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RECICLAGEM ANUAL OBRIGATÓRIA
APOSTILA SEGURANÇA DE
AUTORIDADES
INDICE
Introdução................................................................................................................................02
1. Atentados...........................................................................................................................02
2. Operaçõesde Segurança.............................................................................04
3. Fases do Planejamento.....................................................................................05
4. Seleções de Instalações .................................................................................06
5. Técnicas em DeslocamentosMotorizados..............................09
6. Escolta a Pé e Formação................................................................................13
7. Comunicaçãoe Verbalização...................................................................16
7. ReferênciaBibliográfica.................................................................................19
CURSO DA GAS
2
INTRODUÇÃO
A atividade de Proteção de Testemunhas, ou VIP, ou de Autoridades, ou
Dignitários, ao contrário do que se pensa e apesar de devermos seguir um princípio
básico de procedimentos calcado no planejamento, tem tido uma mudança significativa
no que trata da forma de execução deste trabalho. A atividade atualmente não é como
determinou a sua origem. As mudanças econômicas e sociais têm exigido que mais
pessoas tenham a necessidade de serem protegidas.
Os fatores acima ilustram a necessidade dos órgãos institucionais de
reverem sua estrutura de proteção. Cada vez mais pessoas tomam conhecimento do
que é e de como se faz, de uma forma geral, a atividade de proteção de uma
autoridade, e, por conseguinte, passam a dominar conhecimentos de como burlar ou
neutralizar sistemas de segurança física, eletrônica e pessoal.
Como Instrutores, desejamos a todos um bom curso, e que tudo o que for
repassado nestes dias, não passem de um simples aprendizado, e sim, da lapidação
do conhecimento que cada um possui.
I - ATENTADOS
1. ANTECEDENTES HISTÓRICOS:
- Abranan Lincoln
- Yitzhak Rabin
- John Fitzgerald Kennedy
- Papa João Paulo II
- Ronald Reagan
2. DEFINIÇÃO.
- Ação criminosa, perpetrada sobre determinada pessoa(s) ou instituição,
executada por um indivíduo ou grupo, com a finalidade, propósito ou
razões específicas.
CURSO DA GAS
3
3. FONTES DE HOSTILIZAÇÃO.
- Organizações Terroristas – OLP, FARC, etc.
- Organizações Criminosas Comuns – PCC, CV, FDN, 3º Comando, etc.
- Outros – Pessoas comuns em geral.
4. PROPÓSITO DOS ATENTADOS.
- Recrutamento;
- Desmoralização;
- Sequestro;
- Extermínio;
- Propaganda.
5. MODOS DE EXECUÇÃO
- Seletivos: Há intenção clara e definida de atingir um objetivo ou alguém em
particular;
- Indiscriminadas: Ação empreendida contra qualquer pessoa, visando alcançar
um resultado pré-fixado. As vitimas serão utilizadas como meio de divulgação
(propaganda).
6. MOTIVAÇÃO.
- Políticas;
- Econômicas;
- Mercenárias;
- Psicopatológicas;
- Ideológicas;
- Religiosas;
- Pessoais;
- Raciais.
7. MEIOS UTILIZADOS
CURSO DA GAS
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- Através de técnicas operacionais: Estória-Cobertura, Disfarce, Vigilância,
Entrada, Entrevista, Recrutamento de Pessoal Operacional, Fotografia,
Eletrônica, Grampo, etc.
- Através de atos terroristas: Arma de fogo a curta distância, Arma de fogo de
longo alcance, arma branca, explosivos, substâncias químicas, cartas com
ameaças, etc.
8. VANTAGEM DOS AGRESSORES.
- Reconhecimento e escolha do local;
- Planejamento;
- Rapidez e violência;
- Elemento surpresa;
- Fuga.
II - OPERAÇÕES DE SEGURANÇA
1. CONHECER A FORMAÇÃO DAS DIVERSAS EQUIPES DE SEGURANÇA.
- Aproximada ou pessoal;
- Velada;
- Ostensiva.
2. CONHECER AS ESQUEMATIZAÇÕES DAS SEGURANÇAS.
- Equipe precursora;
- Equipe de vistoria.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE SEGURANÇA.
- As missões de segurança de dignitários serão classificadas por faixas, de
acordo com o nível da Autoridade e grau de risco que eventualmente poderá
existir para a integridade física.
4. PARTICIPAÇÃO DA AUTORIDADE EM EVENTOS.
- Reconhecimento pessoal ou através da equipe precursora;
- Contato com a pessoa responsável pela organização do evento;
CURSO DA GAS
5
- Condições de segurança do local quanto à possibilidade ocorrência de acidentes
(materiais) ou incidentes (provocados);
- Número de pessoas que estarão presentes e forma de controle de acesso (livre
ou através de convites).
5. ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES
- Equipe Precursora – Identifica e informar ao chefe de segurança e, este é
encarregado da confecção do programa, eventuais riscos representados por
eventos do programa que não ofereçam as condições normais de segurança.
