante verificar antes de a carta ser inserida no
    sobrescrito se está datada e assinada, se contém o material necessário referido em
    anexo e se o endereço corresponde ao do sobrescrito.

   Já a correspondência pode ser, por sua vez, comercial ou oficial, particular ou pessoal.
Recepção
 Como se faz:


   Olhe para a pessoa que está a sua frente;

   Preste atenção no que a pessoa está te falando e te pedindo;

   Se você atende alguém de braços cruzados demonstra que você não está fazendo questão
    para aquele assunto;

   Não sente em cima de uma das suas pernas dentro de uma recepção;

   Não masque chicletes quando estiver trabalhando;

   Responda uma pergunta com uma resposta. E não com outra pergunta. Sempre primeiro
    responda o que foi questionado;
   Tenha postura. Sente-se em uma posição que indique que você está interessado em ajudar
    ou resolver;

   Mantenha sua mesa em ordem. Nada de papéis pregados com recados. Bolsas, sacolas e
    objetos pessoais, mantenham sempre separados e não expostos a quem está atendendo.

   Tente evitar fazer ou receber ligações pessoais dentro do ambiente de trabalho;

   É anti-ético atender o telemóvel em ambiente de trabalho;

   Se a internet é liberada, cuidado! Seja discreto e não se envolva totalmente com tela do
    computador. É bom dar uma olhada geral de vez em quando no local de trabalho.
Abertura e registo da correspondência:

   No que diz respeito à abertura da correspondência é importante referir a forma como se faz e os
    cuidados a ter para evitar a inutilização do conteúdo.

   Antes de se abrir as cartas deve-se colocar o conteúdo para um dos cantos dos sobrescritos e em
    seguida abre-se pelas arestas opostas.

   Isto porque as cartas são normalmente mal dobradas e quando são inseridas nos subscritos
    ficam, por vezes, coladas no interior.

    A abertura pode ser:
   Manual;
   Com ajuda de máquinas.

   Na abertura manual recorre-se frequentemente a tesouras ou a corta-papéis.

   Na abertura com recurso à máquina utilizam guilhotinas (manuais e eléctricas) que permitem uma
    maior rapidez de execução do trabalho, o que justifica para grandes empresas.
Distribuição e expedição:


 Distribuição:


   É um dos processos da logística responsável pela administração dos materiais a partir da
    saída do produto da linha de produção até a entrega do produto no destino final.

   Após o produto pronto ele tipicamente é encaminhado ao distribuidor.

   O distribuidor por sua vez vende o produto para um varejista e em seguida aos
    consumidores finais.

   Este é o processo mais comum de distribuição, porém dentro desse contexto existe uma
    série de variáveis e decisões de trade-off a serem tomadas pelo profissional de logística.
   O marketing vê que a Distribuição é um dos processos mais críticos, pois problemas
    como o atraso na entrega são refletidos diretamente no cliente.

   A partir do momento que o produto é vendido a Distribuição se torna uma atividade
    de front office e ela é capaz de trazer benefícios e problemas resultantes de sua
    atuação (Kapoor et al., 2004, p. 9).

   Uma organização pode ser divida em três processos principais suprimentos, produção
    e distribuição (Gomes et al., 2004, p. 8-9).

   Onde termina o processo de distribuição de uma empresa, inicia o processo de
    suprimentos da empresa seguinte.

   Como regra geral as empresas mais fortes da cadeia de distribuição são quem definem
    quem será o responsável pela entrega do material/produto.
 O ponto mais forte da cadeia não necessariamente é aquele que têm mais
  “dinheiro”, mas sim aquele que tem a necessidade de compra é menor do
  que a necessidade de venda do elo anterior da cadeia, então podemos
  concluir que este poder de decisão pode ser transferida rapidamente entre os
  elos, pois a globalização nos permite comprar um produto na china com frete
  FOB e ainda pagar mais barato do que uma compra em nossa região.

 As empresas estão cada vez mais terceirizando suas atividades relacionadas
  a distribuição e focando suas atividades no core bussiness da empresa.
   A distribuição tem grande importância dentro da empresa por ser uma atividade de
    alto custo.

