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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – ARCOVERDE
ESCOLA CRISTO REI
A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE
HISTÓRIA NOS ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EDUARDA VASCONCELOS GOMES
PESQUEIRA
2015
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – ARCOVERDE
ESCOLA CRISTO REI
A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE
HISTÓRIA NOS ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho de conclusão apresentada a coordenação
de prática da formação, pelo a aluno Eduarda
Vasconcelos Gomes. Sob orientação da professara
Adriana Costa. Como requisito parcial para a
conclusão do curso do Normal Médio.
PESQUEIRA
2015
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
AUTOR (A): Eduarda Vasconcelos Gomes
Parecer do orientador:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Orientador (a) Professor(a): ________________________________________
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
AUTOR (A):Eduarda Vasconcelos Gomes
Parecer da Banca Examinadora:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Orientador (a) Professor(a): ________________________________________
“A verdadeira viagem de descoberta não consiste
em buscar novas paisagens, mas em termos um novo olhar”
Marcel Proust
Dedico este trabalho aos meus pais, aos
meus colegas do 4º Normal Médio” por toda
força e incentivo, as pessoas que
contribuíram de forma direta indireta, para
que o mesmo fosse concretizado.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus e a virgem Maria, pela vida, pela fé, por ter
me dado sabedoria, paciência, para superar todas as dificuldades enfrentadas ao
longo do caminho. Agradeço por iluminar a minha mente a respeito do que fazer e
escrever e está comigo nos momentos mais difícil de fraqueza e por ter me dando
força para chega até o fim nesse trabalho.
Aos meus familiares que, de alguma forma, incentivaram-me na constante
busca pelo conhecimento. Em especial aos meus pais A minha mãe, Claudia
Vasconcelos por ser quem é, por todo amor, amizade, pela parceria e por não desistir
de mim, ao meu pai, Edinaldo Vasconcelos pelo amor, proteção e carinho
principalmente pelo companheirismo, sempre estando ao meu lado quando precisei.
Agradeço ao meu irmão Carlos Eduardo por estar sempre comigo me dando
força e motivos para continua lutando por meus objetivos, quero agradecer por tudo
que eles tem feito por me durante todo esse meu caminho, me ensinando sempre os
valores que sem ele jamais teria me tornando esta pessoa que sou hoje e por me
proporcionar à chance de realizar os meus sonhos.
A minha amiga Cida, por ter acreditado em mim e pelo o incentivo para que
fazer este curso que se tornou tão importante em minha vida.
Aos sobreviventes da turma do Normal médio, agradeço por sempre
acreditarem em mim e estarem comigo em todo o percurso desta trajetória sempre
me apoiando no qual dividimos durante todo esse tempo as dificuldades e os prazeres
da vida ao longo do curso.
A todos os professores que nos ensinaram no decorre do curso, meus
agradecimentos por terem contribuído para novas descobertas e uma formação
acadêmica, sempre com muito apoio e incentivos.
Agradeço as minhas colegas e professores do 2º ano do curso normal médio,
que sempre estiveram ao meu lado me apoiando e acreditando no meu potencial.
Agradeço a todos os meus colegas e professores do curso de Licenciatura em
História, que no decore desse anos sempre mim deram força para que chegasse a
mais uma realização de um sonho.
A orientadora Adriana pela a aceitação do meu projeto e por me permitir
discutir um tema que faz parte da minha formação docente, quero agradecer pela a
paciência, dedicação, incentivo o qual me levou pelo caminho da sabedoria, por
pensamentos mais profundos e aperfeiçoados a cada etapa do trabalho, quero que
saibam que suas orientações foram indispensáveis para que chegassem a este
resultado. Agradeço pelo o profissionalismo e também pela compreensão dos meus
limites, que sempre encontraram uma forma mais simples de auxiliando-me fazendo
com que o caminho ficasse mais fácil e que essas contribuições foram muito
importante para o meu crescimento intelectual e pessoal.
Agradeço a professora Ozani que mesmo não tendo finalizado neste trabalho
foi quem mim mostrou as primeiras orientações, além de ter mostrados caminhos de
aprendizagem e pratica docente que são essenciais na minha vida profissional, quero
também agradecer a Roberta por todos os conselhos e sugestões para melhora cada
vez mais a minha pesquisa, a Celio pela as sugestões ao longo não só da construção
deste trabalho mais ao longo de todo o curso, também a professora Marta que apesar
de ser minha professora no primeiro e no segundo ano, mim ensinou coisas e valores
que foram indispensável para a minha postura como docente e foi uma pessoa muito
importante para que eu conseguisse termina este trabalho, muito obrigada por suas
orientações.
A todos da Escola Cristo Rei que, me ofereceu oportunidade de concretizar o
curso do Normal Médio, as quais contribuíram para a realização este sonho.
Enfim, agradeço a todas as outras pessoas que contribuíram de foram direta
e indireta e por todos os conhecimentos adquiridos nessa etapa da vida, por acreditar
em meu esforço e todos os trabalhos vivenciados até o momento.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
JUSTIFICATIVA 11
OBJETIVO 13
DIAGNOSE DA ESCOA CAMPO 14
METODOLOGIA 15
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 16
REFERENCIAL TEORICO 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
REFERÊNCIAS 25
APÊNDICE 28
ANEXOS 32
10
INTRODUÇÃO
A apropriação do Ensino de História permite ao aluno, portanto cidadão, o
desenvolvimento social, cultural, crítico, científico, tornando esses sujeitos de hoje
ainda crianças futuros homens preparados para enfrentar os meio socioculturais
prontos a assumir suas ambições e responsabilidades como adultos. Para isso faz-se
necessário uma metodologia capaz de promover o educando afirmando o como ser
Sócio Histórico e torna-lo agente de suas práticas.
O Ensino da História faz-se tão importante quanto o Ensino da Língua
Portuguesa da Matemática da Geografia entre outras disciplinas cabe aos professores
buscar possíveis maneiras para trabalhar o ensino, propiciando uma aprendizagem
significativa. Cabe mostrar o real valor da importância do Ensino de História, pois
estudar História não é só vê o que já aconteceu (passado) mais sim mostrar o que
está acontecendo hoje, fruto do ocorrido tempos atrás, e aqueles atos e tomadas de
decisões influenciam no hoje.
Atualmente existem várias metodologias que o professor da disciplina de
História pode usar para torna as aulas mais atraentes, dentro delas podemos destacar
a interdisciplinaridade que uma questão que vem sendo muito discutida em nosso
país, apesar de ser algo já estudado e utilizado há muito tempo em outros continentes.
A aplicação dos métodos que aplicam a interdisciplinaridade para o ensino da História
é uma necessidade que visa facilitar o trabalho do professor e melhorar o desempenho
do aluno.
Este trabalho pretende discutir sobre o ensino de História nas Séries Iniciais,
considerando sua relevância para a formação do indivíduo, bem como o papel do
professor de História na contribuição para a consciência crítica e descoberta de si
como agente de transformação social, com o poder de intervir na sociedade. Ideias
são discutidas, amparando-se em diversos autores, para corroborar a importância do
estudo e ensino de História nas séries iniciais com o uso da interdisciplinaridade.
11
JUSTIFICATIVA
Quando falamos do Ensino de História no Ensino Fundamental, nos referimos
a algo que deveria ser prazeroso, mas que muitas vezes se torna entediante por conta
das metodologias utilizadas pelos docentes, pois na maioria das vezes teimam em
reproduzir os conteúdos como se fossem prontos e acabados, esquecendo-se que a
História é algo que é construído ao longo do tempo e que para a compreensão da
mesma é necessário a contextualização dos fatos históricos pelo professor,
possibilitando assim a discussão e a análise desses fatos pelos alunos. O presente
trabalho aborda o tema, a importância da interdisciplinaridade no ensino de História
nos anos inicias do Ensino Fundamental sendo o interesse pelo o assunto despertado
através das observações realizadas durante os estágios supervisionados na Escola
Professora Maria de Lourdes de Almeida, no 5º ano do ensino fundamental, os quais
despertaram a curiosidade de investigar como estava sendo trabalhada a disciplina e
de que forma ela interferia na vida social do aluno.
Durante as realizações dos Estágios de Observação e Regência na Escola
Campo percebemos que alguns alunos apresentaram dificuldades nas aulas
observadas da disciplina de História, Porém, diante de nossas observações sentimos
que o Ensino estava sendo trabalhando de forma vaga, e que precisava de apoio de
outras ciências para despertar o interesse dos alunos.
Dessa forma queremos afirmar ainda que a interdisciplinaridade por ser um
processo muito recente, ainda não está muito claro para os profissionais da educação
sobre a importância da sua utilização, pois ela faz com que provoque a motivação nos
alunos, para que comecem a se interessar pelos os assuntos expostos.