- Equipe de Vistoria – Responsável pela varredura nos locais do evento, com a
finalidade de identificar dispositivos que possam oferecer riscos. Tem por
obrigação, chegar antes da autoridade, de 15 a 20 minutos.
- Equipe de Segurança Velada – Utilizada nos locais dos eventos ou nos
itinerários do dignitário/testemunha, infiltrada no povo, quando há previsão de
aglomerações.
- Equipe de Segurança Aproximada – É responsável pela proteção imediata do
dignitário/testemunha e por sua retirada em caso de emergência.
6.PRESCRIÇOES DIVERSAS
- Sempre que o dignitário, pessoalmente ou através de assessores, dispensar a
segurança, o chefe da equipe registrará o fato no relatório da missão,
informando ao seu superior;
- A imprensa, bem como funcionários dos hotéis, restaurantes, clubes e dentre
outros, precisarem e tenham a eventual necessidade, por força de suas funções,
de se aproximar do dignitário, deverão ser previamente identificados.
III – FASES DO PLANEJAMENTO
1. RECEBIMENTO DA MISSÃO
- Fazer anotações;
- Pedir o programa da autoridade;
- Retirar dúvidas.
CURSO DA GAS
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2. PLANEJAMENTO PRELIMINAR.
- Estudo preliminar;
- Planejamento de utilização do tempo;
- Planejamento do reconhecimento.
3. ORDEM PREPARATÓRIA.
- É de caráter administrativo, visando preparar os homens para o recebimento da
Ordem de Missão.
4. RECONHECIMENTO.
- Serve para levantar pontos ou detalhes desconhecidos.
5. PLANEJAMENTO DETALHADO.
- Levantamento das linhas de ação;
- Decisão;
- Confecção da Ordem de Missão.
IV – SELEÇÃO DE INSTALAÇÕES
Caso seja possível selecionar uma instalação (residência, hotéis, escritórios,
restaurantes, etc.), antes da ocupação, devemos nos preocupar com os seguintes
itens:
- Privacidade;
- Cercas e muros com alturas suficientes;
- Inexistência de obstáculos entre a casa e o muro;
- Acesso a variados ao local da instalação;
- Pontos dominantes próximos e afastados;
- Locais que possuam meios alternativos ao item acima;
- Ponto de fornecimento de energia, água, gás e telefone;
- Portas: adoção de portas e batentes maciços, sem vidros, boa fechadura, olho
mágico, interfone...;
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- Janelas: dotadas de vidros laminados, grades de ferro, venezianas, cortinas
(devem permanecer fechadas ao anoitecer).
1. PROTEÇÃO EM TODAS AS ABERTURAS.
- Chaves – deve ter um controle rígido com as chaves, observando um número
mínimo de cópias;
- Eclusas – construídos em aço com sistema de fechamento interno;
- Sensores e alarmes – em todas as aberturas.
2. ILUMINAÇÃO E ALARMES.
- Sistema alternativo de iluminação;
- Área externa iluminada através de holofotes (utilizar sensores de presença)
- Áreas mortas bem iluminadas;
- Dotar a instalação de sistemas de alarme, tais como cercas elétricas, sensores
de presença, sistema interno de TV;
- Em eventos e hotéis utilizar os sistemas do local em combinação com os da
missão (adotar para hotel, de preferência os apartamentos do último andar).
3. EMPREGADOS E FUNCIONÁRIOS.
- Para funcionários de hotéis, eventos e restaurantes, etc., restringir o
atendimento a um único funcionário por turno, ou seja, a mesma camareira, o
mesmo mensageiro, procurando sempre, os funcionários mais antigos;
- Para funcionárias residenciais, deve-se investigar os seus antecedentes;
- Ensinar aos funcionários como se portarem e reportarem, caso notem alguma
atividade suspeita;
- Não permitir aos funcionários o acesso desnecessário ao VIP, bem como a
determinadas ares da instalação;
- Nunca discutir ou comentar assuntos do VIP e comitiva com empregados e
funcionários.
4. INSPEÇÕES.
- Realizar inspeções frequentes nas dependências;
CURSO DA GAS
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- Dependências vazias devem ser inspecionadas regularmente e permanecer
trancadas;
- Controle rígido das cópias de chaves;
- Realizar inspeções frequentes como: “grampos” telefônicos, escutas
clandestinas e etc
- Realizar inspeções de rotina em todos os aparatos de segurança.
5. VISITANTES E ATENDIMENTO À PORTA.
- De dia – deve-se identificar antes de abrir, introduzir o visitante dentro da
instalação e trancar a porta;
- De noite – deve-se apagar a luz interna e manter acesa a luz externa, antes de
abrir a porta.
6. CORRESPONDENCIAS E ENTREGAS
- No caso de receber cartas ou pacotes suspeitos, deve-se verificar: remetente ou
procedência, selos, lacre e carimbos, pesos espessuras, cheiro, mancha,
rigidez, envelopes duplos, ruídos, etc. Se possível passar por um escâner de
raio x.
7. AUTOMÓVEIS.
- Os carros devem permanecer em garagens fechadas e devidamente trancadas
e, quando isso não ocorrer, antes de abri-los, deve-se examinar os seguintes
pontos: o chão em torno do carro, os lados do carro, embaixo do carro, seu
interior.
