O documento discute três principais tópicos:
1) A Apae de Araranguá realiza um projeto de estimulação essencial para bebês de zero a seis anos para identificar possíveis deficiências e oferecer tratamento.
2) A Secretaria de Saúde de Santa Catarina promove ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e incentiva a imunização contra a febre amarela.
3) A Vigilância Sanitária de Balneário Arroio do Silva realiza barreiras sanitárias nas entradas da cidade para
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Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2017
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Estoque de
sangue cai no
verão
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Vigilância
Sanitária dobra
trabalho no verão
Sexta-feira, Sábado e Domingo, 27, 28 e 29 de Janeiro de 2017
Apaetemprojeto
parabebêsA
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(Apae) de Araranguá realiza o trabalho de Estimula-
ção Essencial em crianças de zero a seis anos. A in-
tenção é fazer um acompanhamento com os menores para
identificar possíveis deficiências e avaliar qual o melhor tra-
tamento para cada um.
Segundo a pedagoga Rosa Maria do Canto, o acompa-
nhamento é feito com profissionais da fisioterapia, fonoau-
diologia e pedagogia. “A estimulação é realizada através
de atividades lúdicas (brinquedos e cores) que trabalham
a concentração, coordenação e percepção das crianças”,
explica.
A pedagoga ressalta que até o terceiro ano de vida da crian-
ça não é considerado deficiência e sim um atraso no desen-
volvimento que pode ser revertido, exceto quando o bebê já
nasce com alguma síndrome.
O projeto preventivo tem a intenção de contribuir no processo
de desenvolvimento infantil. Na área da fisioterapia, o acom-
panhamento é baseado nos reflexos, aqueles movimentos
involuntários que aparecem no final do terceiro mês de vida,
quando a criança já tem controle de cabeça. Já a Fonoaudio-
logia trabalha a parte da comunicação.
Quanto antes a criança começar o acompanhamento, melhor.
Conforme a diretora da Apae, os pais precisam se conscienti-
zar sobre a importância de procurar ajuda profissional caso o
filho nasça com algum atraso de desenvolvimento. Cerca de
20 crianças participam do Projeto de Estimulação Essencial.
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Estoque de sangue
cai no verão
P
ara atender casos de emergência, solicitações médicas e pacientes que necessitam realizar
constantes transfusões de sangue, o Hemosc precisa manter seu estoque de bolsas de san-
gue em bom nível. Mas em alguns períodos do ano, como no verão, as doações diminuem.
“No verão, quando é muito quente, as doações dentro do hemocentro diminuem. Então, é importan-
te lembrar às pessoas que realizem doações também nesse período”, informa a coordenadora do
setor de captação do Hemosc, Roseli Sandrin.
Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos, mais de 50kg, estar em boas condições de
saúde e bem alimentado.
Pessoas com problemas cardíacos, hipertensos, diabéticos e que tiveram câncer não podem fazer
a doação. Pessoas que tomam alguma medicação, precisam verificar junto ao hemocentro se po-
dem doar. Todo o processo de doação leva, em média, 50 minutos.
“O candidato é cadastrado, faz uma triagem para verificar as condições de saúde e realiza um teste
de contagem de hemoglobina. Na sequência, realiza uma entrevista individual e, depois disso, será
encaminhado para a sala de coleta de sangue”, explica Roseli Sandrin.
Os locais de doação de sangue em Santa Catarina estão disponíveis em www.hemosc.org.br.
Ajuda contra o cigarro
O Programa de Controle do Tabagismo ajudou muita gente a largar
o cigarro em 2016. O programa é desenvolvido pelos profissionais
de saúde dos municípios, entre eles médicos, psicólogos, enfer-
meiros, farmacêuticos e nutricionistas. Este grupo, no ano passado,
passou por capacitação coordenada pela médica pneumologista da
Gerência Regional de Saúde Flávia Corrêa Guerra, que abordou
estratégias e tratamento para incentivo da cessação do hábito de
fumar. “É extremamente importante que estes profissionais que atu-
am na linha de frente dos municípios estejam aptos a incentivarem
seus pacientes a pararem de fumar”, defende Flávia.
Segundo a médica pneumologista, o fumo é a maior causa preve-
nível de mortes. Ela alerta para os altos e assustadores índices. “O
cigarro mata mais do que a tuberculose, o HIV e a malária juntos.
Metade das pessoas que fumam morre em função do fumo”, des-
taca.
A gerente regional de Saúde, Patricia Gomes Jones Paladini, des-
taca a importância da ação. “O Programa Nacional de Controle do
Tabagismo do Ministério da Saúde, via Instituto Nacional do Cân-
cer, tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a con-
sequente mortalidade relacionada ao consumo de derivados do
tabaco. Todas as medidas, sejam de prevenção à iniciação do taba-
gismo, ou de incentivo à cessação de fumar são muito importantes”,
conclui.
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Saúdesemobiliza
contradengueezika
A
Secretaria de Estado de Saúde (SES) promoveu
uma coletiva de imprensa destacando ações de
combate ao mosquito Aedes aegypti e de incentivo
à imunização contra a febre amarela em Santa Catarina.
