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Niterói
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
1ª Quinzena
Nº 216
de Dezembro
Ano 11
de 2018
AmandaOliveira*moCostaakeup:Claudi*Foto:JúlioCerino
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplar ssoses Impre
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Página 03
Lei Ro netua
A Polê cami
Niterói
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
30 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
21-98111-0289
96474-3808| 96467-3995
97407-9707
DG
O Dia do Mar
AAssociação de Windsurf de Niterói (AWN / Wind-
nit), em parceria com Parque Estadual da Serra da
Tiririca (PESET/INEA), implantou em 2017 a Guarderia-
-Escola de Windsurf no Núcleo Náutico do PESET, loca-
lizado em Camboinhas.
Nesta sexta-feira, 13/12, a Associação recebeu 20 crian-
ças de 7 a 11 anos oriundas de quatro comunidades de
Niterói (Grota, Castelo, Igrejinha e Preventório) para uma
tarde de atividades esportivas na Guarderia em Camboi-
nhas. Um Evento para jovens de baixa renda na integra-
ção da prática de esportes náuticos não motorizados.
Professores velejadores – (inclusive a niteroiense campeã
brasileira de Wind surf Slalom) Christina Mattoso Maia;
Samantha Floriano e Leonel Nascimento, canoa polinésia;
Victor São Thiago, Alan Tavares , Katrine Brandão, Ge-
omar Senra, Katia Medeiros Dubois, Renata Schhroeder
e Carlos Jamel, deram aulas para iniciantes de caiaque,
wind-surf. stand-up paddling (SUP), surf, minhocário e
atividades educativas ambientais.
As aulas práticas foram dadas na Lagoa de Itaipu, pró-
ximo ao canal com a praia. As crianças são do Projeto
Contra-Turno Avante, que funciona em São Francisco.
A apresentação aos esportes náuticos no Dia do Mar tem
como objetivo despertar o interesse das crianças e jovens
nestas modalidades de esportes ao ar livres.
Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Ja-
neiro (TJRJ elegeram o desembargador Cláudio Brandão
de Oliveira para membro titular do Tribunal Regional Eleitoral
(TRE-RJ). Ele vai ocupar a vaga de desembargador do TRE-RJ
no lugar do desembargador Carlos Eduardo da Rosa da Fon-
seca Passos, que em 6 de março do próximo ano cumprirá o
biênio e deixará o tribunal.
A outra vaga de titular, aberta com a saída do juiz Antonio Au-
rélio Abi Ramia Duarte, será ocupada pelo juiz Ricardo Alberto
Pereira (foto). Ele foi eleito com 100 votos e disputou com
Mauro Nicolau Júnior, que teve 63 votos.
Novos membros
do TER-RJ
Fundada em 3 de dezembro de 1948, a Associação
Pestalozzi de Niterói, instituição civil sem fins lucrati-
vos e econômicos, desenvolve com competência em âm-
bito municipal, estadual e federal, serviços especializa-
dos para pessoas com Deficiência, Transtornos Globais
do Desenvolvimento e Altas Habilidades.
A Pestalozzi é presidida e dirigida pelo professor José
Raymundo Martins Romeo (foto), tendo como diretor
vice-presidente Dr. Pietro Accetta, que se dedicam in-
tegralmente aos usuários dos serviços, estabelecendo
laços afetivos muito estreitos.
Pestalozzi
Niterói
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3
Documento
A Polêmica Lei Rouanet
No Brasil existe a prática de deformar boas idéias, usá-las convenientemente a interes-
ses pessoais, quase sempre reprováveis, e a grande massa popular passa a denegrir a
boa ideia por absoluta falta de informação sobre o real conteúdo. É o que tem acon-
tecido com a polêmica Lei Rouanet, que é um apelido da Lei do Incentivo à Cultura,
criada em 1991. O “apelido Rouanet” decorre e refere-se ao secretário de Cultura
na época em que foi sancionada, Sérgio Paulo Rouanet, tornando-se popular desta
forma.
O que mais se ouve por todos os lugares, é supostos “ativistas políticos”, afirmarem
que determinadas pessoas, na grande maioria artistas, estão “mamando” o dinheiro
público, de forma sorrateira, sem dar qualquer contra partida pelo uso destes recursos
E
sta Lei de Incentivo a Cultura prevê três
formas de financiamento para eventos,
produções ou obras: o Mecenato, o
Fundo Nacional de Cultura e o Fundo de In-
vestimento Cultural e Artístico (que este últi-
mo item jamais saiu do papel). A grande par-
cela dos recursos disponibilizados provém do
Mecenato, em que pessoas e empresas atuam
como patrocinadores (“Mecenas”) investin-
do em atividades culturais, como festivais e
shows de música, exposições, peças teatrais
e produção de livros, CDs, vídeos e cinema.
Como compensação pelo investimento, os
mecenas podem deduzir esse valor do Im-
posto de Renda. Pessoas físicas podem aba-
tem até 6% do IR, e para empresas, o limite
é de 4%. Em tese, o dinheiro em questão é
simplesmente de pessoas ou empresas priva-
das, mas representam parte dos impostos que
seriam pagos ao governo. O benefício prático
é estimular, pessoas e empresas a investirem
em cultura, mudando o destino dos impostos
que teriam que pagar. Embora pareça muito
(cerca de R$ 1,7 bilhão por ano) o dinhei-
ro que o governo deixa de receber, e conse-
quentemente daria outro destino a estes re-
cursos, é pouco diante da renúncia fiscal em
outros setores, que é muito maior. Na área de
comércio e serviços, a isenção de taxas chega
a R$ 77,3 bilhões por ano.
Mas, como funciona e como conseguir estes
financiamentos? É necessário que o preten-
dente crie um projeto, que queira desenvolver
nos próximos 12 meses (seja lá em qualquer
área artística), e o inscreva (deverá incluir
detalhes do plano de divulgação e execução,
e a contrapartida para o público.) anexando
outros documentos, como trabalhos anterio-
res, no Ministério da Cultura. Os avaliadores
do Ministério analisam o projeto e a docu-
mentação em até 90 dias, e repassam para
um grupo de profissionais específicos da área
do projeto (cinema, teatro, literatura, etc.)
escolhidos por entidades desse setor, que
examinam o tipo de obra e se a proposta de
execução está clara. Em seguida emitem um
parecer, onde o projeto recebe o “carimbo de
aprovado”. Com esse documento, o preten-
dente poderá visitar empresas em busca de
doações ou patrocínios para viabilizar a ideia.
Só para citar, em 2015, 8.782 projetos foram
analisados, 6.194 aprovados e 3.146 conse-
guiram captar o dinheiro, e foram concedidos
a mais de 48 mil propostas nos últimos 25
anos.
Agora caberá ao autor do projeto (preten-
dente) correr atrás das empresas para cap-
tar o patrocínio. O governo oferece apenas
uma autorização formal para esta captação e
posterior abatimento no Imposto de Renda,
do valor investido no projeto. Para empresa é
excelente, pois iria gastar este dinheiro pagan-
do impostos, e terá a vantagem de associar à
sua imagem a condição de “benemérito das
artes e da cultura”, e fazer constar no projeto
e na divulgação a sua marca, que é uma mídia
muito positiva.
Empresas patrocinadoras deixam de contabi-
lizar, no IR, 30% do valor cedido. Empresas
doadoras, 40%.
Na execução do projeto, o recebedor do be-
nefício deverá oferecer uma contrapartida so-
cial ao público, como distribuição de ingres-
sos a preços reduzidos ou sessões gratuitas
em comunidades carentes, ou obras vendidas
a baixo custo.