8. MEMBROS DA COMITIVA.
- Devem entender os procedimentos de segurança como uso de bóton
identificador;
- Saber procedimentos de emergência para atentados, assaltos, fogo e primeiros
socorros.
9. INSTALAÇÕES DIVERSAS.
CURSO DA GAS
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Em restaurantes, clubes noturnos e outros eventos:
- Sentar em posições dominantes onde possa enxergar janelas e saídas;
- Nunca deixar o VIP de costas ou muito próximo de janelas. Caso não se possa
posicionar o VIP em outra posição, cobrir as janelas com cortinas;
- Saber onde ficam as saídas de emergências e todos os acessos para o
recipiente;
- Ao realizar as reservas, deve-se utilizar outros nomes;
- Ficar o menor tempo possível do lado de fora da instalação ou do veículo.
V – TÉCNICAS EM DESLOCAMENTO MOTORIZADO
Escolha de itinerários.
Segurança em deslocamentos.
Embarque e desembarque.
1. OBJETIVOS
- Realizar a segurança da autoridade em deslocamentos motorizados.
2. CONCEITO
- É a decisão decorrente de um planejamento sobre o deslocamento motorizado,
a ser percorrido por um VIP ou uma Testemunha.
3. ASPECTOS OBSERVADOS NA ESCOLHA DO ITINERÁRIO
- Tipos de deslocamentos.
- Exame na carta;
- Reconhecimento;
- Planejamento;
- Decisão.
4. EXECUÇÃO
Segurança em deslocamentos.
- Características da Missão;
- Meios de transportes utilizados;
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- Sigilo;
- Horários a serem cumpridos;
- Extensão do deslocamento;
- Meios empregados.
Regras de segurança no deslocamento.
- Evitar a rotina;
- Manter o sigilo;
- Obedecer aos horários;
- Utilizar velocidade com segurança;
- Pontos críticos;
- Veículos adequados com o terreno;
- Caminhos mais seguros;
- Policiamento ostensivo;
- Reserva.
Regras de utilização das viaturas.
- Inspeção antes da utilização;
- Carro da autoridade, deslocamento com as portas travadas e vidro fechado;
- Atenção a todos os movimentos externos;
- Velocidade elevada, porém, respeitando a velocidade da via e o tipo do terreno;
- Evitar parar, tentar sempre manter o movimento;
- Ao estacionar, posicionar de modo a sair o mais rápido possível.
Equipamentos da viatura.
- Estojo de primeiros socorros;
- Arma longa ao alcance das mãos;
- Material para inspeção de viaturas;
- Ferramentas, lanternas, estepe reserva, etc.;
- Sirene de alerta;
- Equipamento de rádio comunicador;
- Guarda chuva.
CURSO DA GAS
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5. EMBARQUE E DESEMBARQUE.
- Quantidade de viaturas;
- Local do embarque/desembarque;
- Número de autoridades;
- Protocolo;
- Quantidade de seguranças pessoais.
6. POSICIONAMENTO EM
VEÍCULO. Com um veículo.
- Com um segurança.
Segurança VIP
Motorista
- Com dois seguranças.
- Com dois veículos: cinco seguranças.
CURSO DA GAS
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- Com três veículos: cinco seguranças.
CURSO DA GAS
13
VI – ESCOLTAA PÉ e FORMAÇÃO
Quando falamos em Segurança VIP, estamos nos referindo a algo especializado e
que possui elevado nível técnico e eficiência, portanto, fazer a segurança de alguém
sozinho ou com apenas um companheiro ainda não podemos dizer que trata-se de
uma segurança VIP. Não se faz segurança sozinho.
Na nossa doutrina atual só aceitamos como proteção VIP (Que não esteja em
risco) a partir de duas pessoas na composição da escolta.
Porém se for necessário fazer o acompanhamento de alguém, vejamos como
devemos nos comportar:
Segurança
VIP
Um segurança. Dois seguranças.
Com um segurança apenas, podemos observar que o segurança não fica
exatamente atrás do protegido levando-se em consideração o sentido de
CURSO DA GAS
14
deslocamento, mas sim um pouco para o lado, para que ele possa observar melhor o
que está acontecendo à frente.
O segurança deverá manter a distância de aproximadamente um braço,
espaço suficiente para que em apenas uma passada larga ela intercepte o passo do
protegido e tome-lhe a frente, para evitar um ataque.
A mudança para dois diferencia-se apenas que haverá um homem atrás e
outro ao lado e a partir daí pode-se começar a trabalhar estratégias de equipe, pois os
parceiros podem assumir posições e posturas diferentes no momento de um ataque,
tais como proteção e ataque, ou seja, enquanto um homem retira o protegido do local,
cobrindo o máximo possível o corpo do protegido com seu próprio corpo (Proteger e
Retirar), o outro cuida do possível agressor, enquanto também providencia a sua saída
do ambiente hostil.
FORMAÇÃO COM 3 SEGURANÇAS.