Diante de todas essas observações chegou à conclusão de se trabalhar com a
disciplina de História utilizando a interdisciplinaridade para que os discentes possam
entender e compreender a importância do ensino de História.
Neste sentido o presente trabalho visa discorrer sobre as contribuições da
disciplina neste processo emancipatório e dignificante que a formação crítica
possibilita ao ser humano através do projeto de intervenção que tem como objetivo
trabalhar o ensino de História de forma interdisciplinar, já que foi detectada está
necessidade nos estágios de observação e havia falta de interação da disciplina
12
integrada nas demais ciências, por este motivo sentimos a necessidade de resgatar e
explorar a História em sala de aula.
13
OBJETIVOS
Geral:
Conhecer o ensino de História, para que os estudantes se reconheçam como
construtores da sua própria História.
Específicos
 Resgatar a História de vida dos alunos do 5º ano;
 Compreender a importância de se estudar História;
 Valorizar a identidade, através da análise da sua origem.
14
Diagnoseda Escola Campo Estágio
A escola municipal professora Maria de Lourdes Lima de Almeida, possui uma
estrutura física de: 20 salas de aula, 01 bibliotecas, 01 diretoria, 01 salas de
professores, 01 laboratórios de informática, 01 secretaria, 01 áreas de lazer, 01 pátios
coberto, 01 pátios descoberto, 01 cantinas, 01 cozinha, 03 banheiros Masculino, 03
banheiros Femininos e 2 banheiros infantis.
A escola e de Médio porte possui 872 educandos distribuídos em 39 turmas,
tendo seu funcionamento durante os três turnos, matutino, vespertino e noturno.
A diretora e a senhora Daniela Bezerra Lopes, tendo como secretaria a senhora
Nara Pollyana Cordeiro da Mota, tendo como coordenadoras pedagógicas do ensino
fundamental, Edivaneide Venâncio e Kátia Feitosa, e coordenadora pedagógica do
ensino Infantil Verônica Souza, possui um total de 40 professores, 04 administrativos
Educacionais, 06 auxiliares de Serviços Gerais e 4 Merendeiras.
A instituição oferecer 05 tipos de modalidade de ensino, nas quais são:
Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Educação de Jovens
e Adultos, Ciclos de Aprendizagem e Creche, possuiu uma gestão democrática e tem
como pedagogia adotada os ciclos de Aprendizagem.
A escola Maria de Lurdes tem como missão educar para a vida com o
compromisso de forma cidadãos críticos e reflexivos, no qual possui alguns
problemas, tendo como o seu principal, a ausência da família na escola. A escola
busca realizar ações para minimizar os problemas detectados, através de Reuniões
com os Pais e Mestres e Plantões Pedagógicos.
O funcionamento da biblioteca, ocorre durante os horários das aulas, sendo
aberta também para a comunidade, tendo como atividade de incentivo de leitura os
empréstimos de livros, com premiação para o mais assíduo leitor e projetos de leituras
que ocorrem junto com parcerias dos professores.
15
METODOLOGIA
O estudo foi realizado na cidade de Pesqueira que é um município brasileiro
do estado de Pernambuco. Sua localização é na Mesorregião do Agreste
Pernambucano.
Esta pesquisa caracteriza-se como estudo de campo, a qual foi realizada por
uma abordagem de observação participação na sala de aula do 5º ano do ensino
Fundamental na Escola Professora Maria de Lourdes de Almeida, possuir uma
investigação bibliográfica que fundamentou de forma cientifica o projeto.
16
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
1º dia
Música de relaxamento a aula iniciou com uma música para que os alunos
ficassem tranquilos pois eles saíram da escola Maria de Lurdes para o Cristo Rei.
Dinâmica do quem sou, no qual foram feitas as seguintes perguntas aos alunos como:
Quem são vocês?
Qual a sua história?
Após estás perguntas foi realizado um trabalho em dupla, no qual cada aluno
desenhou o seu colega em uma folha de papel trinta quilos.
Com os desenhos do corpo de cada discente pronto, ocorreram um trabalho
individual, no qual cada um colou imagens, figuras retiradas de jornais ou revistas que
represente momentos da sua história de vida, dentro do seu contorno que foi realizado
na atividade anterior.
Foram colocados um varal para que cada aluno pudesse expor a sua criação,
iniciando assim uma roda de conversas para que eles conta- se a sua história e
explicar-se o porquê das escolhas das imagines e como se sentiram ao realizar este
momento no qual resgataram a sua própria História.
Vídeo sobre a importância da história, foi exibido o vídeo no qual retratou todos
os aspectos que a disciplina possui e como ela se relaciona com a vida e a história
dos seres humanos, após o vídeo foi aberto um momento para os alunos colocarem
a sua opinião sobre o que entenderam e o que eles acham de estudarem história.
Música Família dos Tintas no qual ocorreu uma análise da mesma, onde os
alunos ouviram e acompanharam com a letra impressa, em seguida todos cantaram
juntos e ilustram em folha oficio o que entenderam da música e depois exporão para
os colegas a sua interpretação.
Em seguida ocorreu as orientações sobre a pesquisa que eles deverão fazer
sobre a sua vida, para a montagem da arvore genealógica da aula do dia seguinte.
Dinâmica do Balão no qual eles estourarão o do colega e tinha o maior cuidado
para que o seu não fosse estourado mais todas as bexiga foram estouradas e
descontraiu a turma.
17
Entrega de cartões com a seguinte frase “É importante conhecermos nosso
passado, para evitarmos cometer o mesmo erro no presente e futuro”.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será através das atividades realizadas onde o aluno terá a
oportunidade de mostrar seu aprendizado, sobre o resgate da sua História.
18
2º DIA
Dinâmica do casar ao tesouro, onde foi colocando em vários lugares uma carta
que tinha a origem do nome de cada aluno. Em seguida depois foi feita uma grande
roda para que eles falem o que encontraram e de quem eles acham que é? e por que?
Roda de conversa, onde alunos relatarão o que descobriram sobre a sua vida com a
pesquisa que eles fizeram com seus familiares.
Confecção da árvore genealógica de cada aluno, no qual eles colocaram o
nome de cada membro da sua família.
Apresentarão da mesma para seus colegas destacando a sua origem.
Construção de um gráfico com os dados coletados na turma com os indicadores
de: A quantidade de irmãos e de irmãs que a turma possuía e a idade da turma e a
interpretação do mesmo.
Mapeamento da localidade de origem do estudante, os alunos realizaram uma
busca nos mapas do Brasil, de Pernambuco e de Pesqueira a sua localidade de
origem e da sua atualidade
Culminância foi o momento muito especial para fechamos de forma divertidas
e prazerosa tudo o que foi vivenciados durante os dois dias.
AVALIAÇÃO
Avaliação aconteceu de forma processual e formativa, onde os alunos foram
avaliados através da observação e participação das atividades propostas no projeto.
19
ReferencialTeórico
O ensino de História nas séries iniciais do Ensino Fundamental tem passado
por uma grande transformação, isso aconteceu a partir do momento em que ela foi
desvinculada da Geografia, tornando-se uma disciplina especifica, com características
próprias.
Ao longo de todo o processo histórico percebemos que a disciplina sofreu
várias transformações desde do seu surgimento enquanto ciência, que ocorreu no
século XIX, o qual favoreceu a sua regulamentação como disciplina escolar.
Na década de 30 durante o governo militar o ensino de história sofreu um
grande golpe, pois ela deixou de existir para se unir a geografia tornando assim o
surgimento dos estudos sociais.
A perda do espaço da história como disciplina escolar foi muito expressiva,
pois os Estudos Sociaisdeixaram o caráter experimental e foram se constituindo como
disciplina para o ensino primário e, conforme a Lei nº 5.692 de 1971, tornou-se
obrigatória para todo o 1º Grau. Nesse sentido a disciplina de história não avançou na
discussão de questões específicas de sua prática pedagógica e nem mesmo em seus
objetivos de ensino, pois
A preocupação do ensino de estudos sociais não é refletir sobre a
história construída pelos homens, mas, localizar e interpretar fatos, utilizando
instrumental das ciências sociais em geral e não da história especificamente
(FONSECA, 2006, p.23).
A partir de fins da década de 1970, mesmo com a repressão dos governos
militares, e mantendo-se com efervescência na década de 1980 e seguintes, o ensino
de história, assim como outras temáticas relacionadas à educação, tornaram-se mais
intensas. Esse período foi marcado pela organização de movimentos populares, por
reivindicações pela redemocratização do país. Os professores de história começaram
a se organiza em busca da qualificação da disciplina e de seus profissionais. Este
contexto pode ser considerado como elementar para o ensino de história, pois
Nos anos 80 vivenciamos uma realidade contraditória e rica. De um
lado, um amplo debate, troca de experiências, um movimento de repensar as
problemáticas das várias áreas. De outro, a permanência de uma legislação
elaborada em plena ditadura (FONSECA, 2006, p.25).