Assim deverá prestar contas ao Ministério da
Cultura através de planilhas de custos, cópias
de cheques e notas fiscais, etc. E uma coleção
de críticas, notas na imprensa ou reportagens,
em texto ou vídeo, que provem que o projeto
foi realmente executado e exibido. É a hora de
explicar ao governo onde e como o dinheiro
foi gasto.
Até aí, é perfeito. A ideia é excelente, deste
que usada criteriosamente e bem aproveitada.
Este é o perfil e trâmites ideais da “Lei Rou-
anet”. Entretanto, onde existem defecções e
oportunidades de fraudes?
A principal delas é a falta de transparência nas
negociações entre as empresas e o pretenden-
te. Devido à necessidade do pretendente para
essa captação, as empresas podem forçá-lo a
dar recibos de uma quantia e só repassar a
metade. A empresa lucra imediatamente 50%
do imposto que iria pagar. O pretendente, por
sua vez, terá que produzir recibos e notas su-
perfaturadas para posterior comprovação ao
Ministério.
Por outro lado, deveria existir uma forma de
repartição destes recursos, obrigando as em-
presas a patrocinarem 50% de projetos de
pretendentes em ascensão, e a outra metade
para pretendentes famosos. Atualmente, e
por lógica empresarial, as empresas dão total
preferência a projetos de artistas conhecidos,
onde o sucesso e aproveitamento de imagem
na mídia são incomparáveis. Por outro lado,
o eixo Rio - SP concentra a maior parte dos
projetos aprovados e dos valores recebidos,
sobrando pouco para manifestações culturais
regionais. O Ministério da Cultura, a partir da
gestão de Gilberto Gil, passou a contemplar
projetos de amigos, que levou a denominação
de “Máfia do Dendê”. Ainda, aprovou para
captação projetos de artistas que não neces-
sitam desta modalidade, como uma turnê do
Cirque du Soleil (2006), Luan Santana , Clau-
dia Leite e MC Guimê. O Ministério da Cul-
tura permitiu que Claudia captasse mais de R$
350 mil para lançar uma biografia, que não se
constitui em peça cultural relevante e nem de
importância social. O funkeeiro MC Guimê,
que fatura em média 300 mil por mês, foi au-
torizado a captar 516 mil reais para produção
de um DVD, gravado durante um show de
São Paulo. Foram importâncias altas, e não
foram oferecidas contrapartidas sociais, de in-
gressos mais baratos, por exemplo. Já o Pro-
jeto Social de Luciano Huck, Instituto Criar
de TV e Cinema recebeu 19,5 milhões, e está
dentro dos limites da lei.
Para compensar eventuais distorções regio-
nais no sistema de Mecenato e para apoiar
manifestações culturais mais segmentadas foi
criado o Fundo Nacional da Cultura, onde o
dinheiro sai do Ministério diretamente para o
artista. Nele, os órgãos de cada setor (música,
cinema, literatura, etc.) têm autonomia para
criar editais (os “concursos” em que os pro-
jetos são inscritos), com júri, regras, prazos
e prêmios próprios. Os contemplados rece-
bem a verba em parcelas e podem ter mais de
um ano para executar o projeto. Também são
exigidas prestação de contas e contrapartidas
sociais.
A prática da lei tem distorções, mas, também
tem acertos: Foi possível viabilizar exposições
como “Picasso e a Modernidade Espanhola”,
no Rio de janeiro, que foi a mostra pós-im-
pressionista com maior público no mundo; a
construção do Museu da Língua Portuguesa,
em SP; a manutenção de grupos como a com-
panhia Débora Colker, de dança, no RJ. Em
dez anos, 32 mil projetos foram desenvolvi-
dos graças ao incentivo fiscal. O que devemos
fazer é aperfeiçoar a sistemática, manter uma
fiscalização mais severa e democratizar as es-
colhas dos projetos.
Não se pode proibir que artistas famosos
apresentem projetos, mas, podem-se criar
exigências de contrapartida mais expressivas e
fiscalizadas, incluindo sansões e multas con-
tratuais. A lei é importante para cultura, mas
carece de transformações imediatas e maior
rigidez na sua administração.
do Estado. Visto desta forma, depreende-se que estas pessoas, com contatos com
graduados funcionários públicos, pegam dinheiro do governo, supostamente para a
realização de um projeto cultural qualquer, embolsam este dinheiro, sem dar qualquer
explicação e fica tudo por isso mesmo. Esta é a versão mais equivocada e mais difun-
dida na atualidade, e que está muito longe da verdade. Para dirimir dúvidas e explicar
a mecânica da Lei Rouanet é preciso conhecê-la na sua essência, saber como se pro-
cessa, que dinâmica tem e como chegou a ter distorções que induzem a maioria (por
desinformação) a rotulá-la de “mamata pública”. Esta lei foi essencial na retomada do
cinema brasileiro, que havia sido desarticulado após o fim da Embrafilme, em 1990,
no governo de Fernando Collor.
Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet e Hi-Tech
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Seria o Fim da Internet?
V
em sendo debatido nos últimos meses, e foi
aprovada recentemente uma nova legislação na
Europa a respeito dos direitos autorais no meio
digital. Dividido em duas normas – Artigo 11 e Artigo
13 –, as diretrizes geraram imenso entrave até o últi-
mo mês de novembro e continuam com polêmicas a
respeito das suas consequências.
Sob a “alegação” de proteger os direitos do autor,
na prática, a legislação pretende apenas beneficiar a
mídia off-line, ou seja, as grandes indústrias do en-
tretenimento – como cinema, TV e Gravadoras –, em
detrimento a destruição de plataformas online – como
YouTube, Instagram, Snapchat, Facebook, WordPress
e Reddit.
O Artigo 11 prevê que os donos de uma propriedade
intelectual – imagem, áudio ou vídeo – tenham direito
a fazer dinheiro quando Google ou outras empresas
hospedarem seus conteúdos, sem uma definição pré-
via de acordo de uso. Deixando claro, se alguém hos-
pedar uma imagem sem possuir os direitos sobre ela,
o verdadeiro dono processa o Google e ganha.
Já o Artigo 13 – o mais temido pelos criadores – de-
termina que Youtube, Facebook e outras plataformas
digitais não utilizem mais materiais que tenham direitos
autorais. Deixando claro, nenhum material que possua
imagem protegida, maçã da Apple, por exemplo, pode
aparecer nos vídeos.
A principal mudança que os artigos trazem é a trans-
ferência da responsabilidade. Antes se algum usuário
usasse imagens protegidas ele poderia ser processado,
agora querem que o Google se responsabilize o que
obviamente é completamente insano. Afinal como mo-
nitorar o upload de bilhões de pessoas, e a mesma regra
vale para o Youtube e Facebook.
A ação por trás de tudo isso é claro, a mídia tradicional
quer acabar com a mídia online e para isso está usan-
do seu poder através de influências politicas. Uma das
representantes do conselho divulgou uma nota ridícula
alegando que o objetivo deles é “apenas proteger” o
direito do autor, mostrando completo desconhecimento
ou má fé, pois Google, Youtube e Facebook já fazem
isso. No facebook, por exemplo, se você fizer upload de
música com direitos autorais ela é deletada automatica-
mente, se for no Youtube a monetização, ou seja, o di-
nheiro vai para o autor. Em palavras claras, esse projeto
é uma grande farsa.
Google, Youtube e Facebook já deram uma resposta se
a lei foi posta em prática efetivamente todos os servido-
res da Europa serão desligados prejudicando milhares
de pessoas. Será efetivamente o fim da internet como
conhecemos, pelo menos no velho continente.
Agora, aos políticos brasileiros que pensarem em se
“inspirar” e cogitar algo do gênero, cuidado, lá a inter-
net não tem tanta força; caso aconteça algo semelhante
no Brasil, os protestos de 2013 serão fichinha perto do
que poderá surgir.
