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BAURU, segunda-feira, 12 de maio de 2014 15
Ciência no Dia a Dia - Alberto Consolaro
Sangue de jovem recupera o idoso!
A
gora, humanos no país podem
participar de pesquisas e re-
ceber dinheiro. Interessante:
enquanto se restringem as pesquisas
em animais, alargam-se as possi-
bilidades para que sejam feitas em
humanos. O ser humano realmente
é quase incompreensível. Os que
estudam a mente humana acreditam
que a felicidade é feita de momen-
tos passageiros e se obtém pratican-
do a coerência do discurso do que se
fala com o que se pensa!
Quanto mais momentos coeren-
tes, maior a felicidade. Um exem-
plo: por aqui o cidadão exige todos
os tipos de direitos trabalhistas, pre-
videnciários, impostos baixos, dis-
criminação e tudo que uma demo-
cracia tem, mas consome produtos
chineses feitos com trabalho escra-
vo, infantil, trabalhadores com car-
ga horária o dobro da nossa e sem
direitos trabalhistas. A coerência é
moeda muito rara!
O próximo passo deve permitir
a venda de órgãos ou tecidos do
corpo para pesquisas e transplan-
tes. Afinal, temos dois rins, a parte
doada do fígado recupera rapida-
mente, temos 206 ossos, o sangue
é fabricado diuturnamente, o leite
também: se poderia viver de ven-
das de produtos do próprio corpo.
Por coerência, já alugamos nosso
corpo como força de trabalho, para
o sexo, ou ainda enfeitar festas e
exposições quando bonitos! Os ma-
nequins alugam seus corpos como
cabide e vitrine de exposição.
No dia a dia, mesmo que res-
tringido, se vende disfarçadamente
sangue e ossos humanos para serem
usados no fabrico de vários produ-
tos. Nas cirurgias ósseas é comum
se implantar em cavidades frag-
mentos de cadáveres humanos e ou
bovino junto com o coágulo san-
guíneo: uma prática muito comum
entre nós.
Os tecidos de nosso corpo, ou
nossas carnes, são sólidas, mas exis-
tem tecidos que são líquidos ou pas-
tosos. O sangue é um tecido líquido
que circula por dentro das artérias,
veias e coração. No sangue temos
células vermelhas e brancas fabrica-
das em série na medula óssea e joga-
das em no fluxo líquido, chamado de
plasma. Praticamente sabemos qua-
se tudo que tem neste líquido; são
íons, lipídeos, aminoácidos e prote-
ínas jogadas no sangue por muitos
órgãos, em especial o fígado.
SANGUE NOVO
Pelo perfil dos componentes do
sangue é possível saber quase tudo
sobre a saúde da pessoa. Pode-se ter
mais ou menos uma enzima, mais ou
menos uma proteína como os anticor-
pos, ou ainda, pode se determinar a
quantidade de íons como o cálcio. Se
sabe exatamente qual o perfil de cada
componente sanguíneo, considerando
sua qualidade e quantidade. A compo-
sição do sangue é largamente utilizada
para avaliar a saúde do paciente.
Em ratos idosos os pesquisadores
perceberam que ao receber sangue do-
ado de ratos jovens havia um retardo
e até uma reversão de alguns aspectos
do envelhecimento. Dois trabalhos in-
dependentes foram publicados e atri-
buíram estes efeitos do sangue jovem
a uma enzima que identificaram como
GDF-11 (Growth Differentiation Fac-
tor 11). Mas como conseguiram mos-
trar isto?
Primeiro pela parabiose, assim
chamado o estado em que dois corpos
são unidos cirurgicamente e comparti-
lham o mesmo sistema circulatório e
sangue. Após algum tempo transcorri-
do, os animais mais velhos retomaram
uma maior capacidade de recuperação
neuronal e muscular, além de outras
funções. Em um segundo experimen-
to os cientistas injetaram um prepa-
rado com GDF-11 em ratos idosos e
os mesmos resultados se repetiram:
o sangue de ratos jovens injetados
em idosos podem ajudar a melhorar
a qualidade de vida, prolongá-la ou
ainda potencializar a recuperação de
doenças, incluindo o Alzheimer.