Vejamos agora o que muda em relação ao aumento de um segurança no time:
Temos agora dois homens na frente, um de cada lado, fazendo-se um
triangulo de proteção ao redor do protegido. As setas vermelhas indicam a área
principal de cobertura de cada segurança, havendo assim uma melhor distribuição de
zonas para cada segurança zelar e fazer a observação.
Não é necessário que os seguranças fiquem fixos nos pontos. A cada
mudança de direção do protegido haverá uma variação da função de cada homem na
CURSO DA GAS
15
célula. Quanto mais natural for o deslocamento da equipe, mais discretos serão a
segurança e o deslocamento deste protegido.
FORMAÇÃO COM 4 COMPONENTES.
Mosca
O que muda em relação à formação anterior é a entrada do homem de
segurança denominado de “mosca” ou agente especial.
Isto vem do sentido de que é obrigação dele acompanhar todo o tempo, ficar
“grudado” no protegido. É ele quem vai em primeiro lugar segurar o VIP e protegê-lo
com o seu corpo, dando início à retirada do ambiente hostil.
Deverá ser ajudado por mais um enquanto os outros dois seguranças
confrontam com o agressor e fornecem ao restante do grupo a possibilidade de evadir
para local seguro.
FORMAÇÃO COM 5 COMPONENTES.
Formação em losango.
CURSO DA GAS
16
Mosca
Formação em caixa.
A diferença essencial entre a formação em losango para a formação em
caixa é o perfil de proteção a ser dado, que varia diretamente em função do perfil do
protegido.
No primeiro caso podemos citar como sendo o VIP uma testemunha de um
processo judicial de grande repercussão.
Uma testemunha é alguém que quer aparecer o mínimo possível e ser
protegida ao máximo, geralmente é bastante passivo e sabe acatar às considerações
do chefe de segurança, pois sabe que a sua vida corre riscos. Para ela a formação em
losango é melhor, pois irá esconder mais a sua imagem e ter sempre uma barreira
humana à sua frente.
Já um político ou um artista, a imagem é essencial e fundamental para a sua
carreira, por isto ele precisa de uma formação que o proteja, mas que ao mesmo tempo
permita que seja fotografado, filmado e que a sua figura fique em evidência ao público.
Para eles a formação em caixa possibilitará isto.
COMUNICAÇÃO / VERBALIZAÇÃO
CURSO DA GAS
17
É importante ao grupo uma boa comunicação, pois se há a percepção por
parte de um dos integrantes da proximidade de um agressor, ele precisa repassar
(verbalizar) a informação aos demais.
Para isto pode-se estabelecer alguns padrões de verbalização, tais como:
- Contato à frente – para a sinalização de que vem um agressor desta direção
- Contato à retaguarda – sabe-se agora que o perigo vem de trás
- Contato à direita
- Contato à esquerda
- Arma – sabe-se que foi visto alguém armado nas proximidades
- Fuzil – arma longa no local
- Bomba – explosivo no local.
Estas são algumas verbalizações rotineiramente utilizadas, o que não
impede que o grupo crie a sua própria comunicação, como por exemplo:
- Azul – zona azul (à frente) possui um agressor
- Verde – zona verde (retaguarda) possui um agressor
- Cão raivoso – retirar o protegido com urgência do local.
CURSO DA GAS
18
Comunicação Via Rádio
Vogais
Vogal Código Vogal Código Vogal Código
A Alpha E Eco I Índia
O Oscar U Uniform
Consoantes
Consoante Código Consoante Código Consoante Código
B Bravo C Charlie D Delta
F Foxtrot G Golf H Hotel
J Juliet K Kilo L Lima
M Mike N November P Papa
Q Quebec R Romeo S Sierra
T Tango V Victor W Whisky
X X-ray Y Yankee Z Zulu
Código “Q”
Código Significado
QAP Estou na escuta
QAR Autorização pra abandonar a escuta
QRA Nome do operador
QRL Estou ocupado
QRM Interferência
QRT Parar de transmitir
QRU Novidade / problema
QRV Estou a disposição
QRX Aguarde
QRZ Quem me chama
QSA Intensidade dos sinais – 1 (mínima) a 3 (máxima)
QSJ Dinheiro
QSL Entendido
QSM Repita a mensagem
QSN Você me escutou?
QSO Contato pessoal
QSP Ponte auxílio
QTA Cancele última mensagem
QTC Mensagem
QTH Local ou endereço
QTJ Qual a sua velocidade?
QTO Banheiro
QTR Hora certa
QTY Estou a caminho
TKS Obrigado
CURSO DA GAS
19
CÓDIGO DE CORES DE COOPER
DESAT ENTO E DESP REP AR A DO (BRA NC O)
RELAX A DO MAS ALER TA (AMAR ELO )
ALERT A ESPEC ÍF IC O DIREC ION AD O (LAR AN JA )
COMBATE (VER M ELHO )
VI – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
APOSTILA DE PROTEÇÃO DE AUTORIDADES E TESTEMUNHAS – SNIPER –
TREINAMENTOS ESPECIAIS (2002).
