SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 1
Europa - Dificuldades escolares de jovens com menos de 15
anos
1 - Compreensão da escrita
2 - Matemática
3 - Ciências
»»»»»»»»»»|||««««««««««
As dificuldades, nos primeiros anos de escola, na aprendizagem de conhecimentos
tomados como básicos, conduz, com alta probabilidade, a uma vida adulta com
garantidas dificuldades no emprego, no rendimento obtido, no caráter mais penoso e
monótono do trabalho e na estabilidade laboral, com reflexos evidentes, na vida
pessoal, familiar, qualidade do alojamento, cuidados de saúde, capacidade de
percepção da realidade social, etc.
Como é evidente, as grandes diferenças observadas pouco se prenderão com as
capacidades cognitivas dos alunos mas, mais com o grau de conforto no meio familiar
- qualificações e incentivos dos pais, tipo de habitação, equipamento doméstico,
distância e transporte entre casa e escola, acompanhamento no tempo diário depois
das aulas; e da qualidade dos meios de ensino, das instalações escolares, da
motivação dos professores, do grau de exigência, etc. De facto, os indicadores
reproduzem, genericamente, as marcantes desigualdades socioeconómicas no seio da
Europa, evidenciando a segmentação entre países mais pobres e mais ricos; o que
não é estranho uma vez que essas desigualdades se observam em muitos outros
indicadores1
.
Os dados fornecidos pelo Eurostat, incidem, grosso modo, no período 2000/2015 para
a vertente “compreensão da escrita”; em 2003/2015 no caso da matemática; e,
2006/2015 para as ciências.
1 - Compreensão da escrita
1
https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/11/salario-minimo-instrumento-de-controlo.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/06/centro-e-periferias-3-portugal-uma.html
grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 2
Neste âmbito, o indicador global para toda a UE mostra-se invariante em torno dos
19.7% de jovens com dificuldades. Como se pode observar no gráfico abaixo, os
casos mais graves, em torno dos 35/40 %, registam-se na Bulgária, na Roménia, em
Malta e em Chipre; e mantêm-se em 2000 como quinze anos depois, com pequenas
alterações. É curioso o indicador do rico Luxemburgo no princípio do período mas,
com melhoria significativa em 2015.
Os casos de menor incidência de dificuldades, em 2000 verificam-se na Finlândia, na
Holanda e na Irlanda; e, em 2015, a ordem altera-se colocando-se na frente a Irlanda,
a Estónia e, de novo, a Finlândia. Note-se a deterioração relativa face a 2000, tanto na
Finlândia como na Holanda.
As melhorias mais significativas observam-se na Letónia, no Luxemburgo e em
Portugal, enquanto os agravamentos mais notórios se registam na Islândia, na
Eslováquia e na Holanda. A evolução da situação em Portugal é bem positiva,
situando-se o país em 2015 com um indicador melhor do que a média europeia, o que
não acontecia quinze anos antes; e agora com uma grande aproximação ao valor
apresentado por Espanha2
.
No conjunto, houve 12 países em que os indicadores pioraram contra 18 casos de
melhoria, ainda que nestes últimos haja situações de variações insignificantes. Porém,
só uma análise mais aprofundada permitiria saber se os indicadores melhorados
resultam de reais esforços de suprimento das dificuldades dos alunos, através da
melhoria de métodos de ensino, de maior atenção ao seu desenvolvimento; ou, se
esses indicadores mais favoráveis resultarão de um abrandamento das exigências, daí
resultando melhorias mas à custa de uma implícita cosmética, com intuitos eleitorais,
num sistema educativo com frequentes mudanças organizativas, curriculares e
logísticas (instalações e afetação de pessoal).
Compreensão da escrita - Parcela de alunos com 15 anos que não atingiram o nível
2 de escolaridade
2
https://grazia-tanta.blogspot.com/2019/08/os-niveis-de-educacao-entre-os-povos-da.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/03/a-instrucao-e-o-modelo-economico-para-o.html
grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 3
Nota: Croácia, Eslovénia, Estónia, Grã-Bretanha, Lituânia e Roménia (2006 e 2015); Eslováquia e
Holanda (2003 e 2015), Malta (2009, 2015), Chipre e UE-28 (2015)
2 - Matemática
Para o conjunto dos países considerados, a parcela de jovens com dificuldades na
matemática no período 2003/15 é um pouco superior à registada no capítulo da
compreensão da escrita; é de 22.2%, contra 19.% em 2015.
Em 2003 o volume desses jovens ultrapassava a metade do total de estudantes na
Bulgária e na Roménia, com a Grécia no terceiro lugar mas, com uma diferença
significativa face aos primeiros. Em 2015, aqueles países mantêm-se com os piores
indicadores acompanhados por Chipre, que não apresenta dados para 2003; todos