Nesse momento, a historiografia influenciada pelas reflexões da Nova História
francesa e História Social inglesa impulsionavam discussões a respeito da disciplina
20
de história em diversos países e podendo ser relatadas experiências de reorganização
conceitual e curriculares na França, Portugal, Espanha e Inglaterra. No Brasil, o
assunto se disseminou nas universidades que ofereciam licenciatura em história, nas
secretarias de educação, especialmente São Paulo e Minas Gerais que formalizaram
novas propostas de ensino e novos caminhos metodológicos para a área, além de
associações de profissionais como a Associação Nacional de História (ANPUH),
fundada em 1961.
No século XX, surgiu a escola dos Annales que iniciaram um novo olha para a
forma de estudar e ensinar história, com o processo de separação da Geografia temos
mais uma evolução que resulta no modelo de ensino que temos hoje e a
interdisciplinaridade veio para dar um suporte aos professores a pensar de ser ainda
pouco conhecida e utilizadas pelos os docentes. Além de busca integrar-se em outras
áreas específicas, a interdisciplinaridade tem o propósito de promover uma interação
entre o aluno, professor e o cotidiano, pois os dias de hoje podemos considerar as
ciências naturais como umas das mais diversas em função de seus vários campos de
trabalho.
O trabalho interdisciplinar propicia também a implantação das possibilidades de se
desenvolver os conteúdos do planejamento, uma vez que se pode ir além da sua
forma conceitual e se articular diferentes áreas do conhecimento. Este conhecimento
precisa ser construído a partir da ideia de integração, de se buscar trabalhar o todo
precisa ser estabelecido um trabalho de parceria entre as diferentes áreas do
conhecimento. Observa-se que segundo Luck:
A interdisciplinaridade no campo da ciência corresponde à
necessidade de superar a visão fragmentada de produção do conhecimento,
como também de articular e produzir coerência entre os múltiplos fragmentos
que estão postos no acervo de conhecimentos da humanidade. Trata-se de
um esforço no sentido de promover a elaboração de síntese que
desenvolvam a continua recomposição da unidade as múltiplas
representações da realidade. (LUCK, 1995, p.59)
Desta forma, percebe-se que o objetivo da interdisciplinaridade se relaciona
com a superação da visão restrita de mundo, buscando-se compreender a realidade,
e a partir dessa compreensão, construir um conhecimento dinâmico e significativo
para o educando, bem como para o educador, ou seja ela é um elo entre o
entendimento das disciplinas nas suas mais variadas áreas. Sendo importante, pois,
abrangem temáticas e conteúdos permitindo dessa forma recursos inovadores e
dinâmicos, onde as aprendizagens são ampliadas.
21
O exercício interdisciplinar vem sendo considerado uma integração de conteúdos
entre disciplinas do currículo escolar, sem grande alcance e sem resultados
convincentes segundos os PCNS:
A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém
sua individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das
múltiplas causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas
as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos,
comunicação e negociação de significados e registro sistemático dos
resultados. (BRASIL, 1999, p.89).
Segundo Fazenda (2002), “o pensar interdisciplinar parte da premissa de que
nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o diálogo com
outras formas de conhecimento, deixando-se interpenetrar por elas (pág07)”. Assim,
por exemplo, aceita o conhecimento do senso comum como válido, pois através do
cotidiano que damos sentido a nossas vidas. Ampliado através do cotidiano com
conhecimento cientifico, tende a uma dimensão maior, a uma dimensão ainda que
utópica capaz de permitir o enriquecimento da nossa relação com o outro e com o
mundo.
De modo geral, a interdisciplinaridade, esforça os professores em
integrar os conteúdos da história com os da geografia, os de química com os
de biologia, ou mais do que isso, em integrar com certo entusiasmo no início
do empreendimento, os programas de todas as disciplinas e atividades que
compõem o currículo de determinado nível de ensino, constatando, porém,
que, nessa perspectiva não conseguem avançar muito mais
(BOCHNIAK,1998, p.21).
A interdisciplinaridade é uma temática que é compreendida como uma forma
de trabalhar em sala de aula, no qual se propõe um tema com abordagens em
diferentes disciplinas. É compreender, entender as partes de ligação entre as
diferentes áreas de conhecimento, unindo-se para transpor algo inovador, abrir
sabedorias, resgatar possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado. É a busca
constante de investigação, na tentativa de superação do saber.
Quando tratamos da disciplina de História nas series iniciais, percebemos que
a criança não entende o sentido de história em seu contexto de temporalidade, nesta
perspectiva o ensino de História, deve buscar envolver as crianças num sentido de
valorização de sua própria história, alicerçando-se assim, para a aquisição de história
local e do mundo. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), “um dos
objetivos mais relevantes quanto ao ensino de História relaciona-se à questão da
identidade(pág.03)”. É de grande importância que os estudos de História estejam
constantemente pautados na construção da noção de identidade, através do
22
estabelecimento de relações entre identidades individuais e sociais. O ensino de
História deve permitir que os alunos se compreendam a partir de suas próprias
representações, da época em que vivem, inseridos num grupo, e, ao mesmo tempo
resgatem a diversidade e pratiquem uma análise crítica de uma memória que é
transmitida.
Como já citado anteriormente O estudo de História nas Series Iniciais deve
partir da própria história de vida do aluno, avançando para o estudo da história local
que deve ser apresentada como algo, vivo, vibrante, capaz de despertar paixão e
colaborar para a compreensão do mundo. Ressalta-se a importância dos PCNs de
História para o Ensino Fundamental, estes elucidam que o papel do ensino de História
está vinculado à produção da identidade e que:
A opção de se introduzir o ensino de História desde os primeiros
ciclos do ensino fundamental explicita uma necessidade presente na
sociedade brasileira e acompanha o movimento existente em algumas
propostas curriculares elaboradas pelos estados. (...) A demanda pela
História deve ser entendida como uma questão da sociedade brasileira, ao
conquistar a cidadania, assume seu direito de lugar e voz, e busca no
conhecimento de sua História o espaço de construção de sua identidade.
(BRASIL, 1997, p.4-5)
Neste sentido, o papel do professor é preparar-se para que esta construção da
identidade seja estimulada, para que a História enquanto veículo de identidade e de
memória jamais seja tido como decorativos e desestimulantes.
De acordo com Fonseca:
A proposta de metodologia de Ensino de História que valoriza a
problematização, a análise crítica da realidade, concebe alunos e professores
como sujeitos que produzem história e conhecimento em sala de aula. Logo,
são pessoas, sujeitos históricos, que cotidianamente atuam, transformam,
lutam e resistem nos diversos espaços de vivências: em casa, no trabalho,
na escola, ... Essa concepção de ensino e aprendizagem facilita a revisão do
conceito de cidadania abstrata, pois ela nem é apenas herdada via
nacionalidade, nem liga-se a um único caminho de transformação política. Ao
contrário de restringir a condição de cidadão a de mero trabalhador e
consumidor, a cidadania possui um caráter humano e construtivo, em
condições concretas de existência. (FONSECA 1997, p. 18)
Diante das palavras da autora podemos identificar que o ensino de História nas Séries
Iniciais deve ter esse caráter transformador, despertando o aluno para a condição de
sujeitos que fazem História ao longo do tempo e dos espaços. A construção de novas
formas de intervenção no ato de fazer história precisa perceber a escola como uma
23
instituição social plural, que se educa para a vida e para a cidadania, e que, portanto,
Fonseca relata que:
Nesse contexto sociocultural e educacional processa-se de forma
intensa o debate acerca dos paradigmas, das relações entre os padrões e
níveis de conhecimento, das concepções de educação e da escola, o que
evidencia a necessidade de repensar as práticas pedagógicas dos
professores no interior dos diferentes espaços educativos. Isso não é
novidade. Entretanto, há sim algo novo nessa discussão: a abordagem das
formas e relações entre conhecimentos e metodologias. A meu ver, é aí que
ganha força a ideia da inter e da transdisciplinaridade. (FONSECA,2008, p.
101):
Colaborando como pensamento de Fonseca, Kochhann (2007) destaca que a
interdisciplinaridade na sala de aula, “[...] é a possibilidade de elaboração de ideias
harmonicamente equilibradas com as diversas áreas do conhecimento num processo
de pensamento dialético alicerçada na alteridade. (pág.70)”.
Neste sentido, o ensino de História passa por uma mudança necessária e que
nas palavras de Wanderley (2002) “o processo de ensino e aprendizagem produz um
conhecimento histórico escolar(pág.26)”. O saber histórico escolar deve ser apontado
como alicerce para o desenvolvimento de habilidades e competências relevantes para
o conhecimento. Cabe ao professor identificar os elementos que a fundamentam.
