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Saneamento do Meio Ambiente
QUALIDADE DAATMOSFERA
Walter José Minto
e-mail: walterjm@usp.br
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
• O que é? (RESOLUÇÃO CONAMA 003 de 28 de junho
de 1990):
Qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em
quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com
os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar:
I - impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;
II - inconveniente ao bem-estar público;
III - danoso à fauna e flora;
IV - prejudicial à segurança. ao uso e gozo da propriedade e às
atividades normais da comunidade.
OS EFEITOS
 A emissão excessiva de poluentes tem provocado sérios
danos à saúde:
- problemas respiratórios (bronquite crônica e asma);
- alergias;
- lesões degenerativas no sistema nervoso ou em
órgãos vitais;
- câncer.
 Os danos não se restringem à espécie humana. Toda a natureza
é afetada. A toxidez do ar ocasiona a destruição de florestas.
 No Brasil, existem grandes regiões metropolitanas afetadas
pela poluição do ar.
 Os principais impactos ao meio ambiente são a redução da
camada de ozônio, a intensificação do efeito estufa, a
precipitação de chuva ácida e a inversão térmica.
 Em regiões urbanas com alta poluição atmosférica é comum
ocorrer:
- redução da visibilidade;
- formação de névoa;
- alteração da distribuição das temperaturas e do vento.
A formação de névoa geralmente está relacionada com a
presença de SO2.
Em 80% dos casos com altas concentrações de SO2 ocorre
visibilidade menor que 5 km.
ALTERAÇÕES NAS PROPRIEDADES DA
ATMOSFERA:
 Os poluentes que causam danos à vegetação são denominados
fitotóxicos. Os mais severos são: SO2, peroxiacetil, eteno. Os
menos severos: cloro, ácido clorídrico, amônia e mercúrio;
 Os poluentes penetram nas plantas através da respiração normal,
provocando a destruição da clorofila e a interrupção da
fotossíntese. Os sintomas dos danos causados pelos poluentes
geralmente manifestam-se na superfície das folhas.
DANOS À VEGETAÇÃO
EFEITOS PARA A SAÚDE HUMANA
 Óxido de Enxofre (SO2): altamente solúvel e por isso é absorvido
pelo sistema respiratório superior (vias aéreas);
 Ozônio: irritante severo para os olhos, nariz e garganta. Para
concentrações de ozônio a 0,01 ppm ocorre irritações nos olhos e
concentrações de 2,0 ppm provocam tosse severa;
 Outros irritante aos olhos são os formaldeídos.
Naturais: independentes da ação humana.
- Cinzas e gases de emissões vulcânicas;
- Tempestades de areia e poeira;
- Decomposição de animais e vegetais;
- Partículas e gases de incêndios florestais;
- Evaporação natural;
- Odores e gases da decomposição de matéria orgânica;
- Maresia dos mares e oceanos.
Antropogênicas: geradas pela ação do Homem.
- Fontes industriais;
- Fontes móveis (veículos a gasolina, álcool, diesel e gnv);
- Queima de lixo a céu aberto e incineração de lixo;
- Queima de combustíveis na indústria e termoelétricas;
- Emissões de processos químicos.
FONTES DE POLUIÇÃO
Fontes Fixas: As indústrias são as fontes mais significativas
ou de maior potencial poluidor, no entanto, devemos ainda
destacar a crescente demanda por usinas termoelétricas,
utilizadoras de carvão ou óleo combustível, bem como de
incineradores de resíduos, os quais também se destacam por seu
elevado potencial poluidor;
FONTES DE POLUIÇÃO
 Fontes Móveis: Os veículos automotores, trens, aviões e
embarcações marítimas constituem-se conjuntamente as
chamadas fontes móveis de poluição do ar. Os automóveis se
destacam como as principais fontes, e podem ser divididos em
leves, que utilizam gasolina ou álcool como combustível, e
pesados que utilizam óleo diesel.