com valores superiores a 35% no último ano referido.
Em 2003, os mais baixos índices observam-se na Finlândia (6.8%), seguida da
Holanda e da Estónia com valores um pouco acima de 10%. Em 2015, a Finlândia
resvala para o segundo lugar, a seguir à Estónia e, a par com a Dinamarca. O espaço
de dispersão dos indicadores relativos aos jovens com dificuldades no campo da
matemática estreita-se significativamente no período 2003/2015, ao contrário do
observado para os estudantes com problemas quanto à compreensão da língua
(2000/2015), que pouco se alterou. Portugal, em 2003 apresentava o quinto mais
elevado indicador mas melhorou bastante colocando-se, no final do período, com um
valor pouco acima da média da UE.
Em 15 dos países considerados o indicador piorou, com realce para a Islândia, a
Eslováquia, a França e a Finlândia. No capítulo dos indicadores mais elevados, as
grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 4
principais melhorias observam-se na Roménia e na Bulgária, seguidos pela Itália e
Portugal (este, com uma redução 6.3 pontos percentuais).
Matemática - Parcela de alunos com 15 anos que não atingiram o nível 2 de
escolaridade
Nota: Bulgária, Croácia, Eslovénia, Estónia, Grã-Bretanha, Lituânia e Roménia (2006 e 2015); Malta
(2009, 2015), Chipre e UE-28 (2015)
3 - Ciências
Para o conjunto da UE, em 2015, é de 20.6% a parcela de alunos com 15 anos que
não atingiram o nível 2 de escolaridade no âmbito das ciências; um número dentro da
ordem de grandezas atrás referidas para a compreensão da língua e da matemática.
Com muitas semelhanças face ao atrás observado, os casos de mais dramáticas
dificuldades no âmbito das ciências, registam-se em Chipre (2015), Roménia, Bulgária,
seguidos de Malta e, em 2015, da Grécia e da Eslováquia, ambos em franco
retrocesso face a 2006.
Como observado no contexto das outras disciplinas, a Finlândia e a Estónia destacam-
se pelos seus baixos níveis de alunos com deficiências no capítulo das ciências, com
inversão nas suas posições relativas em 2015, face a 2006.
As melhorias verificam-se apenas em 10 situações, com relevo para a Roménia (8.4
pontos percentuais a menos) e Portugal (7.1 pontos percentuais também, a menos).
Quanto a situações de acrescida deterioração registam-se 19 casos, destacando-se a
Hungria, com um acréscimo de 11 pontos percentuais, seguida pela Eslováquia (mais
10.5 pp) e a Grécia (mais 8.7 pp).
grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 5
Relativamente ao caso português, em 2006, o indicador só era pior na Roménia, na
Bulgária, em Malta e Itália. Em 2015 Portugal apresentava uma parcela de 17.4% de
alunos com conhecimentos insuficientes em ciências, uma marca que só tinha oito
países em melhor situação; o indicador português era igual ao inglês e ligeiramente
superior ao espanhol.
Ciências - Parcela de alunos com 15 anos que não atingiram o nível 2 de
escolaridade
Nota: Malta (2009, 2015), Chipre e UE-28 (2015)
4 - Algumas notas
Ao que sabemos, em Portugal, a introdução do estudo acompanhado e a
disponibilidade de equipamento informático para os jovens procederem a pesquizas
terão contribuído decisivamente para a melhoria do desempenho dos alunos. Nesse
contexto, apesar da quebra na parcela de retenções e desistências no ensino básico,
entre 2015 e 2018, de 7.9% para 5.1%, o actual gang governamental considera que
cada caso de retenção (vocábulo que substituiu o termo popular de chumbo) custa
5000 euros por aluno3
.
Como se aponta para cerca de 50000 chumbos, o custo para o erário público orça os
€ 250 M, o que será certamente muito inferior aos custos da plebe com a manutenção
de 70 mandarins com cargos governamentais, seus secretários, assessores,
motoristas e mordomias.
Para a anulação radical das taxas de retenção melhor seria uma maior atenção dada
aos jovens, nomeadamente aqueles que terão dificuldades inerentes ao seu
enquadramento familiar e socioeconómico ou às insuficiências das escolas que todos
os anos se mantêm.
3
https://eco.sapo.pt/2019/06/27/escolas-perdem-25-mil-alunos-num-ano-mas-ha-menos-chumbos/
grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 6
Por ação dos gangs governamentais, em regra, compostos por gente eticamente
indigente, terá de se reproduzir, nos primeiros anos de escolaridade, a importância de
se ser competitivo e dotado de empreendedorismo; assumido esse catecismo, os
jovens mais facilmente terão acesso a um salário mínimo, tendencialmente
assimptótico face ao salário médio e auferido no que se chama empregos de merda; e
terão de ficar eternamente agradecidos.
Este e outros textos em:
http://grazia-tanta.blogspot.com/
http://www.slideshare.net/durgarrai/documents
https://pt.scribd.com/uploads