Segundo os PCNs
O saber histórico escolar, na sua relação com o saber histórico,
compreende de modo amplo, a delimitação de três conceitos fundamentais:
o fato histórico, de sujeito histórico e de tempo histórico. Os contornos e as
definições que são dadas a estes três conceitos orientam a concepção
histórica, envolvida no ensino da disciplina. Assim, é importante que o
professor distinga algumas dessas possíveis conceituações. (BRASIL, 1997,
p. 35-36)
Nesta perspectiva, o ensino de História deve promover a reflexão do aluno além
de motivá-los a conhecer a história do mundo e do povo do qual fazem parte.
Cabe ao professor promover situações para que o aluno critique e compreenda
o estudo da disciplina como fator necessário para sua formação enquanto indivíduo.
Desse modo, Terra e Freitas abordam que os professores de História:
Provocam reflexões sobre como o presente mantém relações com
outros tempos, inserindo-se em uma extensão temporal, que inclui o passado,
o presente e o futuro; ajuda analisar os limites e as possibilidades das ações
de pessoas, grupos e classes no sentindo de transformar realidades ou
consolidá-las; colabora para expor relações entre acontecimentos que
ocorrem em diferentes tempos e localidades; auxilia a entender o que há de
comum ou de diferente no ponto de vista, nas culturas, nas formas de ver o
24
mundo e nos interesses de grupos, classes ou envolvimento político; enfim,
são questões mais comprometidas em formar pessoas para analisar,
enfrentar e agir no mundo. (TERRA, FREITAS 2004, p.7)
Nesta perspectiva, o ensino de História nas Séries Iniciais torna-se relevante,
já que as relações entre tempo e espaço também dependem da ação do homem em
seu meio. Fazendo com que a História seja percebida na construção das identidades
sociais.
25
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa foi direcionada ao uso da interdisciplinaridade no Ensino de
História, com foco no resgate da identidade dos alunos do 5º ano da escola
Professora Maria de Lourdes de Almeida, o qual percebe-se que a História não está
relacionada apenas ao estudo do passado distante da realidade dos estudantes, mas
está vincula ao presente, assim como a História de vida de cada indevido, visto que,
essa disciplina possibilita uma análise da vida pessoal para que o docente se sinta
construtor da sua História, partido do conhecimento da sua origem para o
entendimento da sociedade, fazendo com que tornem cidadãos críticos e preparados
para a vida.
O estudo apresentado foi elaborado por pesquisas, as quais foram realizadas
através de coletas de dados, visitação a campo, Para tanto, realizamos um
questionário, para compreender a importância que a disciplina tem na vida dos alunos,
assim como a realização de uma interversão no problema detectado.
O trabalho foi prazeroso de realizar à medida que cada atividade era realizadas
se descobriram um pouquinho da trajetória de vida de cada um dos alunos, detalhes
que muitos nem conhecia, como por exemplo os nomes dos avós maternos ou
paternos, a origem do nome de cada um quem o escolheu, foi um momento de muitas
descobertas que deixaram os docentes encantados em poder trabalhar a sua história
de vida dentro da disciplina que e considerado pela a maioria com chata e sem
importância para sua vida e que desses dois dias de projeto foi indispensável para
eles construísse um novo olhar sobre a o que realmente e a disciplina de História.
Conclui-se que alcançamos os objetivos almejados visto que, a finalidade de
mostrar o estuda da disciplina de História por meio da identidade do aluno, foi
realizada de fora eficaz, respondendo a todas as expectativas desejadas, além de
trabalhar a interação de outras ciências o que tornou o desenvolvimento do projeto
mais proveitoso e produtivo.
Todas as fontes usadas nas pesquisas foram de suma importância, desde das
observações na escola campo que fizeram parte da primeira etapa para descobrir o
problema a ser trabalhado. Assim como, também as pesquisas realizadas na internet,
livros e artigos que falam da importância do em ensino de História nos anos iniciais e
26
do uso da interdisciplinaridade como uma metodologia para torna este ensino mais
atrativos para os alunos.
Diante de tudo o que foi visto e vivenciado na execução do projeto de
interversão, recomenda- se que a escola e os docentes continuei com a proposta de
se trabalhar de forma interdisciplinar não só na disciplina de História mais que se
amplie para o resto das demais ciências, assim como trabalhar o resgate da História
de vida dos alunos antes de trabalhar de forma mais ampla os conteúdos da disciplina,
utilizando uma metodologia que desperte o interesse dos discentes e aproximar os
conteúdos da realidades da turma para que os resultados sejam positivos.
27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: interdisciplinaridade na escola.
2 Edição. Editora Loyola. Soa Paulo, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & Ensino de História. Belo Horizonte:
Autêntica,1998.
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. Campinas: Papirus,
1993.
FAZENDA, Ivani. A Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola,
1993.
KOCHHANN, Andréa. Por uma pedagogia psicanalítica: as vicissitudes na
formação de professores. Dissertação de mestrado em Educação com área de
concentração em Psicanálise. Goiânia: 2007. 228 p.
LÜCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos.
Petrópolis: Vozes, 1995.
TERRA, Antonia e FREITAS, Denise. Referencial Curricular de História da
Fundação Bradesco. Págs. 2-12. São Paulo. Dez/2004.
WANDERLEY, Sonia. Repensando o ensino de história, produzindo
Conhecimento. Caderno de graduação Ensino e Formação de professores na
perspectiva das licenciaturas em ciências humanas, Rio de Janeiro,2002.
28
LISTA DE APÊNDICES
APÊNDICE A
Questionário para a entrevista
1 você gosta de estuda a Disciplina de História?
( ) sim
( ) Não
2. Para que serve a disciplina de História?
3. E possível estuda sua própria História na disciplina? por que?
4 De que fora você avalia a importância da disciplina de História na sua vida?
( ) ótimo
( ) boa
( ) ruim
29
APÊNDICE B
Resultado da Entrevista
A presente entrevista foi realizada no dia 15 de outubro de 2015 com 18 alunos
do quinto ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professora Maria de
Lurdes da Cidade De Pesqueira. Os alunos entrevistados estão entre este uma faixa
etária de 10 as 13 anos de idade, sendo 55% do gênero masculino e 45 do gênero
feminino.
A entrevista foi estruturada por meio de um questionário composto por 4
questões, sendo 02 de caráter aberto e 02 de caráter fechado.
Na primeira pergunta os alunos foram indagados se gostam ou não de estudar
a disciplina de História, diante de tal indagação, 50% dos estudantes afirmaram
gostar, já os outros 50% afirmaram não gostam desta disciplina, o que representa um
alto nível de rejeição desta matéria por parte dos estudantes, como demonstra o
gráfico a seguir:
Gráfico 1: Gosto pelo estudo de História
16%
56%
ÓTIMO
BOM
30
A segunda questão buscou saber dos alunos para que serve a disciplina de
História a maioria disse que o seu estudo era voltado apenas para o estudo do
passado, o que não era tão bem visto pelos alunos, assumindo uma característica um
tanto enfadonha, houve ainda respostas relacionadas sobre a possibilidade de
conhecimento da história do Brasil e ainda que estudar essa disciplina servia apenas
para poder prosseguir para o ano letivo seguinte, ou seja, estudar apenas para passar
nas provas.
Na pergunta de número três foi: E possível estuda sua própria História na disciplina?
por que? Muitos dos alunos disseram que sim e outros alegaram que não, no entanto
esta prática não era desenvolvida no ambiente escolar, uma vez que o ensino de
história era voltado para o estudo do passado e da história do país. Entre os que
disseram que não podemos destacar a seguinte frese:
“Não por que só usamos o livro e nele só tem história de países e do Brasil”
Entre os que disseram sim podemos ressaltar a seguinte fala;
“Sim. Mais não estudamos nossa história, só a história do Brasil e dos antigos”
Na última pergunta os alunos foram solicitados a avaliar a importância da
disciplina de História na sua vida, 16% disseram ser ótima, 56% disse ser boa, já 28%
afirmaram que era ruim como melhor podemos observar no gráfico a seguir:
Gráfico 2: Avaliação da disciplina de História
16%
56%
28%
ÓTIMO
BOM
RUIM
31
Com base nesta entrevista podemos perceber que o ensino da disciplina de
História nas séries iniciais do Ensino Fundamental precisar ser reestruturado, uma vez
que o mesmo, para os alunos, não apresentam uma relevância significativa para a
sua formação, limitando-se apenas ao estudo do passado, configurando-se, desta
forma, como algo que não desperta a atenção dos alunos. É como se o ensino de
história fosse algo enfadonho, que não possui significado prático para o estudante,
que não se sente portanto, motivado, impulsionado a estudar tal disciplina.
Diante desta realidade, é urgente tornar o ensino de História algo mais
prazeroso para os estudantes, não limitando-o apenas ao estudo do passado, mas
sim relacionando-o com o cotidiano, com o presente, demonstrando para os alunos
que tal disciplina não é apenas constituída de assuntos teóricos que não se relacionam
com o cotidiano.
