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O MILAGRE ECONÔMICO ITALIANO
O milagre econômico italiano é o nome usado
frequentemente por historiadores, economistas e meios de
comunicação social para designar o período prolongado de
sustentado crescimento econômico em Itália compreendido
entre o final da Segunda guerra Mundial e anos
1960, e, em particular os anos 1950-63. Esta fase da
história italiana representou não apenas uma pedra angular
para o desenvolvimento e social do país, que foi
transformada de uma nação pobre e predominantemente
rural, em uma grande potência industrial, mas também um
período de mudanças importantes na sociedade e cultura.
POR QUE NO NORTE DO PAÍS?
Durante muitos séculos (XII ao XVI) as cidades
estados do Norte tinham um forte comércio com
o Oriente Médio e várias regiões da Europa.
Veneza e Gênova eram cidades que tinham um
importante centro comercial.
O comércio permitiu o surgimento de cidades, nas quais
com o tempo foi havendo uma concentração de capitais nas
mãos da burguesia e, uma aglomeração de
população, que, com a industrialização no século XIX, se
tornou a mão-de-obra e mercado consumidor. No
Norte, com o crescimento comercial e urbano, o
feudalismo foi perdendo forças, e passou a disseminar uma
mentalidade burguesa. Ao mesmo tempo, o Sul ficou por
muito tempo preso as estruturas do feudalismo, que
preservou uma agricultura atrasada realizada por uma
abundante mão-de-obra.
Durante o período em que a indústria era movida
principalmente por carvão, a Itália tinha grandes barreiras.
No entanto, com a Segunda Revolução Industrial e a
utilização da eletricidade o país pôde aumentar sua
industrialização mais rapidamente.
A Itália possui um parque industrial bem diversificado. O
país aumentou sua competitividade e produtividade após a
Segunda Guerra Mundial, quando o capital estatal e privado
passou a capacitar tecnologicamente o país. A Itália também
se beneficiou do Plano Marshall para a reconstrução de sua
indústria.
Nesse ponto, o Norte também levou
vantagem, pois a Bacia do Pó passou a produzir
boa parte da energia consumida pelas indústrias e
cidades da região, e com a construção de usinas
hidrelétricas a Itália foi diminuindo a sua
dependência de energia importada.
ECONOMIA DA ITÁLIA
A Itália tem uma economia industrial diversificada e
dividida. O norte do país é desenvolvido e
industrializado, dominado por empresas privadas, e onde
está localizado o centro financeiro do país, a cidade de
Milão. Já o sul é menos desenvolvido, agrícola, dependente
de subsídios públicos e com elevado desemprego.
Até a Segunda Guerra Mundial, a economia da Itália era
baseada primariamente na agricultura. Porém, após o fim da
guerra, esta passou por grandes mudanças, que a tornou um
país primariamente industrial. O país foi um dos membros
fundadores da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e
da Comunidade Econômica Europeia, que são os
antecessores da atual União Europeia criada em 1993.
Atualmente, o país possui a 11ª maior economia do mundo e
a 4ª maior economia da Europa, quando medida pelo seu
PIB PPC.
SETOR PRIMÁRIO
Devido ao seu terreno acidentado, a maior parte da Itália
não possui solo apropriado para a prática da
agricultura, fazendo com que o país seja um importador de
alimentos. Além disso, o país possui poucos recursos
naturais importantes, tais como petróleo, ferro e carvão.
Também por causa da falta destes recursos naturais, a Itália
é obrigada a importar muito da eletricidade consumida no
país.
O norte da Itália produz primariamente grãos, arroz, soja e
carne, enquanto o sul do país produz primariamente
frutas, vegetais, óleo de oliva, vinho e trigo. O país possui
quantidades expressivas de bovinos, ovinos, suínos e
aviários, mas a quantidade de carne produzida pela pecuária
italiana é insuficiente para atender à demanda da população
do país. A maioria da carne do país é importada de outros
países especialmente a Argentina. A pesca e a indústria
madeireira empregam aproximadamente 150 mil pessoas.