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Europa dificuldades escolares de jovens com menos de 15 anos

O abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parte
O abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parteO abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parte
O abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parteGRAZIA TANTA
 
Trabalho de geo
Trabalho de geoTrabalho de geo
Trabalho de geoMayjö .
 
Estrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ue
Estrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ueEstrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ue
Estrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ueGRAZIA TANTA
 
A revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasilA revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasilFernando Alcoforado
 
A revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasilA revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasilFernando Alcoforado
 
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptadoPrincipais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptadoIlda Bicacro
 
Retenção Escolar nos Ensinos Básico e Secundário
Retenção Escolar nos Ensinos Básico e SecundárioRetenção Escolar nos Ensinos Básico e Secundário
Retenção Escolar nos Ensinos Básico e SecundárioDo outro lado da barricada
 
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãODepartamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãOmaria pestana
 
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãODepartamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãOmaria pestana
 
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãODepartamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãOmaria pestana
 
Guilherme neves nº5 e patricia batista nº 15
Guilherme neves nº5  e patricia batista nº 15Guilherme neves nº5  e patricia batista nº 15
Guilherme neves nº5 e patricia batista nº 15Mayjö .
 
A pedagogia da repetência
A pedagogia da repetênciaA pedagogia da repetência
A pedagogia da repetênciaRenata Rabelo
 
Intple (22)
Intple (22)Intple (22)
Intple (22)eadl
 
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...Fernando Alcoforado
 
Teste formativo ae 1º do 3º periodo
Teste formativo ae   1º do 3º periodoTeste formativo ae   1º do 3º periodo
Teste formativo ae 1º do 3º periodoLeonor Alves
 
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)slucarz
 
Estudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumo
Estudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumoEstudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumo
Estudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumoCarla Sofia Oliveira Silva
 

Semelhante a Europa dificuldades escolares de jovens com menos de 15 anos (18)

O abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parte
O abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parteO abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parte
O abandono escolar na Europa (2000-2018) - 2ª parte
 