 Pontuais: Quando o lançamento da carga poluidora é feito de
forma concentrada, em determinado local.
- Chaminé de uma empresa;
 Difusas: Quando os poluentes alcançam a atmosfera de modo
disperso, não se determinando um ponto específico de introdução.
- Queimadas.
FONTES DE POLUIÇÃO
POLUENTES
 Secundários: formados na atmosfera por meio de
reações químicas entre poluentes primários e/ou constituintes
naturais da atmosfera
- O3, SO3, H2O2, HNO3, H2SO4, CO...
 Primários: emitidos diretamente da fonte à atmosfera.
- Material particulado;
POLUENTES
PROCESSO DE POLUIÇÃO
ATMOSFÉRICA
Emissão
É processo de “saída” do poluente da fonte geradora;
Transporte
No transporte destes poluentes através das correntes de ar, pode
ocorrer a diluição dos mesmos, bem como modificações físico-
químicas na atmosfera.
PROCESSO DE POLUIÇÃO
ATMOSFÉRICA
Fenômeno de “chegada” dos poluentes a um receptor, onde pode
ocorrer danos à saúde, propriedade ou de maneira geral ao meio
ambiente.
PROCESSO DE POLUIÇÃO
ATMOSFÉRICA
Imissão
GÁS CARBÔNICO (CO2)
- Não possui cheiro;
- Não é considerado tóxico por ser um constituinte natural
na atmosfera;
- O aumento da temperatura global (= Efeito Estufa) está
associado ao aumento das concentrações de CO2 na atmosfera.
POLUENTES INDICADORES DE
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
- Produto intermediário de combustão de carbono para
dióxido de carbono (CO2);
- Originam-se de processos de combustão industrial ou
veículos automotores, sendo estes os maiores geradores;
- Em ambientes fechados, o CO em altas concentrações é
um dos mais perigosos agentes tóxicos respiratórios devido à sua
afinidade com a hemoglobina do sangue, formando a
carboxihemoglobina, dificultando o transporte do oxigênio e
podendo causar a morte por asfixia;
- Não possui cheiro, nem odor.
ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NOx):
- Formados durante o processo de combustão a altas temperaturas,
através da oxidação do N2 do ar ou contido no combustível;
- Pode estar principalmente na forma de:
* NO: Óxido de Nitrogênio
- Gás incolor e insípido;
- Formado predominantemente em fontes antropogênicas;
* NO2: Dióxido de Nitrogênio ou Azoto
- Gás amarelo-alaranjado, odor irritante.
ÓXIDOS DE ENXOFRE (SOx):
- São compostos constituídos de enxofre e oxigênio;
* SO2: Dióxido de Enxofre
- Gás incolor;
- Dissolve-se rapidamente na água presente na atmosfera,
formando o ácido sulfuroso ( H2SO3);
- É formado durante a combustão de combustíveis fósseis
(carvão mineral, óleo mineral);
* SO3: Trióxido de Enxofre
- Produzido através da oxidação do SO2;
- Rapidamente convertido a ácido sulfúrico (H2SO4);
- Provoca irritação nos olhos, nariz e garganta;
- Podem causar impactos adversos à vegetação, incluindo
florestas e agricultura.
Doenças Provocadas pela Poluição
Atmosférica
 Aparelho respiratório: bronquite, enfisema, asma e o
cancro pulmonar;
 Plantas: atacam as folhas e estas caem; diminuem a
fotossíntese, respiração e a transpiração  crescimento
mais lento, tornando-se menos resistentes às doenças e aos
parasitas;
 Animais: contato com ao ar poluído e pela ingestão de
vegetais mais ou menos contaminados.
A REDUÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
 A camada de ozônio protege a terra dos raios ultravioleta do Sol,
estando situada na faixa de 15 e 50 Km de altitude;
 Os CFCs (clorofluorcarbonos) são compostos altamente nocivos a este
escudo natural da terra. Presentes no ar poluído, o CFC é transportado
até grandes altitudes, quando é bombardeado pelos raios solares,
ocasionando a separação do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem
a capacidade de destruir as moléculas de ozônio. Basta um átomo de cloro
para destruir milhares de moléculas de ozônio (O3 ) formando um buraco,
pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superfície terrestre;
 Em 1985 os cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio
sobre a Antártida o qual continua se expandindo. A redução do ozônio
contribui para a intensificação do efeito estufa.
FENÔMENOS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
• Efeito Estufa Intensificado:
Excesso de gases e matéria particulada impedem que os raios
infravermelhos refletidos pela superfície terrestre voltem para o espaço.
Esse fenômeno causa um aumento elevado da temperatura média no
planeta;
As consequências desse fenômeno são catastróficas, como o
aquecimento e a alteração do clima, favorecendo a ocorrência de
furacões, tempestades e até terremotos; ou o degelo das calotas
polares, aumentando o nível do mar e inundando regiões litorâneas;
ou afetando o equilíbrio ambiental com o surgimento de epidemias.
 Efeito Estufa natural (“mocinho”): grande parte se deve a
presença de água na atmosfera (em forma de vapor, 85% e
partículas de água 12%)
 Em conseqüência da poluição (“vilão”): Se deve
principalmente ao dióxido de carbono (CO2), metano (CH4),
óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonetos (CFCs),
hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de
enxofre (SF6)
INVERSÃO TÉRMICA
INVERSÃO TÉRMICA
CONSEQUÊNCIAS DA INVERSÃO
TÉRMICA
• Chuva Ácida:
- Gotículas de água que podem ser chuva ou neblina carregadas
de ácido nítrico (HNO3) e sulfúrico (H2SO4);
- Resultado de reações químicas que ocorrem na atmosfera a
partir da presença dos Óxidos de Enxofre e Nitrogênio;
- Possui ação corrosiva e tóxica.
CHUVA ÁCIDA
 A queima incompleta dos combustíveis fósseis pelas indústrias e
pelos veículos produzem o gás carbônico junto com outras formas
oxidadas do nitrogênio e do enxofre que são liberados para a
atmosfera;
 Juntando o dióxido de enxofre e o vapor d'água forma-se o ácido
sulfúrico que cai sobre a superfície terrestre em forma de chuva;
 As conseqüências disto são a acidez dos lagos ocasionando o
desaparecimento das espécies que vivem neles, o desgaste do solo,
da vegetação e dos monumentos.
Os Principais Objetivos do
Monitoramento da Qualidade do Ar são:
 Fornecer dados para ativar ações de emergência durante períodos
de estagnação atmosférica, quando os níveis de poluentes na
atmosfera possam representar risco à saúde pública;
 Avaliar a qualidade do ar à luz de limites estabelecidos para
proteger a saúde e o bem estar das pessoas;
 Acompanhar mudanças na qualidade do ar devidas às alterações
nas tendências e emissões dos poluentes.
 EMISSÕES:
- Controle do processo poluidor; controle dos padrões de
emissão; eficiência de um equipamento; teste da consequência causada
pela mudança de um processo;
 IMISSÕES:
- Calcular a trajetória dos poluentes na atmosfera; estudar a
formação e degradação de poluentes na atmosfera; calcular o fluxo dos
componentes; determinar a exposição dos poluentes; determinar a
instalação de alarmes para determinados poluentes; determinar a
deposição de poluentes na flora e fauna; gerar relatórios sobre a
qualidade do ar; estudar o impacto de novas fontes de emissão.
 CONAMA 03/90
MEDIÇÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS
MEDIDORES DE EMISSÕES
 ESCALA DE RINGELMANN
- Escala gráfica para avaliação colorimétrica de densidade
de fumaça, constituída de seis padrões com variações uniformes
de tonalidade entre o branco e o preto. Os padrões da escala são
numerados de 0 a 5.