No total, o setor primário da Itália emprega
aproximadamente 1,18 milhão de pessoas, e é
responsável por 3% do PIB nacional.
SETOR SECUNDÁRIO
Muito dos produtos industrializados na Itália são exportados
para outros países. A principal indústria de Manu faturação
do país é a indústria têxtil: a Itália é uma das maiores
fabricantes de roupas e tecidos em geral do mundo. Outras
importantes indústrias de Manu faturação na Itália são, em
ordem decrescente de importância, produtos
alimentícios, derivados de petróleo e gás natural, maquinário
industrial, equipamentos de transporte, e produtos químicos.
As maiores empresas do país são a ENI, uma empresa
petrolífera; a Fiat, empresa automobilística; e a
Parmalat, que lida com produtos alimentícios. A indústria de
manufatura responde por 23,25% do PIB
italiano, empregando 4,75 milhões de pessoas.
O Setor secundário da Itália é responsável por 25%
do PIB italiano, empregando aproximadamente 5
milhões de pessoas. A indústria de construção
corresponde por 5% do PIB do país, e emprega
aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.
SETOR TERCIÁRIO
A maior fonte de renda terciária é o turismo, o país é um
polo turístico conhecido internacionalmente, e suas várias
atrações e pontos de interesse atraem milhões de turistas das
mais variadas parte do mundo anualmente. A Itália é o
terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros, somente
atrás da Espanha e da França. O turismo é a principal fonte
de renda de várias cidades italianas como Roma, Nápoles e
Veneza.
Serviços públicos e governamentais, tais como atividades
militares e administração pública, respondem por 19% do
PIB da Itália, e emprega mais de 4,6 milhões de pessoas. Já
os serviços pessoais, comunitários e sociais correspondem
por 10% do PIB do país, empregando aproximadamente um
milhão de pessoas. Esta última categoria inclui
estabelecimentos como pequenas empresas instituições de
educação tais como escolas e universidades, firmas de
advocacia e centros hospitalares.
O setor terciário italiano é responsável por cerca
de 68% do PIB. O comércio corresponde por 17%
do PIB italiano, e empregando mais de quatro
milhões de pessoas. Empresas
financeiras, imobiliárias e seguradoras geram
aproximadamente 15% do PIB do país, e
empregam mais de dois milhões de pessoas.
BALANÇA COMERCIAL
Desde a década de 1980, a balança comercial (exportações importações) da Itália tem sido negativa, ou seja, o custo
das importações tem sido maior que o dinheiro ganho nas
exportações. A maior responsável por este
desbalanceamento é o petróleo, a Itália, que se utiliza de
grandes quantidades de petróleo para a geração de
eletricidade, uso como combustível e fabricação de plástico
produzem apenas 6% do petróleo que consome. Em 2011
comercial italiano era de 71,87 bilhões de dólares.
O turismo e o dinheiro gasto pelos turistas (na ordem dos
bilhões de dólares) no país balanceia positivamente esta
balança comercial. Contando-se o turismo e somente o
dinheiro gasto pelos turistas (aproximadamente 50 bilhões
de dólares, ou 2,7% do PIB italiano), o superávit da balança
comercial da Itália é de mais de 48 bilhões de dólares.
SITUAÇÃO ATUAL DA ECONOMIA ITALIANA
Assim como grande parte dos países europeus, a Itália vem
enfrentando dificuldades econômicas na
atualidade, resultado da crise econômica mundial de 2008.
O desemprego, a dívida pública elevada e o fraco
crescimento do PIB dos últimos anos tem dificultado o
crescimento econômico do país. Em 2012, o PIB apresentou
uma queda de 2,4%, menor nível desde o ano 2000. As
reformas econômicas colocadas em prática nos últimos
anos, entre elas a redução dos gastos públicos, ainda não
surtiram o efeito desejado.