Trabalho de geo
Trabalho de geoTrabalho de geo
Trabalho de geo
 
Estrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ue
Estrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ueEstrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ue
Estrutura e evolução dos vários níveis de habilitações na ue
 
A revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasilA revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasil
 
A revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasilA revolução necessária ao sistema de educação do brasil
A revolução necessária ao sistema de educação do brasil
 
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptadoPrincipais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
 
Estado da Educacao 2013
Estado da Educacao 2013Estado da Educacao 2013
Estado da Educacao 2013
 
Retenção Escolar nos Ensinos Básico e Secundário
Retenção Escolar nos Ensinos Básico e SecundárioRetenção Escolar nos Ensinos Básico e Secundário
Retenção Escolar nos Ensinos Básico e Secundário
 
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãODepartamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
 
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãODepartamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
 
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãODepartamento De CiêNcias Da EducaçãO
Departamento De CiêNcias Da EducaçãO
 
Guilherme neves nº5 e patricia batista nº 15
Guilherme neves nº5  e patricia batista nº 15Guilherme neves nº5  e patricia batista nº 15
Guilherme neves nº5 e patricia batista nº 15
 
A pedagogia da repetência
A pedagogia da repetênciaA pedagogia da repetência
A pedagogia da repetência
 
Intple (22)
Intple (22)Intple (22)
Intple (22)
 
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
 
Teste formativo ae 1º do 3º periodo
Teste formativo ae   1º do 3º periodoTeste formativo ae   1º do 3º periodo
Teste formativo ae 1º do 3º periodo
 
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática (1)
 
Estudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumo
Estudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumoEstudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumo
Estudo comparativo dos jovens com educação superior na União Europeia - resumo
 

Mais de GRAZIA TANTA

Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdf
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfUcrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdf
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
 
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docAs desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
 
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdf
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfBalofas palavras em dia de fuga para as praias.pdf
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
 
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdf
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfAs balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdf
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
 
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdf
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfUnião Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdf
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
 
As desigualdades provenientes da demografia na Europa
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaAs desigualdades provenientes da demografia na Europa
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
 
A BideNato flight over
A BideNato flight overA BideNato flight over
A BideNato flight overGRAZIA TANTA
 
Um sobrevoo do BideNato.pdf
Um sobrevoo do BideNato.pdfUm sobrevoo do BideNato.pdf
Um sobrevoo do BideNato.pdfGRAZIA TANTA
 
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdf
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfNATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdf
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
 
USA – A huge danger to Humanity.pdf
USA – A huge danger to Humanity.pdfUSA – A huge danger to Humanity.pdf
USA – A huge danger to Humanity.pdfGRAZIA TANTA
 
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdf
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfEUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdf
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
 
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdf
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfA NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdf
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
 
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UE
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UENato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UE
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
 
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxi
2201   a precariedade suprema no capitalismo do século xxi2201   a precariedade suprema no capitalismo do século xxi
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
 
Speculative electricity prices in the EU
Speculative electricity prices in the EUSpeculative electricity prices in the EU
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
 
Eleições em portugal o assalto à marmita
Eleições em portugal   o assalto à marmitaEleições em portugal   o assalto à marmita
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
 
Os especulativos preços da energia elétrica na ue
Os especulativos preços da energia elétrica na ueOs especulativos preços da energia elétrica na ue
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
 
Human beings, servants of the financial system
Human beings, servants of the financial systemHuman beings, servants of the financial system
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
 
Seres humanos, servos do sistema financeiro
Seres humanos, servos do sistema financeiroSeres humanos, servos do sistema financeiro
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
 
Textos de circunstância - 10
Textos de circunstância  - 10Textos de circunstância  - 10
Textos de circunstância - 10GRAZIA TANTA
 

Mais de GRAZIA TANTA (20)

Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdf
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfUcrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdf
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdf
 
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docAs desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
 