 Para descobrir se o agente poluidor está emitindo fumaça acima
do permitido:
Utiliza-se a Escala de Ringelmann e compara-se
com padrões estabelecidos pela Legislação Ambiental.
 A exemplo do CONAMA 08/90 para áreas Classe II e III define:
“Densidade Colorimétrica: Máximo de 20%,
equivalente a Escala de Ringelmann nº1, exceto na
operação de partida do equipamento”.
O PROTOCOLO DE KYOTO (1997)
 Acordo internacional, assinado por 84 países, em 1997, em
Kyoto, no Japão, que estabelece, entre 2008 e 2012, a redução
de 5,2% dos gases estufa, em relação aos níveis em 1990.
METAS DE REDUÇÃO
 Países da União Europeia – 8%
 Estados Unidos – 7%
 Japão – 6%
 Para a China e os países em desenvolvimento, como Brasil, Índia
e México, ainda não foram estabelecidos níveis de redução
O BRASIL E O PROTOCOLO DE
KYOTO
 O Brasil assinou o Protocolo em 29 de Abril de 1998;
 A Assembleia Legislativa aprovou o texto do Protocolo apenas
em 20 de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de
2002;
 Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita
somente em 23 de Agosto de 2002.
Algumas medidas para solucionar os
problemas da Poluição do Ar
 A existência de uma rigorosa legislação antipoluição, que obrigue
as fábricas a instalarem filtros nas suas chaminés, a tratar os seus
resíduos e a usar processos menos poluentes. Penalizações para
as indústrias que não estiverem de acordo com as Leis;
 Controle rigoroso dos combustíveis e sobre seu grau de pureza;
 Criação de dispositivos de controle de poluição;
 Vistoria nos veículos automotores para retirar de circulação os
desregulados. Nos modelos mais antigos a exigência de
instalação de filtros especiais e catalizadores nos escapamentos;
 Recolhimento de condicionadores de ar, geladeiras e outros
produtos que usam CFC;
 Incentivo às pesquisas para a elaboração de substitutos do CFC;
 Investimentos nas fontes alternativas de energia e na produção de
combustíveis alternativos aos derivados do petróleo, como: o
álcool vegetal (carros), extraído da cana-de-açúcar e do eucalipto,
do óleo vegetal, extraído da mamona, do babaçu, da soja, do
algodão, do dendê, do amendoim e do biodiesel, que é produzido
pelo reuso de óleos vegetais de descarte;
 Melhor planejamento das cidades, buscando a harmonia entre a
natureza e a urbanização;
 Maior controle e fiscalização sobre desmatamentos e incêndios
nas matas e florestas;
 Proteção e conservação dos parques ecológicos;
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE
DE QUALIDADE DO AR - PRONAR
CONAMA, Resolução no 05 de 15 de junho de 1989
“permitir o desenvolvimento econômico e social do país de
forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de
emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com
vistas à melhora da qualidade do ar, ao atendimento dos padrões
estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas
áreas consideradas não degradadas”
“... proteger o meio ambiente e a saúde humana dos efeitos da
contaminação atmosférica, por meio da implantação de uma
política contínua e integrada de gestão da qualidade do ar no
país”.
PLANO NACIONAL DA QUALIDADE DO
AR - PNQA (MMA, 2009)
Metas estratégicas:
(i) a redução das concentrações de contaminantes na atmosfera de
modo a assegurar a melhoria da qualidade ambiental e a proteção à
saúde;
(ii) a integração das políticas públicas e instrumentos complementares,
como planejamento territorial, setorial e de fomento e
(iii) contribuir para a diminuição da emissão de gases do efeito estufa.