APOSTILA DE PROTEÇÃO DE DIGNITÁRIO – PE/EXÉRCITO BRASILEIRO (2003).
APOSTILA VIP - CURSO BÁSICO DE TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE SEGURANÇA –
PRF (2013)
CURSO DA GAS

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Material segurana de_autoridade ii

  • 1. RECICLAGEM ANUAL OBRIGATÓRIA APOSTILA SEGURANÇA DE AUTORIDADES INDICE Introdução................................................................................................................................02 1. Atentados...........................................................................................................................02 2. Operaçõesde Segurança.............................................................................04 3. Fases do Planejamento.....................................................................................05 4. Seleções de Instalações .................................................................................06 5. Técnicas em DeslocamentosMotorizados..............................09 6. Escolta a Pé e Formação................................................................................13 7. Comunicaçãoe Verbalização...................................................................16 7. ReferênciaBibliográfica.................................................................................19 CURSO DA GAS
  • 2. 2 INTRODUÇÃO A atividade de Proteção de Testemunhas, ou VIP, ou de Autoridades, ou Dignitários, ao contrário do que se pensa e apesar de devermos seguir um princípio básico de procedimentos calcado no planejamento, tem tido uma mudança significativa no que trata da forma de execução deste trabalho. A atividade atualmente não é como determinou a sua origem. As mudanças econômicas e sociais têm exigido que mais pessoas tenham a necessidade de serem protegidas. Os fatores acima ilustram a necessidade dos órgãos institucionais de reverem sua estrutura de proteção. Cada vez mais pessoas tomam conhecimento do que é e de como se faz, de uma forma geral, a atividade de proteção de uma autoridade, e, por conseguinte, passam a dominar conhecimentos de como burlar ou neutralizar sistemas de segurança física, eletrônica e pessoal. Como Instrutores, desejamos a todos um bom curso, e que tudo o que for repassado nestes dias, não passem de um simples aprendizado, e sim, da lapidação do conhecimento que cada um possui. I - ATENTADOS 1. ANTECEDENTES HISTÓRICOS: - Abranan Lincoln - Yitzhak Rabin - John Fitzgerald Kennedy - Papa João Paulo II - Ronald Reagan 2. DEFINIÇÃO. - Ação criminosa, perpetrada sobre determinada pessoa(s) ou instituição, executada por um indivíduo ou grupo, com a finalidade, propósito ou razões específicas. CURSO DA GAS
  • 3. 3 3. FONTES DE HOSTILIZAÇÃO. - Organizações Terroristas – OLP, FARC, etc. - Organizações Criminosas Comuns – PCC, CV, FDN, 3º Comando, etc. - Outros – Pessoas comuns em geral. 4. PROPÓSITO DOS ATENTADOS. - Recrutamento; - Desmoralização; - Sequestro; - Extermínio; - Propaganda. 5. MODOS DE EXECUÇÃO - Seletivos: Há intenção clara e definida de atingir um objetivo ou alguém em particular; - Indiscriminadas: Ação empreendida contra qualquer pessoa, visando alcançar um resultado pré-fixado. As vitimas serão utilizadas como meio de divulgação (propaganda). 6. MOTIVAÇÃO. - Políticas; - Econômicas; - Mercenárias; - Psicopatológicas; - Ideológicas; - Religiosas; - Pessoais; - Raciais. 7. MEIOS UTILIZADOS CURSO DA GAS
  • 4. 4 - Através de técnicas operacionais: Estória-Cobertura, Disfarce, Vigilância, Entrada, Entrevista, Recrutamento de Pessoal Operacional, Fotografia, Eletrônica, Grampo, etc. - Através de atos terroristas: Arma de fogo a curta distância, Arma de fogo de longo alcance, arma branca, explosivos, substâncias químicas, cartas com ameaças, etc. 8. VANTAGEM DOS AGRESSORES. - Reconhecimento e escolha do local; - Planejamento; - Rapidez e violência; - Elemento surpresa; - Fuga. II - OPERAÇÕES DE SEGURANÇA 1. CONHECER A FORMAÇÃO DAS DIVERSAS EQUIPES DE SEGURANÇA. - Aproximada ou pessoal; - Velada; - Ostensiva. 2. CONHECER AS ESQUEMATIZAÇÕES DAS SEGURANÇAS. - Equipe precursora; - Equipe de vistoria. 3. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE SEGURANÇA. - As missões de segurança de dignitários serão classificadas por faixas, de acordo com o nível da Autoridade e grau de risco que eventualmente poderá existir para a integridade física. 4. PARTICIPAÇÃO DA AUTORIDADE EM EVENTOS. - Reconhecimento pessoal ou através da equipe precursora; - Contato com a pessoa responsável pela organização do evento; CURSO DA GAS