   Os custos de distribuição estão diretamente associados ao peso, volume, preço, Lead
    Time do cliente, importância na Cadeia de suprimentos, fragilidade, tipo e estado
    físico do material e estes aspectos influenciam ainda na escolha do modal de
    transporte, dos equipamentos de movimentação, da qualificação e quantidade pessoal
    envolvido na operação, pontos de apoio, seguro, entre outros.

   A palavra distribuição esta associada também a entrega de cargas fracionadas, neste
    tipo de entrega o produto/material é entrega em mais de um
    destinatário, aproveitando a viagem e os custos envolvidos.
 As entregas neste caso devem ser muito bem planejadas, pois a entrega
  unitizada tem um menor custo total e menor lead time, as entregas fracionadas
  devem ser utilizadas somente quando não for possível a entrega direta com o
  veículo completamente ocupado.
Expedição:

 Verificar se aquilo que o cliente pediu está pronto para ser expedido;


 Preparar os documentos da remessa (informação relativa aos artigos
  embalados, local para onde vão ser enviados);

 Pesagem, para determinar os custos de envio da mercadoria;


 Juntar as encomendas por operador logístico (transportadora);


 Carregar os caminhões (tarefa muitas vezes realizada pelo transportador).

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  • 2. Como se faz?  O circuito da correspondência não é mais do que as fases pela qual a correspondência passa dentro e fora da empresa, desde o remetente até ao destinatário.
  • 3. Estas fases são:  A abertura;  O registo de entradas;  A distribuição;  A resposta ou arquivo;  A assinatura;  O registo de saída e a expedição e arquivo;
  • 4.  Na fase de abertura, é importante ter atenção, ao modo como as cartas são dobradas, de modo a não danificar o conteúdo da carta;  O registo tal como na recepção e na abertura deverá ser realizada por um só departamento, uma vez que se deve tirar sempre uma cópia dos originais recebidos.  Esta deverá ser feita após colocar o respectivo carimbo que contém a data e o número da entrada, porém há empresas que utilizam o Livro de Registo para a correspondência;  A fase da distribuição, tem inúmeras formas de ser feita, mas sempre com o controlo do Livro de Protocolo.
  • 5. Na resposta ou arquivo, após a leitura da correspondência, o destinatário dá-lhe o devido tratamento, esta segue directamente o arquivo, caso contrário a correspondência requer uma resposta.  Devem ter resposta imediata todas as questões urgentes; após terminada a carta de resposta, caso seja necessário, ela deve ser de novo lida e assinada pela direcção da empresa ou pelo responsável do serviço, dependendo dos casos; tal como na entrada da correspondência, também se regista a saída desta, é esta a fase do registo de saída.  O registo é feito no livro de Protocolo, sendo o seu riscado idêntico ao das entradas, e as cópias são separadas dos originais para seguirem caminho; por último, temos a expedição e o arquivo, onde é importante verificar antes de a carta ser inserida no sobrescrito se está datada e assinada, se contém o material necessário referido em anexo e se o endereço corresponde ao do sobrescrito.  Já a correspondência pode ser, por sua vez, comercial ou oficial, particular ou pessoal.
  • 6. Recepção  Como se faz:  Olhe para a pessoa que está a sua frente;  Preste atenção no que a pessoa está te falando e te pedindo;  Se você atende alguém de braços cruzados demonstra que você não está fazendo questão para aquele assunto;  Não sente em cima de uma das suas pernas dentro de uma recepção;  Não masque chicletes quando estiver trabalhando;  Responda uma pergunta com uma resposta. E não com outra pergunta. Sempre primeiro responda o que foi questionado;
  • 7. Tenha postura. Sente-se em uma posição que indique que você está interessado em ajudar ou resolver;  Mantenha sua mesa em ordem. Nada de papéis pregados com recados. Bolsas, sacolas e objetos pessoais, mantenham sempre separados e não expostos a quem está atendendo.  Tente evitar fazer ou receber ligações pessoais dentro do ambiente de trabalho;  É anti-ético atender o telemóvel em ambiente de trabalho;  Se a internet é liberada, cuidado! Seja discreto e não se envolva totalmente com tela do computador. É bom dar uma olhada geral de vez em quando no local de trabalho.