LINHAS DE AÇÃO:
 Fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA no trato da
gestão de qualidade do ar;
 Redução de emissões geradas pelo setor de transportes;
 Redução de emissões da indústria e do setor de serviços (produção mais limpa);
 Redução e monitoramento das emissões causadas pelas atividades agrosilvopastoris;
 Integração de políticas de desenvolvimento urbano, transporte, saúde e qualidade do
ar;
 Realinhamento e cumprimento dos marcos normativos e regulatórios, incluindo a
revisão dos padrões de qualidade do ar e limites de emissão;
 Geração de conhecimento, desenvolvimento tecnológico e acesso à informação;
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gases de efeito estufa.

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  • 1. Saneamento do Meio Ambiente QUALIDADE DAATMOSFERA Walter José Minto e-mail: walterjm@usp.br
  • 2. POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA • O que é? (RESOLUÇÃO CONAMA 003 de 28 de junho de 1990): Qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar: I - impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; II - inconveniente ao bem-estar público; III - danoso à fauna e flora; IV - prejudicial à segurança. ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.
  • 3. OS EFEITOS  A emissão excessiva de poluentes tem provocado sérios danos à saúde: - problemas respiratórios (bronquite crônica e asma); - alergias; - lesões degenerativas no sistema nervoso ou em órgãos vitais; - câncer.
  • 4.  Os danos não se restringem à espécie humana. Toda a natureza é afetada. A toxidez do ar ocasiona a destruição de florestas.  No Brasil, existem grandes regiões metropolitanas afetadas pela poluição do ar.  Os principais impactos ao meio ambiente são a redução da camada de ozônio, a intensificação do efeito estufa, a precipitação de chuva ácida e a inversão térmica.
  • 5.  Em regiões urbanas com alta poluição atmosférica é comum ocorrer: - redução da visibilidade; - formação de névoa; - alteração da distribuição das temperaturas e do vento. A formação de névoa geralmente está relacionada com a presença de SO2. Em 80% dos casos com altas concentrações de SO2 ocorre visibilidade menor que 5 km. ALTERAÇÕES NAS PROPRIEDADES DA ATMOSFERA:
  • 6.  Os poluentes que causam danos à vegetação são denominados fitotóxicos. Os mais severos são: SO2, peroxiacetil, eteno. Os menos severos: cloro, ácido clorídrico, amônia e mercúrio;  Os poluentes penetram nas plantas através da respiração normal, provocando a destruição da clorofila e a interrupção da fotossíntese. Os sintomas dos danos causados pelos poluentes geralmente manifestam-se na superfície das folhas. DANOS À VEGETAÇÃO
  • 7. EFEITOS PARA A SAÚDE HUMANA  Óxido de Enxofre (SO2): altamente solúvel e por isso é absorvido pelo sistema respiratório superior (vias aéreas);  Ozônio: irritante severo para os olhos, nariz e garganta. Para concentrações de ozônio a 0,01 ppm ocorre irritações nos olhos e concentrações de 2,0 ppm provocam tosse severa;  Outros irritante aos olhos são os formaldeídos.
  • 8. Naturais: independentes da ação humana. - Cinzas e gases de emissões vulcânicas; - Tempestades de areia e poeira; - Decomposição de animais e vegetais; - Partículas e gases de incêndios florestais; - Evaporação natural; - Odores e gases da decomposição de matéria orgânica; - Maresia dos mares e oceanos. Antropogênicas: geradas pela ação do Homem. - Fontes industriais; - Fontes móveis (veículos a gasolina, álcool, diesel e gnv); - Queima de lixo a céu aberto e incineração de lixo; - Queima de combustíveis na indústria e termoelétricas; - Emissões de processos químicos. FONTES DE POLUIÇÃO
  • 9. Fontes Fixas: As indústrias são as fontes mais significativas ou de maior potencial poluidor, no entanto, devemos ainda destacar a crescente demanda por usinas termoelétricas, utilizadoras de carvão ou óleo combustível, bem como de incineradores de resíduos, os quais também se destacam por seu elevado potencial poluidor; FONTES DE POLUIÇÃO  Fontes Móveis: Os veículos automotores, trens, aviões e embarcações marítimas constituem-se conjuntamente as chamadas fontes móveis de poluição do ar. Os automóveis se destacam como as principais fontes, e podem ser divididos em leves, que utilizam gasolina ou álcool como combustível, e pesados que utilizam óleo diesel.