DADOS DA ECONOMIA DA ITÁLIA
• Principais setores econômicos:
indústria, turismo, finanças e agricultura;
• Moeda: Euro (símbolo €);
• PIB: US$ 1,98 trilhão ( 2012);
• PIB per capita: US$ 30.100 ( 2012);
• Taxa de crescimento do PIB: -2,4% (2012);
• Composição do PIB por setor da economia: serviços
(74,1%), indústria (23,9%) e agricultura (2%) - (2012);
• Força de trabalho (2012): 25,28 milhões de
trabalhadores ativos;
•
•
•
•

Região mais industrializada: região norte;
Taxa de desemprego: 15,9 (maio de 2013);
Investimentos: 18,2% do PIB (2012 );
População abaixo da linha de pobreza: 23,9% - 14,4
milhões (maio de 2013);
• Dívida Pública: 126,1% do PIB (2012 );
• Taxa de Inflação: 3% (2012 );
• Principais produtos agropecuários produzidos:
frutas, legumes, uva, batata, azeitonas, peixes, carnes, leit
e e derivados;
• Principais produtos industrializados produzidos:
máquinas, equipamentos, aço, ferro, tecidos, automóveis,
alimentos processados, cerâmica e calçados;
• Principais produtos exportados: produtos de
engenharia, tecidos, calçados, roupas, automóveis, máqui
nas de produção, produtos químicos, alimentos
processados, azeite, bebidas (principalmente
vinho), queijo;
• Principais produtos importados: produtos
químicos, equipamentos de
transporte, minerais, metais, alimentos, bebidas e tecidos;
• Principais parceiros econômicos (exportação):
Alemanha, França, Estados Unidos, Reino Unido e
Espanha;
• Principais parceiros econômicos (importação):
Alemanha, França, China, Holanda e Espanha;
• Exportações (2012 - estimativa): US$ 483,3 bilhões;
• Importações (2012- estimativa): US$ 469,7 bilhões;
• Resultado da balança comercial (2012): superávit de
US$ 13,6 bilhões;
• Organizações comerciais que participa: UE (União
Europeia).
EQUIPE:
Conceição Nº: 04
Adauto Nº: 01
Darlei Nº: 06
Francisca de Jesus Nº:
Layane Nº:

Geografia
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Economia e industrialização italiana

  • 1.
  • 3. O milagre econômico italiano é o nome usado frequentemente por historiadores, economistas e meios de comunicação social para designar o período prolongado de sustentado crescimento econômico em Itália compreendido entre o final da Segunda guerra Mundial e anos 1960, e, em particular os anos 1950-63. Esta fase da história italiana representou não apenas uma pedra angular para o desenvolvimento e social do país, que foi transformada de uma nação pobre e predominantemente rural, em uma grande potência industrial, mas também um período de mudanças importantes na sociedade e cultura.
  • 4. POR QUE NO NORTE DO PAÍS?
  • 5. Durante muitos séculos (XII ao XVI) as cidades estados do Norte tinham um forte comércio com o Oriente Médio e várias regiões da Europa. Veneza e Gênova eram cidades que tinham um importante centro comercial.
  • 6. O comércio permitiu o surgimento de cidades, nas quais com o tempo foi havendo uma concentração de capitais nas mãos da burguesia e, uma aglomeração de população, que, com a industrialização no século XIX, se tornou a mão-de-obra e mercado consumidor. No Norte, com o crescimento comercial e urbano, o feudalismo foi perdendo forças, e passou a disseminar uma mentalidade burguesa. Ao mesmo tempo, o Sul ficou por muito tempo preso as estruturas do feudalismo, que preservou uma agricultura atrasada realizada por uma abundante mão-de-obra.
  • 7. Durante o período em que a indústria era movida principalmente por carvão, a Itália tinha grandes barreiras. No entanto, com a Segunda Revolução Industrial e a utilização da eletricidade o país pôde aumentar sua industrialização mais rapidamente. A Itália possui um parque industrial bem diversificado. O país aumentou sua competitividade e produtividade após a Segunda Guerra Mundial, quando o capital estatal e privado passou a capacitar tecnologicamente o país. A Itália também se beneficiou do Plano Marshall para a reconstrução de sua indústria.