- O Grupo Roupa Nova retorna à Niterói para única apre-
sentação, dia 22 de dezembro, no Ginásio do Caio Mar-
tins, às 18 h, com o show “Todo Amor do Mundo”. Com
38 anos de carreira, 37 álbuns lançados e mais de 20 mi-
lhões de discos vendidos, a banda Roupa Nova se tornou
um dos ícones da música brasileira.
- A poeta Sonia Peçanha é uma das participantes da co-
leção 'estilingues 30' com o texto "Relógio d'água". Teve
seu lançamento no dia 06 de dezembro, no Cantinho da
Batata, no Jardim Icaraí - Niterói.
- O IBEU, filial São Francisco (Rua Quintino Bocaiúva, nº
311 lj 101) inaugurou no dia 6 de dezembro, a exposição
coletiva "Recreating Basquiat" com vinte trabalhos de estu-
dantes niteroienses do ensino médio, numa homenagem ao
pintor Jean-Michel Basquiat. Entrada franca.
- A ceramista Keiko Mayama expõe "Unus Mundus" no
Centro Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio
Branco, 481 - Centro) até 05 de janeiro de 2019. Visita-
ção de 2ª a sábado, das 11 às 18 h. Entrada franca.
Niterói
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Os próximos capítulos dessa história
poderão ser ainda mais dramáticos. Se
Rodrigo perceber que a situação vai
ficar realmente indefensável para ele,
vai entregar o resto da corrente. Não
vai ficar pedra sobre pedra! Tem muito
mais gente envolvida nessa história e
Rodrigo não tem a resistência de oficio
de um José Dirceu. Vai falar tudo e o
que mais vier! Ele já deu sinais de de-
lação quando chegou preso à Cidade
da Polícia, dizendo que “quando che-
gou à prefeitura já encontrou assim”.
Remetendo “o pepino” para o seu
predileto Jorge Roberto Silveira.
Se resolver contar o que sabe vai colocar alguns assesso-
res e vereadores da sua base em péssima situação. A esta
altura tem muita gente tremendo e esperando às seis da
manhã o “Uber Preto com brasão na porta”.
5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Ana Cristina Campagnac José Raymundo Martins Romeo Fernanda Leal Paulo Cesar Tavares Paulo Roberto Cecchetti Daniele Ramos
A
o que tudo indica a situação
do prefeito Rodrigo Neves
vai se complicar mais ainda
após o desdobramento da ação em
curso que o levou a prisão. Ainda
que consiga benefícios, acredito na
irreversibilidade dos prejuízos. Esta
ação não é apenas o cerne da ques-
tão. Existem outras, e como salien-
tou a procuradora na entrevista na
TV, vem muito mais por aí.
Houve a rejeição por parte da maio-
ria dos vereadores para admitir o
processo de impeachment do prefeito, embora exista a ine-
vitável vacância do cargo caso a prisão preventiva se man-
tenha. A defesa de Rodrigo Neves entrou com um pedido
de liberdade no STF. Pulou instâncias e é possível que o
Supremo não aceite a ação por impropriedade da instância,
antes que outras inferiores sejam percorridas. A menos
que caia na mão salvadora do ministro Gilmar Mendes.
O Uber Preto com Brasão Virada no Tabuleiro
S
ão coisas do destino, pois
não acredito em coinci-
dências. Concomitante a
prisão de Rodrigo Neves, Felipe
Peixoto amargava uma conde-
nação por “abuso na comuni-
cação”, imposta por uma ação
de Rodrigo Neves na campanha
eleitoral de 2012. Felipe que
ficou inelegível, (atrapalhando
gravemente a sua campanha
para deputado Estadual nessa última eleição), conseguiu
reverter a sentença no STF, conquistando a sua absolvição.
Quando digo que são desígnios do destino... Felipe Pei-
xoto virou o jogo.
Se não aparecer nenhuma “denúncia perturbadora” (e in-
justa naturalmente), contra ele nos próximos 60 dias, ele
se habilita a ser o próximo prefeito de Niterói nessa eleição
que fatalmente ocorrerá no primeiro semestre do ano que
vem.
Já está na rua o livro de Leo Luz, que tem como título, “Amor,
Otário Amor”. Como diz no prefácio Luiz Fernando Verís-
simo, o problema é que o livro contempla tantos temas que
não sobra nada o para no segundo livro com o mesmo tema.
Amor, Otário Amor
R
egimentalmente não é obrigado usar
gravata e paletó nas sessões da Câma-
ra de Vereadores de Niterói, apesar
de existir uma antiga cultura deste uso. Num
país quente como nosso deveríamos abolir
estas práticas por simples questões de con-
forto. Ninguém fica mais ou menos compe-
tente e atuante só porque usa gravata. E no
mais, evitaria o uso torto destes acessórios.
Para cumprir este ritual cultural, muitos ve-
readores de Niterói improvisam o uso; e aí é
que está o problema. Se for para criar mo-
dismos inadequados, é preferível que não usem. Ficariam
mais bem vestidos usando Jeans com camisa pólo.
Fui assistir a uma sessão recentemente e fiquei observando
que muitos exageram na falta de senso. Misturam tudo:
de quadriculado com bolas ao desencontro cromático dos
acessórios. Usam uns tênis de má qualidade (rasteiros),
que já seriam suficientes para estragar qualquer visual.
Parecem aqueles antigos “Congas”, que representam a
Os Lilicos
classificação de extrema pobreza, até
de informação. Usam calças jeans des-
botadas e até aquelas muitos rasgadas;
com camisas para fora das calças e pa-
letós de tecidos sintéticos, meio brilho-
sos; além das gravatas com nó frouxo
e tortas. É um festival de desencontro
de cores e estilos. Nada combina com
nada. É um horror visual na mais per-
feita sofisticação do mau gosto. Parece
uma festa de São João, num município
do profundo Sertão Nordestino, ou in-
tegrantes de um circo mambembe. Um verdadeiro “arraiá
com quentão”.
Me fez lembrar de um antigo personagem de humor da
“Praça da Alegria”, o Lilico. Ele usava o bordão do “aquele
abraço!” Estava sempre aparentando embriaguez e tocava
um bumbo desencontrado. É a perfeita descrição de alguns
vereadores.
As exceções são poucas no trajar correto e sem firulas:
Paulo Bagueira, Paulo Eduardo Gomes, Bruno Lessa, Ema-
nuel Rocha, Paulo Velasco e Leandro Portugal. O Atrativo
usa jeans com paletó, mas da forma correta. O paletó é
mais despojado (mais esportivo). A camisa está condigna-
mente para dentro das calças, usa sapatos de couro e da
mesma cor do cinto; e a gravata combina com o resto da
composição, até na cor. Não é que não se possam usar je-
ans com paletó, além da gravata. A questão é ter o mínimo
de bom senso para não atravessar o samba num visual que
agride e desqualifica até a casa. Acho que deveriam con-
tratar um especialista para dar umas aulas de estilo & bom
senso. A população horrorizada agradeceria.
Rodrigo Neves
Felipe Peixoto
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Fuzis Natalinos
O
final do ano está chegando
rápido como uma flecha e
com ele muitas coisas boas
deveriam estar acontecendo ou, no
mínimo, gerando expectativas boas e
etc.
Esperamos que o ano de 2019 seja
absurdamente diferente de todos os
anos anteriores. Mas, calma aí! Vamos
ver o que poderá acontecer ainda nes-
se mês de dezembro de 2018.
Natal e Réveillon chegando significa
aumento do dinheiro circulante, turis-
tas e viagens.
Por outro lado, esse final de 2018
está reservando aos brasileiros um
aumento significativo das ocorrências
policiais, principalmente, como ob-
servo nos telejornais, as notícias dos
aumentos de roubos e furtos em nossa
cidade de Niterói.