  • 5. 5 - Condições de segurança do local quanto à possibilidade ocorrência de acidentes (materiais) ou incidentes (provocados); - Número de pessoas que estarão presentes e forma de controle de acesso (livre ou através de convites). 5. ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES - Equipe Precursora – Identifica e informar ao chefe de segurança e, este é encarregado da confecção do programa, eventuais riscos representados por eventos do programa que não ofereçam as condições normais de segurança. - Equipe de Vistoria – Responsável pela varredura nos locais do evento, com a finalidade de identificar dispositivos que possam oferecer riscos. Tem por obrigação, chegar antes da autoridade, de 15 a 20 minutos. - Equipe de Segurança Velada – Utilizada nos locais dos eventos ou nos itinerários do dignitário/testemunha, infiltrada no povo, quando há previsão de aglomerações. - Equipe de Segurança Aproximada – É responsável pela proteção imediata do dignitário/testemunha e por sua retirada em caso de emergência. 6.PRESCRIÇOES DIVERSAS - Sempre que o dignitário, pessoalmente ou através de assessores, dispensar a segurança, o chefe da equipe registrará o fato no relatório da missão, informando ao seu superior; - A imprensa, bem como funcionários dos hotéis, restaurantes, clubes e dentre outros, precisarem e tenham a eventual necessidade, por força de suas funções, de se aproximar do dignitário, deverão ser previamente identificados. III – FASES DO PLANEJAMENTO 1. RECEBIMENTO DA MISSÃO - Fazer anotações; - Pedir o programa da autoridade; - Retirar dúvidas. CURSO DA GAS
  • 6. 6 2. PLANEJAMENTO PRELIMINAR. - Estudo preliminar; - Planejamento de utilização do tempo; - Planejamento do reconhecimento. 3. ORDEM PREPARATÓRIA. - É de caráter administrativo, visando preparar os homens para o recebimento da Ordem de Missão. 4. RECONHECIMENTO. - Serve para levantar pontos ou detalhes desconhecidos. 5. PLANEJAMENTO DETALHADO. - Levantamento das linhas de ação; - Decisão; - Confecção da Ordem de Missão. IV – SELEÇÃO DE INSTALAÇÕES Caso seja possível selecionar uma instalação (residência, hotéis, escritórios, restaurantes, etc.), antes da ocupação, devemos nos preocupar com os seguintes itens: - Privacidade; - Cercas e muros com alturas suficientes; - Inexistência de obstáculos entre a casa e o muro; - Acesso a variados ao local da instalação; - Pontos dominantes próximos e afastados; - Locais que possuam meios alternativos ao item acima; - Ponto de fornecimento de energia, água, gás e telefone; - Portas: adoção de portas e batentes maciços, sem vidros, boa fechadura, olho mágico, interfone...; CURSO DA GAS
  • 7. 7 - Janelas: dotadas de vidros laminados, grades de ferro, venezianas, cortinas (devem permanecer fechadas ao anoitecer). 1. PROTEÇÃO EM TODAS AS ABERTURAS. - Chaves – deve ter um controle rígido com as chaves, observando um número mínimo de cópias; - Eclusas – construídos em aço com sistema de fechamento interno; - Sensores e alarmes – em todas as aberturas. 2. ILUMINAÇÃO E ALARMES. - Sistema alternativo de iluminação; - Área externa iluminada através de holofotes (utilizar sensores de presença) - Áreas mortas bem iluminadas; - Dotar a instalação de sistemas de alarme, tais como cercas elétricas, sensores de presença, sistema interno de TV; - Em eventos e hotéis utilizar os sistemas do local em combinação com os da missão (adotar para hotel, de preferência os apartamentos do último andar). 3. EMPREGADOS E FUNCIONÁRIOS. - Para funcionários de hotéis, eventos e restaurantes, etc., restringir o atendimento a um único funcionário por turno, ou seja, a mesma camareira, o mesmo mensageiro, procurando sempre, os funcionários mais antigos; - Para funcionárias residenciais, deve-se investigar os seus antecedentes; - Ensinar aos funcionários como se portarem e reportarem, caso notem alguma atividade suspeita; - Não permitir aos funcionários o acesso desnecessário ao VIP, bem como a determinadas ares da instalação; - Nunca discutir ou comentar assuntos do VIP e comitiva com empregados e funcionários. 4. INSPEÇÕES. - Realizar inspeções frequentes nas dependências; CURSO DA GAS