  • 8. Abertura e registo da correspondência:  No que diz respeito à abertura da correspondência é importante referir a forma como se faz e os cuidados a ter para evitar a inutilização do conteúdo.  Antes de se abrir as cartas deve-se colocar o conteúdo para um dos cantos dos sobrescritos e em seguida abre-se pelas arestas opostas.  Isto porque as cartas são normalmente mal dobradas e quando são inseridas nos subscritos ficam, por vezes, coladas no interior. A abertura pode ser:  Manual;  Com ajuda de máquinas.  Na abertura manual recorre-se frequentemente a tesouras ou a corta-papéis.  Na abertura com recurso à máquina utilizam guilhotinas (manuais e eléctricas) que permitem uma maior rapidez de execução do trabalho, o que justifica para grandes empresas.
  • 9. Distribuição e expedição:  Distribuição:  É um dos processos da logística responsável pela administração dos materiais a partir da saída do produto da linha de produção até a entrega do produto no destino final.  Após o produto pronto ele tipicamente é encaminhado ao distribuidor.  O distribuidor por sua vez vende o produto para um varejista e em seguida aos consumidores finais.  Este é o processo mais comum de distribuição, porém dentro desse contexto existe uma série de variáveis e decisões de trade-off a serem tomadas pelo profissional de logística.
  • 10. O marketing vê que a Distribuição é um dos processos mais críticos, pois problemas como o atraso na entrega são refletidos diretamente no cliente.  A partir do momento que o produto é vendido a Distribuição se torna uma atividade de front office e ela é capaz de trazer benefícios e problemas resultantes de sua atuação (Kapoor et al., 2004, p. 9).  Uma organização pode ser divida em três processos principais suprimentos, produção e distribuição (Gomes et al., 2004, p. 8-9).  Onde termina o processo de distribuição de uma empresa, inicia o processo de suprimentos da empresa seguinte.  Como regra geral as empresas mais fortes da cadeia de distribuição são quem definem quem será o responsável pela entrega do material/produto.
  • 11.  O ponto mais forte da cadeia não necessariamente é aquele que têm mais “dinheiro”, mas sim aquele que tem a necessidade de compra é menor do que a necessidade de venda do elo anterior da cadeia, então podemos concluir que este poder de decisão pode ser transferida rapidamente entre os elos, pois a globalização nos permite comprar um produto na china com frete FOB e ainda pagar mais barato do que uma compra em nossa região.  As empresas estão cada vez mais terceirizando suas atividades relacionadas a distribuição e focando suas atividades no core bussiness da empresa.
  • 12. A distribuição tem grande importância dentro da empresa por ser uma atividade de alto custo.  Os custos de distribuição estão diretamente associados ao peso, volume, preço, Lead Time do cliente, importância na Cadeia de suprimentos, fragilidade, tipo e estado físico do material e estes aspectos influenciam ainda na escolha do modal de transporte, dos equipamentos de movimentação, da qualificação e quantidade pessoal envolvido na operação, pontos de apoio, seguro, entre outros.  A palavra distribuição esta associada também a entrega de cargas fracionadas, neste tipo de entrega o produto/material é entrega em mais de um destinatário, aproveitando a viagem e os custos envolvidos.
  • 13.  As entregas neste caso devem ser muito bem planejadas, pois a entrega unitizada tem um menor custo total e menor lead time, as entregas fracionadas devem ser utilizadas somente quando não for possível a entrega direta com o veículo completamente ocupado.
  • 14. Expedição:  Verificar se aquilo que o cliente pediu está pronto para ser expedido;  Preparar os documentos da remessa (informação relativa aos artigos embalados, local para onde vão ser enviados);  Pesagem, para determinar os custos de envio da mercadoria;  Juntar as encomendas por operador logístico (transportadora);  Carregar os caminhões (tarefa muitas vezes realizada pelo transportador).