  • 10.  Pontuais: Quando o lançamento da carga poluidora é feito de forma concentrada, em determinado local. - Chaminé de uma empresa;  Difusas: Quando os poluentes alcançam a atmosfera de modo disperso, não se determinando um ponto específico de introdução. - Queimadas. FONTES DE POLUIÇÃO
  • 11. POLUENTES  Secundários: formados na atmosfera por meio de reações químicas entre poluentes primários e/ou constituintes naturais da atmosfera - O3, SO3, H2O2, HNO3, H2SO4, CO...  Primários: emitidos diretamente da fonte à atmosfera. - Material particulado;
  • 13. PROCESSO DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Emissão É processo de “saída” do poluente da fonte geradora;
  • 14. Transporte No transporte destes poluentes através das correntes de ar, pode ocorrer a diluição dos mesmos, bem como modificações físico- químicas na atmosfera. PROCESSO DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
  • 15. Fenômeno de “chegada” dos poluentes a um receptor, onde pode ocorrer danos à saúde, propriedade ou de maneira geral ao meio ambiente. PROCESSO DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Imissão
  • 16. GÁS CARBÔNICO (CO2) - Não possui cheiro; - Não é considerado tóxico por ser um constituinte natural na atmosfera; - O aumento da temperatura global (= Efeito Estufa) está associado ao aumento das concentrações de CO2 na atmosfera. POLUENTES INDICADORES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
  • 17. MONÓXIDO DE CARBONO (CO) - Produto intermediário de combustão de carbono para dióxido de carbono (CO2); - Originam-se de processos de combustão industrial ou veículos automotores, sendo estes os maiores geradores; - Em ambientes fechados, o CO em altas concentrações é um dos mais perigosos agentes tóxicos respiratórios devido à sua afinidade com a hemoglobina do sangue, formando a carboxihemoglobina, dificultando o transporte do oxigênio e podendo causar a morte por asfixia; - Não possui cheiro, nem odor.
  • 18. ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NOx): - Formados durante o processo de combustão a altas temperaturas, através da oxidação do N2 do ar ou contido no combustível; - Pode estar principalmente na forma de: * NO: Óxido de Nitrogênio - Gás incolor e insípido; - Formado predominantemente em fontes antropogênicas; * NO2: Dióxido de Nitrogênio ou Azoto - Gás amarelo-alaranjado, odor irritante.
  • 19. ÓXIDOS DE ENXOFRE (SOx): - São compostos constituídos de enxofre e oxigênio; * SO2: Dióxido de Enxofre - Gás incolor; - Dissolve-se rapidamente na água presente na atmosfera, formando o ácido sulfuroso ( H2SO3); - É formado durante a combustão de combustíveis fósseis (carvão mineral, óleo mineral); * SO3: Trióxido de Enxofre - Produzido através da oxidação do SO2; - Rapidamente convertido a ácido sulfúrico (H2SO4); - Provoca irritação nos olhos, nariz e garganta; - Podem causar impactos adversos à vegetação, incluindo florestas e agricultura.
  • 20. Doenças Provocadas pela Poluição Atmosférica  Aparelho respiratório: bronquite, enfisema, asma e o cancro pulmonar;  Plantas: atacam as folhas e estas caem; diminuem a fotossíntese, respiração e a transpiração  crescimento mais lento, tornando-se menos resistentes às doenças e aos parasitas;  Animais: contato com ao ar poluído e pela ingestão de vegetais mais ou menos contaminados.