O novo governador eleito prometeu
um enfrentamento com os marginais,
abatendo os portadores de fuzis. Con-
cordem ou não, acho que será uma
tentativa válida. Pessoas de bem estão
sendo abatidas sem dó pelos bandi-
dos. É guerra, então.
Imagino também que após abater uns
cinco bandidos armados com fuzis, o
seu uso irá diminuir, havendo até uma
redução no preço deste tipo de arma-
mento, pois muitos “usuários” deve-
rão se desfazer dos mesmos. Um fuzil
na mão poderá significar bala na cabe-
ça. Então, nunca porte um fuzil!
Como quase 100% dos bandidos são
covardes matadores de inocentes,
acho que muitos desistirão da vida
marginal. Só estou no “achismo”,
pessoal! Tudo imaginação minha, ok?
Cada bandido armado com fuzil que
for abatido deverá ser considerado o
número de vidas que se estará salvan-
do. É fato que um marginal portando
fuzil não está ali para oferecer flores
às pessoas de bem. Ele está ali para
matar.
O bandido é um câncer social e que
muitas vezes não aceita o péssimo
tratamento ofertado pelo Estado, com
celas cheias, muitas drogas, sexo, ce-
lular e corrupção. Então, ele sai da
“prisão” querendo voltar. Acredite.
Na verdade, os bandidos reclamam da
qualidade do “hotel”, já que tudo po-
dem fazer; tudo menos sair dos muros
limítrofes.
Também acho que todos os presos da
Lava-Jato deveriam ser transferidos
para Bangu e serem misturados aos
presos comuns. Ora! Eles são bandi-
dos comuns e não dá para entender
a justiça os tratando diferentemente
porque são assassinos de todos.
Da mesma forma, não sei por que
Lula tem tratamento especial se se-
quer tem diploma de curso superior.
Merece cela comum e sem as mordo-
mias que estamos assistindo.
O fim de ano promete. Muito dinheiro
e presentes circulando com o povo nas
ruas e nos carros.
Vou tratar de re-criar meu “Kit Assal-
to”, que consiste numa carteira com
cartões de crédito e de débito venci-
dos, R$ 100,00 em notas de R$ 20
e R$ 10 para dar volume. O que resta
é rezar.
Acabei de ler que o número de homi-
cídios durante um ano em Nova Iorque
é o mesmo de duas semanas no Rio de
Janeiro. E olha que “New York City” é
mais populosa que o Rio de Janeiro.
Não é a toa que nos Estados Unidos,
para morrer, basta apontar uma arma
para qualquer policial. Quem fizer isso
será crivado de balas, como assistimos
nos jornais televisivos com aqueles jor-
nalistas brasileiros fazendo beicinho de
discordância
Por outro lado, um policial corrupto
fica enjaulado uns 20 anos e seus bens
são confiscados em alguns estados dos
Estados Unidos.
Por isso, andar em Nova Iorque de noi-
te, hoje, é mais seguro do que ficar em
casa em Niterói.
Lá os bandidos não têm vez. A polícia
e a justiça fazem de tudo para proteger
a população de bem e seus bens.
BUM
BUM
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Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Games Necessários
E
m tempos de intolerância e desres-
peito, alguns games são extrema-
mente necessários, seja como forma
de inclusão ou de representar um povo
desfavorecido socialmente, mas que ajudou
a construir nosso país.
Estou falando de Árida, um game baiano
que retrata o sertão nordestino, no qual Cí-
cera uma menina de 13 anos enfrenta os
desafios da Guerra de Canudos.
Desenvolvido pela empresa Aoca Game
Lab, liderada pelo game designer Filipe Pe-
reira, o jogo apostou na representatividade
cultural e feminina como um passo na con-
tramão da indústria. Uma menina negra e
nordestina como protagonista já coloca o
game em outro patamar perante a produ-
ção mundial.
O game venceu um edital da Ancine e ob-
teve apoio financeiro de R$ 250 mil, verba
que já garantiu a produção do segundo ca-
pítulo do game.
Um segundo game mais que necessário é
"Breu", que tem como personagem princi-
pal o jovem cego Marco, de 15 anos, que
guia a investigação. O jogo é constituído
exclusivamente por recursos sonoros, sem
nenhum tipo de interação visual com o jo-
gador. Esse gênero, conhecido como au-
diogame, é bastante utilizado para jogos
voltados a pessoas com deficiência visual.
Segundo o produtor, apesar de ser um
audiogame o jogo não se restringe a defi-
cientes visuais, pois possui uma filosofia de
inclusão e objetiva construir uma narrativa
mais imersiva e de maior complexidade,
ultrapassando assim o foco educativo que
games do gênero costumam ter.
Os exemplos citados mostram que o Brasil,
em especial a região nordeste, pode se tor-
nar uma potencia criativa devido ao supor-
te recebido do centro de pesquisa Comuni-
dades Virtual da Universidade Estadual da
Bahia (UNEB). Valorizar a cultura brasileira
e a produção nacional é apenas uma forma
de resistir a toda americanização e europei-
zação que estamos habituados a receber.
O Brasil é capaz, sim, de produzir bons
games!
Água Contaminada
Não sei como funciona o sistema, mas, não é
a primeira vez que aqui no Centro de Niterói
acontece contaminação da água. Em nossas
casas chegou uma água com cheiro forte, ca-
racterística de produto químico. Pode até não ser venenoso, mas, quem quer escovar os
dentes com água com cheiro forte e sabidamente contaminada. A Águas de Niterói é lenta
nas providencias e muita gente passou a comprar galões de água para beber e consumir.
O custo de um episódio como este é inteiramente dos consumidores. Não temos nenhum
abatimento ou ressarcimento das despesas, além do incômodo e receio de ter problemas
de saúde. Fui até a loja do Centro pedir providencias e tudo que consegui foi um papel
de protocolo. Foi o mesmo que nada! Perguntem a eles se não pagarmos a conta se eles
rapidamente não irão suspender os serviços? Para isso eles são muito rápidos.
Custo de Passagens de Ônibus
O MP poderia aproveitar o ensejo da prisão do pre-
feito Rodrigo Neves e dos chefões das empresas de
ônibus para questionar o absurdo de uma cessão de 40
veículos elétricos (ônibus) que serão usados na Tran-
soceânica de Niterói pelas empresas particulares. Se
o dinheiro do município está financiando tudo (e esse
dinheiro é do munícipe) teríamos que ter, pelo menos
uma significativa diminuição do custo das passagens. É
incompreensível as empresas receberem os “carros” de graça para exploração do serviço
sem dar nenhuma contrapartida à população. Esta obra teve um custo muito além do pre-
visto, atrapalhou a vida dos comerciantes e moradores da Região Oceânica, durou mais
tempo que o previsto e ainda não ficou pronta. Tudo para no final beneficiar as empresas?
Como apontam os procuradores, existe uma relação promíscua e de muitos interesses,
incluindo muita propina. Fica claro que tanta benevolência do prefeito Neves, está depen-
dente de “repasses” de vantagens para este “homem honesto e pérola de pessoa”; e nós é
vamos pagar a conta! É preciso uma investigação profunda que restabeleça a transparência
dessas relações e fatos e que a população não fique mais uma vez refém dessas quadrilhas
de políticos e empresários de má fé.
E as Estações da Transoceânica?
Definitivamente, depois da constatação de
que o prefeito de Niterói e seus auxiliares
recebem propina de empresários, está na
hora de rever, sob dura investigação, a lici-
tação para a construção das estações dos
ônibus na Transoceânica. Dizia minha avó
que “cesteiro que faz um cesto, com tem-
po e disposição faz um cento”. Se é apon-
tado por um crime, que se investigue tudo.