Faz-se necessário revelar aos alunos uma História significativa, uma História
prática, uma História de um tempo presente que pode ser discutida, contestada e
reescrita conforme as indagações e fontes do presente.
Mesmo para o ensino fundamental, onde os alunos ainda são mais novos é possível
a prática de um ensino inovador, que só será possível mediante o empenho do
professor, que precisa romper anteriormente com a sua prática tradicionalista de
ensino.
32
ANEXOS
1º dia
33
2º dia
34
35

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  • 2. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – ARCOVERDE ESCOLA CRISTO REI A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL Trabalho de conclusão apresentada a coordenação de prática da formação, pelo a aluno Eduarda Vasconcelos Gomes. Sob orientação da professara Adriana Costa. Como requisito parcial para a conclusão do curso do Normal Médio. PESQUEIRA 2015
  • 3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AUTOR (A): Eduarda Vasconcelos Gomes Parecer do orientador: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Orientador (a) Professor(a): ________________________________________
  • 4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AUTOR (A):Eduarda Vasconcelos Gomes Parecer da Banca Examinadora: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Orientador (a) Professor(a): ________________________________________
  • 5. “A verdadeira viagem de descoberta não consiste em buscar novas paisagens, mas em termos um novo olhar” Marcel Proust
  • 6. Dedico este trabalho aos meus pais, aos meus colegas do 4º Normal Médio” por toda força e incentivo, as pessoas que contribuíram de forma direta indireta, para que o mesmo fosse concretizado.
  • 7. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus e a virgem Maria, pela vida, pela fé, por ter me dado sabedoria, paciência, para superar todas as dificuldades enfrentadas ao longo do caminho. Agradeço por iluminar a minha mente a respeito do que fazer e escrever e está comigo nos momentos mais difícil de fraqueza e por ter me dando força para chega até o fim nesse trabalho. Aos meus familiares que, de alguma forma, incentivaram-me na constante busca pelo conhecimento. Em especial aos meus pais A minha mãe, Claudia Vasconcelos por ser quem é, por todo amor, amizade, pela parceria e por não desistir de mim, ao meu pai, Edinaldo Vasconcelos pelo amor, proteção e carinho principalmente pelo companheirismo, sempre estando ao meu lado quando precisei. Agradeço ao meu irmão Carlos Eduardo por estar sempre comigo me dando força e motivos para continua lutando por meus objetivos, quero agradecer por tudo que eles tem feito por me durante todo esse meu caminho, me ensinando sempre os valores que sem ele jamais teria me tornando esta pessoa que sou hoje e por me proporcionar à chance de realizar os meus sonhos. A minha amiga Cida, por ter acreditado em mim e pelo o incentivo para que fazer este curso que se tornou tão importante em minha vida. Aos sobreviventes da turma do Normal médio, agradeço por sempre acreditarem em mim e estarem comigo em todo o percurso desta trajetória sempre me apoiando no qual dividimos durante todo esse tempo as dificuldades e os prazeres da vida ao longo do curso. A todos os professores que nos ensinaram no decorre do curso, meus agradecimentos por terem contribuído para novas descobertas e uma formação acadêmica, sempre com muito apoio e incentivos. Agradeço as minhas colegas e professores do 2º ano do curso normal médio, que sempre estiveram ao meu lado me apoiando e acreditando no meu potencial. Agradeço a todos os meus colegas e professores do curso de Licenciatura em História, que no decore desse anos sempre mim deram força para que chegasse a mais uma realização de um sonho. A orientadora Adriana pela a aceitação do meu projeto e por me permitir discutir um tema que faz parte da minha formação docente, quero agradecer pela a
  • 8. paciência, dedicação, incentivo o qual me levou pelo caminho da sabedoria, por pensamentos mais profundos e aperfeiçoados a cada etapa do trabalho, quero que saibam que suas orientações foram indispensáveis para que chegassem a este resultado. Agradeço pelo o profissionalismo e também pela compreensão dos meus limites, que sempre encontraram uma forma mais simples de auxiliando-me fazendo com que o caminho ficasse mais fácil e que essas contribuições foram muito importante para o meu crescimento intelectual e pessoal. Agradeço a professora Ozani que mesmo não tendo finalizado neste trabalho foi quem mim mostrou as primeiras orientações, além de ter mostrados caminhos de aprendizagem e pratica docente que são essenciais na minha vida profissional, quero também agradecer a Roberta por todos os conselhos e sugestões para melhora cada vez mais a minha pesquisa, a Celio pela as sugestões ao longo não só da construção deste trabalho mais ao longo de todo o curso, também a professora Marta que apesar de ser minha professora no primeiro e no segundo ano, mim ensinou coisas e valores que foram indispensável para a minha postura como docente e foi uma pessoa muito importante para que eu conseguisse termina este trabalho, muito obrigada por suas orientações. A todos da Escola Cristo Rei que, me ofereceu oportunidade de concretizar o curso do Normal Médio, as quais contribuíram para a realização este sonho. Enfim, agradeço a todas as outras pessoas que contribuíram de foram direta e indireta e por todos os conhecimentos adquiridos nessa etapa da vida, por acreditar em meu esforço e todos os trabalhos vivenciados até o momento.
  • 9. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 10 JUSTIFICATIVA 11 OBJETIVO 13 DIAGNOSE DA ESCOA CAMPO 14 METODOLOGIA 15 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 16 REFERENCIAL TEORICO 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 REFERÊNCIAS 25 APÊNDICE 28 ANEXOS 32
  • 10. 10 INTRODUÇÃO A apropriação do Ensino de História permite ao aluno, portanto cidadão, o desenvolvimento social, cultural, crítico, científico, tornando esses sujeitos de hoje ainda crianças futuros homens preparados para enfrentar os meio socioculturais prontos a assumir suas ambições e responsabilidades como adultos. Para isso faz-se necessário uma metodologia capaz de promover o educando afirmando o como ser Sócio Histórico e torna-lo agente de suas práticas. O Ensino da História faz-se tão importante quanto o Ensino da Língua Portuguesa da Matemática da Geografia entre outras disciplinas cabe aos professores buscar possíveis maneiras para trabalhar o ensino, propiciando uma aprendizagem significativa. Cabe mostrar o real valor da importância do Ensino de História, pois estudar História não é só vê o que já aconteceu (passado) mais sim mostrar o que está acontecendo hoje, fruto do ocorrido tempos atrás, e aqueles atos e tomadas de decisões influenciam no hoje. Atualmente existem várias metodologias que o professor da disciplina de História pode usar para torna as aulas mais atraentes, dentro delas podemos destacar a interdisciplinaridade que uma questão que vem sendo muito discutida em nosso país, apesar de ser algo já estudado e utilizado há muito tempo em outros continentes. A aplicação dos métodos que aplicam a interdisciplinaridade para o ensino da História é uma necessidade que visa facilitar o trabalho do professor e melhorar o desempenho do aluno. Este trabalho pretende discutir sobre o ensino de História nas Séries Iniciais, considerando sua relevância para a formação do indivíduo, bem como o papel do professor de História na contribuição para a consciência crítica e descoberta de si como agente de transformação social, com o poder de intervir na sociedade. Ideias são discutidas, amparando-se em diversos autores, para corroborar a importância do estudo e ensino de História nas séries iniciais com o uso da interdisciplinaridade.
  • 11. 11 JUSTIFICATIVA Quando falamos do Ensino de História no Ensino Fundamental, nos referimos a algo que deveria ser prazeroso, mas que muitas vezes se torna entediante por conta das metodologias utilizadas pelos docentes, pois na maioria das vezes teimam em reproduzir os conteúdos como se fossem prontos e acabados, esquecendo-se que a História é algo que é construído ao longo do tempo e que para a compreensão da mesma é necessário a contextualização dos fatos históricos pelo professor, possibilitando assim a discussão e a análise desses fatos pelos alunos. O presente trabalho aborda o tema, a importância da interdisciplinaridade no ensino de História nos anos inicias do Ensino Fundamental sendo o interesse pelo o assunto despertado através das observações realizadas durante os estágios supervisionados na Escola Professora Maria de Lourdes de Almeida, no 5º ano do ensino fundamental, os quais despertaram a curiosidade de investigar como estava sendo trabalhada a disciplina e de que forma ela interferia na vida social do aluno. Durante as realizações dos Estágios de Observação e Regência na Escola Campo percebemos que alguns alunos apresentaram dificuldades nas aulas observadas da disciplina de História, Porém, diante de nossas observações sentimos que o Ensino estava sendo trabalhando de forma vaga, e que precisava de apoio de outras ciências para despertar o interesse dos alunos. Dessa forma queremos afirmar ainda que a interdisciplinaridade por ser um processo muito recente, ainda não está muito claro para os profissionais da educação sobre a importância da sua utilização, pois ela faz com que provoque a motivação nos alunos, para que comecem a se interessar pelos os assuntos expostos. Diante de todas essas observações chegou à conclusão de se trabalhar com a disciplina de História utilizando a interdisciplinaridade para que os discentes possam entender e compreender a importância do ensino de História. Neste sentido o presente trabalho visa discorrer sobre as contribuições da disciplina neste processo emancipatório e dignificante que a formação crítica possibilita ao ser humano através do projeto de intervenção que tem como objetivo trabalhar o ensino de História de forma interdisciplinar, já que foi detectada está necessidade nos estágios de observação e havia falta de interação da disciplina
  • 12. 12 integrada nas demais ciências, por este motivo sentimos a necessidade de resgatar e explorar a História em sala de aula.