  • 21. A REDUÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO  A camada de ozônio protege a terra dos raios ultravioleta do Sol, estando situada na faixa de 15 e 50 Km de altitude;  Os CFCs (clorofluorcarbonos) são compostos altamente nocivos a este escudo natural da terra. Presentes no ar poluído, o CFC é transportado até grandes altitudes, quando é bombardeado pelos raios solares, ocasionando a separação do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem a capacidade de destruir as moléculas de ozônio. Basta um átomo de cloro para destruir milhares de moléculas de ozônio (O3 ) formando um buraco, pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superfície terrestre;  Em 1985 os cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida o qual continua se expandindo. A redução do ozônio contribui para a intensificação do efeito estufa.
  • 22.
  • 23. FENÔMENOS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS • Efeito Estufa Intensificado: Excesso de gases e matéria particulada impedem que os raios infravermelhos refletidos pela superfície terrestre voltem para o espaço. Esse fenômeno causa um aumento elevado da temperatura média no planeta;
  • 24. As consequências desse fenômeno são catastróficas, como o aquecimento e a alteração do clima, favorecendo a ocorrência de furacões, tempestades e até terremotos; ou o degelo das calotas polares, aumentando o nível do mar e inundando regiões litorâneas; ou afetando o equilíbrio ambiental com o surgimento de epidemias.
  • 25.  Efeito Estufa natural (“mocinho”): grande parte se deve a presença de água na atmosfera (em forma de vapor, 85% e partículas de água 12%)  Em conseqüência da poluição (“vilão”): Se deve principalmente ao dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonetos (CFCs), hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6)
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 32. CONSEQUÊNCIAS DA INVERSÃO TÉRMICA • Chuva Ácida: - Gotículas de água que podem ser chuva ou neblina carregadas de ácido nítrico (HNO3) e sulfúrico (H2SO4); - Resultado de reações químicas que ocorrem na atmosfera a partir da presença dos Óxidos de Enxofre e Nitrogênio; - Possui ação corrosiva e tóxica.
  • 33. CHUVA ÁCIDA  A queima incompleta dos combustíveis fósseis pelas indústrias e pelos veículos produzem o gás carbônico junto com outras formas oxidadas do nitrogênio e do enxofre que são liberados para a atmosfera;  Juntando o dióxido de enxofre e o vapor d'água forma-se o ácido sulfúrico que cai sobre a superfície terrestre em forma de chuva;  As conseqüências disto são a acidez dos lagos ocasionando o desaparecimento das espécies que vivem neles, o desgaste do solo, da vegetação e dos monumentos.
  • 34.
  • 35. Os Principais Objetivos do Monitoramento da Qualidade do Ar são:  Fornecer dados para ativar ações de emergência durante períodos de estagnação atmosférica, quando os níveis de poluentes na atmosfera possam representar risco à saúde pública;  Avaliar a qualidade do ar à luz de limites estabelecidos para proteger a saúde e o bem estar das pessoas;  Acompanhar mudanças na qualidade do ar devidas às alterações nas tendências e emissões dos poluentes.
  • 36.  EMISSÕES: - Controle do processo poluidor; controle dos padrões de emissão; eficiência de um equipamento; teste da consequência causada pela mudança de um processo;  IMISSÕES: - Calcular a trajetória dos poluentes na atmosfera; estudar a formação e degradação de poluentes na atmosfera; calcular o fluxo dos componentes; determinar a exposição dos poluentes; determinar a instalação de alarmes para determinados poluentes; determinar a deposição de poluentes na flora e fauna; gerar relatórios sobre a qualidade do ar; estudar o impacto de novas fontes de emissão.  CONAMA 03/90 MEDIÇÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS
  • 37. MEDIDORES DE EMISSÕES  ESCALA DE RINGELMANN - Escala gráfica para avaliação colorimétrica de densidade de fumaça, constituída de seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto. Os padrões da escala são numerados de 0 a 5.