Aexplicação para esta recuperação
pode ser a capacidade da GDF-11 em
orientar ou direcionar as células-tron-
co a se transformar em células adultas
de uma forma mais direta e objetiva,
sem que percam tempo em se locali-
zar e definir qual o caminho a tomar
em casos de necessidade. Os cientis-
tas são de equipes da Universidade de
Harvard que publicaram os resultados
na “Science”, e da Universidade da
Califórnia, na “Nature Medicine”.
Calma!!! O resultado ainda não
pode ser extrapolado para os humanos,
mas muita gente está ficando animada!
Será que estamos próximos a resolver
esta questão: “...Ah se os jovens sou-
bessem e se os velhos pudessem!”
Comunique-se
Email: consolaro@uol.com.br
OBSERVATÓRIO
Alberto Consolaro é professor
titular da USP - Bauru. Escreve
todas as segundas-feiras no JC.
Autismo e ambien-
te - Os genes são
herdados, mas seu
funcionamento sofre
influências mui-
to fortes do ambiente
como modificações do
metabolismo, drogas,
alimentação, com-
portamento, hábitos e
vícios. A ciência que
estuda os fatores que
influenciam o funcio-
namento dos genes
chama-se Epigenéti-
ca. Na revista JAMA,
cientistas ingleses e
suecos revelam que,
no autismo, os fato-
res epigenéticos são
mais importantes que
os próprios genes a
partir da análise de 2
milhões de pessoas,
incluindo milhares de
gêmeos. Se pensava
que o autismo era
90% genético. Mas
a influência do am-
biente é muito grande
e o estudo ressalta:
o aconselhamento
genético das famílias
é muito importante.
As metas de saúde global da OMS, se cumpridas, podem evitar 37
milhões de mortes. Deve-se reduzir 30% do consumo de cigarros, 10%
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Entrevista para o Jornal da cidade bauru coluna pensar 12-05-14

  • 1. BAURU, segunda-feira, 12 de maio de 2014 15 Ciência no Dia a Dia - Alberto Consolaro Sangue de jovem recupera o idoso! A gora, humanos no país podem participar de pesquisas e re- ceber dinheiro. Interessante: enquanto se restringem as pesquisas em animais, alargam-se as possi- bilidades para que sejam feitas em humanos. O ser humano realmente é quase incompreensível. Os que estudam a mente humana acreditam que a felicidade é feita de momen- tos passageiros e se obtém pratican- do a coerência do discurso do que se fala com o que se pensa! Quanto mais momentos coeren- tes, maior a felicidade. Um exem- plo: por aqui o cidadão exige todos os tipos de direitos trabalhistas, pre- videnciários, impostos baixos, dis- criminação e tudo que uma demo- cracia tem, mas consome produtos chineses feitos com trabalho escra- vo, infantil, trabalhadores com car- ga horária o dobro da nossa e sem direitos trabalhistas. A coerência é moeda muito rara! O próximo passo deve permitir a venda de órgãos ou tecidos do corpo para pesquisas e transplan- tes. Afinal, temos dois rins, a parte doada do fígado recupera rapida- mente, temos 206 ossos, o sangue é fabricado diuturnamente, o leite também: se poderia viver de ven- das de produtos do próprio corpo. Por coerência, já alugamos nosso corpo como força de trabalho, para o sexo, ou ainda enfeitar festas e exposições quando bonitos! Os ma- nequins alugam seus corpos como cabide e vitrine de exposição. No dia a dia, mesmo que res- tringido, se vende disfarçadamente sangue e ossos humanos para serem usados no fabrico de vários produ- tos. Nas cirurgias ósseas é comum se implantar em cavidades frag- mentos de cadáveres humanos e ou bovino junto com o coágulo san- guíneo: uma prática muito comum entre nós. Os tecidos de nosso corpo, ou nossas carnes, são sólidas, mas exis- tem tecidos que são líquidos ou pas- tosos. O sangue é um tecido líquido que circula por dentro das artérias, veias