O superintendente em Vigilância em Saúde da SES, Fá-
bio Gaudenzi, apresentou o panorama estadual em rela-
ção aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
dengue, da febre do chikungunya e do zika vírus. “Nas
duas primeiras semanas de 2017, já foram identificados
385 focos do mosquito Aedes aegypti em 60 municípios,
dos quais 51 são considerados infestados”, destaca Gau-
denzi.
Em relação às doenças transmitidas, nas duas primeiras
semanas de 2017, foram notificados 182 casos suspeitos
de dengue, dos quais 54 foram descartados por apresen-
tar resultado negativo e 128 casos suspeitos seguem em
investigação. Sobre a febre do chikungunya, 35 casos
foram notificados, sendo um caso confirmado (faltando
identificar se é autóctone), quatro descartados e 30 estão
em investigação. E com relação ao zika vírus, sete casos
foram notificados e seguem em investigação. Esses da-
dos foram divulgados no Boletim Epidemiológico de 14
de janeiro.
O secretário de estado da Saúde, Vicente Caropreso, es-
clareceu a importância das ações de conscientização em
relação às formas de prevenção e combate ao mosquito
Aedes aegypti: “É preciso intensificar os cuidados para
a eliminação dos focos do mosquito para diminuirmos o
risco de novas epidemias”, diz Caropreso.
Recursos e ações
Os 295 municípios catarineses receberão um suporte
de R$ 3,2 milhões do governo federal para qualificação
das ações de combate ao mosquito este ano. O apoio
será dividido em duas parcelas, a primeira recebida em
janeiro, de R$ 1,9 milhão. A outra, no segundo semestre,
está vinculada à realização do Levantamento Rápido do
Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e monito-
ramento entomológico no valor de 1,3 milhão.
Em 2017, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/
SC) está prestando suporte técnico, supervisionando e
assessorando os municípios, além de capacitar profissio-
nais de saúde. Outra novidade é que desde o dia 19 de
dezembro de 2016 os exames de dengue são realizados
no Laboratório Central de Saúde Pública da Gerência Re-
gional de Saúde de Chapecó (Lacen/Chapecó), de forma
a agilizar o envio dos resultados para os 80 municípios da
região Oeste e Extremo-Oeste do estado. Anteriormente,
apenas o Lacen/SC, em Florianópolis, realizava essa ati-
vidade. Os exames de chikungunya e zika vírus são reali-
zados no Lacen da Capital desde o final do ano passado.
Outra ação é a distribuição do Teste Rápido da zika para
os municípios realizarem a triagem dos casos.
Febre amarela
O incentivo à imunização contra a febre amarela está
sendo reforçado pelo Ministério da Saúde e pela Dive/
SC, em virtude das notificações e confirmações de casos
em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Bahia. A
imunização oferece total proteção contra a doença, que
pode ter curta duração ou evoluir para formas graves e
levar até mesmo à morte. A vacina é gratuita e está dis-
ponível nas salas de vacinação das unidades de saúde
pública de Santa Catarina.
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Vigilância Sanitária
dobra trabalho no verão
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O
s trabalhos da adminis-
tração municipal de Bal-
neário Arroio do Silva
são constantes e na temporada
de verão as ações são intensi-
ficadas. A Vigilância Sanitária,
juntamente com o departamen-
to de fiscalização de tributos do
município e Polícia Militar, com
supervisão da Secretaria Muni-
cipal de Saúde, está realizando
um trabalho constante de barrei-
ras sanitárias com o objetivo de
controlar os produtos para con-
sumo humano que entram no
município.
A equipe realiza o trabalho nas
entradas da cidade e verifica a
situação do transporte e arma-
zenamento de produtos de ori-
gem animal no que diz respeito
ao acondicionamento e refrige-
ração que devem ser apropria-
das. A Vigilância Sanitária veri-
fica ainda o alvará de transporte
do alimento. As situações irre-
gulares recebem autuação e até
retenção do veículo.
“Todo transporte de alimento
precisa ter o Alvará de transpor-
te de alimentos da cidade de ori-
gem do transportador, sob pena
de retenção do veículo no muni-
cípio até a regularização”, alerta
o fiscal da vigilância sanitária,
Alexandre Pacheco.
As barreiras estão sendo reali-
zadas com freqüência com o in-
tuito de fiscalizar e fazer valer
as leis vigentes. O principal ob-
jetivo da fiscalização é prevenir
riscos de contaminação e dis-
seminação de doenças através
dos produtos de origem animal
e seus derivados. Na ação são
averiguados também o trans-
porte de Produtos Perigosos e
medicamentos que, assim como
o transporte de alimentos, tem
legislação específica e devem
seguir rigorosamente o que de-
termina a Legislação no seu
transporte.
Dúvidas ou denúncias podem
ser feitas pelo telefone (48)
3526.0339 ou no e-mail visaar-
roiodosilva@gmail.com