A verdade é que nunca ninguém confiou
nessa equipe da prefeitura, mas, restou provado que nós subestimamos a voracidade em
“comer propina” dessa turma petista, disfarçados de PDT. Pelo visto é tudo a mesma coi-
sa. O tempo mostrará que esta fantasia de Brizolistas é só mais um truque. Eles continuam
petistas no DNA.
Niterói
14/12 a 28/12/18
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
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Confraternização da ANL Taverna do Monteiro
No dia 13 passado realizou-se a 2ª Reunião Festiva da Confraria dos Amigos da taberna
do Monteiro. Na foto, Geraldo Bezerra de Menezes, Paulo Tavares, Rosângela Solano e
Francisco Lomelino.
Presenças constantes nas atividades da Academia Niteroiense de Letras, abrilhantando o
almoço de confraternização de fim de ano. Na foto Dora Cecchetti, Liane Areas e Shirley
Lopes
Alberto Araújo Divulgação

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  • 1. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói 1ª Quinzena Nº 216 de Dezembro Ano 11 de 2018 AmandaOliveira*moCostaakeup:Claudi*Foto:JúlioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplar ssoses Impre Diz: A Verdade Escrita Diretor Responsável: Edgard Fonseca Página 03 Lei Ro netua A Polê cami
  • 2. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG O Dia do Mar AAssociação de Windsurf de Niterói (AWN / Wind- nit), em parceria com Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET/INEA), implantou em 2017 a Guarderia- -Escola de Windsurf no Núcleo Náutico do PESET, loca- lizado em Camboinhas. Nesta sexta-feira, 13/12, a Associação recebeu 20 crian- ças de 7 a 11 anos oriundas de quatro comunidades de Niterói (Grota, Castelo, Igrejinha e Preventório) para uma tarde de atividades esportivas na Guarderia em Camboi- nhas. Um Evento para jovens de baixa renda na integra- ção da prática de esportes náuticos não motorizados. Professores velejadores – (inclusive a niteroiense campeã brasileira de Wind surf Slalom) Christina Mattoso Maia; Samantha Floriano e Leonel Nascimento, canoa polinésia; Victor São Thiago, Alan Tavares , Katrine Brandão, Ge- omar Senra, Katia Medeiros Dubois, Renata Schhroeder e Carlos Jamel, deram aulas para iniciantes de caiaque, wind-surf. stand-up paddling (SUP), surf, minhocário e atividades educativas ambientais. As aulas práticas foram dadas na Lagoa de Itaipu, pró- ximo ao canal com a praia. As crianças são do Projeto Contra-Turno Avante, que funciona em São Francisco. A apresentação aos esportes náuticos no Dia do Mar tem como objetivo despertar o interesse das crianças e jovens nestas modalidades de esportes ao ar livres. Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Ja- neiro (TJRJ elegeram o desembargador Cláudio Brandão de Oliveira para membro titular do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). Ele vai ocupar a vaga de desembargador do TRE-RJ no lugar do desembargador Carlos Eduardo da Rosa da Fon- seca Passos, que em 6 de março do próximo ano cumprirá o biênio e deixará o tribunal. A outra vaga de titular, aberta com a saída do juiz Antonio Au- rélio Abi Ramia Duarte, será ocupada pelo juiz Ricardo Alberto Pereira (foto). Ele foi eleito com 100 votos e disputou com Mauro Nicolau Júnior, que teve 63 votos. Novos membros do TER-RJ Fundada em 3 de dezembro de 1948, a Associação Pestalozzi de Niterói, instituição civil sem fins lucrati- vos e econômicos, desenvolve com competência em âm- bito municipal, estadual e federal, serviços especializa- dos para pessoas com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades. A Pestalozzi é presidida e dirigida pelo professor José Raymundo Martins Romeo (foto), tendo como diretor vice-presidente Dr. Pietro Accetta, que se dedicam in- tegralmente aos usuários dos serviços, estabelecendo laços afetivos muito estreitos. Pestalozzi
  • 3. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com 3 Documento A Polêmica Lei Rouanet No Brasil existe a prática de deformar boas idéias, usá-las convenientemente a interes- ses pessoais, quase sempre reprováveis, e a grande massa popular passa a denegrir a boa ideia por absoluta falta de informação sobre o real conteúdo. É o que tem acon- tecido com a polêmica Lei Rouanet, que é um apelido da Lei do Incentivo à Cultura, criada em 1991. O “apelido Rouanet” decorre e refere-se ao secretário de Cultura na época em que foi sancionada, Sérgio Paulo Rouanet, tornando-se popular desta forma. O que mais se ouve por todos os lugares, é supostos “ativistas políticos”, afirmarem que determinadas pessoas, na grande maioria artistas, estão “mamando” o dinheiro público, de forma sorrateira, sem dar qualquer contra partida pelo uso destes recursos E sta Lei de Incentivo a Cultura prevê três formas de financiamento para eventos, produções ou obras: o Mecenato, o Fundo Nacional de Cultura e o Fundo de In- vestimento Cultural e Artístico (que este últi- mo item jamais saiu do papel). A grande par- cela dos recursos disponibilizados provém do Mecenato, em que pessoas e empresas atuam como patrocinadores (“Mecenas”) investin- do em atividades culturais, como festivais e shows de música, exposições, peças teatrais e produção de livros, CDs, vídeos e cinema. Como compensação pelo investimento, os mecenas podem deduzir esse valor do Im- posto de Renda. Pessoas físicas podem aba- tem até 6% do IR, e para empresas, o limite é de 4%. Em tese, o dinheiro em questão é simplesmente de pessoas ou empresas priva- das, mas representam parte dos impostos que seriam pagos ao governo. O benefício prático é estimular, pessoas e empresas a investirem em cultura, mudando o destino dos impostos que teriam que pagar. Embora pareça muito (cerca de R$ 1,7 bilhão por ano) o dinhei- ro que o governo deixa de receber, e conse- quentemente daria outro destino a estes re- cursos, é pouco diante da renúncia fiscal em outros setores, que é muito maior. Na área de comércio e serviços, a isenção de taxas chega a R$ 77,3 bilhões por ano. Mas, como funciona e como conseguir estes financiamentos? É necessário que o preten- dente crie um projeto, que queira desenvolver nos próximos 12 meses (seja lá em qualquer área artística), e o inscreva (deverá incluir detalhes do plano de divulgação e execução, e a contrapartida para o público.) anexando outros documentos, como trabalhos anterio- res, no Ministério da Cultura. Os avaliadores do Ministério analisam o projeto e a docu- mentação em até 90 dias, e repassam para um grupo de profissionais específicos da área do projeto (cinema, teatro, literatura, etc.) escolhidos por entidades desse setor, que examinam o tipo de obra e se a proposta de execução está clara. Em seguida emitem um parecer, onde o projeto recebe o “carimbo de aprovado”. Com esse documento, o preten- dente poderá visitar empresas em busca de doações ou patrocínios para viabilizar a ideia. Só para citar, em 2015, 8.782 projetos foram analisados, 6.194 aprovados e 3.146 conse- guiram captar o dinheiro, e foram concedidos a mais de 48 mil propostas nos últimos 25 anos. Agora caberá ao autor do projeto (preten- dente) correr atrás das empresas para cap- tar o patrocínio. O governo oferece apenas uma autorização formal para esta captação e posterior abatimento no Imposto de Renda, do valor investido no projeto. Para empresa é excelente, pois iria gastar este dinheiro pagan- do impostos, e terá a vantagem de associar à sua imagem a condição de “benemérito das artes e da cultura”, e fazer constar no projeto e na divulgação a sua marca, que é uma mídia muito positiva. Empresas patrocinadoras deixam de contabi- lizar, no IR, 30% do valor cedido. Empresas doadoras, 40%. Na execução do projeto, o recebedor do be- nefício deverá oferecer uma contrapartida so- cial ao público, como distribuição de ingres- sos a preços reduzidos ou sessões gratuitas em comunidades carentes, ou obras vendidas a baixo custo. Assim deverá prestar contas ao Ministério da Cultura através de planilhas de custos, cópias de cheques e notas fiscais, etc. E uma coleção de críticas, notas na imprensa ou reportagens, em texto ou vídeo, que provem que o projeto foi realmente executado e exibido. É a hora de explicar ao governo onde e como o dinheiro