  • 13. 13 OBJETIVOS Geral: Conhecer o ensino de História, para que os estudantes se reconheçam como construtores da sua própria História. Específicos  Resgatar a História de vida dos alunos do 5º ano;  Compreender a importância de se estudar História;  Valorizar a identidade, através da análise da sua origem.
  • 14. 14 Diagnoseda Escola Campo Estágio A escola municipal professora Maria de Lourdes Lima de Almeida, possui uma estrutura física de: 20 salas de aula, 01 bibliotecas, 01 diretoria, 01 salas de professores, 01 laboratórios de informática, 01 secretaria, 01 áreas de lazer, 01 pátios coberto, 01 pátios descoberto, 01 cantinas, 01 cozinha, 03 banheiros Masculino, 03 banheiros Femininos e 2 banheiros infantis. A escola e de Médio porte possui 872 educandos distribuídos em 39 turmas, tendo seu funcionamento durante os três turnos, matutino, vespertino e noturno. A diretora e a senhora Daniela Bezerra Lopes, tendo como secretaria a senhora Nara Pollyana Cordeiro da Mota, tendo como coordenadoras pedagógicas do ensino fundamental, Edivaneide Venâncio e Kátia Feitosa, e coordenadora pedagógica do ensino Infantil Verônica Souza, possui um total de 40 professores, 04 administrativos Educacionais, 06 auxiliares de Serviços Gerais e 4 Merendeiras. A instituição oferecer 05 tipos de modalidade de ensino, nas quais são: Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Educação de Jovens e Adultos, Ciclos de Aprendizagem e Creche, possuiu uma gestão democrática e tem como pedagogia adotada os ciclos de Aprendizagem. A escola Maria de Lurdes tem como missão educar para a vida com o compromisso de forma cidadãos críticos e reflexivos, no qual possui alguns problemas, tendo como o seu principal, a ausência da família na escola. A escola busca realizar ações para minimizar os problemas detectados, através de Reuniões com os Pais e Mestres e Plantões Pedagógicos. O funcionamento da biblioteca, ocorre durante os horários das aulas, sendo aberta também para a comunidade, tendo como atividade de incentivo de leitura os empréstimos de livros, com premiação para o mais assíduo leitor e projetos de leituras que ocorrem junto com parcerias dos professores.
  • 15. 15 METODOLOGIA O estudo foi realizado na cidade de Pesqueira que é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Sua localização é na Mesorregião do Agreste Pernambucano. Esta pesquisa caracteriza-se como estudo de campo, a qual foi realizada por uma abordagem de observação participação na sala de aula do 5º ano do ensino Fundamental na Escola Professora Maria de Lourdes de Almeida, possuir uma investigação bibliográfica que fundamentou de forma cientifica o projeto.
  • 16. 16 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 1º dia Música de relaxamento a aula iniciou com uma música para que os alunos ficassem tranquilos pois eles saíram da escola Maria de Lurdes para o Cristo Rei. Dinâmica do quem sou, no qual foram feitas as seguintes perguntas aos alunos como: Quem são vocês? Qual a sua história? Após estás perguntas foi realizado um trabalho em dupla, no qual cada aluno desenhou o seu colega em uma folha de papel trinta quilos. Com os desenhos do corpo de cada discente pronto, ocorreram um trabalho individual, no qual cada um colou imagens, figuras retiradas de jornais ou revistas que represente momentos da sua história de vida, dentro do seu contorno que foi realizado na atividade anterior. Foram colocados um varal para que cada aluno pudesse expor a sua criação, iniciando assim uma roda de conversas para que eles conta- se a sua história e explicar-se o porquê das escolhas das imagines e como se sentiram ao realizar este momento no qual resgataram a sua própria História. Vídeo sobre a importância da história, foi exibido o vídeo no qual retratou todos os aspectos que a disciplina possui e como ela se relaciona com a vida e a história dos seres humanos, após o vídeo foi aberto um momento para os alunos colocarem a sua opinião sobre o que entenderam e o que eles acham de estudarem história. Música Família dos Tintas no qual ocorreu uma análise da mesma, onde os alunos ouviram e acompanharam com a letra impressa, em seguida todos cantaram juntos e ilustram em folha oficio o que entenderam da música e depois exporão para os colegas a sua interpretação. Em seguida ocorreu as orientações sobre a pesquisa que eles deverão fazer sobre a sua vida, para a montagem da arvore genealógica da aula do dia seguinte. Dinâmica do Balão no qual eles estourarão o do colega e tinha o maior cuidado para que o seu não fosse estourado mais todas as bexiga foram estouradas e descontraiu a turma.
  • 17. 17 Entrega de cartões com a seguinte frase “É importante conhecermos nosso passado, para evitarmos cometer o mesmo erro no presente e futuro”. AVALIAÇÃO: A avaliação será através das atividades realizadas onde o aluno terá a oportunidade de mostrar seu aprendizado, sobre o resgate da sua História.
  • 18. 18 2º DIA Dinâmica do casar ao tesouro, onde foi colocando em vários lugares uma carta que tinha a origem do nome de cada aluno. Em seguida depois foi feita uma grande roda para que eles falem o que encontraram e de quem eles acham que é? e por que? Roda de conversa, onde alunos relatarão o que descobriram sobre a sua vida com a pesquisa que eles fizeram com seus familiares. Confecção da árvore genealógica de cada aluno, no qual eles colocaram o nome de cada membro da sua família. Apresentarão da mesma para seus colegas destacando a sua origem. Construção de um gráfico com os dados coletados na turma com os indicadores de: A quantidade de irmãos e de irmãs que a turma possuía e a idade da turma e a interpretação do mesmo. Mapeamento da localidade de origem do estudante, os alunos realizaram uma busca nos mapas do Brasil, de Pernambuco e de Pesqueira a sua localidade de origem e da sua atualidade Culminância foi o momento muito especial para fechamos de forma divertidas e prazerosa tudo o que foi vivenciados durante os dois dias. AVALIAÇÃO Avaliação aconteceu de forma processual e formativa, onde os alunos foram avaliados através da observação e participação das atividades propostas no projeto.
