2. Fase mitótica
Mitose – divisão do núcleo
•Profase
•Prometafase
•Metafase
•Anafase
•Telofase
Citocinese – divisão do citoplasma
3. Mitose
Profase
- Espiralização da cromatina –
individualização dos cromossomas
- Afastamento dos centríolos para os
pólos – formação do fuso acromático
(feixes de fibrilas de microtúbulos –
tubulina)
- Desaparecimento dos nucléolos e
início da ruptura da membrana nuclear
Células em profase
5. Mitose
Prometafase
- Ruptura total da
membrana nuclear
- Cromatídeos ligados às
fibrilas do fuso através dos
centrómeros
Cromatídeos ligados às fibrilas
6. Mitose
Metafase
- Presença de fibrilas
cromossómicas e fibrilas
contínuas;
-Cromossomas dispostos no plano
equatorial da célula – placa
equatorial
-Cada cromossoma é mantido em
tensão na placa equatorial…
Células em metafase
8. Mitose
Anafase
-Clivagem dos centrómeros
-Rompimento do centrómero,
separação dos dois cromatídeos que
constituíam cada um dos cromossomas
-Afastamento dos cromatídeos
(cromossomas-filhos) para os pólos-
ascensão polar ao longo das fibrilas
dos microtúbulos Células em anafase
-Aumento da distância entre os pólos da
célula
10. Mitose
Telofase
-Cromossomas-filhos atingem os pólos;
-Desaparecimento do fuso mitótico;
-Reorganização da membrana nuclear;
Células em telofase -Descondensação dos cromossomas;
-Reaparecimento dos nucléolos.
11. Mitose
Citocinese
Sempre num plano
perpendicular ao plano
que contem o eixo do
fuso acromático
Células em
citocinese
14. Comparação entre mitose animal e mitose vegetal
• Centíolos presentes. • Centríolos ausentes.
• Não há formação de áster.
• Formação de áster*. • Citocinese centrífuga por
deposição de vesículas
• A citocinese centrípta provenientes do
ocorre por Comp.Golgi contendo
estrangulamento do polissacarídeos –pectina -
citoplasma (contracção e proteinas, onde mais
das microfibrilas proteicas tarde se depositará
de actina). celulose.
• Ocorre apenas em zonas
específicas de crescimento
• Ocorre na generalidade – meristemas.
dos tecidos dos animais.
15. Áster – (do grego astér) quer dizer astro.
Nas células animais, os polos do fuso acromático são
constituídos por um par de centríolos rodeados por um
conjunto de fibrilhas – áster.
Nas células vegetais, como os centríolos não estão
presentes, o fuso forma-se a partir de fibrilhas do
citoesqueleto.
16.
17. Variação da quantidade de DNA no decurso do ciclo
celular
Gráfico 1 –variação da quantidade de DNA durante o ciclo celular
21. Que se passa com os restantes genes ?
Tecido
muscular
Diferentes formas,
diferentes
funções, o mesmo
património
genético
Tecido Tecido
epitelial nervoso
24. • A partir de multiplicações celulares e também
Crescimento devido ao aumento do volume das células,
por divisões mitóticas.
• Conjunto de movimentos de territórios
celulares que tomam posição uns em relação
Morfogénese aos outros, de acordo com a estrutura que vão
formar. São originadas três camadas de
células embrionárias.
• Especialização estrutural e bioquímica das
células da ectoderme, endoderme e
Diferenciação mesoderme, para desempenharem funções
celular específicas. Os diferentes tecidos inter-
relacionam-se formando órgãos e sistemas de
órgãos .
25. Como se regula a expressividade dos genes ?
O DNA dos organismos codifica quer o RNA, quer
as proteínas necessárias à vida…Contudo, a
sequência de nucleótidos, só por si, não é capaz de
assegurar a vida….
É necessário saber que sequência de DNA estão
activas numa determinada célula e quais são os
mecanismos reguladores que determinam essa
actividade.
26. Regulação do material genético
Dois investigadores franceses, François Jacob e Jacques Monod,
receberam em 1965 o Prémio Nobel pelo contributo que deram
para esclarecer a expressividade selectiva dos genes.
Trabalharam com a bactéria Escherichia coli e debruçaram-se
sobre os genes envolvidos no metabolismo da lactose (operão
lac) e com os genes envolvidos na síntese do triptofano (operão
trp).
Operão unidade genética de transcrição que inclui genes estruturais e pelo
menos dois genes reguladores, o promotor e o operador.
Operador porção de DNA, entre o gene promotor e os genes estruturais
onde se pode ligar uma molécula (indutora ou repressora) que regula a
transcrição.