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdf
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfBalofas palavras em dia de fuga para as praias.pdf
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdf
 
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdf
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfAs balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdf
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdf
 
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdf
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfUnião Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdf
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdf
 
As desigualdades provenientes da demografia na Europa
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaAs desigualdades provenientes da demografia na Europa
As desigualdades provenientes da demografia na Europa
 
A BideNato flight over
A BideNato flight overA BideNato flight over
A BideNato flight over
 
Um sobrevoo do BideNato.pdf
Um sobrevoo do BideNato.pdfUm sobrevoo do BideNato.pdf
Um sobrevoo do BideNato.pdf
 
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdf
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfNATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdf
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdf
 
USA – A huge danger to Humanity.pdf
USA – A huge danger to Humanity.pdfUSA – A huge danger to Humanity.pdf
USA – A huge danger to Humanity.pdf
 
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdf
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfEUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdf
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdf
 
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdf
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfA NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdf
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdf
 
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UE
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UENato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UE
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UE
 
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxi
2201   a precariedade suprema no capitalismo do século xxi2201   a precariedade suprema no capitalismo do século xxi
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxi
 
Speculative electricity prices in the EU
Speculative electricity prices in the EUSpeculative electricity prices in the EU
Speculative electricity prices in the EU
 
Eleições em portugal o assalto à marmita
Eleições em portugal   o assalto à marmitaEleições em portugal   o assalto à marmita
Eleições em portugal o assalto à marmita
 
Os especulativos preços da energia elétrica na ue
Os especulativos preços da energia elétrica na ueOs especulativos preços da energia elétrica na ue
Os especulativos preços da energia elétrica na ue
 
Human beings, servants of the financial system
Human beings, servants of the financial systemHuman beings, servants of the financial system
Human beings, servants of the financial system
 
Seres humanos, servos do sistema financeiro
Seres humanos, servos do sistema financeiroSeres humanos, servos do sistema financeiro
Seres humanos, servos do sistema financeiro
 
Textos de circunstância - 10
Textos de circunstância  - 10Textos de circunstância  - 10
Textos de circunstância - 10
 

Último

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 

Último (20)