  • 38.  Para descobrir se o agente poluidor está emitindo fumaça acima do permitido: Utiliza-se a Escala de Ringelmann e compara-se com padrões estabelecidos pela Legislação Ambiental.  A exemplo do CONAMA 08/90 para áreas Classe II e III define: “Densidade Colorimétrica: Máximo de 20%, equivalente a Escala de Ringelmann nº1, exceto na operação de partida do equipamento”.
  • 39. O PROTOCOLO DE KYOTO (1997)  Acordo internacional, assinado por 84 países, em 1997, em Kyoto, no Japão, que estabelece, entre 2008 e 2012, a redução de 5,2% dos gases estufa, em relação aos níveis em 1990. METAS DE REDUÇÃO  Países da União Europeia – 8%  Estados Unidos – 7%  Japão – 6%  Para a China e os países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e México, ainda não foram estabelecidos níveis de redução
  • 40. O BRASIL E O PROTOCOLO DE KYOTO  O Brasil assinou o Protocolo em 29 de Abril de 1998;  A Assembleia Legislativa aprovou o texto do Protocolo apenas em 20 de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de 2002;  Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita somente em 23 de Agosto de 2002.
  • 41. Algumas medidas para solucionar os problemas da Poluição do Ar  A existência de uma rigorosa legislação antipoluição, que obrigue as fábricas a instalarem filtros nas suas chaminés, a tratar os seus resíduos e a usar processos menos poluentes. Penalizações para as indústrias que não estiverem de acordo com as Leis;  Controle rigoroso dos combustíveis e sobre seu grau de pureza;  Criação de dispositivos de controle de poluição;  Vistoria nos veículos automotores para retirar de circulação os desregulados. Nos modelos mais antigos a exigência de instalação de filtros especiais e catalizadores nos escapamentos;  Recolhimento de condicionadores de ar, geladeiras e outros produtos que usam CFC;
  • 42.  Incentivo às pesquisas para a elaboração de substitutos do CFC;  Investimentos nas fontes alternativas de energia e na produção de combustíveis alternativos aos derivados do petróleo, como: o álcool vegetal (carros), extraído da cana-de-açúcar e do eucalipto, do óleo vegetal, extraído da mamona, do babaçu, da soja, do algodão, do dendê, do amendoim e do biodiesel, que é produzido pelo reuso de óleos vegetais de descarte;  Melhor planejamento das cidades, buscando a harmonia entre a natureza e a urbanização;  Maior controle e fiscalização sobre desmatamentos e incêndios nas matas e florestas;  Proteção e conservação dos parques ecológicos;
  • 43. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE QUALIDADE DO AR - PRONAR CONAMA, Resolução no 05 de 15 de junho de 1989 “permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da qualidade do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas áreas consideradas não degradadas”
  • 44. “... proteger o meio ambiente e a saúde humana dos efeitos da contaminação atmosférica, por meio da implantação de uma política contínua e integrada de gestão da qualidade do ar no país”. PLANO NACIONAL DA QUALIDADE DO AR - PNQA (MMA, 2009) Metas estratégicas: (i) a redução das concentrações de contaminantes na atmosfera de modo a assegurar a melhoria da qualidade ambiental e a proteção à saúde; (ii) a integração das políticas públicas e instrumentos complementares, como planejamento territorial, setorial e de fomento e (iii) contribuir para a diminuição da emissão de gases do efeito estufa.
  • 45. LINHAS DE AÇÃO:  Fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA no trato da gestão de qualidade do ar;  Redução de emissões geradas pelo setor de transportes;  Redução de emissões da indústria e do setor de serviços (produção mais limpa);  Redução e monitoramento das emissões causadas pelas atividades agrosilvopastoris;  Integração de políticas de desenvolvimento urbano, transporte, saúde e qualidade do ar;  Realinhamento e cumprimento dos marcos normativos e regulatórios, incluindo a revisão dos padrões de qualidade do ar e limites de emissão;  Geração de conhecimento, desenvolvimento tecnológico e acesso à informação;  Ampliação de co-benefícios decorrentes da redução de contaminantes locais e de gases de efeito estufa.