  • 8. Nesse ponto, o Norte também levou vantagem, pois a Bacia do Pó passou a produzir boa parte da energia consumida pelas indústrias e cidades da região, e com a construção de usinas hidrelétricas a Itália foi diminuindo a sua dependência de energia importada.
  • 10. A Itália tem uma economia industrial diversificada e dividida. O norte do país é desenvolvido e industrializado, dominado por empresas privadas, e onde está localizado o centro financeiro do país, a cidade de Milão. Já o sul é menos desenvolvido, agrícola, dependente de subsídios públicos e com elevado desemprego. Até a Segunda Guerra Mundial, a economia da Itália era baseada primariamente na agricultura. Porém, após o fim da guerra, esta passou por grandes mudanças, que a tornou um país primariamente industrial. O país foi um dos membros fundadores da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e da Comunidade Econômica Europeia, que são os antecessores da atual União Europeia criada em 1993. Atualmente, o país possui a 11ª maior economia do mundo e a 4ª maior economia da Europa, quando medida pelo seu PIB PPC.
  • 12. Devido ao seu terreno acidentado, a maior parte da Itália não possui solo apropriado para a prática da agricultura, fazendo com que o país seja um importador de alimentos. Além disso, o país possui poucos recursos naturais importantes, tais como petróleo, ferro e carvão. Também por causa da falta destes recursos naturais, a Itália é obrigada a importar muito da eletricidade consumida no país. O norte da Itália produz primariamente grãos, arroz, soja e carne, enquanto o sul do país produz primariamente frutas, vegetais, óleo de oliva, vinho e trigo. O país possui quantidades expressivas de bovinos, ovinos, suínos e aviários, mas a quantidade de carne produzida pela pecuária italiana é insuficiente para atender à demanda da população do país. A maioria da carne do país é importada de outros países especialmente a Argentina. A pesca e a indústria madeireira empregam aproximadamente 150 mil pessoas.
  • 13. No total, o setor primário da Itália emprega aproximadamente 1,18 milhão de pessoas, e é responsável por 3% do PIB nacional.
  • 15. Muito dos produtos industrializados na Itália são exportados para outros países. A principal indústria de Manu faturação do país é a indústria têxtil: a Itália é uma das maiores fabricantes de roupas e tecidos em geral do mundo. Outras importantes indústrias de Manu faturação na Itália são, em ordem decrescente de importância, produtos alimentícios, derivados de petróleo e gás natural, maquinário industrial, equipamentos de transporte, e produtos químicos. As maiores empresas do país são a ENI, uma empresa petrolífera; a Fiat, empresa automobilística; e a Parmalat, que lida com produtos alimentícios. A indústria de manufatura responde por 23,25% do PIB italiano, empregando 4,75 milhões de pessoas.
  • 16. O Setor secundário da Itália é responsável por 25% do PIB italiano, empregando aproximadamente 5 milhões de pessoas. A indústria de construção corresponde por 5% do PIB do país, e emprega aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.
  • 18. A maior fonte de renda terciária é o turismo, o país é um polo turístico conhecido internacionalmente, e suas várias atrações e pontos de interesse atraem milhões de turistas das mais variadas parte do mundo anualmente. A Itália é o terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros, somente atrás da Espanha e da França. O turismo é a principal fonte de renda de várias cidades italianas como Roma, Nápoles e Veneza. Serviços públicos e governamentais, tais como atividades militares e administração pública, respondem por 19% do PIB da Itália, e emprega mais de 4,6 milhões de pessoas. Já os serviços pessoais, comunitários e sociais correspondem por 10% do PIB do país, empregando aproximadamente um milhão de pessoas. Esta última categoria inclui estabelecimentos como pequenas empresas instituições de educação tais como escolas e universidades, firmas de advocacia e centros hospitalares.