foi gasto. Até aí, é perfeito. A ideia é excelente, deste que usada criteriosamente e bem aproveitada. Este é o perfil e trâmites ideais da “Lei Rou- anet”. Entretanto, onde existem defecções e oportunidades de fraudes? A principal delas é a falta de transparência nas negociações entre as empresas e o pretenden- te. Devido à necessidade do pretendente para essa captação, as empresas podem forçá-lo a dar recibos de uma quantia e só repassar a metade. A empresa lucra imediatamente 50% do imposto que iria pagar. O pretendente, por sua vez, terá que produzir recibos e notas su- perfaturadas para posterior comprovação ao Ministério. Por outro lado, deveria existir uma forma de repartição destes recursos, obrigando as em- presas a patrocinarem 50% de projetos de pretendentes em ascensão, e a outra metade para pretendentes famosos. Atualmente, e por lógica empresarial, as empresas dão total preferência a projetos de artistas conhecidos, onde o sucesso e aproveitamento de imagem na mídia são incomparáveis. Por outro lado, o eixo Rio - SP concentra a maior parte dos projetos aprovados e dos valores recebidos, sobrando pouco para manifestações culturais regionais. O Ministério da Cultura, a partir da gestão de Gilberto Gil, passou a contemplar projetos de amigos, que levou a denominação de “Máfia do Dendê”. Ainda, aprovou para captação projetos de artistas que não neces- sitam desta modalidade, como uma turnê do Cirque du Soleil (2006), Luan Santana , Clau- dia Leite e MC Guimê. O Ministério da Cul- tura permitiu que Claudia captasse mais de R$ 350 mil para lançar uma biografia, que não se constitui em peça cultural relevante e nem de importância social. O funkeeiro MC Guimê, que fatura em média 300 mil por mês, foi au- torizado a captar 516 mil reais para produção de um DVD, gravado durante um show de São Paulo. Foram importâncias altas, e não foram oferecidas contrapartidas sociais, de in- gressos mais baratos, por exemplo. Já o Pro- jeto Social de Luciano Huck, Instituto Criar de TV e Cinema recebeu 19,5 milhões, e está dentro dos limites da lei. Para compensar eventuais distorções regio- nais no sistema de Mecenato e para apoiar manifestações culturais mais segmentadas foi criado o Fundo Nacional da Cultura, onde o dinheiro sai do Ministério diretamente para o artista. Nele, os órgãos de cada setor (música, cinema, literatura, etc.) têm autonomia para criar editais (os “concursos” em que os pro- jetos são inscritos), com júri, regras, prazos e prêmios próprios. Os contemplados rece- bem a verba em parcelas e podem ter mais de um ano para executar o projeto. Também são exigidas prestação de contas e contrapartidas sociais. A prática da lei tem distorções, mas, também tem acertos: Foi possível viabilizar exposições como “Picasso e a Modernidade Espanhola”, no Rio de janeiro, que foi a mostra pós-im- pressionista com maior público no mundo; a construção do Museu da Língua Portuguesa, em SP; a manutenção de grupos como a com- panhia Débora Colker, de dança, no RJ. Em dez anos, 32 mil projetos foram desenvolvi- dos graças ao incentivo fiscal. O que devemos fazer é aperfeiçoar a sistemática, manter uma fiscalização mais severa e democratizar as es- colhas dos projetos. Não se pode proibir que artistas famosos apresentem projetos, mas, podem-se criar exigências de contrapartida mais expressivas e fiscalizadas, incluindo sansões e multas con- tratuais. A lei é importante para cultura, mas carece de transformações imediatas e maior rigidez na sua administração. do Estado. Visto desta forma, depreende-se que estas pessoas, com contatos com graduados funcionários públicos, pegam dinheiro do governo, supostamente para a realização de um projeto cultural qualquer, embolsam este dinheiro, sem dar qualquer explicação e fica tudo por isso mesmo. Esta é a versão mais equivocada e mais difun- dida na atualidade, e que está muito longe da verdade. Para dirimir dúvidas e explicar a mecânica da Lei Rouanet é preciso conhecê-la na sua essência, saber como se pro- cessa, que dinâmica tem e como chegou a ter distorções que induzem a maioria (por desinformação) a rotulá-la de “mamata pública”. Esta lei foi essencial na retomada do cinema brasileiro, que havia sido desarticulado após o fim da Embrafilme, em 1990, no governo de Fernando Collor.
  • 4. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet e Hi-Tech Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Seria o Fim da Internet? V em sendo debatido nos últimos meses, e foi aprovada recentemente uma nova legislação na Europa a respeito dos direitos autorais no meio digital. Dividido em duas normas – Artigo 11 e Artigo 13 –, as diretrizes geraram imenso entrave até o últi- mo mês de novembro e continuam com polêmicas a respeito das suas consequências. Sob a “alegação” de proteger os direitos do autor, na prática, a legislação pretende apenas beneficiar a mídia off-line, ou seja, as grandes indústrias do en- tretenimento – como cinema, TV e Gravadoras –, em detrimento a destruição de plataformas online – como YouTube, Instagram, Snapchat, Facebook, WordPress e Reddit. O Artigo 11 prevê que os donos de uma propriedade intelectual – imagem, áudio ou vídeo – tenham direito a fazer dinheiro quando Google ou outras empresas hospedarem seus conteúdos, sem uma definição pré- via de acordo de uso. Deixando claro, se alguém hos- pedar uma imagem sem possuir os direitos sobre ela, o verdadeiro dono processa o Google e ganha. Já o Artigo 13 – o mais temido pelos criadores – de- termina que Youtube, Facebook e outras plataformas digitais não utilizem mais materiais que tenham direitos autorais. Deixando claro, nenhum material que possua imagem protegida, maçã da Apple, por exemplo, pode aparecer nos vídeos. A principal mudança que os artigos trazem é a trans- ferência da responsabilidade. Antes se algum usuário usasse imagens protegidas ele poderia ser processado, agora querem que o Google se responsabilize o que obviamente é completamente insano. Afinal como mo- nitorar o upload de bilhões de pessoas, e a mesma regra vale para o Youtube e Facebook. A ação por trás de tudo isso é claro, a mídia tradicional quer acabar com a mídia online e para isso está usan- do seu poder através de influências politicas. Uma das representantes do conselho divulgou uma nota ridícula alegando que o objetivo deles é “apenas proteger” o direito do autor, mostrando completo desconhecimento ou má fé, pois Google, Youtube e Facebook já fazem isso. No facebook, por exemplo, se você fizer upload de música com direitos autorais ela é deletada automatica- mente, se for no Youtube a monetização, ou seja, o di- nheiro vai para o autor. Em palavras claras, esse projeto é uma grande farsa. Google, Youtube e Facebook já deram uma resposta se a lei foi posta em prática efetivamente todos os servido- res da Europa serão desligados prejudicando milhares de pessoas. Será efetivamente o fim da internet como conhecemos, pelo menos no velho continente. Agora, aos políticos brasileiros que pensarem em se “inspirar” e cogitar algo do gênero, cuidado, lá a inter- net não tem tanta força; caso aconteça algo semelhante no Brasil, os protestos de 2013 serão fichinha perto do que poderá surgir. - O Grupo Roupa Nova retorna à Niterói para única apre- sentação, dia 22 de dezembro, no Ginásio do Caio Mar- tins, às 18 h, com o show “Todo Amor do Mundo”. Com 38 anos de carreira, 37 álbuns lançados e mais de 20 mi- lhões de discos vendidos, a banda Roupa Nova se tornou um dos ícones da música brasileira. - A poeta Sonia Peçanha é uma das participantes da co- leção 'estilingues 30' com o texto "Relógio d'água". Teve seu lançamento no dia 06 de dezembro, no Cantinho da Batata, no Jardim Icaraí - Niterói. - O IBEU, filial São Francisco (Rua Quintino Bocaiúva, nº 311 lj 101) inaugurou no dia 6 de dezembro, a exposição coletiva "Recreating Basquiat" com vinte trabalhos de estu- dantes niteroienses do ensino médio, numa homenagem ao pintor Jean-Michel Basquiat. Entrada franca. - A ceramista Keiko Mayama expõe "Unus Mundus" no Centro Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, 481 - Centro) até 05 de janeiro de 2019. Visita- ção de 2ª a sábado, das 11 às 18 h. Entrada franca.