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 

Europa dificuldades escolares de jovens com menos de 15 anos

  • 1. grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 1 Europa - Dificuldades escolares de jovens com menos de 15 anos 1 - Compreensão da escrita 2 - Matemática 3 - Ciências »»»»»»»»»»|||«««««««««« As dificuldades, nos primeiros anos de escola, na aprendizagem de conhecimentos tomados como básicos, conduz, com alta probabilidade, a uma vida adulta com garantidas dificuldades no emprego, no rendimento obtido, no caráter mais penoso e monótono do trabalho e na estabilidade laboral, com reflexos evidentes, na vida pessoal, familiar, qualidade do alojamento, cuidados de saúde, capacidade de percepção da realidade social, etc. Como é evidente, as grandes diferenças observadas pouco se prenderão com as capacidades cognitivas dos alunos mas, mais com o grau de conforto no meio familiar - qualificações e incentivos dos pais, tipo de habitação, equipamento doméstico, distância e transporte entre casa e escola, acompanhamento no tempo diário depois das aulas; e da qualidade dos meios de ensino, das instalações escolares, da motivação dos professores, do grau de exigência, etc. De facto, os indicadores reproduzem, genericamente, as marcantes desigualdades socioeconómicas no seio da Europa, evidenciando a segmentação entre países mais pobres e mais ricos; o que não é estranho uma vez que essas desigualdades se observam em muitos outros indicadores1 . Os dados fornecidos pelo Eurostat, incidem, grosso modo, no período 2000/2015 para a vertente “compreensão da escrita”; em 2003/2015 no caso da matemática; e, 2006/2015 para as ciências. 1 - Compreensão da escrita 1 https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/11/salario-minimo-instrumento-de-controlo.html http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/06/centro-e-periferias-3-portugal-uma.html
  • 2. grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 2 Neste âmbito, o indicador global para toda a UE mostra-se invariante em torno dos 19.7% de jovens com dificuldades. Como se pode observar no gráfico abaixo, os casos mais graves, em torno dos 35/40 %, registam-se na Bulgária, na Roménia, em Malta e em Chipre; e mantêm-se em 2000 como quinze anos depois, com pequenas alterações. É curioso o indicador do rico Luxemburgo no princípio do período mas, com melhoria significativa em 2015. Os casos de menor incidência de dificuldades, em 2000 verificam-se na Finlândia, na Holanda e na Irlanda; e, em 2015, a ordem altera-se colocando-se na frente a Irlanda, a Estónia e, de novo, a Finlândia. Note-se a deterioração relativa face a 2000, tanto na Finlândia como na Holanda. As melhorias mais significativas observam-se na Letónia, no Luxemburgo e em Portugal, enquanto os agravamentos mais notórios se registam na Islândia, na Eslováquia e na Holanda. A evolução da situação em Portugal é bem positiva, situando-se o país em 2015 com um indicador melhor do que a média europeia, o que não acontecia quinze anos antes; e agora com uma grande aproximação ao valor apresentado por Espanha2 . No conjunto, houve 12 países em que os indicadores pioraram contra 18 casos de melhoria, ainda que nestes últimos haja situações de variações insignificantes. Porém, só uma análise mais aprofundada permitiria saber se os indicadores melhorados resultam de reais esforços de suprimento das dificuldades dos alunos, através da melhoria de métodos de ensino, de maior atenção ao seu desenvolvimento; ou, se esses indicadores mais favoráveis resultarão de um abrandamento das exigências, daí resultando melhorias mas à custa de uma implícita cosmética, com intuitos eleitorais, num sistema educativo com frequentes mudanças organizativas, curriculares e logísticas (instalações e afetação de pessoal). Compreensão da escrita - Parcela de alunos com 15 anos que não atingiram o nível 2 de escolaridade 2 https://grazia-tanta.blogspot.com/2019/08/os-niveis-de-educacao-entre-os-povos-da.html http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/03/a-instrucao-e-o-modelo-economico-para-o.html