  • 19. O setor terciário italiano é responsável por cerca de 68% do PIB. O comércio corresponde por 17% do PIB italiano, e empregando mais de quatro milhões de pessoas. Empresas financeiras, imobiliárias e seguradoras geram aproximadamente 15% do PIB do país, e empregam mais de dois milhões de pessoas.
  • 21. Desde a década de 1980, a balança comercial (exportações importações) da Itália tem sido negativa, ou seja, o custo das importações tem sido maior que o dinheiro ganho nas exportações. A maior responsável por este desbalanceamento é o petróleo, a Itália, que se utiliza de grandes quantidades de petróleo para a geração de eletricidade, uso como combustível e fabricação de plástico produzem apenas 6% do petróleo que consome. Em 2011 comercial italiano era de 71,87 bilhões de dólares. O turismo e o dinheiro gasto pelos turistas (na ordem dos bilhões de dólares) no país balanceia positivamente esta balança comercial. Contando-se o turismo e somente o dinheiro gasto pelos turistas (aproximadamente 50 bilhões de dólares, ou 2,7% do PIB italiano), o superávit da balança comercial da Itália é de mais de 48 bilhões de dólares.
  • 22. SITUAÇÃO ATUAL DA ECONOMIA ITALIANA
  • 23. Assim como grande parte dos países europeus, a Itália vem enfrentando dificuldades econômicas na atualidade, resultado da crise econômica mundial de 2008. O desemprego, a dívida pública elevada e o fraco crescimento do PIB dos últimos anos tem dificultado o crescimento econômico do país. Em 2012, o PIB apresentou uma queda de 2,4%, menor nível desde o ano 2000. As reformas econômicas colocadas em prática nos últimos anos, entre elas a redução dos gastos públicos, ainda não surtiram o efeito desejado.
  • 24. DADOS DA ECONOMIA DA ITÁLIA
  • 25. • Principais setores econômicos: indústria, turismo, finanças e agricultura; • Moeda: Euro (símbolo €); • PIB: US$ 1,98 trilhão ( 2012); • PIB per capita: US$ 30.100 ( 2012); • Taxa de crescimento do PIB: -2,4% (2012); • Composição do PIB por setor da economia: serviços (74,1%), indústria (23,9%) e agricultura (2%) - (2012); • Força de trabalho (2012): 25,28 milhões de trabalhadores ativos;
  • 26. • • • • Região mais industrializada: região norte; Taxa de desemprego: 15,9 (maio de 2013); Investimentos: 18,2% do PIB (2012 ); População abaixo da linha de pobreza: 23,9% - 14,4 milhões (maio de 2013); • Dívida Pública: 126,1% do PIB (2012 ); • Taxa de Inflação: 3% (2012 ); • Principais produtos agropecuários produzidos: frutas, legumes, uva, batata, azeitonas, peixes, carnes, leit e e derivados;
  • 27. • Principais produtos industrializados produzidos: máquinas, equipamentos, aço, ferro, tecidos, automóveis, alimentos processados, cerâmica e calçados; • Principais produtos exportados: produtos de engenharia, tecidos, calçados, roupas, automóveis, máqui nas de produção, produtos químicos, alimentos processados, azeite, bebidas (principalmente vinho), queijo; • Principais produtos importados: produtos químicos, equipamentos de transporte, minerais, metais, alimentos, bebidas e tecidos; • Principais parceiros econômicos (exportação): Alemanha, França, Estados Unidos, Reino Unido e Espanha;
  • 28. • Principais parceiros econômicos (importação): Alemanha, França, China, Holanda e Espanha; • Exportações (2012 - estimativa): US$ 483,3 bilhões; • Importações (2012- estimativa): US$ 469,7 bilhões; • Resultado da balança comercial (2012): superávit de US$ 13,6 bilhões; • Organizações comerciais que participa: UE (União Europeia).
  • 29. EQUIPE: Conceição Nº: 04 Adauto Nº: 01 Darlei Nº: 06 Francisca de Jesus Nº: Layane Nº: Geografia Kamilla 2º Ano “D”