Apresentação 4 - Curso de Medicina do Trabalho - Identificação e Interpretação dos Riscos Ocupacionais - Parte IV

1. Professor: Eng° Zacarias Linhares Junior
Disciplina: Planejamento e Administração do PPRA
Curso: Especialização em Medicina do Trabalho

2.  Partículas produzidas pela sublimação de
Metais
tóxicos
LÍQUIDO

3.  Resultam da reação de vapores metálicos
Condensação
 Fundição ou corte com O2;
 Solda.

4.  Fumos de maiores riscos
 Cromo Hexavalente Cr(VI),
 Manganês,
 Níquel e Chumbo,
Partículas de

5.  Fumos de maiores riscos
 Cobre e zinco.
Partículas deFacilmente inaladas,
penetram profundamente
nos pulmões.

6.  Fumos colaterais
 Dióxido de Carbono;
 Ozônio. Perigosos
Necessária exaustão eficaz

7.  Riscos à saúde
 Cromo Hexavalente
Durante o processo de soldagem de
Álcalis + Cromo = Cr (VI)
Aço inoxidável
Cr (VI)
carcinogênico

8.  Riscos à saúde
 Manganês
Usado na produção do ferro e de aços
Prejudicial quando em alta concentração
Afeta o SNC, a
respiração e outros.

9.  Riscos à saúde -
 Câncer no pulmão;
 Asma;
 Ulcerações do septo nasal;

10.  Riscos à saúde -
 Ulcerações de pele;
 Dermatite de contato alérgica;
 Siderose, infertilidade e infarte.

11.  Limites de exposição

12. Exemplos e limites de exposição – mg/m³ (Jornada 8h)
República Checa
USA Suécia Alemanha
TEL* HTC**
Cr (IV) 0,5 1,5 0,05 0,02 0,05
Manganês 1 2 0,2 0,2
Níquel 0,5 1 1,5 0,1 0,5
*TEL – Limite máximo de exposição média
**HTC – Limite máximo de concentração permitido

13.  Medidas de controle
 Braço extrator;
 Centrais de exaustão e filtragem;
 Tochas aspiradas com extração integrada;

14.  Medidas de controle
 Soldagem robotizada;
 Filtros móveis;
 Aspiração móvel à vácuo;
 Informação;
 Treinamento;

15.  Medidas de controle
 Uso de EPI adequado;
 Exames periódicos;
 Organização, Manutenção e limpeza.

17.  Características
 Partículas sólidas;
 Relação concentração/tamanho ≥ 3;
 Fontes: Moagem, fiação e tecelagem
Oficinas

18.  Características
 Partículas aciculares alongadas;
 Resulta de desagregação mecânica;
 Relação comprimento/largura > 5.

19.  Natureza
 Animal;
 Vegetal;
 Mineral ou química.
Lã de ovelha
Algodão

20.  Natureza
 Animal;
 Vegetal;
 Mineral ou química.
Fibras de tremolite
(mineral)
Nylon (polímero)

21.  Classificação:
 Pneumoconiótica:
Causa reação fibrosa crônica dos pulmões
Perda da expansibilidade, fibrose e pigmentação
 Silicose;
 Asbestose;
 Antracose;
 Bissinose.

22. Silicose → inalação de poeira de sílica.
Asbestose → inalação de poeira de amianto.
Antracose → inalação de poeira de carvão.
Bissinose → inalação de poeira de algodão.

23.  Classificação:
 Tóxica:
Chumbo;
Arsênico;
Cádmo;
Por inalação ou ingestão de:
Manganês;
Cromo;
Mercúrio.

24.  Classificação:
 Alérgica:
Poeira de resina epóxi;
Poeiras de madeira.
Por inalação de:
Piso revestido com resina epóxi

25.  Classificação:
 Inertes:
Bronquite;
Resfriado.
Causam enfermidades leves
e reversíveis
Ex.:
Celulose,
Alguns carbonatos.

26.  Conscientização;
 Uso de EPI’s adequados;
 Exames médicos periódicos;
 Exaustão e limpeza;
 Restrição de acesso;
 Sinalização;

28.  Agentes ESTADO FORMA CONCENTRAÇÃO FONTES
GASOSO
GASES
Geralmente grande
(mistura no ar)
Ind. química;
Petroquim.
Combustão
VAPORES
Função da
T e PV
Processos
com
solventes

29.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Acesso ao organismo por inalação.
Produz irritação do aparelho respiratório

30.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Outras manifestações
Edema pulmonar, derrame pleural,
(de 4h a 24h após a exposição)

31.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Outras manifestações
rinite, faringite, laringite, tosse,

32.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Outras manifestações
dor no peito, bronquite, broncopneumonia.

