2. O que é a
dislexia?
01
O diagnóstico
02
Áreas do cérebro
afetadas e alguns
sinais e sintomas
03
O trabalho a ser
realizado: auditiva
e visual
04
O tratamento
05
Índice
06
Conclusão
Referências
4. Definição
de dislexia
Dislexia é um transtorno genético e hereditário
da linguagem, de origem neurobiológica, que se
caracteriza pela dificuldade de decodificar o
estímulo escrito ou símbolo gráfico. A dislexia
compromete a capacidade de aprender a ler e
escrever com correção e fluência e de
compreender um texto. Em diferentes graus, os
portadores desse defeito congênito não
conseguem estabelecer a memória fonêmica,
isto é, associar os fonemas às letras.
5. Como identificar a dislexia?
A dislexia costuma ser identificada na
infância, especialmente quando a criança
começa a ser alfabetizada. No entanto,
como a condição se manifesta com
intensidades variadas, casos mais leves
podem ser diagnosticados apenas na
adolescência ou até mesmo na vida adulta.
6. Áreas do cérebro
afetadas e alguns sinais
e sintomas
02
Nos primeiros anos de vida, por exemplo, podem ser perceptíveis
dificuldade com nomes das pessoas, de orientação espacial, de
memorização quanto a datas de aniversário ou números de
telefone.
7. Alguns sinais e sintomas
Os sintomas de dislexia variam de acordo com os
diferentes graus de gravidade do distúrbio e
tornam-se mais evidentes durante a fase da
alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se
as seguintes dificuldades:
8. Alguns sinais e sintomas
- Para ler, escrever e soletrar;
- De entendimento do texto escrito;
- Para identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer
rimas e aliterações;
- Para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos
matemáticos (discalculia);
- Ortográficas: Troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de
letras e sílabas (disgrafia)
- De organização temporal, espacial e coordenação motora
11. O diagnóstico dislexia envolve avaliação de vários fatores, como a história do
desenvolvimento e educacional do indivíduo, suas habilidades de linguagem e
leitura, sua capacidade de compreensão oral e escrita, suas habilidades motoras
e seus processos cognitivos. Algumas das etapas normalmente realizadas em
um diagnóstico de dislexia incluem:
O diagnóstico
12. - Entrevista com o paciente e seus pais e responsáveis;
- Avaliação da leitura e da escrita;
- Avaliação das habilidades cognitivas, como atenção, memória e processamento
auditivo;
- Avaliação das habilidades motoras e da coordenação
O diagnóstico
13. O diagnóstico
O diagnóstico de dislexia deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar
como psicólogos, neuropediatra, pedagogo, fonoaudiólogos. O diagnóstico
precoce é importante para ajudar a pessoa a receber o tratamento e o apoio
adequados para lidar com as dificuldades de leitura e escrita associadas à
dislexia.
14. O tratamento
Bola
04
Tanto o fonoaudiólogo quanto o psicólogo podem criar
estratégias para que a criança, adolescente ou adulto
possa superar as dificuldades e barreiras diárias. Além
disso, a tecnologia pode ser uma grande aliada em todo
este processo: já existem softwares, até videogames
específicos, direcionados ao treinamento das habilidades
na leitura e escrita e audiobooks que propiciam maior
estímulo à associação entre letras e som das palavras.
16. O trabalho a ser
realizado: auditivo e
visual
05
Uma das alternativas é utilizar música em
sala de aula. Isto porque esta ferramenta
estimula o trabalho com aspectos como
ritmo, concentração e atenção, ajudando as
crianças disléxicas a perceberem o som e a
forma das palavras.
17. As atividades que trabalham tanto a
percepção auditiva quanto a visual
auxiliam na identificação e
sequenciamento do processo de leitura e
escrita. Neste segundo caso, algumas
das ditas são alternativas como jogos
dos sete erros, figura e fundo ou caça-
palavras, por exemplo.
19. A necessidade de
individualizar o ensino
Os subtipos de dislexia fonológica( auditiva) e dislexia mista são
os mais afetados no sistema educativo, uma vez que o ensino
tradicional envolve geralmente a leitura silábica e começa com a
aprendizagem da correspondência grafema-fonema. Portanto, é
possível que os indivíduos com dislexia visual passam mais
despercebidos, o que não significa que não tenham dificuldades.
20. A necessidade de
individualizar o ensino
Nem todos os alunos com dislexia beneficiam com as mesmas
metodologias e intervenções (Silva, 2011), uma vez que
constituem um grupo muito heterogéneo. Por isso, além de
distinguir os diferentes subtipos de dislexia, é necessário
individualizar o ensino para cada indivíduo com dislexia,
independentemente do grupo a que pertença.
21. ● Silva, C (19 de setembro de 2011). Tipos de dislexia. Ladislexia.net. Recuperado de
https://www.ladislexia.net/tipos-clasificacion/
● MASSI, G. A dislexia em questão. São Paulo: Plexus, 2007
Recuperado de https://www.scielo.br/j/rbla/a/MMgbKBpSWSsQcDnh8sYxBrB/?lang=pt
Referências bibliográficos