  • 5. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com Os próximos capítulos dessa história poderão ser ainda mais dramáticos. Se Rodrigo perceber que a situação vai ficar realmente indefensável para ele, vai entregar o resto da corrente. Não vai ficar pedra sobre pedra! Tem muito mais gente envolvida nessa história e Rodrigo não tem a resistência de oficio de um José Dirceu. Vai falar tudo e o que mais vier! Ele já deu sinais de de- lação quando chegou preso à Cidade da Polícia, dizendo que “quando che- gou à prefeitura já encontrou assim”. Remetendo “o pepino” para o seu predileto Jorge Roberto Silveira. Se resolver contar o que sabe vai colocar alguns assesso- res e vereadores da sua base em péssima situação. A esta altura tem muita gente tremendo e esperando às seis da manhã o “Uber Preto com brasão na porta”. 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Aniversariantes da Edição Ana Cristina Campagnac José Raymundo Martins Romeo Fernanda Leal Paulo Cesar Tavares Paulo Roberto Cecchetti Daniele Ramos A o que tudo indica a situação do prefeito Rodrigo Neves vai se complicar mais ainda após o desdobramento da ação em curso que o levou a prisão. Ainda que consiga benefícios, acredito na irreversibilidade dos prejuízos. Esta ação não é apenas o cerne da ques- tão. Existem outras, e como salien- tou a procuradora na entrevista na TV, vem muito mais por aí. Houve a rejeição por parte da maio- ria dos vereadores para admitir o processo de impeachment do prefeito, embora exista a ine- vitável vacância do cargo caso a prisão preventiva se man- tenha. A defesa de Rodrigo Neves entrou com um pedido de liberdade no STF. Pulou instâncias e é possível que o Supremo não aceite a ação por impropriedade da instância, antes que outras inferiores sejam percorridas. A menos que caia na mão salvadora do ministro Gilmar Mendes. O Uber Preto com Brasão Virada no Tabuleiro S ão coisas do destino, pois não acredito em coinci- dências. Concomitante a prisão de Rodrigo Neves, Felipe Peixoto amargava uma conde- nação por “abuso na comuni- cação”, imposta por uma ação de Rodrigo Neves na campanha eleitoral de 2012. Felipe que ficou inelegível, (atrapalhando gravemente a sua campanha para deputado Estadual nessa última eleição), conseguiu reverter a sentença no STF, conquistando a sua absolvição. Quando digo que são desígnios do destino... Felipe Pei- xoto virou o jogo. Se não aparecer nenhuma “denúncia perturbadora” (e in- justa naturalmente), contra ele nos próximos 60 dias, ele se habilita a ser o próximo prefeito de Niterói nessa eleição que fatalmente ocorrerá no primeiro semestre do ano que vem. Já está na rua o livro de Leo Luz, que tem como título, “Amor, Otário Amor”. Como diz no prefácio Luiz Fernando Verís- simo, o problema é que o livro contempla tantos temas que não sobra nada o para no segundo livro com o mesmo tema. Amor, Otário Amor R egimentalmente não é obrigado usar gravata e paletó nas sessões da Câma- ra de Vereadores de Niterói, apesar de existir uma antiga cultura deste uso. Num país quente como nosso deveríamos abolir estas práticas por simples questões de con- forto. Ninguém fica mais ou menos compe- tente e atuante só porque usa gravata. E no mais, evitaria o uso torto destes acessórios. Para cumprir este ritual cultural, muitos ve- readores de Niterói improvisam o uso; e aí é que está o problema. Se for para criar mo- dismos inadequados, é preferível que não usem. Ficariam mais bem vestidos usando Jeans com camisa pólo. Fui assistir a uma sessão recentemente e fiquei observando que muitos exageram na falta de senso. Misturam tudo: de quadriculado com bolas ao desencontro cromático dos acessórios. Usam uns tênis de má qualidade (rasteiros), que já seriam suficientes para estragar qualquer visual. Parecem aqueles antigos “Congas”, que representam a Os Lilicos classificação de extrema pobreza, até de informação. Usam calças jeans des- botadas e até aquelas muitos rasgadas; com camisas para fora das calças e pa- letós de tecidos sintéticos, meio brilho- sos; além das gravatas com nó frouxo e tortas. É um festival de desencontro de cores e estilos. Nada combina com nada. É um horror visual na mais per- feita sofisticação do mau gosto. Parece uma festa de São João, num município do profundo Sertão Nordestino, ou in- tegrantes de um circo mambembe. Um verdadeiro “arraiá com quentão”. Me fez lembrar de um antigo personagem de humor da “Praça da Alegria”, o Lilico. Ele usava o bordão do “aquele abraço!” Estava sempre aparentando embriaguez e tocava um bumbo desencontrado. É a perfeita descrição de alguns vereadores. As exceções são poucas no trajar correto e sem firulas: Paulo Bagueira, Paulo Eduardo Gomes, Bruno Lessa, Ema- nuel Rocha, Paulo Velasco e Leandro Portugal. O Atrativo usa jeans com paletó, mas da forma correta. O paletó é mais despojado (mais esportivo). A camisa está condigna- mente para dentro das calças, usa sapatos de couro e da mesma cor do cinto; e a gravata combina com o resto da composição, até na cor. Não é que não se possam usar je- ans com paletó, além da gravata. A questão é ter o mínimo de bom senso para não atravessar o samba num visual que agride e desqualifica até a casa. Acho que deveriam con- tratar um especialista para dar umas aulas de estilo & bom senso. A população horrorizada agradeceria. Rodrigo Neves Felipe Peixoto
  • 6. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Fuzis Natalinos O final do ano está chegando rápido como uma flecha e com ele muitas coisas boas deveriam estar acontecendo ou, no mínimo, gerando expectativas boas e etc. Esperamos que o ano de 2019 seja absurdamente diferente de todos os anos anteriores. Mas, calma aí! Vamos ver o que poderá acontecer ainda nes- se mês de dezembro de 2018. Natal e Réveillon chegando significa aumento do dinheiro circulante, turis- tas e viagens. Por outro lado, esse final de 2018 está reservando aos brasileiros um aumento significativo das ocorrências policiais, principalmente, como ob- servo nos telejornais, as notícias dos aumentos de roubos e furtos em nossa cidade de Niterói. O novo governador eleito prometeu um enfrentamento com os marginais, abatendo os portadores de fuzis. Con- cordem ou não, acho que será uma tentativa válida. Pessoas de bem estão sendo abatidas sem dó pelos bandi- dos. É guerra, então. Imagino também que após abater uns cinco bandidos armados com fuzis, o seu uso irá diminuir, havendo até uma redução no preço deste tipo de arma- mento, pois muitos “usuários” deve- rão se desfazer dos mesmos. Um fuzil na mão poderá significar bala na cabe- ça. Então, nunca porte um fuzil! Como quase 100% dos bandidos são covardes matadores de inocentes, acho que muitos desistirão da vida marginal. Só estou no “achismo”, pessoal! Tudo imaginação minha, ok? Cada bandido armado com fuzil que for abatido deverá ser considerado o número de vidas que se estará salvan- do. É fato que um marginal portando fuzil não está ali para oferecer flores às pessoas de bem. Ele está ali para matar. O bandido é um câncer social e que muitas vezes não aceita o péssimo tratamento