Repressor molécula central nos mecanismos de regulação (proteína
alostérica)
27. Como pode regular-se a expressividade dos genes ?
Não se formam as 3 enzimas
necessárias a degradação da lactose
28. A degradação da lactose envolve conjunto de genes que
constituem o Operão lac
Genes estruturais ( a, b e c) codificam a produção das três
enzima necessárias ao metabolismo da lactose.
Gene regulador (i) responsável pela produção de uma proteína
que funciona como repressor.
Gene operador (o) gene onde se liga o repressor, impedindo a
transcrição dos 3 genes estruturais.
Gene promotor (p) local onde se liga o RNApolimerase para
iniciar a transcrição dos genes estruturais, desde que o gene
operador esteja livre do repressor.
31. Na ausência da lactose a proteína repressora liga-se ao operador, bloqueando a
transcrição dos genes estruturais não se formam 3 enzimas necessárias a
degradação da lactose.
Na presença da lactose liga-se a outro local da proteína enzimática repressora,
modificando a sua configuração, o que impede ligação ao gene operador a
RNApolimerase pode então ligar-se ao gene promotor e a transcrição dos
genes estruturais pode ocorrer, formando-se de 3 enzimas que
metabolizam a lactose.
Só com a presença da lactose é que a TRANSCRIÇÃO e TRADUÇÃO dos genes
estruturais ocorre, surgindo as enzimas necessárias a sua degradação TIPO
INDUTIVO (lactose promove o funcionamento dos genes estruturais).
No caso do triptofano o mecanismo é inverso (aminoácido que pode ser produzido
pela E.coli, através de uma cadeia de síntese que mobiliza várias enzimas (d, e,
f, g e h). TIPO REPRESSIVO
32. Do modelo proposto por Jacob e Monod para e E. coli pode-se
generalizar para os eucariontes:
1. As potencialidades genéticas dos indivíduos superam
largamente as características que eles expressam.
2. Muitos genes que constituem o património genético destina-
se a regular o funcionamento de outros genes.
3. Os genes que se expressam num determinado contexto
dependem das relações que se estabelecem entre o DNA e o
ambiente que caracteriza esse contexto.
4. Muitas das potencialidades genéticas das células
diferenciadas encontram-se inibidas e nunca chegam a
expressar-se.
33. As mutações e a Vida
Qualquer agente responsável por uma mutação é um agente
mutagénico e o processo que conduz ao seu aparecimento é a
mutagénese.
Actualmente, 1 em cada 4 europeus desenvolve, durante a vida, uma
ou outra forma de cancro. (Cancro ou tumor maligno ou
neoplasia maligna ( neo = novo / plasia = proliferação).
Em cada momento, um organismo pluricelular é o resultado de um
equilíbrio que se gera entre a proliferação celular e a morte
celular programada (apoptose).
34. Proto-oncogenes – genes com capacidade para estimular a divisão
celular, estando normalmente inactivos em células que não se
dividem….
Por acção de agentes físicos, químicos ou biológicos que
desencadeiam mutações, esses genes passam a estimular a divisão
celular – passam a oncogenes (ókos – tumor ou massa).
Genes supressores de tumores – participam na regulação da
proliferação celular, contrabalançando o estímulo proliferativo
dos proto-oncogenes através de uma acção inibidora. Estão
normalmente activos, bloqueando a divisão celular. No entanto os
agentes mutagénicos podem alterá-los, permitindo que as células
se continuem a dividir.
35. A maioria dos cancros são genéticos – resultam de alterações ao
nível do DNA, no entanto os cancros hereditários são muito raros
(alterações em todas as células do indivíduo, surgimento muito
cedo).
A maioria dos cancros (95%) são cancros esporádicos e surgem
como resultado de alterações somáticas - interacções do genoma
do indivíduo e o ambiente – vírus , bactérias, hormonas em
circulação, fumo do tabaco, radiações solares, poluição
atmosférica, produtos químicos, …
Ex: melanoma (cancro que surge normalmente na pele) resulta das
radiações na pele + alteração de um gene supressor deste tumor
(MTS) localizado no cromossoma 9. Atenção é um cancro
assintomático !
36. Um dos grandes desafios da Biologia do
Desenvolvimento é conseguir produzir um indivíduo
completo a partir de uma única célula?
1950 – Steward e colaboradores
(universidade de Cornell) – clonagem de
vegetais – raiz (cenoura).
1952 – Robert Briggs e Thomas King
(embriologistas) – transplante de células
nucleares de rã.
1997 – Ian Wilmut – clonagem da ovelha
Dolly.