  • 19. 19 ReferencialTeórico O ensino de História nas séries iniciais do Ensino Fundamental tem passado por uma grande transformação, isso aconteceu a partir do momento em que ela foi desvinculada da Geografia, tornando-se uma disciplina especifica, com características próprias. Ao longo de todo o processo histórico percebemos que a disciplina sofreu várias transformações desde do seu surgimento enquanto ciência, que ocorreu no século XIX, o qual favoreceu a sua regulamentação como disciplina escolar. Na década de 30 durante o governo militar o ensino de história sofreu um grande golpe, pois ela deixou de existir para se unir a geografia tornando assim o surgimento dos estudos sociais. A perda do espaço da história como disciplina escolar foi muito expressiva, pois os Estudos Sociaisdeixaram o caráter experimental e foram se constituindo como disciplina para o ensino primário e, conforme a Lei nº 5.692 de 1971, tornou-se obrigatória para todo o 1º Grau. Nesse sentido a disciplina de história não avançou na discussão de questões específicas de sua prática pedagógica e nem mesmo em seus objetivos de ensino, pois A preocupação do ensino de estudos sociais não é refletir sobre a história construída pelos homens, mas, localizar e interpretar fatos, utilizando instrumental das ciências sociais em geral e não da história especificamente (FONSECA, 2006, p.23). A partir de fins da década de 1970, mesmo com a repressão dos governos militares, e mantendo-se com efervescência na década de 1980 e seguintes, o ensino de história, assim como outras temáticas relacionadas à educação, tornaram-se mais intensas. Esse período foi marcado pela organização de movimentos populares, por reivindicações pela redemocratização do país. Os professores de história começaram a se organiza em busca da qualificação da disciplina e de seus profissionais. Este contexto pode ser considerado como elementar para o ensino de história, pois Nos anos 80 vivenciamos uma realidade contraditória e rica. De um lado, um amplo debate, troca de experiências, um movimento de repensar as problemáticas das várias áreas. De outro, a permanência de uma legislação elaborada em plena ditadura (FONSECA, 2006, p.25). Nesse momento, a historiografia influenciada pelas reflexões da Nova História francesa e História Social inglesa impulsionavam discussões a respeito da disciplina
  • 20. 20 de história em diversos países e podendo ser relatadas experiências de reorganização conceitual e curriculares na França, Portugal, Espanha e Inglaterra. No Brasil, o assunto se disseminou nas universidades que ofereciam licenciatura em história, nas secretarias de educação, especialmente São Paulo e Minas Gerais que formalizaram novas propostas de ensino e novos caminhos metodológicos para a área, além de associações de profissionais como a Associação Nacional de História (ANPUH), fundada em 1961. No século XX, surgiu a escola dos Annales que iniciaram um novo olha para a forma de estudar e ensinar história, com o processo de separação da Geografia temos mais uma evolução que resulta no modelo de ensino que temos hoje e a interdisciplinaridade veio para dar um suporte aos professores a pensar de ser ainda pouco conhecida e utilizadas pelos os docentes. Além de busca integrar-se em outras áreas específicas, a interdisciplinaridade tem o propósito de promover uma interação entre o aluno, professor e o cotidiano, pois os dias de hoje podemos considerar as ciências naturais como umas das mais diversas em função de seus vários campos de trabalho. O trabalho interdisciplinar propicia também a implantação das possibilidades de se desenvolver os conteúdos do planejamento, uma vez que se pode ir além da sua forma conceitual e se articular diferentes áreas do conhecimento. Este conhecimento precisa ser construído a partir da ideia de integração, de se buscar trabalhar o todo precisa ser estabelecido um trabalho de parceria entre as diferentes áreas do conhecimento. Observa-se que segundo Luck: A interdisciplinaridade no campo da ciência corresponde à necessidade de superar a visão fragmentada de produção do conhecimento, como também de articular e produzir coerência entre os múltiplos fragmentos que estão postos no acervo de conhecimentos da humanidade. Trata-se de um esforço no sentido de promover a elaboração de síntese que desenvolvam a continua recomposição da unidade as múltiplas representações da realidade. (LUCK, 1995, p.59) Desta forma, percebe-se que o objetivo da interdisciplinaridade se relaciona com a superação da visão restrita de mundo, buscando-se compreender a realidade, e a partir dessa compreensão, construir um conhecimento dinâmico e significativo para o educando, bem como para o educador, ou seja ela é um elo entre o entendimento das disciplinas nas suas mais variadas áreas. Sendo importante, pois, abrangem temáticas e conteúdos permitindo dessa forma recursos inovadores e dinâmicos, onde as aprendizagens são ampliadas.
  • 21. 21 O exercício interdisciplinar vem sendo considerado uma integração de conteúdos entre disciplinas do currículo escolar, sem grande alcance e sem resultados convincentes segundos os PCNS: A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das múltiplas causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos, comunicação e negociação de significados e registro sistemático dos resultados. (BRASIL, 1999, p.89). Segundo Fazenda (2002), “o pensar interdisciplinar parte da premissa de que nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o diálogo com outras formas de conhecimento, deixando-se interpenetrar por elas (pág07)”. Assim, por exemplo, aceita o conhecimento do senso comum como válido, pois através do cotidiano que damos sentido a nossas vidas. Ampliado através do cotidiano com conhecimento cientifico, tende a uma dimensão maior, a uma dimensão ainda que utópica capaz de permitir o enriquecimento da nossa relação com o outro e com o mundo. De modo geral, a interdisciplinaridade, esforça os professores em integrar os conteúdos da história com os da geografia, os de química com os de biologia, ou mais do que isso, em integrar com certo entusiasmo no início do empreendimento, os programas de todas as disciplinas e atividades que compõem o currículo de determinado nível de ensino, constatando, porém, que, nessa perspectiva não conseguem avançar muito mais (BOCHNIAK,1998, p.21). A interdisciplinaridade é uma temática que é compreendida como uma forma de trabalhar em sala de aula, no qual se propõe um tema com abordagens em diferentes disciplinas. É compreender, entender as partes de ligação entre as diferentes áreas de conhecimento, unindo-se para transpor algo inovador, abrir sabedorias, resgatar possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado. É a busca constante de investigação, na tentativa de superação do saber. Quando tratamos da disciplina de História nas series iniciais, percebemos que a criança não entende o sentido de história em seu contexto de temporalidade, nesta perspectiva o ensino de História, deve buscar envolver as crianças num sentido de valorização de sua própria história, alicerçando-se assim, para a aquisição de história local e do mundo. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), “um dos objetivos mais relevantes quanto ao ensino de História relaciona-se à questão da identidade(pág.03)”. É de grande importância que os estudos de História estejam constantemente pautados na construção da noção de identidade, através do
  • 22. 22 estabelecimento de relações entre identidades individuais e sociais. O ensino de História deve permitir que os alunos se compreendam a partir de suas próprias representações, da época em que vivem, inseridos num grupo, e, ao mesmo tempo resgatem a diversidade e pratiquem uma análise crítica de uma memória que é transmitida. Como já citado anteriormente O estudo de História nas Series Iniciais deve partir da própria história de vida do aluno, avançando para o estudo da história local que deve ser apresentada como algo, vivo, vibrante, capaz de despertar paixão e colaborar para a compreensão do mundo. Ressalta-se a importância dos PCNs de História para o Ensino Fundamental, estes elucidam que o papel do ensino de História está vinculado à produção da identidade e que: A opção de se introduzir o ensino de História desde os primeiros ciclos do ensino fundamental explicita uma necessidade presente na sociedade brasileira e acompanha o movimento existente em algumas propostas curriculares elaboradas pelos estados. (...) A demanda pela História deve ser entendida como uma questão da sociedade brasileira, ao conquistar a cidadania, assume seu direito de lugar e voz, e busca no conhecimento de sua História o espaço de construção de sua identidade. (BRASIL, 1997, p.4-5) Neste sentido, o papel do professor é preparar-se para que esta construção da identidade seja estimulada, para que a História enquanto veículo de identidade e de memória jamais seja tido como decorativos e desestimulantes. De acordo com Fonseca: A proposta de metodologia de Ensino de História que valoriza a problematização, a análise crítica da realidade, concebe alunos e professores como sujeitos que produzem história e conhecimento em sala de aula. Logo, são pessoas, sujeitos históricos, que cotidianamente atuam, transformam, lutam e resistem nos diversos espaços de vivências: em casa, no trabalho, na escola, ... Essa concepção de ensino e aprendizagem facilita a revisão do conceito de cidadania abstrata, pois ela nem é apenas herdada via nacionalidade, nem liga-se a um único caminho de transformação política. Ao contrário de restringir a condição de cidadão a de mero trabalhador e consumidor, a cidadania possui um caráter humano e construtivo, em condições concretas de existência. (FONSECA 1997, p. 18) Diante das palavras da autora podemos identificar que o ensino de História nas Séries Iniciais deve ter esse caráter transformador, despertando o aluno para a condição de sujeitos que fazem História ao longo do tempo e dos espaços. A construção de novas formas de intervenção no ato de fazer história precisa perceber a escola como uma
  • 23. 23 instituição social plural, que se educa para a vida e para a cidadania, e que, portanto, Fonseca relata que: Nesse contexto sociocultural e educacional processa-se de forma intensa o debate acerca dos paradigmas, das relações entre os padrões e níveis de conhecimento, das concepções de educação e da escola, o que evidencia a necessidade de repensar as práticas pedagógicas dos professores no interior dos diferentes espaços educativos. Isso não é novidade. Entretanto, há sim algo novo nessa discussão: a abordagem das formas e relações entre conhecimentos e metodologias. A meu ver, é aí que ganha força a ideia da inter e da transdisciplinaridade. (FONSECA,2008, p. 101): Colaborando como pensamento de Fonseca, Kochhann (2007) destaca que a interdisciplinaridade na sala de aula, “[...] é a possibilidade de elaboração de ideias harmonicamente equilibradas com as diversas áreas do conhecimento num processo de pensamento dialético alicerçada na alteridade. (pág.70)”. Neste sentido, o ensino de História passa por uma mudança necessária e que nas palavras de Wanderley (2002) “o processo de ensino e aprendizagem produz um conhecimento histórico escolar(pág.26)”. O saber histórico escolar deve ser apontado como alicerce para o desenvolvimento de habilidades e competências relevantes para o conhecimento. Cabe ao professor identificar os elementos que a fundamentam. Segundo os PCNs O saber histórico escolar, na sua relação com o saber histórico, compreende de modo amplo, a delimitação de três conceitos fundamentais: o fato histórico, de sujeito histórico e de tempo histórico. Os contornos e as definições que são dadas a estes três conceitos orientam a concepção histórica, envolvida no ensino da disciplina. Assim, é importante que o professor distinga algumas dessas possíveis conceituações. (BRASIL, 1997, p. 35-36) Nesta perspectiva, o ensino de História deve promover a reflexão do aluno além de motivá-los a conhecer a história do mundo e do povo do qual fazem parte. Cabe ao professor promover situações para que o aluno critique e compreenda o estudo da disciplina como fator necessário para sua formação enquanto indivíduo. Desse modo, Terra e Freitas abordam que os professores de História: Provocam reflexões sobre como o presente mantém relações com outros tempos, inserindo-se em uma extensão temporal, que inclui o passado, o presente e o futuro; ajuda analisar os limites e as possibilidades das ações de pessoas, grupos e classes no sentindo de transformar realidades ou consolidá-las; colabora para expor relações entre acontecimentos que ocorrem em diferentes tempos e localidades; auxilia a entender o que há de comum ou de diferente no ponto de vista, nas culturas, nas formas de ver o
  • 24. 24 mundo e nos interesses de grupos, classes ou envolvimento político; enfim, são questões mais comprometidas em formar pessoas para analisar, enfrentar e agir no mundo. (TERRA, FREITAS 2004, p.7) Nesta perspectiva, o ensino de História nas Séries Iniciais torna-se relevante, já que as relações entre tempo e espaço também dependem da ação do homem em seu meio. Fazendo com que a História seja percebida na construção das identidades sociais.