  • 8. 8 - Dependências vazias devem ser inspecionadas regularmente e permanecer trancadas; - Controle rígido das cópias de chaves; - Realizar inspeções frequentes como: “grampos” telefônicos, escutas clandestinas e etc - Realizar inspeções de rotina em todos os aparatos de segurança. 5. VISITANTES E ATENDIMENTO À PORTA. - De dia – deve-se identificar antes de abrir, introduzir o visitante dentro da instalação e trancar a porta; - De noite – deve-se apagar a luz interna e manter acesa a luz externa, antes de abrir a porta. 6. CORRESPONDENCIAS E ENTREGAS - No caso de receber cartas ou pacotes suspeitos, deve-se verificar: remetente ou procedência, selos, lacre e carimbos, pesos espessuras, cheiro, mancha, rigidez, envelopes duplos, ruídos, etc. Se possível passar por um escâner de raio x. 7. AUTOMÓVEIS. - Os carros devem permanecer em garagens fechadas e devidamente trancadas e, quando isso não ocorrer, antes de abri-los, deve-se examinar os seguintes pontos: o chão em torno do carro, os lados do carro, embaixo do carro, seu interior. 8. MEMBROS DA COMITIVA. - Devem entender os procedimentos de segurança como uso de bóton identificador; - Saber procedimentos de emergência para atentados, assaltos, fogo e primeiros socorros. 9. INSTALAÇÕES DIVERSAS. CURSO DA GAS
  • 9. 9 Em restaurantes, clubes noturnos e outros eventos: - Sentar em posições dominantes onde possa enxergar janelas e saídas; - Nunca deixar o VIP de costas ou muito próximo de janelas. Caso não se possa posicionar o VIP em outra posição, cobrir as janelas com cortinas; - Saber onde ficam as saídas de emergências e todos os acessos para o recipiente; - Ao realizar as reservas, deve-se utilizar outros nomes; - Ficar o menor tempo possível do lado de fora da instalação ou do veículo. V – TÉCNICAS EM DESLOCAMENTO MOTORIZADO Escolha de itinerários. Segurança em deslocamentos. Embarque e desembarque. 1. OBJETIVOS - Realizar a segurança da autoridade em deslocamentos motorizados. 2. CONCEITO - É a decisão decorrente de um planejamento sobre o deslocamento motorizado, a ser percorrido por um VIP ou uma Testemunha. 3. ASPECTOS OBSERVADOS NA ESCOLHA DO ITINERÁRIO - Tipos de deslocamentos. - Exame na carta; - Reconhecimento; - Planejamento; - Decisão. 4. EXECUÇÃO Segurança em deslocamentos. - Características da Missão; - Meios de transportes utilizados; CURSO DA GAS
  • 10. 10 - Sigilo; - Horários a serem cumpridos; - Extensão do deslocamento; - Meios empregados. Regras de segurança no deslocamento. - Evitar a rotina; - Manter o sigilo; - Obedecer aos horários; - Utilizar velocidade com segurança; - Pontos críticos; - Veículos adequados com o terreno; - Caminhos mais seguros; - Policiamento ostensivo; - Reserva. Regras de utilização das viaturas. - Inspeção antes da utilização; - Carro da autoridade, deslocamento com as portas travadas e vidro fechado; - Atenção a todos os movimentos externos; - Velocidade elevada, porém, respeitando a velocidade da via e o tipo do terreno; - Evitar parar, tentar sempre manter o movimento; - Ao estacionar, posicionar de modo a sair o mais rápido possível. Equipamentos da viatura. - Estojo de primeiros socorros; - Arma longa ao alcance das mãos; - Material para inspeção de viaturas; - Ferramentas, lanternas, estepe reserva, etc.; - Sirene de alerta; - Equipamento de rádio comunicador; - Guarda chuva. CURSO DA GAS
  • 11. 11 5. EMBARQUE E DESEMBARQUE. - Quantidade de viaturas; - Local do embarque/desembarque; - Número de autoridades; - Protocolo; - Quantidade de seguranças pessoais. 6. POSICIONAMENTO EM VEÍCULO. Com um veículo. - Com um segurança. Segurança VIP Motorista - Com dois seguranças. - Com dois veículos: cinco seguranças. CURSO DA GAS
  • 12. 12 - Com três veículos: cinco seguranças. CURSO DA GAS
  • 13. 13 VI – ESCOLTAA PÉ e FORMAÇÃO Quando falamos em Segurança VIP, estamos nos referindo a algo especializado e que possui elevado nível técnico e eficiência, portanto, fazer a segurança de alguém sozinho ou com apenas um companheiro ainda não podemos dizer que trata-se de uma segurança VIP. Não se faz segurança sozinho. Na nossa doutrina atual só aceitamos como proteção VIP (Que não esteja em risco) a partir de duas pessoas na composição da escolta. Porém se for necessário fazer o acompanhamento de alguém, vejamos como devemos nos comportar: Segurança VIP Um segurança. Dois seguranças. Com um segurança apenas, podemos observar que o segurança não fica exatamente atrás do protegido levando-se em consideração o sentido de CURSO DA GAS
  • 14. 14 deslocamento, mas sim um pouco para o lado, para que ele possa observar melhor o que está acontecendo à frente. O segurança deverá manter a distância de aproximadamente um braço, espaço suficiente para que em apenas uma passada larga ela intercepte o passo do protegido e tome-lhe a frente, para evitar um ataque. A mudança para dois diferencia-se apenas que haverá um homem atrás e outro ao lado e a partir daí pode-se começar a trabalhar estratégias de equipe, pois os parceiros podem assumir posições e posturas diferentes no momento de um ataque, tais como proteção e ataque, ou seja, enquanto um homem retira o protegido do local, cobrindo o máximo possível o corpo do protegido com seu próprio corpo (Proteger e Retirar), o outro cuida do possível agressor, enquanto também providencia a sua saída do ambiente hostil. FORMAÇÃO COM 3 SEGURANÇAS. Vejamos agora o que muda em relação ao aumento de um segurança no time: Temos agora dois homens na frente, um de cada lado, fazendo-se um triangulo de proteção ao redor do protegido. As setas vermelhas indicam a área principal de cobertura de cada segurança, havendo assim uma melhor distribuição de zonas para cada segurança zelar e fazer a observação. Não é necessário que os seguranças fiquem fixos nos pontos. A cada mudança de direção do protegido haverá uma variação da função de cada homem na CURSO DA GAS