33.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Nível de afetação
Rapidamente inalados
Mais solúveis
(irritantes)
Amoníaco
Gás incolor

34. Atacam nariz e garganta
Mais solúveis
(irritantes)
Vias aéreas Superiores

35. Ácido sulfúrico,
Ácido clorídrico,
Amônia;
Hidróxido de sódio.
Outros Exemplos
Mais solúveis (irritantes)

36.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Nível de afetação
Ação pulmonar gradativa
De baixa solubilidade
(irritantes)
Ozônio, fosgênio e
gases nitrosos

37. Atacam bronquíolos e
alvéolos
De baixa solubilidade
(irritantes)
Vias aéreas Inferiores

38. Atacam as vias aéreas
superiores
De baixa solubilidade
(irritantes atípicos)
Acroleína, ácido acrílico e gases lacrimogêneos

39.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Nível de afetação
Ação em todo o aparelho respiratório
Solubilidade intermediária
(irritantes)

40. A ênfase do ataque ocorre
nos brônquios
Solubilidade intermediária
(irritantes)

41. Anidrido sulfuroso,
Dióxido de enxofre,
Cloro.
Exemplos
Solubilidade média (irritantes)

42.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Nível de afetação
Irritam e possuem ação tóxica generalizada.
Irritantes Secundários

43. Álcoois,
Éteres,
Gás sulfídrico (H2S).
Exemplos
Irritantes secundários
Ação tóxica
generalizada

44.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Nível de afetação
Provocam preferencialmente efeito narcótico
Anestésicos Primários

45. Butano,
Propano,
Etileno,
Ésteres.
Exemplos
Anestésicos Primários
Ação generalizada
Aldeídos,
Cetonas.
 Fígado e rins
 S.N.C.
 Sangue
 Sistema circulatório

46.  Tricloroetileno,
 Percloroetileno,
 Tetracloreto de C
 Diclorometileno
Hidrocarbonetos Clorados
Anestésicos Primários
Ação específica
 Fígado e rins

47. Benzeno,
Tolueno,
Xileno.
Hidrocarbonetos Aromáticos
Anestésicos Primários
Ação específica
 Sistema formador de
sangue.
Células Tronco

48.  Nitrobenzeno,
 Nitrotolueno,
 Nitrito de Etila,
 Toluidina e Anilina.
Exemplos
Anestésicos Primários
Ação específica
 Sangue e sistema
circulatório

49.  Álcool metílico,
 Álcool etílico,
 Dissulfeto de C,
 Éteres de ácidos orgânicos.
Exemplos
Anestésicos Primários
Ação específica
 S.N.C

50.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Nível de afetação
Deslocam o oxigênio
Asfixiantes simples

51.  Nitrogênio,
 Hélio,
 Dióxido de carbono,
 Hidrogênio e gases nobres.
Exemplos
Asfixiantes simples

52.  Em suspensão na atmosfera ocupacional
 Nível de afetação
Interferem com as trocas gasosas
impedem o aproveitamento do oxigênio
Asfixiantes químicos

53.  Monóxido de Carbono,
 Ácido Cianídrico,
 Anilinas.
Exemplos
Asfixiantes Químicos
O sangue
transporta o O2

54.  Sob pressão, em estado líquido

55.  Sob pressão, em estado líquido
 Contato epidérmico.
Queimaduras ou inflamação na pele

56.  Controle de risco
 Detecção de sua presença;
 Observação clínica de seus sintomas;
 Uso de filtros e de EPI’s adequados;

57.  Controle de risco
 Conscientização;
 Treinamento de manuseio;
 Treinamento para emergência;

58.  Controle de risco
 Treinamento de segurança do trabalho;
 Sinalização;
 Restrição de acesso;

59.  Controle de risco
 Substituição das substâncias nocivas.

61.  Partículas líquidas produzidas por:
 Ruptura mecânica de líquido;
 Condensação de substâncias.
Névoa de tinta (aplicação à pistola)

62.  Partículas líquidas produzidas por:
 Limites de tolerância:

63.  Medidas de controle:
 Substituição do produto nocivo;
 Alteração no processo de produção;
 Enclausuramento da operação;

64.  Medidas de controle:
 Segregação do processo de produção;
 Ventilação geral diluidora;
 Exaustão geral e local;
Isolamento remoto

65.  Medidas de controle:
 Ordem e limpeza;
 Limitação do tempo de exposição;
 Educação e treinamento;

66.  Medidas de controle:
 EPI’s adequados;
 Controle médico;
 Sinalização e Restrição de acesso.

67.  Consequências à saúde:
 Vide gases e vapores.