ofertado pelo Estado, com celas cheias, muitas drogas, sexo, ce- lular e corrupção. Então, ele sai da “prisão” querendo voltar. Acredite. Na verdade, os bandidos reclamam da qualidade do “hotel”, já que tudo po- dem fazer; tudo menos sair dos muros limítrofes. Também acho que todos os presos da Lava-Jato deveriam ser transferidos para Bangu e serem misturados aos presos comuns. Ora! Eles são bandi- dos comuns e não dá para entender a justiça os tratando diferentemente porque são assassinos de todos. Da mesma forma, não sei por que Lula tem tratamento especial se se- quer tem diploma de curso superior. Merece cela comum e sem as mordo- mias que estamos assistindo. O fim de ano promete. Muito dinheiro e presentes circulando com o povo nas ruas e nos carros. Vou tratar de re-criar meu “Kit Assal- to”, que consiste numa carteira com cartões de crédito e de débito venci- dos, R$ 100,00 em notas de R$ 20 e R$ 10 para dar volume. O que resta é rezar. Acabei de ler que o número de homi- cídios durante um ano em Nova Iorque é o mesmo de duas semanas no Rio de Janeiro. E olha que “New York City” é mais populosa que o Rio de Janeiro. Não é a toa que nos Estados Unidos, para morrer, basta apontar uma arma para qualquer policial. Quem fizer isso será crivado de balas, como assistimos nos jornais televisivos com aqueles jor- nalistas brasileiros fazendo beicinho de discordância Por outro lado, um policial corrupto fica enjaulado uns 20 anos e seus bens são confiscados em alguns estados dos Estados Unidos. Por isso, andar em Nova Iorque de noi- te, hoje, é mais seguro do que ficar em casa em Niterói. Lá os bandidos não têm vez. A polícia e a justiça fazem de tudo para proteger a população de bem e seus bens. BUM BUM
  • 7. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Games Necessários E m tempos de intolerância e desres- peito, alguns games são extrema- mente necessários, seja como forma de inclusão ou de representar um povo desfavorecido socialmente, mas que ajudou a construir nosso país. Estou falando de Árida, um game baiano que retrata o sertão nordestino, no qual Cí- cera uma menina de 13 anos enfrenta os desafios da Guerra de Canudos. Desenvolvido pela empresa Aoca Game Lab, liderada pelo game designer Filipe Pe- reira, o jogo apostou na representatividade cultural e feminina como um passo na con- tramão da indústria. Uma menina negra e nordestina como protagonista já coloca o game em outro patamar perante a produ- ção mundial. O game venceu um edital da Ancine e ob- teve apoio financeiro de R$ 250 mil, verba que já garantiu a produção do segundo ca- pítulo do game. Um segundo game mais que necessário é "Breu", que tem como personagem princi- pal o jovem cego Marco, de 15 anos, que guia a investigação. O jogo é constituído exclusivamente por recursos sonoros, sem nenhum tipo de interação visual com o jo- gador. Esse gênero, conhecido como au- diogame, é bastante utilizado para jogos voltados a pessoas com deficiência visual. Segundo o produtor, apesar de ser um audiogame o jogo não se restringe a defi- cientes visuais, pois possui uma filosofia de inclusão e objetiva construir uma narrativa mais imersiva e de maior complexidade, ultrapassando assim o foco educativo que games do gênero costumam ter. Os exemplos citados mostram que o Brasil, em especial a região nordeste, pode se tor- nar uma potencia criativa devido ao supor- te recebido do centro de pesquisa Comuni- dades Virtual da Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Valorizar a cultura brasileira e a produção nacional é apenas uma forma de resistir a toda americanização e europei- zação que estamos habituados a receber. O Brasil é capaz, sim, de produzir bons games! Água Contaminada Não sei como funciona o sistema, mas, não é a primeira vez que aqui no Centro de Niterói acontece contaminação da água. Em nossas casas chegou uma água com cheiro forte, ca- racterística de produto químico. Pode até não ser venenoso, mas, quem quer escovar os dentes com água com cheiro forte e sabidamente contaminada. A Águas de Niterói é lenta nas providencias e muita gente passou a comprar galões de água para beber e consumir. O custo de um episódio como este é inteiramente dos consumidores. Não temos nenhum abatimento ou ressarcimento das despesas, além do incômodo e receio de ter problemas de saúde. Fui até a loja do Centro pedir providencias e tudo que consegui foi um papel de protocolo. Foi o mesmo que nada! Perguntem a eles se não pagarmos a conta se eles rapidamente não irão suspender os serviços? Para isso eles são muito rápidos. Custo de Passagens de Ônibus O MP poderia aproveitar o ensejo da prisão do pre- feito Rodrigo Neves e dos chefões das empresas de ônibus para questionar o absurdo de uma cessão de 40 veículos elétricos (ônibus) que serão usados na Tran- soceânica de Niterói pelas empresas particulares. Se o dinheiro do município está financiando tudo (e esse dinheiro é do munícipe) teríamos que ter, pelo menos uma significativa diminuição do custo das passagens. É incompreensível as empresas receberem os “carros” de graça para exploração do serviço sem dar nenhuma contrapartida à população. Esta obra teve um custo muito além do pre- visto, atrapalhou a vida dos comerciantes e moradores da Região Oceânica, durou mais tempo que o previsto e ainda não ficou pronta. Tudo para no final beneficiar as empresas? Como apontam os procuradores, existe uma relação promíscua e de muitos interesses, incluindo muita propina. Fica claro que tanta benevolência do prefeito Neves, está depen- dente de “repasses” de vantagens para este “homem honesto e pérola de pessoa”; e nós é vamos pagar a conta! É preciso uma investigação profunda que restabeleça a transparência dessas relações e fatos e que a população não fique mais uma vez refém dessas quadrilhas de políticos e empresários de má fé. E as Estações da Transoceânica? Definitivamente, depois da constatação de que o prefeito de Niterói e seus auxiliares recebem propina de empresários, está na hora de rever, sob dura investigação, a lici- tação para a construção das estações dos ônibus na Transoceânica. Dizia minha avó que “cesteiro que faz um cesto, com tem- po e disposição faz um cento”. Se é apon- tado por um crime, que se investigue tudo. A verdade é que nunca ninguém confiou nessa equipe da prefeitura, mas, restou provado que nós subestimamos a voracidade em “comer propina” dessa turma petista, disfarçados de PDT. Pelo visto é tudo a mesma coi- sa. O tempo mostrará que esta fantasia de Brizolistas é só mais um truque. Eles continuam petistas no DNA.
  • 8. Niterói 14/12 a 28/12/18 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Confraternização da ANL Taverna do Monteiro No dia 13 passado realizou-se a 2ª Reunião Festiva da Confraria dos Amigos da taberna do Monteiro. Na foto, Geraldo Bezerra de Menezes, Paulo Tavares, Rosângela Solano e Francisco Lomelino. Presenças constantes nas atividades da Academia Niteroiense de Letras, abrilhantando o almoço de confraternização de fim de ano. Na foto Dora Cecchetti, Liane Areas e Shirley Lopes Alberto Araújo Divulgação