  • 15. 15 célula. Quanto mais natural for o deslocamento da equipe, mais discretos serão a segurança e o deslocamento deste protegido. FORMAÇÃO COM 4 COMPONENTES. Mosca O que muda em relação à formação anterior é a entrada do homem de segurança denominado de “mosca” ou agente especial. Isto vem do sentido de que é obrigação dele acompanhar todo o tempo, ficar “grudado” no protegido. É ele quem vai em primeiro lugar segurar o VIP e protegê-lo com o seu corpo, dando início à retirada do ambiente hostil. Deverá ser ajudado por mais um enquanto os outros dois seguranças confrontam com o agressor e fornecem ao restante do grupo a possibilidade de evadir para local seguro. FORMAÇÃO COM 5 COMPONENTES. Formação em losango. CURSO DA GAS
  • 16. 16 Mosca Formação em caixa. A diferença essencial entre a formação em losango para a formação em caixa é o perfil de proteção a ser dado, que varia diretamente em função do perfil do protegido. No primeiro caso podemos citar como sendo o VIP uma testemunha de um processo judicial de grande repercussão. Uma testemunha é alguém que quer aparecer o mínimo possível e ser protegida ao máximo, geralmente é bastante passivo e sabe acatar às considerações do chefe de segurança, pois sabe que a sua vida corre riscos. Para ela a formação em losango é melhor, pois irá esconder mais a sua imagem e ter sempre uma barreira humana à sua frente. Já um político ou um artista, a imagem é essencial e fundamental para a sua carreira, por isto ele precisa de uma formação que o proteja, mas que ao mesmo tempo permita que seja fotografado, filmado e que a sua figura fique em evidência ao público. Para eles a formação em caixa possibilitará isto. COMUNICAÇÃO / VERBALIZAÇÃO CURSO DA GAS
  • 17. 17 É importante ao grupo uma boa comunicação, pois se há a percepção por parte de um dos integrantes da proximidade de um agressor, ele precisa repassar (verbalizar) a informação aos demais. Para isto pode-se estabelecer alguns padrões de verbalização, tais como: - Contato à frente – para a sinalização de que vem um agressor desta direção - Contato à retaguarda – sabe-se agora que o perigo vem de trás - Contato à direita - Contato à esquerda - Arma – sabe-se que foi visto alguém armado nas proximidades - Fuzil – arma longa no local - Bomba – explosivo no local. Estas são algumas verbalizações rotineiramente utilizadas, o que não impede que o grupo crie a sua própria comunicação, como por exemplo: - Azul – zona azul (à frente) possui um agressor - Verde – zona verde (retaguarda) possui um agressor - Cão raivoso – retirar o protegido com urgência do local. CURSO DA GAS
  • 18. 18 Comunicação Via Rádio Vogais Vogal Código Vogal Código Vogal Código A Alpha E Eco I Índia O Oscar U Uniform Consoantes Consoante Código Consoante Código Consoante Código B Bravo C Charlie D Delta F Foxtrot G Golf H Hotel J Juliet K Kilo L Lima M Mike N November P Papa Q Quebec R Romeo S Sierra T Tango V Victor W Whisky X X-ray Y Yankee Z Zulu Código “Q” Código Significado QAP Estou na escuta QAR Autorização pra abandonar a escuta QRA Nome do operador QRL Estou ocupado QRM Interferência QRT Parar de transmitir QRU Novidade / problema QRV Estou a disposição QRX Aguarde QRZ Quem me chama QSA Intensidade dos sinais – 1 (mínima) a 3 (máxima) QSJ Dinheiro QSL Entendido QSM Repita a mensagem QSN Você me escutou? QSO Contato pessoal QSP Ponte auxílio QTA Cancele última mensagem QTC Mensagem QTH Local ou endereço QTJ Qual a sua velocidade? QTO Banheiro QTR Hora certa QTY Estou a caminho TKS Obrigado CURSO DA GAS
  • 19. 19 CÓDIGO DE CORES DE COOPER DESAT ENTO E DESP REP AR A DO (BRA NC O) RELAX A DO MAS ALER TA (AMAR ELO ) ALERT A ESPEC ÍF IC O DIREC ION AD O (LAR AN JA ) COMBATE (VER M ELHO ) VI – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. APOSTILA DE PROTEÇÃO DE AUTORIDADES E TESTEMUNHAS – SNIPER – TREINAMENTOS ESPECIAIS (2002). APOSTILA DE PROTEÇÃO DE DIGNITÁRIO – PE/EXÉRCITO BRASILEIRO (2003). APOSTILA VIP - CURSO BÁSICO DE TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE SEGURANÇA – PRF (2013) CURSO DA GAS