  • 25. 25 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa foi direcionada ao uso da interdisciplinaridade no Ensino de História, com foco no resgate da identidade dos alunos do 5º ano da escola Professora Maria de Lourdes de Almeida, o qual percebe-se que a História não está relacionada apenas ao estudo do passado distante da realidade dos estudantes, mas está vincula ao presente, assim como a História de vida de cada indevido, visto que, essa disciplina possibilita uma análise da vida pessoal para que o docente se sinta construtor da sua História, partido do conhecimento da sua origem para o entendimento da sociedade, fazendo com que tornem cidadãos críticos e preparados para a vida. O estudo apresentado foi elaborado por pesquisas, as quais foram realizadas através de coletas de dados, visitação a campo, Para tanto, realizamos um questionário, para compreender a importância que a disciplina tem na vida dos alunos, assim como a realização de uma interversão no problema detectado. O trabalho foi prazeroso de realizar à medida que cada atividade era realizadas se descobriram um pouquinho da trajetória de vida de cada um dos alunos, detalhes que muitos nem conhecia, como por exemplo os nomes dos avós maternos ou paternos, a origem do nome de cada um quem o escolheu, foi um momento de muitas descobertas que deixaram os docentes encantados em poder trabalhar a sua história de vida dentro da disciplina que e considerado pela a maioria com chata e sem importância para sua vida e que desses dois dias de projeto foi indispensável para eles construísse um novo olhar sobre a o que realmente e a disciplina de História. Conclui-se que alcançamos os objetivos almejados visto que, a finalidade de mostrar o estuda da disciplina de História por meio da identidade do aluno, foi realizada de fora eficaz, respondendo a todas as expectativas desejadas, além de trabalhar a interação de outras ciências o que tornou o desenvolvimento do projeto mais proveitoso e produtivo. Todas as fontes usadas nas pesquisas foram de suma importância, desde das observações na escola campo que fizeram parte da primeira etapa para descobrir o problema a ser trabalhado. Assim como, também as pesquisas realizadas na internet, livros e artigos que falam da importância do em ensino de História nos anos iniciais e
  • 26. 26 do uso da interdisciplinaridade como uma metodologia para torna este ensino mais atrativos para os alunos. Diante de tudo o que foi visto e vivenciado na execução do projeto de interversão, recomenda- se que a escola e os docentes continuei com a proposta de se trabalhar de forma interdisciplinar não só na disciplina de História mais que se amplie para o resto das demais ciências, assim como trabalhar o resgate da História de vida dos alunos antes de trabalhar de forma mais ampla os conteúdos da disciplina, utilizando uma metodologia que desperte o interesse dos discentes e aproximar os conteúdos da realidades da turma para que os resultados sejam positivos.
  • 27. 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: interdisciplinaridade na escola. 2 Edição. Editora Loyola. Soa Paulo, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica,1998. FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. Campinas: Papirus, 1993. FAZENDA, Ivani. A Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 1993. KOCHHANN, Andréa. Por uma pedagogia psicanalítica: as vicissitudes na formação de professores. Dissertação de mestrado em Educação com área de concentração em Psicanálise. Goiânia: 2007. 228 p. LÜCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis: Vozes, 1995. TERRA, Antonia e FREITAS, Denise. Referencial Curricular de História da Fundação Bradesco. Págs. 2-12. São Paulo. Dez/2004. WANDERLEY, Sonia. Repensando o ensino de história, produzindo Conhecimento. Caderno de graduação Ensino e Formação de professores na perspectiva das licenciaturas em ciências humanas, Rio de Janeiro,2002.
  • 28. 28 LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE A Questionário para a entrevista 1 você gosta de estuda a Disciplina de História? ( ) sim ( ) Não 2. Para que serve a disciplina de História? 3. E possível estuda sua própria História na disciplina? por que? 4 De que fora você avalia a importância da disciplina de História na sua vida? ( ) ótimo ( ) boa ( ) ruim
  • 29. 29 APÊNDICE B Resultado da Entrevista A presente entrevista foi realizada no dia 15 de outubro de 2015 com 18 alunos do quinto ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professora Maria de Lurdes da Cidade De Pesqueira. Os alunos entrevistados estão entre este uma faixa etária de 10 as 13 anos de idade, sendo 55% do gênero masculino e 45 do gênero feminino. A entrevista foi estruturada por meio de um questionário composto por 4 questões, sendo 02 de caráter aberto e 02 de caráter fechado. Na primeira pergunta os alunos foram indagados se gostam ou não de estudar a disciplina de História, diante de tal indagação, 50% dos estudantes afirmaram gostar, já os outros 50% afirmaram não gostam desta disciplina, o que representa um alto nível de rejeição desta matéria por parte dos estudantes, como demonstra o gráfico a seguir: Gráfico 1: Gosto pelo estudo de História 16% 56% ÓTIMO BOM
  • 30. 30 A segunda questão buscou saber dos alunos para que serve a disciplina de História a maioria disse que o seu estudo era voltado apenas para o estudo do passado, o que não era tão bem visto pelos alunos, assumindo uma característica um tanto enfadonha, houve ainda respostas relacionadas sobre a possibilidade de conhecimento da história do Brasil e ainda que estudar essa disciplina servia apenas para poder prosseguir para o ano letivo seguinte, ou seja, estudar apenas para passar nas provas. Na pergunta de número três foi: E possível estuda sua própria História na disciplina? por que? Muitos dos alunos disseram que sim e outros alegaram que não, no entanto esta prática não era desenvolvida no ambiente escolar, uma vez que o ensino de história era voltado para o estudo do passado e da história do país. Entre os que disseram que não podemos destacar a seguinte frese: “Não por que só usamos o livro e nele só tem história de países e do Brasil” Entre os que disseram sim podemos ressaltar a seguinte fala; “Sim. Mais não estudamos nossa história, só a história do Brasil e dos antigos” Na última pergunta os alunos foram solicitados a avaliar a importância da disciplina de História na sua vida, 16% disseram ser ótima, 56% disse ser boa, já 28% afirmaram que era ruim como melhor podemos observar no gráfico a seguir: Gráfico 2: Avaliação da disciplina de História 16% 56% 28% ÓTIMO BOM RUIM
  • 31. 31 Com base nesta entrevista podemos perceber que o ensino da disciplina de História nas séries iniciais do Ensino Fundamental precisar ser reestruturado, uma vez que o mesmo, para os alunos, não apresentam uma relevância significativa para a sua formação, limitando-se apenas ao estudo do passado, configurando-se, desta forma, como algo que não desperta a atenção dos alunos. É como se o ensino de história fosse algo enfadonho, que não possui significado prático para o estudante, que não se sente portanto, motivado, impulsionado a estudar tal disciplina. Diante desta realidade, é urgente tornar o ensino de História algo mais prazeroso para os estudantes, não limitando-o apenas ao estudo do passado, mas sim relacionando-o com o cotidiano, com o presente, demonstrando para os alunos que tal disciplina não é apenas constituída de assuntos teóricos que não se relacionam com o cotidiano. Faz-se necessário revelar aos alunos uma História significativa, uma História prática, uma História de um tempo presente que pode ser discutida, contestada e reescrita conforme as indagações e fontes do presente. Mesmo para o ensino fundamental, onde os alunos ainda são mais novos é possível a prática de um ensino inovador, que só será possível mediante o empenho do professor, que precisa romper anteriormente com a sua prática tradicionalista de ensino.
  • 34. 34
  • 35. 35