e coração. No sangue temos células vermelhas e brancas fabrica- das em série na medula óssea e joga- das em no fluxo líquido, chamado de plasma. Praticamente sabemos qua- se tudo que tem neste líquido; são íons, lipídeos, aminoácidos e prote- ínas jogadas no sangue por muitos órgãos, em especial o fígado. SANGUE NOVO Pelo perfil dos componentes do sangue é possível saber quase tudo sobre a saúde da pessoa. Pode-se ter mais ou menos uma enzima, mais ou menos uma proteína como os anticor- pos, ou ainda, pode se determinar a quantidade de íons como o cálcio. Se sabe exatamente qual o perfil de cada componente sanguíneo, considerando sua qualidade e quantidade. A compo- sição do sangue é largamente utilizada para avaliar a saúde do paciente. Em ratos idosos os pesquisadores perceberam que ao receber sangue do- ado de ratos jovens havia um retardo e até uma reversão de alguns aspectos do envelhecimento. Dois trabalhos in- dependentes foram publicados e atri- buíram estes efeitos do sangue jovem a uma enzima que identificaram como GDF-11 (Growth Differentiation Fac- tor 11). Mas como conseguiram mos- trar isto? Primeiro pela parabiose, assim chamado o estado em que dois corpos são unidos cirurgicamente e comparti- lham o mesmo sistema circulatório e sangue. Após algum tempo transcorri- do, os animais mais velhos retomaram uma maior capacidade de recuperação neuronal e muscular, além de outras funções. Em um segundo experimen- to os cientistas injetaram um prepa- rado com GDF-11 em ratos idosos e os mesmos resultados se repetiram: o sangue de ratos jovens injetados em idosos podem ajudar a melhorar a qualidade de vida, prolongá-la ou ainda potencializar a recuperação de doenças, incluindo o Alzheimer. Aexplicação para esta recuperação pode ser a capacidade da GDF-11 em orientar ou direcionar as células-tron- co a se transformar em células adultas de uma forma mais direta e objetiva, sem que percam tempo em se locali- zar e definir qual o caminho a tomar em casos de necessidade. Os cientis- tas são de equipes da Universidade de Harvard que publicaram os resultados na “Science”, e da Universidade da Califórnia, na “Nature Medicine”. Calma!!! O resultado ainda não pode ser extrapolado para os humanos, mas muita gente está ficando animada! Será que estamos próximos a resolver esta questão: “...Ah se os jovens sou- bessem e se os velhos pudessem!” Comunique-se Email: consolaro@uol.com.br OBSERVATÓRIO Alberto Consolaro é professor titular da USP - Bauru. Escreve todas as segundas-feiras no JC. Autismo e ambien- te - Os genes são herdados, mas seu funcionamento sofre influências mui- to fortes do ambiente como modificações do metabolismo, drogas, alimentação, com- portamento, hábitos e vícios. A ciência que estuda os fatores que influenciam o funcio- namento dos genes chama-se Epigenéti- ca. Na revista JAMA, cientistas ingleses e suecos revelam que, no autismo, os fato- res epigenéticos são mais importantes que os próprios genes a partir da análise de 2 milhões de pessoas, incluindo milhares de gêmeos. Se pensava que o autismo era 90% genético. Mas a influência do am- biente é muito grande e o estudo ressalta: o aconselhamento genético das famílias é muito importante. As metas de saúde global da OMS, se cumpridas, podem evitar 37 milhões de mortes. Deve-se reduzir 30% do consumo de cigarros, 10% o abuso de álcool, 30% de sal e 10% de sedentários, além de zerar o aumento de diabete e reduzir 25% de hipertensos. Isto fará reduzir as doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças do pulmão. Redução de mortes Sangue de ratos jovens em animais idosos recuperaram capacidades regeneradoras: e no homem, será assim?