  • 3. grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 3 Nota: Croácia, Eslovénia, Estónia, Grã-Bretanha, Lituânia e Roménia (2006 e 2015); Eslováquia e Holanda (2003 e 2015), Malta (2009, 2015), Chipre e UE-28 (2015) 2 - Matemática Para o conjunto dos países considerados, a parcela de jovens com dificuldades na matemática no período 2003/15 é um pouco superior à registada no capítulo da compreensão da escrita; é de 22.2%, contra 19.% em 2015. Em 2003 o volume desses jovens ultrapassava a metade do total de estudantes na Bulgária e na Roménia, com a Grécia no terceiro lugar mas, com uma diferença significativa face aos primeiros. Em 2015, aqueles países mantêm-se com os piores indicadores acompanhados por Chipre, que não apresenta dados para 2003; todos com valores superiores a 35% no último ano referido. Em 2003, os mais baixos índices observam-se na Finlândia (6.8%), seguida da Holanda e da Estónia com valores um pouco acima de 10%. Em 2015, a Finlândia resvala para o segundo lugar, a seguir à Estónia e, a par com a Dinamarca. O espaço de dispersão dos indicadores relativos aos jovens com dificuldades no campo da matemática estreita-se significativamente no período 2003/2015, ao contrário do observado para os estudantes com problemas quanto à compreensão da língua (2000/2015), que pouco se alterou. Portugal, em 2003 apresentava o quinto mais elevado indicador mas melhorou bastante colocando-se, no final do período, com um valor pouco acima da média da UE. Em 15 dos países considerados o indicador piorou, com realce para a Islândia, a Eslováquia, a França e a Finlândia. No capítulo dos indicadores mais elevados, as
  • 4. grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 4 principais melhorias observam-se na Roménia e na Bulgária, seguidos pela Itália e Portugal (este, com uma redução 6.3 pontos percentuais). Matemática - Parcela de alunos com 15 anos que não atingiram o nível 2 de escolaridade Nota: Bulgária, Croácia, Eslovénia, Estónia, Grã-Bretanha, Lituânia e Roménia (2006 e 2015); Malta (2009, 2015), Chipre e UE-28 (2015) 3 - Ciências Para o conjunto da UE, em 2015, é de 20.6% a parcela de alunos com 15 anos que não atingiram o nível 2 de escolaridade no âmbito das ciências; um número dentro da ordem de grandezas atrás referidas para a compreensão da língua e da matemática. Com muitas semelhanças face ao atrás observado, os casos de mais dramáticas dificuldades no âmbito das ciências, registam-se em Chipre (2015), Roménia, Bulgária, seguidos de Malta e, em 2015, da Grécia e da Eslováquia, ambos em franco retrocesso face a 2006. Como observado no contexto das outras disciplinas, a Finlândia e a Estónia destacam- se pelos seus baixos níveis de alunos com deficiências no capítulo das ciências, com inversão nas suas posições relativas em 2015, face a 2006. As melhorias verificam-se apenas em 10 situações, com relevo para a Roménia (8.4 pontos percentuais a menos) e Portugal (7.1 pontos percentuais também, a menos). Quanto a situações de acrescida deterioração registam-se 19 casos, destacando-se a Hungria, com um acréscimo de 11 pontos percentuais, seguida pela Eslováquia (mais 10.5 pp) e a Grécia (mais 8.7 pp).
  • 5. grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 5 Relativamente ao caso português, em 2006, o indicador só era pior na Roménia, na Bulgária, em Malta e Itália. Em 2015 Portugal apresentava uma parcela de 17.4% de alunos com conhecimentos insuficientes em ciências, uma marca que só tinha oito países em melhor situação; o indicador português era igual ao inglês e ligeiramente superior ao espanhol. Ciências - Parcela de alunos com 15 anos que não atingiram o nível 2 de escolaridade Nota: Malta (2009, 2015), Chipre e UE-28 (2015) 4 - Algumas notas Ao que sabemos, em Portugal, a introdução do estudo acompanhado e a disponibilidade de equipamento informático para os jovens procederem a pesquizas terão contribuído decisivamente para a melhoria do desempenho dos alunos. Nesse contexto, apesar da quebra na parcela de retenções e desistências no ensino básico, entre 2015 e 2018, de 7.9% para 5.1%, o actual gang governamental considera que cada caso de retenção (vocábulo que substituiu o termo popular de chumbo) custa 5000 euros por aluno3 . Como se aponta para cerca de 50000 chumbos, o custo para o erário público orça os € 250 M, o que será certamente muito inferior aos custos da plebe com a manutenção de 70 mandarins com cargos governamentais, seus secretários, assessores, motoristas e mordomias. Para a anulação radical das taxas de retenção melhor seria uma maior atenção dada aos jovens, nomeadamente aqueles que terão dificuldades inerentes ao seu enquadramento familiar e socioeconómico ou às insuficiências das escolas que todos os anos se mantêm. 3 https://eco.sapo.pt/2019/06/27/escolas-perdem-25-mil-alunos-num-ano-mas-ha-menos-chumbos/
  • 6. grazia.tanta@gmail.com 12/11/2019 6 Por ação dos gangs governamentais, em regra, compostos por gente eticamente indigente, terá de se reproduzir, nos primeiros anos de escolaridade, a importância de se ser competitivo e dotado de empreendedorismo; assumido esse catecismo, os jovens mais facilmente terão acesso a um salário mínimo, tendencialmente assimptótico face ao salário médio e auferido no que se chama empregos de merda; e terão de ficar eternamente agradecidos. Este e outros textos em: http://grazia-tanta.blogspot.com/ http://www.slideshare.net/durgarrai/documents https://pt.scribd.com/uploads